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Empresa Luz e Força Santa Maria S/A – ELFSM. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (PRAD) Processo nº 37182820 RELATÓRIO TÉCNICO ELLO-DOC-034/13

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Empresa Luz e Força Santa Maria S/A – ELFSM.

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS(PRAD)

Processo nº 37182820

RELATÓRIO TÉCNICO

ELLO-DOC-034/13

COLATINA - ESOUTUBRO / 2013

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.2/46

APRESENTAÇÃO

Este estudo é referente aos trabalhos desenvolvidos pela empresa Ello

Ambiental Consultoria Ltda, contratada pela Empresa Luz e Força Santa Maria,

responsável pela área onde será executado o PRAD, cuja metodologia do

mesmo, será abordada neste estudo.

O referente trabalho tem por objetivo o fornecimento das informações que

nortearão o serviço de execução do Plano de Recuperação de Áreas

Degradadas (PRAD) na área indicada pelo SANEAR (Serviço Colatinense de

Meio Ambiente e Saneamento), em atendimento à condicionante nº 07 da

Licença de Operação LO 354/07 (LS-GCA/SUD nº 542/2011), processo nº

37182820, conforme determinação OF/44/13/IEMA/GCA/CAIA,

respectivamente.

Para a elaboração do presente PRAD, foi levada em consideração a Instrução

Normativa do IEMA N° 17 de 06 de dezembro de 2006, que institui Termo de

Referência com o objetivo de estabelecer critérios técnicos básicos e oferecer

orientação para elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas –

PRADs, visando a restauração de ecossistemas.

Portanto, será apresentada neste estudo, uma proposta para recuperação das

áreas devidas, a partir do reflorestamento destas áreas, áreas estas, indicadas

e caracterizadas no decorrer deste estudo.

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CONTEÚDO

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..............................................8

2. EMPRESA CONTRATADA........................................................................9

3. INTRODUÇÃO..........................................................................................10

4. OBJETIVOS.............................................................................................11

4.1. OBJETIVO GERAL...............................................................................11

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................11

5. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS..................................................................12

6. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO BIÓTICO e FÍSICO.......................14

6.2. COBERTURA VEGETAL......................................................................14

6.3. SOLOS.................................................................................................17

6.4. HIDROGRAFIA.....................................................................................19

6.5. RELEVO...............................................................................................20

7. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD.......21

7.1. INTRODUÇÃO......................................................................................21

7.2. DEFINIÇÃO DA ÁREA A SER REVEGETADA....................................23

7.3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS EM QUESTÃO................................................................24

7.3.1. Espécies indicadas.............................................................................247.3.2. Modelo de plantio...............................................................................267.3.3. Quantificação das mudas..................................................................277.3.4. Isolamento da área.............................................................................277.3.5. Preparo das covas..............................................................................277.3.6. Adubação............................................................................................287.3.6.1. Quantidade de insumos utilizados para o plantio das mudas.......297.3.7. Aquisição das mudas.........................................................................297.3.8. Plantio e replantio...............................................................................317.3.8.1. Coroamento ao redor das covas.......................................................327.3.9. Época do plantio.................................................................................337.3.10. Irrigação..............................................................................................36

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7.4. MANEJO...............................................................................................36

8. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO VEGETACIONAL........................37

9. EQUIPE NECESSÁRIA............................................................................38

10. PLANO RECUPERACIONAL EM MÉDIO PRAZO..................................38

11. PLANO RECUPERACIONAL EM LONGO PRAZO................................38

12. CONCLUSÃO...........................................................................................39

13. REFERÊNCIAS........................................................................................40

14. ANEXOS...................................................................................................44

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INDICE DE FIGURASFigura 1 - Localização da implantação do PRAD..............................................13Figura 2 - Árvores e arbustos presentes no entorno na área de interesse.......14Figura 3 - Capoeira na área do PRAD e seu entorno.......................................15Figura 4 - Uso e Ocupação do solo...................................................................16Figura 5 - Mapa de solos...................................................................................18Figura 6 - Mapa de Hidrografia Local................................................................19Figura 7 - Mapa de Declividade com as cotas presentes na área em questão.20Figura 8 - Delimitação da área do PRAD..........................................................23Figura 9 - Esquema do dimensionamento da cova...........................................28Figura 10 - Esquema do coroamento ao redor da cova....................................33Figura 11 - Zonas naturais do município de Colatina - ES................................34

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Coordenadas do local de execução do PRAD.................................12Tabela 2 - Lista das espécies selecionadas para plantio na área a ser

recuperada. LEGENDA: GE=Grupo Ecológico; PI=Pioneira; SI=Secundária Inicial; ST=Secundária Tardia..................................25

Tabela 3 - Tipo de insumo e quantidade do mesmo a ser utilizada na área.....30Tabela 4 - Lista de viveiro de mudas nativas próximas a região.......................31Tabela 5 - Porcentagem (%) das áreas referentes às zonas naturais do

município de Colatina - ES...............................................................35Tabela 6 - Característica das zonas climáticas do município de Colatina -

ES.....................................................................................................36Tabela 7 - Cronograma de implantação da vegetação na área em estudo.......38

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LISTA DE ANEXOS

Anexo I – Mapa de localização.

