Vertebra Dos

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Os animais vertebrados são os seres vivos que possuem o organismo mais avançado em nosso planeta. Eles possuem como característica principal: medula espinhal e coluna vertebral (formada por vértebras). Outras características importantes são o fato de possuírem músculos e esqueleto, o que permite que eles realizem movimentos mais complexos. Sua habilidade nos movimentos e sua inteligência fazem com que os vertebrados tenham uma vantagem sobre as demais espécies. Muitos animais como os anfíbios, répteis, aves e mamíferos, inclusive o homem fazem, parte deste grupo. A maior parte dos vertebrados possui um sistema nervoso bastante desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinal. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla predominantemente as funções dos órgãos sensoriais. No caso dos vertebrados superiores, o cérebro, que é maior, permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do organismo. Como vimos, os vertebrados são seres vivos que possuem muitas vantagens em relação a outras espécies, contudo, é importante sabermos que eles também possuem muitas limitações. Se fizermos uma comparação, veremos que o número de animais vertebrados (aproximadamente 50.000 espécies) é inferior ao grupo de animais invertebrados. Uma das razões é a diferença de tamanho existente entre estas duas espécies, os vertebrados geralmente são maiores, e, por esta razão, ocupam mais espaço.

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Os animais vertebrados são os seres vivos que possuem o organismo mais

avançado em nosso planeta. Eles possuem como característica principal: medula

espinhal e coluna vertebral (formada por vértebras).

Outras características importantes são o fato de possuírem músculos e

esqueleto, o que permite que eles realizem movimentos mais complexos. Sua

habilidade nos movimentos e sua inteligência fazem com que os vertebrados tenham

uma vantagem sobre as demais espécies.

Muitos animais como os anfíbios, répteis, aves e mamíferos, inclusive o homem

fazem, parte deste grupo.

A maior parte dos vertebrados possui um sistema nervoso bastante

desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula

espinal. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla predominantemente as

funções dos órgãos sensoriais. No caso dos vertebrados superiores, o cérebro, que

é maior, permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do

organismo. 

Como vimos, os vertebrados são seres vivos que possuem muitas vantagens

em relação a outras espécies, contudo, é importante sabermos que eles também

possuem muitas limitações.

Se fizermos uma comparação, veremos que o número de animais vertebrados

(aproximadamente 50.000 espécies) é inferior ao grupo de animais invertebrados.

Uma das razões é a diferença de tamanho existente entre estas duas espécies, os

vertebrados geralmente são maiores, e, por esta razão, ocupam mais espaço. 

Classificação Científica dos Animais Vertebrados:

Domínio: Eukaryota

Reino: Animalia

Superfilo: Deuterostomia

Filo: Chordata

Subfilo: Vertebrata

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Exemplos mais conhecidos de animais vertebrados:

MAMÍFEROS

- Homem

- Girafa

- Leão

- Gambá

- Preguiça

- Tatu Canastra

- Tamanduá

- Morcego

- Sagui

- Mico-leão-dourado

- Macaco

- Lobo Guará

- Raposa

- Jaguatirica

- Gato

- Onça

- Leopardo

- Furão

- Lontra

- Hipopótamo

- Baleia

- Golfinho

- Peixe-Boi

- Boto

- Javali

- Cervo

- Alce

- Esquilo

- Rato

- Ouriço

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- Boi

- Prea

- Lebre

- Paca

 

PEIXES    

- Bacalhau

- Peixe-espada

- Tubarão

- Atum

- Garoupa

- Cavalo-marinho

- Anchova

- Cavala

- Peixe Beta

- Cascudo

- Cavalinha

- Barracuda

- Bagre

- Cação

- Corvina

- Enguia

- Curimbatá

- Linguado

- Lambari

- Moréia

- Merluza

RÉPTEIS

- Tartaruga

- Jabuti

- Cagado

Page 4: Vertebra Dos

- Tracajá

- Jacaré

- Iguana

- Teiú

- Calango

- Serpentes

- Jibóia

- Sucuri

- Jararaca

- Cascavel

- Surucucu

AVES

 - Galinha

- Pato

- Ganso

- Avestruz

- Macuco

- Perdiz

- Codorna

- Cisne

- Jacutinga

- Marreco

- Mutum

- Mergulhão

- Arara

- Papagaio

- Garça

- Pica-pau

- Pinguim

- Albratroz

- Pardau

- Flamingo

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- Águia

- Coruja

- Abutre

- Urubu

- Harpia

- Gavião

- Pombo

- Seriema

ANFÍBIOS

- Sapo

- Salamandra

- Rã

- Tritão

- Proteu

- Perereca ou rela

- Cobra- cega

ÁGNATOS

- Ostracodermes

- Lampréias

- Mixinas

Sistema esquelético

O esqueleto interno que define os vertebrados é formado por cartilagem, osso

ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos, e consiste no crânio, na coluna

vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e

as baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto

dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos

vertebrados é de maiores dimensões que os invertebrados. A presença de um crânio

também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo que os vertebrados têm

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maior capacidade de se adaptar ao meio ambiente e até de modificá-lo (ver, por

exemplo, o caso dos castores que constroem verdadeiras represas).

Possuem elementos endoesqueléticos metametricamente dispostos

flanqueando a medula espinhal. Primitivamente existem dois pares destes

elementos em cada metâmero bilateralmente: os interdorsais e os basidorsais. Nos

Gnathostomata, existem dois pares adicionais ventralmente ao notocórdio: os

interventrais e os basiventrais. Estes elementos chamam-se arcualia podendo fundir-

se a uma calcificação do notocórdio, o centrum. Este conjunto é a vértebra, e o

conjunto formado por todas as vértebras é a coluna vertebral.

A coluna vertebral juntamente com os membros suportam a totalidade do

corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento

consegue-se normalmente com a acção dos músculos que se encontram ligados

directamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é

determinada pelos músculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos

vertebrados e serve, por vezes, de estrutura de suporte para elementos de

protecção, como as unhas ou pêlos. As penas estão também ligadas à pele.

O tronco dos vertebrados é oco abrigando os órgãos internos. O coração e

sistema respiratório estão protegidos no tronco. O coração localiza-se atrás das

guelras, ou quando existem pulmões, entre eles.

Sistema nervoso

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula

espinal protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral. Nos

vertebrados "inferiores" o cérebro controla principalmente o funcionamento dos

órgãossensoriais. Nos vertebrados "superiores", o tamanho do cérebro relativamente

ao do corpo é maior, o que permite uma troca de informação mais intensa entre as

diferentes partes do mesmo e com o meio ambiente. Os nervos da medula espinhal

estendem-se à pele, órgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se

diretamente ao cérebro como no caso dos ouvidos e dos olhos.

Os órgãos da audição têm um componente especial, o sistema sensório

lateral, que foi perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em

fibras nervosas laterais derivadas do nervo auditivo e mecanorreceptores

superficiais, os neuromastos, que se alojam em fossas ou canais na superfície da

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cabeça e estendem-se pelo corpo nos vertebrados. Verdadeiros neuromastos,

contudo, parecem ser exclusivos dos vertebrados, nunca tendo sido observados nos

ciclóstomos (lampreia).

