Vida Leve 3

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MENU DO CHEF RECEITAS CRIATIVAS COM CARNES ESPECIAIS TURISMO UM ROTEIRO DE AVENTURA NO MARANHÃO vida leve A REVISTA DA HORTIFRUTI 3ª EDIÇÃO DICAS FÁCEIS PARA SE DIVERTIR COM A FAMÍLIA EM PIQUENIQUES NO CAMPO OU NO GRAMADO DE CASA ar livre Delícias ao

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MENU DO CHEFRECEITAS CRIATIVAS COM CARNES ESPECIAIS

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DICAS FÁCEIS PARA SE DIVERTIR COM A FAMÍLIA EM PIQUENIQUES NO CAMPO OU NO GRAMADO DE CASA

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carta

COM FÉ E COM RAZÃO

A revista Vida Leve é um marco para nossa vida e para a história da empresa. Apesar de jovem ainda – estamos na 3a edição – e de cumprir seu papel de informar, divertir e inspirar o leitor a praticar uma vida leve, este informa-tivo tem forte conexão com aspectos sociais. Além de os valores arrecadados com a venda serem revertidos para instituições que fazem a diferença em suas comunidades, foi no preparo da 1a edição que aventamos iniciar um movimento que incentivaria o retorno ao costume das refeições familiares. A ideia fl oresceu e já podemos com-partilhar bons resultados. Realizamos o primeiro Piquenique Tamanho Família da cidade do Rio de Janeiro, onde cerca de 4.000 pessoas participaram e se divertiram (veja a matéria na página 78). Promovemos inúmeros eventos e recebemos centenas de crianças em nossas lojas em visitas escolares, oportunidades em que enfatizamos os hábitos saudáveis de alimentação e a necessidade de reforçar os valores familiares. Criamos também o Jogo da Família, que temos o prazer de encartar nesta edi-ção, num formato prático para você se divertir, depois das refeições, com quem você mais ama. Esse jogo é um esforço para estimular tais encontros, promover um quebra-gelo, provocar conversas descontraídas e tornar esse momento desejado por todos: a refeição familiar.

Queremos incentivar você a investir em sua família. Semeie agora e, com certeza, você colherá bons frutos em breve. A refeição familiar é um dos poucos pontos em comum entre a ciência e a religião. Inúmeras pes-quisas apontam para as vantagens que toda a família desfruta quando investe nesse tempo de encontro di-vertido em torno da mesa. As principais religiões do mundo – judaísmo, islamismo, budismo, hinduísmo e o cristianismo – também incentivam tal prática. O encontro familiar durante as refeições é, portanto, um poderoso movimento que une a fé e a razão.

A revolução começa em casa, e sua família merece uma nova atitude de sua parte. Boas refeições e mãos à mesa.

FABIO HERTELDIRETOR DE COMUNICAÇÃO & NOVOS NEGÓCIOS

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prestando contas

Esta revista é uma publi ca ção do Grupo Hortifruti

Diretora ResponsávelMariella Lazaretti

Rua Andrade Fernandes, 283 CEP 05449-050 – São Paulo, SP

Telefax (11) 3023-5509E-mail: [email protected]

PROJETO EDITORIAL 4 CAPAS EDITORA

redaÇÃo editora Ana Paula Kuntz

diretora de arte Nina Franco

colaBoraram nesTa edi ÇÃoTexto Vivian Carrer Elias

arte Paula PortellaFotos Ricardo D’Angelo

Tratamento de imagens Silvio Rogério da Silvaprodução Beth Freidenson

revisão Gil Bertolino e Ruth Figueiredo

puBlicidadediretor comercial Georges Schnyder

impressão Plural Editora Gráfica

A REVIS TA vida leve É UMA PUBLI CA ÇÃO DIS TRI BUÍDA EXCLU SI VA MEN TE PELA horTiFruTi

A REVIS TA NÃO SE RES PON SA BI LI ZA PELOS CON CEI TOS EMI TI DOS NOS ARTI GOS ASSI NA DOS.

AS PES SOAS NÃO LIS TA DAS NO EXPE DIEN TE NÃO ESTÃO AUTO RI ZA DAS A FALAR EM NOME DA REVIS TA OU A RETI RAR QUAL QUER TIPO DE MATE RIAL SEM PRÉ VIA

AUTO RI ZA ÇÃO EMI TI DA PELA REDA ÇÃO OU PELO DEPAR TA MEN TO DE MAR KE TING DA horTiFruTi.

Hortifruti faz doação para a creche Casa de Maria e MartaNos anos 90, o Morro Dona Marta abrigava uma das favelas mais violentas do Rio de Janeiro. Para os pais de crianças com mais de cinco anos – idade em que já não podem frequentar as creches públicas –, sair para o trabalho e deixar os fi lhos em casa, à mercê das confusões causadas pelo crime organizado, era uma enorme preocupação, de perturbar a paz de qualquer um. Percebendo a difi culdades desses pais e comovida com o perigo que corriam as crianças, Edméia Williams, moradora do morro, comprou um barraco, depois outro e mais outro, e os colocou abaixo para construir sua creche, chamada Casa de Maria e Marta. “Foi tudo feito devagar, a duras penas, mas conseguimos erguer a casa, que hoje tem capacidade para atender 150 crianças. Nossa maior alegria é nunca termos perdido uma criança para o tráfi co,” diz ela.

Hoje, na instituição, as crianças recebem três refeições diárias e contam com as professoras que ajudam no reforço escolar, aula de teclado e violão, ensino religioso e computação. A verba arrecadada com a venda da edição número 2 da revista Vida Leve foi destinada à casa, e usada na reforma das paredes que tinham infi ltração, compra de material escolar e roupas para o ano todo. “Foi uma contribuição muito importante, que ajudou até a pagar o salário dos nossos oito funcionários”, conta Edméia. Em 2004, o Morro Dona Marta foi retirado da lista de favelas violentas e, quatro anos depois, já estava pacifi cado, servindo de modelo para outras comunidades. Em grande parte, esse progresso se deve ao trabalho de educação infantil realizado na Casa de Maria e Marta. Que o exemplo de Edméia também sirva de modelo e inspiração.

Doações para Nova FriburgoA tragédia na região serrana no Rio de Janeiro, causada pelas fortes chuvas no início do ano, deixou muitas casas destruídas e corações desolados. Pouco a pouco, os moradores de Nova Friburgo, a cidade mais atingida, estão limpando a lama das ruas, reerguendo as construções e refazendo a vida. A Hortifruti, em solidariedade, liderou uma campanha para arrecadação de donativos e conseguiu enviar à cidade cerca de 90 toneladas de alimentos, roupas, materiais de higiene, roupas de cama, colchões, água, entre outros itens.

FoTo de capa: ricardo d’anGeloproduÇÃo de culinÁria e de oBjeTos: BeTh Freidenson

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Em fase de crescimento

A Hortifruti encontra-se em pleno processo de expansão. Para este ano, estão previstas as aberturas de mais cinco lojas no estado do Rio de Janeiro. Tijuca e Barra da Tijuca vão receber, cada uma, a segunda unidade. E os moradores de Ipanema, Ilha do Governador e de Rio das Ostras já podem esperar pela chegada da rede a essas áreas.

Lojas

Barra américas • Avenida Raymundo Magalhães Junior, 50Tijuca • Rua Uruguai, 213ipanema • Rua Teixeira de Melo, 54ilha do Governador • Estrada do Galeão, 2220rio das osTras • Avenida Brasil, 8

novidades

Rock naturebaA próxima edição do Rock in Rio terá muitas novidades em relação às anteriores. Uma delas é a Rock Street. Com uma arquitetura toda especial, remetendo à cidade de Nova Orleans, berço do jazz nos Estados Unidos, terá atrações como shows de artistas de rua, estátuas vivas e malabaristas. A novidade dentro da novidade: dentre as lojas desse espaço, a Hortifruti vai estar presente com mix de frutas in natura, sucoS naturais e salada de frutas. “O Rock in Rio, o maior evento de música e entretenimento do mundo, reunirá milhares de pessoas que ditam comportamentos, conceitos e atitudes. Queremos aproveitar esse clima para difundir nossa linha de produtos fast good. Se for fast, que seja good”, diz Fabio Hertel, diretor de Comunicação e Novos Negócios.

A hora do RecreioEm janeiro deste ano chegou a vez do Recreio dos Bandeirantes ganhar uma loja Hortifruti. “A demanda por uma loja nessa localização sempre foi grande. Os moradores que iam a outras lojas pediam pela abertura de uma filial no Recreio. Também recebíamos muitos e-mails sugerindo que a Hortifruti estivesse presente nessa região. Felizmente, conseguimos atender aos clientes do bairro”, afirma o diretor Marcos Sesana. Além das frutas, legumes e verduras, que são sempre as grandes estrelas, um setor que tem feito bastante sucesso é a rotisseria, que serve pratos quentes para levar para casa ou consumir na hora, nas charmosas mesinhas dentro da loja.

endereço: avenida das américas, nº 15.109de seg. a sáb. das 8h às 22hdom. das 8h às 18h

FoTo de capa: ricardo d’anGeloproduÇÃo de culinÁria e de oBjeTos: BeTh Freidenson

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sumário

10. ÍMÃ DE GELADEIRA Como deixar o bife mais suculento e o arroz mais soltinho; cinco tipos de corte de legumes; e o jeito caseiro de fazer compota

14. TRAJETÓRIA Visitamos as plantações de laranjas e tangerinas da Frutas Conchal, no interior de São Paulo

22. MENU DO CHEF Aprenda a fazer pratos com carnes exóticas com as dicas da chef Carla Carvalho, do Crescente Gastronomia, de Nova Friburgo

32. ESCAPADA De Barreirinhas a São Luís, descubra as emoções

e a riqueza cultural que existem no Maranhão42. CASA GOSTOSA

Saiba como pequenas mudanças na decoração podem deixar seu lar mais aconchegante para o inverno

44. SEJA SAUDÁVEL Potencialize o exercício: comece com o aquecimento e encerre com o alongamento50. MENU PROMOTORAS

Receitas nutritivas, criativas e quentinhas para o inverno

60. COMPORTAMENTO Jogos de tabuleiro contribuem para aproximar as gerações, estimular o diálogo e disseminar os valores da família

68. NUTRIÇÃO É possível driblar a intolerância à lactose sem sentir falta do sabor e dos nutrientes do leite

74. ÍCONES Campanha traz as propriedades nutricionais das frutas, legumes e verduras

76. GESTÃO A importância dos processos internos para

a sustentabilidade e o bom atendimento78. NOSSOS VALORES

O prazer de sentar ao ar livre, com pessoas queridas e comidinhas gostosas, para um piquenique

82. NOSSA GENTE Um giro pelas lojas da Hortifruti registra mais clientes alegres e simpáticos

90. CONHEÇA Pinha, a fruta casca grossa

que conquistou o Conde Miranda

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Fotos RicaRdo d’angelo

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ímã de geladeira

acerte no básicoNão se avalia uma dona de casa pela variedade de receitas que ela sabe fazer, mas pela destreza com que prepara um bom arroz soltinho acompanhado de um apetitoso e suculento bife. Existem alguns segredinhos para um resultado perfeito. Confira.bife suculento

1. Coloque a frigideira no fogo alto e espere que ela fique bem quente. Adicione um pouco de manteiga e espalhe para que derreta sobre toda a superfície. Em seguida, coloque quantos bifes couberem na frigideira e deixe-os parados até que apareçam gotinhas de sangue. 2. Só então vire-os. Importante: nunca esfregue a carne na frigideira. 3. Acrescente pitadas de sal sobre os bifes. Aqui está o segredo: colocar o tempero nessa etapa ajuda a reter o líquido da carne, deixando-a mais suculenta. 4. Quando o lado de baixo estiver dourado, vire os bifes e acrescente outra pitada de sal no lado que está para cima. 5. Para fazer um caldinho gostoso, derrame um pouco de água no resíduo da frigideira, depois de tê-los retirado.

arroz soltinho1. Em uma panela, coloque 1 cebola picada e 3 colheres (sopa) de azeite de oliva; refogue até que a cebola fique transparente. 2. Junte 1,5 xícara (chá) de arroz cru e frite por 3 minutos, ou até os grãos ficarem bem soltos. 3. Adicione 3 xícaras (chá) de água e 1 colher (chá) de sal. 4. Deixe cozinhar em fogo médio por 10 minutos, ou até o líquido secar. Abaixe o fogo e deixe por mais 10 minutos. Sirva em seguida.

