Vida Feliz - Joanna D´Angelis
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Divaldo Pereira Franco
Vida FelizPelo Esprito
Joanna de ngelis
Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de ngelis)
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4 Edio Do 42 ao 51 milheiro Copyright 1992 by Centro Esprita Caminho da Redeno Rua Jayme Vieira Lima, 1 - Pau da Lima 41235-000 - Salvador - Bahia -Brasil Impresso: LIS Grfica e Editora Ltda Impresso no Brasil Presita en Brazilo Livraria Esprita Alvorada EditoraTodo o produto desta obra destinado manuteno da Manso do Caminho (Salvador-Bahia-Brasil), Obra Social do Centro Esprita Caminho da Redeno.
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VIDA FELIZPelo Esprito
Joanna de ngelisPsicografado por
Divaldo Pereira Franco
Livraria Esprita Alvorada Editora C.G.C. (MF) 15.176.233/0006-21 I.E. 01.917.200 Rua Jayme Vieira Lima, 1 - Pau da Lima 41235-000 - Salvador - Bahia -Brasil 1994
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Dados Internacionais do Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)Franco, Divaldo Pereira, 1927 Vida feliz / pelo esprito Joanna de ngelis / psicografado por Divaldo P. Franco Salvador PA Livraria Esprita Alvorada, 1992. 1. Espiritismo 2. Felicidade 3. Psicografia I. Franco, Divaldo Pereira, 1927 II. Ttulo. 92-3335 CDD-133.93
ndices para catlogo sistemtico: 1. Espritos: Comunicao medinica: Espiritismo 133.93 2. Mensagens psicografadas: Espiritismo 133.93
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Vida FelizEm Ecbtana, cidade antiga da Prsia, havia uma Academia onde se reuniam os sbios da poca, ento chamada Silenciosa, porque os seus membros deveriam manter-se calados quanto possvel, em meditao, resolvendo os problemas que lhes eram apresentados. Certo dia, em que todos estavam reunidos, apresentou-se um eminente pensador chamado Dr. Zeb, que foi ali propor a sua candidatura a um daqueles lugares disputados. O presidente da entidade atendeu-o em silncio e, diante dos diversos acadmicos, escreveu o nmero mil no quadro de giz, colocando um zero sua esquerda, fazendo-o entender que este era o seu significado para os presentes.
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Dr. Zeb, sem qualquer enfado, apagou o zero e o transferiu para o lado direito do nmero, tornando-o dez vezes maior. Surpreendido, o sbio tomou de uma taa de cristal e repletou-a com gua, de tal forma que toda gota acrescentada resultava numa gota a exceder e perde-se... O candidato, sem perturbar-se, tirou uma ptala de bela rosa que adornava o recinto e a deps sobre a gua da taa, que se manteve sem nenhuma perturbao, tomando-se mais bela. Diante da excelente resposta, Dr. Zeb foi ento admitido como membro do Colgio de sbios. Considerando o expressivo nmero de obras portadoras de regras de conduta, de orientao moral e evanglica, mais um pequeno livro
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poderia parecer um zero ao lado esquerdo do algarismo significativo... Tendo em vista porm, o nmero de mentes e coraes que solicitam diretrizes e auxlio, inspirao e apoio espiritual, animamo-nos a reunir duzentos pequenos temas j muito conhecidos, oferecendo-lhes um tratamento simples e de fcil aplicao, para brindar os nossos leitores, o que ento fazemos, rogando as bnos de Jesus para todos ns. Esperamos que, na sua singeleza, ele venha tornar-se a ptala de rosa que o Dr. Zeb colocou sobre a taa repleta de lquido, dando significado, beleza e vida existncia de todo aquele que o ler. Joanna de ngelis Salvador, 20 de fevereiro de 1988.
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ISada o teu dia com a orao de reconhecimento. Tu ests vivo. Enquanto a vida se expressa, multiplicam-se as oportunidades de crescer e ser feliz. Cada dia uma bno nova que Deus te concede, dando-te prova de amor. Acompanha a sucesso das horas cultivando otimismo e bem-estar.
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IIConsidera o trabalho o melhor meio para progredir. Quem no trabalha entrega-se paralisia moral e espiritual. O homem que no se dedica ao libertadora do trabalho faz-se peso negativo na economia da sociedade. O trabalho vida.
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IIIMergulha a mente, quanto possvel, no estudo. O estudo liberta da ignorncia e favorece a criatura com o discernimento. O estudo e o trabalho so as asas que facilitam a evoluo do ser. O conhecimento mensagem de vida. No apenas nos educandrios podes estudar. A prpria vida um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.
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IVA pacincia a virtude que te auxiliar na conquista dos bens do corpo, da alma e da sociedade. Ela ensina a tcnica de como se deve aguardar, quando no se pode ter imediatamente o que se deseja. Jamais te irrites. A pacincia te auxiliar a tudo vencer.
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VConcede ao teu prximo os mesmos direitos e favores que esperas dele receber. O egosmo doena que envenena a alma. O amigo ao teu lado anela pelos espaos para viver, conforme ocorre contigo. Lembra-te de no lhe interditar a oportunidade. O que te est reservado, aprende a repartir.
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VIQuando estiveres em dvida, resolve pela atitude menos prejudicial ao prximo e a ti prprio. Evita arriscar-te e arruinar outras pessoas. Age em serenidade, certo de que o teu gesto repercutir nas demais pessoas, de acordo com a emoo e o contedo de que se revista.
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VIINo ambiciones demasiadamente. Quem muito abarca, pouco aperta afirma o refro popular. A ambio desmedida enlouquece, quando j no infelicita antes. Cuida de lutar pelo necessrio, repartindo o que te exceda, certamente, fazendo falta a outros.
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VIIIVive sempre em paz. Uma conscincia tranqila, que no traz remorsos de atos passados, nem teme aes futuras, gera harmonia. Nada de fora perturba um corao tranqilo, que pulsa ao compasso do dever retamente cumprido. A paz merece todo o teu esforo para consegui-la.
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IXMantm o teu controle emocional em todas as situaes. Sistema nervoso alterado, vida em desalinho. Se dificuldades ameaarem o teu equilbrio, utiliza-te da orao. A prece medicamento eficaz para todas as doenas da alma.
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XOrganiza a tua agenda, a fim de ganhares o tempo com propriedade. Cada tarefa deve ser exercida no seu respectivo momento. O tumulto na realizao, no apenas prejudica a ordem, mas tambm, a sua qualidade. Um aps outro, com calma e continuamente, realiza os teus deveres.
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XITorna-te amigo de todas as pessoas. A amizade um tesouro do esprito, que deve ser repartido com as demais criaturas. Como um sol, irradia-se e felicita quantos a recebem. H uma imensa falta de amigos na Terra, gerando conflitos e desconfianas, desequilbrio e insegurana. Quando a amizade escasseia na vida, o homem periga em si mesmo. S tu o amigo gentil, mesmo que, por enquanto, experimentes incompreenso e dificuldades.
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XIINunca retribuas maldade com vingana ou desforo. O homem mau se encontra doente e ainda no sabe. D-lhe o remdio que minorar o seu aturdimento, no usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo. Se algum te ofende, o problema dele. Quando s tu quem ofende, a questo muda de configurao e o problema passa a ser teu. O ofensor sempre o mais infeliz. Conscientiza-te disso e segue tranqilo.
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XIIIConfia sempre na ajuda divina. Quando te sentires sitiado, sem qualquer possibilidade de liberao, o socorro te chegar de Deus. Nunca duvides da paternidade celeste. Deus vela por ti e te ajuda, nem sempre como queres, porm, da melhor forma para a tua real felicidade. s vezes, tens a impresso de que o auxlio superior no vir ou chegar tarde demais. Passado o momento grave, constatars que o recebeste alguns minutos antes, caso tenhas perseverado sua espera.
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XIVAproveita cada oportunidade para agir de forma elevada. H quem espere extraordinrios momentos e ocasies especiais, que possivelmente no chegaro. No ser o que faas, que te tornar grande e importante, porm como faas cada coisa que te transformar em valioso. A rvore gigante se origina em pequenina semente. O Cosmo resultado de partculas e molculas invisveis. Torna-te grande nas pequeninas coisas, a fim de que no te apequenes nas grandiosas.
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XVSomente lobos caem em armadilhas de lobos leciona o Evangelho de Jesus. Desse modo, jamais te permitas o espinho da humilhao ou da desonra, quando agredido ou malsinado. s o que vives interiormente e no aquilo de que te acusam. No te tornars melhor, porque ests elogiado ou ficars pior, porque combatido. Permanece, honrado e discreto, sendo tu mesmo, em busca do aprimoramento ntimo.
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XVISubstitui, no teu vocabulrio, as ms pelas boas palavras. Expresses chulas e vulgares talvez estejam na moda, porm envenenam o corao. A palavra instrumento da vida para a comunicao, o entendimento, e no arma de agresso, violncia e vulgaridade. O uso irregular das palavras corrompe a mente e rebaixa o homem. O verbo expressa a qualidade moral do indivduo. Porque h pessoas que falam bem e so ms, no justo que sendo bom, te apresentes mal.
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XVIIMantm os teus pensamentos em ritmo de sade e otimismo. A mente dnamo poderoso. Conforme pensares atrairs respostas vibratrias equivalentes. Quem cultiva doenas, sempre padece problemas dessa natureza. Quem preserva a sade, sempre supera as enfermidades. Pensa corretamente e sers inspirado por Deus a encontrar as solues melhores. O pensamento edificante e bom tambm uma orao sem palavras, que se faz sempre ouvida.
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XVIIIA revolta constante gera desequilbrios na mente, no corpo e na alma. No o corpo que fraco, mas o Esprito que permanece rebelde. Controla as tuas energias, no deixando que elas te desconcertem. A revolta intoxica e expele venenos que a todos desagradam. A pessoa revoltada no inspira amizade, nem sequer compaixo. Tem calma sempre. O que agora no se resolva, est a caminho da soluo.