Sistema circulatório

O sistema circulatório dos vertebrados, também designado sistema

cardiovascular, é fechado, sendo o sangue impulsionado através de um sistema

contínuo de vasos sanguíneos.

Este sistema tem várias funções como:

Transporte de nutrientes do tubo digestivo a todas as células.

Transporte do oxigénio.

Remoção de excreções resultantes do metabolismo celular para os

órgãos em que são eliminadas.

Defesa do organismo contra corpos estranhos.

Contributo para distribuição do calor metabólico no organismo.

Sistema digestório

O sistema digestório dos Craniata é composto por boca e cavidade oral,

faringe, esófago, intestino e ânus. O estômago desenvolve-se nos Gnathostomata e

em alguns vertebrados fósseis sem mandíbula. Todos os craniados têm um

pâncreas, (órgão anexo ao sistema digestório) que produz enzimas digestivas e

hormônios insulina e glucagon, que regulam o nível de glicose no sangue. O

pâncreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio

mais tarde a diferenciar-se.

Todos os craniados e cefalocordados têm um fígado ou órgão hepático com

várias funções, incluindo armazenamento de nutrientes e produção de

emulsificantes de gorduras (bile ou bílis).

O fígado dos tubarões é especial porque, na ausência de uma bexiga

natatória, os óleos nele acumulados são os responsáveis por controlar sua

densidade. O fígado de tubarão é imenso em relação ao corpo chegando a ocupar

quase metade do volume do corpo além de ser considerada uma iguaria culinária no

oriente.

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Rins

Os rins são os principais órgãos excretores dos vertebrados desempenhando

um papel fundamental no equilíbrio hidro-electrolítico. Embora os rins variem muito

de forma, tamanho e posição entre as espécies, são sempre constituídos por

unidades básicas funcionais, os nefrónios. Cada nefrónio é um túbulo praticamente

microscópico que processa um filtrado do sangue (sem eritrócitos e

macromoléculas). O filtrado é processado por secreção seletiva e reabsorção de

materiais para produzir um produto de excreção (geralmente chamado urina) que

contém desperdícios nitrogenados e outros materiais. Túbulos renais longos e

estruturalmente complexos ocorrem somente nos vertebrados.

Reprodução

A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das

espécies apresenta dois sexos (macho e fêmea), em que nos primeiros, as gónadas

se chamam testículos e, nas fêmeas, ovários. Nos vertebrados mais simples, o

esperma é depositado diretamente no celoma e depois passa para o exterior através

de um poro. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos abrem em ductos, em que o

esperma passa através dos ductos excretórios.

O dimorfismo sexual externo pode variar de inexistente a extremo. Existem

alguns peixes que são por natureza hermafroditas. Em certas espécies

hermafroditas os indivíduos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como

fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais.

Noutras espécies existe a seqüência oposta de troca de sexos – "protandrosos".

Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as

mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destas espécies, a ligação com

machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o

desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética

das linhagens "só fêmeas".

Entre os craniatas "machos e fêmeas" mais típicos existe um largo espectro

de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios é ovípara

(põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros

peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos monotremos

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(ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também ovíparos mas a

fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou

vivíparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-

se no aparelho reprodutivo materno. Nestes, a mãe tem de prover alguma forma de

nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das

membranas placentárias permeáveis). Os vivíparos têm mecanismos para trocas

gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos

craniatas – entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias

cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos.

Tegumento

O corpo dos vertebrados é constituído pelo tegumento ou pele, formado por

duas camadas: epiderme (externa), e derme(interna). Nessas camadas são

formados vários anexos, como penas, pelos, garras, unhas, escamas e outros.

Nas aves e nos mamíferos existe, logo abaixo da derme, uma terceira

camada, a hipoderme, também chamada de panículo adiposo. A hipoderme é uma

camada de gordura relacionada com a homeotermia, ou seja, a manutenção da

temperatura do organismo.

Origens e Evolução

Os fósseis mais antigos de vertebrados foram encontrados em Chengjiang, na

China e foram datados do início do Câmbrico; eram animais pequenos e alongados,

possivelmente aquáticos, com vértebras rudimentares. A grande radiação dos

vertebrados parece ter surgido durante o Ordoviciano, há cerca de 450 milhões de

anos, mas os fósseis desse período são escassos. Os fósseis do Silúrico, há cerca

de 400 milhões de anos, já são mais abundantes e mostram uma grande variedade

de peixes sem maxilas, embora já comecem a aparecer os Gnathostomata. A fase

final do Devónico ofereceu os primeiros tetrápodes e há cerca de 330 milhões de

anos aparecem os primeiros anfíbios. Os amniotas mais antigos, possíveis

ancestrais dos répteis, aves e mamíferos, apareceram no início do período

Pensilvaniano e dominaram o Mesozoico e o Cenozoico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrados

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Peixes

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que

possuem o corpofusiforme, os membros transformados em barbatanas ou

nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raiosósseos ou

cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água

(embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de

escamas.

Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas

também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de

estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes

tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como

divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.

Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou

seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma

origem, é um agrupamento parafilético, não considerado adequado na biologia

sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não

filogenética.

Os primeiros organismos que podem ser classificados como peixes eram

cordados de corpo mole que apareceram pela primeira vez durante o período

Cambriano. Embora eles não tivessem uma verdadeira espinha dorsal, possuíam

notocórdio, que lhes permitiu serem mais ágeis do que os invertebrados marinhos.

Os peixes continuaram a evoluir durante o Paleozoico, diversificando-se em uma

grande variedade de formas.

Classificação

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para

descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma

de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento.

Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência,[5] e não por unidade

taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não

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possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo

monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.[6]

Os peixes são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:

peixes ósseos (Osteichthyes, com mais de 22 000 espécies) à qual

pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os

peixes com o esqueleto ósseo;

peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual

pertencem os tubarões e as raias;

vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como

Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as

mixinas.[4]

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga

classePisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos

Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita.[4]

Importância dos peixes

Por vezes, usa-se a palavra peixe para designar vários animais aquáticos, por

exemplo, na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos

organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas

(águas-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com

os peixes como os golfinhos, não são peixes. [7]

Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos,

tanto em água doce como em água salgada, desde a água da praia até as grandes

profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos,

como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não

vivem peixes. [8]

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Peixes de água salgada.

Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos

imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são

criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana,

mas também para outros fins, como os aquários.[9]

Há algumas espécies perigosas para o homem, como os peixes-escorpião

que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar

pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de

extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.[10]

O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição

sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito

da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.[10]

Arenque, Clupeaharengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness

Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva,

este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de

outrora.

Ecologia dos peixes

Classificação ecológica

Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento

relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o

papel de cada grupo no ambiente aquático: [10]

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pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes

que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem

parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.[11]

demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com

o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos,

como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o

seu territórioactivamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como

verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu

esconderijo.[12]

batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes

profundidades (zona batial).

mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais

diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante

o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna. [12]

Hábitos alimentares

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são

geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton

disperso na água, [13] que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de

branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura

que segura as brânquias ou guelras).[3]

Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar,

incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões

como os zorros (género Alopias). [13] Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos

são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são

também organismospelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes

(principalmente lulas), crustáceos ou outros. [14]

Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser

herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se

alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem

comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão

através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida

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que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou

mesmo parasitas de outros organismos. [13]

Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família

Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, [15] que servem para

atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes

dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa

destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um

[[tentáculo] da sua cabeça. [16]

Órgãos: 1. Fígado, 2. Bexiga de gás, 3. Ovas, 4. Cecos pilóricos, 5.

