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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR NÚCLEO DE SAÚDE – NUSAU DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – DEF CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA AUXÍLIO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRESCRIÇÃO DE TREINO MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO Acadêmico: Tarciso Nascimento Bezerra Porto Velho – RO 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR NÚCLEO DE SAÚDE – NUSAU

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – DEF CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE

PARA AUXÍLIO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA

PRESCRIÇÃO DE TREINO

MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO

Acadêmico: Tarciso Nascimento Bezerra

Porto Velho – RO 2013

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VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA

AUXÍLIO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRESCRIÇÃO DE

TREINO

Autor: Tarciso Nascimento Bezerra

Orientador: Ms. José Roberto de Maio Godói Filho

Porto Velho – RO 2013

Monografia apresentada ao curso de Educação Física do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia, como requisito para obtenção do título de graduado em Licenciatura Plena em Educação Física.

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Autor: Tarciso Nascimento Bezerra

Título do Trabalho: VIABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM

SOFTWARE PARA AUXÍLIO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NA PRESCRIÇÃO DE TREINO

Data da Defesa: 11/04/2013

BANCA EXAMINADORA

Prof. Ms. José Roberto de Maio Godoi Filho – Orientador

Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________

Prof. Esp. Daniel Delani

Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________

Prof. Ms. Silvia Teixeira de Pinho

Julgamento: _____________ Assinatura: __________________________

NOTA: __________ (______________________)

Porto Velho – 28 de Março de 2013

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DEDICATÓRIA

Ao Professor Dr. Helio Franklin Rodrigues de Almeida,

por ter me ajudado a trilhar este difícil caminho de

minha formação.

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AGRADECIMENTOS

Durante todo o período no curso de Licenciatura Plena em Educação

Física, sempre disse que não gostaria de trabalhar com esta área, no entanto

agora por fim, acabo por perceber que, uma das áreas mais fascinantes da

das formações acadêmicas é a Educação Física, meus amigos me mostraram

o quanto pode ser realizador trabalhar com esta área, dentre os amigos que

obtive durante o curso, não posso listar todos, pois, iria necessitar de pelo

menos mil laudas, neste sentido faço alguns agradecimentos de ordem:

• Religiosa:

o A Deus, o grande arquiteto criador do universo responsável por

todas as coisas.

• Pessoal:

o Aos meus pais Antônio do Carmo Bezerra e Maria de Fátima

Barbosa Nascimento, pelo apoio e toda a compreensão que

tiveram comigo desde meu nascimento.

• Acadêmica:

o Ao meu orientador Prof. Ms. José Roberto Godoi Filho, pelo

apoio e atenção a mim conferidos.

o Ao Prof. Dr. Hélio Franklin Rodrigues de Almeida, pelo

companheirismo e toda a dedicação, como amigo sempre

disposto a colaborar.

o Ao acadêmico, Carlos Magno Paiva Costa, pelo apoio como o

grande amigo que se tornou.

• Institucional:

o A Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, pela

formação acadêmica recebida.

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SUMÁRIO

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

SUMÁRIO

LISTA DE FUGURAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE SIGLAS

RESUMO

ABSTRACT

ELEMENTOS TEXTUAIS

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................

1.1. Problematização.......................................................................................

1.2. Justificativa...............................................................................................

1.3. Objetivos..................................................................................................

1.3.1. Objetivo Geral......................................................................................

1.3.2. Objetivos Específicos...........................................................................

1.4. Delimitação do Estudo.............................................................................

2. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................

2.1. Orientações Gerais...................................................................................

2.2. Computador..............................................................................................

2.3. Contextualização Histórica.......................................................................

2.4. Softwares.................................................................................................

2.4.1. Contextualização Histórica dos Softwares...........................................

2.4.1.1. Primeira Geração................................................................................

2.4.1.2. Segunda Geração...............................................................................

2.4.1.3. Terceira Geração................................................................................

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2.4.1.4. Quarta Geração..................................................................................

2.5. Lógica de Programação.............................................................................

2.6. Sistema Operacional.................................................................................

2.7. Plataforma de Desenvolvimento...............................................................

2.7.1. Plataforma .NET..................................................................................

2.8. Compiladores e Interpretadores...............................................................

2.9. Linguagem de Programação.....................................................................

2.10. Informática...........................................................................................

2.10.1. Informática no Brasil..........................................................................

2.10.2. Informática na Educação....................................................................

2.10.3. Informática Aplicada na Educação Física..........................................

2.11. Desenvolvimento de Software.............................................................

2.11.1. Orientações Gerais............................................................................

2.11.2. Visão Geral de Desenvolvimento......................................................

2.11.3. Objetivo do Software.........................................................................

2.11.4. Justificativa do Software....................................................................

2.11.5. Escolha da Plataforma.......................................................................

2.11.6. Escolha do Compilador......................................................................

2.11.7. Escolha da Linguagem de Programação...........................................

2.12. Considerações Preliminares................................................................

3. Metodologia..............................................................................................

3.1. Caracterização do Estudo........................................................................

3.2. Material Utilizado......................................................................................

3.3. Descrição do Desenho do Estudo............................................................

3.4. Seleção dos Procedimentos de Desenvolvimento...................................

3.4.1. Planilha................................................................................................

3.5. Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal, prescrição

diária do treinamento físico contra-resistido e

cardiopulmonar........................................................................................

3.5.1. Orientações Gerais..............................................................................

3.5.2. Banco de Dados..................................................................................

3.5.3. Medidas Morfológicas.........................................................................

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3.5.3.1. Conceito............................................................................................

3.5.4. Banco de Dados das Medidas Morfológicas.......................................

3.5.5. Considerações.....................................................................................

3.5.6. Testes de Resistência Muscular Localizada (RLM) e Peso

Máximo................................................................................................

3.5.6.1. Orientações.......................................................................................

3.5.7. Estruturação do Programa de Treino..................................................

3.5.8. Treinamento Cardiopulmonar..............................................................

3.5.8.1. Tabela de Prescrição de Treino Cardiopulmonar com Base no Vo2

Max....................................................................................................

3.5.8.2. Tabela de Prescrição de Treino Cardiopulmonar com Base na

Frequência Cardíaca..........................................................................

3.5.9. Macrociclo...........................................................................................

3.5.9.1. Periodização de Treino......................................................................

3.5.9.2. Visão Geral Sobre Macrociclo de Treinamento..................................

3.5.9.3. Considerações Preliminares..............................................................

4. Considerações Finais..............................................................................

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS...............................................................

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Demonstrativo de Código Fonte e Design do Software

Figura 2: Dados pessoais do banco de dados

Figura 3: Aspectos funcionais cardiopulmonares, banco de dados.

Figura 4: Aspectos hemodinâmicos, banco de dados

Figura 5: Aspectos morfológicos, banco de dados

Figura 6: Aspectos neuromusculares e cardiopulmonares, banco de

dados.

Figura 7: Inserção dos valores de metas a serem estabelecidas, para

operacionalização dos cálculos de volume e intensidade.

Figura 8: Tabela Auto Avaliativa

Figura 9: Estruturação do Programa de Treino, e tabela auto-avaliativa

do peso Maximo e carga diária de treinamento contra-resistido.

Figura 10: Planilha de exemplificação do treinamento cardiopulmonar

com base no vo2máximo.

Figura 11: Treinamento Cardiopulmonar com base na Freqüência

Cardíaca.

Figura 12: Macrociclo Quadrimestral.

Figura 13: Separação diária das cargas de treino de volume e

intensidade.

Figura 14: Macrociclo Semestral.

Figura 15: Separação diária das cargas de treino de volume e

intensidade.

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LISTA DE TABELAS

Tabela01: Demonstrativo de softwares.

Tabela 02: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento do

software.

