VII ASSEMBLÉIA DIOCESANA EVANGELIZAR A PARTIR DE JESUS CRISTO NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO COM A...
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VII ASSEMBLÉIA DIOCESANA
EVANGELIZAR
A PARTIR DE JESUS CRISTO
NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO
COM A PROTEÇÃO DE MARIA
TERESÓPOLIS
14-15 DE NOVEMBRO DE 2011
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL
2011 – 2015
Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo:14,6)
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo;
Como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia;
À luz da evangélica opção preferencial pelos pobres,
para que todos tenham vida (cf. Jo:10,10);
Rumo ao Reino definitivo.
OBJETIVO GERAL
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
I - PARTIR DE JESUS CRISTO
II - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
Igreja em estado permanente de missão
Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Igreja: comunidade de comunidades
Igreja a serviço da vida plena para todos
ESQUEMA DE DIRETRIZES
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
A PARTIR DE JESUS CRISTO
Toda ação eclesial brota de Jesus e se volta para Ele e para o Reino
Centralidade de Cristo que nos mergulha no mistério trinitário e constrói vida pessoal e comunitária
Planejamento pastoral e significado existencial de Jesus Cristo e seu Reino
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A PARTIR DE JESUS CRISTO
Jesus, no encontro com os seus discípulos (cf. Jo: 1,35-51) e todas as pessoas:
Valorizava e envolvia a totalidade da vida;
Dava uma nova consciência de si, uma percepção diferente das coisas, uma emoção diferente na relação com os outros;
Uma capacidade de operar de modo novo, mais humano.
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
Capítulo I
O discípulo missionário:
A PARTIR DE JESUS CRISTO
Discípulo missionário sabe que não exerce a sublime missão que Jesus lhe confiou, isoladamente.
“Ele a exerce na Igreja, grande comunidade de todos os discípulos missionários, novo povo de Deus, que se reúne na fraternidade, para acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair em missão, no TESTEMUNHO, na SOLIDARIEDADE e no ANÚNCIO da pessoa e mensagem de Jesus Cristo”, que se dá através do DIÁLOGO e SERVIÇO, na gratuidade (DGAE 13).
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Na Comunidade
Essa experiência se realiza e cresce na comunidade.
Também a espiritualidade missionária nasce e cresce no envolvimento com Cristo por meio da vida da comunidade.
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Como?
Seguimento efetivo do Senhor e da Igreja Percorrer um caminho, um itinerário da minha liberdade Que é Oração Leitura orante da Palavra de Deus Formação da inteligência, Meditação Vida de Sacramentos Vida de Caridade Missão
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis
MARCAS DO NOSSO TEMPO
Vivemos num tempo de transformações profundas, de uma
mudança de época:
Que dificultam nossa compreensão da realidade e da vida;
Geram relativismo e fundamentalismo
E o laicismo militante
As relações humanas são marcadas pelas leis do mercado, do
lucro e dos bens materiais
O bem comum e a solidariedade dão lugar à realização e ao
sucesso pessoal 10
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MARCAS DO NOSSO TEMPO
Os pobres são supérfluos e descartáveis
As relações humanas têm equilíbrio comprometido em todos os
sentidos
Repensar a função do Estado
Valores éticos para superar os grandes problemas atuais
Reagir segundo as bem aventuranças
Reagir a tudo o que ameaça a vida em todas as suas dimensões11
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MARCAS DO NOSSO TEMPO
Preocupação diante das práticas religiosas ligadas ao
emocional e ao sentimental
Individualismo nos ambientes religiosos
Negociata por milagres em vista de benefícios particulares
Ausência de proposta de conversão, caridade e compromisso
social
Não existe salvação em Jesus Cristo, mas
Apenas prosperidade material à custa de um Deus serviçal12
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Missão, Anúncio e Ágape
Que nasce do abraço de Cristo
E que se manifesta no abraço do outro, no ágape
A dimensão missionária é de cada batizado
Pessoas e lugares de vida comunitária que tornam
possível o encontro com Cristo
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A missão é o dilatar-se da fraternidade, da vida
de comunhão
IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
“Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares” (At: 16, 32s)
Fé, dom de Deus, encontro com Jesus mediado pela Igreja
Realidade e modo característico de promover o encontro com
Jesus (inculturação)
Implica anúncio, proclamação
Hoje: insuficiência dos métodos anteriores
Novos métodos para maior eficácia 14
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Do mesmo modo que Santo Domingo, Aparecida
também evoca a conversão pastoral, em relação
ao modelo de evangelização:
“A conversão pastoral de nossas comunidades
exige ir mais além de uma pastoral de mera
conservação; passar para uma pastoral
decididamente missionária” (n. 370).