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XIXTolera as falhas alheias e no as apresentes no festival de fofocas. Todos erramos. Sbio aquele que, no erro, aprende a agir com correo. Quando vejas algum cado, d-lhe a mo, ao invs de te comprazeres em censur-lo. Ningum tomba por querer. E se tal ocorre, nele predomina a ignorncia, que um cruel inimigo do homem. Ainda assim, o equivocado merece mais socorro do que reprimenda.
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XXJamais te comprazas no mal feito. Concede-te o direito de errar, porm, exigete o dever de corrigir. O azedume, a ira, a violncia, devem cederte lugar alegria, bondade, paz. Reencarnaste para crescer e ser feliz. Abandona os caminhos da viciao emocional e galga os degraus que te alaro ao patamar da vitria sobre ti mesmo. Quem no doma as ms inclinaes torna-se vtima do desregramento a que elas conduzem.
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XXIO amor tnico da vida. Quando se centraliza nos interesses inferiores do sexo e das paixes primitivas, torna-se crcere e deixa de ser o sentimento elevado, que dignifica libertando. Examina os teus sentimentos, na rea afetiva, e observa se eles te desarmonizam ou tranqilizam. Atravs da sua qualidade, detectars, se amas ou apenas desejas. O verdadeiro amor supera o egosmo e trabalha sempre em favor da pessoa querida. Ama, portanto, sem escravizar aquele a quem te devotas, no se lhe escravizando tambm.
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XXIIA presena do cime no teu comportamento sinal de desequilbrio. O cime jamais ser o sal temperando o amor. Desconfiana e insegurana significam a manifestao do cime. Quando ele se introduz na afetividade provoca o surgimento de pesadelos e perturbaes prejudiciais. Supera as insinuaes ciumentas na tua conduta, amando com tranqilidade e confiando em paz. Se a pessoa amada no te corresponder expectativa, segue adiante, porque o prejuzo dela.
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XXIIIEvita as contendas, sempre inteis. Entre contendores a razo sempre de quem no se envolve em discusses infrutferas. Nessas lutas verbais e alteraes violentas surgem males de difcil reparao. As palavras que a ira pe na boca do altercador raramente expressam o que ele pensa. Traduzem-lhe o estado de desarmonia e a necessidade de esmagar o antagonista. Esclarece com calma e argumenta serenamente. Se o outro no leva em considerao os teus conceitos, silencia e entrega-o ao tempo, que a todos nos ensina sem pressa.
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XXIVO repouso necessrio para o corpo e para a mente. Tem cuidado, porm, a fim de que ele no se te converta em ociosidade, em preguia. justo que, ao trabalho suceda o refazimento de energias, atravs da variao de atividade ou do repouso, do sono. As muitas horas de descanso, todavia, violentam o carter moral do homem e desarticulam as fibras e msculos orgnicos destinados ao movimento, ao. Repousa, pois, o tempo suficiente e no em demasia.
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XXVSempre que interrogado a respeito de algum, fornece impresses positivas. Na impossibilidade de faz-lo, porque a pessoa tenha uma conduta irregular, silencia ou elucida com bondade, evitando piorar-lhe a situao ou torn-la mais divulgada. No s fiscal do comportamento alheio, nem podes imaginar se aquele equivocado de ontem, no se encontra hoje em processo de recuperao. Sejam tuas a opinio que edifica e a palavra que ajuda sempre.
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XXVIAcalma os anseios de mudanas constantes. Deus te colocou no melhor lugar para o teu progresso moral e espiritual. O lar que tens, o trabalho em que te encontras, a cidade onde resides, so oportunidades de treinamento para a tua evoluo. Pedra que rola, no cria limo afirma o brocardo popular. Quem sempre est de mudana no amadurece, nem realiza bem coisa alguma. Cumpre a tarefa onde estejas e, no momento prprio, aps acurada meditao, toma o teu rumo definitivo.
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XXVIINo desconsideres o valor e o poder da orao. O corpo necessita de alimento adequado para manter-se. Assim tambm o Esprito, que a fonte de vitalizao da matria. A prece constitui um combustvel de alta qualidade para a sua harmonia. Adquire o hbito de orar, incorpora-o aos outros mecanismos naturais da tua existncia e constatars os benefcios disso decorrentes. No te negues o po da vida, que a prece sincera e afervorada.
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XXVIIIS gentil com as crianas. Elas necessitam de oportunidade e de amor para lograrem o triunfo. Esses cidados em formao ignoram as lutas que os aguardam. Distende-lhes o gesto de simpatia, transmitindo-lhes confiana na humanidade que representas. No as atemorizes, nem as maltrates. Quem visse aquele menino, em Nazar, no passado, entre outras crianas, brincando descuidadamente, no poderia imaginar que era o Construtor da Terra, nosso Modelo e Guia.
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XXIXExercita a gentileza e a gratido para com todas as pessoas, especificamente os idosos. A velhice fase inexorvel que alcanars, caso a morte no te arrebate o corpo antes. Nesse perodo difcil, as foras diminuem, os rgos se debilitam, as lembranas se apagam e a dependncia fsica, emocional e afetiva se faz imperiosa. Pode parecer cansativa a presena do idoso; ele, porm, rico da experincia que te pode brindar, mas carente dos recursos que lhe podes oferecer.
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XXXQualquer vcio escraviza e mata. No te vincules aos chamados aperitivos sociais, que do margem a lamentveis processos de alcoolismo, nem adotes a posio de fumante, por parecer-te uma postura distinta e de elegncia, mas que conduz s algemas do tabagismo assassino. Jogo, sexo, gula, anedotrio servil, para citar somente alguns, iniciam-se em pequenas doses, para culminar em crcere moral quando no em penitenciria comum. Uma vida sadia torna-se ditosa e prolongada, a benefcio daquele que assim a preserva.
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XXXITorna-te pacificador. Onde te encontres, estimula a paz e vive em paz. Os tumultos que aturdem os homens e as lutas que se travam em toda parte poderiam ser evitados, ou pelo menos contornados, se os homens mantivessem o esprito de boa vontade, uns para com os outros. Uma ofensa silenciada, uma agresso desculpada, um golpe desviado, evitam conflitos que ardem em chamas de dio. Confia na fora da no-violncia e a paz enflorescer o teu e o corao de quantos se acerquem de ti.
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XXXIIDifunde a esperana em melhores dias. Nunca houve tanta necessidade da verde palma, quanto nestes momentos. A esperana d foras aos ideais e coragem s criaturas, que se renovam, mesmo quando tudo parece a ponto de perder-se. ela que sustenta o heri e mantm o santo nos propsitos superiores que abraam. Preservando-a em ti, nunca desfalecers, nem te sentirs abandonado, quando as circunstncias te convidarem ao testemunho e solido.
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XXXIIITem piedade dos ingratos. Eles asfixiaram os sentimentos nobres nos vapores da soberba. A gratido o sentimento digno que deve viger no homem que recebe benefcios da vida. Todos a devemos a algum ou a muitas pessoas que nos socorreram nos momentos graves da existncia. A ajuda na hora certa responsvel por tudo de bom que te venha a acontecer, impelindo-te ao reconhecimento perene. S grato em todas as situaes.
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XXXIVPreserva a jovialidade na tua conduta. Um cenho carregado reflete aflio, desgosto, contrariedade. Podes ser de atitudes retas e comportamento srio, sem que te afixes mscara contrada do mau humor. Jovialmente e com alegria, esparze bom nimo, irradiando o bem-estar de que esteja rico o teu corao. O tesouro de um comportamento jovial tem o preo da felicidade que oferece a todas as pessoas.
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XXXVReserva algum perodo do teu tempo ao servio sem remunerao da caridade fraternal, ao em favor da comunidade. A hora vazia sempre espao mental perigoso. Oferece-a ao teu prximo, a alguma Sociedade ou Agremiao que se dedique benemerncia, construo de vidas. Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizaes. Jamais te escuses a este mister de ajuda desinteressada, no retribuda. H muita aflio esperando socorro e compreenso.
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XXXVIAssume, contigo prprio, o propsito de desincumbir-te bem de todos os teus compromissos com ordem e sem pressa. Quem valoriza o que faz d-lhe beleza e sentido, melhor realizando-o. Todo servio nobre, por mais insignificante seja considerado ou por mais humilde se apresente. O Universo e o verme, to diferentes e antagnicos, so importantes na criao divina. Realiza cada tarefa com respeito e prazerosamente.
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XXXVIINunca enganes a ningum. A vida grande cobradora e exmia retribuidora. O que faas com os outros sempre retornar a ti. sementeira sucede a colheita. Segars conforme hajas plantado. Quem engana, ilude, trai, a si prprio se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus depois aos efeitos da sua conduta reprochvel. S honesto para contigo e, como conseqncia, para com teu prximo.
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XXXVIIIUsa a verdade com o objetivo de ajudar, jamais como uma arma de agresso ou revide. A verdade qual diamante que exige adequado envoltrio para manter-se seguro e, quando atirado para algum, no o ferir. A tua talvez no seja a verdade legtima ou pelo menos no ser a completa. Preserva-a para o momento prprio, no qual possas dignificar e erguer quem caia ou se esteja precipitando em abismos de loucura e iluso.
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XXXIXNo te esqueas das pessoas que transitam em situaes mais humildes e difceis do que a tua. Faze-te amigo delas. fcil desejar compartir das alegrias, dos momentos de triunfo, das situaes invejveis que os outros experimentam. O ideal ser companheiro de todos. A situao financeira, o poder, a sade e a juventude so transitrios. Converte o teu amor na mais valiosa conquista da tua vida, repartindo-o com todos os indivduos.
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XLEnquanto algum estiver sendo acusado, mantm-te em silncio. Os acontecimentos, quando estouram, tm antecedentes que so ignorados pela maioria dos circunstantes. As coisas nem sempre so conforme se apresentam, mas consoante so nos seus valores ntimos. No faas coro com as acusaes expostas. O delinqente e o infeliz pecador merecem, quando menos, comiserao e oportunidade de reeducao.