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LISTA DE ABREVIATURAS

SL Software Livre

CF Código Fonte

EF Exercícios Físicos

OMS Organização Mundial de Saúde

ABC Atanasoff–Berry Computer

a.C Antes de Cristo

d.C Depois de Cristo

ENIAC Electronic Numeric Integrator and Calculator

EDIVAC Electronic Discrete Variable Computer

UNIVAC I Universal Automatic Computer

MANIAC-I Mathematical Analyzer Numerator Integrator and Computer

BASIC Beginner’s All-purpose Symbolic Instruction Code

COBOL Common Business-Oriented Language

FORTRAN Formula Translation

CPU Unidade Central de Processamento

EDUCOM Educação Computacional

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

IDE Ambiente de Desenvolvimento Integrado

SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados

VB Visual Basic

VS Microsoft Visual C# 2010 Express

C# C Sharp

GHZ Giga Hertz

RAM Random Access Memory

HD Hard Disk

LCD Liquid Cristal Display

ABNT II Agencia Brasileira de Normas Técnicas Padrão dois

GB Giga Byte

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LAF Liberação Para Atividades Físicas

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RESUMO

No mundo globalizado a tecnologia da informação vem tomando cada vez

mais seu espaço, neste sentido buscou-se com esta averiguação

compreender parâmetros para o desenvolvimento de um software de

computador com o objetivo de auxiliar o profissional de Educação Física na

tarefa da prescrição de treinamento esportivo, durante o desenvolvimento

deste ensaio, verificou-se varias dificuldades, dentre elas a possibilidade da

utilização de uma linguagem de programação não adequada traria alguns

problemas no desenvolvimento de tal tarefa, portanto entendendo desta forma

foi realizado o desenvolvimento de uma pequena aplicação, para que se

entendessem as dificuldades e possibilidades de tal desenvolvimento, por fim

como resultado obteve-se que para o desenvolvimento de um software desta

magnitude, poderia levar cerca de um a dois anos, e que talvez só fosse

possível se houvesse uma parceria com profissionais de educação física e

programadores de informática.

Palavras Chave: Software, Educação Física, Tecnologia.

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ABSTRACT

In the globalized world of information technology is increasingly taking its

place, in this sense we sought to understand this finding parameters for the

development of computer software for the purpose of assisting the

professional Physical Education the task of prescription sports training during

the development of this assay, it has several problems, among them the

possibility of using a programming language would not adequately some

problems in developing such a task, so understanding this manner was

performed to develop a small application that he understood the difficulties

and possibilities of such a development, finally as a result it was found that the

development of a software of this magnitude could take about one to two

years, and that perhaps it would be possible only if there is a partnership with

education professionals physics and computer programmers.

Keywords: Software, Physical Education, Technology.

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Problematização

No início o homem fazia uso dos recursos naturais existentes em sua

localidade, tais como caça, pesca etc. uma vez esgotados tais recursos, as

populações migravam, para outras localidades dando novamente início ao

ciclo de sobrevivência, no princípio o homo-herectus tinha que se movimentar,

tendo que prover alimento para sua subsistência, nos dias atuais

principalmente com a revolução industrial no século XVIII, a qual acomodou

acentuadamente o homem, acarretando cada vez menos necessidade de

esforço físico, fenômeno este compreendido na literatura como sedentarismo

(NETO, 1997).

Na literatura pode-se observar por diferentes ópticas de autores que

este fenômeno é o principal responsável por doenças crônico-degenerativas,

tais doenças podem garantir uma diminuição acentuada de desempenho na

vida somática, podendo, portanto evoluir inclusive para o óbito (PITANGA,

2004; SIMÃO, 2007; CHRISTOFFEL, 2008; REIS, 2008).

Observando por um aspecto epidemiológico, segundo a Organização

Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônico-degenerativas mataram cerca

de 1,5 milhões de pessoas só na América no norte em 1999, já no Brasil tais

doenças implicam em pelo menos um milhão de internações por ano sendo

que cerca de 25% delas evoluem ao óbito (OLIVEIRA et al. 2004).

Segundo Almeida (2007), é sugerido que apenas profissionais com

formação acadêmica competente, tem a capacidade de promover a melhoria

dos níveis funcionais e orgânicos através de Exercícios Físicos (EF)

planejados, e prescritos, respeitando as leis que regem o treinamento físico

humano, trazendo assim uma melhoria sistêmica, ao que se conhece como

Aptidão Física.

Uma das maiores problemáticas encontradas por profissionais de

Educação Física principalmente em academias trata-se da sistematização de

treinamentos, tais como prescrição adequada de cargas, avaliações físicas,

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antropométricas, designação de nível funcional, aplicabilidade de protocolos,

etc.

Desde o início dos tempos com a inclusão de máquinas para facilitar o

trabalho humano, tais como, o Ábaco a aproximadamente 3500 a.C. um

equipamento extremamente rudimentar, mas capaz de realizar cálculos,

maquina criada especificamente para isso, não é difícil encontrar pessoas que

considerem este o primeiro computador da humanidade.

Já em 815 d.C. com o surgimento de um novo conceito chamado

algoritmo trouxe uma revolução jamais vista, um algoritmo é uma sequência

de instruções finita, e ordenada de forma lógica, para a resolução de tarefas

ou problemas, fazendo assim surgir idéias de que maquinas poderiam realizar

o trabalho humano, graças a esta base lógica, pôde-se fomentar a criação

dos Logaritmos, em 1614 por Jon Napier.

Com a criação da primeira calculadora em 1623 por Pascal,

começaram a colocar os sonhos de Jon Napier e da humanidade em pratica,

uma vez que a calculadora nada mais é que uma maquina criada para a

realização de cálculos numéricos, um dispositivo simples, mas para a época

um grande feito, porem diminuta por ser o estopim do inicio do sedentarismo

tecnológico, facilitando a vida de pessoas, diminuindo a capacidade de

realizar cálculos com suas próprias faculdades mentais.

Segundo Mugge, 2005, já em 1936 surgiu o primeiro computador

elétrico chamado Atanasoff–Berry Computer (ABC), o projeto foi finalizado em

1942, foi o primeiro computador eletrônico da historia, porem não era

programável, ao fim era utilizado apenas para resolver sistemas de equações

lineares, equações estas bem difíceis, tais como as equações protocolares de

treinamentos em educação física.

Com o passar dos anos as tecnologias da informação vem tomando

cada vez mais o seu espaço no mundo globalizado, fazendo com o que

maquinas realizem o trabalho pesado dos seres humanos.

Hoje em dia com as tecnologias da informação, auxiliada pela

existência da mecatrônica, tal como em indústrias automobilísticas onde os

trabalhos são quase cem por cento automatizados, surge, portanto a idéia de

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utilizar a informatização para auxiliar o profissional de educação física, a

realizar prescrição de treino cientificamente adequada.

Diante destas constatações surge a problemática a qual vem a

discutir se a utilização de softwares para a realização da prescrição de treino

para indivíduos é viável ou não, diante disso formulou-se o seguinte problema

de pesquisa: EXISTE A POSSIBILIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE UM

SOFTWARE, COMO AUXILIADOR DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO

FÍSICA NA PRESCRIÇÃO DE TREINO?

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1.2. Justificativa

Entendendo o treinamento esportivo como sendo uma tarefa complexa

e muito extensa, levando o profissional em educação física horas ou ate

mesmo dias para prescrever o treino de um individuo ou até mesmo de um

time inteiro, sabe-se que em respeito às regras e leis do treinamento

esportivo, um indivíduo jamais pode ser comparado a outro em respeito

principalmente a individualidade biológica dos seres vivos (ALMEIDA, 2002).

Tratando exercícios físicos como tarefas complexas e se levadas em

consideração às leis do treinamento esportivo, efetuando um trabalho correto

pode-se conduzir o indivíduo a uma melhoria funcional orgânica baseada no

conceito de aptidão física (ALMEIDA, 2002; COOPER, 1991).

Em se tratando de softwares de computador, observa-se na literatura,

que não existem muitos referenciais literários, tratando de ferramentas

informatizadas a serem utilizadas na educação física, tais como programas de

computador, ou hipermídia sofisticadas para a utilização do profissional

(BERG et ali, 1999; VALENTE, 2001; SANTOS, 2010).

Tendo em vista, que obter melhorias funcionais orgânicas em

indivíduos humanos é uma tarefa ardilosa, pois os tipos de treinamentos

físicos e de desenvolvimento funcional, são bastante complexos e levam um

determinado tempo para se consolidarem, surgiu, portanto a idéia de que um

software de computador baseado em uma linguagem de programação

adequada pudesse ajudar a desenvolver essa tarefa.

Este trabalho se justifica pela presença cada vez mais acentuada das

tecnologias da informação nos dias atuais, não é preciso procurar muito para

encontrar diversos softwares, que facilitam em muito a vida do homem

quando se trata de tecnologias da informação (FERNANDES, 2003).