Anexo II – Mapa de uso do solo.

Anexo III – ART.

Anexo IV – Anuência do Sanear .

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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

EMPREENDEDOR

Empresa: Empresa Luz e Força Santa Maria

Empreendimento: Linhas de Transmissão

CNPJ: 27.485.069/0001-09

Endereço para correspondência:

Av. Ângelo Giuberti, 385 – Bairro Esplanada -

Colatina/ES

EMPREENDIMENTO

Atividade:Transmissão/distribuição de energia elétrica,

instalados até 05/06/2008, nos municípios de Baixo

Guandu e Colatina.

Processo IEMA: 37182820

Licença: LO 354/2007 / LS 542/2011

REPRESENTANTE LEGALNome: Angelo André Bosi

CPF: 071.701.147-04

Telefone: (27) 2101-2322

DADOS DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PRADPropriedade: 28.789 m2

Proprietário:SANEAR- Serviço de Meio Ambiente e Saneamento

Ambiental

Endereço: Bairro Castelo Branco, Colatina/ES

Coordenas (UTM DATUM WGS 84):

329.224 / 7.841.527

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2. EMPRESA CONTRATADA

EMPRESA CONTRADADA

Elaboração do PRAD:

Ello Ambiental Consultoria Ltda.

CNPJ: 09.024.976/0001-79

CTEA: 50486276

Endereço:

Av. Getúlio Vagas, 500, sala 701,

Colatina Shopping, Centro, Colatina, ES.

CEP. 29.700-010, Tel. (27) 3722-3270

E-mail: [email protected]

Website www.elloambiental.com.br

Responsável Técnico:

Ronnie Henrique Bergantini Pimentel

Engenheiro Agrônomo

CREA – 022562/D

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3. INTRODUÇÃO

A capacidade de geração de energia elétrica no Espírito santo é cerca de 20%

do consumo elétrico do estado. Sendo assim, cerca de 80% da energia elétrica

atualmente consumida no estado é comprada, principalmente da usina de

Itaipu. Além disto, a demanda elétrica tem aumentado, paralelamente ao

desenvolvimento econômico e industrial do estado, ao aumento das

populações urbanas e ao crescimento populacional.

O atendimento à crescente demanda de energia elétrica, não só no Espírito

Santo, mas também em quase todo o país, tem exigido do Ministério de Minas

e Energia – MME uma atuação constante, no sentido de garantir condições

para que a iniciativa privada venha a implementar novas unidades geradoras,

de modo que a expansão da oferta de energia possa se dar de forma rápida e

eficiente.

Deste potencial se destacam as de baixo potencial hidrelétrico, que podem ser

explorados através das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs),

empreendimentos atrativos em função de suas características de menor

impacto ambiental, menor volume de investimentos, prazo de maturação mais

curto e incentivos legais.

Sobre este contexto, a Empresa Luz e Força Santa Maria distribui energia

elétrica em 11 municípios do Estado, atendendo uma área de 4.994 km 2: A

empresa possui 4 subestações de distribuição em 69 kV, 1 subestação de

distribuição em 138 kV, totalizando uma capacidade instalada de 287 MVA.

Esta energia é distribuída através de Linhas de Transmissão ou Linhas de

Distribuição, que é um sistema usado para transmitir energia eletromagnética.

Esta transmissão não é irradiada, é sim guiada de uma fonte geradora para

uma carga consumidora, podendo ser uma guia de onda, um cabo coaxial ou

fios paralelos ou torcidos.

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4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

Elaboração de um plano para recuperação da área degradada em questão, sob

responsabilidade da Empresa Luz e Força Santa Maria, área esta, localizada

no bairro Castelo Branco, no município de Colatina – ES.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever sucintamente as fitofisionomias existentes no entorno das

áreas de interesse;

Descrever, em linhas gerais, os procedimentos metodológicos para

recuperação da área em questão;

Selecionar as espécies a serem utilizadas na recomposição da

vegetação;

Propor esquemas de plantio de espécies;

Relacionar o plantio com tipo de relevo, solo, vegetação e clima da

região;

Propor um cronograma físico para execução dos serviços.