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corte nota 10conheça os principais tipos de corte de legumes e verduras

Você já ficou sem saber o que fazer lendo uma receita que pedia corte julienne ou brunoise? Conheça os segredos de cada um e guarde as indicações para os momentos de dúvida.

• bâtonnets: o formato desse corte é um quadrilátero comprido, praticamente do tamanho e da espessura do dedo indicador. Se você cortar o bâtonnet ao meio, na vertical, terá o tamanho perfeito para fazer batatas palito.

• Macédonie: são cubos com lados iguais de cerca de 1 cm cada um. Para executá-los, pegue bâtonnets e tente cor-tar em cubos iguais. O macédonie é um estágio depois do bâtonnet. Se você não quiser os cubos tão grandes, pode cortá-los em tamanhos menores e terá o corte jardinière, que tem a cocção mais rápida que o macédonie.

• Julienne: é o mais fino dos cortes. No final, você deve ter praticamente fios de legumes. Também é um passo depois dos bâtonnets, deve-se cortar em tiras finas e compridas. A cocção se dá de maneira muito rápida quando o legume está cortado dessa maneira.

• brunoise: pegue o resultado do julienne e corte na horizontal, a fim de formar pe-dacinhos muito pequenos, tanto no comprimento quanto na largura.

• chiffonade (fatiado): o chiffonade é muito bom para cortar folhas. Basta colocá-las uma em cima da outra, quantas quiser, e enrolar, formando uma espécie de canudo. Corte o canudo bem fininho, na horizontal.

* Dicas das culinaristas Ciça Ribeiro e Cleo Menezes, da escola Nossa Cozinha

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ímã de geladeira

pressãototalaprenda a usar e a conservar sua panela

Antes da popularização das panelas de pressão no Brasil, na década de 50, as donas de casa ficavam até 2h30 cozinhando o feijão. Depois, o tempo de cozimento caiu para 40 minutos, tornando a novidade objeto de desejo das mulheres. “Além de ser mais rápida, a panela de pressão cozinha ao vapor, o que preserva os nutrientes dos alimentos sem agregar gordura”, diz o especialista em utensílios domésticos Eduardo Gagnone.

cozinhar• Não adianta manter a chama do fogão alta depois que a panela começar a

chiar: o alimento não ficará pronto antes, porque não é possível aumentar ainda mais a pressão interna.

• Se tiver pressa para tirar a pressão, coloque a panela sob água corrente por 20 segundos. Assim, ela esfriará mais rápido.

• Nunca preencha mais de dois terços da panela com água e alimentos.• Coloque a panela sempre no plano e com o cabo dentro dos limites do

fogão. Não permita que crianças fiquem na cozinha durante o cozimento. liMpeza• Panelas de alumínio polido, alumínio revestido ou aço inox devem

ser lavadas com água, sabão neutro e com a parte macia da esponja. Palhas de aço não podem ser usadas de jeito nenhum.

• Retire sempre o anel de borracha, lave, seque e recoloque-o.• Observe de vez em quando se o furo da válvula está desobstruído.

Se estiver entupido, pegue a ponta de um clipe comum e faça a limpeza.Manutenção• Troque o anel e a válvula uma vez por ano. O anel de borracha deve

ser substituído quando perder características como a maleabilidade.• O cabo, claro, é importante e deve estar sempre em condições de uso.curiosidadesO físico francês Denis Papin descobriu o princípio que garante a eficiência da panela de pressão em 1679. Ele criou um aparelho para amolecer ossos e cozinhar carne em pouco tempo: era o digestor ou “marmita de Papin”. De ferro fundido e hermeticamente fechado por uma tampa, tinha uma válvula de segurança que deixava escapar o vapor, quando necessário. O alimento fica cozido mais rápido porque, com a pressão, a temperatura dentro da panela é capaz de chegar a até 120 ºC: em um recipiente aberto, e no nível do mar, a água ferve a 100 ºC. Até 1905, quando uma empresa americana lançou um modelo de alumínio, esse tipo de panela era produzido de ferro fundido. Detalhe: Papin nunca poderia imaginar a popularidade de seu invento.

teMpos • Feijão – 40 min.

• Batata inglesa – 8 min.• BeterraBa – 30 min.

• Carne (Coxão duro) – 40 min.

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conservado a vácuo prolongue a vida dos alimentos usando a técnica das compotas

Houve um tempo em não havia energia elétrica e que as frutas e os legumes só podiam ser colhidos em épocas especí-ficas. Para consumi-los durante todo o ano, as pessoas inventaram a compota a vácuo. Essa técnica secular prolonga a vida dos alimentos, que duram até seis meses mais, mesmo sem ser conge-lados. Caldas, doces, geleias e molhos ganham vida longa quando se retira o ar do recipiente, evitando a proliferação de bactérias e bolor. Aprenda a fazer suas compotas, que ainda podem ser um lindo enfeite para a cozinha.

• Esterilize os recipientes: coloque os vidros e suas tampas em uma panela, cubra-os com água e ferva-os de 5 a 10 minutos. Depois, coloque-os em uma forma, com a boca para cima, e leve-os ao forno preaquecido a 110 °C até secar.• Crie o vácuo: coloque o alimento no recipiente e feche com firmeza. Aproveite a mesma panela com água para colocá-lo em banho-maria, deixando ferver de 10 a 20 minutos – o ar quente vai sair do vidro tampado e assim é criado o vácuo. Depois de abrir a compota pela primeira vez, passe a guardar o alimento na geladeira.

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trajetória

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No país das laraNjeirasVisitamos as plantações da Frutas ConChal, no interior de são paulo, onde é CultiVada a maior parte das laranjas e tangerinas Vendidas nas lojas da hortiFruti

POR ANA PAULA KUNTZ FOTOS RicARdo d’ANgeLo

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trajetória

O maior produtor de laranjas do mundo é o Brasil. A cada ano, o país comercializa mais de 14 milhões de toneladas, três vezes mais que o segundo da lista, os Estados Unidos. E é do Estado de São Paulo, responsável por quase 90% da

produção nacional, que vem a maior parte das laranjas encontradas no mercado e nas bancas da Hortifruti. O principal fornecedor da rede é a Fazenda Citrolândia Frutas Conchal, que tem as plantações distribuídas por quatro propriedades no interior paulista, somando 500.000 pés de laranja com capacidade de produzir até 1 milhão de caixas por ano.

Ante esses números grandiosos, a conclusão é uma só: o brasileiro consome muita, muita laranja. Tão presente no cardápio diário quanto o arroz e o feijão, as laranjas – e tangerinas – são consumidas o ano inteiro, em qualquer época, e, na maioria das vezes, em forma de suco. Antes de chegar ao copo, porém, há um cuidadoso e longo processo de cultivo, que é ainda mais minucioso quando se trata da venda da fruta in natura. “Nesse caso, temos de seguir padrões rigorosos de cor da casca e de tamanho da circunferência, entre outras exigências, pois o cliente final quer um fruto vistoso, de boa aparência, além de saboroso, e para isso temos que trabalhar com delicadeza”, diz Adriano Roberto Agnelli, agrônomo da F.C.

Para entender como funciona a citrocultura, vale uma explicação preliminar: diferentemente de algumas frutas, legumes e verduras que só podem ser encontrados nos mercados em meses específicos do ano, a laranja e a tangerina dão o ano inteiro, pois existem muitas variedades, com floradas em épocas diferentes. Por exemplo, no gupo das precoces – que conta com as laranjas lima-sorocaba, lima-maçã, baía e westin, e as tangerinas cravo e poncã – a safra está pronta de seis a oito meses depois da florada. As de meia-estação – que são as tangerinas mexerica-rio e murcote e a laranja-pera-rio – são retiradas do pé de nove a 12 meses após a florada. Para as laranjas tardias – que são a folha-murcha, a charmute, a valência, a natal e a lima-verde –, esse processo pode levar até um ano e meio depois da florada para ser realizado. Apesar desses ciclos, sempre há um pé ou outro que dá frutos fora de época, chamados temporões.

No packing house da F.C., em Conchal, São Paulo, as laranjas folha-murcha que passam pelo beneficiamento hoje são da florada de setembro de 2009. Cortadas com tesoura uma a uma, pelo cabo, são colhidas em caixas para ser transportadas bem organizadas em carretas, até serem colocadas numa esteira. Ali, são lavadas e esco-vadas e recebem uma camada de cera de carnaúba, para lhes dar proteção, e serem novamente levadas às carretas, que seguem para o entreposto da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), da capital paulista, onde chegam na madrugada do dia seguinte. Dali, vão para o Rio de Janeiro e Espírito Santo, e são distribuídas nas lojas da Hortifruti, estando à disposição do cliente em menos de 48 horas depois da colheita.

supervisão: adriano, agrônomo responsável por cuidar de 500.000 pés de laranja e tangerina, acompanha o processo de uma ponta

a outra, diariamente

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3.em Conchal, são paulo, no packing house, as laranjas e as tangerinas passam por uma esteira, na qual são lavadas e escovadas, para ficarem com a casca limpa e brilhante.

1.dentro da estufa são produzidas as mudas. do caule do porta-enxerto brotam as folhas que formarão a copa da laranjeira.

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4.As frutas limpas são colocadas em caixas para seguir até a Ceagesp, em São Paulo, de onde partem em caminhões da Hortifruti para o Rio de Janeiro e Espírito Santo.

2.No pomar, a colheita é manual. Algumas espécies, de safras precoces, meia-estação ou tardias, têm floradas em épocas diferentes, mas durante o ano todo.

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trajetória

FLoR de LARANjeiRAAntes que um pomar seja formado, um trabalho totalmente artesanal,

mas cheio de tecnologia, precisa ser executado. A criação de mudas em estufa é feita há quase 100 anos por uma técnica chamada porta-enxerto. “Antigamente, jogava-se a semente no solo e esperava-se que ela bro-tasse. Uma laranjeira podia levar oito anos para começar a dar frutos e se transformava numa árvore muito espinhosa”, afirma o agrônomo Adriano Agnelli. “Com esse método, transplantamos manualmente o broto da laranjeira, que será a copa da árvore, para dentro do caule do porta-enxerto, que será a base do tronco. Em nove meses, a muda estará pronta para ser plantada no pomar. Em três anos, começamos a colher os frutos.” Adriano explica que um único pé de laranja pode produzir até 2.000 frutos em uma safra, mas, para isso, precisa dar cerca de 100.000 flores. “Em média, apenas 2% das flores transformam-se em frutos.”

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menu do chef

POR ANA PAULA KUNTZ FOTOS RICARDO D’ANGELO

Além de cARneS exóTicAS, nO cReScenTe GASTROnOmiA, em nOvA FRibuRGO, A eSPeciAlidAde é PROPORciOnAR mOmenTOS de cOnTemPlAçãO e bOA cOnveRSA

Vá com fomee sem pressa

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Conhecido há anos pelos moradores ao redor como “a casa do amor-perfeito”, devido às flores que antigamente enfeitavam seu jardim, o endereço do restaurante Crescente Gastronomia abriga um templo da boa comida e da boa conversa. Localizado em

Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, o estabelecimento é comandado por Victor Rodrigues, que há 20 anos deixou a indústria naval para se dedicar aos prazeres da mesa.

Sempre solícito e sorridente, Victor gosta de começar a apresentação do menu da casa não pelos aperitivos nem pelas entradas, mas pelos excertos de poemas da escritora chilena Isabel Allende que estampam suas páginas. Um deles é: “Comer é um crescendo que começa com as notas suaves da sopa, passa pelos arpejos delicados da entrada, cul-mina com a fanfarra do prato principal, seguido finalmente dos doces acordes da sobremesa”. “Gostamos que nossos clientes venham com bastante apetite para apreciar os pratos, mas também com tempo para aproveitar o momento. Esperamos que aqui eles possam se encantar com os sabores dos nossos pratos com tranquilidade, degustando um bom vinho, batendo papo.”