Considerando que não foi encontrado na literatura disponível, nenhum

estudo que averiguasse possíveis, programas de computador, a atuarem

como auxiliares do profissional de educação física na prescrição de

treinamentos pressupõe-se que tal aspecto ainda não esteja totalmente

esclarecido, justificando assim o tonos desta averiguação.

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1.3. Objetivos

1.3.1. Objetivo Geral

� Estudar a possibilidade do desenvolvimento de um software de

computador voltado ao profissional de educação física.

1.3.2. Objetivos Específicos

� Avaliar a possibilidade do desenvolvimento de um software,

como auxiliador do profissional de educação física na prescrição

de treino, com base em uma linguagem adequada de

programação.

� Avaliar a melhor linguagem de programação a ser utilizada.

� Discutir interfaces, e desenvolver uma pequena aplicação em

plataforma baseada em .NET.

� Observar o desempenho técnico e funcional da aplicação.

1.4. Delimitação do Estudo

O estudo propõe-se a averiguar a possibilidade do desenvolvimento e

um software com base na linguagem de programação C#, para a utilização do

profissional em educação física no auxílio da prescrição de treinamento físico,

utilizando a plataforma .NET.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Orientações Gerais

Em observação ao objeto de pesquisa deste estudo, e com o intuito de

possibilitar, uma melhor compreensão deste capítulo, procurou-se observar e

dissecar, os conteúdos abordados na seguinte sequência de tópicos: a)

Computador; b) Contextualização Histórica; c) Softwares; d) Lógica de

programação; e) Sistema operacional; f) Plataforma de desenvolvimento; g)

Compiladores e interpretadores; h) Linguagem de Programação; i)

Informática; j) Desenvolvimento de Software; k) Considerações Preliminares.

2.2. Computador

Segundo Bottaro (2006), o computador pode ser classificado, como um

aparelho eletrônico, programável, capaz de armazenar, manipular, bem como

resolver cálculos extremamente complexos, em velocidade extremamente

alta, neste sentido um computador nada mais é que uma maquina

programável capaz de realizar trabalho humano de forma, descomplicada e

rápida.

2.3. Contextualização Histórica

Desde a sua criação o homem, procurou encontrar uma forma de

produzir mais com menos esforço, por isso criou máquinas que por vez

representaram o mais significativo marco, para a otimização, simplificação e

evolução do trabalho humano, que por sua vez contribuíram, em suma com a

evolução e aperfeiçoamento tecnológico, e industrial nos dias atuais

(MARREIRA, et al 2012; SONG, 2010)

A principio o ser humano se utilizava do sistema numérico decimal para

realizar cálculos, posteriormente aproximadamente 3.500 a.C. inventou o

ábaco maquina cujo sua função é apenas de realizar cálculos, considerada a

primeira máquina significativa criada pelo homem para auxiliar na tarefa da

realização de cálculos numéricos (SONG, 2010).

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Segundo o que se mostra na historia a primeira calculadora

propriamente dita foi criada em 1623, por Bleise Pascal, e posteriormente

aprimorada por Leibniz, que baseado no projeto de seu antecessor criou uma

máquina bem mais sofisticada, porem sem grandes avanços (SONG, 2010).

Segundo Bessa (2002), estas máquinas criadas, não podem ser

comparadas a tecnologia empregada em nossas máquinas atuais, pois, elas

trabalhavam basicamente combinando números que eram inseridos nelas

através de alavancas e relógios, e por sua vez não possuíam condições

nenhuma de armazenamento numérico, para posteriores consultas.

Foi durante a revolução industrial no século XVIII, que as primeiras

grandes idéias de o trabalho humano ser realizado por máquinas, saíram do

papel, nesta época, por exemplo, foi criada a primeira máquina de tear,

idealizada por Joseph Marie Jacquard, durante esse período um professor

inglês chamado Charles Babbage, também conhecido como pai do

computador, se utilizou das idéias criativas de Jacquard, para a criação de um

calculador analítico.

Segundo Marreira, et al (2012) apesar de Charles Babbage não ter tido

o seu projeto concluído, sua maquina, é considerada como o primeiro projeto

semelhante, ao nosso atual computador, por possuir em sua estrutura a

capacidade de armazenamento de dados em uma memória, para serem

utilizadas como base para futuras consultas.

Segundo Marreira, et al (2012), entre os projetos futuristas de

Babbage, que contribuíram para a criação dos atuais computadores estão

também, a idealização, de um dispositivo de entrada e saída de dados, que

parecia com uma leitora de cartões e um dispositivo apenas de saída,

semelhante às impressoras que existem atualmente.

De acordo com Song, (2010) o crescente avanço das tecnologias que

ate então eram empregadas na criação de maquinas, chamaram a atenção

dos militares norte americanos, e por sua vez interessados no poder que

essas maquinas poderiam trazer, investiam uma grande soma de dinheiro,

nestas pesquisas de desenvolvimento.

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Porem somente durante a segunda guerra mundial o governo norte

americano começou a ver alguns resultados, foi desenvolvido o Mark I, uma

enorme máquina capaz de realizar equações lineares, foi desenvolvida em

conjunto pela Marinha Norte americana, a universidade de Harvard e a IBM,

em 1944 (SONG, 2010).

De acordo com relatos da história, o exército americano apoiava

paralelamente um grande projeto na área da computação, durante a segunda

guerra mundial foi criado um grande e novo computador para fins bélicos, o

ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator), idealizado e

desenvolvido por dois cientistas americanos John Eckert e John Mauchly em

1946, este por sua vez nem chegou a ser utilizado, pois ficou pronto apenas

em 1946, dirimindo o seu objetivo que era utilizá-lo para a guerra (BESSA,

2002).

De acordo com Song, (2010) após o ENIAC, foi elaborado um novo

projeto, com a idéia de se criar um computador programável, para superar os

problemas da falta de memória do ENIAC, criou-se então o projeto EDIVAC

(Electronic Discrete Variable Computer) em 1949 idealizado e criado por

Mauchly e Eckert, que começaram a desenvolver este modelo, dias após o

lançamento do ENIAC.

Segundo Marreira, et ali, (2012) posteriormente a criação do ENIAC e

EDIVAC, um novo projeto e mais ambicioso que os primeiros foi o UNIVAC I

(Universal Automatic Computer) em 1951, que possuía uma forma nova de

inserção de informações através de cartões magnéticos, seus sucessores

foram, o MANIAC-I, (Mathematical Analyser Numerator Integrator and

Computer), o MANIAC-II e o UNICAC-II, os primeiros computadores

comerciais da historia.

Observando-se a história do computador, nota-se que até o ano de

1949, os computadores, eram utilizados apenas para projetos militares e

acadêmicos, é notável que algumas empresas em 1950, passaram a estudar

a possibilidade de se produzir computadores em larga escala com o objetivo

de empregá-los no mercado particular, foi quando a IBM, em 1951, começou

a produzir computadores em serie.

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Porem os computadores, ainda possuíam um grande valor e

consumiam muita energia, para operarem, a invenção dos transistores em

1964 por William Shockley, J. Bardeen e W, Brattain no Bell Laboratories

trouxe consigo uma grande mudança no que se compunha os computadores,

eram pequenos componentes semicondutores e capazes de realizar a mesma

função das válvulas com ate 100 vezes mais eficiência, consumindo menos

energia, foi uma revolução para a época (MARREIRA, et al 2012).

Com a evolução dos transistores criou-se a idéia de desenvolver uma

peça eletrônica com maior capacidade de processamento de informações

simultâneas, era criado o CHIP por volta de 1979, que consiste na reunião de

vários transistores em apenas uma peça.

Portanto a história mostra que entre os fatores de produção de ampla

escala existiam grandes dificuldades na fabricação desses imensos

computadores, e somente em 1951, surgiram os primeiros computadores em

escala comercial.

Observa-se que nas maquinas da segunda geração de computadores a

válvula foi substituída por transistores, essa tecnologia foi usada por volta de

1959 e 1965 (MARREIRA, et al 2012).

Segundo Song, (2010), o primeiro computador que chegou no Brasil foi

um UNIVAC 1105, no ano de 1961, era lento e consumia muita eletricidade,

pois esse modelo ainda possuía componentes de válvulas, e foi trazido para

processamento de dados no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística).

