Victor Simão INMETRO – Diretoria da Qualidade 2° Seminario Mercosur de Combustibles Buenos...

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Victor Simão Victor Simão INMETRO INMETRO – Diretoria da Qualidade – Diretoria da Qualidade 2° Seminario Mercosur de Combustibles Buenos Aires, 14 de octubre de 2010 A Regulamentacão Brasileira de A Regulamentacão Brasileira de Avaliação da Conformidade do Avaliação da Conformidade do

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Victor SimãoVictor Simão

INMETROINMETRO – Diretoria da Qualidade – Diretoria da Qualidade

2° Seminario Mercosur de Combustibles

Buenos Aires, 14 de octubre de 2010

A Regulamentacão Brasileira de A Regulamentacão Brasileira de

Avaliação da Conformidade doAvaliação da Conformidade do

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

INMETRO - INSTITUTO

NACIONAL DE METROLOGIA,

NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE

INDUSTRIAL

INMETRO - INSTITUTO

NACIONAL DE METROLOGIA,

NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE

INDUSTRIAL Autarquia do Governo Federal Brasileiro 37 Anos Mais de 1500 colaboradores 50 laboratórios 4 Premiações no PQGF

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Missão do Inmetro“Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos

produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade,

promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a

competitividade do país”.

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Metrologia Científica e IndustrialMetrologia Científica e Industrial

Metrologia LegalMetrologia Legal

Avaliação da ConformidadeAvaliação da Conformidade

Acreditação de Organismos e LaboratóriosAcreditação de Organismos e Laboratórios

Informação TecnológicaInformação Tecnológica

Ponto Focal de Barreiras TécnicasPonto Focal de Barreiras Técnicas

Educação para Metrologia e QualidadeEducação para Metrologia e Qualidade

As atividades do INMETRO impactam de forma ampla a vida do País.

Principais Atividades:Principais Atividades:

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Laboratórios no Campus do InmetroLaboratórios no Campus do Inmetro

MecânicaMecânica

Acústica e Acústica e VibraçãoVibração

ElétricaElétrica

ÓpticaÓpticaTérmicaTérmica

QuímicaQuímica

Centro OperacionalCentro Operacional

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SinmetroSinmetroSistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973

ConmetroConselho Nacional de Metrologia

Normalização e Qualidade Industrial

Comitês Assessores

Comitê Brasileiro de Metrologia

(CBM)

Comitê Brasileiro de Avaliação da

Conformidade (CBAC)

Comitê Codex Alimentarius

do Brasil (CCAB)

Comitê Brasileiro de Normalização

(CBN)

Comitê Brasileiro de

Regulamentação (CBR)

Comitê Brasileiro de Barreiras Técnicas ao

Comércio (CBTC)

CPCON

Inmetro: Secretaria Executiva e

Executor das Políticas

10 MinistériosCNIIdec

ABNT

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O Inmetro é o órgão gestor do SBAC - Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, que trabalha com o

propósito de:

• Informar e auxiliar os consumidores na sua decisão de compra.

• Agregar valor às marcas.

• Demonstrar que os requisitos especificados relativos a um produto são atendidos.

• Contribuir para a concorrência justa em um mercado globalizado.

• Proteger o consumidor contra produtos não adequados.

• Estimular a melhoria contínua da qualidade da indústria nacional.

• Facilitar relações comerciais no exterior, possibilitando o incremento das exportações.

• Aumento da credibilidade da qualidade de produtos e processos.

Atividades de avaliação da

conformidade

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OMC - Qualquer atividade com objetivo de determinar, direta ou indiretamente, o

atendimento a requisitos aplicáveis.

Conceitos de Avaliação da

Conformidade

ISO/IEC 17000 - Demonstração de que os requisitos especificados relativos a um produto, processo, sistema, pessoa ou organismo são atendidos.

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Objetivos da Avaliação da Conformidade

Instrumento de proteção e defesa do consumidor

Prover confiança nas relações de mercado;

Ser um instrumento de competitividade no comércio

interno e externo;Instrumento de Desenvolvimento

industrial;

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Tipos de Avaliação da Conformidade

1. Compulsória ou Voluntária

Compulsória: É avaliação obrigatória, definida pelo Governo. Se destina prioritariamente à defesa do consumidor no que diz respeito à proteção à vida, à saúde e ao meio ambiente

Voluntária: É avaliação solicitada pelo fabricante. Depois de conquistada passa a ser um diferencial competitivo no mercado consumidor

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Exemplos de Programas de Certificação Compulsória

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2. Quanto ao Agente Econômico

De 1ª Parte: É avaliação feita pelo próprio fabricante ou fornecedor

De 2ª Parte: É feita pelo comprador, que submete o fornecedor a uma avaliação

De 3ª Parte: É feita por uma instituição credenciada, com independência em relação ao fornecedor e ao cliente.

