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Paróquia de S. José Vigília de Oração
Coro Litúrgico da Missa das 12h
28-12-2016
I. Exposição do Santíssimo
(de joelhos) Pai nosso que estais no Céu sempre louvado sejais pela Santa Eucaristia, Pão Divino que nos dais.
Bendita, bendita seja a divina Eucaristia que ilumina a santa Igreja como o sol de cada dia, como o sol de cada dia.
Venha a nós o vosso Reino, enchei-nos da vossa Luz pela Santa Eucaristia – Corpo e Sangue de Jesus.
Terminado o rito da exposição, todos se sentam e o admonitor faz a seguinte:
II. Admonição
O início de cada ano é marcado pelo sinal da paz.
A paz terrena é reflexo da paz que Jesus nos deu e confiou, nasce do Seu amor pelos
homens e do nosso amor por Ele e por todos os irmãos.
No entanto, somos nós próprios os responsáveis pela paz ausente: falta-nos a vontade
humilde, forte e sincera para reconstruir a nossa vida pessoal e comunitária baseadas na
verdade, justiça, amor, e solidariedade.
É necessário transformar o nosso coração, pois somos os primeiros a precisar de um
coração pacífico e de compreender, o sentido profundo de uma verdadeira oração de
paz, semelhante à de Jesus sobre Jerusalém.
É necessário o nosso esforço para que o sorriso da paz resplandeça em todo o mundo,
marcado pela violência, para que se realize plenamente a palavra do profeta
Isaías:«…Paz para os de longe e os de perto».
III. Liturgia da palavra
Leitura 1
Da Epístola de S. Paulo aos Romanos
Irmãos:
Que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afectuosos
uns para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua.
Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Partilhai
com os que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros.
Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se
alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os
outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não
vos julgueis sábios por vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal;
interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. anto quanto for possível e
de vós dependa, vivei em paz com todos os homens.
Cântico
Senhor, trazei-nos a paz!
Guardai-nos em vosso amor! (bis)
A quantos Lhe são fiéis O Senhor fala de paz; Ao seu povo, aos seus amigos A felicidade traz!
Leitura 2
Mensagem do Papa Francisco para o 50.º Dia Mundial da Paz (2017)
Enquanto o século passado foi arrasado por duas guerras mundiais
devastadoras, conheceu a ameaça da guerra nuclear e um grande número de outros
conflitos, hoje, infelizmente, encontramo-nos a braços com uma terrível guerra
mundial aos pedaços. Não é fácil saber se o mundo de hoje seja mais ou menos violento
que o de ontem, nem se os meios modernos de comunicação e a mobilidade que
carateriza a nossa época nos tornem mais conscientes da violência ou mais rendidos a
ela.
Seja como for, esta violência que se exerce «aos pedaços», de maneiras
diferentes e a variados níveis, provoca enormes sofrimentos de que estamos bem
cientes: guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques
armados imprevisíveis; os abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico
humano; a devastação ambiental. E para quê? Porventura a violência permite alcançar
objetivos de valor duradouro? Tudo aquilo que obtém não é, antes, desencadear
represálias e espirais de conflitos letais que beneficiam apenas a poucos «senhores da
guerra»?
A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado. Responder à
violência com a violência leva, na melhor das hipóteses, a migrações forçadas e a
atrozes sofrimentos, porque grandes quantidades de recursos são destinadas a fins
militares e subtraídas às exigências do dia-a-dia dos jovens, das famílias em
dificuldade, dos idosos, dos doentes, da grande maioria dos habitantes da terra. No
pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual de muitos, se não mesmo de todos.
Cântico:
O amor de Deus repousa em mim
O amor de Deus me consagrou!
O amor de Deus me enviou
A anunciar a paz e o bem! (bis)
O amor de Deus me escolheu Para estender o reinado de Cristo entre as nações; E consolar as almas dos pobres que sofrem. Por isso eu exulto em Deus meu Salvador.