Contudo as tecnologias da computação continuam a modificar-se

continuamente em um ciclo infreável, o mundo hoje chegou a um estagio em

que muda completamente do dia para a noite, tornando obsoletas tecnologias

de ultima geração, em poucos dias, a cada dia se cria algo novo e melhor,

mais rápido e confiável, com maior capacidade de auxiliar o homem em suas

tarefas diárias, fazendo com isso que as tecnologias envolvam

sistemicamente o homem, direta ou indiretamente (BESSA, 2002;

MARREIRA, et al 2012; SONG, 2010; MUGGE, 2005).

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2.4. Softwares

Softwares são todos os programas que compõem um sistema, é um

conjunto ordenado de funções, escritas em qualquer linguagem, ao qual faz o

computador de alguma forma produzir resultados (MORAIS, 2003).

Podem ser chamados de softwares todos os programas que são

utilizados para um computador funcionar, por uma ótica menos técnica, os

softwares são a parte funcional e flexível de interação com o homem (BESSA,

2002).

Através de todas as décadas que envolvem a criação do primeiro

computador ao que se possui hoje nas casas, também cresceu a vontade de

que o computador pudesse interagir com o usuário, desde sua criação o

homem vem procurando uma forma de fazer com que se programe um

computador, fato que fez com que milhões de dólares em investimentos foram

necessários ate que se tivessem os primeiros resultados (BESSA, 2002).

Segundo Bessa, (2002), o software é um programa, pronto que não

existe a necessidade de ser escrito, toda vez que se quiser trabalhar, pois

basta executá-lo, de qualquer forma sua principal função, é instruir a maquina

a realizar uma determinada tarefa.

2.4.1. Contextualização Histórica dos Softwares

Como se pôde observar nos componentes integrados (hardwares) em

suma sua criação, ocorreu em meio a gerações, não diferente disso os

softwares também em sua evolução se desenvolveram em quatro gerações

de linguagem.

2.4.1.1. Primeira Geração

A primeira geração da linguagem de programação pode ser também

chamada de linguagem de máquina, por estar mais relacionada com o

funcionamento da máquina do que com a interação humana, é em suma

Page 25: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

11

representada por dois bits “0” e “1”, em relação a isso, pode-se afirmar que

qualquer computador só consegue entender esta linguagem, que pode ser

denominada linguagem de baixo nível, que ocorre entre os componentes

físicos da maquina, chamada também de linguagem binária (TONET, 2006)

2.4.1.2. Segunda Geração

Segundo Tonet, (2006) a segunda geração da linguagem de

programação possui o nome de ASSEMBLER, sua função era facilitar aos

programadores, para que conseguissem memorizar os códigos da linguagem

de máquina, porém exigia que o programador possuísse, um grande

conhecimento técnico, esse tipo de linguagem também, pode ser classificada

como baixo nível.

2.4.1.3. Terceira Geração

A terceira linhagem das linguagens de programação foi desenvolvida

por cientistas norte americanos com o intuito de deixá-las mais próximo das

dos seres humanos, essa linguagem foi baseada, no inglês, essas por sua

vez são chamadas de alto nível de linguagem, o que tornou muito mais fácil

para um programador desenvolver suas aplicações.

Dentre as linguagens de alto nível pode-se citar: BASIC (Beginner’s All-

purpose Simbolic Instruction Code), que pode ser utilizada por principiantes

para as mais diversificadas funções por ser simples e funcional, COBOL

(Common Business-Oriented Language) mais ligada ao meio do comercio, e

por fim a FORTRAN (Fórmula Translation) direcionada exclusivamente a

matemática e a engenharia (BESSA, 2002).

2.4.1.4. Quarta Geração

A quarta geração está mais ligada à integração entre homem, hardware

e software, denominada altíssimo nível, por se assemelhar com a linguagem

Page 26: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

12

natural, como por exemplo, os comandos: Read, Write, Type, etc. esta vai

além da programação propriamente dita, em função do avanço das

tecnologias físicas e lógicas, se criou um novo conceito em comunicação

entre homem e máquina, que não se trata de um simples processamento de

dados, e sim do diagnostico de informações, para serem aplicadas nos

infinitos campos profissionais (BESSA, 2002; TONET, 2006; WILLRICH,

2010).

2.5. Lógica de Programação

Segundo Filho (2007), George Boole, nascido em 1815, foi considerado

como o fundador da Lógica de programação simbólica, foi o responsável pelo

desenvolvimento do primeiro sistema formal de raciocínio lógico, visto

também que Boole foi o primeiro a colocar em evidencia a possibilidade de se

aplicar o calculo formal, em diferentes situações, como por exemplo, fazer

operações com regras formais, desconsiderando operações primitivas.

Bole foi quem forneceu uma idéia bem clara sobre o formalismo

algébrico da lógica de programação em sua obra The Mathematical Analysis

of Logic em 1847, também foi o primeiro desenvolvedor de um sistema bem

sucedido, utilizando os acordos das regras formais simbólicas

desconsiderando as interpretações dos símbolos usados (FILHO, 2007).

Nos dias atuais a lógica de programação se confunde com a

programação propriamente dita, uma vez que as linguagens de programação

utilizadas hoje em dia aproximam-se em muito com linguagem humana, por

fim, lógica de programação é a forma em que a linguagem de programação

esta devidamente ordenada a fim de desempenhar uma função necessária

sem erros (FILHO, 2007).

2.6. Sistema Operacional

Segundo Bessa, (2002) o sistema operacional, possui uma importante

função, por ser o responsável direto, por realizar o papel de tradutor e

Page 27: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

13

interprete entre a máquina física e o homem, e vice-versa, além é claro,

possui também a função de gerência dos periféricos, tais como, teclado,

mouse, câmera, caixas acústicas, tela, etc. devido ao seu trabalho

intimamente conjunto com a unidade central de processamento (CPU).

Dentre os sistemas operacionais existentes pode se destacar o

Windows, que de fato tomou o mercado mundial desde a sua criação.

2.7. Plataforma de Desenvolvimento

Segundo um conceito da gigante fabricante Motorola, uma

plataforma de desenvolvimento de softwares pode ser classificada como

um conjunto de ativos que são usados, para alavancar, o reuso da base

(plataforma), bem como o rápido desenvolvimento, dos novos produtos

(aplicativos ou softwares), definindo o ambiente operacional, em uma

arquitetura de alto nível, tornando todos os produtos desenvolvidos, com

base nesta plataforma, compatíveis entre si, com um conjunto de políticas

para o desenvolvimento de softwares, cujo objetivo é de aperfeiçoar, a

plataforma e o desenvolvimento de novas aplicações.

2.7.1. Plataforma .NET

Em resumo a plataforma .NET, pode ser classificada como a que

possui a maior interface gráfica, e maior facilidade de trabalho devido ao seu

sistema disposto em janelas, segundo Bottaro (2006), os programas Windows

são dispostos em janelas, que se assemelham no seu formato, e, portanto

proporcionam quem usa mais opções de escolhas e facilidades de trabalho,

neste sentido, explica-se a escolha desta plataforma para o desenvolvimento

de aplicações sistêmicas e de fácil uso por profissionais de diversas áreas.

Para um possível desenvolvimento de software aplicado a educação

física, entende-se como sendo a plataforma .NET a mais aplicável, pois sua

semelhança com, os sistemas operacionais existentes tais como o Windows,

mais corriqueiramente utilizado no Brasil, se tornaria mais fácil sua

Page 28: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

14

assimilação, e utilização por profissionais com baixo conhecimento em

informática (BOTTARO, 2006).

2.8. Compiladores e Interpretadores

Segundo Carvalho (2008), os termos compiladores e interpretadores,

referem-se à maneira como um programa é executado em uma máquina,

sistematicamente existem detrimidamente dois métodos gerais ao qual um

programa pode ser executado, a maneira, pela qual um programa e

executado não é precisamente definida pela linguagem em que ele foi escrito,

os interpretadores e compiladores são apenas programas sofisticados

capazes de operam sobre o código fonte de um programa.

A diferença entre compilador e interpretador é bem simples, um

interpretador como o nome já diz, lê o código fonte do programa linha por

linha desempenhando a instrução especifica nessa linha (Programa Pronto),

já um compilador lê um programa inteiro e converte-o em um código-objeto,

que uma instrução de normas que são convertidas em uma forma que o

computador possa executar direto (Programa a Ser Compilado) (CARVALHO,

2008).