Estômago, 6. intestino.

Hábitos de reprodução

A maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não

desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas

desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e,[17] ao mesmo tempo, os

machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes

pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros

organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é

normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. [17] Noutras espécies, os

ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os

óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos

predadores. [3]

No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo

referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos

Page 15: Vertebra Dos

de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e

vice-versa. [17]

Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae,

os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são

fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam

em machos (protoginia) e o inverso (protandria).[18]

Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos curiosos. Nos

cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos

fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a

tilápia) e algumas espécies de aquárioendémicas do Lago Niassa (também

conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os

filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os

protegerem dos predadores. [17]

Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também

espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro

do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos

não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o

esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes

cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e

mesmo de aquário.

Hábitos de repouso

Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O

período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes

mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.

Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas

espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem

em buracos para não serem comidos enquanto descansam. [3]

Migrações

Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações

regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e

Page 16: Vertebra Dos

águas mais profundas), [19] até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de

apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo plurianuais,

como as migrações das enguias. [20]

Tubarão-serra

Na maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a

reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). [21]

Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano,

seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles. [22]

Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:* [23][24]

diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar;[24]

anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se

reproduzem em água doce;[24]

catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;[24]

anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para

salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações

fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);[24]

potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em

água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e

oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em

águas marinhas, como os atuns.[24]

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem

Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso

do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam

ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem.[25] Muitas espécies de salmões

têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes

peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em

Page 17: Vertebra Dos

inglês "fishladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para

montante da barragem.[26]

O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia europeia

que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental

do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a

viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem

nos rios da Europa. [27]

Camuflagem e outras formas de proteção

Alguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para

melhor apanharem as suas presas. [28] Algumas espécies de arraia, por outro lado,

se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem

sua presença no ambiente. [29]

Anatomia dos peixes

Anatomia interna

A - Nadadeira dorsal; B - Raios da nadadeira; C - Linha Lateral; D - Rim; E -

Bexiga; F - Aparelho de Weber; G - Ouvido interno; H - Cérebro; I - Narinas; L -

Olhos; M - Guelra N - Coração; O - Estômago; P - Vesícula Biliar; Q - Baço; R -

Órgãos sexuais internos; S - Nadadeira ventral; T - Coluna; U - Nadadeira anal; V -

Nadadeira caudal.

Esqueleto

Coração

Aparelho digestivo

Page 18: Vertebra Dos

Bexiga natatória

A bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada

profundidade através do controle da sua densidade relativamente à da água. É um

saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de

acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão

forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases. [30]

A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases,

principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. [31] Noutra região

da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura

conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente

sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu

tamanho.[30]

Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua

posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus

corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de

tecido adiposo para essa finalidade. [30]

A presença de bexiga natatória traz uma desvantagem para o seu portador:

ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco de

aquele órgão rebentar. [31]

A denominação bexiga natatória foi substituída por vesícula gasosa.[31]

Anatomia externa

Para além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio

aquático, [32] as características externas destes animais (e algumas internas, tais

como o número de vértebras) são muito importantes para a sua classificação

sistemática. [33]

Forma do corpo

Page 19: Vertebra Dos

A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das

suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. [34] A maioria dos peixes

pelágicos (ver acima), principalmente os que formam cardumesactivos, como os

atuns, apresentam esta forma "típica”. [35]

No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre

os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos

oceanos). [35] Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências

que servem para atrair as suas presas. [36]

A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos

Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. [37] Nestes

animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre

metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos

ficam do mesmo lado do corpo – direito ou esquerdo, de acordo com a família.[35]

Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsiventralmente para

melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito

pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeirasventrais

transformadas num botão adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de

maré. [35]

Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou

seja, em forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes.[38]

Nadadeiras

As diversas estruturas da nadadeira

Page 20: Vertebra Dos

As barbatanas ou nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. [38] São

extensões da derme (a camada profunda da pele) suportadas por lepidotríquias, que

são escamas modificadas e funcionam como os raios das rodas de bicicleta. [39] Por

essa razão, chamam-se raios os que são flexíveis muitas vezes segmentados e |

ramificados, ou espinhos, quando são rígidos e podem ser ocos e possuir um canal

para a emissão de veneno.[40]

Os números de espinhos e raios nas nadadeiras dos peixes são importantes

caracteres para a sua classificação, havendo mesmo chaves dicotómicas para a sua

identificação em que este é um dos principais fatores. [38]

Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras:

uma nadadeira dorsal[41]

uma nadadeira anal;[41]

uma nadadeira caudal;[41]

um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas);[41]

um par de nadadeiras peitorais.[41]

Apenas as nadadeiras pares têm relação evolutiva com os membros dos

restantes vertebrados. [38]

Algumas ou todas estas nadadeiras podem faltar ou estar unidas - já foi

referida a transformação das nadadeiras peitorais dos góbios num disco adesivo –

mas as uniões mais comuns são entre as nadadeiras ímpares, como a dorsal com a

caudal e anal com caudal (caso de algumas espécies de linguados). [42]

As nadadeiras têm formas e cores típicas em alguns grupos de peixes. [38]

Para além da coloração do corpo, a forma e cor das nadadeiras são decisivas

para os aquaristas, de tal forma que chegam a ser produzidas variedades de

espécies com nadadeiras espectaculares, como o famoso cauda-de-véu, uma

variedade do peixinho-dourado (Carassiusauratus). [43][44]

Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios

(que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto

da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos).

Page 21: Vertebra Dos

Escamas ou placas

A pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados,

mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos

peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da

água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. [45] Embora haja muitos

grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na

coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme. [46]

Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas:

ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, subcirculares e com a

margem lisa ou finamente serrilhada;[47]

ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a

margem serrilhada ou mesmo espinhosa;[48]

ganóides, de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas

como as dos esturjões; e salmões.[47]

placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas

variadas.[48]

Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma

armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode

estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as

nadadeiras.

Linha lateral

Um órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente

formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre

um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem

funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através

do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura,

salinidade e outras). [46]

Sistema nervoso e órgãos dos sentidos

Peixes têm sistemas nervosos complexos e seu cérebro é dividido em

diferentes partes. O mais anterior, ou frontal, contém as glândulasolfativas. Diferente

Page 22: Vertebra Dos

da maioria dos vertebrados, o cérebro do peixe primeiro processa o senso do olfato

antes de todas as ações voluntárias.[49]

Os lobos óticos processam informações dos olhos. O cerebelo coordena os

movimentos do corpo enquanto a medula controla as funções dos órgãos internos.[50]

Aproximadamente todos os peixes diurnos possuem olhos bem desenvolvidos

com visãocolorida. Muitos peixes possuem também células especializadas

conhecidas como quimioreceptores, que são responsáveis pelos sentidos de gosto e

cheiro. [51]

A maioria dos peixes tem receptores sensitivos que formam o sistema linear

lateral, que permite aos peixes detectar correntes e vibrações, bem como o

movimento de outros peixes e presas por perto (ver acima).