Na cozinha caprichosamente envidraçada, para ficar à vista dos co-mensais, sua esposa, a chef Carla Carvalho, é quem manda: ela prepara os pratos, em grande parte feitos com produtos frescos da região, es-pecialmente os cogumelos e as hortaliças, assim como as trutas e os coelhos. As carnes exóticas, aliás, são uma das especialidades da chef, que conquistou destaque na cena gastronômica e é citada nos principais guias e roteiros de viagem da região.

Formada em biologia, Carla começou a trabalhar em restaurante na função de garçonete, mas não arredava os pés da cozinha. “Sempre gostei. É uma coisa que vem de família, que me agrada por ser uma atividade muito conciliadora, que agrega as pessoas”, diz. “Era comum que a gente se reunisse para cozinhar. No restaurante, fui me interessando ainda mais, observando, lendo e aprendendo sozinha.”

Do staff também faz parte o filho deles, o enólogo Ruan Rodrigues. Na adega do Crescente, que abriga mais de 200 rótulos, há dois vinhos que ele desenvolveu exclusivamente para o restaurante dos pais: o tinto Campador e o branco Calendas, feitos com uvas da vinícola gaúcha Lídio Carraro.

Com a chegada do inverno, que faz lembrar o friozinho de Nova Fri-burgo, uma taça de vinho cai bem. E as receitas selecionadas por Carla também. Aqui, ela ensina a preparar pratos com carne de coelho, aves-truz, pato e cordeiro, revelando suas técnicas e mais uma pontinha de sua personalidade. “Uma das coisas que me encantam, que me fazem ser apaixonada pela cozinha, é a possibilidade de ousar na escolha e na combinação dos ingredientes.”

Afinados: Carla e Victor recebem os clientes com um cardápio ousado e uma carta de vinhos selecionados com centenas de rótulos, dois deles exclusivos da casa

CresCente GAstronomiArua General osório, 21, Centro, tel. (22) 2523-4616, nova Friburgo, rJ; crescenterestaurante.com.br

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CresCente GAstronomiArua General osório, 21, Centro, tel. (22) 2523-4616, nova Friburgo, rJ; crescenterestaurante.com.br

integração: do salão principal pode-se observar a chef trabalhando, e, no jardim,

espreguiçadeiras sob a cerejeira para a natureza ser apreciada

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LEQUE DE AVESTRUZ EM CROSTA CROCANTEINGREDIENTESCARNE800 g de avestruz, de corte tipo leque Óleo, sal e pimenta-do-reino a gostoCROSTA CROCANTE10 fatias de pão de forma em migalhas1/2 maço de salsinha picada1/2 maço de ciboulette picada1/2 maço de tomilho desfolhado1 galho de alecrim picado3 colheres (sopa) de azeite2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

PREPAROCROSTA CROCANTEMisture todos os ingredientes e reserve.CARNE1. Limpe o leque de avestruz e corte em fatias de 1 centímetro de espessura.2. Tempere com sal e pimenta-do-reino.3. Aqueça uma frigideira com óleo e sele a carne. Passe-a pela crosta. 4. Em outra frigideira antiaderente, com um pouco de azeite, doure a carne até que fique crocante.

DICASirva com pasta fresca ao molho de vinho branco e creme de leite fresco.

4 PORÇÕESDIFICULDADE: FÁCIL

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COELHO AO VINHOINGREDIENTESCARNE1 coelho de 1,8 kg4 dentes de alhoSal, pimenta, tomilho e louro a gostoCALDO2 cenouras picadas grosseiramente1 cebola picada grosseiramente4 talos de aipoMOLHO1 litro de caldo de coelho1 colher (chá) de manteiga150 g de cogumelos Paris fatiados1 cálice de vinho branco3 colheres (sopa) de creme de leite fresco geladoTomilho a gosto

PREPAROCARNE E CALDO1. corte o coelho separando as coxas traseiras, o lombo e as patas dianteiras.2. Adicione os demais ingredientes e coloque para marinar por 8 horas.3. disponha em uma assadeira o restante do coelho com a cenoura, a cebola e o aipo, levando ao forno preaquecido por cerca de 1 hora ou até que a carne fique dourada.4. Retire do forno e coloque em uma panela com 3 litros de água, deixando ferver até reduzir o volume à metade. 5. Retire do fogo, coe e reserve o caldo.6. em uma panela ao fogo alto, leve as peças de coelho para dourar, vire-as até que estejam bronzeadas por igual (durante esse processo, vá adicionando o restante do marinado).7. uma vez a carne dourada, coloque o caldo previamente reservado deixando cozinhar em fogo brando até que esteja macia e tenra sem desmanchar. caso necessário, adicione mais caldo. MOLHOcom uma colher (chá) de manteiga, refogue os cogumelos, adicione o caldo resultante do cozimento do coelho, acrescente o vinho, o creme de leite e o tomilho. corrija o sal. este molho deve ser despejado sobre o coelho.

DICASirva acompanhado de repolho roxo agridoce e aspargos verdes ou brócolis puxados na manteiga.

4 PORÇÕESDIFICULDADE: DIFÍCIL

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CORDEIRO AO MOLHO DE COGUMELOSINGREDIENTESCARNE2 costelas de cordeiro100 g de lombo de cordeiro1 colher (sopa) de óleo de girassolSal e pimenta-do-reino a gostoMOLHO DE COGUMELOS4 cogumelos Paris cortados em cubos1/2 tomate sem pele e sem sementes cortado em cubos1 colher (chá) de molho shoyu1/2 colher (chá) de caldo de limão2 colheres (sopa) de azeiteTomilho, salsa, alecrim, pimenta-do-reino e sal a gosto

PREPAROCARNE1. Tempere as carnes com sal e pimenta.2. em uma frigideira preaquecida, coloque o óleo e em seguida as carnes, cuidando para que não passem do ponto (o ideal é que não fiquem muito passadas).MOLHO DE COGUMELOSJunte todos os ingredientes em um recipiente e misture bem.FINALIZAÇÃOdisponha as carnes de cordeiro em um prato e sobre elas o molho.

DICAAcompanhe com purê de batata-baroa (ou mandioquinha) e couve à mineira bem crocante.

1 PORÇÃODIFICULDADE: FÁCIL

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MAGRET DE CANARD COM PISTACHEINGREDIENTESCARNE4 peitos de pato de 280 g a 300 g100 g de pistache picado, sem casca1 colher (café) de manteiga2 colheres (sopa) de açúcar2 colheres (sopa) de vinagre de maçãSal e pimenta a gostoCALDO6 carcaças de frango2 cenouras cortadas grosseiramente2 cebolas cortadas grosseiramente4 talos de aipoMOLHO1 litro de caldo de frango1 cálice de vinho branco seco1 cenoura1 alho-poró2 talos de aipo1 colher (sopa) de manteiga1 cebola picada 4 colheres (sopa) de creme de leiteSal a gosto

PREPARO CALDO1. coloque as carcaças de frango em uma assadeira com o restante dos ingredientes e leve ao forno preaquecido até que fiquem dourados. 2. Retire do forno e coloque em uma panela com 3 litros de água e deixe ferver até reduzir o volume à metade.MOLHO1. em uma panela, coloque a manteiga e refogue a cebola, a cenoura e o aipo. 2. Adicione o caldo de frango para reduzir em fogo brando. depois de reduzido, coe em outra panela, acrescentando o sal, o vinho, e finalize com creme de leite gelado.CARNE1. limpe a carne e faça cortes superficiais na pele. 2. Tempere com sal e pimenta.3. em uma frigideira preaquecida coloque o magret com as peles voltadas para baixo. Quando estiver dourado, repita a operação do lado oposto. 4. escorra a gordura da frigideira, em seguida diminua a chama e coloque 1/2 colher (sopa) de açúcar sobre as peles de cada peito e vire-as. 5. Adicione o vinagre e caramelize a pele rapidamente. Reserve. 6. doure o pistache com a manteiga em uma frigideira.

FINALIZAÇÃOcorte a carne em fatias. coloque o molho no prato e sobre ele a carne. Por cima da carne, o pistache.DICAO peito de pato fica mais interessante servido ao ponto ou malpassado.

4 PORÇÕESDIFICULDADE: MÉDIA

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escapada maranhão

Tudo o que é feito com de-terminação e engajamento merece uma boa recom-pensa. A visita ao Parque

Nacional dos Lençóis Maranhenses não é a escalada do Monte Everest, mas exige dos turistas uma boa dose de espírito aventureiro para superar barreiras, a começar por Barreirinhas – sem trocadilho. A 272 quilômetros da capital do Estado, São Luís, a vila é a mais usada porta de entrada para o parque. O per-curso da estrada de mão dupla e pista única, por onde parece passar mais vacas que automóveis, leva quase 4 horas para ser vencido de carro. Fazer as duas etapas desse caminho no mesmo dia pode ser muito cansativo, por isso a dica é instalar-se em Barreirinhas, que ofe-rece boa diversidade de restauran-tes e hospedagens, incluindo dois resorts. Caso fique dois ou três dias por ali, é possível conhecer muitas outras belezas, além dos Lençóis. “Começamos um trabalho junto à Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turis-mo de Aventura) para incrementar a infraestrutura, sofisticar os passeios, investir em capacitação, certificar as operadoras associadas e implantar o sistema de gestão de segurança,

Além do espetAculAr pArque NAcioNAl dos

leNçóis mArANheNses, o estAdo oferece

outros pAsseios que iNtegrAm diversão,

coNtAto com A NAturezA e descobertA dAs pArticulAridAdes

regioNAis

AventurA e culturA no MArAnhãotexto e fotos AnA PAulA Kuntz

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prepare o fôlego: caminhando por 1 hora, pode-se

atravessar os pequenos

lençóis, em meio a uma paisagem

de tirar o ar

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para desenvolver o turismo susten-tável, organizado e seguro”, diz a secretária municipal de Turismo, Kátia Maria Xavier Raposo de Lima.

O passeio principal começa com um trajeto off-road, feito de jipe, jardineira ou qualquer veículo com tração nas quatro rodas. Isso por-que na época da seca a areia fica tão fofa que é fácil encalhar. No período das chuvas formam-se enormes poças, que atingem até a metade dos carros. Chacoalhando daqui, quicando dali, cerca de 1 hora depois chega o momento de desembarcar e seguir a pé para explorar as espetaculares dunas. Para se proteger do sol e da luz que refletem as areias brancas – tão claras que fazem doer os olhos –, chapéu e óculos escuros são indispensáveis. Mas livre-se dos chinelos: é mais confortável andar descalço. E prepare o fôlego. Não apenas para as subidas íngremes, mas para não perder o ar ao se deparar com as lagoas de águas

cristalinas, que proporcionam uma experiência única de sensa-ções. Além do visual e do silêncio impressionantes, um mergulho nessas águas não se compara a nenhum outro. Sem o sal e as on-das do mar, a corredeira dos rios, o cloro das piscinas e o lodo das lagoas tradicionais, um banho nas águas caídas das nuvens, calmas, límpidas e sempre renovadas desse oásis é extraordinário.

O parque tem uma área equi-valente à da cidade de São Paulo, cerca de 1.550 quilômetros quadra-dos. Para os andarilhos de plantão, há opções de passeio que fazem a travessia em uma caminhada de três dias, com direito a pernoite à luz das estrelas, e na época das chuvas abriga dezenas de piscinas naturais. Quem visita os Lençóis Maranhenses entre abril e junho tem o privilégio de encontrá-las bem cheias, com mais de 1,5 metro de profundidade. Nos outros perí-odos do ano, mesmo as maiores

trilha off-road: para chegar ao parque Nacional, só de veículo com tração nas quatro rodas

movimento natural: as dunas e as lagoas mudam de lugar, tomando aos poucos o espaço da vegetação

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lagoas – como a Bonita, a Azul e a da Preguiça – vão secando, desapa-recendo. Apenas a Lagoa do Peixe, que recebe o nome por causa dos lambaris que vivem nela, continua cheia. O preço por pessoa é 50 re-ais, dividindo o carro com outros grupos. Para passeios exclusivos, o transporte com motorista e a visita saem por 350 reais.

