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INFRA-ESTRUTURAS DE ONDJIVA VÃO TER GABINETE TÉCNICO DE AVALIAÇÃO O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, criou, este mês, um Gabinete Técnico para a avaliação das infra-estruturas da cidade de Ondjiva e regulação da Bacia do Cuvelai. criação da estrutura visa atender a necessidade imperiosa de se prestar maior apoio à recuperação das infra-estruturas sociais, administrativas e económicas na província do Cunene, forte- mente danificada pelas últimas chuvas. A urgência da medida prende-se com a neces- sidade de atender às populações desalojadas que estão a viver num estado deplorável e sem o mínimo de condições básicas para a sua sobrevivência. O gabinete será coordena- do pelo vice-ministro do Planeamento, Carlos Alberto Lopes, integrando representantes dos Serviços de Apoio ao Presidente da República, do Gabinete do primeiro-ministro, dos mi- nistérios da Administração do Território, das Finanças, das Obras Públicas, do Urbanismo e Habitação, da Secretaria de Estado para as Águas, do Gabinete de Reconstrução Nacional, do governo da província do Cunene e das ordens dos engenheiros e dos arquitectos de Angola. Deverá implementar medidas para a reconstrução de infra-estruturas a curto e médio prazo e apresentar propostas de soluções para a regulação das principais linhas de água decorrentes da Bacia do Cuvelai, que servem de condutores principais das águas que provocam inundações na cidade de Ondjiva. Competirá ao órgão criar igualmente ferramentas que possibilitem uma maior coesão e integração na recolha de dados sus- ceptíveis de permitir a alteração do actual quadro socio-económico da província do Cunene. Para a avaliação das infra-estruturas da cidade de Ondjiva e regulação da Bacia do Cuvelai, o Gabinete deverá ter um orçamento próprio e pode, para melhor desempenho das suas funções, contratar consultores nacionais ou estrangeiros, devendo submeter ao chefe do Governo o resultado da primeira avaliação técnica, o cronograma de acções no prazo de trinta dias. Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Maio de 2009 Visite o site da Embaixada de Angola em www.embaixadadeangola.org Visite o site da Embaixada de Angola em www.embaixadadeangola.org A A a ctualidade ctualidade Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Maio de 2009 a ctualidade ctualidade MINISTRO ASSUNÇÃO DOS ANJOS NOS EUA PÁGINA 2 Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal EMBAIXADOR MARCOS BARRICA APRESENTA CARTAS CREDENCIAIS a ctualidade ctualidade ANGOLA ANGOLA embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, apresen- tou, no passado dia seis , ao Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, as cartas credenciais que o oficializam como chefe da missão diplomatica angolana no país. Na audiência de cerca de 30 minutos, o diplomata angolano abordou com o Chefe de Estado português questões relativas à cooperação bilateral nos vários domínios sobre o andamento do processo de reconstrução e cons- trução de infra-estruturas económicas e sociais, entre outros. O PÁGINA 4 newsletter nº23:Angola Teste.qxd 06-06-2009 1:43 Página 1

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INFRA-ESTRUTURAS DE ONDJIVA VÃO TERGABINETE TÉCNICO DE AVALIAÇÃO

O Presidente da República,José Eduardo dos Santos, criou,este mês, um Gabinete Técnico

para a avaliação das infra-estruturasda cidade de Ondjiva e regulação

da Bacia do Cuvelai.criação da estrutura visa atender a

necessidade imperiosa de se

prestar maior apoio à recuperação

das infra-estruturas sociais, administrativas e

económicas na província do Cunene, forte-

mente danificada pelas últimas chuvas.

A urgência da medida prende-se com a neces-

sidade de atender às populações desalojadas

que estão a viver num estado deplorável e

sem o mínimo de condições básicas para a

sua sobrevivência. O gabinete será coordena-

do pelo vice-ministro do Planeamento, Carlos

Alberto Lopes, integrando representantes dos

Serviços de Apoio ao Presidente da República,

do Gabinete do primeiro-ministro, dos mi-

nistérios da Administração do Território, das

Finanças, das Obras Públicas, do Urbanismo e

Habitação, da Secretaria de Estado para as

Águas, do Gabinete de Reconstrução Nacional,

do governo da província do Cunene e das

ordens dos engenheiros e dos arquitectos de

Angola. Deverá implementar medidas para a

reconstrução de infra-estruturas a curto e

médio prazo e apresentar propostas de

soluções para a regulação das principais linhas

de água decorrentes da Bacia do Cuvelai, que

servem de condutores principais das águas

que provocam inundações na cidade de

Ondjiva. Competirá ao órgão criar igualmente

ferramentas que possibilitem uma maior

coesão e integração na recolha de dados sus-

ceptíveis de permitir a alteração do actual

quadro socio-económico da província do

Cunene. Para a avaliação das infra-estruturas

da cidade de Ondjiva e regulação da Bacia do

Cuvelai, o Gabinete deverá ter um orçamento

próprio e pode, para melhor desempenho das

suas funções, contratar consultores nacionais

ou estrangeiros, devendo submeter ao chefe

do Governo o resultado da primeira avaliação

técnica, o cronograma de acções no prazo de

trinta dias.