Em 2003, alguns cientistas escoceses da Universidade de Edimburgo

descobriram que os peixes podem sentir dor.[46] Um estudo prévio pelo professor

James D. Rose da Universidade de Wyoming dizia que os peixes não podiam sentir

dor porque eles não possuíam a parte neocortexal do cérebro, responsável por tal

sensação. Peixes como os peixes-gato e tubarões possuem órgãos que detectam

pequenas correntes elétricas. Outros peixes, como a enguiaelétrica, podem produzir

sua própria eletricidade. [52]

Preservação

A destruição do habitat

Ver artigo principal:Lista Vermelha da IUCN

A Lista Vermelha da IUCN em 2006 nomeou 1.173 espécies de peixes que

estão ameaçadas de extinção. Incluem-se espécies como o bacalhau do Atlântico,

Diabo Hole, celacantos, e grandes tubarões brancos. [53] Porque os peixes vivem

debaixo d'água são mais difíceis de estudar do que os animais terrestres e plantas, e

informações sobre as populações de peixes é muitas vezes inexistente. No entanto,

peixes de água doce parecem particularmente ameaçados, porque eles vivem

muitas vezes em corpos d'água relativamente pequenas. Por exemplo, o Buraco do

Demônio tem apenas 6 metros (10 por 20 pés) para a piscina. [54][55]

Page 23: Vertebra Dos

Pesca excessiva

A pesca excessiva é uma grande ameaça para peixes comestíveis, como o

bacalhau e o atum. Pesca excessiva, eventualmente, provoca colapso da população

(conhecido como estoque), pois os sobreviventes não conseguem produzir o

suficiente para substituir aqueles removidos. Extinção comercial Tal não significa

que a espécie está extinta, mas apenas que ele não pode mais sustentar uma

pescaria. [56]

Um exemplo bem estudado de um colapso da pesca é a sardinha do Pacífico

Sadinops pesca ao largo da costa da Califórnia. De um pico de 790.000 toneladas

em 1937 a captura declinou para apenas 24.000 toneladas em 1968, após o qual a

pesca já não era economicamente viável. [57]

A principal tensão entre a ciência da pesca e da indústria de pesca é que os

dois grupos têm opiniões diferentes sobre a resiliência da pesca para a pesca

intensiva. Em lugares como a Escócia, Terra Nova, e do Alasca a indústria da pesca

é um grande empregador, assim, os governos estão predispostos a apoiá-lo.[58] Por

outro lado, cientistas e conservacionistas empurram para a proteção rigorosa,

alertando que muitas ações poderim ser dizimado dentro de cinqüenta anos.[59]

A destruição do habitat

A chave do estresse sobre os ecossistemas de água doce é a degradação do

habitat, incluindo a poluição da água, a construção de barragens, a remoção de

água para uso por seres humanos,[60] e a introdução de espécies exóticas. Um

exemplo de um peixe que se tornou em perigo por causa da mudança de habitat é o

esturjão pálido, um peixe norte-americano de água doce que vive nos rios

deteriorados pela ação humana. [61]

As espécies exóticas

Introdução de espécies não-nativas ocorreu em muitos habitats. Um dos

melhores exemplos estudados é a introdução da perca do Nilo no Lago Vitória, na

década de 1960. [62] A perca do Nilo gradualmente exterminado do lago de 500

espécies endêmicas de ciclídeos. Alguns deles sobrevivem agora em programas de

Page 24: Vertebra Dos

reprodução em cativeiro, mas outros são provavelmente extinta. Carp, snakeheads,

tilápia, poleiro europeu, truta, truta arco-íris, e lampreias marinhas são outros

exemplos de peixes que têm causado problemas ao serem introduzidos em

ambientes considerados alienígenas. [63]

Classificação sistemática

A classificação simplificada no topo desta página é a mais próxima da

utilizada por Lineu, mas escondem algumas características importantes que fazem

deste grupo dos "Peixes", um agregado de espécies com diferentes aspectos

evolutivos. Por essa razão, as classificações mais recentes (ver o projecto "Árvore

da Vida" ou Treeof Life) abandonaram alguns taxa tradicionais:

Não restam dúvidas que TODOS os peixes pertencem ao

DomínioEukariota, ao

ReinoAnimalia, aos clades

Metazoa

Bilateria

Deuterostomia, ao filo

Chordata e, dentro deste, ao clade

Craniata

A partir deste ponto, os estudos evolutivos mostraram divergências:

O taxonclasse tem sido usado (e, na Wikipedia em inglês, encontramos vários

exemplos) para vários clades diferentes. Por essa razão, e até os taxonomistas

acordarem numa forma de classificação científica consensual, devemos abster-nos

de utilizar esse taxon. Os peixes, tanto espécies existentes como fósseis, dividem-se

pelos seguintes clades:

Hyperotreti – as mixinas (peixes sem coluna vertebral) e

Vertebrata (vertebrados) - um clade que inclui as lampréias e os

restantes vertebrados com maxilas;

Dentro dos vertebrados, consideram-se os clades

Hyperoartia - as lampréias (que têm coluna vertebral, mas não têm

maxilas);

Gnathostomata – todos os animais com maxilas;

Page 25: Vertebra Dos

e mais sete grupos fósseis.

Dentro dos Gnathostomata, são aceites os seguintes clades:

Teleostomi – animais com boca terminal;

Chondrichthyes – tubarões e raias – boca sub-terminal ou ventral;

Acanthodii (extintos)

Placodermi (extintos).

Dentro dos Teleostomi

Osteichthyes – animais com tecido ósseo endocondral e com dentes

implantados nas maxilas e

Acanthodii (extintos)

Dentro dos Osteichthyes

Sarcopterygii – um grupo que inclui os peixes com nadadeiras

lobadas:

o Coelacanthimorpha – os celacantos, considerados remanescentes

dos primeiros anfíbios;

o Dipnoi – os peixes pulmonados ou dipnóicos

o ostetrápodes, ou seja, os restantes vertebrados batráquios, répteis,

aves e mamíferos; e os

Actinopterygii - peixes com raios ou lepidotríquias nas nadadeiras, ou

seja, os "teleósteos", que incluem a maioria das ordens de peixes actuais e algumas

outras com divergências filogenéticas.

Para a lista mais aceite das ordens dos peixes – incluindo as que são

classificadas nos diferentes clades mencionados acima – consultar a FishBase.

Dentro desta classificação, os tradicionais taxa Agnatha (peixes sem maxilas),

Ostracodermi (formas fósseis sem maxilas) e Cyclostomata (peixes sem maxilas,

como as mixinas e lampréias) não devem ser utilizados, uma vez que não são

monofiléticos.