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5. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

O local de execução do PRAD, de responsabilidade da Empresa Luz e Força

Santa Maria, alvo do referido trabalho, fica no bairro Castelo Branco, município

de Colatina, região noroeste do Espírito Santo, distando aproximadamente 136

km da capital (Vitória), sob as coordenadas indicadas na Tabela 1, exposta na

Figura 1. O acesso à propriedade é feito pela sede do município, ficando à

aproximadamente 2 km do centro da cidade.

Tabela 1 - Coordenadas do local de execução do PRAD.

PONTOCOORDENADAS UTM

X Y

P – 01 329224 7841527

P – 02 329224 7841567

P – 03 329106 7841645

P – 04 329003 7841556

P – 05 329029 7841485

P - 06 329152 7841433

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Figura 1 - Localização da implantação do PRAD.

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6. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO BIÓTICO E FÍSICO

6.2. COBERTURA VEGETAL

A cobertura vegetal predominante do local de implantação do PRAD, é formada

principalmente por um pequeno aglomerado de árvores e arbustos, dentre eles,

encontrando-se em maiores quantidades, estão as Leucenas e Acácias (Figura 2). Também é observada a formação de “capoeiras” (Figura 3), com a

presença de gramíneas, arbustos e algumas árvores isoladas. Na Figura 4 e

no Anexo I é apresentado o mapa de uso do solo do entorno da áreas de

compensação.

Figura 2 - Árvores e arbustos presentes no entorno na área de interesse.

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Figura 3 - Capoeira na área do PRAD e seu entorno.

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Figura 4 - Uso e Ocupação do solo.

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6.3. SOLOS

O solo predominante da área é classificado como latossolo vermelho amarelo

(LVa13), conforme ilustrado na Figura 5, apresentando horizonte A moderado,

textura argilosa e muito argilosa, e relevo forte ondulado e ondulado. Segundo

o Atlas de Ecossistemas do Espírito Santo (2008), são solos com horizonte C

profundo, o que permite um bom armazenamento de água numa área de

substrato cristalino, sendo pobre em nutrientes e o ferro é mais abundante que

no latossolo amarelo.

O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 2009) descreve este

tipo de solo como pertencentes ao Grupamento de solos com B latossólico, de

evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização

(ferralitização ou laterização), segundo intemperização intensa dos

constituintes minerais primários, e mesmo secundários menos resistentes, e

concentração relativa de argilominerais resistentes e/ou óxidos e hidróxidos de

ferro e alumínio, com inexpressiva mobilização ou migração de argila, ferrólise,

gleização ou plintitização.

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Figura 5 - Mapa de solos.

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6.4. HIDROGRAFIA

A bacia que compõe a paisagem hidrográfica do município de Colatina é a do

Rio Doce, cuja área é de 1820 km², destacando-se com os principais rios:

Doce, São José, Pancas, Santa Maria, Santa Joana, e Pau-Gigante

(PROATER, 2011-2013).

Com relação à hidrografia local, o curso hídrico (em azul) mais próximo da área

de implantação do PRAD (em amarelo) encontra-se a 26 metros do mesmo,

como mostra a Figura 6.

Figura 6 - Mapa de Hidrografia Local.

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6.5. RELEVO

Como pode ser observado na Figura 7, o relevo da região onde está inserida a

área em estudo (polígono em amarelo) apresenta um relevo plano e ondulado.

De modo geral a topografia da área referida possui uma elevação de

aproximadamente entre 60 e 80 metros, conforme cotas ilustradas na figura

supracitada.

Figura 7 - Mapa de Declividade com as cotas presentes na área em questão.

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7. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD

Para a elaboração do presente PRAD, foi levada em consideração a Instrução

Normativa do IEMA N° 17 de 06 de dezembro de 2006, que institui o Termo de

Referência com o objetivo de estabelecer critérios técnicos básicos e oferecer

orientação para elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas –

PRADs, visando a restauração de ecossistemas.

7.1. INTRODUÇÃO

A degradação de uma área, independentemente da atividade exercida ou

implantada, verifica-se através da degradação da qualidade ambiental e a

alteração adversa das características do meio ambiente (PNMA - lei 6.938/81).

Fica assim explícito que degradação ambiental caracteriza-se como um

impacto ambiental negativo (SÁNCHEZ, 2008).

A recuperação de uma área se dá através da definição de um plano que

considere os aspectos ambientais e sociais, de acordo com a destinação que

se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico.

SILVA (1988), afirma que em recuperação de áreas degradadas, a revegetação

é considerada parte essencial, não só pelo plantio de espécies vegetais, mas

também pela seleção adequada destas, visando reconstituir e acelerar o

processo de sucessão natural. E ainda, de acordo com VAN DEN BERG

(1995), a importância de relacionar a distribuição espacial das espécies

vegetais com as variáveis ambientais, é que torna possível o manejo

apropriado das comunidades estudadas.