Tipos de Avaliação da Conformidade

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Critérios de Identificação e Priorização das Demandas

Critério 1: Impacto na Saúde e Segurança

Critério 2: Impacto no Meio Ambiente

Critério 3: Impacto nas relações de consumo e na

concorrência

Critério 4: Impacto na Balança Comercial

Plano de Ação Quadrienal de Avaliação da Conformidade

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SINMETRO - PBAC

120 Programas de Avaliação da Conformidade em desenvolvimento atualmente:

• ex: Fios e Cordas de Sisal, Mel, berços infantis, cintos para movimentação de carga, certificação profissional na construção civil, cordoalhas para concreto, placas de circuito interno, porcelanato, rolamentos, rodas automotivas, sistemas de freio, etanol, baterias, cintos de seguranca, bicicletas, mamadeiras, capacetes de segurança industrial,

ARLA-32, etc.

Plano de Ação Quadrienal (2008/2011)

Organização e Gestão da Atividade

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La Urea Automotriz

ARLA-32Agente Redutor Liquido

Automotivo

En Brasil:

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O que é o ARLA 32? É uma solução aquosa de uréia a 32,5% em peso;

Não é um combustível ou um aditivo para combustível;

É um fluido necessário para a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva);

Ele é injetado no sistema de escapamento para reduzir quimicamente as emissões de NOx de veículos movidos a diesel;

O SCR estará presente nos veículos a diesel classificados como comerciais pesados, semi-pesados e ônibus fabricados a partir de 2012.

É também conhecido como AdBlue, AS32 ou DEF.

Não é tóxico, nem explosivo ou nocivo ao meio ambiente, sendo classificado na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco.

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Em 1986, o Governo Brasileiro mostrou sua preocupação em

definir normas restritivas à poluição do ar provocada pelos

veículos automotores e criou, por meio do CONAMA - Conselho

Nacional do Meio Ambiente, o PROCONVE - Programa de

Controle da Poluição Veicular.

Passou a estabelecer exigências de limites de emissões de gases

dos veículos (CO, HC, aldeídos, NOx, entre outros). 

Em 1993, foi criada a Lei 8723, que deu suporte ao Proconve,

incluindo exigências técnicas para as montadoras de veículos e

refinarias de combustíveis.

Em 1986, o Governo Brasileiro mostrou sua preocupação em

definir normas restritivas à poluição do ar provocada pelos

veículos automotores e criou, por meio do CONAMA - Conselho

Nacional do Meio Ambiente, o PROCONVE - Programa de

Controle da Poluição Veicular.

Passou a estabelecer exigências de limites de emissões de gases

dos veículos (CO, HC, aldeídos, NOx, entre outros). 

Em 1993, foi criada a Lei 8723, que deu suporte ao Proconve,

incluindo exigências técnicas para as montadoras de veículos e

refinarias de combustíveis.

O Programa de Controle da Poluição Veicular

O Programa de Controle da Poluição Veicular

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PROCONVE P7 –Tecnologias necessárias

• Sistemas de pós tratamento dos gases do escapamento SCR

(SeletiveCataliticReduction) reduz as emissões de NOx com

injeção de solução de ARLA-32 no sistema de escapamento.

•Diagnóstico eletrônico de eventos – OBD (OnbordDiagnose)

Redução do desempenho caso falhe o pós tratamento

• Combustível Diesel de melhor qualidade

Redução do teor de enxofre (S) para 10 ppm

PROCONVE P7 –Tecnologias necessárias

• Sistemas de pós tratamento dos gases do escapamento SCR

(SeletiveCataliticReduction) reduz as emissões de NOx com

injeção de solução de ARLA-32 no sistema de escapamento.