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a ctualidadectualidadeEdição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Maio de 2009

a ctualidadectualidade

MINISTRO ASSUNÇÃO DOS ANJOS NOS EUA PÁGINA2

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EMBAIXADOR MARCOS BARRICAAPRESENTA CARTAS CREDENCIAIS

a ctualidadectualidadeANGOLAANGOLA

embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, apresen-tou, no passado dia seis , ao Presidente da República Portuguesa,Aníbal Cavaco Silva, as cartas credenciais que o oficializam como

chefe da missão diplomatica angolana no país.Na audiência de cerca de 30 minutos, o diplomata angolano abordou com oChefe de Estado português questões relativas à cooperação bilateral nosvários domínios sobre o andamento do processo de reconstrução e cons-trução de infra-estruturas económicas e sociais, entre outros.

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POLÍTICA

RELAÇÕES ANGOLA/ESTADOS UNIDOS

ASSUNÇÃO DOS ANJOSRECEBIDO POR HILLARY CLINTONO Ministro angolano das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos,no âmbito da sua primeira visita de trabalho aos Estados Unidos,

foi recebido, em audiência, em Washington, pela Secretária de EstadoAmericana, Hillary Clinton, onde analisaram o reforço da cooperação

entre os dois países, que este ano assinala 16 anosdesde o estabelecimento das relações diplomáticas.

porta-voz do Departamento do Estado norte-americano, Gordon Duguid, disse que os confli-tos em África e a influência de Angola estiveram

em abordagem durante o encontro, adiantando que osEstados Unidos querem que Angola assuma um papel deliderança em África e, em especial, na SADC, para que osrestantes países se empenhem a favor da paz no conti-nente.Igualmente, Assunção dos Anjos e Hillary Clinton manifes-taram o desejo de incrementar as relações bilaterais entreos dois países. Para tal, foi ponto assente a criação de ummecanismo específico de controlo e acompanhamentoque envolva as duas partes.Após o encontro com a Secretária de Estado Americana, ochefe da diplomacia angolana reuniu-se com o recémnomeado Sub-Secretário de Estado Assistente para osAssuntos Africanos, Johnnie Carson, e foi orador principalno fórum subordinado ao tema: "A Nova Angola e a suainserção Regional", realizado no Centro Internacional deEstudos Estratégicos, e contou com a participação de ofici-ais da administração americana, do congresso, corpodiplomático e analistas políticos. Dias antes, o ministroAssunção dos Anjos participara num almoço de trabalhocom a petrolífera americana Chevron, a instituição AfricaSociety e o Corporation Council on Africa (ConselhoCorporativo Africano- CCA), no qual, mais uma vez, o chefeda diplomacia angolana reafirmou que o ambiente actualde negócios em Angola é saudável e propício para oinvestimento privado, fora do sector petrolífero, visandouma maior diversificação da economia.No Departamento de Tesouro, Assunção dos Anjos encon-trou-se com Lael Brainard, Conselheiro do Secretário doTesouro e Sub-Secretário interino para as questões interna-cionais. O Ministro Angolano das Relações Exteriores e a

delegação que o acompanha participaram ainda na galade comemoração dos 30 anos da criação do MuseuNacional de Arte Africana, onde se encontra patente aopúblico e até ao final de Agosto uma exposição do artistaplástico e escultor angolano, António Ole.Integraram a delegação ministerial, os vice-ministros daDefesa, Agostinho Nelumba; dos Transportes, José JoãoKuvinga; do Comércio, Gomes Cardoso; da Saúde, EvalizeFrestas; da Energia, Baptista Borges, e o presidente daAgência Nacional de Investimento Privado (ANIP),Aguinaldo Jaime, entre outros.