Conversão Pastoral
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O objeto ou o “o quê” da Conversão Pastoral:
- “abrange tudo” – ações, métodos, linguagem, estruturas; e - “abrange a todos” – tanto nas relações inter-pessoais como no exercício da autoridade.
A razão ou o “para quê” da conversão pastoral é fazer presente, de modo visível, a Igreja como sacramento de salvação universal.
Tudo isso, dentro dos parâmetros ou “em coerência com o Concílio Vaticano II”, há 50 anos de seu início.
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Viver um novo Pentecostes
Para uma Igreja toda ela missionária, esta necessita “desinstalar-se de seu comodismo, estancamento e tibieza, à margem do sofrimento dos pobres do Continente”.
Por isso, “esperamos um novo Pentecostes que nos liberte do cansaço, da desilusão e da acomodação em que nos encontramos” (n. 362).
A firme decisão missionária de promoção da cultura da vida, “deve impregnar todas as estruturas eclesiais e a todos os planos de pastoral, em todos os níveis eclesiais, assim como toda a instituição eclesial, abandonando as estruturas ultrapassadas” (n. 365).
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Os planos de pastoral devem “favorecer a formação de um laicato capaz de atuar como verdadeiro sujeito eclesial e competente inter-locutor entre a Igreja e a sociedade” (DAp 497).
Um consistente programa de formação
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No Plano Pastoral de Conjunto
Formação: retomando as Diretrizes Nas Assembléias dos Decanatos E das Paróquias Envolvendo Pastorais Movimentos Novas Comunidades Fortalecendo o Conselho Pastoral Paroquial
Diretório Litúrgico-Catequético para os Sacramentos
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OS JOVENS (VD 104) em vista da JMJ 2013
Atenção particular aos jovens como destinatários do
anúncio da Palavra, privilegiando o campo da educação e
da formação. Na juventude, estão vivas as perguntas
sobre o sentido da vida, o futuro e a própria função no
mundo.
A essas inquietações, a Palavra de Deus e a vida de
comunidade dão uma resposta que corresponde à espera
do coração.
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DESTAQUES
Índole secular dos cristãos leigos Missão nas escolas Missão setorial com mutirões missionários Formação de Pequenas Comunidades
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MARIA: FÉ OBEDIENTE
A sua fé obediente face à iniciativa de Deus plasma cada instante da sua vida.
Virgem à escuta, vive em plena sintonia com a Palavra divina;
conserva no seu coração os acontecimentos do seu Filho, compondo-os por assim dizer num único mosaico (VD 27).
MARIA E A IGREJA
“Ela é a figura da Igreja à escuta da Palavra de Deus que nela Se fez carne.
Maria é também símbolo da abertura a Deus e aos outros;
escuta ativa, que interioriza, assimila, na qual a Palavra se torna forma de vida (DV 27).
MARIA: MUDANÇA de PARADIGMA
«A atenção devota e amorosa à figura de Maria, como modelo e arquétipo da fé da Igreja, é de importância capital para efetuar também nos nossos dias uma mudança concreta de paradigma na relação da Igreja com a Palavra,
tanto na atitude de escuta orante como na generosidade do compromisso em
prol da missão e do anúncio» ( VD 28)
MARIA: Mãe do Verbo e da alegria (VD124)
Maria, a Mãe do Verbo encarnado, nos revela a fonte da verdadeira alegria: “Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc: 11, 28).
Nossa Senhora, “com o seu sim à Palavra da Aliança e à sua missão cumpre perfeitamente a vocação divina da humanidade. A VD sugere difundir entre os fiéis a oração do Ângelus, memória quotidiana do Verbo encarnado e do Rosário” (VD 88).
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Perguntas nos Grupos
O que mudou na nossa ação pastoral (paróquia movimento...) do ponto de vista evangelizador?
A partir da sua experiência indica um aspecto prioritário que precisamos desenvolver para uma efetiva Conversão Pastoral.
D. Filippo SantoroBispo Diocesano de Petrópolis