Viagens Na Minha Terra - Resumo Por Capítulo
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Viagens na Minha Terra: Resumo por Cap tulo Parfrase da obra Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett, por Bruno Cardoso
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2014 ResumoPorCaptulo.com.br
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NDICE
PRLOGO 2
CAPTULO 1 2
CAPTULO 2 3
CAPTULO 3 4
CAPTULO 4 4
CAPTULO 5 4
CAPTULO 6 5
CAPTULO 7 5
CAPTULO 8 6
CAPTULO 9 6
CAPTULO 10 7
CAPTULO 11 8
CAPTULO 12 8
CAPTULO 13 9
CAPTULO 14 9
CAPTULO 15 10
CAPTULO 16 10
CAPTULO 17 11
CAPTULO 18 11
CAPTULO 19 11
CAPTULO 20 12
CAPTULO 21 12
CAPTULO 22 13
CAPTULO 23 13
CAPTULO 24 13
CAPTULO 25 14
CAPTULO 26 14
CAPTULO 27 15
CAPTULO 28 15
CAPTULO 29 15
CAPTULO 30 16
CAPTULO 31 17
CAPTULO 32 17
CAPTULO 33 18
CAPTULO 34 18
CAPTULO 35 18
CAPTULO 36 19
CAPTULO 37 19
CAPTULO 38 19
CAPTULO 39 20
CAPTULO 40 20
CAPTULO 41 20
CAPTULO 42 21
CAPTULO 43 21
CAPTULO 44 22
CAPTULO 45 22
CAPTULO 46 22
CAPTULO 47 22
CAPTULO 48 23
CAPTULO 49 23
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2
PRLOGO da 2 Edio (1846)
Criando uma grande expectativa, o prlogo relata o sucesso da publicao deste romance
em partes, numa revista, elogiando-o por diversas qualidades.
Em seguida elogia o prprio autor, comparando-o a grandes escritores portugueses e
europeus. Tambm so ressaltadas suas habilidades no s como escritor, mas como homem
pblico. Chega at a citar suas qualidades morais, refutando ataques e acusaes que recebe.
Quem escreveu esse prlogo era um grandssimo bajulador. Se dez por cento do que falou
for verdade, este livro deve ser incrvel. Veremos.
CAPTULO 1 O autor inicia explicando a inspirao que recebe do prazeroso clima de sua terra para viajar
alm de seu quarto e relatar o que lhe ocorresse. Desde ento interessante, principalmente
a quem no portugus, acompanhar com um mapa as regies de Portugal que so citadas
o GoogleMaps pode ajudar.
Era 1843. Aps embarcar, com destino a Santarm, aprecia a vista de Lisboa enquanto
navega pelo rio Tejo, avaliando caractersticas de determinadas vilas.
Acende um cigarro e, numa atitude que hoje seria taxada de "politicamente incorreta" ou
"patrocinada pela indstria do fumo", valoriza o prazer de fumar bordo um cigarro de
Havana, "uma das poucas coisas sinceramente boas que h no mundo".
Durante a viagem se v no meio de uma discusso entre dois grupos de viajantes: os lhavos,
homens de lhavo, reconhecidos como navegadores, da regio de Aveiro, s margens do rio
Vouga, que fica ao norte de Portugal, tambm citados como "os da cala larga"; e os
campinos, ou Bordas-d'gua, homens de Alhandra, regio do Ribatejo - como o nome j
diz, rea mais acima do rio Tejo - que praticavam o forcado - algo semelhante tourada.
A disputa era para saber "quem era mais que quem" - no de hoje que existem conflitos
regionais, quase sempre meio bobos, dentro de um pas. A ltima palavra foi de um lhavo
que comparou a fora que tem um mar fora que tem um touro, considerando o primeiro
mais desafiador.
CAPTULO 2 O autor congratula a si mesmo pelo ideal que traz junto deste seu livro: no relatar as
viagens apenas de maneira geogrfica, como diz ser costume da poca, porm mais
profundamente, com "pensamentos brilhantes", abordando vrios temas.
Compara o romance de Cervantes, Dom Quixote, a uma teoria filosfica que divide o
mundo entre espiritualismo e materialismo, sendo Quixote representante do primeiro e
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3
Sancho Pana, seu escudeiro, do segundo. Afirma ainda que em sua atualidade o mundo
protagonizado pelo materialismo de Sancho Pana, mas que o progresso se d na
alternncia deste com o espiritualismo.
Desembarcando em Vila Nova da Rainha lamenta a feiura do local e muito se contenta
com uma carroa oferecida por outro senhor, o que j era muito luxo para o local onde
estava.
Cita um antigo filsofo, sobre a virtude, e contrape a um dito de outro pensador recente,
que considera que "sabedoria antiga seja um sofisma", ou seja, uma afirmao enganosa:
para o autor deste livro se a sabedoria antiga se mantm porque alguma verdade nela
existe.
Faz uma anlise curiosa e irnica da situao das estradas da regio, mal cuidadas, dizendo
que uma soluo para os problemas das vias em Portugal seria obrigar ministros a mudarem
de endereo a cada trs meses.
Dirige-se Azambuja, povoao prxima. Incomoda-se com o caravanal (um tipo de
hospedagem) que se mostra decadente, quase em runas, e com a aridez da regio, alm de
se assustar com os tipos de pessoas presentes.
CAPTULO 3 O autor dialoga com o leitor, afirmando que ir decepcion-lo por no realizar a descrio
da estalagem dentro dos costumes literrios da poca, que exigiriam um estilo mais
romantizado em texto.
Retoma a questo do materialismo predominante no mundo real, observando a
desigualdade social e perguntando-se sobre "o nmero de indivduos que se deve condenar
misria para poder gerar um rico".
Contrape, em seguida, a literatura romntica, espiritualista, citada no incio, realidade
materialista do mundo, e observa que a literatura da poca estava sendo hipcrita.
Decide ento que far a descrio da estalagem simplesmente como a viu: cercada de
pessoas repugnantes e com maus servios - cita a uma limonada feita com limes estragados
e gua suja que, no entanto, ainda no havia feito mal a ele.
Indica que ir em seguida ao pinhal de Azambuja.
CAPTULO 4 Divagando sobre a inocncia e a modstia, sendo que considera a segunda mais importante
que a primeira, o autor cita filsofos, procurando adicionar erudio a seu livro.
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4
Dentre as citaes, comenta que no h problema em um ministro tambm ser filsofo ou
poeta, ao contrrio do que a maioria dos leitores poderia pensar.
Voltando modstia, esclarece que seu excesso, num homem, pode tornar-se defeito, j que
lhe causaria acanhamento. Mas numa mulher sempre qualidade, pois reala sua beleza.
Termina explicando que estes pensamentos vieram sua mente durante a viagem at os
pinhais de Azambuja e que por isso os relatou...
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