•Diagnóstico eletrônico de eventos – OBD (OnbordDiagnose)

Redução do desempenho caso falhe o pós tratamento

• Combustível Diesel de melhor qualidade

Redução do teor de enxofre (S) para 10 ppm• Para o atendimento dessa meta, estabeleceu-se a “Agenda do Enxofre”, com datas e limites definidos para regiões metropolitanas, capitais, e Interior do Brasil.

• Todo o território brasileiro, em 2014, terá o diesel S10 disponível.

• Ganho na redução de emissões.

• Para o atendimento dessa meta, estabeleceu-se a “Agenda do Enxofre”, com datas e limites definidos para regiões metropolitanas, capitais, e Interior do Brasil.

• Todo o território brasileiro, em 2014, terá o diesel S10 disponível.

• Ganho na redução de emissões.

Proconve 7 Tecnologias Necessárias

Proconve 7 Tecnologias Necessárias

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Proconve 7 (Euro V): Motores a Diesel S10

Evolução da qualidade do Diesel brasileiro: Teor de enxofre caiu de 10.000 ppm no P2 e chegará a 10 ppm em 2012. Evolução da qualidade do Diesel brasileiro: Teor de enxofre caiu de 10.000 ppm no P2 e chegará a 10 ppm em 2012.

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Adoção do SCR exige a instalação de componentes adicionais no veiculo:• tanque de uréia, • silencioso com catalisador integrado e controlador de temperatura, • bomba de uréia, • válvula e tubos selenóides para o aquecimento do sistema de uréia e• unidade de controle do motor com controlador de dosagem.

O painel de instrumentos do veículo deve dar ao condutor informação sobre a situação do sistema de tratamento.

Outra tecnologia necessária é o OBD (On Board Diagnose) ou diagnóstico eletrônico de eventos, incluindo um sensor de NOx no escape que indica falhas no sistema de dosagem de uréia, fundamental ao bom desempenho do veículo.

Adoção do SCR exige a instalação de componentes adicionais no veiculo:• tanque de uréia, • silencioso com catalisador integrado e controlador de temperatura, • bomba de uréia, • válvula e tubos selenóides para o aquecimento do sistema de uréia e• unidade de controle do motor com controlador de dosagem.

O painel de instrumentos do veículo deve dar ao condutor informação sobre a situação do sistema de tratamento.

Outra tecnologia necessária é o OBD (On Board Diagnose) ou diagnóstico eletrônico de eventos, incluindo um sensor de NOx no escape que indica falhas no sistema de dosagem de uréia, fundamental ao bom desempenho do veículo.

Proconve 7O veículo com SCR

Proconve 7O veículo com SCR

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Sistema catalítico com SCRSistema catalítico com SCR

Sistema catalítico com SCR Proconve 7

Sistema catalítico com SCR Proconve 7

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Formação de amônia (NH3) a partir do ARLA32

(NH2-CO-NH2 + H2O)

Por termólise: NH2-CO-NH2 NH3 + HNCO

Por hidrólise: HNCO + H2O NH3 + CO2

No total: NH2-CO-NH2 + H2O 2 NH3 + CO2

Reação no SCR: 4 NH3 + 2 NO + 2 NO2 4 N2 + 6 H2O

Processos Químicos no SCR

Sistema catalítico com SCR Proconve 7

Sistema catalítico com SCR Proconve 7

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Regulamentação Técnica: Instrução Normativa IBAMA 23 de 11/07/2009 - Dispõe sobre a especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo para aplicação nos veículos com motorização do ciclo Diesel.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Norma Técnica: ISO 22241-2:2006 - Diesel engines —

NOx reduction agent AUS 32— Part 2: Test methods

Base Regulamentar e Normativa a ser utilizadaBase Regulamentar e Normativa a ser utilizada

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INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 23, DE 11 DE JULHO DE 2009

Art. 1º Estabelecer para o "Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo, a ser utilizado em veículos com motorização do ciclo Diesel, a denominação de ARLA 32.

Art. 2º O ARLA 32 é uma solução composta por água e uréia em grau industrial, com presença de traços de biureto e presença limitada de aldeídos e outras substâncias.

Art. 3º Estabelecer as especificações para o ARLA 32.

As normas DIN 70071 ou ISO 22241-2 serão utilizadas para a metodologia dos ensaios para caracterização do ARLA-32, até que seja estabelecida norma brasileira compatível.