Grande parte do material usado nesta secção foi retirado do projectoTreeof

Life, especialmente das páginas de Philippe Janvier (1997) e de David R. Maddison

(1995).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe

Aves

Page 26: Vertebra Dos

As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais

vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por

possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico

córneo e ossos pneumáticos. Habitam todos os ecossistemas do globo, do Ártico à

Antártica. As aves atuais variam muito em tamanho, do Mellisugahelenae de 5

centímetros ao avestruz de 2,75 metros. O registro fóssil indica que as aves

evoluíram dos dinossaurosterópodes durante o período Jurássico, por volta de 150-

200 milhões de anos atrás (Ma), e a primeira ave conhecida é o Archaeopteryx do

Jurássico Superior, cerca de 150-145 Ma. A maioria dos paleontólogos considera as

aves como o único clado de dinossauros a sobreviver ao evento de extinção

Cretáceo-Paleogeno, aproximadamente 65,5 Ma. São reconhecidas

aproximadamente 10 000 espécies de aves no mundo.

Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros.

Os pássaros estão incluídos na ordemPasseriformes, constituindo a ordem mais

rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves.

Enquanto a maioria das aves se caracteriza pelo voo, as ratitas não podem

voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou

seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar.

Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa

habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto

dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da

ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou

indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular).

Evolução e taxonomia

A primeira classificação das aves foi desenvolvida por Francis Willughby e

John Ray, no Ornithologiae de 1676. CarolusLinnaeus modificou a demoninação em

1758 para o sistema de classificação taxonômica atual. As aves estão posicionadas

na classeAves na taxonomia de Linnaeus, entretanto, na taxonomia filogenética

agrupa-se as aves junto aos dinossauros terópodes.Aves e Crocodylia são os únicos

membros viventes do clado reptiliano Archosauria. Na filogenética, o termo Aves é

comumente definido como sendo todos os descendentes do mais recente ancestral

das aves modernas e do Archaeopteryx.

Page 27: Vertebra Dos

O Archaeopteryx, do Jurássico Superior (entre 150–145 milhões de anos

atrás), é a ave mais antiga conhecida, dentro dessa definição. Outros autores

partidários ao Phylocode, como Jacques Gauthier, tem definidoAves para incluir

somente os grupos de aves modernas, excluindo muitos grupos conhecidos apenas

pelo registro fóssil, e assinalando-os ao cladoAvialae, em parte para evitar as

incertezas sobre o posicionamento do Archaeopteryx em relação aos animais

tradicionalmente conhecidos como dinossauros terópodes.

Todas as aves modernas pertencem a subclasse Neornithes, que está

subdividida em: Palaeognathae e Neognathae.Estas duas subdivisões são

frequentemente assinaladas a posição taxonômica de superordem,embora Livezey e

Zusi assinalaram-nas como coorte. Dependendo do ponto de vista taxonômico, o

número de espécies de aves existentes conhecidas varia entre 9 800 a 10 050.

Evolução e diversificação das aves

As aves se diversificaram numa grande variedade de formas durante o

período Cretáceo. Muitos grupos retiveram características primitivas, como garras

nas asas e dentes, embora os dentes foram perdidos independentemente em vários

grupos de aves. Enquanto as formais primitivas, como o Archaeopteryx e o

Jeholornis, retiveram os longos ossos da cauda dos seus ancestrais,as caudas das

aves mais avançadas foram encurtadas com o advento do osso pigóstilo no

cladoPygostylia.

A primeira linhagem grande e diversa de aves de cauda curta a evoluir foi a

Enantiornithes, nomeada em função da construção dos ossos do ombro estarem em

posição contrária a das aves modernas. Os Enantiornithes ocuparam uma grande

variedade de nichos ecológicos, de filtradores de areia e piscívoros a trepadores e

granívoros. Alguns linhagens mais avançadas também se especializaram em um

dieta a base de peixes, como a classe Ichthyornithes.Uma ordem de aves marinhas

do Mesozóico, a Hesperornithiformes, tornou-se tão adaptada ao ambiente aquático

que perdeu a capacidade de voar. Apesar dessas especializações extremas, os

Hesperornithiformes representam uma das linhagens mais próximas as aves

modernas.

Morfologia

Page 28: Vertebra Dos

Exemplos de especializações de bicos.

Do ponto de vista morfológico, as aves constituem um grupo um tanto

particular e uniforme dentro dos tetrápodes (Tetrapoda) atuais. Particular porque se

distinguem facilmente de outros grupos de animais vivos e uniformes porque, apesar

do grande número de espécies e adaptações das mais variadas para diferentes

nichos ecológicos, o grupo como um todo mantém sua morfologia bastante

semelhante (diferentemente, p. ex., dos mamíferos).

Entre as características morfológicas de grande importância ecológica e

evolutiva, estão o formato do bico e dos pés e a proporção área alar/tamanho

corporal.

Page 29: Vertebra Dos

Do ponto de vista sistemático, a estrutura da siringe é de particular interesse,

tendo sido de fundamental importância na divisão da ordem Passeriformes em

Tyranni (Suboscines, ou "aves gritadoras") e Passeri (Oscines, ou "aves canoras,

que cantam"). Mais recentemente, a estrutura da siringe também tem sido usada

para estudos filogenéticos em grupos de aves não-Passeriformes (p. ex. os

Falconiformes).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aves

Mamíferos

Os mamíferos (do latim científicoMammalia) constituem uma classe de

animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias

que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e a

presença de pêlos ou cabelos. São animais endotérmicos (com exceção do rato-

Page 30: Vertebra Dos

toupeira-pelado) , (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como

"animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema

circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5 416

espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200

gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por

Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano,

aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558

espécies de mamíferos.

Características

O marco inicial para o reconhecimento científico dos mamíferos como grupo

foi a publicação por John Ray (1693) da obra

"Synopsismethodicaanimaliumquadrupedumetserpentini generis". Onde inclui uma

divisão dos animais que possuem sangue, respiram por pulmão, apresentam dois

ventrículos no coração e são vivíparos. Tal definição ainda hoje se mantem válida,

lembrando-se que à época os monotremados não eram conhecidos.

CarolusLinnaeus (1758) com a décima edição do SystemaNaturae, cunha o termo

Mammalia para o qual a definição é essencialmente aquela apresentada por Ray.

Mãe amamentando seus filhotes

E. R. Hall (1981) caracterizou a classe Mammalia como "sendo especialmente

notáveis por possuíremglândulas mamárias que permitem à fêmea nutrir o filhote

recém-nascido com leite; presença de pêlos, embora confinados aos estágios

iniciais de desenvolvimento na maioria dos cetáceos; ramo horizontal da mandíbula

é composto por um único osso; a mandíbula se articula diretamente com o crânio

sem intervenção do osso quadrado; dois côndilos occipitais; diferindo das aves e

Page 31: Vertebra Dos

répteis por possuírem diafragma e por terem hemácias anucleadas; lembram as

aves e diferem dos répteis por terem sangue quente, circulação diferenciada

completa e quatro câmaras cardíacas; diferem dos anfíbios e peixes pela presença

do âmnio e alantóide e pela ausência de guelras".

