VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES INFECÇÕES HOSPITALARES Equipe Técnica: Equipe Técnica: - Gladys Gonsales Igliori - Maria Gomes Valente - Milton Soibelmann Lapchik - Valquiria Oliveira Carvalho Brito - Vera Regina de Paiva Costa Tel: 3350 6673 E-mail: E-mail: [email protected] NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS /COVISA CONTROLE DE DOENÇAS /COVISA

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Equipe Técnica: - Gladys Gonsales Igliori Maria Gomes Valente Milton Soibelmann Lapchik Valquiria Oliveira Carvalho Brito Vera Regina de Paiva Costa Tel: 3350 6673 E-mail: [email protected]. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES. - PowerPoint PPT Presentation

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES INFECÇÕES HOSPITALARES

Equipe Técnica:Equipe Técnica:

- Gladys Gonsales Igliori- Maria Gomes Valente- Milton Soibelmann Lapchik- Valquiria Oliveira Carvalho Brito- Vera Regina de Paiva Costa

Tel: 3350 6673

E-mail: E-mail: [email protected]

NÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DENÚCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALARGERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E GERÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS /COVISACONTROLE DE DOENÇAS /COVISA

Corrente Sangüínea

Confirmada Laboratorialmente

Sepsis clínica

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

Critério 1

O paciente tem microrganismo isolado em

uma ou mais hemoculturas e não está

relacionado com infecção em outro local(*):

OU...

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

Critério 2

O paciente tem pelo menos UM dos seguintes sinais

ou sintomas:

• febre (> 38°C),

• tremores,

• hipotensão

E pelo menos UM dos seguintes:

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

a) Contaminante da pele (Baccilus sp,

Propionibacterium sp, Staphylococcus coagulase

negativa ou Microccocus) isolado em 2

hemoculturas ou mais, colhidas em ocasiões

diferentes e o microrganismo não está

relacionado com infecção em outro local

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

b) Contaminante comum de pele isolado de pelo

menos uma hemocultura em paciente com

acesso intravascular e o médico institui

terapêutica apropriada e o microrganismo não

está relacionado a infecção em outro sítio

c) Teste para antígeno positivo no sangue e o

microrganismo não está relacionado a infecção

em outro sítio

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

Critério 3 Paciente < = 1 ano e com pelo menos UM dos

seguintes: • febre (> 38°C)• hipotermia (< 37° C)• apnéia ou • bradicardia

E pelo menos UM dos seguintes:

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

Menores de 1 ano

a) Contaminante da pele (Baccilus sp,

Propionibacterium sp, Staphylococcus coagulase

negativa ou Microccocus) isolado em 2

hemoculturas ou mais, colhidas em ocasiões

diferentes e o microrganismo não está relacionado

com infecção em outro local

Corrente SangüíneaConfirmada laboratorialmente

Menores de 1 ano

b) Contaminante comum de pele isolado de pelo menos

uma hemocultura em paciente com acesso intravascular

e o médico institui terapêutica apropriada e o

microrganismo não está relacionado a infecção em

outro sítio

c) Teste para antígeno positivo no sangue e o

microrganismo não está relacionado a infecção em

outro sítio

Sangüínea Sepsis - SPCritério 1

O paciente apresenta pelo menos UM dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida:

Febre > 38°C Hipotensão (PA sistólica < 90 mmHg) Oligúria (debito urinário < 20ml/h )

E todos os seguintes

Sangüínea-Sepsis

E todos os seguintes

• Hemocultura não realizada ou negativa ou nenhum

antígeno detectado no sangue.

• Nenhuma infecção aparente em outro local.

• Médico institui terapêutica antimicrobiana para sepsis.

Sangüínea - SepsisMenores de 12 meses

Pacientes com pelo menos UM dos seguintes sinais clínicos ou sintomas, sem outra causa reconhecida:

febre (> 38°C) hipotermia (< 37°C), apnéia ou bradicardia

E todos os seguintes:

a) Hemocultura não realizada ou negativa ou nenhum antígeno detectado no sangue.

b) Nenhuma infecção aparente em outro local.c) Médico institui terapia antimicrobiana apropriada para sepsis

Sangüínea SepsisHemocultura positiva e critérios clínicos, mesmo em

presença de infecção em outro local quando um microrganismo isolado de hemocultura é compatível com uma determinada infecção hospitalar em outro sítio, a infecção sangüínea é classificada como secundária.

