Violência entre namorados

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Espero que gostem......!!

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Ano lectivo 2009/2010

Área de Projecto

Escola Básica 2º e 3º CEB José Maria dos Santos

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A violência entre namorados é transversal atoda a adolescência.

Normalmente, as vítimas de violência porparte dos namorados têm alguma dificuldade emperceber o que está a acontecer e em denunciá-los.

Apenas um em quatro jovens conseguemadmitir que sofrem de violência nas suas relações.

Muitas das vítimas toleram, aceitam eentendem que estes comportamentos têm alguma“normalidade”.

Estes casos são extremamente preocupantes,pois para além do elevado número de casos, a idadetambém é um factor relevante.

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Estas circunstâncias tornam ainda mais necessário a existência de regrasrígidas no que diz respeito à formação e educação de crianças e jovens, ointeresse sério e persistente dos meios de comunicação social pelo assunto, bemcomo de uma delimitação dos comportamentos e limites numa perspectivapreventiva e punitiva de regras eficazes de protecção e apoio às vítimas.

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Muitos dos agressores e/ou namorados, costumam dizer certas frases àsvitimas, como por exemplo:

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Segundo pesquisas realizadas, as novas gerações começam aagredir-se cada vez mais cedo e chegam a tolerar a violência sexual,porque consideram que «relações sexuais forçadas não são o mesmoque violação, nem sequer são crime».

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A violência entre namorados, tanto pode ser física como psicológica.

Segundo uma série de estudos sobre «violência física e psicológica emnamoro heterossexual», no qual foram inquiridos 4730 jovens, obtiveram-seos seguintes resultados:

• 25% disseram que foram vítimas, pelo menos uma vez, de umcomportamento abusivo da parte do companheiro ou companheira:

20% sofreram violência emocional;14% agressão física.

• 30% admitiram ter agredido o parceiro;

23% agressão física;18% emocional;3% física severa.

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Outras conclusões:

• Os rapazes são os que agridem com maior gravidade (sovas, murros epontapés).

• Já na pequena violência, não há diferença de género e vale tudo,desde insultos, bofetadas, empurrões, puxões de cabelos e atéameaças.

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Afirma-se que, normalmente, as vítimas e os agressores não percebemque a violência não é aceitável e por isso “toleram” e chegam a“desculpabilizar” as situações.

Muitos jovens consideram que a violência sexual nonamoro não existe e alguns não vêem mal nosapalpões, toques contra a vontade da vítima e apressão para ter relações sexuais, que estão longe deserem violação, algo que já consideram errado e ociúme é tido como prova de amor.

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Agredir não significa apenas retirar uma pedaço de carne de alguém com quem noscruzamos ou deixá-la residente na cama de um hospital por uns dias ou semanas...

Agredir é também abusar emocionalmente do outro. Será que pensamos na gravidadedos nossos comportamentos, quando gritamos, humilhamos, ignoramos…? Como sesentirão os alvos destas agressões? Como diluirão estas negras psicológicas?

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