ÀS MARGEnS DO RIOMenores, porém não menos be-

los, os Pequenos Lençóis, de areias douradas, também são imperdíveis. Para visitá-los, segue-se numa pe-quena lancha chamada voadeira até Vassouras. Na companhia de macacos que circulam livres e des-temidos entre as pessoas, a melhor pedida é comer uma porção de camarão pitu. Numa caminhada de aproximadamente 1 hora é possível atravessá-los, passando por algumas lagoas, até chegar a Espadarte, onde a voadeira fica à espera dos turistas.

Se houver mais dias para curtir a viagem, aproveite para fazer outros passeios menos batidos. A partir de Barreirinhas, a hidrovia formada pelo Rio Preguiças pode ser per-corrida a bordo de uma lancha de linha em direção a Atins, cidade litorânea que também dá acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. A viagem custa 10 reais e dura cerca de 4 horas, mas zarpa de tempos em tempos, sem nenhuma programação, ao sabor da maré. Assim, as voadeiras são mesmo a melhor opção para visitar outros pontos turísticos que mar-geiam o rio.

Um deles é o Farol de Mandacaru. O faroleiro Zelico, há mais de 40 anos responsável por manter vivo o brilho no alto da torre, já passou muitas noites em claro abastecendo o farol de querosene, mas ele con-ta que hoje, com energia elétrica, seu trabalho ficou ainda mais fácil. “Seu alcance é de 60 quilômetros de raio e desde que o farol entrou

sempre lá: a lagoa do peixe é a única que permanece cheia o ano todo

peixinho amigo: os lambaris, que dão nome à lagoa, comem na mão dos visitantes

se joga: turistas rolam duna abaixo para se refrescar nas águas cristalinas

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em operação nunca mais tivemos naufrágio. O mais famoso aconteceu em 1864, no qual morreu o poeta Gonçalves Dias”, diz. “É o autor de ‘Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá...’”, afirma o guia mirim George, que conta a história aos turistas em troca de algumas moedas. “O farol foi construído em 1940, tem 35 metros de altura e 160 degraus. Antigamente havia outro, que tinha um elevador com capacidade para duas pessoas, mas era feito de ferro e foi corroído pelo salitre”, diz o garoto, num tiro só.

O povoado de Caburé é outra parada interessante. Espremido numa faixa de 250 metros entre o rio e o mar, a área onde fica a Pousada e Restaurante Porto Buriti deverá ser engolida pela água em poucos anos. “Além do movimento das areias, que já começa a cobrir nossos chalés, a maré deve cobrir essa região em cerca de cinco anos”, diz o gerente Enoque Silva Lima, que sempre morou ali. “Apesar disso, nunca parei para pensar no que vou fazer nem para onde vou quando acabar Caburé.”

tAPItI, CAtItu, tuCuPI, tAPIOCAÀ beira do rio também existem alguns povoados que

recebem os turistas para visitas culturais. No povoa-do de Tapuio, a atração é a Casa de Farinha, onde a comunidade, formada por 2.000 habitantes, produz a farinha de macaxeira, nome que se dá à mandioca no Maranhão. A matriarca da família Diniz Araújo, dona Maria José, é quem recebe os visitantes. José Maria, um de seus oito filhos, é quem explica o processo de fabricação, feito em grande parte como faziam os índios séculos atrás. “Primeiro descascamos, depois moemos no catitu e então colocamos no tapiti para desidratar”, diz ele, enquanto faz a demonstração. “Esse líquido amarelo que sai ao espremer a mandioca ralada é o tucupi, de sabor avinagrado, que usamos para tem-perar peixes. A parte branca que decanta é usada no preparo da tapioca.” A massa de mandioca desidratada é passada na peneira e depois fica 1h30 no forno para secar bem, e sai pronta para ser consumida. “Um quilo de farinha não dura mais que um dia numa casa aqui na comunidade”, afirma José Maria.

Já no povoado de Marcelino, onde a energia elétri-ca chegou há apenas um ano, é possível observar as artesãs transformando a palha de buriti (uma espécie de palmeira) em bolsas e chapéus, coloridos natural-mente. “Da salsa fazemos a cor verde; da sororoca, a roxa; do urucum, a vermelha, da casca da cebola, a marrom”, afirma Sônia Maria Batista Cabral, vice-

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Navegando na cultura: ao longo do rio preguiças, as voadeiras cruzam com embarcações que transportam

a população local, de pescadores a estudantes

visão panorâmica: do alto do farol de mandacaru avistam-se o rio, o mar e os lençóis

Aula prática: em tapuio, o processo de fabricação da farinha de mandioca

Novos sabores: a tiquira curtida com frutas da região é a bebida típica encontrada

em todas as paradas

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presidente da Associação das Artesãs dos Lençóis Maranhenses (Artcop).

COM MuItA EMOÇÃOQuem tiver pelo menos uma semana de férias pode

ampliar os horizontes da viagem fazendo a Rota das Emoções. O pacote, oferecido por diversas agências de turismo, inclui paradas em três pontos: os Lençóis Maranhenses, o Delta das Américas (encontro do Rio Paraíba com o mar, que forma o terceiro maior delta oceânico do mundo), e Jericoacoara (pacata praia do Ceará). “Temos várias configurações para esse passeio, feito em veículo 4x4, conduzido por mim mesmo. Na versão mais simples, o preço sai em torno de 2.500 reais por pessoa por oito dias, incluindo a hospedagem”, diz Pedro Costa, português que depois de servir na Força Aérea Portuguesa mudou-se para Barreirinhas e abriu a Discovery Brasil Tours. Ele também organiza expedições de trekking noturno no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, levando os turistas para caminhar sob as estrelas e passar dias preguiçosos dormindo em rede nas casas de pescadores que encontram pelo caminho.

nA CIDADE DOS luDOVICEnSESSão Luís é uma atração à parte. A capital maranhen-

se, que completará 400 anos em 2012, foi fundada em 1612 por franceses, invadida por holandeses e construída por portugueses. Seu centro histórico é

tradição colorida: em marcelino, as artesãs produzem bolsas e chapéus com palha de buriti

Reserve�um

tempo Fioresó pra você

l e i t e f i o r e . c o m . b r

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tombado pela Unesco como Patrimônio da Huma-nidade por possuir uma rica arquitetura, marcada principalmente pelas fachadas com acabamento de azulejos coloridos. Foi ali onde se originou a expressão “Viver de fachada”. No período colonial, os imóveis eram taxados de acordo com o número de janelas que tinham voltadas para a rua: uma porta com quatro janelas era uma morada; com seis janelas, era uma morada e meia; e com apenas duas, meia morada. Os proprietários de casarões com muitas janelas que não tinham condições de sustentar o luxo acabavam alugando seus imóveis e passavam a ocupar somente um cômodo. Ou seja, apesar do uso restrito, continuava dono de toda a fachada. No mercado, além de ban-dejas e quadros feitos com os tradicionais azulejos, há outras lembrancinhas típicas que valem a pena. Entre elas, as bolsas de palha de buriti e os bibelôs do bumba-meu-boi, festa regional com comemorações que vão de junho a novembro.

Na parte gastronômica, as iguarias são as geleias de pimenta, açaí, bacuri e cupuaçu, as folhas de vinagreira, usadas no preparo do arroz de cuxá, receita encontrada em todos os cardápios da região, e a tiquira, destilado de mandioca comumente vendido em garrafas que levam dentro cobra, aranha, caranguejo e o que mais a imaginação do maranhense permitir. Eles bebem, e garantem que dá força, imunidade e disposição. Quem não tiver coragem pode usar a garrafa de enfeite para recordar a viagem.

história viva: em são luís, a arquitetura e as lojas de lembrancinhas contam peculiaridades e regionalismos da capital

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MElhOR éPOCADe julho a novembro, depois das chuvas e antes da seca.PREÇOem média, um passeio de um dia custa cerca de r$ 200 por pessoa, com saída de São luís às 7 da manhã (incluindo as dunas, no rio Preguiças, passando por vassouras, Man-dacaru e caburé) e retorno às 20 h. Partindo de Barreirinhas, o passeio de meio período aos lençóis custa r$ 50 por pessoa.hOSPEDAGEM EM BARREIRInhASPousada Encantes do nordeste: www.encantesdonordeste.com.br, tel. (98) 3349-0288Resort lençóis Maranhenses: www.lencoisresort.com.br, tel. (98) 3349-1139Gran Solare lençóis Resort: www.gruposolare.com.br, tel. (98) 3349-6000QuEM lEVAPasseio náutico do Rio Preguiças: tropical Adventure, www.tropical-adventure-expe-dicoes.com, tel. (98) 3349-1987, e espírito de Aventura, www.espiritodeaventura.com.br, tel. (98) 3349-5012Visita às comunidades de tapuio e Marcelino: Freeway, www.freeway.tur.br, tel. (98) 3349-0298Flutuação no Rio Cardosa: rota das trilhas, www.rotadastrilhas.com.br, tel. (98) 3349-0372Passeio 4x4 Parque nacional dos lençóis Maranhenses: São Paulo turismo,www.saopauloecoturismo.com, tel. (98) 3349-0079; e Discovery Brasil tours, www.discoverybrasiltours.com, tel. (98) 3349-6659

FEStASBumba-meu-boi: os participantes vestem-se com roupas coloridas e decoradas com fitas bordadas. todos dançam e cantam animados por uma orquestra composta geral-mente de maracás, chocalhos, tambores e pandeiros. As apresentações dessa manifes-tação folclórica têm início em junho, prolongando-se até princípio de novembro. Pastores e reis: são apresentados de 24 de dezembro a 6 de janeiro, relembrando a visita dos reis Magos e dos Pastores ao Deus Menino. tambor-de-crioula: é realizada durante a semana dos festejos de São Benedito. São três os tambores. o primeiro chama-se “ tambor grande “(o nome já diz, é o maior e funciona como o solo do conjunto); o segundo, chama-se “sucador “ (é o de tamanho médio e tem a função de segurar e dar o ritmo na marcação); e o terceiro chama-se “quirimbador“ (é o menor, faz o som mais rápido, dando maior alegria). A função dos homens é tocar os instrumentos e tirar as toadas, enquanto a das mulheres é dançar e cantar.

No calçadão que emenda as praias São Marcos, Calhau e do Caolho, onde fica a parte mais moderna da cidade e o icônico monumento Ar-rastão, há uma série de quiosques badalados. Sentar em um deles para petiscar pode ser um bom programa de fim de tarde, especialmente na hora do pôr do sol. Aproveite para reparar em um hábito pitoresco: graças à areia dura, muita gente joga basquete na praia. Peculiari-dade ludovicense.

modernidade: no calçadão das praias são marcos, calhau e do caolho fica o monumento Arrastão, inaugurado em 2001

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Mais importante do que provi-denciar roupas, programas e comidas que combinem

com as temperaturas baixas do ou-tono e inverno, é cuidar do lugar mais confortável que há para passar os dias frios: nossa casa. O arquite-to Marcelo Rosset prova que, com algumas mudanças básicas na de-coração, é possível combinar o am-biente do lar com a estação da vez e, mais do que isso, deixá-lo mais aconchegante, confortável e quen-tinho. “Um visual mais quente cria um ambiente mais quente também. Portanto, aposte em cores como o bege e os tons de terra, tanto para as paredes quanto para os objetos de decoração. Durante essa época, evite tons mais leves, como azul e cinza”, diz. O arquiteto também aposta em objetos que, além de decorativos, esquentam de fato os ambientes, como aquecedores e lareiras portá-teis, tapetes de lã, almofadas de peles e mantas sobre os sofás.

casa gostosa

DECORAÇÃO QUE AQUECE

Móveis quentes• Uma manta de pele sintética ou

de lã que tenha uma cor quente

pode dar ao sofá, poltrona ou

cadeira, mesmo que de cores frias,

uma sensação de aconchego e

calor. Além do efeito psicológico,

o contato com o material também

serve para aquecer de fato a pessoa

que estiver sentada. Perfeito para

assistir fi lmes em noites frias.

