Vida nos espaços públicos
-
Upload
carolina-timbo -
Category
Documents
-
view
10 -
download
3
description
Transcript of Vida nos espaços públicos
-
PU3 . 2013.1 | seminrio temtico VIDA NOS ESPAOS PBLICOS
professor Ricardo Bezerra | alunos Carolina Timb Teane Cavalcante Vitor Lessa
-
Projeto: revitalizao urbana de BerlimLocal: Berlim, AlemanhaData: aps 1990
Contexto histrico
_Com o m da guerra fria e a queda do Muro de Berlim, inicia-se o processo de reunica-o da Alemanha Oriental e Ocidental. Surge o desejo de demarcar um novo centro para a cidade, alm de retomar seu cresci-mento econmico e se rearmar junto s potncias europeias.
Contexto socioeconmico
_Migrao em grande escala da populao do leste de Berlim para o oeste._Desemprego no leste.
Plano de revitalizao urbana: intervenes em diversas escalas
_Criao de um parque industrial tecnolgico (Adlershof);_Reforma de edifcios em bairros soviticos; _Incentivo ao uso de bicicleta (10% das ruas possuem ciclovias);_Demolio de edifcaes em ms condi-es._Requalicao de orlas ferrovirias (potencial construtivo e valor cultural, arqui-tetnico, ambiental);_Reocupao de reas abandonadas no centro;_Reforma de praas importantes.
INTERVENES EM BERLIM_
1
gura 2 - Bairro Amarelo em HellesdorfFONTE: http://www.ickr.com/photos/mmaverick/864046245/sizes/z/in/photostream/
gura 3 - Em Berlim 10% das ruas possuem equipamentos de trnsito para bicicletas.FONTE: http://www.prolog-berlin.com/pt/berlim-actualidades.htm
2
14
3
Muro1 Potsdam Platz
2 Noeklln
3 Adlershof
4 Hellesdorf
gura 1 - Mapa de Berlim
REURBANIZAO DE CENTROS
-
2gura 4 - Rua do Bairro Noeklln que tem atrado comerciantes e moradores / FONTE: Google Street View
Revitalizao de bairros ONDE?
_Bairros abandonados de Berlim, Alemanha aps 1990.
O QUE?
_Reocupar os bairros e edifcios abandonados prximos ao muro de Berlim;
_Melhorar a segurana em bairros de Berlim oriental;
_Revitalizao do centro de Berlim;
COMO?
_Autoridades locais, escritrios particulares e a populao se uniram para reocupar bairros abandonados, que estavam se tornando locais perigosos.
_Reocupao por meio de contratos vantajosos e preos baixos para o aluguel de lojas e apartamentos em prdios desocupados.
_ Movimento comercial tem atrado moradores e os bairros vm se valorizando cada vez mais.
_Para resolver o problema do desemprego no leste de Berlim incentivou-se a populao a criar pequenas empresas.
_Incentivo construo de novas habitaes em terrenos desocu-pados no interior da cidade.
_ Terrenos vazios: instalao de pequenos parques.
_Teatros, centros culturais bares: resgatar atividades noturnas e movimentar o bairro.
TPICOS
_Uso misto como forma de garantir uma vizinhana segura;
_Moradia no centro: reformas e incentivos;
_Resgate cultural do bairro;
_Equipamentos complementares ao teatro e o museu para atrair visitantes.
gura 6 - Bairro de Berlim se recupera com ajuda do cemrcio.FONTE: https://ssl.panoramio.com/user/322025
gura 5 - Centro cultural HeimathafenFONTE: http://s3-media2.ak.yelpcdn.com/bphoto/q_eCzVzW65hMlMh_-y1CYQ/l.jpg
-
INTERVENES EM BERLIM_
3
Potsdamer PlatzONDE?
_Potsdamer Platz, Alemanha aps 1992-2000.
CONTEXO HISTRICO
_Nos anos 20 era o corao da cidade e o principal local da diverso burguesa;
_Era a praa de maior trfego da Europa;
_Foi quase destruda durante a 2 Guerra Mundial;
_Durante a Guerra Fria, foi demolido o que restava da praa e o Muro de Berlim foi construdo passando no meio da praa.
O QUE?
_Servir como marco da reunicao da Alemanha oriental com a ocidental;
_Trazer visitantes para a cidade;
_Construir uma imagem de cidade como centro cultural europeu e centro de negcios.
_Rearmao como potncia europeia.COMO?