Exceção é a infecção associada com acesso intravascular, a qual é classificada como primária mesmo que sinais de infecção estejam presentes no local do acesso.

Infecção de Corrente Sanguínea - planilhas

Os indicadores das planilhas são calculados a partir dos

dados de:

NUMERADOR: onde é anotado o número de casos de Infecção Corrente Sanguínea diagnosticados (segundo os critérios apresentados) em pacientes em uso de catéter vascular central

DENOMINADOR: o número de pacientes em Uso Catéter vascular central – dia do mês

Infecção de Corrente Sanguínea - planilhas

• A planilha é feita num programa Excel ou Acces

• Digitando os dados de numerador e denominador,

automaticamente é calculado o indicador

Indicador = Densidade de Incidência de Infecção de Corrente Sanguínea em

1000 pacientes em uso de CVC - dia

Infecção de Corrente Sanguínea - planilhas

• Eu não preciso multiplicar o número de pacientes em uso de CVC-dia por 1000 para colocar na planilha?

• Não. É só contar o número total de pacientes em uso de CVC-dia e colocar na planilha.

Infecção Corrente Sanguínea - planilhas

Como se obtém o número de pacientes em uso de CVC – dia?

•É só contar diariamente, o número de pacientes que estão em uso de CVC.

•No final do mês soma – se o número total de pacientes em uso de CVC

•O total obtido nos 30 (ou 31) dias do mês é o número de pacientes em CVC – dia do mês

Infecção de Corrente Sanguínea - planilhas

Esse método de contagem de pacientes-dia é o mesmo para os pacientes com

Ventilação mecânica, sonda vesical.

Obtém-se:

• Pacientes com ventilação mecânica – dia

• Pacientes com sonda vesical de demora -dia

Uma ficha de coleta de dados facilita a tarefa

Dia do mês No. pacientes No. pacientes em VM

No. pacientes com CVC

No. pacientes com SVD

01

02

03

04

............

31

Total Pacientes dia Pacientes em VM - dia

Pacientes com CVC - dia

Pacientes com SVD - dia

Ficha para a coleta de dados de paciente - dia

Ficha para a coleta de dados de paciente - dia

Os totais obtidos:

• Pacientes – dia

• Pacientes em ventilação mecânica – dia

• Pacientes com cateter vascular central – dia

• Pacientes com sonda vesical de demora – dia

SÃO TRANSPORTADOS PARA AS PLANILHAS

J aneiroVM CT SV

UTI - 1

UTI - 2

UTI - 3

UTI - 4

UCOUTIPE

Unidade TX VM TX CT TX SVUTI - 1 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 2 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 3 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 4 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UCO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

UTIPE #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

e)      taxa de utilização de cateter central (TX CT)

f)      taxa de utilização de sonda vesical (TX SV)

c)      densidade de incidência de infecções urinárias associadas a sonda vesical de demora (DI IU X SV)d)      taxa de utilização de ventilador mecânico (TX VM)

f) SV / Pacientes -dia

PLANILHA 2: INFECÇÕES EM UTI ADULTO E PEDIÁTRICA

Observação: Hospitais que possuem mais do que uma UTI geral, numerá-las de 1 a 4 e reportar cada UTI sempre no mesmo número.

Indicadores que serão gerados:

b) (IS / CT) x 1000

c) (IU / SV) x 1000

Fórmula de cálculo: a) (PN / VM) x 1000

a)      densidade de incidência de pneumonias associadas a ventiladores mecânicos (DI PN X VM)b)      densidade de incidência de infecções sanguíneas associadas a cateteres centrais (DI IS X CT)

DI IU X SV#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!

DI IS X CT#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!

DI PN X VM#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!#DIV/0!

PN IS

(pneumonias associadas a

ventilador mecânico)

(infecções da corrente sanguínea

associadas a cateter central)

IMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS.