POR VIVIAN CARRER ELIAS FOTOS RICARDO D’ANGELO

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Do dia à noite• As camas também podem receber uma autêntica

decoração de inverno e, durante o dia, contribuir

para dar uma cara aconchegante à casa. Para isso,

aposte em muitas almofadas e travesseiros, de

preferência de tricô, lã ou pele e de cores quentes.

Capas para edredom, além de terem utilidade

prática, podem fi car ao pé da cama, mantê-la

aquecida para a hora de dormir e complementar a

decoração de inverno dos quartos.

Os aliados contra o frio:• Tapetes: pisos de cerâmica ou de concreto deixam a casa

ainda mais gelada, então não deixe de colocar um tapete

de lã para isolar o frio. Quanto mais grosso e pesado,

mais quente o ambiente vai fi car, mas cuidado com os

muito felpudos: acumulam pó e prejudicam quem tem

alergia. Os tapetes de algodão são ideais para colocar nos

banheiros, já que não estragam com a umidade.

• Cortinas: Janelas de metal roubam o calor de dentro

da casa, deixando-a ainda mais fria. Para quem puder,

o ideal é trocá-las pelas de madeira ou materiais

sintéticos. Se não der, aposte nas cortinas, que além de

tudo impedem a entrada de vento e dão um ar mais

aconchegante ao cômodo.

• Almofadas: use e abuse não só na cama, mas nos sofás

e poltronas também. Troque suas capas por outras feitas

de veludo ou tricô e de preferência de cores quentes.

Luz, fogo e aroma• Além de charmosas e um objeto de decoração que

combina com as estações mais frias, as velas aquecem,

podem por vezes substituir um abajur e, se forem

perfumadas, dar um cheirinho suave ao ambiente.

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seja saudável

Praticar atividade física é bom e todo mundo recomenda. Programar uma rotina semanal e contar com o acompa-nhamento de um profissional, especialmente para check-ups de saúde periódicos, são algumas das providências

que devemos tomar antes de vestir a roupa de ginástica e trazer à tona nosso lado esportista. Além disso, ao iniciar os exercícios, há uma coisa indispensável que muita gente esquece, finge que esquece ou admite não gostar de fazer: o aquecimento. Para come-çar qualquer atividade, o corpo precisa ser devidamente preparado para evitar lesões e outras sequelas. Se você está pensando que estamos falando de alongamento, engana-se. Na verdade, o que se deve fazer é mais que isso, é o aquecimento.

A profissional de educação física Carolina Magalhães, educadora em práticas esportivas do Centro de Práticas Esportivas da Uni-versidade de São Paulo (Cepe-USP) e professora de alongamen-to, explica a diferença. “O aquecimento é uma combinação de vá-

PREPARAR O CORPO É FUNDAMENTAL

PARA FAZER EXERCÍCIOS FÍSICOS

COM SEGURANÇA E SEM RISCOS

pulaPOR VIVIAN CARRER ELIAS

ESTICA E

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rias práticas, e uma delas é o alongamento. O que será feito nesse aquecimento depende do tipo do exercício principal e da técnica do profissional”, afirma. “É possível fazer exercícios que elevem a frequência cardíaca, que relaxem os músculos, que preparem as ar-ticulações ou até que lidem com a parte emocional. Tudo depende da intensidade da atividade.”

Um exercício mais intenso, como a corrida ou outra atividade ae-róbica de impacto, exige um aquecimento que eleve a frequência dos batimentos cardíacos para que a circulação do sangue acelere e o corpo se aqueça. Para isso, movimentos com um pouco mais de velocidade, como dar pulinhos, girar os braços, punhos e torno-zelos, são eficazes. “Mas, no geral, independentemente da prática, é importante que o alongamento faça parte das atividades de todo aquecimento”, diz a professora.

O alongamento é indicado para antes e depois das atividades físicas. Conforme explica Carolina, essa “espreguiçada” feita com capricho prepara as articulações e a massa muscular para os exercícios mais pesados nas próximas vezes. “Se você teve um dia estressante, longo e cansativo, a musculatura do pescoço e das costas, principalmente, fica tensionada. Isso quer dizer que as fibras musculares não estão em posição relaxada. O exercício, seja ele de qualquer natureza, nada mais é que a contração da musculatura. Então, para você contrair uma musculatura que já está tensa, há certo grau de risco de sofrer uma lesão leve.” O alongamento, portanto, a coloca em uma posição relaxada para que ela possa ser exercitada. No final da atividade, essas fibras ficam novamente tensas e, então, é preciso outro alongamento para devolver a posição relaxada aos músculos, encerrando a atividade de maneira saudável, segura e sem dor.

Saiba combinar: a escolha das práticas feitas

no aquecimento depende da

intensidade do exercício que

será realizado

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Tríceps e parte posterior do braço: com uma mão apoiada no meio das costas, puxe para trás com a outra o cotovelo. Repita do outro lado.

Ombros e braços: estique um braço e puxe-o em direção ao peito com o outro, olhando para o lado contrário para forçar mais. Repita do outro lado.

ALONGAMENTO: 11 MOVIMENTOS PARA FAZER EM 5 MINUTOS

Global: esticando os braços para o alto, com a coluna e as pernas retas, todos os músculos e as articulações são alongados de uma vez.

Musculatura dorsal: com o quadril encaixado e os joelhos flexionados, entrelace os dedos e estique os braços para a frente.

Peitoral: com a mesma posição de pernas e quadril, segure uma mão na outra e estique os cotovelos para trás, fazendo força para cima.

Posterior do pescoço: entrelace os dedos e segure atrás da cabeça, puxando-a para baixo e levando o queixo em direção ao peito.

Lateral do pescoço: apoie uma das mãos na cintura para deixar um lado relaxado e, com a outra, segure a cabeça para o lado contrário. Repita do outro lado.

Frontal do pescoço: sempre mantendo a coluna reta, leve a cabeça para trás forçando o queixo com a ponta dos dedos.

Frontal da coxa: dobre um dos joelhos e segure o peito do pé. Sem puxar com a mão, faça força com o joelho para levar a perna dobrada para trás. Repita do outro lado.

Posterior da perna: com um pé à frente do outro, flexione uma perna e estique a outra. Se não alcançar a ponta do pé, segure na canela. Repita do outro lado.

Posterior da coxa e glúteo: abrace o joelho e puxe-o em direção ao tronco. Se precisar, apoie-se em uma cadeira ou na parede. Repita do outro lado.

AcompAnhe o pAsso A pAsso de Alguns AlongAmentos pArA fAzer todos os diAs Ao AcordAr, Antes de prAticAr exercícios, ou mesmo em umA pArAdinhA durAnte o expediente. não se esqueçA de girAr As ArticulAções dos punhos, dos tornozelos, do pescoço e do quAdril pArA AtivAr A circulAção e seguir o diA mAis bem-disposto.

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ALONGAMENTO PARA TODOSMesmo aqueles que não praticam nenhum exercício físico precisam preparar o corpo para as atividades do dia. Sempre, de um jeito ou de outro, o corpo é forçado, seja ao abaixar para pegar algo no chão, correr para alcançar alguém ou fi car durante horas na mesma posição por causa do trabalho. Isso, somado ao cansaço e à má alimentação, deixa os músculos extremamente tensionados, podendo desencadear lesões mais graves e, especialmente no caso de adultos sedentários, causar problemas de coluna. A prática diária de alongamento básico pode resolver esse tipo de problema. O ideal é começarmos o dia com a musculatura alongada, pronta para encarar o que vier pela frente, e isso pode ser feito pela mais simples e prática técnica que conhecemos. “Espreguiçar-se ao acordar é um alongamento por excelência. É uma necessidade que a musculatura tem pelo excesso de tensão, já que, quando dormimos, fi camos muito tempo na mesma posição, contraindo a musculatura. Quem conseguir se espreguiçar duas ou três vezes por dia já terá um grau de relaxamento muscular maior”, afi rma a professora Carolina. A outra dica é para que todos tirem alguns minutos do dia para alongar a musculatura, principalmente das costas e do pescoço. O ideal é permanecer em cada posição, no mínimo, 15 segundos. Aproveite para fechar os olhos, respirar fundo, fazer uma breve meditação, e siga em frente com as energias renovadas.

ALONGAMENTO PARA TODOS

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De manhã, à tarde ou à noite, sempre com um sorriso, as promotoras da Hortifruti estão nas lojas servindo aos clientes receitas de fazê-los raspar o prato. Enquanto o público prova o que é oferecido, elas atestam que aquilo que está escrito no papel é uma delícia na vida real. A

alquimia de ingredientes e a fusão de cores resultam em receitas saborosas e nutritivas, que todo mundo pode repetir em casa. É só seguir o folhetinho que as próprias promotoras distribuem. Aqui, selecionamos algumas que nos deram água na boca. Experimente.

receitas Hortifruti

provaConfira as reCeitas desenvolvidas por nossas sorridentes Colaboradoras

Albanira Guimarães, da loja da Barra da Tijuca

PromotorAs à

Raquel dos Santos, da loja de Icaraí

Ocilene do Nascimento, da loja do Recreio dos Bandeirantes

fotos RicaRdo d’angeloprodução Culinária e de objetos Beth FReidensonassistente de produção Culinária cleusa BonFim

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ingRedientes12 tomates grandes250 g de requeijão light 600 g de ricota 3 cenouras médias raladas cruassalsa, cebola e tomate para temperar a gostoazeite a gosto

modo de PRePaRoCorte os tomates e retire a polpa; reserve. em um refratário faça o recheio misturando o requeijão, a ricota, as cenouras, o tempero e o azeite. recheie os tomates e leve ao forno por 20 minutos. para enfeitar, salpique tomilho.

diFiculdade: FÁcil

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PaRaesQuentaRcaldo VeRde com alho-PoRÓ

ingRedientes1 kg de batata inglesa 200 g de bacon picadinho200 g de linguiça portuguesa picadinha200 g de alho-poró picadinho 1 cebola média picada2 dentes de alho amassadossal, azeite e pimenta-do-reino a gosto

modo de PRePaRodescasque e cozinhe as batatas em água e sal. escorra metade da água e reserve o restante. amasse as batatas; reserve. em uma panela, refogue no azeite a cebola, o alho, o bacon e a linguiça. acrescente o alho-poró, a batata e a água de cozimento reservada. tempere com o sal e a pimenta-do-reino. deixe ferver por 10 minutos e sirva a seguir.

diFiculdade: FÁcil

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saBoRes maRcantesPudim de Pimenta

ingRedientes100 g de pimenta biquinho 3 ovos100 g de ricota200 ml de creme de leite1 colher (chá) de maisena1 pitada de sal

modo de PRePaRobata tudo no liquidificador, unte o tabuleiro com azeite e leve ao forno em banho-maria por cerca de 35 a 40 minutos.

sugestÃo de acomPanhamento: geléia de amora ou pasta, como entrada.

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saBoRes maRcantessalPicÃo com RePolho RoXo

ingRedientes1/2 repolho roxo cortado fininho200 g de frango desfiado150 g de cenoura palha1 molho de salsinha picada100 g de uva-passa300 g de milho400 g de creme de ricota1 colher (sopa) de tempero desidratado de salsa, cebola e tomate150 g de batata palha

modo de PRePaRoMisture todos os ingredientes e leve para gelar.

diFiculdade: FÁcil

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CRIANÇA SAUDÁVELBRIGADEIRO NUTRITIVO

INGREDIENTES1,5 xícara (chá) de batata-baroa2 colheres (sopa) de manteiga10 colheres (sopa) de açúcar cristal1 xícara (chá) de extrato de soja em pó3 colheres (sopa) de chocolate diet em pó

MODO DE PREPAROCozinhe a batata-baroa até desmanchar. Escorra e amasse; reserve. À parte, derreta a manteiga, acrescente a batata-baroa e misture bem. Junte os demais ingredientes e cozinhe até desprender do fundo da panela. Modele os docinhos. Leve à geladeira antes de servir. Sirva gelado.