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1. Dados gerais

Composição química Uréia em água

Número CAS (uréia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)

Fórmula Molecular (uréia): (NH2)2CO ou CH4N2O

Sinônimos mais comuns (uréia)Carbamida, Carbonildiamida, Diamida de ácido carbônico

2. Propriedades físicasSolubilidade em água IlimitadaAspecto Transparente e incolorCheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro a amoníacoPonto de cristalização - 11,5 ºC aprox.Viscosidade (a 25ºC): 1,4 mPa s aprox.Condutividade térmica (a 25ºC) 0,570 W/m K aprox.Calor específico (a 25ºC) 3,40 kJ/kg K aprox.Tensão superficial mín. 65 mN/m

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Especificações do ARLA 32 segundo a Instrução Normativa brasileira:• Uréia: 31,8 a 33,2 % por peso• Alcalinidade como NH3: Máximo 0,2 % por peso• Biureto Máximo 0,3 % por peso• Insolúveis Máximo 20 mg/kg• Aldeído Máximo 5 mg/kg• Fosfato (PO4

-3): Máximo 0,5 mg/kg• Alumínio Máximo 0,5 mg/kg• Cálcio: Máximo 0,5 mg/kg• Ferro: Máximo 0,5 mg/kg• Cobre Máximo 0,2 mg/kg• Zinco Máximo 0,2 mg/kg• Cromo Máximo 0,2 mg/kg• Níquel Máximo 0,2 mg/kg• Magnésio Máximo 0,5 mg/kg• Sódio: Máximo 0,5 mg/kg• Potássio Máximo 0,5 mg/kg• Densidade a 20ºC 1087.0 a 1093.0 kg/m³• Índice de refração a 20ºC 1,3814 a 1,3843

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Métodos (ARLA 32)• Uréia ISO 22241-2 Anexo B Nitrogênio total (menos biureto)• Alcalinidade como NH3 ISO 22241-2 Anexo D Titulação potenciométrica• Biureto ISO 22241-2 Anexo E Espectrofotometria• Insolúveis ISO 22241-2 Anexo G Gravimetria• Aldeído ISO 22241-2 Anexo F Espectrofotometria• Fosfato (PO4-3) ISO 22241-2 Anexo H Espectrofotometria• Alumínio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Cálcio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Ferro ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Cobre ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Zinco ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Crômio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Níquel ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Magnésio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Sódio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Potássio ISO 22241-2 Anexo I ICP-OES• Densidade a 20ºC ISO 12185 -• Índice de refração a 20ºC ISO 22241-2 Anexo C Índice de refração

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Para que a tecnologia SCR seja efetiva é fundamental impedir a presença de contaminantes no ARLA 32 causada por elementos estranhos e por condições fora dos limites estabelecidos.

• Uréia, densidade e índice de refração: determina o uso• Alcalinidade de NH3: indica a validade do produto• Cálcio, Insolúveis e magnésio: entupimentos dos bicos• Aldeídos: formação de grumos no escape• Biureto, fosfato, Fe, Cu, Zn, Cr, Ni, Al, Na e K: danos ao catalisador

OBS: A uréia agrícola não pode ser usada na produção do ARLA 32 devido aos seus contaminantes.

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Inmetro e Ibama fecham acordo para uso do ARLA 32O Inmetro e o Ibama assinaram no dia 13 de setembro, o Termo de Cooperação Técnica para a regulamentação da produção, comercialização e uso do ARLA 32.

Inmetro e Ibama fecham acordo para uso do ARLA 32O Inmetro e o Ibama assinaram no dia 13 de setembro, o Termo de Cooperação Técnica para a regulamentação da produção, comercialização e uso do ARLA 32.

• O Inmetro está engajado em um projeto que atende à preocupação da sociedade com as questões do meio ambiente e vai trazer inovações em diversos setores da economia, incluindo as indústrias automobilística, química e de derivados de petróleo e combustíveis.

• Definir os padrões do material de referência da Ureia e do ARLA 32 e atuar na regulamentação técnica, além de acompanhar a fiscalização em todo o país.

•O produto que não estiver em conformidade não poderá ser comercializado no Brasil. (Certificacao compulsoria)

• O Inmetro está engajado em um projeto que atende à preocupação da sociedade com as questões do meio ambiente e vai trazer inovações em diversos setores da economia, incluindo as indústrias automobilística, química e de derivados de petróleo e combustíveis.

• Definir os padrões do material de referência da Ureia e do ARLA 32 e atuar na regulamentação técnica, além de acompanhar a fiscalização em todo o país.

