Visita De Estudo à Etar Da Boidobra

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Visita de estudo à ETAR da Boidobra 16/1/2008 Trabalho realizado por: Marília Morgadinho nº17 Rafael Cardoso nº19 Soraia Santos nº23 Tiago Rodrigues nº24

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Visita de estudo à ETAR da Boidobra 16/1/2008

Trabalho realizado por: Ma rília Morg a d inh o nº17R a fa e l Ca rdos o nº19S ora ia S a ntos nº23Tia g o R odrig ue s nº24

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Índice

Introdução Funcionamento da ETAR-Câmara de Gradagem-Desarenação ou desengordurador -Tanque de neutralização-Tanque de arejamento Nitrificção Ciclo do Azoto

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Continuação do Índice Lamas Activadas Decantador secundário Centrifugadora Microrganismos Visita à ETAR Conclusão Bibliografia

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Introdução

A ETAR da Boidobra foi o alvo de visita de alguns alunos da Escola Secundária Frei Heitor Pinto.

Este trabalho pretende dar informações e explicações sobre o modo de funcionamento de uma ETAR de uma forma algo compreensível.

Também se pode ver um reportório fotográfico da visita à ETAR perto do final da apresentação.

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Funcionamento da ETAR

As águas começam por chegar à ETAR, das regiões envolventes, bombeadas através do sistema de esgotos.

A primeira parte do tratamento consiste no uso da câmara de gradagem, na desarenação ou desengordurador e o tanque de neutralização.

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Câmara de gradagem

A gradagem é um processo que permite retirar os detritos de maiores dimensões através de uma filtração grosseira, tentando facilitar as fases seguintes do tratamento das águas.

É um processo físico que usa grades, não havendo redução nos poluentes dissolvidos nas águas.

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Desarenação ou desengordurador

O objectivo deste processo é separar vários tipos de gorduras através das suas diferentes densidades, sendo mais ou menos densas que a água, decantando, ao mesmo tempo, os sólidos de grandes dimensões que não foram retirados na gradagem.

Através deste processo evitam-se problemas nas fases que envolvem microrganismos.

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Tanque de neutralização Neste tanque utilizam-se

diversas substâncias que ao formarem diferentes moléculas com os poluentes existentes que nos permitirão retirá-los nas fases seguintes.

Este processo permite-nos transformar alguns compostos muito poluentes noutros não poluentes e que não afectam as fases que decorrem a seguir.

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Adição de fibra/fonte de carbono à lama da ETAR, enquanto um agitador a distribui uniformemente.

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Tanque de arejamento

Neste processo retira-se o carbono das águas, uma das substâncias usadas na neutralização, e ocorre a nitrificação.

A nitrificação é um processo que corresponde à transformação do azoto amoniacal (orgânico) em azoto nítrico.

Isto permite-nos ter o azoto num estado não poluente.

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Nitrificação

Existem diversas razões pelas quais é desejável a remoção dos compostos azotados das águas residuais antes da sua descarga no meio receptor:

1. O azoto é um nutriente desempenhando um papel importante no processo de eutrofização.

2. Os compostos de azoto orgânico exercem sobre as águas residuais uma carência de oxigénio.

3. O azoto na forma de NH4+ possibilita a formação de cloroaminas se for usado cloro como desinfectante. O poder desinfectante é diminuído e a água possui um cheiro e sabor desagradáveis (particularmente grave no caso de águas de consumo).

4. O azoto amoniacal é um tóxico para a vida aquática.10

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Continuação

A nitrificação (e os nitrificadores) é uma parte do longo ciclo do azoto, o qual começa:

1. no N2 atmosférico (79% do ar); 2. certas algas incorporam azoto nos compostos

orgânicos (“fixação do azoto”) formando azoto orgânico;

3. as cadeias carbonatadas com grupos funcionais de azoto (azoto orgânico) entram na cadeia alimentar, chegando posteriormente à ETAR.

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Continuação

O azoto orgânico (ião amónio) constitui na generalidade dos casos, a principal fonte de azoto que entra nas ETAR’s.

O que fazer com o azoto orgânico? A primeira acção é separar o azoto da cadeia

carbonatada, formando NH4+. Esta acção pode ser efectuada por duas vias: a) tempo: a água estagnada liberta NH4+; b) microrganismos: ao consumirem as cadeias

carbonatadas, os carbonáceos rejeitam os grupos substituintes azotados na forma de NH4+ .

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Ciclo do Azoto

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Na ETAR ocorre este processo:

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Lamas activadas

Este processo consiste na constante circulação entre decantadores e tanques de arejamento, por forma a permitir o uso de microrganismos que através de processos químicos retiram alguns poluentes das águas.

Normalmente estes seres são especializados num determinado tipo de poluentes.

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Decantador secundário

Os sólidos que permaneceram na água, são agora separados.

As lamas sedimentadas no decantador terão, em parte, de voltar para os tanques de arejamento, com o objectivo de manter a concentração de lamas neste espaço e para que voltem a passar pelo processo de activação de lamas e aos microrganismos que ajudam a limpeza da água.

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Centrifugadora

Parte da lama irá para uma centrifugadora, com o objectivo de serem desidratadas, fazendo uma acção semelhante aos decantadores, mas a uma velocidade muito maior e de uma maneira muito eficaz.

Parte do efluente secundário é depois filtrado e desinfectado, de forma a ser usado em lavagens e regas na própria ETAR.

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Microrganismos

São diversos os microrganismos usados numa ETAR.

Aqui estão alguns dos exemplos: Aspidisca lynceus; Rotiferes Monogononta; Género Euplotes; Amphileptus claparedei; Aspidisca cicada; Zoothamnium pygmaeum; Charchesium polypinum; Vorticella microstoma.

Aspidisca lynceus

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Imagens dos microrganismos

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Rotiferes Monogononta Género Euplotes

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Mais microrganismos…

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Amphileptus claparedei Aspidisca cicada

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Ainda mais microrganismos…

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Zoothamnium pygmaeum Charchesium polypinum

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Vorticella microstoma

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Conclusão

A ETAR da Boidobra é necessária para preservar a qualidade das águas das regiões que serve.

Sem estas estruturas não teríamos o ambiente preservado da maneira que está.

Os processos referidos neste trabalho e todos os conceitos sobre os quais existirem dúvidas, é favor deixar um comentário no blog:sciencerocksesfhp.wordpress.com

Contribuam para a limpeza e conservação do ambiente. 29

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Bibliografia

www.wikipedia.pt etargelfa.no.sapo.pt/mbiolog Sistemas de Tratamento de Efluentes e

Gestão de Resíduos

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