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Os impactos causados ao meio ambiente por atividades impactantes podem

ser abrandados por meio da revegetação. A vegetação protege o solo dos

danos causados pela exposição direta às intempéries climáticas, evitando que

o mesmo passe por processos erosivos, perdendo sua camada superficial de

solo (camada fértil), podendo levar a desertificação.

A seleção das espécies foi elaborada com base em estudos florísticos e

fitofisionômicos, dados adquiridos no Herbário do Museu de Biologia Prof.

Mello Leitão (CRIA, 2011), além de consulta a lista elaborada pelo Instituto

Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo – IEMA, que

cita as espécies nativas que, preferencialmente devem ser usadas para a

recuperação de áreas degradadas no Espírito Santo, para cada ecossistema.

Para formulação do presente PRAD, foi tomada como base as legislações

brasileiras que tratam das APPs (Código Florestal Brasileiro Lei n.º 4.771 de

1965) e a Resolução CONAMA 303 de 2002, onde:

Art. 2.º - Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito

desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao

redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais.

Será elaborado um plano de manutenção/monitoramento a fim de garantir o

sucesso do plantio. O objetivo principal do monitoramento é identificar

precocemente os problemas que podem interferir nos resultados e no alcance

das metas e objetivos previamente definidos. É também uma parte fundamental

nos planos de recuperação de áreas degradadas, pois apresenta componentes

indispensáveis para revegetação sem os quais o sucesso da reabilitação é

altamente comprometido (REIS, 1999).

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7.2. DEFINIÇÃO DA ÁREA A SER REVEGETADA

Como sabido, a área a ser recuperada está inserida no bairro Castelo Branco,

município de Colatina - ES, área essa de responsabilidade da Empresa Luz e

Força Santa Maria, pertencente SANEAR - Serviço Colatinense de Meio

Ambiente e Saneamento. O local a ser revegetado é uma área de

aproximadamente 2,8789 ha ou 28.789 m2, sendo observada na Figura 8 (polígono em amarelo).

Figura 8 - Delimitação da área do PRAD.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.24/46

7.3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS EM QUESTÃO

7.3.1. Espécies indicadas

BOTELHO et al. (1995) comentam que o sucesso de um projeto de

implantação ou recomposição de matas ciliares depende principalmente de

uma avaliação detalhada das condições do sítio, de uma boa seleção das

espécies, do esquema de plantio e em grande parte, das práticas adotadas no

plantio e na condução da floresta.

Neste estudo, é levado em conta os grupos ecológicos das espécies, pois

segundo DE PAULA et al. (2004), está é uma ferramenta crucial para se

compreender o processo de sucessão ecológica.

Por sua vez, as espécies selecionadas para trabalhos de recuperação devem

possuir algumas características, tais como: tolerância à seca, sistema radicular

profundo, crescimento vigoroso, disponibilidade de sementes, facilidade na

propagação, sobrevivência em condições de baixa fertilidade, e eficácia na

cobertura do solo (EINLOFT et al., 1997).

Desta maneira foram selecionadas 37 espécies para plantio nas áreas a serem

recuperadas (Tabela 1), com os devidos cuidados de selecionar espécies

tolerantes a solos com elevado grau de umidade (próximos de cursos d’água) e

espécies tolerantes a solos mais drenados (com possível déficit hídrico).

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.25/46

Tabela 2 - Lista das espécies selecionadas para plantio na área a ser recuperada. LEGENDA: GE=Grupo Ecológico; PI=Pioneira; SI=Secundária Inicial; ST=Secundária Tardia.

FAMÍLIA ESPÉCIE NOME VULGAR GE

Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. Cupuba SI

Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira PI

Annonaceae Xylopia sericea A. St. Hil. pimenteira SI

ApocynaceaeHimathanthus phagedaenicus

(Mart.) Woodson.agoniada ST

Apocynaceae Tabernaemontana laeta Mart. Leiteira PI

AsteraceaeGochnatia polymorpha (Less.)

CabreraCamará PI

Bignoniaceae Tabebuia cassinoides (LAM.) D.C. Pau-tamanco SI

BombacaceaePseudobombax grandiflorum (Cav.)

A. Robynsembiruçu PI

Boraginaceae Cordia sellowiana Cham. Baba de boi PI

Cecropiaceae Cecropia glaziovi Snethl. embaúba PI

Cecropiaceae Cecropia pachystachya Trecul. embaúba PI

Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng. PI

Euphorbiaceae Sapium glandulatum (Vell.) Pax. Leitera do brejo PI

Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw. cafezinho PI

LeguminosaeAnadenanthera colubrina (Vell.)