Muitas das características comuns aos mamíferos não aparecem nos outros

animais. Algumas delas, porém, podem ser observadas nas aves – uma alta taxa

metabólica e níveis de atividade ou complexidade de adaptações, como cuidado

pós-natal avançado e vida social, aumento da capacidade sensorial, ou enorme

versatilidade ecológica. Tais características semelhantes nas duas classes sugerem

que tais adaptações são homoplasias, ou seja, se desenvolveram

independentemente em ambos os grupos.

Outras características mamalianas são sinapomorfias dos amniotas,

adaptações partilhadas por causa do ancestral comum. Os amniotas, grupo que

inclui répteis, aves e mamíferos, são vertebrados terrestres cujo desenvolvimento

embrionário acontece sobre proteção de membranas fetais (âmnio, cório e

alantóide). Entres as características herdadas se encontram aumento do

investimento no cuidado das crias, fertilização interna, derivados queratinizados da

pele, rinsmetanefros com ureter específico, respiração pulmonar avançada, e o

papel decisivo dos ossos dérmicos na morfologia do crânio. Ao mesmo tempo, os

mamíferos compartilham grande número de características com todos os demais

vertebrados, incluindo o plano corpóreo, esqueleto interno, e mecanismos

homeostáticos (incluindo caminhos para regulação neural e hormonal).

Diversidade

Os mamíferos apresentam um número relativamente pequeno de espécies se

comparado com as aves (9 600) ou com os peixes (35 000), e até insignificante se

comparado com os moluscos (100 000) e os crustáceos e insetos (10 000 000).

Seus números estão mais próximos aos répteis (6 000) e aos anfíbios (5 200).

Entretanto, na diversidade corpórea, tipos locomotores, adaptação ao habitat, ou

estratégias alimentares, os mamíferos excedem todas as demais classes.

O tamanho corpóreo dos mamíferos é altamente variável, sendo seus

extremos a baleia-azul (Balaenopteramusculus) com 30 metros de comprimento e

chegando a pesar 190 toneladas, o maior mamífero já existente; o elefante africano

(Loxodonta africana) com 3,5 metros de altura (até os ombros) e 6,6 toneladas, o

Page 32: Vertebra Dos

maior mamífero terrestre atual; e o musaranho-pigmeu (Suncusetruscus) e o

morcego-nariz-de-porco-de-kitti (Craseonycteristhonglongyai) com cerca de 3-4

centímetros de comprimento e até 2 gramas de peso, os menores mamíferos até

hoje descobertos.

Morfologia e Anatomia

Sistema esquelético-muscular

No crânio dos mamíferos, os ossos dérmicos, originalmente formados na

calota craniana, cresceram ao redor de todo o encéfalo, fechando completamente a

caixa craniana. Os ossos que formam a extremidade inferior da abertura temporal

dos Synapsida são curvados até o arco zigomático.

A mandíbula dos mamíferos é formada por um único osso, o dentário, em

contraste à mandíbula de ossos múltiplos dos demais vertebradosmandibulados. O

dentário se articula diretamente com o ossoesquamosal, um osso dérmico do crânio.

A articulação mandibular dos demais vertebrados é formada pelo quadrado, no

crânio, e pelo articular, na maxila inferior. Nos mamíferos, estes ossos se juntaram

ao estribo, resultando em uma orelha média com três ossos, único a estes animais.

Os mamíferos são os únicos a possuírem músculos de expressão facial, os

quais são derivados dos músculos do pescoço dos répteis e inervados pelo sétimo

nervo craniano.

A dentição dos mamíferos é dividida em diversos tipos de dentes, ou seja, são

heterodontes: incisivos, caninos, pré-molares e molares. A maioria dos mamíferos

possui dois conjuntos de dentições em suas vidas (difiodontia). O primeiro conjunto

– os dentes de leite – consiste somente de incisivos, caninos e molares decíduos,

embora a forma destes seja bem parecida com a dos molares permanentes no

adulto. A dentição adulta permanente consiste do segundo conjunto de dentes

originais, os permanentes, com erupção posterior. Os mamíferos são os únicos

animais que mastigam e engole um discreto bolo alimentar. Os térios possuem tipos

únicos de molares, chamados de tribosfênicos.

Diferentemente da postura reptiliana, os mamíferos apresentam uma postura

ereta, com os membros posicionados sob o corpo. Entretanto, a postura altamente

ereta dos mamíferos familiares, tais como os gatos, cães e cavalos é derivada; o

Page 33: Vertebra Dos

movimento de um animal como o gambá, provavelmente, representa a condição

primitiva dos mamíferos.

Os mamíferos apresentam uma articulação do tornozelo diferenciada, cujo

ponto de movimento está entre a tíbia e o astrágalo. Na cintura pélvica, o ílio tem

forma de barra e é direcionado para frente, e o púbis e o ísquio são curtos; todos

são fundidos num único osso, chamado de pelve. O fêmur apresenta um trocânter

distinto sobre o lado lateral proximal, para a ligação dos músculos dos glúteos, que

dá aos mamíferos extremidades arredondadas.

Com poucas exceções, todos os mamíferos possuem sete vértebras cervicais

– peixes-boi (Trichechus spp.) e o bicho-preguiça-de-dois-dedos

(Choloepushoffmanni) possuem seis vértebras, e o bicho-preguiça-de-três-dedos

(Bradypusvariegatus), possui nove. Eles também apresentam um complexo atlas-

áxis, único e especializado, nas duas primeiras vértebras cervicais. Podendo rodar

suas cabeças de duas formas: na maneira tradicional, de cima para baixo, na

articulação entre o crânio e o atlas; e de maneira mais derivada, de lado a lado, na

articulação entre o atlas e o áxis.

Os mamíferos restringiram as costelas às vértebras mais craniais (torácicas)

do tronco. As costelas lombares apresentam conexões zigapofiseais, as quais

permitem a flexão dorso-ventral. A capacidade de mover a coluna vertebral de

maneira dorso-ventral, nos mamíferos, pode estar relacionada com sua habilidade

de deitar sobre o lado de seus corpos, algo que os demais vertebrados não

conseguem realizar facilmente. Esta habilidade pode ter sido importante na evolução

da amamentação, com mamilos posicionados ventralmente.

Sistema cardiovascular

O coração dos mamíferos difere dos demais amniotasectotérmicos por

possuir um septo ventricular completo e somente um arco sistêmico, embora o arco

duplo original seja aparente durante o desenvolvimento. Uma condição similar é

observada nas aves, mas ela claramente surgiu convergentemente nos dois grupos,

pois é o arco sistêmico esquerdo que é retido (como a aorta única) nos mamíferos, e

o arco direito nas aves.

Page 34: Vertebra Dos

Os monotremados retêm um pequeno sino venoso como uma câmara distinta,

os térios incorporaram esta estrutura ao átrio direito, como o nodo sinoatrial, o qual

age como o marca-passo do coração.

Os mamíferos também diferem dos demais vertebrados quanto à forma de

seus eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias), os quais não possuem núcleos

na condição madura.

Sistema respiratório

Os mamíferos apresentam pulmões grandes e com lobos, de aparência

esponjosa devida à presença de um sistema de ramificações delicadas dos

bronquíolos em cada pulmão, terminando em câmaras fechadas de paredes finas

(os pontos de trocas gasosas), chamadas de alvéolos.