Por fim os compiladores são softwares altamente sofisticados capazes

de transformar uma linguagem de programação especifica em um conjunto de

normas prontas, a serem executadas diretamente por qualquer maquina, sem

a necessidade de um programa intermediário (CARVALHO, 2008).

2.9. Linguagem de Programação

No mercado existe uma centena de milhares de linguagens de

programação, e dialetos computacionais distintos, disponíveis cabe ao

desenvolvedor a utilização da linguagem, a qual se destina, exclusivamente

ao seu propósito, a sistematização da utilização de uma linguagem para a

programação nada mais é que a forma de especificar o funcionamento de um

computador (MARQUES, 2000; GUDWIN, 1997).

Page 29: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

15

Cabe ao desenvolvedor, encontrar e classificar qual a linguagem mais

se adéqua ao seu propósito, sendo, portanto, criteriosa sua escolha, levando

em consideração alguns fatores como: Domínio da Linguagem, Plataforma a

que se Destina Adequação ao Propósito etc.

2.10. Informática

Pode-se dizer que a informática, já dominou o mundo nos dias atuais,

tal ferramenta pode ser classificada como “informação automática”, ou seja, a

automatização de métodos e técnicas no tratamento de informações, porem,

para que essa tarefa seja possível é necessária uma ferramenta adequada a

esta função, ou seja, o computador eletrônico (GUDWIN, 1997).

2.10.1. Informática no Brasil

Nos anos 70 se iniciou o uso dos primeiros computadores aplicados na

educação no Brasil, alguns movimentos se destacaram por difundir a

informática nas escolas, tais movimentos foram de nominados “ondas”, esses

movimentos foram iniciados nos anos 70, com o objetivo de promover uma

evolução, tanto social quanto, cientifica e tecnológica no país (GUDWIN,

1997).

Esse movimento se atualiza no Brasil com a evolução das maquinas e

softwares, então o governo iniciou um projeto de capacitação dos professores

na utilização da informática, tal atividade ocorre progressivamente, na

atualidade, objetivando encontrar uma melhor forma, da utilização dos

recursos da informática principalmente no que se diz, ensino e aprendizagem,

adequando assim, alunos e professores, a realidade do mundo moderno

(MARQUES, 2000; GUDWIN, 1997)

2.10.2. Informática na Educação

Na educação nacional o movimento da informática nasce por interesse

de alguns educadores de universidades brasileiras, sendo motivados pelo

Page 30: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

16

contexto que vinha ocorrendo em outros países, tomando como exemplo,

Estados Unidos da America e a França (VALENTE, 1997).

Segundo Valente (1997) as primeiras entidades que foram

responsáveis por estudos investigativos, sobre o uso de computadores na

educação do Brasil foram a UFRJ em 1973, UNICAMP de 1975 a 1983, e

UFRGS em 1981.

Por fim nota-se que todos os centros EDUCOM destinados a pesquisa,

batalharam na intuitiva vontade de produzir ambientes educacionais e

educadores, utilizando o computador, como um recurso facilitador, do

processo de aprendizagem educacional (VALENTE, 1993).

2.10.3. Informática Aplicada a Educação Física

A Educação Física no Brasil, tanto escolar quanto em academias,

possui uma enorme carência no que se trata de materiais didáticos

disponíveis ao teor de softwares direcionados a essa área, porém não menos

diminuta que isso, é a necessidade de se colocar as tarefas do profissional de

educação física em um ambiente computacional, trazendo assim, mais

facilidade e agilidade na elaboração de treinos e acesso a informações do

aluno (BERG, et al 1999).

Os altos valores de softwares voltados a área de treinamento, passam

por tornarem-se inviáveis, devido a sua complexidade técnica, muitas vezes

fazendo com que seja pouco provável a obtenção de resultados se estes não

forem operados por profissionais da área da computação eletrônica em

conjunto com profissionais da Educação Física (BERG, et al 1999).

2.11. Desenvolvimento de Software

2.11.1. Orientações Gerais

Para um melhor entendimento deste tópico buscou-se separar em

partes as etapas que compõem o desenvolvimento de um software, são elas:

a) Visão Geral de Desenvolvimento, b) Objetivo do Software, c) Justificativa

Page 31: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

do Software, d) Escolha da

da Linguagem, g) Considerações Preliminares.

2.11.2. Visão Geral

O desenvolvimento de um

estudada antes de ser realizada, de frente a isso

determinados fatores da futura aplicação, como

incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma

enorme perda de tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2

Segundo Carvalho (2008), u

intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal

disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em pr

construção.

Alguns programadores

suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses

códigos fonte são os comandos internos de um

seguir na imagem:

Escolha da Plataforma, e) Escolha do Compilador, f

) Considerações Preliminares.

Visão Geral de Desenvolvimento

O desenvolvimento de um software, é uma tarefa sistematicamente

es de ser realizada, de frente a isso se deve

determinados fatores da futura aplicação, como por exemplo,

incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma

e tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2

Segundo Carvalho (2008), uma aplicação, demanda de alguns fatores

intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal

disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em pr

Alguns programadores possuem imensas dificuldades pra desenvolver

suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses

os comandos internos de um software, demonstrado a

17

e) Escolha do Compilador, f) Escolha

, é uma tarefa sistematicamente

se deve observar

por exemplo, a escolha

incorreta de uma linguagem de programação, pode fazer com que ocorra uma

e tempo, em seu desenvolvimento (CARVALHO, 2008).

ma aplicação, demanda de alguns fatores

intervenientes para o seu desenvolvimento, tais como: tempo, pessoal

disponível, estudo, etc. para que seja posto propriamente dito em prática sua

imensas dificuldades pra desenvolver

suas aplicações, devido a pequenos erros, em seus códigos fonte (CF), esses

, demonstrado a

Page 32: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

18

Códigos fontes ou linhas de código são, uma linhagem indutiva

sistematicamente projetada a fim de que o computador entenda o que o

programa quer realizar, são essas linhas de código que são responsáveis

pelo funcionamento do design do software (FILHO, 2007).

Segundo Carvalho (2008), linhas de código é definitivamente, a tarefa

mais complexa no desenvolvimento de uma aplicação, elas demandam de um

grande conhecimento técnico de quem as escreve, a quantidade de linhas de

código, em um software pode variar de acordo com o tamanho do software (o

que define o tamanho do software são suas funções).

Na tabela a seguir, pode-se entender mais rapidamente a demanda de

um software em sua arquitetura de desenvolvimento, baseando-se categoria,

equipe, duração, e a quantidade de linhas escritas em um CF.

Categorias de Tamanho de Softwares

Categoria Tamanho da

Equipe Duração

Tamanho do Código Fonte (Linhas de Código)

Trivial 1 1-4 Semanas 500 Pequeno 1 1-6 Meses 1000 a 2000

Médio 2-5 1-2 Anos 5 mil a 50 mil Grande 5-20 2-3 Anos 50 mil a 100 mil

Muito Grande 100-200 4-5 Anos 1 milhão Extremamente

Grande 2000-5000 5-10 Anos 1 a 10 milhões

Tabela 1: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento de softwares.

2.11.3. Objetivo do Software

A aplicação em questão tem como objetivo, ser uma ferramenta que

atue como auxiliar do profissional em Educação Física, trazendo os métodos

científicos para dentro de um sistema otimizado e integrado, de forma a

facilitar, a realização da prescrição de treino propriamente dita.

Page 33: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

19

A prescrição de treino segundo Almeida (2002), é uma tarefa complexa

que demanda de tempo, esforço, e conhecimento técnico, a fim de

desenvolver, níveis otimizados de aptidão física.

2.11.4. Justificativa do Software

Nota-se na atualidade que ferramentas informatizadas são utilizadas

corriqueiramente, para aperfeiçoar, a qualidade de vida do homem, ou seja,

realizar muito trabalho, sem quase nenhum esforço.

Atualmente o homem nem se da conta, mas utiliza-se de softwares

para quase tudo, no caixa eletrônico do banco, no celular, no carro, quando

liga sua central de ar, quando liga seu computador, etc.

Seguindo esta idéia, a criação de uma ferramenta para a otimização do

trabalho do profissional de Educação Física, se torna necessária visto que, a

informática já dominou o mundo (FILHO, 2007), e a utilização dos

conhecimentos técnicos em educação física, fundidos em uma ferramenta de

informática, pode trazer deveras benefícios aos profissionais da área.

