Veterinaria Tecnica Abril 2001 - bibliotecadigital.ipb.pt Anestro... · progesterona pos-parto....

5
Veterinaria Tecnica Abril 2001 Clfnica e Patol ia . 8 P rodu 0 Animal . 14 S anidade Animal p. 18

Transcript of Veterinaria Tecnica Abril 2001 - bibliotecadigital.ipb.pt Anestro... · progesterona pos-parto....

Veterinaria Tecnica Abril 2001 Clfnica e Patol ia . 8 Produ 0 Animal . 14 Sanidade Animal p. 18

~

Produc;ao An imal ~~~--~~~--------------------~~~~--~----­

T"balho de Teresa M. COI",ia ,Ramiro C, Valenlim ,JOllie Azevedo ,Raimundo Mauricio ,lJJrtles Galvao Alvaro Mendon~a e Mamrel CamOS<!

Periodo Anovulaturio PUS­Parto em Cabras da Ra~a

Serrana Paridas no Inverno

Postpartum Anovulatorv Period in Serrana Goats

Kidded at the Winter

1) Engtlnhi!11O ZOOi!!cnico. 2) M~dlco VcllCrmauo . Escola Superior Agrarl3 de Br2gan~a Deoanamenlo Of Zootecnia

Apanado 172, 5301 ·855 BR,r,GMJCA Codex - Portugal tcorrela@ipb,pt

. Uni~e r sidade de 1 ras-os-Montes e Alto Douro - Dep~ rt amenl o de Lootecnia Apartado 202, 5001·911 VILA REAl Co(:ex - Pmluyal

Resumo Este trabatho foi desenvotvidO com oobjectivo

de estudar a duragao do periodo anovutatorio pos­parto, em cabras da raca Serrana, ecotipo Transmontano, paridas no final do Inverno.

Neste sen tido, na cidade de Braganca (latitude 41' 49' N, longitude 6' 40' W e altitude 720 metros), mais precisamente na Quinta de Santa Apolon ia, pertencente a Escola Superior Agraria de Braganca, um grupo de vinte e quatro cabras da raca Serrana, ecolipo T ransmontano, com 2 a 3 anos de ida de, foi escolhido para a realizacao deste estudo.

No conj unto das cabras estudadas, a duracao do intervalo med ia de dias observados entre 0 parto e a primeira subida das concentrac oes plasmat icas de progesterona pos-parto (p>0,5ng/ml) foi de 107,1>29,3. A duracao da primeira fase IOtea pos­parto toi curta em 87,5% das cabras e normat nas restantes 12,5%. Nenhuma destas cabras manifestou sinais detectaveis de cio antes de apresentar a primeira subida das concentra,oes plasmalicas de progesterona pos-parto.

Velerinana Tecnica 14

Abril 01

Abstract The main aim of this paper was to study the

postpartum anoestrus in Portuguese Serrana goats, ecotype transmontano, kidded at the winter. The present study was performed in Braganga (lat itude 41 ' 49' N, long itude 6' 40' Wand alt itude 720 meters), at 1118 Agrarian Superior School farm of Sta Apol6nla. Twenty-four adult (2-3 years otd) Serrana goats were se lected for IIlis study. Tile mean interval between kidding and the tirst postpartum increase in the plasmatic concentration of progesterone (p>0.5 ng/ml) was of 1 07.1±29.3 days. About 87.5% of the Se rrana goats presented a "short" first luteal phase wh ile the other 12.5% presented a "nomral" one. The first postpartum increase In the plasmatic concentrat ion ot progesterone was not preceded by heat in any of these Serrana goats.