SUGESTÃO: se preferir, passe os docinhos no granulado antes de levar à geladeira.

DIFICULDADE: FÁCIL

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cRianÇa saudÁVelBeiJinho de soJa

ingRedientes1 xícara (chá) de soja em grãos cozida2 xícaras (chá) de leite2 xícaras (chá) de açúcar2 xícara (chá) de coco ralado

modo de PRePaRoCozinhe a soja por 20 minutos, bata no liquidificador com o leite até formar uma pasta. em fogo baixo, junte a soja, o açúcar e uma xícara de coco ralado; mexa até engrossar. adicione coco ralado por cima depois de pronto e leve para resfriar por cerca de 30 minutos.

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Cream cheese delicado

esse da Polenghi:

as gorduras gentilmente

cederam seu lugar

às fibras e ao cálcio.

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Cream cheese delicado

esse da Polenghi:

as gorduras gentilmente

cederam seu lugar

às fibras e ao cálcio.

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comportamento

Não é briNquedo,

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Fotos RicaRdo d’angelo

ReuniR a família em toRno de jogos de tabuleiRo, além de diveRsão, é apRendizado, sociabilização e união de geRações

As férias escolares de julho estão chegando, e as irmãs Maria Luiza e Marina, com 13 e 9 anos de idade, respectivamente, só têm cer-teza de uma coisa: seja lá aonde forem, os jogos vão na bagagem. desde pequenas, as meninas são estimuladas pelos pais, Ana

Luiza e Antônio bueno, a brincar com jogos de tabuleiro, que fazem parte do cotidiano da família, eventualmente até nos dias de semana, depois da escola das crianças e do trabalho dos pais. “Sempre procurei aproveitar os momentos de lazer para ensinar alguma coisa a elas. Acho legal porque é um aprendizado que vai além do tema da brincadeira, incluindo obediência a regras, controle da ansiedade, respeito ao próximo, competição saudável”, afirma a mãe. “e também gosto da interação, do calor humano que gera.” Ana Luiza está cheia de razão ao constatar o caráter agregador dos jogos. Afinal, os próprios fabricantes de brinquedos estão se empenhando em ressaltar o potencial de resgatar o convívio familiar que têm seus produtos.

A marca americana de jogos Hasbro divulgou uma pesquisa realizada nos euA constatando que, entre os entrevistados, 45% dos pais alegaram não ter tempo e outros 26% disseram estar estressados demais para brincar com os filhos. Por outro lado, 73% das crianças disseram preferir brincar com os pais a assistir à televisão. Ao notar que há interesse dos pequenos, mas que poucas oportunidades são criadas pelos adultos, a empresa lançou a campanha “Família Joga Junto”, com o objetivo de instigar o hábito de se divertir jogando ao redor da mesa. “o jogo de tabuleiro é um instrumento de educação e sociabilização. estimula o raciocínio, desenvolve a inteligência e, ainda, une gerações, servindo como ferramenta para os participantes se conhecerem melhor”, afirma Ana Coutinho, diretora de marketing da Hasbro no brasil.

um dado curioso é que, segundo historiadores, por muito tempo os jogos foram coisa de gente grande. Foi a partir do século XViii, quando passaram a ser considerados improdutivos – leia-se, “uma bobagem” – que foram deixados para as crianças. desde então, a mudança social que mais afetou esse mercado foi a chegada dos videogames, que viraram febre no brasil nos anos 80. Na década seguinte, quando o microcomputador deixou de ser exclusivamente uma ferramenta de trabalho para invadir os lares brasileiros na função de console para os jogos eletrônicos, os tabuleiros perderam ainda mais espaço.

Agora, no século XXi, o movimento é inverso. “o War, primeiro jogo da empresa, lançado em 1972, nunca foi tão vendido como em 2010, e neste ano as vendas deverão ser ainda maiores. Atuamos nos segmentos de quebra-cabeças, bonecas, kits de atividades, mas a linha de jogos é a mais importante”, diz o gerente de marketing da Grow, Gustavo Arruda. “o que nos preocupa não é a concorrência dos eletrônicos, mas a mudança

poR ana PaUla KUntZ fotos RicaRdo d’angelo

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Nossos gerentes possuem experiência global e conhecimento local. Estão presentes em mais de 8 mil agências e escritórios espalhados pelo mundo.

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de hábitos de consumo das crianças, que amadurecem cada vez mais cedo. Hoje, aos 11 ou 12 anos, as meninas já querem namorar, se interessam mais por roupas e produtos de beleza que por bonecas e brinquedos.”

A linha de jogos também é a mais importante na Estrela. “Hoje as crian-ças têm agendas de executivos, cheias de compromissos; as mulheres tra-balham fora, fazem jornada dupla; e assim cada vez menos a família fica reunida em casa. Os jogos acabam sendo um ótimo pretexto para en-contros, conversas, lições de vida”, diz o diretor de marketing Aires Leal Fernandes, que ressalta a dedicação da marca em repaginar clássicos de seu portfólio para manter os temas atualizados. “Temos o Banco Imobi-liário Sustentável, que usa materiais

Calor humano: jogando se aprende a respeitar o próximo e a pensar com lógica, e ainda se estreita o convívio familiar

como plástico de cana-de-açúcar e papelão reciclado na composição das cartas, e em vez de dinheiro em notas usa créditos de carbono, além de ter uma máquina de cartão de crédito e débito, que também calcula juros para o jogador que tiver saldo devedor. A nova versão do Jogo da Vida, que está completando 25 anos, está atualizada com novos perfis e traz, inclusive, novas profissões.

ArriscA, se jogAJá que na vida real não é nada bom ver o que acontece

quando se adquire uma dívida, é melhor mesmo que essas experiências sejam no universo da brincadeira. No jogo preferido de Maria Luiza, chamado Leilão de Arte, os lances com cifra na casa das centenas de mi-lhar em quadros de artistas consagrados, que podem valorizar ou ver seu preço despencar, permitem que ela tenha ali uma amostra do sabor que tem um bom e um mau negócio. “No trabalho ou na escola, as pes-soas são sempre cobradas por excelentes resultados, então não podem arriscar, testar possibilidades. Mas jogando podemos ganhar (experiência, novas noções

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Competição saudável: ganhar sem tirar sarro e perder sem ficar emburrado são lições de comportamento que valem para a vida toda

e conhecimentos) mesmo quando perdemos a partida, por isso é bom recorrer ao método da tentativa e erro, muito eficiente no aprendiza-do, mas que não pode ser usado a esmo no dia a dia”, afirma o médico Lúcio Abonddati Júnior, que trabalha com o desenvolvimento de crianças e recorre aos jogos nas terapias em seu consultório, no Rio de Janeiro.

Ele destaca: essas atividades não são passatempo, como muitos pen-sam, mas sim um treinamento. Para nosso cérebro, é o equivalente ao efeito da ginástica para os músculos. Por estimular o raciocínio lógico, o improviso, a agilidade na tomada de decisões, os jogos exercitam e fortalecem a massa cinzenta. É por isso que para escolher a cor do peão e ocupar seu lugar na mesa não há idade. Para idosos, aliás, a prática ajuda na prevenção de Alzheimer. “A pessoa acostumada a jogar também se condiciona a pensar rápido e a tomar decisões sem medo, a fazer escolhas com segurança, sem so-frimento. Quem não perde o medo de cometer erros muitas vezes deixa de avançar na vida”, afirma Lúcio.

Café Com leiteSe todos podem dividir esse momento, o que fazer,

então, quando ao redor do tabuleiro há principiantes ou crianças que não sabem jogar direito? Como recurso, há sempre disponível um título de “café com leite”. Porém, num confronto direto entre pai e filha, Antonio e Marina se enfrentam no gamão de igual para igual. “Primeiro, eu a fiz entender as regras e depois jogamos para valer, não aliviei. Depois de algumas partidas, ensinei alguns macetes, algumas táticas, e ela incorporou o que estava observando. Então... Bem, ela ainda perde na maioria das vezes, mas já está jogando melhor”, diz Antonio. Cheia de raça e confiança, a perseverante Marina com-pleta: “Perco, mas não ligo. Jogo quatro, cinco vezes, tentando ganhar”.

Para o doutor Lúcio, a postura correta é essa. “É im-portante colocar a criança diante de jogos adequados para a idade dela. Fora isso, nada de tratar como ‘café com leite’, pois assim não aprenderá a lidar com a frustração da perda. Em vez de deixá-la ganhar de vez em quando, é mais produtivo ressaltar as boas jogadas que fez, apontar os momentos em que tomou decisões corretas”, afirma. Um dos aprendizados mais importantes é perceber que cada derrota ajuda a construir o próximo acerto e que, no fim de tudo, é sempre possível rir de si mesmo. “Uma importante missão dos pais é mostrar que eles estarão por perto dando apoio nos bons e maus momentos, e não deixar os filhos se sentir fracassados porque perderam uma partida. Afinal, o que importa é o progresso, e não a vitória.”

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os PRinciPais jogos

damas: Em um tabuleiro oito por oito, com 64 casas alternadas entre escuras e claras, dois jogadores possuem 12 peças cada. Ganha quem eliminar todas as peças do adversário.

Xadrez: Num tabuleiro semelhante ao de damas, dois jogadores iniciam a partida com 16 peças cada. O objetivo da partida é dar xeque-mate, ou seja, atacar o rei do adversário.

gamão: O tabuleiro tem 24 casas em formato de triângulo, agrupadas de seis em seis, dividindo-se em quatro grupos. Cada um dos dois jogado-res recebe 15 peças de duas cores diferentes e, jogando dois dados, um segue em sentido horário e o outro no anti-horário, podendo eliminar as peças do adversário. Quem conseguir levar as peças ao ponto final, ganha.

War: O tabuleiro é baseado em um mapa do mundo dividido em seis regiões e as peças de cada participante representam um exército que deve atacar alguns lugares. Cada jogador recebe uma carta com um objetivo e vence quem completá-lo primeiro. Devem jogar de três a seis pessoas.

jogo da Vida: Podem jogar de duas a oito pessoas com idade mínima de 8 anos. Ao longo de um tabuleiro, os jogadores passam por situações como casamento, filhos e pagamento de despesas. O jogo termina quan-do um dos participantes vai à falência ou torna-se milionário.

Rummikub: Jogam de três a quatro pessoas. O jogo combina cartas, dominó e xadrez. Ao todo são 106 peças, sendo dois coringas e o restante numeradas de 1 a 13 em quatro cores diferentes. O vencedor é aquele que conseguir descartar todas as peças primeiro.

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O que você fez de legal hoje? Qual é seu maior sonho? Essas são algumas das perguntas do jogo desenvolvido pela Hortifruti, que leva a uma questão primordial: você conhece sua família? Composto de uma cartela, o Jogo da Família não termina com

vencedores ou perdedores. Quem ganha, mesmo, é o convívio familiar.Reunidos em torno dessa brincadeira de mecânica simples, parentes e

amigos podem conhecer melhor uns aos outros, se divertir e conversar sobre os assuntos sorteados. “As famílias têm dedicado pouco tempo ao diálogo, à troca de experiências. Nosso objetivo com esse jogo é estimu-lar o bate-papo e estreitar a convivência no ambiente familiar”, afirma o diretor de Comunicação e Novos Negócios, Fabio Hertel.

Talvez você não saiba a comida preferida de seu pai, não imagine o que sua filha planeja para o futuro, não conheça as habilidades de seu irmão para fazer mímica e nem desconfie de como sua tia é engraçada contando piada. E esse é objetivo do Jogo da Familia: aproximar pais e filhos. Para jogar basta reunir todos à mesa e ter um dado de seis lados. O que tirar o número maior começa, jogando novamente o dado. O joga-dor deve responder à questão correspondente ao número sorteado. Após todas as questões serem respondidas, os participantes passam para a fase seguinte. Com o jogo, encartado nesta edição, todas essas portas se abrem, com a oportunidade de saber também o que os outros pensam de você.

