Vírus - A descoberta dos vírus tem início em 1883, quando Adolf Mayer (cientista alemão)...

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Vírus

- A descoberta dos vírus tem início em 1883, quando Adolf Mayer (cientista alemão)

trabalhava com plantas de tabaco. A doença é conhecida como mosaico do tabaco.

- Mayer percebeu que podia transmitir a doença de uma planta para outra ao pulverizar

seiva extraída de plantas doentes em plantas sadias. O cientista pensou que se tratava de

uma bactéria muito pequena.

- Uma década depois, Dmitri Ivanowsky (cienstista russo) passou a seiva infectada por um

microfiltro, o qual deveria reter células bacterianas. Entretanto, após a filtração, a seiva

continuava infectando plantas sadias. Para Dmitri, tratava-se de uma toxina.

- Em 1897, o botânico holandês Martinus Beijerink comprovou que após sucessivas

pulverizações com seiva infectada em plantas sadias, o agente infeccioso continuava

exercendo o mesmo efeito. Portanto, tal agente podia se reproduzir (não podia ser toxina).

- Apenas entre as décadas de 1940 e 1950, com o uso da microscopia eletrônica, é que o

TMV (tobacco mosaic virus) pode ser visualizado pela primeira vez.

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Vírus

- Microscopia eletrônica

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Vírus

- Esquema tridimensional e dimensões do TMV

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Vírus

- Sintomas na planta de tabaco.

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Vírus

• Estrutura (Acelulares)- Do ponto de vista estrutural, os vírus são muito simples. Em linhas gerais, constituem-se de ácidos nucleicos (DNA ou RNA – nunca as duas moléculas juntas) envolvidos por uma capa proteica chamada capsídio.- Alguns possuem um envoltório lipoproteico, chamado envelope viral, derivado da célula hospedeira. Tal envelope recobre o capsídio.

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Vírus

• Reprodução viral- Os vírus possuem informação genética, mas não contam com a maquinaria

bioquímica capaz de codificá-la. Tal maquinaria é comum em qualquer célula.

- Basicamente, o genoma viral possui informação para a produção de proteínas do

capsidio e para reprodução desse genoma. Entretanto, essas informações só

podem ser executadas no interior de uma célula hospedeira, razão pela qual os

vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

- Fora da célula, a partícula viral (ou vírion) é completamente inerte.

- Assim, para que o vírion se reproduza, ele precisa infectar uma célula

hospedeira. O termo infecção viral se refere à penetração e consequente

multiplicação do vírion no interior dessa célula. Vejamos alguns exemplos:

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Vírus

• Reprodução viral

- Exemplo: Bacteriófago

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Vírus

• Reprodução viral – tipos de ciclo

DNA do fago

Cromossomo bacteriano

Ciclo lítico Ciclo lisogênico

O fago multiplica-se na bactéria hospedeira

Ocasionalmente, o profago solta-se do cromossomo bacteriano e inicia um ciclo lítico

A célula é lisada liberando os fagos A bactéria se reproduz

normalmente, copiando o profago (ou provírus) e

transmitindo-o às células-filhas

Ou

As sucessivas divisões celulares geram uma

população de bactérias portadoras do profago

Genoma viral

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Vírus

• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Influenzavírus tipo A

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

• Observação: Por que os vírus causam doenças?

Para a célula alvo (hospedeira), o resultado da infecção viral geralmente é a morte. As principais razões são: 1 – A própria ação viral, rompendo a célula na fase de liberação dos vírions (lise).2 - Reconhecimento e destruição das células infectadas pelo sistema imunológico. Se um tecido ou órgão perde suas células, perde sua função. 3 – Indução de cânceres, pois como vimos, os vírus são capazes de integrar seu material genético no genoma da célula alvo, alterando a informação genética nele contida. Em outras palavras, alguns vírus podem atuar como agentes mutagênicos.

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Influenzavírus tipo A

- Vírus envelopado com 8 moléculas de RNA.

Foto a partir de um Microscópio Eletrônico

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Influenzavírus tipo A

- Vírus envelopado com 8 moléculas de RNA.