«

I ntrodu~ao Na pratlca os anestros pos-parto, de lactagao e

salonal sao par vezes dlficeis cle individual lzar . Para isso basta que as lemeas sejam se llsive is aDs eleitos depressivos promovidos pela produ, ao e suc,ao de le ite e que param Imedlatamente antes au em plena epoea de anest ro sazona l. A produGao lelte lra exeree, provavelmente , um dos eleitos mais marcantes sobre a duracao do Intervalo anovulatorl o pos-parto e 101 um dos prlmelros lac to res a ser re laci onado com a dura, ao deste interva lo (1). Na verdade, a laetacao, e de uma torma mals aeentuada 0 reflexo do ale ltamento, deprime a aetlvidade sexua l das lemeas reprodutoras (2) . A epoea de pari Gao , laeto r Intlmamente relaeionado com olotoperiodo , eond lclona lortemente a retoma da aet lvldade sexual dos pequenos ruminantes originarios das regioes temperadas (3) (4)

Este trabalho teve com oblectivo estudar a duragao do periodo anovulatori o pos-parto, em eabras da raea Serrand, ecot lpo Transmontano, par idas no Iinal do Inverno.

Material e Metodos Este estudo 101 real izado na cldade de Bragan,a

(Ialitude 41 " 49' N, longitude 6'40' W e altitude 720 metros), mais especili eamente na QU in ta de Santa Apolonia, perteneente a Esco la Superi or Agrd rl a de Braganca (ESAB) entre 9 de Fevereiro e 16 Junho de 2000

Animais Um grupo de vlnte e quatro cabras adu ltas (2-3

an os) da raga Serrana, ecotipo Transmontano, todas elas cobertas por monta natu ral (sem terem sldo submetidas a qualquer tratamento hormonal) e que pari ram sem qualquer problema, loi utili zado na rea ll za,ao deste ensaio.

Estas cabras loram sempre al imentadas ad libilumeom leno de prados naturals e uma med ia de 350-400 g de alimento eoncentrado eomereia!. A alime llta,ao das cab ras loi sempre leita em grupo.

Todas as cab ras utilizadas neste ensaio pari ram entre 9 de Feverei ro e 19 de Marco de 2000. A percelltagem de cabras que pari ram lima so cria (62.5%) revelou-se estatisticamente superi or a percentagem de eabras que pari ram duas erias (37 ,5%) (x'= 11 ,5; P~0 , 001 ). Po r oul'o lado, estas cabras pariram mais lemeas (60 ,6%) do que machos (39,4%) (x =9,7; P>0,01)

Durante todo este estudo, os eabritos loram sempre mantldos junto das cabras .

Ve te nnar ia TeCll lca

Abll l OI 15

~ I

Determina~ao do peso corporal Pouco lempo apos a expu lsao das placentas, as

cabras loram pesadas numa balan,a com lau la (sens ibilidade minima de 100 g) Posterl ormente, as pesagens loram le llas semana lmente.

Determina~ao do estado lisiolligico Apos 0 parto , com 0 intu ito de estudar a

aetividade ovari ea das cabras loi leita, cluas vezes por semana (segundas e qU ln tas-leiras), pe la manha, uma reeolha de sangue. com 0 auxili o de tubos de ensaio vaeuon lzados e Ileparl nizados, atraves da pun,ao da veia jogular. Apos a eentri lugacao do sangue, a 3.000 r.p .m., durante 15 mlnutos , procedeu-se a separa,ao do sobrenadante, ou seja, do plasma sangu ineo. A teen lea de RIA util lzada na determinagao dos niveis plasmat lcos de progesterona loi a Ind ieada pe lo labricante dos kits (D iagnostic Products Corporation) Os coelicientes med los de va riaeao inler e intra-ensaio loram, respectivamente, de 10, 1 e 4,6%

A recolha das amoslras de sangue comeGou a ser le lta, no maximo, 4 dias apos 0 parto. Considerou-se que as cabras se eneontravam em anestro , ate ao momenta em que as nive ls plasmat lcos de progesterona se elevaram, pe la prime lra vez, aeima dos 0,5 ng/ml.

As lases luteas loram eonsideradas de du ragao curta, no rmal ou persistente, consoaote os niveis plasmat leos de progesterolla se mantlveram elevados durante 3-12 dias, 13-18 dias ou > 18 dlas, respectlvamente (adaptado de CORTEEL, 6)

Detec~ao dos cios Anles de pari rem, as eabras est lveram aloladas

num reci nto contiguo a Dutro, no qual estavam alojados tres bodes Inte iros; a dividi- Ios estava apenas uma eerea de rede .