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XLIDepois que cometas um erro e tenhas conscincia dele, comea a reabilitao. Nada de entregar-te ao desalento ou ao remorso. Da mesma forma como no deves insistir no propsito inferior, no te podes deixar consumir pelo arrependimento. Este tem somente a funo de conscientizarte do mal feito. Perdoa-te, encoraja-te e d incio tarefa de reequilbrio pessoal, diminuindo e reparando os prejuzos causados.
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XLIINo tumulto que toma conta do mundo e das pessoas, reserva-te alguns momentos de silncio, que se transformem em quietude interior. A agitao, a balbrdia, o falatrio, desarmonizam os centros emocionais do equilbrio. Cala mais do que fala. Reflexiona antes de expender a tua opinio. Ouve a zoada e alija-te do burburinho, preservando-te em paz. Este comportamento salutar para todos os momentos da tua vida.
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XLIIIA tua felicidade possvel. Cr nesta realidade e trabalha com afinco para consegui-la. No a coloques nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas, a fim de que no te decepciones. A felicidade um estado ntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona. Mesmo que te faltem dinheiro, posio social de relevo e sade, podes ser feliz, vivendo com resignao e confiana em Deus.
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XLIVAma-te mais. Certamente, no nos referimos ao sentimento egosta, ambicioso, envenenador. Amar-se, respeitar-se, proporcionando-se as conquistas superiores da vida, os anseios elevados do corao. Intenta estabelecer um pequeno programa de amor para ti e executa-o. Mantm acesa a luz do entusiasmo em tuas realizaes e, sabendo-te fadado Grande Luz, deixa que brilhem as tuas aspiraes nobres. Escolhe a melhor parte em tudo e supera aquelas nefastas, que prejudicam e envilecem.
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XLVO corpo merece cuidados para ser preservado, sadio. Desprez-lo, sob qual for o pretexto, ato de rebeldia contra Deus, que no-lo concede com a finalidade de crescimento ntimo e elevao moral. Sem o ataviar com exageros ou viver para ele conforme fazem muitas pessoas, resguardao e protege-o, amando-o de forma a prolongarlhe a existncia til. O corpo o jumentinho que carrega a alma na Terra, conforme ensinava So Francisco de Assis, credor de ternura e afeto.
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XLVIAlimenta-te para viver, sem a gulodice que leva o homem a viver para comer. Morre-se mais de excesso ou alimentao irregular, do que pela falta de po. O exagero e desperdcio de uns respondem pela falta e escassez na mesa de outros. O alimento bno para a existncia corporal, mas as complexas misturas e extravagantes apresentaes constituem paixo injustificvel ou vcio pernicioso. Usa o alimento com sabedoria e frugalidade para viveres por longos anos com sade ideal.
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XLVIIAcompanha a marcha dos acontecimentos sem sofreguido. A tua ansiedade ou o teu receio no alteraro o curso das horas. Aguarda o que h de suceder, sem que te imponhas sofrimento desde a vspera. O que pensas que acontecer, talvez se d, no porm da forma como aguardas, porquanto a vida obedece a um plano de incessantes mudanas e transformaes. Desse modo, espera com harmonia ntima, afastando do teu programa a agitao e o medo.
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XLVIIIOuve com ateno e cuidado. No te apresses em cortar o assunto, como se j o tivesses entendido. H pessoas que tm dificuldade de expresso e tornam-se difceis de ser compreendidas. Aps ouvires, se a circunstncia permitir, dialoga um pouco com o expositor, a fim de que o tema te fique esclarecido e o apreendas. Quem ouve bem, penetra melhor nos ensinamentos que lhe chegam. Ouvir, ainda uma arte pouco exercitada.
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XLIXMuita gente se compraz na transmisso de comentrios infelizes, veiculando idias e opinies malss, tomando-se estafeta da insensatez. Permanece discreto diante dos maledicentes e injuriosos, que te testam as resistncias, trazendo-te mensagens infames, a fim de levarem a outrem, distorcidas, as tuas palavras. O silncio, em tais circunstncias, como algodo que abafa e amortece o rudo do mal em desenvolvimento. No so teus amigos, aqueles que te trazem o lixo da notcia maldosa.
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LDeus dotou-te de fora de vontade. Se te parece fraca, porque no a tens exercitado. Toda e qualquer funo orgnica ou moral necessita de exerccio a fim de atender com rapidez aos comandos mentais. Treina-a nos pequenos hbitos-viciosos, buscando corrigi-los, e, lentamente, vai passando para desafios mais expressivos. Atravs de uma vontade disciplinada conseguirs atingir os objetivos mximos da tua atual existncia. No desistas se, de incio, fracassares.
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LIQuem guarda rancor, coleciona lixo moral e, conseqentemente, termina enfermando. O mal que te faam, no deve merecer o teu sacrifcio. Se algum deseja ver-te infeliz, age de forma contrria, vivendo com alegria. Se outrem planeja perturbar-te, insiste na posio de harmonia. Se aquele que se tornou teu adversrio trabalha pela tua desdita, continua em paz. Para quem procura infelicitar os outros, a maior dor v-los imperturbveis. S inteligente e no te desgastes toa.
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LIIO perdo real sempre acompanhado pelo esquecimento do mal recebido. Se perdoas, porm te referes ao acontecimento, ests vitalizando o erro. Trabalha a inferioridade pessoal que se fixa na lembrana do sofrimento experimentado e agradece a oportunidade de perdoar. Como evoluir sem os testes de aprimoramento moral? O perdo, que agora concedes, ser o teu padrinho amanh quando necessites da benevolncia e da desculpa de outra pessoa. Perdoar sempre melhor para quem o faz. Age sempre assim e vivers.
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LIIIOs maus pensamentos intoxicam a alma. Atraem o pessimismo e as presenas doentias dos Espritos perturbados e maus. Mantm a tua mente presa s idias positivas, iluminativas, aos programas de enobrecimento, de cuja conduta te advir o bem-estar ntimo e a alegria de viver. O que pensares com insistncia, hoje ou mais tarde se concretizar. Os fatos se corporificam, de incio, no campo mental, para depois se tornarem realidade no corpo fsico. Pensa no bem e banha-te com a luz do amor.
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LIVS gentil e bondoso, sem te tornares servil. A humildade uma virtude nobre que no convive com as situaes vis. ntegra, enriquece o homem de valores espirituais, que o tornam forte, na sua aparente fraqueza e poderoso na sua pobreza. Scrates, Cristo e Gandhi so os exemplos mximos da humildade e os expoentes mais belos da evoluo. Abatidos por homicidas loucos, preferiram morrer a ceder, permanecendo imortais na sua grande vitria.
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LVNo troques a paz da tua conscincia de amanh pelo prazer corruptor de hoje. O que no moral jamais proporciona harmonia. Fugidio e devorador, passa rpido, deixando cido de insatisfao a queimar o corpo e sombra de remorso na conscincia magoada. Permanece sedento, mas no arrependido. O que no experimentaste, no te atormenta e, o que te falta agora, mais tarde chegar bem para a tua satisfao.
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LVIAs vitrias das questes ilegais so utpicas. Deixam paladar de amargura. Injustas, ferem os outros, no podendo beneficiar, realmente, a ningum. Quem edifica sobre terreno alheio, termina por perder a construo. Nunca ser justa a alegria conseguida no rio das lgrimas alheias. Cuida bem das tuas causas e luta somente quando tiverem o apoio legal e se firmarem nos alicerces da moral.
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LVIICanaliza bem a tua energia, a fim de que se no converta em presuno e violncia. Podes e deves ser enrgico, nunca, porm, agressivo. justo que te sintas jubiloso com os teus recursos, todavia, no te tornes jactancioso. Quando a tentao do revide perturbar-te o discernimento, reage e atua com severidade, entretanto sem exagero. A fora que edifica, tambm derruba. Os fortes e temperamentais terminam os dias com os nervos em frangalhos e a ss...
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LVIIICompadece-te dos fracos. D-lhes mo amiga em qualquer situao. Alm da fragilidade orgnica, so tmidos e dependentes, reconhecendo a deficincia de energias. Ajuda-os com um sorriso afvel de companheirismo, com uma promessa de silencioso apoio, mediante um gesto que lhes d segurana. Coloca-te no lugar deles e faze, em seu favor, o que gostarias de receber, estando na sua situao.
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LIXConserva a coragem na luta, seja qual for a situao. H caminhos menos difceis de ser percorridos, no entanto, todos exigem que se os venam. Pensa-se que, pelo fato de estar-se trabalhando pelo bem do prximo, no se enfrentam dificuldades e obstculos. puro engano. Em toda parte e posio a criatura humana a mesma. So Vicente de Paulo, que tanto se dedicou aos pobres, afirmava que estes eram muito exigentes e ingratos. Tem, pois, bom nimo sempre.
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LXVez que outra, dedica algum tempo para meditar a respeito da morte. A morte arrebata os inimigos, os afetos, e te chegar num momento qualquer. Prepara-te todo dia, como se ele fosse o teu ltimo na Terra. Acostumando-te a pensar na morte, ela no te ferir quando passe pela tua porta ou conduza algum que te seja amado. So Francisco de Assis aguardava-a com a tranqilidade com que capinava o jardim.
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LXIA tua posse em relao aos bens terrestres relativa. Num mundo transitrio, no qual tudo passa, o que agora te pertence, amanh ter mudado de mos. Usa, mas no abusa dos recursos de que disponhas. No te escravizes ao que detns por momentos, evitando-te sofrimentos quando se transfiram para outrem. Os nicos bens de durao permanente so os tesouros dos sentimentos, da cultura e das virtudes. Acumula tesouros no cu, ensina o Evangelho.
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LXIITua experincia um valor que logras atravs do tempo, vivendo as lies da vida, no teu processo de evoluo. Estrada percorrida, caminho conhecido. Face a tal conquista, descobres que h uma grande distncia entre a teoria e a prtica. Medita mais, antes de agires, tomando decises tranqilas e alentadoras. Quando ages por impulso, ests sujeito a erros graves. H acontecimentos que sucedem no momento prprio, no entanto, o homem sbio quem estabelece a hora para as realizaes superiores.