SIMPLES E dIvERTIdOPara brincar com o Jogo da Família basta um dado e um Pouco de temPo dedicado ao diálogo

comportamento

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nutrição

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QUEM TEM INTOLERÂNCIA A LACTOSE NÃO PODE BEBER LEITE E DEVE BUSCAR OUTRAS FONTES DE CÁLCIO

TOLERÂNCIA

ZERO

Parece ser cada vez mais comum ou sim-plesmente as pessoas estão comentando mais sobre isso, mas quem nunca ouviu falar de alguém que tem intolerância a lac-

tose? Nosso organismo nem sempre aceita tudo o que damos a ele: uma pessoa pode ter intolerância a um alimento, conservante ou corante. Mas o caso mais comum é em relação à lactose, tipo de açúcar presente no leite e em seus derivados. Esse é um problema muitas vezes confundido com alergia. Po-rém, enquanto o processo alérgico envolve o siste-ma imune e a produção de anticorpos, os sintomas da intolerância alimentar produzem diferentes rea-ções do organismo, principalmente diarreia e gases. Esse problema pode ser congênito ou adquirido du-rante a vida. Por isso, é importante ficar atento aos sinais do nosso corpo.

“Para ingerirmos adequadamente a lactose, ela deve ser quebrada em partes menores, para que as paredes do nosso intestino delgado consigam absor-ver todos os componentes”, afirma Sender Jankiel Mizspute, médico e secretário-geral da Federação Brasileira de Gastroenterologia. “Quem tem intole-rância a lactose tem uma deficiência na lactase, a enzima responsável por essa quebra, que é produzi-da pela parede intestinal.” Sender explica que, como há diferentes níveis de intolerância, os sintomas de

POR VIVIAN CARRER ELIAS FOTO SERGIO COIMBRA

quem apresenta essa deficiência variam de pessoa para pessoa e de acordo com a quantidade de lactose ingerida. Além disso, uma intolerância menor não exige que a lactose seja completamente ex-cluída da dieta do indivíduo. Cada um, com acompanhamento médi-co, deve buscar qual é a quanti-dade desse açúcar que seu orga-nismo é capaz de aceitar sem que desenvolva os sintomas.

Quem precisa se privar da in-gestão de leite pode ter dificulda-de de abrir mão de alguns sabo-res, mas com disciplina se chega lá. O que não pode é ficar sem cálcio. A dose diária recomenda-da é de 1.000 a 1.300 miligramas, dependendo da idade, e o leite é a fonte mais rica desse nutrien-te. Porém, no caso de ser banido da dieta, há várias alternativas. “Existem pessoas com intolerân-cia que se adaptam a leites com baixo teor de lactose, podendo consumir iogurtes e coalhada, por

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PUDIM DE LEITE DE SOJA INGREDIENTES:PARA A CALDA160 g de açúcar100 ml de águaPARA O PUDIM160 g de açúcar500 ml de leite de soja*6 ovos1 colher (chá) de essência de baunilha PREPARO:CALDANuma panela grande, derreta o açúcar ao fogo médio, mexendo até que dissolva completamente. Junte a água e deixe que ferva até chegar à consistência de calda.PUDIMLeve ao liquidificador o leite de soja e o açúcar. Bata por alguns segundos e acrescente os ovos, a essência de baunilha e bata. Caramelize uma forma com parte da calda, coloque o pudim e cubra com papel-alumínio. Leve ao forno preaquecido e cozinhe em banho-maria por cerca de 1h30. Deixe ficar morno e leve à geladeira até atingir textura firme para desenformar. Sirva acompanhado do restante da calda.DICA: para um toque especial, adicione ao pudim 1/2 xícara (chá) de coco ralado.

* VOCÊ TAMBÉM PODE USAR 235 G DE LEITE DE SOJA EM PÓ MISTURADO A 400 ML DE ÁGUA.

20 MIN.10 PORÇÕESDIFICULDADE: FÁCIL

COM LEITE DE SOJAexemplo. Para casos de intolerância intensa, ou para as pessoas que desejam ingerir maiores quantidades de lactose que sua capacidade enzimática permite, existem medicamentos à base de lactase que substi-tuem a defi ciência química do indivíduo”, diz o mé-dico. Mas pode-se também recorrer a soluções mais naturais e gostosas: alguns dos alimentos que não contêm lactose, mas são ricos em cálcio, são o leite de soja, o queijo tofu, o suco de laranja, a couve, o brócolis, o espinafre, a abobrinha, o feijão-preto e os cereais. Uma variedade sufi ciente para montar pra-tos de refeição coloridos, ricos em cálcio e em sabor.

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CURAUINGREDIENTES:9 espigas de milho (2 kg)500 ml de água160 g de açúcar65 g de leite de soja em pó integral dissolvido em 500 ml de águaAçúcar e canela para polvilhar PREPARO:Retire os grãos de milho da espiga com uma faca e bata-os no liquidificador com 500 ml de água. Passe pela peneira, apertando com uma colher para retirar todo o suco. Coloque o suco de milho em uma panela, junte o açúcar e o leite em pó dissolvido em água e leve ao fogo médio, mexendo sempre, por 25 minutos ou até engrossar. Despeje em pequenas tigelas, deixe esfriar e polvilhe açúcar e canela. DICA: aproveite o bagaço do milho e faça um bolo com ovos, leite de soja, açúcar e farinha.DADINHOS DE AMENDOIM

INGREDIENTES:260g de amendoim torrado1 xícara (chá) de leite de soja saborchocolate; 4 colheres (sopa) de melDECORAÇÃO: 4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro (50 g); 1 colher (sopa) de suco de limão (15 ml)

PREPARO:Triture o amendoim no processador ouliquidificador até formar uma farofa. Passe para uma vasilha, acrescente o leite de soja e o mel. Com as mãos, amasse até formar uma massa homogênea. Se necessário, acrescente,aos poucos, 1 colher (sopa) de água paradar o ponto. Pegue pequenas porções demassa com as mãos e molde os dadinhos.PARA DECORAR: coloque o açúcar em uma tigela pequena e vá acrescentando o suco de limão, aos poucos, misturando até ficar cremoso. Molhe um palito na mistura de açúcar e decore pingando gotinhas sobre os dadinhos. Espere secar para decorar os outros lados dos dadinhos. Variação: acrescente à receita 2 colheres (sopa) de mel e ½ xícara (chá) de farinha de aveia (60 g). Não é necessário dar o ponto com a água.

RECEITAS E FOTOS CEDIDAS PELA SUPRASOY

COM LEITE DE SOJA

COM LEITE DE SOJA

30 MIN.12 PORÇÕESDIFICULDADE: FÁCIL

15 MIN.8 PORÇÕESDIFICULDADE: FÁCIL

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ícones

A ciência vem descobrindo que os alimentos, além de nutrir o nosso organismo, possuem características que melhoram o metabolismo e ajudam a prevenir doenças. Conhecidos como alimentos funcionais, eles podem auxiliar, por exemplo, na

prevenção contra o câncer e a osteoporose, no combate ao colesterol e ao diabetes, no fortalecimento da imunidade e na atividade cerebral.

Para ajudar o cliente a identificar essa informação na hora da com-pra, a Hortifruti desenvolveu a campanha dos ícones, com o objeti-vo de chamar a atenção do consumidor para essas propriedades. “Há muitas pessoas que se preocupam em levar para casa não apenas aquilo que gostam, mas o que também faz bem para algum aspecto da saúde. Esse projeto vem sendo desenvolvido há muito tempo e o

CAMPANHA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL VAI COMUNICAR NAS GÔNDOLAS AS PROPRIEDADES

FUNCIONAIS DE CADA ALIMENTO

BOM PARAA SUA SAÚDE

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www.granformaggio.com.br

Gran Formaggio é o primeiro queijo tipo Grana produzido

na América Latina.

De sabor único e requintado, possui consistência fi rme e granulada e é feito de acordo com os tradicionais métodos italianos de fabricação. E agora você encontra o Gran Formaggio também na versão ralado fresco, que preserva todo aroma e frescor do Gran Formaggio ralado na hora.

resultado é uma ação de comunicação inédita, que informará os bene-fícios de cada produto de forma clara e direta”, afirma a nutricionista da Hortifruti Letícia Marini Altoé.

Ela ressalta que, além de escolher os alimentos de acordo com suas propriedades nutricionais, é fundamental manter hábitos saudáveis, com uma rotina de exercícios e alimentação balanceada, e, ainda, no caso de pessoas com problemas de saúde, com o uso correto da me-dicação prescrita. “Apesar das características funcionais, os alimentos não são remédio. Eles auxiliam no tratamento de doenças, mas, que fique claro, sua atuação é majoritariamente preventiva”, diz. “Os ali-mentos são a saúde, não a cura.”

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O que têm a ver o agradável ambiente das lojas Hortifruti e os excelentes produtos nelas ofertados com os temas organização e estratégia empresa-

rial? Para a Hortifruti tem tudo a ver, pois é permanente a preocupação da empresa com seu aprimoramento e a consolidação de sua liderança no segmento de frutas, legumes e verduras e complementos.

O objetivo desse constante trabalho é atender cada vez melhor as necessidades e as expectativas dos clientes, parceiros, colaboradores e demais públicos de interesse, ou stakeholders. A Hortifruti acredita que o sucesso empresarial é sustentável apenas quando há dedicação para construir e preservar um equilíbrio efetivo, justo e harmonioso nas relações de excelência que a empresa busca manter com aqueles que estão envolvidos em seus processos.

Para isso, a Hortifruti cuida não somente de ga-rantir a qualidade diferenciada, a origem segura e a agradável disponibilização dos produtos em suas lojas, mas também de continuamente modernizar sua organização empresarial e fortalecer os métodos de trabalho. Ali, não se acredita que “não se deve mexer em time que está ganhando”. Ao contrário, aceita-se o desafio de alcançar novas vitórias e de consolidar fortes bases de aprendizado e crescimento, que vão garantir continuamente seu “jeito Hortifruti de ser”.

A meta desse constante esforço é preservar a essência do sucesso da empresa e conquistar, cada vez mais, o reconhecimento e a aceitação do público. Por isso, a empresa está olhando para si própria com um olhar crítico, que se alimenta do entendimento dos contextos dos mercados em que atua e das referências das me-lhores práticas de organização e de gestão empresarial.

A organização societária de origem familiar da Hortifruti está sendo revista, e a adoção de princí-pios e práticas atuais de governança corporativa tem propiciado maior profissionalização, fortalecimento e visibilidade de seu processo de direcionamento em-presarial, com reflexos positivos presentes em todas as áreas funcionais internas. 

Essas áreas internas estão se alinhando às diretrizes da governança corporativa e se adequando aos planos de ampliação das atividades da empresa, definidos para os próximos anos, sem se descuidar de alcançar seu compromisso com a qualidade, a segurança e a eficiência dos seus resultados.

 As iniciativas de aprimoramento de organização e gestão da Hortifruti também abrangem a formulação

gestão

IngredIentes de organIzação e estratégia!

de seu gerenciamento estratégico, por meio da me-lhoria e implementação de conceitos e instrumentos, obtidos junto a consultorias especializadas e escolas de negócio de padrão e reconhecimento internacio-nais. Em reuniões de trabalho sistemáticas e estrutu-radas, os dirigentes e gerentes da Hortifruti analisam e interpretam os contextos de mercado e a realidade das áreas internas, formulando estratégias e objetivos endereçados aos planos de negócios.

  A Hortifruti acredita no potencial transformador desse processo de envolvimento responsável de toda a sua estrutura organizacional, visando aperfeiçoar seus diferenciais competitivos, e tendo a organização e a estratégia como ingredientes fundamentais para perenizar seu sucesso empresarial, consolidando a preferência e a fidelidade dos clientes nos mercados em que atua.

Luiz guarabyraCoordenador Paex da Fundação Dom Cabral

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nossos valores

Piquenique tamanho famíliaNo dia 4 de outubro de 2010, a Hortifruti organizou um evento

inédito no Rio de Janeiro: em uma agradável manhã de do-mingo, no Aterro do Flamengo, no gramado que fica atrás do

Museu de Arte Moderna, foi realizado um piquenique de dimensões gigantescas. Tamanho família e para a família.