Com a Intuito de se proceder a Identil lcagao das eabras em eio, equiparam-se dO ls bodes vasectomizados (at raves da ab la,ao de uma pequena po r,ao do cana l dele rente) com arneses mareadores. A Identil iea, ao das marcagoes 101lei ta duas vezes po r dia (logo pe la manha e ao lim da tarde) . Os bodes permaneeeram lunto das cabras durante lodo o ensalO.

Analise estatistica Com 0 otl ject lvo de Identil lcar dileren,as

estatistieamente slgnilicativas entre alguns pard metros electuaram-se anal ises de varianeia, segundo 0 teste de Bonlerroni/Dunn (7) Com 0

Intuito de se est abe Ieee rem re lacoes entre alguns parametros loram le ltas ana ll ses de correla, ao e regressao (8) . Com a linal idade de se compararem

-

Produc;ao Animal

Irequencias uti tizou-se 0 teste de x (9). Os dados loram expressos em Media±Desvlo Padrao.

Resultados e Discussao Imediatamente apds 0 parto, as cabras em estudo

apresentavam um peso corporal med,o de 33 ,8±6,3 kg (cv=18,5%) Nem a idade das cabras, nem 0 numero ou 0 sexo das cnas geradas alectaram signiticativamente 0 peso corporat destas cabras logo apos 0 parto (p>0,05) Entre 0 parto e a primeira subida da concen t ra~ao plasmatica de progesterona (PSCPP), as cabras perderam, em med ia, 2,6±3,3 kg (cv=129,1%). De acordo com estes dados, a varia,ao do peso , registada entre 0 parto e a PSCPP, diteriu muito de cabra para cabra. Durante este interva lo, nem a idade das cabras, nem 0 numero ou 0 sexo das crias amamentadas alectaram significat ivamente esta reducao de peso (p>0,05). Quando da PSC PP, as cabras pesavam, em media, 31.3±4,3 kg (cv=13,8%)

Fim do aneslro lisiohigicO pos-parlo Neste estudo, a durac30 do rn tervalo medio de

dias observados entre 0 parto e a PSCPP tOI de 107,1.29,3 (cv=27,4%). A dura,ao deste intervalo nao se corretacionou signil icativamente com 0 peso das cabras no momenta do parto ou quando da PSC PP (p>0,05). Pelo contrario, a duracao do interva lo parto-PSCPP correlacionou-se posit ivamente com a idade das cabras (r=0,542 , P50,01 ).

Neste ensaio, a dura,ao da primei ra fase lutea fo i curta em 87,5% (n=21) das cabras e normal nas restantes 12,5% (n=3) (x =115,5; PsO,0001 ). A duracao da primeira lase lutea nao foi alter ada pela idade das cabras, pelo seu peso ao parto ou aquando da PSCPP, pelo numero das erias amamentadas ou pe la duracao do intervalo parto - PSC PP (P>O,05) Pelo contrario, 0 sexo das crias amamentadas alectou significativamente a percentagem de cabras que apresen ta ram um primeiro cicto ovarico de duracao normal (QUADRO I). Contudo, este resultado

deve ser visto com muito cuidado, uma vez que 0 numero de cabras que apresen taram uma primeira lase lutea normal foi muito reduzido.