_Habitao, escritrios e edifcios mistos destinados a atividades recreativas (restaurantes, teatros, hotel, cassino e um centro de imagem e cinema);
_Praa projetada por Renzo Piano, tambm possui edifcios projetados por arquitetos de renome internacional (Richard Rogers, Rafael Moneo)
_Um dos pontos mais importantes de um amplo projeto de reestruturao urbana para a nova capital alem.
TPICOS
_Concurso pblico;
_Parceria pblico-privada;
_Memria e histria x futuro e progresso;
_Arquitetura de impacto como redenio do espao urbano em centros.
ESCRITRIORESIDENCIAL
HOTELTEATRO IMAX
TEATRO MUSICAL
CASINOCINEMA
BIBLIOTECA
gura 8 - Ritz Carlton Berlim FONTE: http://www.caleus.de/p5.html
gura 7 - Conjunto Potsdamer PlatzFONTE: Michael J. Zirbes
gura 9 - Interior do Sony Center de Helmut JahnFONTE: http://www.hoteltow.de/potsdamer_platz_in_berlin.aspx?lang=en
gura 10 - Vista area Potsdamer platz (projeto inicial circundado de verde) FONTE: Google earth
-
Conitos
_Especulao imobiliria: valorizao dos bairros tem aumentado os preos dos aluguis e tambm a segregao social;
_Diculdade em estabelecer polticas de longo prazo, devido a dinamicidade poltica;
_Destruio do patrimnio histrico para construo de moradias de luxo;
Tacheles (Neuklln)
_prdio ocupado em 1990 por artistas aps a queda do Muro de Berlim
_funcionou por dcadas como reduto de arte livre.
_Um dos locais de cultura alternativa mais visitados do mundo.
_Em 2012, depois vrios protestos foi fechado devido especula-o imobiliria.
Regenerao urbana cautelosa
_Com o m da guerra, muitas cidades alems caram bastante danicadas, levando os governantes a propor a destruio de vastas reas da cidade para sua reconstruo.
_A populao, desejando preservar a memria da cidade, lutou pela conservao de alguns edifcios que ainda eram habitveis.
TPICOS
_Combate especulao imobiliria e segregao espacial;
_Preservao do patrimnio histrico;
_Direito cidade;
_Incentivo prtica artstica livre.
gura 11 - Centro Cultural Tacheles foi fechado depois da valorizao de terrenos em Neuklln FONTE: http://www.freeimageslive.co.uk/free_stock_image/kunsthaus-tacheles-jpg
gura 13 - Manifestantes protestam contra a derrubada de 1 km de muro em East Side Gallery FONTE: Thomas Peter/Reuters
INTERVENES EM BERLIM_
4
gura 12 - Interior do centro TachelesFONTE: Roi Boshi / http://commons.wikimedia.org/
-
Operao Urbana Porto Maravilha
ONDE?
_Regio do porto do Rio de Janeiro
O QUE?
_Revitalizao da rea porturia atravs dos instrumentos previstos pelo o estatuto da cidade (Lei municipal n 101/2009 - Operao Urbana Consorciada da rea de Especial Interesse Urbanstico da Regio Porturia do Rio de Janeiro).
POR QUE?
_Devido a grande degradao e falta de incentivos desde dos anos 60.
Interveno em zona porturia/central
Dados tcnicos:
Local: Rio de Janeiro RJ
Realizao: Companhia de Desen-volvimento Urbano da Regio do Porto do Rio de Janeiro (CDURP)
rea total: 5 milhes de m
Populao: 32 mil habitantes (2012)
IDH: 0,775
PEA: 12 mil trabalhadores
Financiamento: Publico\Privado
Princpios:Melhoria da qualidade de vida de seus atuais e futuros moradores.
Sustentabilidade ambiental e so-cioeconmica da rea.
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
Figura 11: Localizao. Fonte: Acervo pessoal.
Figura 12: Imagem panoramica do Rio de Janeiro. Fonte: Apresentao porto maravilha
5
-
PRA QUE SERVE?
_Promover a reestruturao local
COMO?
pblicos da regio.
E OS LIMITES?
_Av. Presidente Vargas_Av. Rodrigues Alves_Av. Rio Branco_Av. Francisco Bicalho.
E AS OBRAS?
_O Projeto se divide em 2 Etapas:
_1 j foi concluda pela Secretaria Municipal(R$ 139 milhes) que incluem a construo de novas redes de gua, esgoto e drenagem nas avenidas Baro de Tef e Venezuela e a urbanizao do Morro da Conceio, alm da restaurao dos Jardins Suspensos do Valongo.