- Causador das diversas formas de gripe.

- O tipo A promove doença moderada a severa em todas as faixas etárias e

pode causar epidemias, afetando até animais

- Os vírus Influenza constantemente sofrem alterações na sua superfície

(mudando a conformação das glicoproteínas do envelope), razão pela qual a

composição da vacina contra o vírus precisa ser regularmente alterada.

- O vírus influenza penetra no organismo principalmente através das

mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos.

Pela mucosa do nariz, o Influenza atinge a corrente sanguínea.

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Fixação da partícula viral à membrana celular

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Fixação da partícula viral à membrana celular

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Penetração do vírus

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Destruição dos envoltórios virais e liberação de moléculas de RNA

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Produção de proteínas virais a partir de moléculas mensageiras (RNAm viral) copiadas a partir do material genético do vírus (RNA viral)

Ribossomos

Proteínas virais

NúcleoMembrana nuclear

RNAm viral

RNA viral

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Ribossomos

Proteínas virais

NúcleoMembrana nuclear

RNAm viral

RNA viral

Multiplicação do material genético do vírus (RNA viral)

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Ribossomos

Proteínas virais

NúcleoMembrana nuclear

RNAm viral

RNA viral

Incorporação de proteínas virais à membrana celular

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Vírus infectante

Membrana plasmática

Receptor celular

Proteína do envoltório viral Membrana

plasmática

Ribossomos

Proteínas virais

NúcleoMembrana nuclear

RNAm viral

RNA viral

Empacotamento do material genético viral com parte das proteínas virais

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CICLO DO VÍRUS DA GRIPE

Membrana plasmática

Ribossomos

Proteínas virais

Membrana nuclear

Vírions livres

Eliminação dos vírions, envoltos por pedaços da membrana da célula hospedeira

Membrana plasmática

Receptor celular

Vírus infectante

Proteína do envoltório viral

Núcleo

RNA viral RNAm viral

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Influenzavírus tipo A

- Vírus envelopado com 8 moléculas de RNA.

- Causador das diversas formas de gripe.

- O vírus influenza penetra no organismo principalmente através das

mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos.

Pela mucosa do nariz, o Influenza atinge a corrente sanguínea.

- O contágio se dá por meio de gotículas de saliva, as quais transportam os

vírus para as vias respiratórias.

- Prevenção: vacinas e adoção de métodos de higiene pessoal (discutir em

aula)

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- Vírus envelopado com 2 moléculas idênticas de RNA e possuidor de uma

enzima chamada transcriptase reversa (produzem DNA a partir de RNA). Tal

propriedade é muito incomum, já que todas as enzimas celulares que atuam

no genoma fazem RNA a partir do DNA.

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- Vírus envelopado com 2 moléculas idênticas de RNA e possuidor de uma

enzima chamada transcriptase reversa (produzem DNA a partir de RNA). Tal

propriedade é muito incomum, já que todas as enzimas celulares que atuam

no genoma fazem RNA a partir do DNA.

- Por possuir a enzima que atua de forma “reversa”, o HIV e outros vírus

semelhantes são chamados de retrovírus.

- Causador da AIDS ou SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida).

- O HIV afeta todas as faixas etárias e é considerado pandêmico (existe em

todos os continentes). A AIDS afeta cerca de 433 mil indivíduos no Brasil, e

aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo.

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- Vírus envelopado com 2 moléculas idênticas de RNA e possuidor de uma

enzima chamada transcriptase reversa (produzem DNA a partir de RNA). Tal

propriedade é muito incomum, já que todas as enzimas celulares que atuam

no genoma fazem RNA a partir do DNA.

- Por possuir a enzima que atua de forma “reversa”, o HIV e outros vírus

semelhantes são chamados de retrovírus.

- Causador da AIDS ou SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida).