Brenanangico-branco SI

LeguminosaeAnadenanthera macrocarpa

(Benth.) Brenanangico-preto SI

Leguminosae Andira legalis (Vell.) Toledo Angelim SI

LeguminosaeApuleia leiocarpa (Vogel) J. F.

Macbr.Garapa ST

Leguminosae Bauhinia forficata Link pata-de-vaca SI

LeguminosaeDalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex

Benth.jacarandá SI

Leguminosae Inga edulis Mart. ingá SI

Leguminosae Inga laurina (Sw.) Willd. ingá SI

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.26/46

FAMÍLIA ESPÉCIE NOME VULGAR GE

Leguminosae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeldjacarandá-de-

espinhoSI

LeguminosaeParapiptadaenia pterosperma

(Benth.) Brenanangico-vermelho SI

Leguminosae Piptadaenia gonoacantha pau-jacaré SI

Leguminosae Schizolobium parahyba (Vell.) Blake Guapuruvú SI

Malpighiaceae Byrsonima sericea DC. Guanandi PI

Moraceae Ficus clusiifolia Schott gameleira ST

Myrcinaceae Myrsine umbellata Mart. SI

Myrtaceae Myrcia fallax DC. batinga roxa SI

Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz. maria-mole ST

Rubiaceae Amaioua guianensis Aubl. SI

Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã PI

Sterculiaceae Pterygota brasiliensis Fr. All. Farinha seca SI

Ulmaceae Trema micrantha Blume curindiba PI

Verbenaceae Aegiphila sellowiana Cham. Mululo PI

Fonte: Instituto estadual de Meio Ambiente – IEMA.

7.3.2. Modelo de plantio

Serão utilizadas espécies Pioneiras, Secundárias Iniciais e Secundárias

Tardias, sendo que as duas primeiras são mais tolerantes a condições de

maior luminosidade (BARBOSA, 2001).

O plantio deverá ser feito intercalando linhas de mudas Pioneiras

(espaçamento de 3,0 x 3,0 metros) com linhas de mudas Secundárias Iniciais e

Secundárias Tardias, utilizando o mesmo espaçamento.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.27/46

7.3.3. Quantificação das mudas

Considerando-se que a área a ser recuperada corresponde a 2,8789 há ou

28.789 m2, e o espaçamento entre as mudas é de 3,0 x 3,0 metros (cada

indivíduo ocupará 9 m2 da área), serão então necessários cerca de 3.519

indivíduos (já incluídos os 10% para o replantio). Este total de mudas deverá

ser dividida entre os três grupos de mudas a serem plantadas (Pioneiras,

Secundárias Iniciais e Secundárias Tardias).

7.3.4. Isolamento da área

Considerando-se que as áreas a serem recuperadas estão inseridas em locais

de fácil acesso humano e animal, entende-se como necessário, pelo menos

nos pontos críticos, a implantação de barreiras físicas nos ambientes a serem

manejados. Para isso, recomenda-se a construção de cercas com arame

farpado para o isolamento destas áreas.

7.3.5. Preparo das covas

Um preparo adequado do local precisa prover um micro-sítio que conduza ao

estabelecimento da vegetação sob os métodos específicos de plantio de

mudas, que serão praticados (REDENTE et al., 1993). Dentro deste contexto, a

confecção de covas tem por objetivo permitir bom enraizamento, infiltração de

água e nutrição das mudas no período inicial de desenvolvimento,

recomendando-se covas com dimensões mínimas de 40x40x40cm (MARTINS,

2001) (Figura 9).

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.28/46

Figura 9 - Esquema do dimensionamento da cova.

Além disso, é de grande importância o treinamento dos operários que forem

desenvolver as atividades de campo, no intuito de permitir que o preparo do

solo nas áreas de plantio consista, entre outras atividades, no coroamento que

promova um raio mínimo isento de ervas daninhas no entorno da muda,

adotando procedimentos que não comprometam seu desenvolvimento inicial,

bem como não interfira no processo de sucessão natural.

7.3.6. Adubação

É recomendada a incorporação de adubo orgânico curtido (por exemplo,

esterco bovino ou “cama de franco”) e Super Fosfato Simples na terra retirada

para o coveamento, contribuindo para a estrutura e fertilidade do solo no

momento do plantio. Nesse caso, deverão ser adicionados 3 litros de esterco

bovino ou 2 litros de cama de frango por cova, junto com 300 gramas do

Fosfato (CALGARO et. al., 2008, SOUZA et. al., 2010). Por fim, deve-se

misturar o adubo orgânico com terra em quantidade suficiente para preencher

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.29/46

completamente a cova. Esse procedimento deverá ser conduzido cerca de 40

dias antes do plantio.