Aberto ao público, o encontro reuniu cerca de 4.000 pessoas em um espaço onde os principais objetivos foram promover a integração fami-liar, a alimentação saudável e o contato com a natureza. “Temos o com-promisso de resgatar as refeições dos pais com os filhos e estimular o diálogo entre as diferentes gerações”, afirma o diretor de Marketing, Comunicação e Novos Negócios da empresa, Fabio Hertel. “A família reunida em torno da mesa ou, nesse caso, ao redor da toalha estendida no gramado, é um dos valores mais importantes da Hortifruti.”

evento promovido pela Hortifruti

reuniu milHares de pessoas para um dia

inteiro de diversão e alimentação

saudável ao ar livre

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A princípio, foi cogitada a realização de um evento esportivo, como uma corrida de rua – afinal, exercícios, ginástica e saúde também são muito valorizados pela marca. Mas a ideia foi evoluindo até chegar ao piquenique, que seria uma oportunidade de difundir de uma só vez tudo o que faz parte da filosofia de vida e trabalho sustentada pela Hortifruti. Depois de fazer o convite, a empresa se empenhou em pro-vidências para fazer do evento um momento mágico.

Cada familia levou seu próprio lanche saudável. Muitos chegaram ao local de encontro com as tradicionais cestas de vime. Para a diversão das crianças, cama elástica, brindes, oficina de pipa e de pintura, pare-de de escalada e fantasias – às quais os adultos não resistiram – para tirar fotos vestidos de frutas, legumes e verduras. Para animar a festa, palco com DJ e artistas repentistas. O público aderiu à proposta do piquenique em familia. “Havia até pais levando os filhos e seus amigos para comemorar aniversário”, afirma Fábio. “O piquenique foi das 10 da manhã às 5 da tarde. Um sucesso! E, no dia seguinte, já tinha gente nas lojas perguntando quando seria o próximo.”

Vale lembrar: não é preciso esperar que se promova outro evento como esse para reunir a família e fazer seu próprio piquenique. Em locais públicos ou no quintal de casa, é sempre tempo de preparar comidinhas, sentar ao ar livre e convidar pessoas queridas para com-partilhar sorrisos e dividir alegrias.

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nossos valores

para faZer o seu

• Leve toalha, canga ou esteira para que os alimentos não entrem em contato com o chão ou a grama. Não se esqueça de porta-guardanapos, cestinhas, pratos, copos e suportes para colocar cada item.

• Leve os alimentos prontos e protegidos, em vasilhas com tampa ou em papel-alumínio, dentro de sacolas térmicas ou cestas grandes.

• Prefira garrafas térmicas para levar as bebidas.

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• Os guardanapos, os talheres, os copos e os pratos podem ser descartáveis, mas não se esqueça de levar uma sacola para jogar o lixo no lixo.

• Legumes, como cenoura e pepino, podem ser levados cortados e servidos em copos com sal, acompanhados de patês. Leve as frutas lavadas e sirva-as em cestinhas.

• Bolos, tortas ou sanduiches podem ser levados cortados ou inteiros para serem repartidos na hora.

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FOTOS RiCaRDo D’anGEloPRODUÇÃO CULINÁRIA E DE OBJETOS BEth fREiDEnSonASSISTENTE DE PRODUÇÃO CULINÁRIA ClEUSa Bonfim

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nossa gente

sempre felizes

“A variedade é ótima, tem música ambiente e a degustação é uma atração à parte. Meu filho, de 4 anos, tomou gosto por fazer compras na Hortifruti e sempre vem comigo. Pego o carrinho grande e ele o pequeno, e vamos juntos pelos corredores escolhendo os produtos. A gente encontra bastante variedade para fazer as compras da semana toda. Também gosto de levar alguns temperos e especiarias.”

Carla e Pedro Hannas,Clientes da Hortifruti da Barra

CONFIRA O que dIzeM Os ClIeNTes que CIRCulAM PelOs CORRedORes dA HORTIFRuTI esbANjANdO sIMPATIA e exIbINdO lARgOs sORRIsOs

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“sou de família italiana e desde cedo aprendi a gostar de cozinha. em casa, sou eu quem comanda as panelas, por isso gosto muito de comprar pessoalmente os ingredientes. Na Hortifruti encontro tudo de que preciso, do bom e do melhor. uma vez, quis fazer uma receita com romã vermelha, pedi na loja e eles a conseguiram. Mas também faço muito risoto e massa com os ingredientes mais tradicionais. Tem coisa melhor que um bom molho feito com tomates frescos?”

Carlos ZamBorlini, Cliente da Hortifruti de iCaraí

“Acabei de completar 53 anos de casado. e, desde o princípio, sempre fui eu quem fez a feira. sou cozinheiro por hobby e aprendi que quem prepara as receitas é que deve escolher os ingredientes. Tenho uma forte relação de confiança com a Hortifruti. sei que aqui posso encontrar os melhores produtos e o melhor atendimento.”

Carlos fernandes Pires, Cliente da Hortifruti da tijuCa

“gosto de cozinhar e de manter uma alimentação saudável. Por morar sozinho, preparo as refeições em casa. Como trabalho em academia de ginástica, sempre procuro manter uma dieta balanceada. estou morando aqui há cerca de um mês, e foi muito bom poder contar com a Hortifruti por perto.”

Cassio KoKuBo, Cliente da Hortifruti do reCreio dos Bandeirantes

O ator gustavo leão pilota seu próprio carrinho em dia de compras na Hortifruti.

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“A loja está maravilhosa. O ambiente é limpo, há grande variedade de produtos, os vegetais são sempre muito bem selecionados, bonitos e saborosos.”

Karina Machado costa e João Pedro, clientes da hortifruti do recreio dos Bandeirantes

“Só compro frutas, verduras e legumes na Hortifruti. Minha rotina é corrida, não tenho tempo de ficar escolhendo, procurando muito. Aqui não tenho dificuldade, porque os produtos estão sempre bonitos e bem organizados, faço tudo rápido e sabendo que estou levando o melhor para minha casa.”

Vanessa Wendel,cliente da hortifruti da Barra

“Faz 15 anos que compro nesta loja. Sempre foi bom e cada vez fica melhor. Agora há uma parte de lanchonete com café, biscoitos e salgados deliciosos. Está muito chique!”

deise Maria da silVa carValho, cliente da hortifruti da tiJuca

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“Morei em Copacabana quase a vida toda e tinha por hábito frequentar a Hortifruti do bairro. Em outubro de 2009, me mudei com a família para o Recreio dos Bandeirantes. Como não havia Hortifruti por perto, foram meses mandando e-mail pedindo uma loja aqui. Minhas duas filhas e eu escrevíamos todo dia para a Hortifruti, insistentemente. Nós nos empenhamos numa verdadeira campanha por uma unidade aqui no Recreio. Em janeiro, nossos pedidos foram atendidos. E o melhor é que a loja fica aberta aos domingos, quando aproveito para comprar as refeições e as saladas prontas.”claudia Maria soares neVes, cliente da Hortifruti do recreio dos Bandeirantes

“Adoro tudo! Sou cliente há dez anos e reparo que as folhas são sempre lindas. Todos os produtos vêm em ótimo estado, o que evita o desperdício e faz render muito mais os alimentos. Minha mãe mora aqui perto e também frequenta a loja, assim como minha filha. Somos três gerações de moradoras da Tijuca que não abrem mão de comprar na Hortifruti.”

eliane Maria Bacellar dias, cliente da hortifruti da tiJuca

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“Aqui tudo é fresco. Além das verduras, gosto de comprar as carnes para preparar receitas saudáveis e com muito sabor.”

monique smarrito, Cliente da Hortifruti de iCaraí

“O que mais me agrada é o ambiente mais organizado, agradável e acolhedor do que a feira de rua. A variedade de produtos é ótima, e os funcionários são muito atenciosos.”

ClariCe figueira, Cliente da Hortifruti da tijuCa

“geralmente, vou para a ginástica pela manhã e na volta passo aqui. Mas há ocasiões em que venho até duas vezes no mesmo dia para comprar tudo fresquinho. e não é somente porque é perto da minha casa, mas porque é aqui que encontro os melhores produtos. É a combinação perfeita de praticidade com qualidade.”

lilian Pimentel de almeida CamPos, Cliente da Hortifruti da Barra

“somos de santa Catarina e nos mudamos para o Rio de janeiro há poucos dias. elegemos a Hortifruti como nosso lugar preferido para comprar frutas, legumes e verduras. A exposição é bem organizada nas bancas, a qualidade dos produtos e o ambiente são ótimos. Adoramos vir juntos fazer compras aqui.”

raquel franCo e leonardo fernandes,Clientes da Hortifruti de iCaraí

“Moramos no bairro há sete anos e ficamos muito contentes com a chegada da Hortifruti. Nós nos conhecemos desde os tempos de colégio e estamos casados há 46 anos. sempre gostamos de fazer compras juntos. É um passeio.”

siCilia e ViCtor nunes, Clientes da Hortifruti do reCreio dos Bandeirantes

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O mesmo sabor e qualidade, agora de rótulo novo.

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O jeito natural

de vencer a sede.

Dafruta é mais

refrescante e sempre

com aquele gostinho

de fruta tirada do pé.

Conheça as novas embalagens dos sucos Dafruta. Agora na embalagem PET para sucos concentrados e com a tampa de rosca nas embalagens de sucos prontos.

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O casal de atores Marcio Kieling e jacqueline Fernandez juntos até na hora de fazer as compras.

“O que mais me agrada é o atendimento. A abordagem, o apoio, a forma solícita e personalizada como a equipe atende os clientes são impecáveis. Conheço todos os funcionários pelo nome e fi co sempre à vontade para pedir ajuda, fazer uma degustação e tirar dúvidas sobre como escolher os melhores produtos.”

Carmem maia, Cliente da Hortifruti de iCaraí

“quando me aposentei, fi quei incumbido de fazer as compras no mercado. Para mim, é uma função difícil, pois não estou acostumado a fazer isso, não sei escolher as frutas, não conheço bem as verduras. Mas, para minha sorte, posso contar com os funcionários da loja, que são muito prestativos, me ensinam e me ajudam nessa tarefa, que acaba sendo agradável, graças ao excelente atendimento.”

roBerto ostrosVKY, Cliente da Hortifruti da Barra

A atriz bianca Rinaldi e suas gêmeas sofi a e beatriz, escolhendo juntas os legumes da semana.

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O jeito natural

de vencer a sede.

Dafruta é mais

refrescante e sempre

com aquele gostinho

de fruta tirada do pé.

Conheça as novas embalagens dos sucos Dafruta. Agora na embalagem PET para sucos concentrados e com a tampa de rosca nas embalagens de sucos prontos.

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PODER E NOBREZA DA ANONÁCEA

Trazida das Antilhas por um conde no

século XVII, a pinha é rica em nutrientes

e vitaminas que ajudam a prevenir

cãibras e anemia

conheça

Pinha, com 12 letras. Se essa charada aparecer num jogo de palavras cruzadas, tenha a resposta na ponta da língua: fruta-do-conde. De casca verde e dura com polpa branca e macia, ela é nativa das An-tilhas, no Caribe, e ganhou este nome em terras brasileiras quando foi trazida para a Bahia, em 1626, pelo governador-geral do Brasil, Diogo Luís de Oliveira, o conde de Miranda.

O fruto tem ainda outros nomes. No Nordeste, é mais conhecido como ata. Em sua região de origem é chamado de anona, devido ao nome da espécie, anonácea. As frutas dessa família – da qual fazem parte a atemoya e a graviola – são todas muito parecidas entre si, em aparência e sabor. Ao todo, são mais de 100 variedades, sendo que apenas 13 são comestíveis. A mais popular em nosso país é a fruta-do-conde. Em grande parte, isso se deve à facilidade de consumir a pinha in natura, uma vez que ela é mais macia que as demais.

A pinha é rica em vitamina C, cálcio, fósforo, ferro e potássio. Contém alto teor de proteínas, carboidratos e gorduras. É um ali-mento importante para os anêmicos, e a infusão (chá) de suas folhas ajuda a combater as cãibras. Para completar, ela é doce, saborosa e perfumada. Uma delícia!

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