_ 2 Etapa, no valor de R$ 7,6 bilhes custeada por capital privado, formada por 15 Fases executadas no mbito de um contrato de Parceria Pblico-Privada [PPP]
Figura 14: Obra. Fonte: Apresentao porto maravilha Figura 15: Obra. Fonte: Apresentao porto maravilha Figura 16: Obra. Fonte: Apresentao porto maravilha
Figura 13: Situao da intervenso. Fonte: Apresentao porto maravilha
6
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
-
E O FINANCIAMENTO?
_Lei Municipal Complementar n 101/2009 autoriza o aumento do potencial construtivo na regio, ou seja, permite a construo alm dos limites atuais, com exceo das reas de preservao, de patrimnio cultural e arquitetnico, e dos prdios destinados ao servio pblico. Para explorar este novo potencial construtivo, os
Construtivo (CEPACs). Todo o valor arrecadado com a venda dos CEPACs obrigatoriamente investido na melhoria da infraestrutura urbana e em servios na regio.
Figura 17: Diagrama explicativo. Fonte: Apresentao porto maravilha
ahlivaram otr op oat neser p
A : et noF . ovit acil pxe ot ehl oF:: 81 ar ugi F
7
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
-
O PROJETO?
Porto do Rio de Janeiro (CDURP).
Figura 21: Elevado da Sade. Fonte: Apresentao porto maravilha Figura 22: Novos empreendimentos. Fonte: Apresentao porto maravilha Figura 23: Novos empreendimentos. Fonte: Apresentao porto maravilha
Figura 19: Museu de Arte do RJ. Fonte: Apresentao porto maravilha
Figura 20: Museu do Amanh. Fonte: Apresentao porto maravilha
8
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
-
SISTEMA VIRIO
_A demolio do Elevado da Perimetral,
_Transformao da Avenida Rodrigues Alves em via expressa,
_Criao de uma nova e rota, chamada provisoriamente de Binrio do Porto,
_Reurbanizao de 70 km de vias,
_Criao de 17Km de ciclovias,
_Telefrico,
_Passeios pblicos.
Figura 24: Sistema virio. Fonte: Apresentao porto maravilha
Figura 27: Passeio pbllico. Fonte: Apresentao porto maravilhaFigura 26: BRT. Fonte: Apresentao porto maravilhaFigura 25: VLT. Fonte: Apresentao porto maravilha
9
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
-
COMPROMISSOS SOCIAIS
Operao Urbana Porto Maravilha parte do pressuposto de que os atuais moradores devem permanecer na regio porturia. Pelo menos 3% dos recursos da venda dos CEPACs sero obrigatoriamente investidos na valorizao do Patrimnio Material e Imaterial da rea e em programas de desenvolvimento social para moradores e trabalhadores.
ESTMULOS?
_Criao de habitaes de interesse social;
_Instalao de creches, UPAs e escolas que atendam a densidade populacional prevista;
_Integrao entre os diversos modais de transporte pblico, facilitando a acessibilidade e a comunicao com outras reas;
_Recuperao da qualidade ambiental da rea;
_Gerao de empregos diretos e permanentes na regio;
_Regularizao e formalizao das atividades econmicas;Figuras 28, 29, 30: Sade. Fonte: Apresentao porto maravilha
Figura 34: Elevado da Sade. Fonte: Apresentao porto maravilhaFigura 33: Sade. Fonte: Apresentao porto maravilhaFigura 31: Participao comunitria. Fonte: Facebook porto maravilha Figura 32: Saude. Fonte: www.portomaravilha.com.br
10
OPERAO URBANA PORTO MARAVILHA_
-
Foram pesquisadas intervenes artsticas de carater temporrio que contassem com princpios semelhantes aos princpios usados em intervenes urbansticas de revitalizao urbana. Desse modo espera-se traar um paralelo entre o planejamento urbano e as intervenes artsticas questionadoras do espao.
Projeto: movimentos coletivosLocal: espaos intinerantesData: aps 2010
Princpios:
Reocupar os espaos pblicosArte urbanaArte e cidadeUso mistoEspaos interativosPermeabilidade Social
Intervenes:
Opavivar ao VivoParking DayAqui bate um coraoLiberte os seus sonhos
11
INTERVENES TEMPORRIAS
FON
TE: h
ttp:
//onw
ards
tate
.com
/wp-
cont
ent/
uplo
ads/
2011
/09/
Park
ing-
Day
.jpg
FON
TE: h
ttp:
//ww
w.lo
laco
smet
ics.
com
.br/
blog
/?p=
890
FON
TE: h
ttp:
//per
form
atus
.net
/ens
aios
/sep
arar
-a-c
abec
a-do
-cor
po/
-
Opavivar ao vivo
Onde?