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LXIIIAs coisas mais importantes da vida somente so valorizadas depois que passam ou se as perdem. Na maior parte das vezes, as pessoas vivem sob automatismos, sem valorizar estes inestimveis recursos divinos. A sade, o sono, a razo, os fenmenos digestivos, a respirao, os rgos dos sentidos, os movimentos, so tesouros colocados por Deus a teu servio e no te ds conta da sua grandiosidade, gastando-os com sofreguido, para adquirir outros bens que so secundrios. Pra a pensar no significado de cada um destes dons e resguarda-os dos fatores que os consomem.
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LXIVCaminha um pouco ao ar livre. Tranqilamente, redescobre a natureza que te abenoa a vida. Espairece, saindo deste turbilho em que te encontras e deixando a imaginao voar. Evita os lugares movimentados, para o teu passeio, e aspira o oxignio balsmico da floresta, da montanha, do mar... Refaze conceitos, acalma-te e abenoa a vida na forma como se te apresente. A tua atual existncia rica do que necessitas para ser feliz.
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LXVNem tanto ao mar, nem tanto terra, ensina a filosofia popular. Isto um convite ao comedimento, a uma posio sem extremismos. Toda vez que te apaixonas e tomas uma postura exagerada, cometes os mesmos erros que censuras nas outras pessoas. O meio-termo em matria de discusso uma situao ideal. No por comodidade ou medo, mas porque desconhece a questo na profundidade que exige. Um comportamento equilibrado se revela nos momentos em que so tomadas as decises e assumidas as posturas.
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LXVIS uma pessoa aberta s idias, aos conceitos novos. Discute-os, compara-os com o que sabes e pensas, retirando o melhor proveito das informaes que desconheces. As idias salutares renovam a emoo, abastecendo os sentimentos com estmulos e entusiasmo. Ningum to sbio que no necessite aprender mais, nem to completo que possa dispensar outros contributos para o seu crescimento ntimo. Aprende mais, estando receptivo a novas contribuies.
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LXVIIOs ingredientes que excitam a mente, o corpo, a emoo, devem ser evitados por ti. As melodias suaves, na boa msica, harmonizam, enquanto outras, programadas para a luxria e a violncia, desassossegam, alterando o ritmo nervoso. As leituras edificantes instruem e educam, da mesma forma que as extravagantes e sensuais corrompem e alteram a escala de valores morais para pior. As conversaes sadias levantam o nimo, quanto as vulgares relaxam o carter. Poupa-te onda de indignidade que toma conta do mundo e das pessoas.
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LXVIIIQuando desconheceres um assunto, confessa a tua ignorncia a seu respeito. No tens obrigao de saber tudo, de estar informado sobre todas as coisas. Questo de apreo a honestidade de quem reconhece os prprios limites. E mesmo que estejas inteirado da informao que algum te d, ouve-a com pacincia. Ters ensejo de conferi-la com as notcias que j tens, enriquecendo mais o teu conhecimento ou corrigindoo. Uma pessoa que parece muito bem informada, s vezes tem somente um conhecimento superficial, aparentando mais do que sabe. Quem sabe ouvir, lucra sempre.
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LXIXSer pai ou me uma grande responsabilidade. Cada criatura traz o destino que organizou para si mesma em reencarnaes passadas. No entanto, ela nunca deixar de assimilar os exemplos vividos no lar pelos pais. A primeira escola , pois, o lar e este, por sua vez, o resultado da conduta dos esposos que se devem esforar para faz-lo agradvel, honrado e rico de paz. Abenoa o teu filho com as tuas palavras e conduta, fazendo-te amigo dele em todas as situaes. Os filhos, como todos ns, somos de Deus, e prestars conta do emprstimo que te foi concedido para educar.
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LXXNingum colhe em seara alheia, que no haja semeado, no que diz respeito aos valores morais. Cada um herdeiro de si mesmo. Esprito imortal que , evolui de etapa em etapa, como aluno em educandrio de amor, repetindo a lio quando erra e sendo promovido quando acerta. Assim, numa existncia d prosseguimento ao que deixou interrompido na outra, corrige o que fez errado ou inicia uma experincia nova. O que, porm, no realiza por amor, a dor o convocar a executar.
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LXXIEsts mergulhado no oceano do amor de Deus. Jamais te encontras sozinho. Deus est em ti e em torno de ti. Descobre-O e deixa-te conduzir por Ele com sabedoria. s Seu herdeiro, possuidor do universo. Permite que o Seu amor te permeie totalmente, comandando a tua vontade e os teus passos, facultando-te crescer com menor ou nenhuma dose de sofrimento. Em Deus tudo encontras, plenificando-te completamente.
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LXXIIAbenoa com alegria cada oportunidade evolutiva. A dor enfrentada com resignao diminui de intensidade, tanto quanto suportada em silncio passa com mais rapidez. Nunca te alcanam os sofrimentos que no mereas, assim como no passars pela Terra, em regime de exceo, sem os enfrentares. As Leis de Deus so iguais para todos. Substituindo o amor que escasseia, a dor a mestra que impulsiona ao avano.
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LXXIIIAs leses da alma so mais mortificadoras. As feridas externas so de fcil cicatrizao, enquanto aquelas que pululam no ntimo tornam-se de mais demorado curso. Banha-te nas guas da confiana em Deus, da pacincia, da humildade, do perdo e do amor, no permitindo que o dio, o egosmo, a revolta e a mgoa te macerem os tecidos da alma. Muitas enfermidades do corpo procedem do esprito danificado pelos conflitos da emoo ou pelo cido das imperfeies morais. Cuida dos equipamentos internos, resguardando-os da agresso contumaz do vcio e da irresponsabilidade.
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LXXIVO que no possas concluir agora, no te seja motivo de agastamento. Faze o possvel em esforo e dedicao, no entanto, evita o aborrecimento que o aparente fracasso produz. Quando alguma ao ultrapassa a tua capacidade de execut-la ou a circunstncia no te permita faz-la, cabe-te o dever da serenidade. Quem faz o que lhe est ao alcance, realiza o mximo. ... E o que no possas concluir agora, terminars amanh, se porfiares fiel ao compromisso.
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LXXVAfugenta o melindre da rea do teu comportamento pessoal. Sempre encontrars pessoas simpticas como inamistosas pelo caminho por onde segues. No vale a pena melindrar-se remoendo insatisfao. Toda marcha est sujeita a tropeos e dificuldades, que constituem desafio e motivao para o avano. Uma jornada sem problemas torna-se montona e desmotivadora. Tu cresces em razo das lutas que enfrentas. Permanece, pois, de bom humor sempre, mesmo diante das pessoas congeladoras ou agastantes.
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LXXVIDilui a queixa sistemtica, que te torna uma pessoa de difcil convivncia. muito desagradvel a companhia de algum que est sempre a reclamar, vendo defeitos em tudo e desejando que o mundo gire na sua rbita e de conformidade com a sua maneira de ver as coisas. No poders modificar os outros, porm, deves empenhar-te para conseguir a prpria transformao para melhor. Se tudo te desagrada e ests, costumeiramente, reclamando, cuidado, porquanto esta uma atitude de quem est de mal com a vida e vive mal consigo mesmo. necessrio que te toleres, aprendendo a ser tolerante com o prximo.
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LXXVIINo dia de hoje, pelo menos, coloca beleza nos teus olhos, a fim de fitares a vida com lentes mais claras. Liberta-te das impresses negativas que te acompanharam ao leito, na noite passada, e dispe-te a encarar o mundo e as pessoas com uma dose de boa vontade. Notars que o teu estado ntimo se renovar e tudo adquirir vida agradvel ao teu redor. A boa vontade, em relao aos outros, retorna como simpatia e camaradagem deles, em relao a ti. Enfrenta o dia novo, disposto a vencer e conquistando o espao bom que te est reservado no mundo.
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LXXVIIISe uma dificuldade surge, impedindo-te a caminhada, no percas tempo. Detm o passo e contorna o obstculo. Se algum problema inesperado ameaa o teu equilbrio, no te aflijas. Silencia a revolta e busca solucion-lo conforme as tuas possibilidades. Se algum a quem amas mudou de conduta em relao a ti ou abandonou-te, mantm-te sereno. O rebelde e o desertor, com as suas atitudes intempestivas, j perderam a razo. Permanece em paz. O que agora percas, conseguirs mais tarde. Quanto te acontea, sabendo te portares, ser sempre para o teu bem futuro.
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LXXIXTransforma as tuas horas num rosrio de bnos. Aproveitando-as com sabedoria, no trabalho edificante, formars um patrimnio de felicidade, o qual no podes imaginar. Desperdiando-as, no conseguirs recuper-las. A hora que passa no retorna, qual a gua que corre sob a ponte. A eternidade feita de segundos, e o tempo medido pelas horas a concesso de Deus para te proporcionar bem-estar. Trabalha sem desnimo e acumula as tuas horas de ao benfica.
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LXXXPodes fazer mais em favor da humanidade se te dispuseres a isto. Distende a mo a algum cado; dize uma palavra corts a outrem; sorri para uma pessoa solitria, acenando-lhe fraternidade; presenteia um amigo com uma flor; faze sorrir um triste; enlaa em ternura um desafortunado... H moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancrios, quando endereadas no momento prprio e com bondade. Ningum dispensa um amigo, nem desdenha um gesto socorrista. Disputa a honra de ser construtor do mundo melhor e de uma sociedade mais ditosa.
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LXXXIJesus disse: No se turbe o teu corao, ensinando que a calma e a confiana em Deus devem ser o lema de toda criatura que deseja encontrar a felicidade. Nunca faltam motivos para preocupaes, inquietando o corao, perturbando a vida. A existncia humana uma oportunidade de valorizao dos bens eternos e de iluminao ntima. Se colocas as tuas ansiedades em Deus e Lhe confias a tua vida, tudo transcorre normalmente e, se algo perturbador acontece, a serenidade assume o controle da situao e age com acerto. Deste modo, no te permitas turbar o corao nem a mente, ante as ocorrncias malsucedidas.