- O HIV também sofre alterações em sua constituição, dificultando muito o

combate eficiente à AIDS. Vejamos o ciclo reprodutivo do HIV

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Fixação da partícula viral à membrana celular

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Penetração do capsídio (o envelope não entra)

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Liberação do RNA viral

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Produção de DNA viral a partir do RNA do vírus

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Penetração do DNA viral no núcleo celular

Membrana nuclear

Núcleo

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Membrana nuclear

Núcleo

Integração do DNA viral ao cromossomo da célula hospedeira

DNA cromossômico

Provírus

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Membrana nuclear

NúcleoDNA cromossômico

Provírus

Produção de RNA viral

RNA viral

RNA viral

Page 34: Vírus - A descoberta dos vírus tem início em 1883, quando Adolf Mayer (cientista alemão) trabalhava com plantas de tabaco. A doença é conhecida como mosaico.

CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Membrana nuclear

NúcleoDNA cromossômico

Provírus

RNA viral

RNA viral

Produção de proteínas virais

Proteínas virais

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Membrana nuclear

NúcleoDNA cromossômico

Provírus

RNA viral

RNA viral

Proteínas virais

União do RNA e das proteínas do vírus com formação do capsídio

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CICLO DO HIV

Receptores de membrana

Membrana plasmática

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Síntese da segunda fita de DNA viral

Degradação do RNA viral

Transcriptase reversa

Membrana nuclear

NúcleoDNA cromossômico

Provírus

RNA viral

RNA viral

Proteínas virais

Incorporação das proteínas virais na membrana celular

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CICLO DO HIV

Eliminação de novos vírus

Síntese da segunda fita de DNA viral

Receptores de membrana

Vírus livre

Proteínas do envoltório viral

Membrana lipoprotéica viral

Degradação do RNA viral

Proteínas virais

Membrana plasmática

NúcleoDNA cromossômico

Provírus

RNA viral

Transcriptase reversa

RNA viral

Membrana nuclear

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- O vírus é transmitido a partir de fluidos corporais contaminados, como o

sangue e o esperma.

- Sua célula alvo principal são os linfócitos T CD4+ (ou T helpers, ou T

auxiliares), células responsáveis por organizar a resposta imune do

organismo. A imunodeficiência é resultante da destruição e/ou da parada do

funcionamento adequado dessas células. O organismo não consegue mais

combater agentes que normalmente não seriam capazes de causar doenças

graves, os chamados, neste caso, AGENTES OPORTUNISTAS.

- A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, em que o número

de linfócitos T CD4+ cai para 200 por mm3 de sangue (nº normal ~ 1000).

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, em que o número de

linfócitos T CD4+ cai para 200 por mm3 de sangue (nº normal ~ 1000).

CD4

HIV

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- Os principais métodos de prevenção incluem:

- o uso de preservativos durante as relações sexuais.

- testar adequadamente o sangue utilizado nas transfusões.

- para as mães portadoras, não amamentar o recém-nascido.

- O tratamento pode ser feito com o uso de drogas antivirais (como por

exemplo, inibidores da transcriptase reversa, como o AZT – zidovudine), que no

caso da AIDS, infelizmente, devido ao uso repetitivo, tendem a selecionar as

formas resistentes do vírus. Sendo assim, a melhor opção é o uso de um

COQUETEL DE DROGAS ANTIVIRAIS. Todavia, também se sabe que o uso dos

coquetéis pode promover o surgimento de efeitos colaterais, como náuseas,

inflamações e diminuição dos números de eritrócitos e leucocitos do sangue.

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Vírus• Exemplos de ciclos reprodutivos de vírus que parasitam células humanas.

- Human Immunodeficiency Virus (HIV)

- O tratamento com o coquetel não proporciona a cura, mas reduz a

velocidade com que os vírus se reproduzem. Isso garantiu um grande

declínio nos casos de morte por AIDS e melhorou significativamente a

qualidade dos portadores de HIV.

- No final do ano, estudaremos mais exemplos de doenças virais enquanto

estivermos abordando o tema SAÚDE. Se você tiver muita curiosidade, pode

consultar o capítulo 26 do seu livro-texto. Qualquer dúvida é só falar com o

professor.