_Praa Tiradentes, marco histrico do Rio de Janeiro
O que?
_Subverter o estar junto cotidiano _Dissoluo do domnio pblico/privado
Como? (assim)
_A interveno agregou pessoas por meio da prtica domstica e do contato do domnio pblico com prticas privadas. Foram criados na praa pblica espaos compartilhados de carater privado ou residencial: a mesa, a fonte dgua, a lavanderia e a sala de estar.
Sem regras complicadas de conduta e com livre acesso, o coletivo pretendeu promover a fuso da interveno com a prtica cotidiana, atravz do lema s chegar e participar.
Desse modo a interveno estabeleceu um novo uso cotidiano ao espao, em vez de local de passagem, a praa se tornou um local de estar, de encontro e de maior intimidade.
gura 26 - Opavivar ao vivoFONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 27 -Pessoas preparam refeies ao ar livre na praa Tiradentes.FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 28 - Cadeiras compe uma sala improvisada.FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 29 - Opavivar ao vivoFONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
12
INTERVENES TEMPORRIAS_
gura 25 - ImplantaoFONTE: Google
-
Parking Day
Onde?
_Em setembro de 2011 foi realizado na praa Tiradentes (no Rio de Janeiro), mas acontece ao redor do mundo.
O que?
_Reetir sobre como as ruas so usadas_Reetir sobre a quantidade de espao destinado aos carros_Ativar o espao urbano por meio de novos usos_Criar espaos interativos
Como? (assim)
_O projeto, que tambm chamado de Vaga Viva, propoe transformar temporariamente uma vaga de carro em uma rea comunitria. O espao que normalmente serve a um nico uso e dono tem seu uso diversicado.
So 12,5 m2 que poderiam abrigar 24 pessoas sentadas, 12 bicicletas, 1 horta com 720 tomates, 1 mesa de ping pong, 1 piscina de bolas e etc.
Sem muitas regras, a interveno propoe apenas que o uso proposto seja comunitrio, coletivo, ldico ou que simplesmente provoque a ocupao das vagas por pessoas.
gura 31 - Parking Day na praa Tiradente, Rio de Janeiro.
FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 32 - vaga de carro transformada em mesa de som no Parking Day realizado na praa Tiradentes
FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 33- vaga de carro na av Paulista transformada em espao de leitura no Parking Day realizado em So Paulo
FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
gura 34 -vaga de carro das ruas de Paris transformada em um mini parque
FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
13
INTERVENES TEMPORRIAS_
gura 30 - Imagem de satliteFONTE: Google
-
Aqui bate um corao
Onde?
_Uma madrugada subversiva em maio de 2012 nas esttuas do Rio de Janeiro (mas tambm acontece ao redor do mundo)
O que?
_Chamar ateno para personalidades que pontuam o espao pblico_Sensibilizar a populao por uma cidade mais amvel_Sobrepor acima da memria histrica uma memria afetiva
Como? (assim)
_Diviso em grupos que cobriram vrias rotas pela cidade em busca de monumentos com visibulidade_Ao rpida, madrugada, praas vazias_Colagem de coraes de papel nos monumentos_Durao at a manh seguinte, quando os monumentos amanheceram diferentes
gura 35- interveno em esttua em So PauloFONTE: http://blog.basekit.com.br/aqui-bate-um-coracao/
gura36 - interveno em esttua na orla do Rio de Janeiro.FONTE: https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/540190_436122209733803_269064743_n.jpg
gura 37 - grupo de artistas do coletivo durante interveno no Rio de JaneiroFONTE: https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/552917_436121899733834_2124698375_n.jpg
gura 38 - interveno em esttua de leo na cidade de Londres.FONTE: https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/208950_472143302798360_605762087_n.jpg
14
INTERVENES TEMPORRIAS_
-
Liberte seu sonho
Onde?
_Em um muro annimo da Lapa (bairro do Rio de Janeiro)
O que?
_Revitalizar (o muro)_Inspirar as pessoas, transformar, modicar_Ao de arte urbana
Como? (assim)
_O coletivo ensina os passos para se fazer uma interveno, a primeira coisa a se fazer foi achar um muro degradado.