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LXXXIIQuando assumas um compromisso, honra-o com a tua presena. Antes de aceitares qualquer incumbncia, medita a respeito, a fim de que no te situes numa posio desagradvel. Sucedendo algum impedimento tua comparncia ou desincumbncia da tarefa, comunicao com antecipao, de modo a no prejudicares quem te aguarda, ou aquele que confia na tua palavra. Sejam de pequena monta ou alta responsabilidade, desincumbe-te de todos os deveres que assumires.
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LXXXIIINo temas os teus acusadores, quando estiverem mentindo contra ti, atravs de calnias, e desejem arrastar-te para as lutas inglrias. Quando sejas acusado e o fato seja verdadeiro, agradece a Deus a oportunidade de repar-lo em tempo, reabilitando-te para o teu prprio bem-estar. sempre melhor recuperar-se do erro enquanto se est com a sua vtima ao alcance. Toda dvida que se adia, fica majorada com a carga dos juros, portanto, mais penosa para ser resgatada.
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LXXXIVSeleciona as tuas companhias. Os maus companheiros tornam-se presenas inconvenientes na tua vida e perturbam-te a marcha. Ningum to independente e pleno que no corra o perigo de contaminar-se, com aqueles que estagiam e se comprazem na delinqncia ou na insensatez viciosa. S gentil com os maus e estrdios, porm, no te imiscuas com eles, seu comportamento, suas atividades e filosofia de vida. As enfermidades morais tambm contagiam os incautos que delas se aproximam.
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LXXXVS ordeiro nas tuas atividades. No te apoquentes ante o muito a fazer, nem te descuides em relao s tuas tarefas. medida que o tempo te permita, vai realizando cada uma delas at que as conclua todas. homem disciplinado um tesouro. Um Quem sabe desincumbir-se dos servios montonos e constantes, pode empreender grandes realizaes com a certeza do xito. Agir com ordem e ter conscincia de que a vida uma ao que no cessa, significa um avanado passo no caminho da evoluo.
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LXXXVIInsiste na preservao da tua sade. Muitas enfermidades tm origem no temperamento desajustado, nas emoes em desalinho, em influncias espirituais negativas... A ansiedade, o medo, o pessimismo, a ira, o cime, o dio, so responsveis por males que ainda no se encontram catalogados, prejudicando a sade fsica, emocional e mental. Esfora-te por permanecer em paz, cultivando os pensamentos bons, que te propiciaro inestimveis benefcios. Conforme preferires mentalmente, assim te ser a existncia.
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LXXXVIIO conselho somente ter valor se estiveres disposto a segui-lo. Quando estejas com dificuldade em qualquer assunto, recorre a uma pessoa mais experiente, mais bem equipada, pedindo-lhe ajuda e orientao. Todavia, no leves a tua prpria opinio, tentando prov-la verdadeira. Ouve com cuidado, reflexiona e, depois, toma a deciso que te parea mais acertada. Por outro lado, no faas ouvidos moucos s orientaes e conselhos que te dem ou que busques. Examina tudo e retm o que bom, ensina o Apstolo, em nome do Bem.
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LXXXVIIINingum resolver os teus problemas se no te dispuseres a enfrent-los e solucion-los. Encontrars quem te empreste uma soma, a fim de resgatares uma dvida. Entretanto, o dbito permanece, havendo, somente, mudana de credor. O amigo pode tornar-se um cireneu junto a ti, mas a cruz pessoal, e cada criatura tem o dever de conduzi-la at o seu calvrio libertador. Desta forma, no sobrecarregues os teus afeioados com as tuas queixas, reclamaes e problemas. Busca equacionar os teus problemas, um de cada vez, at venc-los todos.
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LXXXIXSe a tua palavra no tiver o objetivo de auxiliar, no a apresentes para criticar. H dois tipos de comportamento: o daqueles que fazem e o daqueloutros, que ficam de palanque, apontando erros, criticando, atormentando a vida das pessoas. Faze quanto te seja possvel, sem aguardar aplauso, nem temer pedradas. Torna-te membro do grupo que opera e fala com o objetivo superior de ser til. Se os que dizem saber como se fazem as coisas deixassem de opinar e as executassem, o mundo mudaria de feio.
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XCNo te isoles, no crculo social onde te encontras. A solido aconselha mal. Quem se afasta do convvio familiar, do trabalho, da comunidade, perturba-se. A fuga do mundo gera distrofia da razo, apresentando uma viso desfocada a respeito das pessoas e das coisas. Os homens existem para viver em sociedade, ajudando-se reciprocamente e aprendendo uns com os outros. Na luta diria e na atividade humana aferemse os valores, que se devem desenvolver e aprimorar.
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XCIPensa em termos de vida eterna. A morte somente um veculo para a mudana de domiclio. Quando os tecidos fsicos se gastam ou se rompem violentamente, libertam o Esprito eterno, que retorna Ptria Espiritual. Tudo se transforma. O corpo se altera e decompe, indo vitalizar outras expresses materiais. J o ser espiritual, que nele habita transitoriamente, deixa-o para assumir a sua realidade estrutural. Vive, portanto, considerando que a morte pode alcanar-te em qualquer momento, devendo te preparares desde j para a viagem inevitvel.
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XCIINo coloques as tuas aspiraes nos entretenimentos, viagens, festas e folguedos... Caso te surjam as oportunidades para gozlos, muito bem, aproveita e constatars que estes prazeres passam como outras satisfaes quaisquer, deixando-te ansioso por novas ocasies de fru-los, e assim, incessantemente. H quem sacrifique o futuro, utilizando-se de emprstimos e prestaes com juros extorsivos para viver estas iluses, que retornam como pesadelos, no momento dos resgates das dvidas. Busca os prazeres simples e duradouros, aqueles que no te perturbam o presente nem te escravizam no futuro.
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XCIIICuida-te, para que o pessimismo e a revolta no se agasalhem nos teus sentimentos, anestesiando ou exacerbando os teus nervos. Reconsidera atitudes e ocorrncias desagradveis, revestindo-te de bom nimo e prosseguindo imperturbvel. O teu estado de esprito muito contribui para o resultado das tuas aspiraes e dos teus atos. Quando encetas uma tarefa com mau humor ou rebeldia j perdes a melhor parte da realizao. Em todos os teus empreendimentos coloca o sol da esperana com o calor do otimismo e o xito te ser inevitvel.
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XCIVNo s de po vive o homem, disse Jesus mas tambm da palavra de Deus. A preocupao com o alimento dirio e o vesturio, o domiclio e a convivncia social no deve anular o interesse pela vida espiritual. Reserva, diariamente, algum tempo para te alimentares com a palavra de Deus. O po sustenta o corpo e a f mantm a alma. O po fortalece a matria e a f dignifica a vida. O po mata a fome por pouco tempo, mas a f atende a necessidade para sempre. Cuida do corpo e nutre a alma, a fim de que te sintas completado.
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XCVRefreia os impulsos, que procedem dos instintos desgovernados, e age sob o comando da razo. verdade que o sentimento bom deve derreter o gelo da lgica racional, no entanto, muitas vezes, a frieza da emoo ou a sua loucura agressiva necessitam da vigilncia do raciocnio. Crebro e corao devem atuar juntos, proporcionando as vantagens do equilbrio e do comedimento, em favor de uma vida sadia. Ouve com o sentimento e age com a razo, dosando bem a participao de cada um.
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XCVIApresenta-te sempre bem, quanto te seja possvel, sem o excesso de esmero, parecendo um manequim, ou descuidado, qual se fosse uma pessoa displicente. A roupa feita para o homem, e no este para viver em funo daquela. As modas so caprichos de mercado, para granjear recursos, estimulando a insensatez e a imaturidade das pessoas. O traje asseado que proteja o corpo, embora ultrapassado, mais importante do que o ltimo figurino em exibio, muitas vezes, ridculo. No te atormentes, face insignificante justificativa de no estares na moda, sempre de passagem.
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XCVIIA dor que te alcana tua. Ningum a sofrer por ti. Os amigos se apiedaro, buscaro auxiliarte, porm, o empenho estar cravado nas carnes da tua alma. Da mesma forma, a felicidade que te chega, tua. Haver riso e satisfao entre aqueles que te amam, todavia, a sensao de jbilo no a podes repartir com ningum. Isto posto, no sofrimento, no imponhas amargura queles que te cercam, conforme na alegria, no podes fazer que eles se sintam ditosos.
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XCVIIIExila das provncias da tua vida a maldade. Rebate o pensamento doentio com o saudvel; corta a rede perniciosa das suspeitas injustificveis com a tesoura da confiana no teu prximo. tormentoso viver armado contra os outros, ver primeiro o lado negativo, detectar a imperfeio. Ningum h, na Terra, sem defeitos, como no existe uma s pessoa que no possua tambm virtude, por pior que este indivduo seja. Procura o lado bom de todos e te descobrirs bem, renovado e afvel.
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XCIXOs violentos terminam por exterminarem-se uns contra os outros ou cada qual por si mesmo. A atitude de paz resolve qualquer situao beligerante, se o amor comandar os contendores. Toda reao, para cessar, deve ter sustada a causa que a desencadeia. Se esta a violncia, somente o seu antdoto, a prudncia, conseguir faz-la passar. Uma pessoa pacfica acalma outra, as duas alteram o comportamento de um grupo, este pode modificar a comunidade, e assim por diante. Faze a tua parte, vencendo a violncia.
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CNo grites. Nenhuma situao exige a gritaria, que confunde e mais perturba. Se falares em tom adequado, os barulhentos silenciaro para ouvir-te. Se desejares competir com eles em altura de voz, ficars rouco e no sers escutado. A voz caracteriza o comportamento e a emoo das pessoas. No nos referimos s tcnicas de prosdia, que tm a sua finalidade, porm tonalidade natural, audvel, sem agressividade. J te escutaste num gravador, especialmente quando em desequilbrio? Faze a experincia.
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CINecessitas de serenidade a cada passo. Serenidade para discernir, atuar e viver. A vida galopante e muda os seus cenrios a cada minuto, exigindo permanente serenidade a fim de no esmagar as pessoas. Quem se aflija e tente seguir a velocidade ciclpica destes dias, arrebenta-se, porque sai de uma para outra situao com muita rapidez, sem mesmo tempo para adaptao na fase anterior. As notcias chegam e os acontecimentos passam, produzindo imenso desgaste emocional, mental e fsico. Resguarda-te na serenidade, preservando os equipamentos da tua existncia, que esto
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programados para uso adequado e no para o abuso.