A presença de uma estrutura muscular, o diafragma, exclusiva dos

mamíferos, divide a cavidade peritoneal da cavidade pleural, além de auxiliar as

costelas na inspiração.

Sistema nervoso e órgãos do sentido

Os mamíferos possuem encéfalos excepcionalmente grandes entre os

vertebrados, os quais evoluíram em caminhos, de certa forma, independentes dos

demais amniotas. Em seus sistemas sensoriais os mamíferos são mais dependentes

da audição e da olfação do que a maioria dos tetrápodes, sendo menos

dependentes da visão.

Cérebro

A porção aumentada dos hemisférios cerebrais dos mamíferos, o neocórtex,

ou neopalio, é formada de forma única. A porção dorsal do córtex é aumentada para

a formação do neopalio (enquanto os sauropsídeos aumentam a porção lateral),

apresentando uma estrutura laminada complexa. Em mamíferos mais derivados, o

neopálio domina todo o encéfalo rostral e se torna altamente invaginado, o que

aumenta muito a área de superfície.

Page 35: Vertebra Dos

Outras características únicas do encéfalo mamaliano incluem lobos ópticos

divididos na região mediana, um cerebelonão-invaginado, e uma grande

representação da área para o sétimo nervo craniano, a qual está associada com o

desenvolvimento da musculatura facial.

O cérebro dos mamíferos conta ainda com o sistema límbico, responsável

pelas emoções e sentimentos.

Olfato

O apurado senso de olfato da maioria dos mamíferos está, provavelmente,

relacionado ao seu comportamento noturno. Os receptores olfatórios estão

localizados em um epitélio especializado, sobre os ossos nasoturbinados no nariz. O

bulbo olfatório é uma porção proeminente do encéfalo em muitos mamíferos, mas os

primatas apresentam um bulbo pequeno e pouco sentido de olfação, provavelmente

associado a seus hábitos diurnos. O senso de olfato também é reduzido, ou

ausente, nos cetáceos, em associação com sua existência aquática.

Audição

Os mamíferos apresentam uma orelha média mais complexa do que a dos

demais tetrápodes. Ela contém uma série de três ossos (estribo, martelo e bigorna),

em vez de um único osso.

Diversas outras características dos mamíferos térios também contribuem para

o aumento da acuidade auditiva. Estas incluem uma longa cóclea, capaz de uma

discriminação maior de tons. Além disso, a orelha externa, ou aurícula, ajuda a

determinar a direção do som. A orelha, em conjunto com o estreitamento do meato

auditivo dos mamíferos, concentra sons oriundos de uma área relativamente grande.

A maioria dos mamíferos é capaz de mover a aurícula para captar sons, embora os

primatasantropóides não apresentam tal característica. A sensibilidade auditiva de

um mamífero terrestre é reduzida se as aurículas são removidas. Mamíferos

aquáticos utilizam sistemas inteiramente distintos para ouvir sob a água, tendo

perdido ou reduzido suas orelhas externas. Os cetáceos, por exemplo, utilizam a

maxila inferior para canalizar ondas sonoras a orelha interna.

Page 36: Vertebra Dos

Visão

Os mamíferos evoluíram como animais noturnos, para os quais a

sensitividade visual (formação de imagens sob pouca luz) era mais importante do

que a acuidade (formação de imagens precisas). Os mamíferos possuem retinas

compostas, primariamente, de células bastonetes , as quais apresentam uma grande

sensibilidade à luz, mas são relativamente fracas para uma visão acurada.

A maioria dos mamíferos apresenta um tapetumlucidum bem desenvolvido, o

qual constitui uma camada refletora por trás da retina, fornecendo uma segunda

chance para que um fóton de luz estimule uma célula receptora. Este tapeto provoca

o brilho nos olhos que você observa quando aponta uma lanterna em direção a um

gato ou a um cão. O tapeto é mais desenvolvido em mamíferos noturnos, e foi

perdido nos primatas antropóides diurnos , incluindo os humanos.

Sistema integumentário

Em muitos aspectos, a cobertura externa dos mamíferos é a chave para seu

modo único de vida. A variedade de tegumentos dos mamíferos é enorme. Alguns

roedores possuem uma epiderme delicada, com apenas algumas células de

espessura. Já os elefantes têm diversas centenas de células de espessura. A

textura da superfície externa da epiderme também varia, desde a lisa (cobertas ou

não por pêlos) até as rugosas, secas e enrugadas.

Apesar do tegumento mamífero se parecer com o dos demais vertebrados,

quanto a sua forma, com camadas epidérmicas, dérmicas e hipodérmicas, há

também componentes únicos. Ele apresenta pêlos, glândulas sebáceas, glândulas

apócrinas, glândulas sudoríparas, e estruturas derivadas da queratina, como unhas,

garras e cornos.

Os pêlos têm uma variedade de funções incluindo a camuflagem, a

comunicação e a sensação (tato), por meio das vibrissas (= bigodes). Entretanto, a

função básica dos pêlos é a proteção contra o calor e o frio.

As estruturas secretoras da pele se desenvolvem a partir da epiderme. Há

três tipo principais de glândulas de pele nos mamíferos: as sebáceas, as apócrinas e

as écrinas. Exceto pelas écrinas, as glândulas da pele estão associadas aos

folículos pilosos e a secreção em todas elas se dá sob o controle neural e hormonal.

Page 37: Vertebra Dos

As glândulas sudoríparas comuns dos humanos não parecem ser um traço

mamífero primitivo, visto que a maioria dos mamíferos não termorregulam por meio

da secreção de fluidos pela pele. As glândulas sebáceas são encontradas em toda a

superfície do corpo. Elas produzem uma secreção oleosa que lubrifica e

impermeabiliza o pêlo e a pele. Glândulas apócrinas apresentam uma distribuição

restrita na maioria dos mamíferos, e suas secreções parecem ser utilizadas na

comunicação química.

Muitos mamíferos possuem glândulas de odor especializadas, as quais são

modificações das sebáceas ou das apócrinas. A marcação por odor é usada para

indicar a identidade do animal e para definir territórios. Glândulas de odor são

posicionadas em áreas do corpo que permitem o contato fácil com os objetos, tais

como a face, o queixo e os pés.

Glândulas écrinas produzem uma secreção aquosa com pouco conteúdo

orgânico. Na maioria dos mamíferos, estão restritas às solas dos pés, às caudas

preênseis e a outras áreas em contato com superfície do meio ambiente, nas quais

elas melhoram a adesão ou a percepção táctil.

Glândulas mamárias possuem uma estrutura de ramificação mais complexa

do que a das demais glândulas de pele. Elas possuem diversas características

básicas em comum com as glândulas apócrinas e sebáceas, entretanto são

altamente especializadas.

As estruturas queratinizadas da pele são variadas, algumas estão envolvidas

na locomoção, nas ofensivas, na defesa e na apresentação, como as unhas, as

garras e os cascos; outras na proteção, como as placas dérmicas; outras na

alimentação, como o bico córneo do ornitorrinco.