Informalmente a interveno reuniu artistas, pintores, pessoas interessadas pra discutir sobre o que ser feito. Aps vrias idias decidiu-se construir uma arte interativa, que chamasse a ateno dos passantes
Foi feito um mural interativo com espao para registrar os sonhos dos passantes. Desse modo simples e direto, o coletivo mobiliza a comunidade, regenera o espao urbano e ainda promove a arte.
gura 39 - ao da Lapa mobilizando artistas para a construo do muralFONTE: http://www.hypeness.com.br/2013/03/intervencao-urbana-brasileira-convida-pessoas-a-compartilharem-seus-sonhos/
gura 40 - mural de sonhos no Rio de JaneiroFONTE: http://www.hypeness.com.br/2013/03/intervencao-urbana-brasileira-convida-pessoas-a-compartilharem-seus-sonhos/
gura 41- interveno nalizada e preenchida sonhos diversosFONTE: http://www.hypeness.com.br/2013/03/intervencao-urbana-brasileira-convida-pessoas-a-compartilharem-seus-sonhos/
15
INTERVENES TEMPORRIAS_
-
Rebatimentos no projeto
BERLIM
Por meio do estudo do conjunto de intervenes em Berlim percebemos que alm da criao de um equi-pamento principal, uma srie de aes devem ser realizadas para revitalizar uma rea degradada.
_Juntamente com um equipamento como um teatro ou museu necessria a criao de outros equipa-mentos complementares para fomentar o uso do entorno, criando um uxo de visitantes ao local que extrapola os limite do edifcio de grande porte;
_ Programa: habitao, escritrios, hotis, centros de lazer e esporte, biblioteca, bares, cafeterias, restaurantes, lojas e cinema.
_O uso misto das quadras e edifcios contribui para a criao de uxos de pessoas em diferentes horrios, deixando a vizinhana mais segura;
_ interessante tomar partido de aspectos histricos e culturais do local onde feita a interveno, pois assim cria-se uma identidade para o local valorizando-0 e revitalizando-o;
_Utilizao de parcerias pblico privadas para a cria-o dos equipamentos complementares;
_Podem ser criadas pequenas praas para o convvio dos moradores prximos em lotes pequenos deso-cupados e que no vo ser remembrados;
_Estimular o uso de bicicletas em trajetos intra-bairro.
FONTE: http://www.fotocommunity.de/pc/pc/display FONTE: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.154/4678
PORTO MARAVILHA
Alm do mesmo contexto urbano, a Interveno urbana no Rio de Janeiro nos mostra como os princpios, diretrizes de projeto e a viabilidade nanceira podem conduzir o projeto urbanstico para uma veia diferente da idealizao inicial.
_Alm dos equipamentos para fomentar o uso do entorno, tambm necessrio criar regras e limites para sua implantao am de no prejudicar o potencial urbanstico da regio;
_ Programa: hotis, passeios pblicos, bares, cafeterias, restaurantes, lojas, escolas, postos de sade, museus, torres empresariais, sistema virio (BRT, VLT, tuneis, via expressa, ciclo vias e ciclo faixas).
_Dinamizar o sistema virio e oferecer vrios meios de acesso ao local facilita a apropriao dos espaos;
_Explorar os aspectos histricos, culturais e naturais da regio, pois assim cria-se uma identidade para o local alm de minimizar os impactos do projeto;
_Utilizao de parcerias -pblico privadas- desde que visem melhoria da cidade e no apenas o destaque dos equipamentos.
_Implantao de rvores e criao de reas verdes aumentam o perodo de permanncia dos usurios, alm de melhorar a drenagem da regio, que j bem impermeabilizada.
_Estimular a vivencia na regio atravs de generosas reas de passeio.
INTERVENES TEMPORRIASRelao com o desenho urbano
_A interveno urbana normalmente uma primeira idia para mudar o mundo pensada por algum sozinho ou por um grupo com poucos recursos. Dessa forma, as intervenes se organizam de forma quase imaterial tentando fazer o mximo com o mnimo. A interveno parte do sonho para mudar a realidade.
O que o planejador pode aprender com as intervenes?
_As intervenes mudam o uso do espao com recursos simples_Estabelecem um uso misto e variado_Promovem a ocupao das ruas por pessoas_Criam mobilirios criativos_Questionam a forma como a cidade se desenvolve_Regeneram espaos degradados_Promovem o encontro e associao de grupos_Conseguem dar destaque a objetos ou espaos esquecidos_Conseguem sobrepor camadas na cidade_Tornam espaos acessiveis socialmente_Combatem a gentricao_Criam um sentimento de pertencimento
FONTE:http://extra.globo.com/noticias/rio/abertura-de-vias-inclui-construcao-de-4-quilometros-de-tuneis-7406781.html
16