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CIIEste teu cansao contnuo, acompanhado de insatisfao e de mau humor, um sinal vermelho de perigo em tua vida. Resulta da maneira irregular de como vens aplicando os teus recursos e energias, sem o competente refazimento. No te bastar dormir, dar descanso ao corpo, se permaneceres emocionalmente inquieto, ansioso. Assim, d um balano dos teus atos, medita em profundidade e percebers que te est faltando o po do esprito, que nutre e reconforta. Reorganiza a vida e busca o equilbrio, enquanto tempo.
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CIIIExamina quanto tempo diariamente dedicas tua vida espiritual. Trabalhas, veste-te, distrai-te, alimenta-te, dormes e reservas breves minutos ao esprito encarnado, mediante uma rpida orao, uma pequena leitura, ou ouves uma palestra, s vezes nenhuma destas concesses lhe facultas. O homem no somente o corpo-mente. Antes de tudo o ser espiritual, que conduz os implementos corpo-mente e exige atendimento espiritual para bem executar as tarefas que lhe dizem respeito. O corpo necessita de cuidados para viver, mas, a alma, tambm.
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CIVA inveja um grande inimigo, que necessitas combater no teu mundo ntimo. Ela se insinua, cruel, nas telas mentais, e desequilibra a emoo. Torna-se fiscal impiedosa e capataz insensvel. Arma ciladas, vinga-se pelo pensamento, atravs da palavra e da ao, persegue implacavelmente. Incontveis crimes se originam na inveja, fora aqueles que no chegam a consumar-se. A inveja inferioridade que tem de ser corrigida e transformada em camaradagem e satisfao.
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CVNo ds os teus espaos mentais para os pensamentos vulgares. Preenche todas as brechas com idias de edificao, da ao do bem, da felicidade prpria e alheia. na mente que se iniciam os planos de ao. A mente ociosa cria imagens infelizes que se corporificam com alto poder de destruio, consumindo quem os elabora e atingindo as outras pessoas. Luta com vontade para que a hora vazia no se preencha de lixo mental tornando-te infeliz ou vulgar.
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CVIA tristeza mensageira de sofrimento. No te prendas a ela, nem te permitas contaminar pelos seus miasmas. certo, que nem todos os dias so claros e ricos de alegria. H ocasies em que o sofrimento parece dominar os quadros da tua atividade. No entanto, examinadas as dificuldades e sentidas as dores, faze sol ntimo, afugentando a tristeza da tua mente, a fim de que mais facilmente superes os acontecimentos provacionais. O cultivo da tristeza abre campo a vrias enfermidades da mente, da emoo e do corpo.
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CVIIS cordato sempre. melhor perderes algo numa disputa, do que te engalfinhares numa luta mais prejudicial, que te trar danos maiores. No se trata de ter medo, porm de possuir sabedoria. O homem pacfico feliz, e as quinquilharias no o podem perturbar. O problema de eleio. Que ser melhor: ganhar uma altercao, para no ser ignorante ou bobo, ou perd-la, sendo prudente e sbio? A cordura sempre vence. O que no logra exteriormente, consegue em paz interna.
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CVIIIS amigo de quem te busque o apoio, a presena. As criaturas necessitam tanto de po quanto de amigos para viver. H quem caminhe na multido, sofrendo a soledade, necessitando de companhia, de amizade. Nunca permitas que a outra pessoa se afaste da tua presena sem que leve algo bom dos minutos passados contigo. Tens muito a oferecer. Descobrir tais valores, seja o teu primeiro passo. P-los a benefcio do prximo, o imediato. Ningum est privado dos bens espirituais, que no possa dispor de alguma coisa para oferecer.
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CIXNo descarregues o teu azedume, conflitos e recalques nos servidores da tua casa, do teu trabalho, da tua esfera social. Eles j sofrem o suficiente, dispensando a carga de amargura e mal-estar que lhes destinas. Coloca-te no lugar deles e vers quanto gostarias de receber gentilezas, ter atenuadas as humilhaes que passasses, as dores que carpisses... So teus irmos carentes. Se te fazem grosserias e so rudes, educa-os com o silncio e a bondade. Eles desconhecem as boas maneiras, necessitando do teu exemplo.
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CXConcede uma nova oportunidade ao teu desafeto, facilitando-lhe a aproximao. Mantm-te receptivo. possvel que ele tenha mudado de opinio, reconhecido o erro, e esteja aguardando ensejo. Todos nos enganamos e desejamos ocasio para nos reabilitarmos. Se te encerras na mgoa e nada mais queres com ele, a tua uma postura igual ou mais censurvel que a dele. No deixes que um capricho do amorprprio ou do orgulho ferido te roube uma excelente ensancha de ser vencedor em ti mesmo.
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CXIFaze um exame de conscincia, quando possas e quantas vezes te seja vivel. Muitas queixas e reclamaes desapareceriam se o descontente analisasse melhor o prprio comportamento. Sempre se v o problema na outra pessoa e o erro estampado no semblante do outro. Normalmente, quando algum te cria dificuldades e embaraos est reagindo contra a tua conduta, forma como te expressaste e maneira como agiste. Tem a coragem de examinar-te com mais severidade, rememorando atitudes e palavras. Ao descobrires erros, apressa-te em corrigi-los; busca aquele a quem magoaste e recompe a situao.
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No persevere em erro, seja qual for a justificao.
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CXIIL uma pequena pgina, cada dia, na qual encontres alento e inspirao. Incorpora este dever aos teus hbitos. Ela te enriquecer de jbilo, clareando as nuvens que possam envolver-te nas horas seguintes e arrimando-te ao bem-estar, caso suceda alguma surpresa desagradvel. Todas as pessoas necessitam de um bom conselheiro e, nessa pgina, que extrairs do Evangelho, ters a diretriz de segurana e a palavra de sabedoria para qualquer ocorrncia. Se os homens reflexionassem um pouco mais antes de agirem, evitariam males incontveis. J que outros no o fazem, realiza-o tu.
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CXIIINunca percas a esperana. Haja o que houver, permanece confiando. Se tudo estiver contra e o insucesso te ameaar com o desespero, ainda a espera a divina ajuda. Somente nos acontece o que ser de melhor para ns. A lei de Deus de amor. E o amor tudo pode, tudo faz. Quando pensares que o socorro no te chegar em tempo, se continuares esperando, descobrirs, alegre, que ele te alcanou minutos antes do desastre. Quem se desespera j perdeu parte da luta que ir travar, avanando prejudicado.
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CXIVA juventude do teu corpo breve. Utiliza-a para armazenar valores eternos. O verdor dos anos passa com celeridade, porm, os compromissos firmados se alongam por toda a existncia. Tem cuidado com eles. Os bons sero sentinelas da tua jornada, abenoando-te as horas, e os maus se transformaro em cobradores impiedosos, perturbandote a paz. Coloca sinais de luz pela senda, significando conquistas do terreno percorrido. Mantm-te jovem em todas as idades, atravs de uma conscincia sem remorsos e de uma conduta reta.
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CXVDisciplina a vontade, impedindo-te ser vtima da irresponsabilidade. Comea tuas atividades de pequena monta, mantendo a ordem e a eficincia em cada realizao. Quando tiveres muitas tarefas a realizar, no percas tempo, escolhendo por qual iniciar. Executa a que esteja mais prxima, passa seguinte e, sucessivamente, desincumbe-te de todas. Enquanto no ds o primeiro passo, no chegars ao fim do caminho. A primeira palavra d incio ao discurso. A disciplina responsvel pelo xito das elevadas realizaes.
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CXVICom certeza no solucionars todos os problemas do mundo. No obstante, podes e deves contribuir para que isto acontea. Se no impedes a guerra, tens recursos para evitar as discusses perturbadoras que te alcanam; se no consegues alimentar a multido esfaimada, possuis uma cdea de po para oferecer a algum; se no dispes de sade para brindar aos enfermos, logra socorrer um padecente; se no solucionas os dramas humanos, concorre para acalmar uma pessoa; se no tens meios para liderar grupos acelerando mudanas que se devem operar no mun-
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do, modifica-te, interiormente, enobrecendo-te na ao do bem e da solidariedade.
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CXVIIReserva um breve espao de tempo entre os teus deveres para a beleza. Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujana da luz. Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza. Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar. Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogaes. Contempla uma rosa em pleno desabrochar... Detm-te ao lado de uma criana inocente... Conversa com um ancio tranqilo...
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Abre-te beleza que h em tudo e adorna-te com ela.
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CXVIIIAceita as pessoas, conforme estas se te apresentam. Este homem prepotente que te desagrada, est enfermo, e talvez no o saiba. Esse companheiro recalcitrante infeliz em si mesmo. Aquele conhecido exigente sofre dos nervos. Uns, que parecem orgulhosos, so apenas portadores de conflitos que procuram ocultar. Outros, que se apresentam indiferentes, experimentam medos terrveis. A Terra um grande hospital de almas. Quem te veja, apenas, superficialmente, no ter como analisar-te com acerto.
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Concede a liberdade para que cada um seja conforme e no como pretendes que sejam.
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CXIXS sbio, investindo no futuro. O que ora te acontece resulta do passado que no podes remediar. Mas, aquilo que ir suceder, depende do que realizes a partir de hoje. Enquanto recolhes efeitos de aes passadas, ests atuando para conseqncias futuras. Conforme semeares, assim colhers. A tua fatalidade o bem. Como atingi-lo, ser opo tua, mediante ao rpida ou retardada e contra-marchas. Ningum est fadado ao sofrimento. Este o resultado da escolha errada. Investe no amanh e sers feliz desde hoje.