2.11.5. Escolha da Plataforma

Como já dito a plataforma de desenvolvimento é necessariamente

como o software vai se comportar, visto isso se optou por utilizar a plataforma

.NET de desenvolvimento, uma vez que esta plataforma se comporta com um

funcionamento em janelas, trazendo portanto, uma melhor interface gráfica,

por assemelhar-se muito ao sistema operacional Windows.

Ao realizar uma pequena análise na internet, pode-se constatar que,

que uma grande fatia de utilizadores, preferem, aplicações em sistema

operacional Windows cerca de 78% dos downloads, enquanto 18% são para

andróid, e 4% para plataformas diversas (fonte: www.baixaki.com.br

17/06/2012, 18:56).

Page 34: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

20

Portanto, optou-se pela utilização de uma plataforma compatível com o

sistema operacional Windows, visto que a talvez a assimilação do publico

possa ser mais favorável.

2.11.6. Escolha do Compilador

Como já visto, um compilador é um software extremamente sofisticado,

capaz de transformar os códigos fonte em um aplicativo executável que pode

ser rodado em qualquer maquina sem o auxilio de um programa intermediário

(CARVALHO, 2008).

Alguns critérios são importantes para a escolha de um compilador, tais

como: a linguagem que ele assemelha, interface gráfica, fama em

comunidades entre desenvolvedores, entre outras coisas, são fundamentais

para que não se perca tempo, utilizando uma ferramenta que dificulte o

trabalho de quem o utiliza.

Na internet existem milhões e softwares compiladores, no entanto,

entendeu-se que a ferramenta IDE mais adequada seria o Microsoft Visual C#

2010 Express (VS), por ser gratuito e devido a sua interface gráfica arrojada,

também por ser de fácil manuseio, bem como se utilizar das ferramentas do

Visual Basic (VB), compilador também da gigante Microsoft, que traz como

principio o desenvolvimento através da interface gráfica.

2.11.7. Escolha da Linguagem de Programação

A escolha da linguagem de programação, é uma tarefa complexa que

demanda de certo conhecimento técnico, como já se sabe existem cerca de

centenas de milhões de linguagens de programação no mercado hoje em dia,

porem a escolha de uma para o desenvolvimento de um trabalho demanda de

alguns requisitos tais como:

� Conhecimento técnico da linguagem utilizada

� Adequação da linguagem a plataforma

� Vinculação da linguagem com o compilador escolhido

Page 35: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

21

� Material disponível para consulta

� Domínio das técnicas de programação da linguagem

� Adequação da linguagem a função desempenhada na aplicação

� Coesão com o tipo de software desenvolvido

� Adequação do compilador as funções da linguagem e ao software

desenvolvido

Estes são alguns fatores intervenientes a escolha da linguagem de

programação, no entanto, talvez o fator mais importante seja o domínio a

linguagem.

A fim, entendeu-se que a linguagem C Sharp (C#) possivelmente seria

a mais adequada a ser utilizada, devido a sua ampla flexibilidade sendo

adequada a plataforma .NET, e ao VS, bem como sua maleabilidade, na

aplicação de funções, janelas, a facilidade do trabalho com seus CF, etc.

2.12. Considerações Preliminares

Entende-se que para desenvolvimento de um software, demanda-se de

muito tempo, dependendo de seu tamanho, bem como muita dedicação por

parte de seus programadores, para se fazer uma estimativa da viabilidade em

tempo e gastos com o desenvolvimento de tal software, optou-se por fazer

uma aplicação simples em plataforma Microsoft Excel 2007 (Excel), com as

diferentes funções previstas para o software.

Primeiramente por não haver necessidade imediata da programação

direta com C#, bem mais complexa que a linguagem de cálculos realizada

pelo Excel, traria uma visão primaria da flexibilidade de da pré-testagem do

método eletrônico de prescrição a cerca dos possíveis erros em métodos e

aplicabilidades, possibilitando, portanto mais facilidade e agilidade na

previsão, da viabilidade do desenvolvimento de tal software.

Page 36: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

22

3. METODOLOGIA

3.1. Caracterização do Estudo

De acordo com Gomes e Matos et al (2004), este estudo caracteriza-se

como sendo do tipo descritivo, uma vez que considerando todos os objetivos

estabelecidos, busca-se verificar a viabilidade do desenvolvimento de um

software de computador, como auxiliador do profissional de Educação Física

na prescrição de treino.

3.2. Material Utilizado

Para o desenvolvimento destas, se fez necessário a utilização de um

microcomputador, do tipo notebook com processador AMD, Dual Core X2, 3.0

GHZ Mobile Tecnology, 2 GB de memória RAM, HD 320GB, tela LCD 15”

polegadas, Teclado ABNT II, sistema Operacional Windows 7 Ultimate,

sistema de gerenciamento de escrita e processamento de texto Pacote

Microsoft Office 2007, Sistema compilador de codificação C#, Visual Studio

2010 C# Express.

3.3. Descrição do Desenho do Estudo

De acordo com o objetivo deste estudo buscou-se primeiramente, o

desenvolvimento de uma pequena aplicação com o intuito de estabelecer,

padrões de desenvolvimento, através de uma aplicação simples, estabelecida

em base de desenvolvimento Microsoft Excel, utilizando-se de protocolos

existentes para avaliações e prescrição de treino em Educação Física.

A tarefa de desenvolvimento perdurou-se por cerca de 180 dias, com o

intuito de utilizar protocolos da forma mais fidedigna possível, fazendo com

que todos os cálculos fossem realizados com a menor taxa de erros possível.

Page 37: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

23

3.4. Seleção dos Procedimentos de Desenvolvimento

Objetivando minimizar, a quantidade de erros possíveis durante o

desenvolvimento, buscou-se estabelecer suas fases em etapas, a fim de não

transformar o desenvolvimento em um caos, são as etapas:

� Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal,

prescrição diária do treinamento físico contra-resistido e

cardiopulmonar.

3.4.1. Planilha

Todas as planilhas dentro da pasta Macrociclo a serem utilizadas como

referência, foram desenvolvidas com base em protocolos existentes, a fim de

minimizar as possibilidades de erros, e ser mais fidedigna possível

disponibilizando assim uma referência real a quem a utiliza.

Contudo o desenvolvimento destas planilhas se deram com o objetivo

de poupar tempo de quem necessita realizar a prescrição de treino, por serem

auto-avaliativas tornam mais fácil e ágil o trabalho do profissional.

3.5. Macrociclo, Prescrição, avaliação da composição corporal,

prescrição diária do treinamento físico contra-resistido e

cardiopulmonar

3.5.1. Orientações gerais

Para um melhor entendimento buscou-se separar de forma ordenada, e

sintética a interface da planilha a fim de proporcionar o entendimento visual

sem muito conhecimento técnico.

O desenvolvimento desta planilha foi dissecado em abas divididas tais

como: a) Banco de Dados, b) Medidas Morfológicas, c) Testes de Resistência

muscular localizada (RLM) e peso Maximo, d) Tabela de Prescrição do

treinamento cardiopulmonar com base no Vo2Max, e) Tabela de Prescrição

Page 38: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

24

do treinamento cardiopulmonar com base na Freqüência Cardíaca, f)

Macrociclo Semestral, g) Macrociclo Quadrimestral, h) Protocolos

3.5.2. Banco de Dados

Para o banco de dados buscou-se a obtenção de alguns dados

imprescindíveis para o profissional de Educação Física na prescrição de

treinamento, na primeira porção do banco de dados são solicitados algumas

informações pessoais, os campos editáveis possuem seu texto em vermelho

a fim de direcionar de forma correta ao campo onde deve ser inserido o dado

solicitado, na primeira porção são solicitadas informações como:

Nome, Nível Funcional, obtido indiretamente através dos questionários

LAF, DFP, e RC, Profissão, sexo, idade. Figura 2.

Figura 2: Dados pessoais do banco de dados

Já na segunda porção do banco de dados é informado os aspectos

funcionais tais como, Vo2Max e PAANAL, Figura 3.

Figura 3: Aspectos funcionais cardiopulmonares,

banco de dados.

Na terceira porção do banco de dados são solicitadas algumas

informações e informados alguns dados para fim de conhecimento funcional

hemodinâmico do individuo, devem ser informados pelo profissional dados

como: Pressão Sistólica e pressão Diastólica em (mmHg), FC de repouso e

FC máxima obtida durante esforço em (BPM).