No ensaio levado a cabo por FONSECA (10), tambem com eabras Serranas, ecdtipo Trallsmontano, os facto res idade e dura~ao do intervalo parto-PSCPP correlac ionaram-se neg at iva mente. Este resu ltado era de alguma forma esperado, uma vez que as aplid6es reprodutivas dos caprinos tendem a aumentar nos primeiros anos de vida. Pelo contrario, no nosso estudo, estes dOls lactores correlaeionaram-se positivamente. De acordo com 0 conjunto de resu ltados por nds verrf icados, nao encolltramos nenhuma expl lcac30 tlsiolOgiea para esta ocorrencia. COll tudo, e posslve l que ela se relaclone com 0 lacto da produ,Jo leitelra aumentar normal mente nos primeiros anos de vida das cabras (Iactor nao estudado). Na realidade, quando as cabras estudadas por FONSECA (10) produziram a PSCPP (Abril-Maio) encontravam-se numa lase mais avan,ada da lactacao (mellor producao de leite), dado terem pa rr do em Novembro do ano anterior

Ao que tudo indica, a duracao do periodo de anestro pds-parto, entendido como 0 periodo de tempo que decorre entre 0 parto e a retoma do estado nao gestante normat, nao pode ser lacilmente determ inada entre as cabras Serranas, ecdt ipo Transmontano, par idas no fina l do Inverno. Na verdade, acreditamos que 0 fim do periodo de anestro pds-parto destas cabras e "eamullado" pelo anestro de lacta,30 e/ou salOna!. Nos caprinos, a amamentacao condiciona Irequentemente a duracao do periodo anovutatdrio p6s-parto (4). No que diz respeito as cabras Serranas, ecdtipo Transmontano, desconhecemos a importanc ia exacta deste lenomeno, pais aD que sabemos nao existem trabalhos cienlificos publicados sobre 0 assunto .

Nos caprinos, a epoca de pari,30 pode inlluenciar dramaticamente a duracao do periodo anovutatdrio pds-parto (4) (1 0). De acordo com os tecnicos da ANCRAS (Associa,ao Nacional de

Quadro 1- Dist ri bu icao percentual das cabras que apreselltaram uma primelra lase lutea de du ra,ao curta ou normal , em fu ncao do sexo das suas crias

Curta Normal

Machos

47,6% (n=10) 0,0% (n=O)

Femeas

52,4% (n=11) 100,0% (n=3)

16 Velennana Tecnica Abril 01

x· (valor-P)

0,3 (PA05) 200,0 (P50,0001)

Caprinieultores da RaCa Serrana), a maioria das cabras Serranas, ecdtipo Transmontano, que sao permanentemente acompanhadas pelos bodes, pare entre Setembro e Outubro, ou seja, a maiaria destas eabras e coberta entre Abri l e Maio. No estudo levado a cabo por FONSECA (10), 0 periodo anovulatorio pos­parto das cabras Serranas, ecdtipo Transmontano, prolongou-se ate Abril -Maio. No nosso traballlo, as cabras desta raGa e ecot ipo apresentaram a PSCPP entre meados de Maio e meados de Junho. Porem, enquanto que 0 estudo de FONSECA (10) decorreu em Mirandela (Terra Quente Transmontana), 0 nosso loi realizado em Bragan,a (Terra Fr ia Transmontana), Por outro lado, relembramos que as eabras estudadas por FONSECA (10) produzi ram a PSCPP numa lase mais avancada da lactagJo.

De acordo com CHEMINEAU (11) e CHEMINEAU (12), a Irequencia de desenvolvimento de um primeiro cicio ovari co curto rellecte a prolundidade do anestro a que as lemeas esliveram sujeitas ; quanto maior lor esta Irequellcia mais profundo era 0 aneslro. Os cielos ovaricos curtos sao uma cO llsequencla da eX lstenc la de corpos luteos de "curta du ra~ao" (13) Para Hunter (1 991 ), estes corpos futeos sao rapidamente destruidos devido a existencia de uma etevada concentracao de receptores de oxi tocina a nlvel do endometrio, originada pela escassez de progesterona em ci rcu la,ao (provocada pela ausencia de uma lase lutea anterior) (14)

Fim do aneslro comporlamenlal pos-parlo Nenhuma das cabras Serranas estudadas

mostrou si nais detectaveis de cio antes de apresentar a PSCPP pds-parto. Na realidade, ate ao dia 16 de Junho, nenhuma destas cabras manifestou cio.

A oco rrencia de ovu la,oes silenciosas e um lenomeno que marca Irequentemente 0 iniclo de uma nova epoca reprodutiva e que rellecte iguatmente a prolundidade do anestro a que as lemeas estiveram sujei tas (12).