(silêncio para meditação individual)
Leitura 3
Mensagem do Papa Francisco para o 50.º Dia Mundial da Paz 2017
O próprio Jesus viveu em tempos de violência. Ensinou que o verdadeiro campo
de batalha, onde se defrontam a violência e a paz, é o coração humano: «Porque é do
interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos» (Marcos 7, 21). Mas,
perante esta realidade, a resposta que oferece a mensagem de Cristo é radicalmente
positiva: Ele pregou incansavelmente o amor incondicional de Deus, que acolhe e
perdoa, e ensinou os seus discípulos a amar os inimigos (cf. Mateus 5, 44) e a oferecer
a outra face (cf. Mateus 5, 39). Quando impediu, aqueles que acusavam a adúltera, de
a lapidar (cf. João 8, 1-11) e na noite antes de morrer, quando disse a Pedro para repor
a espada na bainha (cf. Mateus 26, 52), Jesus traçou o caminho da não-violência que
Ele percorreu até ao fim, até à cruz, tendo assim estabelecido a paz e destruído a
hostilidade (cf. Efésios 2, 14-16). Por isso, quem acolhe a Boa Nova de Jesus, sabe
reconhecer a violência que carrega dentro de si e deixa-se curar pela misericórdia de
Deus, tornando-se assim, por sua vez, instrumento de reconciliação, como exortava
São Francisco de Assis: «A paz que anunciais com os lábios, conservai-a ainda mais
abundante nos vossos corações».
Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta
de não-violência. […] «a não-violência para os cristãos não é um mero comportamento
tático, mas um modo de ser da pessoa, uma atitude de quem está tão convicto do amor
de Deus e do seu poder que não tem medo de enfrentar o mal somente com as armas
do amor e da verdade. O amor ao inimigo constitui o núcleo da “revolução cristã”». A
página evangélica – amai os vossos inimigos (cf. Lucas 6, 27) – é, justamente,
considerada «a magna carta da não-violência cristã»: esta não consiste «em render-se
ao mal (...), mas em responder ao mal com o bem (cf. Romanos 12, 17-21), quebrando
dessa forma a corrente da injustiça».
Cântico
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz
1. Disse Jesus: Darei a paz à vossa terra
E o vosso sono não será perturbado.
2. Deixa o que é mal e faz o bem,
procura a paz e vai ao seu encontro.
IV. Oração Senhor , Deus da paz,
que criaste os homens para serem herdeiros da tua glória,
nós te bendizemos e agradecemos porque nos enviaste Jesus, Teu filho bem amado.
Tu fizeste Dele, no mistério da sua Páscoa, o realizador da nossa salvação,
a fonte de toda a paz, o laço de toda fraternidade.
Agradecemos pelos desejos, esforços e realizações que teu espírito de paz suscitou
em nossos dias para substituir o ódio pelo amor, a desconfiança pela compreensão, a
indiferença pela solidariedade.
Abre mais ainda nosso espírito e o nosso coração para as exigências concretas do
amor a todos os nossos irmãos, para que sejamos cada vez mais artífices da paz.
Lembra-te ó pai, de todos os que lutam, sofrem e morrem para o nascimento de um
mundo mais fraterno.
Que para os homens de todas as raças e línguas venha o teu reino de justiça, paz e
amor. Amen!
(Papa Paulo VI)
V. Homilia
VI. Adoração do Santíssimo
(de joelhos)
Cântico
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos (3 vezes)
Permanecem todos em silêncio orante alguns momentos, e depois inicia-se o Tantum ergo)
Tantum ergo sacramentum Veneremur cernui: Et antiquum documentum Novo cedat ritui: Praestet fides supplementum Sensuum defectui.
Este tão grande Sacramento adoremos humildemente. As figuras da antiga lei cedam o lugar ao novo rito. A fé sirva de suplemento à debilidade dos sentidos. Ao Pai e ao Filho igualmente
Genitori, genitoque Laus et iubilatio, Salus, honor virtus quoque Sit et benedictio: Procedenti ab utroque Compar sit laudatio. Amen.
louvores e exaltação prestemos. Sejam dados também preito, a honra e a bênção. Ao que de ambos procede se prestem os mesmos louvores.
ACLAMAÇÕES DEPOIS DA BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO (todos em simultâneo)
Bendito seja Deus,
Bendito Seu Santo Nome,
Bendito Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito o Nome de Jesus.
Bendito o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito o seu Preciosíssimo Sangue.
Bendito Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito o Espírito Santo Paráclito.
Bendita a excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima.
Bendita a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendita a sua gloriosa Assunção.
Bendito o Nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito São José, seu castíssimo Esposo.
Bendito Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
Enquanto se repõe o SS. no sacrário, canta-se: Cântico
Oh verdadeiro Corpo do Senhor,
Nascido para nós da Virgem Mãe.
Penhor da eterna glória prometida.
Oh verdadeiro Corpo do Senhor.
O cordeiro de Deus oferecido A seu eterno Pai em sacrifício Morre na cruz para salvar o mundo.