Classificação

Modelos classificatórios para a classe Mammalia já vem sendo propostos

desde 1693, quando John Ray subdividiu os mamíferos em dois grupos: aquáticos

ou cetáceos e terrestres ou quadrúpedes (apesar de incluir os peixes-boi no último

grupo). Modelos um pouco mais elaborados foram propostos por Linnaeus em 1758,

e por Lacépède em 1799.

Apenas muitos anos após a descoberta dos monotremados (ca. 1790) e dos

marsupiais australianos (ca. 1760), foi caracterizada a grande divergência quanto

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aos aspectos dos sistemas reprodutores entre esses dois grupos e os placentários.

Em 1816, Henri Marie Ducrotay de Blainville dividiu os mamíferos, com base nessas

características, em duas subclasses: os monodelfos (placentários) e os didelfos

(marsupiais e monotremados). Em 1834, o autor manteve a designação difelfos para

os marsupiais e transferiu os monotremados para uma terceira subclasse, a dos

ornitodelfos.

Theodore Gill, em 1872, criou a divisão Prototheria para incluir os ornitodelfos

e a divisão Eutheria para incluir os monodelfos (placentários) e os didelfos

(marsupiais). O táxon Eutheria de Gill foi posteriormente rebatizado de Theria, sendo

o Eutheria mantido apenas para os placentários.

George Gaylord Simpson (1945), em seu "PrinciplesofClassificationand a

ClassificationofMammals" apresentou uma classificação tanto de animais viventes

como espécies fósseis e suas inter-relações. Está classificação foi universalmente

aceita até ao fim do século XX. Ela trazia o seguinte arranjo (simplificado):

Classe MammaliaLinnaeus, 1758

Subclasse Prototheria Gill, 1872

Ordem Monotremata Bonaparte, 1838

Subclasse Theria Parker &Haswell, 1897

Infra-classeMetatheria Huxley, 1880

Ordem MarsupialiaIlliger, 1811

Infra-classeEutheria Gill, 1872

demais ordens

Nos últimos anos, a classificação dos mamíferos vem sofrendo grandes

mudanças em função de dois fatores principais: a mudança da filosofia de

classificação e o avanço dos estudos moleculares.

A filosofia de classificação vem mudando gradualmente da escola de

Sistemática Evolutiva (Simpson 1945, por exemplo) para a Sistemática Filogenética

(McKenna e Bell 1997, por exemplo). A popularização da utilização de seqüências

de DNA (tanto nuclear quanto mitocondrial) para inferir relações de ancestralidade e

descendência tem revolucionado a taxonomia, indicando grupos muitas vezes

radicalmente diferentes das visões tradicionais. A grande maioria dessas hipóteses

vem sendo confirmada com dados adicionais moleculares e/ou morfológicos, muitas

vezes incluindo fosseis. Diversos arranjos taxonômicos vêm sendo debatidos, com

visões opostas sendo defendidas por diferentes grupos de pesquisadores. Por outro

Page 39: Vertebra Dos

lado, vários consensos sobre a classificação dos mamíferos foram alcançados nos

últimos anos e encontram suporte em uma variada gama de dados e análises.

A mais recente proposta de classificação baseada em estudos moleculares

propõe quatro linhagens ou grupos de mamíferos placentários, que divergiram de

um ancestral comum no período Cretáceo, apesar dos registros fósseis ainda não

terem corroborado com essa hipótese. Esses achados moleculares são consistentes

com os padrões de distribuição dos mamíferos. Entretanto eles não refletem os

dados morfológicos, em alguns casos, e por isso não é aceito por muitos estudiosos.

Um marco recente na classificação dos mamíferos é a terceira edição de

Wilson e Reeder (2005), que apresenta uma listagem de todas as espécies descritas

de mamíferos viventes e recém extintos até 2003, contabilizando 5 416. Entretanto,

com o desenvolvimento de novos métodos de análise molecular e a descoberta de

novas espécies, esse número vem aumentando a cada ano (2004 - 22 espécies;

2005 - 43 espécies; 2006 - 49 espécies; e 2007 - 28 espécies), contabilizando hoje

cerca de 5 558 espécies. Entre os principais colaboradores para esse aumento

estão a ordem Chiroptera com 43; os roedores com 40; e os primatas com 36 novas

espécies.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADferos

Répteis

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de

animaisvertebradostetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura

corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por

uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem

independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por

quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata e Testudinata.

A pele dos répteis é seca, sem glândula mucosa, e revestida por escamas de

origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica, com isso, a pele dos

répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se

comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e

a maior parte, geralmente é ovípara.

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Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica,

apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos.

Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam

do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam

ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a

temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A

maioria das espécies de répteis é carnívora e ovíparas (botam ovos). Algumas

espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.

Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-

ordemDinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-

históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.

Classificação

A classificação lineana dos répteis não inclui grupos que evoluíram a partir

deles, aves e mamíferos, sendo por isso um grupo parafilético. Em anos recentes,

grande parte dos taxonomistas defendem que a classificação deveria ser

monofilética, seguindo a escola de pensamento cladista, ou seja, os grupos

deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. Colin Tudge diz:

Os mamíferos são uma clade, e consequentemente os cladistas são felizes

em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade.

Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da cladeprincipal dos

Amniotas. Contudo, a classe tradicionalReptilianão é uma clade, mas apenas uma

seção da cladeAmniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves.

Não pode ser definida por sinapomorfias, como seria apropriado. Em vez disso, é

definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: répteis

são os amniotas a que faltam pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer

que os répteis, na definição tradicional são amniotas 'não aves' e 'não mamíferos’. [5]

Evolução

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Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição

entre os ancestrais dos répteis e os répteis modernos.

O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio

sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal.

Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já

que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido

contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse

mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados têm fortes

evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.

Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois ramos.

Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos

lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos

do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu

origem também às aves.

Características

Corpo coberto com pele seca queratinizada (não mucosa) geralmente

com escamas ou escudos e poucas glândulas superficiais;

Dois pares de extremidades (membros), cada uma tipicamente com

cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou

trepar; pernas semelhantes a remos nas tartarugasmarinhas, reduzidas em alguns

lagartos, ausentes em alguns e em todas as cobras;

Esqueleto interno completamente ossificado; crânio com um

côndilooccipital;

Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras: duas aurículas e

um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos), o que

lhes confere realmente três câmaras; um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos

nucleados, biconvexos e ovais;

Respiraçãopulmonar; as tartarugas podem permanecer algumas horas

embaixo d'água, prendendo a respiração e, para isso, o organismo funciona

lentamente, o coração bate devagar, num fenômeno chamado bradicardia, e o

fornecimento de oxigênio é auxiliado por um tipo de respiração acessória, em que o

oxigênio dissolvido na água é absorvido pelas vias faríngica e cloacal;

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Doze pares de nervos cranianos;

Temperatura corporal variável (pecilotermos), de acordo com o

ambiente;

Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos

grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente

libertados, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e

cobras; estas características revelam uma adaptação evolutiva para a vida terrestre;

Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (âmnio, cório,

saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando

eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos (sem metamorfoses).

Musculatura muito desenvolvida em Squamata (cobras e lagartos) e

em Crocodylia (jacarés e crocodilos), mas em Testudines (tartarugas, cágados e

jabutis) a musculatura é desenvolvida apenas no pescoço.