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Imunização – ativa e passiva • Imunização - aquisição de proteção imunológica contra uma doença

infecciosa, incluindo algumas causadas por vírus. O objetivo é aumentar a

resistência de um indivíduo contra infecções.

• Os principais métodos de imunização incluem a utilização de vacinas ou

soro de anticorpos.

• Existem 2 tipos de imunização: Ativa e Passiva.

- A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo,

ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde

produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos). Esse tipo de imunidade

geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios

de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a

vacinação.

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Imunização – ativa e passiva • Existem 2 tipos de imunização: Ativa e Passiva.

- A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo,

ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo,

responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos). Esse tipo

de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma

vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma

doença infecciosa e a vacinação. Esta útlima pode ocorrer de 2 formas:

- Vacinas vivas atenuadas – compostas de microrganismos ativos

atenuados em laboratório, mas com capacidade de induzir a resposta

imunológica no organismo hospedeiro (podem se multiplicar).

- Vacinas inativadas – compostas de microrganismos inativados,

portanto, incapazes de multiplicação.

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Imunização – ativa e passiva • Existem 2 tipos de imunização: Ativa e Passiva.

- A imunização ativa garante resistência permanente pelo fato de induzir

no organismo hospedeiro uma “memória imunológica”. O gráfico ao lado mostra como o organismo hospedeiro reage frente à segunda infecção por um mesmo agente infectante.- A 1ª dose sensibilizadora induz uma produção lenta e pouco intensa de anticorpos. Contudo, ela também estimula o surgimento de células de defesa contra um determinado tipo de agente infectante. Essas células passam, então, a circular pelo organismo através da corrente sanguínea. - A 2ª dose (dose de reforço) induz uma produção muito mais rápida e intensa de anticorpos, devido às células da memória imunológica já estarem presentes no organismo. De forma simplificada, o organismo já esta preparado para lutar contra esse agente infectante.

É por isso que certas infecções só causam doenças uma única vez.. Exemplo: caxumba.

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Imunização – ativa e passiva • Existem 2 tipos de imunização: Ativa e Passiva.

- A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo,

ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo,

responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos). Esse tipo

de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma

vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma

doença infecciosa e a vacinação. Esta útlima pode ocorrer de 2 formas:

- A imunização passiva é obtida pela inoculação de anticorpos, produzidos

por um animal ou outro ser humano, no organismo do hospedeiro. Esse

tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, embora

temporária (poucas semanas ou meses). A imunidade passiva pode

ocorrer de 2 formas: naturalmente ou artificialmente.

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Imunização – ativa e passiva • Existem 2 tipos de imunização: Ativa e Passiva.

- A imunização passiva é obtida pela inoculação de anticorpos, produzidos

por um animal ou outro ser humano, no organismo do hospedeiro. Esse

tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, embora

temporária (poucas semanas ou meses). A imunidade passiva pode

ocorrer de 2 formas: naturalmente ou artificialmente.

- Imunidade passiva natural: tipo mais comum de imunidade passiva,

sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o

feto através da placenta e também pelo leite.

- A imunidade passiva artificial: pode ser adquirida com a inoculação

de soro (porção do sangue que possui anticorpos)no organismo do

hospedeiro. O soro pode ser de origem humana ou animal.

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IMUNIZAÇÃO

ATIVA

PASSIVA

VACINAS

INFECÇÃO NATURAL

VACINA VIVAS ATENUADAS

VACINA INATIVAS

NATURAL: via placentária e

amamentação

ARTIFICIAL: soro

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Atividade de casa:

Embora os vírus sejam parasitas intracelulares obrigatórios e, por consequência, causadores de muitas doenças humanas e em outros seres vivos, eles vem ganhando uma importância bem relevante no cenário das pesquisas científicas.

- Faça uma pesquisa que aponte os principais benefícios da utilização dos vírus no conhecimento científico humano.

- Cite algumas aplicações desse conhecimento bem como suas vantagens.- Atividade individual.- Manuscrito (No máximo 1 página).- Data de entrega: 13/02.