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CXXMesmo que no saibas, s exemplo para algum. Sempre existem pessoas que esto observando os teus atos, mesmo os equivocados, e se afinam com eles. Desse modo, s responsvel, no s pelo que realizes, como tambm pelo que as tuas idias e atitudes inspirem a outros indivduos. Os ditadores e arbitrrios, a ss, nada conseguiriam fazer, no fossem aqueles que pensam de igual modo e os apiam. Assim tambm, a obra do bem faleceria, se no houvesse pessoas que se lhe vinculassem com sacrifcio e amor. Cuida do que fales e realizes, ensejando seguidores que se edifiquem e ajam corretamente.
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CXXIOuve com serenidade sempre que a tal sejas convocado. Permite que o outro conclua o pensamento, no antecipando concluses, certamente incorretas. Nem todos sabem expressar-se com rapidez e clareza. Escuta, portanto, com boa disposio, relevando as colocaes e palavras indevidas, assim, buscando entender o que ele te deseja expor. Se te acusa, procura a raiz do mal e extirpaa. O dilogo deve sempre transcorrer sem azedume, deixando saldo positivo. Se te esclarece ou ensina, absorve a lio.
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Se acusa algum, diminui a intensidade da objurgatria com expresses de conforto ao ofendido.
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CXXIIEm qualquer circunstncia, mantm-te tu mesmo. No te apresentes superior ao que s, nem te subestimes, a ponto de parecer o que no sejas. Anelando por uma posio melhor, empenha-te para logr-la. Descobrindo imperfeies, luta por te aprimorares. Mente, todo aquele que exibe dotes que no possui, quanto o indivduo que os esconde e os nega. Ser autntico forma de adquirir dignidade. A ascenso lenta para todos. Quem hoje triunfa, comeou a batalha antes.
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Quem est combatendo, lograr a vitria depois. No te constranjas por seres um Esprito em provao. Os amigos de hoje atravessaram, oportunamente, o caminho por onde agora seguem os teus ps.
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CXXIIIO teu servio, aparentemente humilhante, que outras pessoas menosprezam, o teu tesouro, o ganha-po que te concede honradez. Realiza-o consciente da sua importncia, desincumbindo-te dele com nobreza. O diamante que fulgura veio da entranha da terra, onde confraternizava com os vermes, e o po saboroso, que enriquece a mesa, nasceu do trigo que se desenvolveu no charco... Trabalhar constitui desafio para todos. Enquanto o homem produz, a marcha do progresso no se interrompe. Dignifica as tuas atividades, sendo-lhes fiel servidor.
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CXXIVO despeito responde por muitos males humanos. Planta maligna, enraza-se na inveja doentia. Inspirando atitudes infelizes, o despeito fomenta perseguies gratuitas, acusaes incessantes, informaes venenosas. O despeitado no perdoa o triunfo do prximo. Sempre descobre o lado infeliz de qualquer questo, o alfinete perdido no palheiro. Sofre sem necessidade, amargura-se constantemente e luta contra os drages que v nos outros, quando o problema somente dele. Aprende a compartilhar do triunfo do teu irmo e vencers o despeito.
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CXXVEstuda sempre. Incorpora s tuas atividades o hbito da boa leitura. Uma pgina por dia, um trecho nos intervalos do servio, uma frase para meditao, tornam-se o cimento forte da tua construo para o futuro. O conhecimento um bem que, por mais seja armazenado, jamais toma qualquer espao. Pelo contrrio, faculta mais ampla facilidade para novas aquisies. As boas leituras enriquecem a mente, acalmam o corao, estimulam ao progresso. O homem que ignora, caminha s escuras. L um pouco de cada vez, porm, f-lo constantemente.
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CXXVIUm pouco de silncio interior far-te- muito bem. A azfama desgastante, as preocupaes contnuas, os sobressaltos, diminuem as resistncias morais. Indispensvel que te reserves tempo emocional para o teu refazimento, o teu silncio interior. Ora, sem palavras, e acalma-te, deixando as idias flurem com espontaneidade, recompondo as paisagens emocional e nervosa, a fim de prosseguires na luta. Nesses instantes, encontra-te contigo mesmo e experimenta o jbilo de te amares, cuidando de ti e renovando-te, a fim de que nenhum mal permanea contigo.
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CXXVIINo conduzas o ultraje que algum te atirou, desmoronando o teu dia. Certamente, h pessoas que no simpatizam contigo e at te detestam. Mas, isto no surpresa, porque te ocorre o mesmo em relao a outras. Este um problema que os coraes pacificados resolvem com facilidade, nunca valorizando ofensas, nem se importando com elas. H um grande nmero de pessoas gradas e afetuosas que te cercam, que no justo te agastares com aquelas, as que constituem exceo no teu caminho. Deixa no cho do esquecimento a ofensa que te dirigem e segue na direo do amor que te aguarda.
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CXXVIIIH um sol brilhando dentro de ti. a presena do Cristo no teu corao. No lhe empanes a claridade com as nuvens do mau humor, da revolta, da insatisfao... A luz que vem do exterior clareia, mas, projeta sombra, quando enfrenta qualquer obstculo. O teu sol interior jamais provoca treva, porque ilumina de dentro para fora, em jorros abundantes. Usando o combustvel do amor, tua luz se far sempre mais poderosa, irradiando-se, abenoada, em todas as direes. Permite, pois, que brilhe a tua luz em toda parte.
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CXXIXAinda tempo de recompores uma situao infeliz que est ficando para trs. Enquanto ests no caminho com o outro, h oportunidade para refazer e corrigir. Se ele no aceita a tua disposio, o problema j no teu. Enquanto, porm, no te disponhas ao ato nobre, permaneces em dbito. O mau momento ocorre sempre. A manuteno dele opcional do capricho humano. Saneia-te com a disposio superior de no conservar lixo emocional, buscando todo aquele com quem no foste feliz, a fim de retificar a situao.
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CXXXA pontualidade, alm de um dever, tambm uma forma de respeito e homenagem a quem te espera ou depende de ti. Agindo com cuidado, o tempo jamais te trair deixando-te em atraso. O hbito de chegar em tempo adquirido da mesma forma que o da irregularidade de horrios. Programa os teus compromissos e desincumbe-te serenamente de todos eles, cada um de sua vez. Quando no possas comparecer, ou tenhas que te atrasar, dize-o antes, a fim de liberar quem te aguarda.
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Deste modo, quando ocorrer um imprevisto, e tenhas que chegar tarde, mesmo que no acreditem na tua justificativa, estars em paz.
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CXXXIAnte as dificuldades do caminho e as rudes provas da evoluo, resguarda-te na prece ungida de confiana em Deus, que te impedir resvalar no abismo da revolta. Um pouco de silncio ntimo e de concentrao, a alma em atitude de splica, aberta inspirao, eis as condies necessrias para que chegue a apaziguadora resposta divina. Cria o clima de prece como hbito, e estars em perene comunho com Deus, fortalecido para os desafios da marcha.
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CXXXIISo considerados infortnios as ocorrncias naturais do processo da existncia humana: perda de pessoas queridas, acidentes com seqelas dolorosas, runa econmica, falncia afetiva, terremotos e outros cataclismos... Certamente, constituem problemas graves, no, porm, desgraas reais, exceto para quem se deixa revolucionar pelos seus efeitos, destruindo os valores elevados da vida. Sabendo-se enfrentar esses fenmenos geradores de dissabor, deles se retiram valiosos bens que felicitam.
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CXXXIIIA oportunidade de elevao moral que a vida te permite deve ser aproveitada com sabedoria e imediatamente. A sucesso do tempo inevitvel e, passada a ocasio, ei-la perdida. Tempo e vento que passam no retornam jamais. Assim, utilizares-te proveitosamente de cada ensejo de crescimento ntimo bno que liberta. Permanece vigilante, de modo a aproveitares todas as horas da tua existncia carnal.
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CXXXIVRepete a lio equivocada, sem qualquer mgoa. A aprendizagem dispe de vrias tcnicas para fixar o conhecimento. A do erro e o acerto constitui a mais comum e normal. Na rea dos acontecimentos morais o processo ocorre da mesma forma. Erro de hoje, reparado mediante a repetio da experincia, aprendizagem fixada para sempre.
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CXXXVEnquanto disponhas de recursos, cultiva a solidariedade. s um ser social e necessitas da convivncia com o teu prximo, a fim de colimares as metas para as quais renasceste. A solidariedade um dos instrumentos mais valiosos para o xito do tentame. Torna-te til, s gentil, esparze a bondade e, em compensao, jamais te encontrars a ss.
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CXXXVIUsa da medida de tolerncia para com o teu prximo, conforme a esperas receber de algum em momento prprio. Ningum existe, na Terra de hoje, que marche sem equvocos, sem temor, sem tormentos, gerando aflies quando desejava acertar e produzindo sofrimento quando intentava apaziguar, necessitando compreenso, como efeito, tolerncia. Assim, semeia hoje a tolerncia, de forma a colh-la amanh.
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CXXXVIINo obstante o relacionamento afetivo e social que mantns, os testemunhos que te dimensionaro em outra posio fazem-se sempre sem condies de surpresa, colhendo as pessoas a ss. Os afetos, os amigos, os companheiros, podero partilhar-te as dores, porm, a tua, ser sempre uma cruz pessoal. Nem poderia ser diferente. Ao amparo da justia divina, cada homem resgata de acordo com a dvida e cresce conforme a circunstncia em que delinqiu. Equipa-te de paz e f, preparando-te para a ascenso que se te impe, inevitvel.
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CXXXVIIIS amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrio e nobreza junto queles que te elegem a amizade. A discrio tesouro pouco preservado nas amizades terrenas, normalmente substituda pela insensatez, pela leviandade. Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiana, favorecendo a tranqilidade. Ouve, v, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel confiana que em ti depositem.
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CXXXIXH quem cultive a verdade, tornando-a arma para agredir os outros. A verdade, porm, reflete luz mirfica, aclaradora de incgnitas, que jamais fere ou aflige. como po, que deve ser ingerido sem exagero, ou como linfa, que merece ser sorvida na quantidade exata. medida que nutre e dessedenta, acalma e felicita, enriquecendo de compreenso e afabilidade aquele que a penetra. Jamais a apliques com dureza, qual se fosse uma arma para destruir os outros, pois que, assim tornada, perde a finalidade precpua que a de libertar.
