Visita a Aterro

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Relatrio de Visita Tcnica ao Centro de Tratamento de Resduos MacabasAlunos: Januria Fonseca Matos/ Pedro Luiz Silva de Miranda 1. Introduo Aterro sanitrio uma espcie de depsito onde so descartados resduos slidos (lixo) provenientes de residncias, indstrias, hospitais e construes. Nele os resduos slidos so compactados e cobertos com terra, em camadas. As bases e as laterais do aterro so impermeabilizadas com membranas protetoras e argila compactada; garantindo a no contaminao do solo e de guas subterrneas. A base do aterro sanitrio deve ser constituda por um sistema de drenagem de efluentes lquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermevel de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material lquido para o solo, evitando assim a contaminao de lenis freticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluio ao meio ambiente. O interior do aterro deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogs, que constitudo por metano, gs carbnico (CO2) e gua (vapor), entre outros, e formado pela decomposio dos resduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para gerao de energia. Sua cobertura constituda por um sistema de drenagem de guas pluviais, que no permita a infiltrao de guas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila. Alm disso, um aterro sanitrio deve tambm possuir um sistema de monitoramento ambiental. Ao atingir o limite de capacidade de armazenagem, o aterro constantemente monitorado, podendo, at mesmo, albergar um espao verde, eliminando assim o efeito esttico negativo. 1.2. Objetivos da Visita Aprender sobre a estrutura e o funcionamento de um aterro sanitrio: como o resduo chega ao local, como ele aterrado, como a estrutura do aterro monitorada. Conhecer o aterro sanitrio que antende Belo Horizonte e sua regio metropolitana. Entender melhor os impactos que um aterro sanitrio provoca e conhecer quais so as medidas tomadas para minimiz-los. 2. Centro de Tratamento de Resduos Macabas O Centro de Tratamento de Resduos Macabas se localiza em Sabar e comeou a operar em Novembro de 2005, recebendo resduos das classes 2A e 2B (resduos domiciliares) e inertes (alguns resduos gerados pela construo civil) de Belo Horizonte e de vrias cidades da Regio Metropolitana. A rea onde est localizado o CTR Macabas possui 414 Ha, sendo que 96Ha so ocupados pelo aterro. A rea restante ocupada pelo centro de visitantes, centro administrativo e APPs.

O processo de licenciamento do CTR Macabas demorou mais de quatro anos para ser finalizado e envolveu a elaborao de vrias condicionantes e termos de compromissos que visam a melhoria de aspectos scio-ambientais das populaes localizadas mais prximas da regio do aterro. O primeiro passo a ser tomado para a construo de um aterro sanitrio garantir a proteo do lenol fretico e das nascentes presentes na regio do empreendimento. Para isso, so instalados canais subterrneos pelos quais as guas das nascentes so escoadas, garantindo que estas no tenham contato com o material aterrado e seus derivados. Aps este procedimento, o solo de toda rea devidamente compactado com argila, impermeabilizando-o; o que garante a conservao das guas subterrneas. Tambm instalado um sistema de drenagem pluvial. Em seguida, esta rea recoberta por uma geomembrana PEAD e novamente recoberta por argila compactada, o que garante a impermeabilizao da base e laterais do aterro sanitrio. Acima destas camadas implantado o sistema de coleta de chorume e de gs metano, ambos produzidos durante a decomposio do material aterrado. Com esta estrutura pronta, a CTR j pode comear a receber o material que ser aterrado. Este material vai sendo posto em camadas e sem seguida compactado por tratores. Aps completar o nvel de lixo a ser colocado em uma camada, ela recoberta por solo e novamente compactada; outro sistema de coleta de chorume montado e sobe-se as chamins para a queima do gs metano. O chorume recolhido em um tanque especial localizado no ponto mais baixo do aterro e levado para a Estao de Tratamento de esgoto da Copasa, em Belo Horizonte, que, em compensao, envia o lodo gerado para o aterro. As nascentes de gua e o lenol fretico que existem nas proximidades do aterro; com o objetivo de averiguar a integridade estrutural do aterro e a correta aplicao das medidas minimizadoras de impacto; so constantemente monitorados em relao qualidade e presena de poluentes. A qualidade e a presena de poluentes no ar tambm so monitoradas. Alm disso, a queima dos gases provenientes da decomposio e correto funcionamento das chamins por onde estes gases escapam tambm averiguado com freqncia. 3. Concluso Os objetivos da visita foram cumpridos. Davi 87771284 Vera 3409-2764 ou 2768 Brbara 85131869 Mariana 84075220