A Instrução Normativa Nº 17 de 2006 sugere que seja dado preferência à

adubação verde e/ou orgânica, conforme indicação acima.

7.3.6.1. Quantidade de insumos utilizados para o plantio das mudas

A Tabela 3 mostra o tipo, a quantidade unitária e total de insumo que será

utilizado para o plantio.

Tabela 3 - Tipo de insumo e quantidade do mesmo a ser utilizada na área.

Tipo de Insumo Dose por Planta Quantidade Total (3.519 mudas)

Esterco bovino 3 Litros 21.594 Litros (≅ 43.188 Kg)

Cama de frango 2 Litros 14.396 Litros (≅ 28.792 Kg)

Superfosfato simples 300 Gramas (0,3 Kg) 2.160 Kg (43,2 sacos de 50 kg)

Mudas - 3.519 Unidades

7.3.7. Aquisição das mudas

Em paralelo às atividades descritas acima, devem ser planejadas a forma de

aquisição das espécies a serem utilizadas no plantio. A produção em viveiro é

possível. Neste caso, ao ser realizada a coleta de plântulas/propágulos, tal

procedimento deve ser desenvolvido de forma a não provocar impactos nas

áreas adjacentes aos pontos impactados, evitando-se o pisoteio excessivo ou a

coleta intensiva em um determinado ponto, que não comprometa a

regeneração natural nestas áreas.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.30/46

Outra alternativa é a aquisição de mudas através de viveiros especializados na

produção de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas. Neste

caso, a preferência deve ser dada a viveiros do município, ou de outros

próximos do empreendimento (Tabela 4).

Tendo em vista que os locais a serem reabilitados apresentam elevada

declividade ou solos pobres em nutrientes e consideráveis variações no regime

de chuvas, o plantio de mudas de baixa qualidade fisiológica implica em gastos

adicionais com o replantio. Assim, mudas de alta qualidade e de maior porte,

mesmo que produzidas com um custo maior, propiciarão maior grau de

sucesso na reabilitação e com a redução de uma série de custos nas

operações de manejo pós-plantio. Recomendamos mudas de no mínimo 30 cm

para plantio.

Devem ser tomados cuidados relativos à aclimatação, visando aumentar a

rusticidade das mudas e contribuir para sua adaptação às condições

ambientais mais adversas das áreas de plantio. Para tanto, é necessária a

adaptação gradativa das mudas às condições mais próximas daquelas

predominantes na área de plantio como, por exemplo, a baixa disponibilidade

de água e a forte insolação.

Tabela 4 - Lista de viveiro de mudas nativas próximas a região.

Viveiro Município Telefone E-mail

APROMAISanta Teresa

- ES

(27) 3259-1941 /

(27) [email protected]

Mina Produção de

Mudas

Santa Teresa

- ES(27) 9974-6179 [email protected]

Horto Florestal

Santa Fé (Viveiro

Municipal de

Colatina - ES (27) 3721-5924

(27) 2102-4325

[email protected]

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.31/46

Colatina)

Viveiro Município Telefone E-mail

Viveiro de Mudas

da Reserva

Natural Vale

Linhares - ES (27) 3371-9731 [email protected]

Projeto Meninos

da TerraLinhares - ES (27) 3371-7160 [email protected]

Fonte: CORE - Instituto Estadual de Meio Ambiente – IEMA

7.3.8. Plantio e replantio

Dentre as diversas etapas dos trabalhos de recomposição da vegetação, o

plantio das mudas destaca-se como uma das mais importantes devendo,

portanto, ser realizado por pessoas bem preparadas para sua execução.

Outra etapa de fundamental importância é a irrigação no período de

estabelecimento que se segue, decisiva para o sucesso do Projeto.

Alguns cuidados básicos devem ser observados pelos operários que irão

realizar o plantio, sendo detalhados a seguir. Tais recomendações têm início

com a retirada das mudas do viveiro e seu transporte até o local do plantio,

devendo-se cuidar para evitar sujeitá-las a ventos fortes, bem como quaisquer

outros impactos físicos, que poderiam abalar o sistema radicular, rompendo as

raízes de menor calibre, responsáveis pela absorção de água e nutrientes.

No momento do plantio deve-se tomar cuidado para que o torrão não se

desfaça, devendo-se pressioná-lo com as mãos, antes da retirada da

embalagem.