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CXLNo te canses de amar. possvel que a resposta do amor no te chegue imediatamente. Talvez te causem surpresa as reaes que propicia. possvel que as haja desencorajadoras. Sucede que, desacostumadas aos sentimentos puros, as pessoas reagem por mecanismos de autodefesa. Insistindo, porm, conseguirs demonstrar a excelncia desse sentimento sem limite e mimetizars aqueles a quem amas, recebendo de volta a bno de que se reveste. Ama, portanto, sempre.
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CXLIDosa com cuidado as tuas emoes. Uma atitude afetada sempre desagradvel, tanto quanto o retraimento injustificvel responsvel por muitas dificuldades no relacionamento social. A afetao distrbio de conduta e o retraimento sintoma de insegurana. Auto-analisa-te com carinho e sinceridade, buscando superar as ansiedades e os temores que respondem pelo teu comportamento. Atitudes tranqilas so resultado de realizao ntima, que somente conseguirs mediante exerccios de prece, pacincia e meditao. Assim, o controle das tuas emoes se far possvel.
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CXLIIAs tuas necessidades reais no exorbitam a rea das tuas posses. Cada criatura nasce ou renasce dentro do esquema que lhe faculta as melhores possibilidades para ser feliz. A inconformao e a rebeldia, porm, normalmente armam o indivduo com ambio e violncia que geram estados desditosos, mesmo quando ele consegue acumular excessos e quinquilharias a que atribui valores relevantes, exagerados. Nunca faltariam os recursos para a sobrevivncia humana, caso no houvesse nos coraes o predomnio do egosmo, da avareza e do desinteresse fraternal.
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CXLIIIS amigo da verdade, sem a transformares numa arma de destruio ou de ofensa. No tanto o que se diz, que oferece resultados positivos ou desagradveis, mas, a forma como se diz. Ademais, a tua pode no ser a verdade real, seno, um reflexo dela. E mesmo que o fosse, no ests autorizado a esgrimi-la com finalidades perturbadoras. Antes de assumires a postura de quem corrige e ensina com a verdade, coloca-te no lugar do outro, aquele a quem te irs dirigir, e a conscincia te apontar o rumo a seguir e a melhor maneira de te expressares.
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CXLIVGuia-te sempre pela deciso que produza menor soma de prejuzos a ti mesmo e ao teu prximo. Antes de assumires compromissos, reflexiona a respeito dos possveis resultados, e mais facilmente sabers eleger aqueles que te proporcionaro melhores frutos para o futuro. Sempre que algumas vantagens para ti ofeream danos para outrem, recusa-as, porquanto ningum poder ser feliz erguendo a sua alegria sobre o infortnio do seu prximo. Isto equivale a dizer: No faas ao outro aquilo que no gostarias que ele te fizesse. O que hoje percas a favor de algum, amanh recebers sem prejuzo de ningum.
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CXLVNo s um observador distante da vida. Ests na condio de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultaro a ordem e o sucesso de muitas coisas. A postura de quem observa de fora produz enfoques e concluses equivocados. No entanto, a participao consciente d medida correta e propicia melhor compreenso dos dados ao alcance. Considera-te pessoa valiosa no conjunto da Criao, tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada. Tu s herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma forma, te pertence.
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CXLVIA irritabilidade espinho cravado nas carnes da emoo, que deve ser extirpado. Quanto mais permanece, piora o estado de quem o conduz, gerando infeces duradouras quo perniciosas. A pessoa irritvel no necessita de motivos para o mau humor, a insatisfao. Gera-os com facilidade, por conduzir-lhes os germes nos sentimentos agressivos e amargurados. Faz-se intratvel e exala o morbo que lhe caracteriza a conduta. Agrada-se, quando desagrada; alegra-se, quando se desfora em quem defronta, mesmo que este nada lhe tenha feito de mal. sempre infeliz por prazer.
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Vence a irritao, ou, do contrrio, sers por ela destrudo.
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CXLVIISe algum projeto que elaboraste redundou em fracasso, no te aborreas nem o abandones por isso. O aparente fracasso a forma pela qual a Divindade te ensina a corrigir a maneira de atuar, facultando-te repetir a experincia com mais sabedoria. Quem se recusa a reencetar o trabalho, porque foi mal sucedido antes, no merece desfrutar o xito dos resultados. A arte de recomear medida de engrandecimento para quem aspira mais altos cometimentos. Ningum logra respostas felizes, sem as tentativas do insucesso.
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A vida constituda de lies que se repetem at fixarem-se corretamente.
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CXLVIIITodos sofrem, enquanto esto no mundo. A dor um mtodo eficiente para a renovao, quando falecem os benefcios do amor no vivido. Diante desta fatalidade inevitvel, que o Esprito enfrenta nos mais variados matizes, cumpre-lhe receb-la com dignidade e confiana. O que hoje se apresenta atormentante, ameaador, amanh se converte em paz. A doena fsica ou mental, a aflio econmica ou moral, passam, deixando os resultados conforme o grau de elevao pessoal atravs do qual foram recebidas.
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No te consideres, pois, infeliz, quando sofrendo. Retira os benefcios da injuno expungitiva e segue adiante, encorajado.
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CXLIXDeus conhece o teu destino e comanda a tua vida. O que te ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas na escala da evoluo. Deus Pai Misericordioso e vela por ti. Jamais te consideres desprezado, resvalando pela rebeldia e blasfmia. O homem deve treinar coragem e resignao, sem cujos valores permanece criana espiritual. Deus no tem preferncias e nos ama a todos. Deixa-te conduzir pelas ocorrncias que no podes mudar e altera com amor aquelas que te iro beneficiar.
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Desesperar-te? Nunca!
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CLPorque as pessoas se te apresentem ms e egostas, ou porque te aflijam e desconsiderem, no planejes o revide. H quem ainda se compraz no mal, quem perturba e se ufana disso. So seres mal sados do primarismo, adquirindo a luz da razo e a sensibilidade da emoo. No justo que desas e a elas te niveles, sofrendo mais, quando podes ascender e elevlas, alterando a paisagem moral do mundo para melhor. Seja tua a ao de engrandecimento e compreenso das falhas e limites do teu prximo. Jamais te arrependers, agindo assim.
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CLICuidado com as fantasias morais negativas que afetam as reas do sexo e da emoo que se perverte! Elas se enrazam nas telas mentais e criam dependncias aflitivas que se convertem em tormentos e desequilbrios. O que cultives pela imaginao pode tornarse anjo de auxlio, se nobre, ou fantasma, quando vulgar. H condutas morais graves no campo fsico, sob o aodar de paixes mentais alucinantes. Pensa e age com harmonia. Cultiva as idias edificantes e te sentirs ditoso.
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CLIIAcalma as nsias do teu corao. O que ainda no alcanaste, est a caminho. No sofras de vspera, entregando-te a estados deprimentes, por ausncias que certamente no fazem falta. A carncia pode proporcionar recurso de valorizao das pessoas e coisas. Quem desfruta de benefcios, com facilidade subestima o que possui. Aprende a conviver com a escassez, a solido, e sabers evitar a embriaguez dos sentidos, a volpia da luxria, a exacerbao da posse. s o que tu realizas e no o que tens ou com quem te encontras.
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CLIIIReserva-te o direito de permanecer indiferente s provocaes de qualquer natureza. Numa poca de insensatez como esta, o mal anda em liberdade, seduzindo os incautos. Aqui, a ira dos outros que te agride. Ali, est o sexo sem freio que te sensibiliza. Acol, eis a ambio que te desperta o interesse. Prximo se encontra o vcio, enredando vtimas. Em torno de ti, a diverso perturbadora campeia. Por toda parte, a vitria do crime e da dissoluo dos costumes multiplica os seus tentculos qual polvo cruel e dominador.
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Olha essas facilidades como sendo a estrada de espinhos venenosos que a grama verde e agradvel esconde no cho, e no te permitas pr-lhe os ps, evitando-te os acidentes de efeitos danosos.
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CLIVQuando assumas resolues superiores e te poupes a loucura do desequilbrio, sers visitado por pessoas que te buscaro convencer de que ests equivocado. Insiste nos teus propsitos sadios e no lhes ds ouvidos. Ao tombares, so poucas as mos que tentaro erguer-te. Nunca falta quem empurre, mais, o cado no fosso do desespero. Infelizmente, so ainda escassos os indivduos que esto dispostos a ajudar desinteressadamente, enquanto se multiplica o nmero daqueles que se comprazem infelicitando. Segue adiante no bem e o Bem te far um grande bem.
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CLVAprende com as lies da vida, mas, principalmente, com as tuas prprias experincias, confiando menos nos cantos de sereias, que seduzem arrastando para os abismos. Se o brio deseja liberar-se do alcoolismo, encontra com mais facilidade quem lhe sirva um novo trago, ao invs de quem lhe d um po. Se o fumante quer abandonar o tabagismo, a ironia dos amigos tenta ridiculariz-lo, insistindo com ele para que continue envenenando-se. Se o toxicmano faz esforo para deixar a droga, o traficante ameaa-o e chantageia-o. Se o delinqente de qualquer matiz intenta a reabilitao, enxameiam ao seu lado os que conspiram contra o seu esforo.
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Tem, pois, cuidado e mantm-te sadio, fsica e moralmente.
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CLVIAcostuma-te verdade. O hbito da mentira branca tambm chamada inocente ou social, levar-te- s graves, empurrando-te para o lodaal da calnia e da maledicncia freqente. A fagulha produz incndios semelhantes aos gerados pela labareda crepitante... Os grandes crimes se originam em pequenos delitos, no alcanados pela Justia, que ensejam o agravamento do mal. Usa de severidade moral para contigo, no embarcando nas canoas das convenincias gerais. Cada pessoa responde por si mesma e os seus atos ficam gravados na conscincia individual.
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S tu mesmo, em constante progresso moral.
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CLVIISempre que possvel, luariza-te com a orao. Faze espaos mentais e busca as Fontes da Vida, onde haurirs energias puras e paz. Todos os santos e msticos que alteraram o rumo moral da Humanidade para