Page 39: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

25

Em contratempo é informado nessa porção do banco de dados

informações tais como: debito cardíaco em (l/bpm), duplo produto em

(mmHg), FC Máxima em (BPM), MIVO2maximo em (100g/VE min -1) e

volume sistólico em (ml/bpm), como mostrado na figura 4.

Na quarta porção do banco de dados são informados alguns dados

obtidos a partir de dados já inseridos ou que ainda serão inseridos pelo

usuário, a cerca dos aspectos morfológicos do individuo a ser treinado, são

eles: Peso corporal total em (kg), Peso gordura em (kg), densidade corporal

em (g/ml), peso ósseo em (kg), peso residual para homens em (kg), peso

residual para mulheres em (kg), peso muscular para homens em (kg), peso

muscular para mulheres em (kg), porcentagem de gordura em (%G), estatura

em (cm), porcentagem de correlação cintura quadril em (estatística), e por fim

o índice de massa corporal (IMC), como na figura 5.

Por fim na quinta porção são solicitados os resultados dos testes

cardiopulmonares e neuromusculares obtidos durante os testes, são eles:

Figura 4: Aspectos hemodinâmicos, banco de dados.

Figura 5: Aspectos morfológicos, banco de dados

Page 40: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

26

resistência muscular local (RLM), de abdômen expressa em (repetições

máximas), RLM de membros superiores expressa em (repetições máximas),

RLM de membros inferiores expressa em (repetições máximas),

distancia percorrida em ciclo estacionário expressa em (metros), flexibilidade

toraco-lombar expressa em (cm), e por fim teste estacionário de equilíbrio

expresso em (numero de tentativas), como exposto na figura 6 (ALMEIDA &

SAMPEDRO (1997)).

Também na porção inicial do banco de dados do macrociclo de

treinamento deve-se estabelecer os valores de metas a serem cumpridas no

decorrer do período treinado, para que a operacionalização dos cálculos seja

realizada, estabelecendo as linhas de volume e intensidade do treino, esta

fase é extremamente necessária, como demonstrado na figura de numero 7.

Figura 7: Inserção dos valores de metas a serem estabelecidas, para

operacionalização dos cálculos de volume e intensidade.

Figura 6: Aspectos neuromusculares e

cardiopulmonares, banco de dados.

Page 41: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

27

3.5.3. Medidas Morfológicas

3.5.3.1. Conceito

Segundo Almeida & Sampedro (1997), os parâmetros morfológicos

individuais são aqueles que evidenciam a forma dos órgãos em geral, e que

influenciam em seu funcionamento, ou seja, o funcionamento de um órgão é

influenciado por sua forma.

As medidas morfológicas são convencionadas internacionalmente em

sua matriz de aquisição, segundo Carvalho (2007), para que sejam facilmente

entendidas, e utilizadas por outros autores.

3.5.4. Banco de dados das medidas morfológicas

Na porção a seguir, encontra-se uma tabela auto-avaliativa, a cerca

dos padrões morfológicos individuais, tais como:

a) Densidade Corporal

b) Gordura Corporal

c) Peso Ósseo

d) Peso Residual para Homens

e) Peso Residual para Mulheres

f) Peso Muscular Para Homens

g) Peso Muscular para Mulheres

h) Correlação Cintura Quadril

Page 42: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

28

Na figura anterior são visualizados também os valores de estatura e

peso, no entanto não podem ser modificados, pois são ligações da planilha

anterior.

Na mesma figura são solicitados alguns dados morfológicos individuais

aos quais são utilizando para operacionalização de alguns cálculos, são estes

dados, perímetros, dobras cutâneas, e diâmetros ósseos, sendo

respectivamente:

Perímetros: Pescoço expresso em (cm), braço direito expresso em

(cm), braço esquerdo expresso em (cm), ante-braço esquerdo expresso em

(cm), Ante braço direito expresso em (cm), Punho esquerdo expresso em

(cm), Punho direito expresso em (cm), Tórax expresso em (cm), cintura

expresso em (cm), abdômen expresso em (cm), quadril expresso em (cm),

coxa direita expresso em (cm), coxa esquerda expresso em (cm), perna

Figura 8: Tabela Auto Avaliativa

Page 43: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

29

esquerda expresso em (cm), perna direita expresso em (cm), tornozelo

esquerdo expresso em (cm), tornozelo direito expresso em (cm).

No mesmo sentido as dobras cutâneas solicitadas são: Peitoral

expresso em (mm), bicipital expresso em (mm), tricipital expresso em (mm),

subescapular expresso em (mm), axilar média expresso em (mm), supra-iliaca

expresso em (mm), abdominal expresso em (mm), coxa expresso em (mm) e

por fim perna expresso em (mm).

Na mesma ótica, alguns diâmetros ósseos são solicitados, tais como:

diâmetro radio-ulnar expresso em (cm), umeral expresso em (cm), femoral

expresso em (cm) e tornozelo expresso em (cm).

No sentido da inserção dos dados na tabela alguns são imprescindíveis

para a operacionalização dos cálculos, são eles marcados pela coloração

majenta mais escura, na ordem natural decrescente da tabela são

respectivamente, os perímetros da cintura e quadril, dobras cutâneas,

tricipital, subescapular e axilar media e por fim os perímetros ósseos radio-

ulnar e femoral.

3.5.5. Considerações

A planilha foi desenvolvida com uma interface amigável e de fácil

compreensão, para que seja diminuída a possibilidade de erros, todos os

dados fundamentais são marcados, com cores vibrantes de forma que não

passe despercebido ao olhar do usuário.

Entendendo que para a coleta das informações a serem inseridas,

subentende que o profissional, ao qual irá realizar a coleta das dobras

cutâneas, perímetros e diâmetros, siga fielmente as normas internacionais e

convencionadas, de acordo com os padrões acadêmicos aceitos no mundo.

Carvalho (2007) expressa, que as medidas morfológicas possuem um

padrão internacional convencionado, e que pode ser aceito em qualquer

comunidade acadêmica no mundo.

Page 44: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

30

3.5.6. Testes de Resistência muscular localizada (RLM) e peso

Maximo

3.5.6.1 Orientações

Na figura nove e expresso de forma simples e objetiva os resultados

dos testes de resistência muscular local, para cada grupamento muscular com

o intuito de obter as cargas máximas de cada grupamento, conseguindo

assim uma melhor associação para o desenvolvimento dos trabalhos contra

resistidos.

Entendendo que para a coleta das informações a serem inseridas,

subentende que o profissional, ao qual ira realizar a coleta de informações,

siga fielmente as normas internacionais e convencionadas, de acordo com os

padrões acadêmicos aceitos no mundo.

Carvalho (2007) expressa, que as medidas morfológicas possuem um

padrão internacional convencionado, e que pode ser aceito em qualquer

comunidade acadêmica no mundo.

Figura 9: Estruturação do Programa de Treino, e tabela auto-avaliativa do peso Maximo e carga diária

de treinamento contra-resistido.

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31

3.5.7. Estruturação do Programa de Treino

De acordo com a figura nove, são expressas as informações de

prescrição diária do treinamento contra resistido, com expressão do peso

Maximo obtido por equação de rejeição linear.

No canto superior esquerdo é exposto o volume e intensidade do

treinamento para o dia em questão no microciclo, este por sua vez não pode

ser modificado por ser uma reprodução da inserção na planilha inicial.

De forma simples éexposto na figura nove, o demonstrativo de

utilização do programa de treino, da esquerda para a direita, são mostrados

os músculos a serem trabalhadas, a carga inicial de treinamento e a carga de

isometria inicial.

Como já dito, as marcações em vermelho são campos em que devem

ocorrer modificações por parte do usuário, neste caso são solicitados, o peso

levantado para cada músculo e a quantidade de repetições realizadas,

definidos estes parâmetros, através de equação de regressão linear, se

obtêm o resultado do peso Máximo como referência de treino, (FLECK, 1999;

DANTAS, 1996; ZATSIORSKY, 2002).

Nesta mesma óptica é demonstrado, por auto avaliação dos dados a

carga a ser utilizada, a quantidade de repetições e o intervalo em segundos,

demandando unicamente da fase do treino em que se encontra o indivíduo,

de acordo com o tipo de força a ser treinada, seja ela explosiva, absoluta ou

repetitiva.