Considerando-se a possibilidade de morte de algumas mudas, fato que é

relativamente comum e esperado em trabalhos dessa natureza, é necessário

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.32/46

realizar o replantio cerca de 30 dias a 60 dias após o plantio, procedendo-se à

substituição daquelas que porventura tenham morrido ou mesmo que estejam

em precárias condições fitossanitárias, claramente comprometidas. Dessa

forma, o número total de mudas previsto para o plantio deve ser acrescido de

10%, a fim de atender à reposição que se fizer necessária. De acordo com

PIÑA-RODRIGUES et al., (1997), em média, em reflorestamentos comerciais e

em plantios de revegetação tradicionais, a taxa de mortalidade é de 40%,

sendo considerada como normal neste tipo de atividade. No presente trabalho,

com os tratos culturais, irrigação e acompanhamento previstos, acredita-se que

o porcentual de perdas não venha a ser tão elevado.

Durante os trabalhos de plantio e replantio, deve-se ter atenção com as

embalagens das mudas, que devem ser retiradas do local e encaminhadas

para destino adequado.

7.3.8.1.[7.3.7.1.] Coroamento ao redor das covas

O coroamento periódico das mudas, consistindo na retirada da vegetação

competidora em um raio de cerca de 80 cm em relação ao tronco (MARTINS,

2001), deverá ser realizado com o auxílio de ferramentas, ou manualmente,

cuidando-se para não danificar as mudas (Figura 10). O intervalo entre um

coroamento e outro dependerá de avaliação em campo, em função da

velocidade de desenvolvimento da vegetação competidora, que por sua vez,

possivelmente, irá variar ao longo do ano.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.33/46

Figura 10 - Esquema do coroamento ao redor da cova.

7.3.9.[7.3.8.] Época do plantio

O melhor período para o plantio está compreendido entre novembro a janeiro

(Figura 11 e Tabela 5 e 6), pois trata-se do período do ano com maiores

índices pluviométricos, auxiliando no processo de recuperação vegetacional e

minimizando as perdas por estresse hídrico. Porém caso seja implantado um

sistema de irrigação eficiente, esta medida poderá ser realizada em qualquer

período do ano.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.34/46

Figura 11 - Zonas naturais do município de Colatina - ES.

Tabela 5 - Porcentagem (%) das áreas referentes às zonas naturais do município de Colatina - ES.

Fonte: Mapa de Unidades Naturais EMCAPA/NEPUT,1999.

1- Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco.

U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco

ELLO-DOC-034/13 Outubro / 2013

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.35/46

Tabela 6 - Característica das zonas climáticas do município de Colatina - ES.

ZONAS

Temperatur

a

Relev

o

Água

Média

mín.

mês

mais

frio (oC)

Média

máx.

mês

mais

quente

(oC)

Decli-

vidade

Mese

s

secos 1

Meses secos, chuvosos/secos e secos1

J F M A M J J A S O N D

Zona 1 èTerras

frias, acidentadas e

chuvosas

7,3 –

9,4

25,3

27,8

> 8% 3,0 U U U U P P P S P U U U

Zona 2 è Terras

de temperaturas

amenas,

acidentadas e

chuvosas

9,4 –

11,8

27,8

30,7

> 8% 3,5 U U U U P P P S P U U U

Zona 3 èTerras

de temperaturas

amenas,

acidentadas e

chuvosa/seca

9,4 –

11,8

27,8

30,7

> 8% 4,5 U U U U P S S S S U U U

Zona 5 è Terras

quentes,acidentad

as e chuvosas

11,8 –

18,0

30,7

34,0

> 8%4,5 U P P P P P P S P U U U

5,0 P P P P P P P S P U U U

Zona 6 è Terras

quentes,

acidentadas e

secas

11,8 –

18,0

30,7

34,0

> 8%

6,0 P P P P P P P S S P U U

6,5 U P P P S S P S S P U U

7,0 U P P P S S S S S P U U

8,0 P P P S S S S S S P U U

Zona 9 è Terras

quentes, planas e

secas11,8 –

18,0

30,7

34,0

< 8%

6,0 P P P P P P P S S P U U

6,5 U P P P S S P S S P U U

7,0 U P P P S S S S S P U U

8,0 P P P S S S S S S P U U

Fonte: Mapa de Unidades Naturais EMCAPA/NEPUT,1999.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.36/46

1- Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco.

U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco

7.3.10.[7.3.9.] Irrigação

Caso seja necessário o uso de irrigação, a mesma deverá ser feito de modo

adequado, para que não ocorra o encharcamento do solo. Caso venha a

acontecer, a irrigação deverá ser feita no início da manhã e ou final da tarde

(evitando perdas por evaporação da água), de modo manter a umidade do

solo, até o estabelecimento dessas mudas.