•O produto que não estiver em conformidade não poderá ser comercializado no Brasil. (Certificacao compulsoria)

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Mecanismos de Avaliação da ConformidadeMecanismos de Avaliação da Conformidade

Certificação

Declaração da Conformidade do Fornecedor

Inspeção

Etiquetagem

Ensaio

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CERTIFICAÇÃO

Modo pelo qual uma terceira parte dá garantia formal de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos previamente especificados.

É aplicada a produtos, processos,

sistemas ou pessoas. Sempre realizada

por terceira parte.

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6

xxxEnsaios de amostras - Fábrica

xxxEnsaios de amostras - Comércio

COLETA DE AMOSTRAS

X

ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO

100%

Lote

xxxxxTipo

ENSAIOS DE PRODUTOS

754321

Número do Modelo Itens Avaliados

Sistema de Gestão da Qualidade

Modelos de CertificaçãoModelos de Certificação

X

8

X

X

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ORGANISMO CERTIFICADOR Avaliador Avaliador Avaliador Avaliador

EMPRESA/PRODUTO AvaliadoAvaliadoAvaliadoAvaliado

INMETRO Regulamentador / Regulamentador / AcreditadorAcreditador

Regulamentador / Regulamentador / AcreditadorAcreditador

Avaliação da Conformidade Processo de Terceira Parte

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Bases de Distribuição

Instituições contratadas e CPT

Indicadores da Qualidade

35

Modelo a ser implantado

O mecanismo de Avaliação da Conformidade a ser utilizado será o de Certificação Compulsória de 3ª parte, com foco na proteção do meio ambiente.

São previstos 2 possíveis modelos para certificação do produto:

a) Produto a granel: avaliação do SGQ do fabricante e do transportador, com coleta de amostras nos pontos de expedição e descarga do produto e no ponto de revenda.

b) Produto envasilhado: avaliação do SGQ do envasilhador, com coleta de amostras nos pontos de expedição e no posto de revenda.

O mecanismo de Avaliação da Conformidade a ser utilizado será o de Certificação Compulsória de 3ª parte, com foco na proteção do meio ambiente.

São previstos 2 possíveis modelos para certificação do produto:

a) Produto a granel: avaliação do SGQ do fabricante e do transportador, com coleta de amostras nos pontos de expedição e descarga do produto e no ponto de revenda.

b) Produto envasilhado: avaliação do SGQ do envasilhador, com coleta de amostras nos pontos de expedição e no posto de revenda.

Monitoramento da ConformidadeMonitoramento da Conformidade do ARLA-32do ARLA-32

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AcompanhamentoPeriódico pelo OCP

Fabricante / Envasilhador

Consumidor

Laboratórios de ensaios acreditados

Indicadores da Qualidade no manuseio do ARLA

Revendedor

Monitoramento da ConformidadeMonitoramento da Conformidade do ARLA-32do ARLA-32

Modelo a ser implantado

Transportador Graneleiro

b) Produto Envasilhado

a) Produto Granel

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Infraestrutura necessária para Avaliação da Conformidade do ARLA-32

Infraestrutura necessária para Avaliação da Conformidade do ARLA-32

Laboratórios de ensaios acreditadosLaboratórios de ensaios acreditados

Capacitados a fazer o levantamento da presenca de metais em solução aquosa.Capacitados a fazer o levantamento da presenca de metais em solução aquosa.

Comissão Técnica composta por especialistas no produto

Comissão Técnica composta por especialistas no produto

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SELOS DA CONFORMIDADE

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Rede Brasileira de Metrologia Legal e

Qualidade (RBMLQ-I)

Composta pelos órgãos delegados (Institutos Estaduais de Pesos e

Medidas - IPEM).

Convênio entre o Inmetro e esses órgãos delegando a atividade de fiscalização (entre

outras).

Fiscalização de QualidadeFiscalização de Qualidade

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Acompanhamento no Mercado

Fiscalização de QualidadeFiscalização de Qualidade

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Implantação Assistida de

Programas de Avaliação da

Conformidade

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Home Page:www.inmetro.gov.br

Central de Atendimento ao Consumidor0800 285 1818

Portal do Consumidorwww.portaldoconsumidor.gov.br

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VICTOR SIMÃO

Diretoria da Qualidade - DQUAL

Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - DIPAC

E-mail: [email protected]

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