I

-

r •

Conclusiies Tendo em conta as condi,oes em Que este

trabatho foi desenvotvido, a metodologia empregue e os resultados consegu ldos, pensamos ser possivel tirar 0 seguinte conjunto de conclusoes:

- No conjunto das cabras estudadas, a duragao do mtervalo medio de dias observados entre 0 parto e a PSCPP fo i de 107,h29,3.

- A dura,ao da primeira fase lutea pos-parto foi cu rta em 87,5% das cabras Serranas e normal nas restantes 12,5%

- Nenhuma destas cabras Serranas, ecolipo Transmontano, mostrou sinais detectaveis de cio antes de apresentar a PSCPP pos-parto.

1 - RH INO, S.M., 1992. Nutrition: its effects on reproductive perlormance and its hormonal contro t in female slleep and goat AW. SPEEDY (Editor), CAB Interna-tional, 11 , 25-65.

2 - OSORO, K., 1986. Efecto de las princlpales variables de maneio sabre los parametros reproduct lvos en las vacas de cria. Inv Agrar Prod San id Anim, 1, 89-110.

3 - GONZALEZ LOPEZ, J., 1993. Activ idad ovarica y sexual durante el anoestro de lactacion. OVIS, Tratado de Patologia y Producci6n Ov ina, 28, 35-50.

4 - OELGADILLO, JA, FLORES, JA, VILLARREAL, 0, FLORES, M.J., HOYOS, G., CHEMINEAU, P e MALPAUX, B., 1998. Length of postpartum anoestrus in goats rn subtropical Mexico: effect 01 season 01 parturition and dura-tion of nursing. Therlogenology, 49 (6), 1209-1218.

5 - HERVIEU, J., MORANO-FEHR, P e DELFA, R. , 1995. Mise en place d'une echelle de notes cauda les pour estimer I'etat corporel des chevres. In : Body condi­tion of sheep and goats. Methologlcal aspects and applications, A. PURROY (Ed i-tor), Options Mediterraneennes, 27, 133-140.

6 - CORTEEL, J.M., 1972. L'insemination artiflc ielle caprine. Bases physiologiques. Etat actuel et perspectives d'aven ir. Elevage et Insemination, 132, 4-32

7 - DUNN, O.J, 1961. Multiple comparisons among means. Journal of the Amerrcan Statistical Assoc iation, 56, 52 -64.

8 - STEEL, R.GD. e TORR tE, J.H., 1980. Principles and procedures of statistics. 2' Ed., McGraw-Hili Company, Nova lorque, xxi-633 pp ..

9 - SNEDECOR, Gw. e COCHRAN, W.G., 1980. Statistical methods. 7' Ed., Iowa State University Press, Ames, lA, 185 pp ..

10 - FONSECA, AM.C., 1998. Determina,ao do period a de anestro pos-parto da ca-bra Serrana, ecot ipo Transmontano. Escola Superior Agraria de Bragan,a, 28 pp . (Documento Interno)

11 - CHEMINEAU, P., 1983. EIIect on oestrus and ovulation of exposing Creole goats to the male at three times of the year. J Reprod Fertil, 64, 65-72.

12 - CHEMINEAU, P., 1987. Possibilities for using bucks to stimulate ovarian and oestrous cycles in anovulatory goats - a review. Livestock Production Science, 17, 135-147.

13 - CAMP, JC., WILDT, D.E., HOWARD, PK., STUART, LD. e CHAK-RABORTY, PK, 1983. Ovarian activity during normal and abnormal length es-trous cycles in the goat Bioi Reprod, 28 (3), 673-681 .

14 - TORRANO, L. e VALDERRABANO, J , 1998. Determinacion de la entrada en pubertad en cabras Blancas Celiibericas nacidas en Olano mediante observacion de celos y anal isis de progesterona. ITEA, 94A(2),1 01 -108.

Veterinaria Tecn ica 17 Abril 01