(pacientes com ventilador

mecânico/ dia)

(pacientes com cateter

central / dia)

(pacientes com sonda vesical de demora /

dia)

Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI); Unidade Coronariana (UCO), Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIPE)

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

IU

Pacientes-diaUnidade

d) VM / Pacientes-dia

e) CT / Pacientes-dia

(infecções urinárias associadas a sonda vesical de demora)

J aneiro

<1000g1001-1500g1501-2500g>2500gPeso aonascer<1000g1001-1500g1501-2500g>2500g

Peso ao

nascer lador mecânico) das ao uso de catéter

central)

(pacientes com catéter

das ao uso de venti- te sangüínea associa- lador mecânico/ dia) central/ dia)

c)      VM / Pacientes-diad)      CT / Pacientes-dia

PN IS VM CT

Pacientes-dia(pneumonias associa- (infecções da corren- (pacientes com venti-

d)      taxa de utilização de cateter central/ umbilical, estratificada por peso ao nascer (TX CT)

Fórmula de cálculo: a)      (PN / VM) x 1000b)     ( IS / CT) x 1000

a)      densidade de incidência de pneumonias associadas a ventiladores mecânicos, estratificada por peso ao nascer (DI PN X VM)

b)      densidade de incidência de infecções sanguíneas associadas a cateteres centrais/ umbilicais, estratificada por peso ao nascer (DI IS X CT)

c)      taxa de utilização de ventilador mecânico, estratificada por peso ao nascer (TX VM)

PLANILHA 3 - INFECÇÕES EM BERÇÁRIO DE ALTO RISCO

Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais que possuem Berçário de Alto Risco ou UTI NEONATAL

Indicadores que serão gerados:

IMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS.

#DIV/0!#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

TX VM TX CTDI PN X VM DI IS X CT

#DIV/0!#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

b) Taxa de positividade de hemoculturas em: Unidade de Terapia Intensiva Adulto e ou Unidade Coronariana

J aneiro

#DIV/ 0!

PLANILHA 5 - HEMOCULTURAS

Indicadores que serão gerados:

IMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS.

Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI) e ou Unidade Coronariana

Enterococcus sp sensível a vancomicina

Fórmula de cálculo:

Microorganismo Nº de pacientes com

hemoculturas positivas

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

a) n. de pacientes com infecção hospitalar com hemocultura positiva para cada microrganismo / total de pacientes com infecção hospitalar com hemocultura positiva nas UTI x 100

Distribuição percentual de microrganismos

Escherichia coli sensível a cefalosporina de terceira geração

Acinetobacter baumanii resistente a imipenen #DIV/0!

Enterococcus sp resistente a vancomicina #DIV/0!

Candida sp#DIV/0!#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!#DIV/0!

#DIV/0!#DIV/0!

Klebsiella pneumoniae resistente a cefalosporina de terceira geração

#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!

0Outros Microrganismos

Taxa de Positividade:

Total de hemoculturas positivas nas UTI de adultoTotal de hemoculturas colhidas nas UTI de adulto

Staphylococcus aureus resistente a oxacilina

Total de pacientes com hemoculturas positivas

Staphylococcus epidermidis e outros Staphylococcus coagulase negativa

a) Distribuição percentual de microrganismos isolados de hemoculturas de pacientes com infecção hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e ou Unidade Coronariana (UCO)

b) total de amostras de hemoculturas positivas nas UTI / total de amostras colhidas nas UTI x 100

Acinetobacter baumanii sensível a imipenen

Staphylococcus aureus sensível a oxacilina

#DIV/0!

Pseudomonas sp resistente a imipenem #DIV/0!Pseudomonas sp sensível a imipenem

Klebsiella pneumoniae sensível a cefalosporina de terceira geração

Escherichia coli resistente a cefalosporina de terceira geração

EXERCÍCIO 1• DWP, 37 anos, sexo masculino, admitido na UTI em

02/11/03, com diagnóstico de trauma por arma de fogo.• Submetido a procedimentos invasivos, VM, CVC, SVD.• Em 10/11/03 apresentou febre e eritema no local de

inserção do CVC.• Culturas: ponta de catéter: S. aureus (>15UFC),

hemocultura: S. aureus• Perguntas

• Qual a síndrome infecciosa apresentada pelo paciente?• È infecção hospitalar?

Bibliografia

• .Garner JS, Jarvis WR, Emori TG, Horan TC, Hughes JM. CDC definitions for nosocomial infections. In: Olmsted RN, ed.: APIC Infection Control Applied Epidemiology: Principles and Practice. St Louis: Mosby; 1996:pp. A-1-A-20.

• Emori TG, Culver DH, Horan TC, et al. – National nosocomial infections surveillance system (NNIS): description of surveillance methods. Am J Infect