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VI SELIMEL Universidade Federal de Campina Grande Ensino de Inglês e Literatura em Tempos de Ambientes Reais e Virtuais Anna Maria Grammatico Carmagnani Universidade de São Paulo
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VI SELIMEL Universidade Federal de Campina Grande
Ensino de Inglês e Literatura em Tempos de Ambientes Reais e Virtuais
Anna Maria Grammatico CarmagnaniUniversidade de São Paulo
Objetivo
• Discutir o impacto das novas tecnologias em nossas identidades e o impacto que elas têm na educação.
• Descrever as condições necessárias para desenvolver um projeto de Ensino à Distância, cf. experiência de Romero Tori na Escola do Futuro – USP.
A sociedade em rede
• “Nossas sociedades estão cada vez mais estruturadas em uma oposição bipolar entre a Rede o Ser”. (Castells, 1999/2008:41)
Diversas posições
• A posição de Castells se coaduna com a de Pierre Levy. Para Levy, a cultura digital proporcionará grandes avanços para a união dos homens.
• Para Paul Virilio, a cibercultura é vista como destruidora de valores éticos e morais.
Diversas posições
• Turkle (1996), Santos (2003) e outros, avaliam as consequências psicológicas e sociais desse novo paradigma.
Posição defendida
• As novas tecnologias provocam mudanças significativas na relação estabelecida entre sujeitos, discurso e sociedade;
• Novas formas de controle são estabelecidas;• Outras identidades emergem na cultura
digital.
Como fica a comunicação?
• Nós não vemos a realidade como ela é, mas como são nossas linguagens. E nossas linguagens são meios de comunicação. Nossos meios de comunicação são nossas metáforas. Nossas metáforas criam o conteúdo de nossa cultura. (Postman, 1985)
Comunicação pós-Mc Luhan
• A mensagem é o meio (Castells:425).
Comunidades virtuais x Comunidades reais
• As comunidades virtuais são redes sociais interpessoais, em sua maioria baseadas em laços fracos, diversificadíssimas e especializadíssimas, também capazes de gerar reciprocidade e apoio por meio da dinâmica da interação sustentada.
Cursos de língua online e materiais didáticos
• O tempo real no contexto virtual é o tempo que o sujeito clica a atividade; a sensação de estar sendo ouvido e atendido quando e onde deseja faz com que o aluno acredite que controla a aprendizagem e, mais do que isso, confie que possui um interlocutor disposto a interagir sempre que quiser.
Planejamento de Ensino – Virtual ou a Distância?
• Duas perguntas:1. O que fazemos melhor ou mais rapidamente
quando estamos juntos numa sala de aula? (Moran, 2002)
2. O que fazemos melhor ou mais rapidamente no espaço virtual? (Tori, 2002)
Em outras palavras...
• A proporção entre real e virtual é função de necessidades pedagógicas.
Recursos virtuais de apoio à educação presencial
• Tecnologia:1. Learning management systems (LMS)2. Lousa eletrônica3. Caderno eletrônico4. Biblioteca virtual5. Media streaming
Tecnologia
6. Laboratório virtual7. Jogos educativos8. Ferramentas de autoria9. Objetos de aprendizagem
A inclusão do virtual no presencial
1. É variável e dependente dos objetivos de ensino e da tecnologia e pessoal especializado disponível.
2. Tecnologia sem pessoas habilitadas para usá-la não leva a lugar algum.
3. Há a necessidade de uma infra-estrutura mínima para o desenvolvimento de cursos à distância.
4. Há a necessidade de um bom suporte pedagógico: fóruns de discussão, salas de bate-papo virtual, repositório de material didático, área para publicação de trabalhos de alunos.
5. A sala de aula precisa ser modificada.6. Há a necessidade de uma equipe de apoio ao
docente e ao discente.
7. Capacitação de alunos e professores.
8. Implantação: o engajamento de professores e alunos e as condições de trabalho e estudo são tão importantes quanto um bom projeto pedagógico.
Possíveis problemas
1. Fuga pelas “janelas” (alunos entrando em áreas distintas das aulas).
2. Mau uso das mídias; mensagens sendo ofuscadas pelo meio.
3. Professor – nem todos são bons autores de materiais virtuais.
Possíveis problemas
4. Professor ou ator? (com treinamento, todos se saem bem em atividades de videoconferência).
5. O vício do virtual (sintomas: preguiça de ir até a bilbioteca ou de ler um livro que não possui hotlinks, recortar e colar em lugar de interpretar e compor, acreditar em qualquer coisa que encontre na Internet, etc.
MITOS1. Educação à distância é mais barata que a
presencial;2. EaD dispensa professor (pq necessita de autores,
designers, produtores, tutores, assistentes, etc.)3. Fazer EaD é produzir conteúdo on-line (isso é
apenas parte do trabalho)4. Não há limite para o no. de alunos (desde que não
haja para professores).
Concluindo
• A inclusão do virtual na educação presencial é um caminho sem volta.
• As novas tecnologias não são uma tábua de salvação para a educação, nem são o monstro temido por muitos.
• Novas identidades estão sendo construídas pelas várias gerações.
Bibliografia• CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Volume 1. São Paulo: Paz e Terra,
1999.• LEVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.• LEVY, P. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 3ª. Ed. , 2000.• LEVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34, 10ª. Ed., 2001.• RAMAL, Andrea Cecília. Educação na Cibercultura. Porto Alegre: Artmed,
2002.• SANTOS, Laymert G. Politizar as novas tecnologias. São Paulo: Ed. 34,
2003.• TORI, Romero. O virtual que marca presença.