7.4. MANEJO

As atividades de manutenção visam o perfeito desenvolvimento das espécies

plantadas que em síntese são:

Combate às formigas: Aplicar as iscas formicidas próximas aos formigueiros,

depositando no chão em dias secos, aproximadamente entre 40 e 20 dias

antes do plantio. Futuros combates serão em função da reincidência observada

o ataque destes insetos.

Replantio: Poderá ser feito no segundo e sexto mês após o semeio ou no caso

de plantio direto, utilizando-se de semeio nas áreas falhadas ou mudas.

Controle de plantas invasoras: Esta tarefa constitui-se de manter as plântulas

livres de quaisquer outras plantas que venham lhe causar danos em seu

crescimento, ou seja, competir em água, luz e nutrientes.

Irrigação: Deve-se providenciar a irrigação ao menos duas vezes por semana

durante um período que seja adequado ao estabelecimento da nova pastagem.

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.37/46

Prevenção de incêndios: Deve-se providenciar a confecção de aceiros no

entorno da área plantada em um raio de um metro. Esta medida deve ser

aplicada principalmente no período de seca que compreende os meses de

maio a setembro. O aceiramento poderá ser implantado ao longo da

propriedade como opção.

Taxa de pegamento: Esta taxa deve ser igual ou superior a 90%. A análise

desta taxa poderá ser observada durante o processo de replantio que deve

ocorrer no segundo e sexto meses.

8. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO VEGETACIONAL

A implantação vegetacional é um importante fator de controle e compensação

ambiental, por isso, torna-se necessário aplicar a área um sistema eficiente e

exeqüível, associado ao cronograma de implantação vegetacional (Tabela 7).

Tabela 7 - Cronograma de implantação da vegetação na área em estudo.

Medida Prazo Tempo

Planejamento (compra de

materiais e insumos, contratação,

cotações).

A partir da aprovação do

PRAD, ou inicio do período

chuvoso.

30 dias

Limpeza (coroamento). -- 10 dias

Aplicação do formicida. 30 a 40 dias antes do plantio. --

Abertura das covas e adubação. 30 a 40 dias antes do plantio. 30 dias

Aquisição das mudas. 30 dias antes do plantio. --

Plantio e irrigação.30 dias após a adubação da

cova.15 dias

Replantio. Dois meses após o plantio. 3 dias

Irrigação. Período (caso necessário) 15 dias

Manejo da vegetação. Periodicamente. --

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.39/46

9. EQUIPE NECESSÁRIA

Deverá ser formada por um coordenador (com graduação em Agronomia ou

equivalente) e mais três executores, responsáveis pelo coveamento,

coroamento, plantio e replantio das mudas, caso haja necessidade.

10.PLANO RECUPERACIONAL EM MÉDIO PRAZO

A médio prazo, espera-se que adotando todas as medidas descritas no projeto,

a área possa se recuperar ambientalmente, pois com a sucessão vegetal

alguns ciclos são potencializados e processos cíclicos tomam dimensões

naturais. Neste sentido podemos citar como maiores potencializadores do

processo de recuperação ambiental:

Recobrimento do solo com vegetação.

Estabilização do solo.

Estabilização da drenagem.

O acúmulo de matéria orgânica.

A ciclagem de nutrientes.

11.PLANO RECUPERACIONAL EM LONGO PRAZO

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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD Pág.40/46

A longo prazo, verifica-se que o processo de recuperação ambiental torna-se

autossustentável e verifica-se a compensação dos processos físicos

degradadores pelo desenvolvimento vegetacional.

12.CONCLUSÃO

Com base em visita técnica realizada, e nas condições físicas e biológicas da

área, entende-se que a implantação do PRAD consiste em um importante meio

de estabilizar o ambiente terrestre e principalmente, tornar o mesmo

novamente equilibrado, mitigando possíveis processos que poderiam levar a

degradação da área onde o empreendimento ou suas ramificações encontram-

se inseridos.

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13.REFERÊNCIAS

BARBOSA, L.M. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 2.ed. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp, p.289-312. 2001.

BOTELHO, S.A., DAVIDE, A.C., PRADO, N.S. & FONSECA, E.M.B.

Implantação de mata ciliar. Companhia Energética de Minas Gerais - Belo

Horizonte: CEMIG; Lavras: UFLA, 28p. 1995.

CALGARO H.F, VALÉRIO FILHO W.V. AQUINO S.S., MALTONI K.L. &

CASSIOLATO A.M.S. (2008). Adubação Química e Orgânica na Recuperação da Fertilidade de Subsolo Degradado e na Micorrização do Stryphnodendron polyphyllum. R. Bras. Ci. Solo, 32:1337-1347.

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Dissertação de Mestrado em Engenharia Florestal, Universidade Federal de

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14.ANEXOS

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