Uma vez que a coleta das repetições máximas são expressão de que o

indivíduo a ser testado, já deva ter passado por uma adaptação e subentenda

que ele possua uma vivencia e saiba realizar os exercícios de forma correta,

com a orientação de um profissional de Educação Física.

3.5.8. Treinamento Cardiopulmonar

Com o intuito de desenvolver uma aplicação simples porém ampla que

venha a trabalhar tanto, neuromuscular quanto cardiopulmonar o indivíduo,

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32

optou-se por estender em suma uma pequena parte na realização deste

ensaio, que por sua vez englobando também o sistema cardiopulmonar de

forma simples, trará uma melhor abrangência do futuro software.

3.5.8.1. Tabela de Prescrição do treinamento cardiopulmonar com

base no Vo2Max

Segundo Yazbek (1985), o consumo de oxigênio (VO2) é uma medida

objetiva da capacidade funcional, ou seja, da capacidade do organismo em

ofertar e utilizar o oxigênio para a produção de energia. O VO2aumenta

linearmente com o trabalho muscular crescente, sendo considerado máximo

(VO2 máx.) (ALMEIDA, 2002; McARDLE, 1998).

A seguir uma imagem retirada da aplicação exemplificando o trabalho

realizado de acordo com a utilização do VO2Max.

Neste sentido, esta intervenção se justifica devido ao parâmetro

cardiopulmonar ser um dos fatores intervenientes da aptidão física (ALMEIDA,

2002).

Figura 10:Planilha de exemplificação do treinamento cardiopulmonar com base no vo2maximo.

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33

Nesta parte a aplicação, compreende a prescrição diária do trabalho

cardiopulmonar individual a ser trabalhado, como correlação de estímulo

podendo ser utilizados corrida ou caminhada, pedalando e ou nadando, com a

metragem e o tempo estimado para o estímulo, que decorre, da fase do

treinamento, sendo esta tabela auto-didata.

Na coluna mais a esquerda são expostos dados como Vo2 de reserva

expresso em (ml(kg.min)-1), METmax expresso em (MET’s), distância máxima

a ser percorrida expressa em (m/h), a velocidade ideal de a ser percorrida

expressa em (m/min), o custo energético expresso em (kcal/min) e por fim o

tempo de estímulo a ser executado, dependendo da fase em que se encontra

o indivíduo trabalhado.

3.5.8.2. Tabela de Prescrição do treinamento cardiopulmonar com

base na Freqüência Cardíaca

Em expressão de trabalho cardiopulmonar, existe uma segunda forma

de trabalho individual, ao qual segundo Almeida (2002), não existe

diferenciação a cerca da qualidade do estimulo, através da freqüência

Figura 11: Treinamento Cardiopulmonar com base na Freqüência Cardíaca.

Page 48: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

34

cardíaca máxima, ou do Vo2 máximo, ambos compreendem na mesma

melhora funcional orgânica.

No mesmo sentido pode ser visualizado que, esta parte da aplicação

demanda da utilização da freqüência cardíaca, obtida nos testes e inseridas

no banco de dados.

Por meio de equações de regressão linear, pôde se obter dados como:

tempo total de treino, freqüência cardíaca ideal de treino, freqüência cardíaca

máxima, freqüência cardíaca de reserva, e por fim freqüência cardíaca de

repouso.

Sendo esses dados fundamentais para a prescrição do treino

cardiopulmonar com base na freqüência cardíaca, basta, portanto a escolha

do melhor estímulo a ser utilizado sendo critério do profissional atuante.

3.5.9. Macrociclo

3.5.9.1. Periodização de treino

Segundo Gambetta (1991) é de suma importância a periodização do

treinamento em atletas, ou em pessoas comuns, Gambetta também enfatiza a

importância do conceito de periodização tradicional proposto por alguns

autores soviéticos, tais como Ozolin (1970), e Matveev (1977).

3.5.9.2. Visão geral sobre Macrociclo de treinamento

Segundo Almeida (2002), um macrociclo de treinamento, pode ser

definido como sendo uma periodização de um determinado treino, capaz de

organizar todo o trabalho por um determinado período e encerrando-se

normalmente em uma fase de otimização, dividindo o treinamento em

Mesociclos, Microciclos, Unidades de Treino bem como Seções de Treino.

Um macrociclo é também capaz de dividir o treinamento em fazes e

períodos, Almeida (2002) trata esta organização como sendo fundamental

para se obter uma otimização funcional orgânica ao fim da periodização do

treinamento, seja ele cardiopulmonar ou neuromuscular.

Page 49: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

35

Almeida (2002), também trata do controle de um macrociclo, com a

indução das linhas de volume e intensidade, capazes de controlar, dia-a-dia o

treinamento físico individual.

Neste sentido, buscando uma maior abrangência da aplicação em

questão buscou-se desenvolver, dois modelos de macrociclos, separados por

período, um primeiro com apenas quatro meses de forma simples, bem como

um segundo semestral, de forma simples, respectivamente figuras 12 e 14.

Figura 12: Macrociclo Quadrimestral.

Figura 13: Separação diaria das cargas de treino de volume e intensidade.

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36

Figura 15: Separação diaria das cargas de treino de volume e intensidade.

Com o objetivo de manter uma aplicação simples, e estimar

concisamente, o período estimado para o desenvolvimento de um software

voltado a este sentido como auxiliar do profissional de Educação Física,

entendeu-se que, uma aplicação com este argumento e utilizando-se de uma

linguagem de programação baseada em C#, levaria vários dias ou até mesmo

anos para ser desenvolvida, visto que um macrociclo de treinamento, deve

ser estruturado com alguns padrões de treinamento de acordo com Ozolin

(1970), e Matveev (1977), os quais organizam o treinamento através e

equações de regressão linear, e dados obtidos através de testes.

Figura 14: Macrociclo Semestral.

Page 51: viabilidade do desenvolvimento de um software para auxílio ...

37

3.5.9.3. Considerações Preliminares

Vários meses foram necessários para o desenvolvimento de uma

simples aplicação em Excel, com o intuito de se utilizar de artifícios básicos

para a realização de cálculos numéricos, e regressão linear, tendo em vista,

uma ferramenta a ser utilizada por profissionais de Educação Física.

Um treinamento físico é notoriamente uma tarefa árdua e que demanda

de tempo para ser planejada, estruturada e posta em pratica Almeida (2002),

neste sentido, uma ferramenta como esta poderia ser de grande valia para um

profissional que possua conhecimento técnico para sua utilização, no que se

trata de estruturação de treino.

Contudo, observando-se um diagrama de previsão para o

desenvolvimento desta aplicação, pode-se determinar o tempo, material e

pessoal necessário para que este projeto saia do papel, Tabela 02.

Categorias de Tamanho de Softwares

Categoria Tamanho da

Equipe Duração

Tamanho do Código Fonte (Linhas de Código)

Médio 2-5 1-2 Anos 5 mil a 50 mil Tabela 02: Demonstrativo, da viabilidade de desenvolvimento do software.

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4. Considerações Finais

Através dos anos a humanidade vem fazendo de tudo para facilitar seu

trabalho, com a invenção das tecnologias da informação, ficará cada vez mais

fácil o trabalho dos seres humanos ser realizado de forma automatizada.

Contudo, a idéia do desenvolvimento de um software de computador,

como auxiliar do profissional de Educação Física, se torna uma tarefa muito

complexa para ser realizada por apenas um programador, devido aos

sistemas complexos de cálculos numéricos, bem como ser desenvolvida por

profissionais de informática sem conhecimento técnico em Educação Física,

traria grande dificuldade em sua execução, também a possibilidade de erro

pode ser maior, aumentando portanto o tempo gasto com o trabalho.

Durante a execução deste ensaio foram notadas algumas dificuldades

na realização das atividades a serem desempenhadas pela aplicação, a

utilização de uma linguagem de programação simples, trás mais dificuldades

na execução de tarefas, pois de certa forma, faz com que as atividades

fiquem limitadas a uma única logica finita.

Por fim concluiu-se que o desenvolvimento de tal aplicação de forma

fidedigna, só se faz possível, caso exista uma parceria entre os profissionais

de Educação Física atuantes, com um embasamento na literatura atual, bem

como com a colaboração de uma equipe de dois a cinco programadores,

ainda assim levariam cerca de um a dois anos para programar cerca de cinco

mil a cinqüenta mil linhas de códigos, em ambiente Windows, numa

plataforma C#.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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