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ASSINADO ACORDO GERALDE COMÉRCIO E INVESTIMENTO

3Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em PortugalEdição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal

ministro angolano dasRelações Exteriores disseque o Acordo Geral de

Cooperação no domínio do Comércio,assinado pelos governos de Angola edos Estados Unidos, visa diversificar acirculação de produtos em ambos ospaíses. Segundo Assunção dos Anjos,até ao momento as exportações paraos Estados Unidos resumem-se apetróleo, mas que "com a assinaturadeste acordo, poderemos exportar tam-bém produtos agrícolas, o que seráuma mais-valia para os dois países".O Acordo Geral de Comércio eInvestimento, visa, entre outros, oreforço da cooperação bilateral no sec-tor do comércio, a intensificação das

relações e o trabalho conjunto paramelhorar as relações económicas inter-nacionais. Para a sua concretização, aspartes constituirão um conselho decomércio e investimento. O AcordoGeral de Comércio e Investimento éum mecanismo de consultas utilizadopelos Estados Unidos, para discutir com“outros países” questões relacionadas

com as trocas comerciais e o investi-mento. Este mecanismo tem “essencial-mente” sido utilizado por Washingtonpara discutir novas formas de relaciona-mento com os países que se encon-tram “no início da abertura das suaseconomias ao comércio e investimentointernacional” ou porque “eram econo-mias tradicionalmente isoladas” ouporque “tinham economias fechadas”.Países da Ásia Central, como oCazaquistão ou o Uzbequistão, ouafricanos, como a Nigéria e a África doSul, são exemplo, entre dezenas, desituações em que o O Acordo Geral deComércio e Investimento (Trade andInvestment Framework Agreement, eminglês) está a ser desenvolvido

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POLÍTICA

RÚSSIA VAI ASSINAR

NOVOS ACORDOS

RESULTADO DA VISITA DE ASSUNÇÃO DOS ANJOS

Rússia e Angola vão assinar, em breve, acor-dos de cooperação bilateral, nomeadamenteo programa económico, técnico-científico e

comercial para 2009-2012, anunciou o chefe da diplo-macia russa, Serguei Lavrov, depois do encontro com oseu homólogo angolano, Assunção dos Anjos.“Nos tempos mais próximos, planeamos preparar eassinar um pacote de acordos bilaterais, principal-mente o programa de cooperação económica, técnico-científica e comercial a médio prazo, para o períodoentre 2009 e 2012, um acordo sobre o incremento edefesa dos investimentos, sobre a cooperação nocampo da instrução”, declarou. Segundo o chefe dadiplomacia russa, foi ainda discutida “a necessidadede procurar vias de reforma do sistema financeirointernacional, tendo em conta os interesses de todosos Estados, incluindo os de África, que deve ser vista

como região importante no mundo actual”. O ministroangolano das Relações Exteriores de Angola, que estemês efectuou uma visita oficial de três dias a Moscovo,teve ainda vários outros encontros com outros mi-nistros do Governo russo.

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POLÍTICA

ISRAEL ENCARAANGOLA COMO

PRIORIDADE AFRICANAngola é um “País-chave”para Israel em África etudo o que se passa nes-

te país africano é alvo de interessepara o Governo de Tel Aviv, segungoo embaixador israelita em Angola,Sagui Karni, que deixou claro que oGoverno de Israel considera oreforço das relações com Angolauma das prioridades para a suapolítica relativa a África."Existe uma boa cooperação entreos dois países, elas são muito espe-ciais e extensivas a quase todos os sectores, desde os diamantes, passandopela educação, saúde, agricultura, tecnologia, entre outros”, exemplificou.Apontou a visita do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a Israel(em 2005) como um passo importante para o fomento da amizade entre osdois países. Sagui Karni deu, como um dos exemplos mais conseguidos dacooperação bilateral, o projecto agro-industral de Waku-Kungo, no KwanzaSul, que foi erguido sob uma estrutura colonial de aldeamentos agrícolascom apoio de técnicos israelitas.

A

o decorrer da au-diência em quese fez a entrega

das suas credenciais, onovo Embaixador de Ango-la, abordou com o Chefe deEstado português a ques-tão dos vistos de entradade cidadãos portugueses aAngola. Por sua vez, o Pre-sidente Cavaco Silva disseque tem acompanhadocom satisfação a recupera-ção económica de Angola,apesar da crise, tendo na ocasião recordado ainda oêxito da visita a Portugal do Presidente da República,José Eduardo dos Santos. A cerimónia foi realizada noPalácio de Belém e contou com a presença da secretáriade Estado dos Assuntos Europeus, Maria TeresaGonçalves Ribeiro, e de funcionários do Protocolo deEstado. Marcos Barrica fez-se acompanhar do ministroconselheiro, Rui Xavier, e do primeiro-secretário,Anércio Sacramento Cadete. Passada antes, o embaixa-

dor José Marcos Barrica forarecebido em audiência pelochefe de Protocolo de Es-tado português, o embai-xador José Bouza Serrano, aquem apresentara as cartasfiguradas junto daquele Mi-nistério. Antes da sua no-meação como embaixadorem Portugal, José MarcosBarrica foi ministro da Ju-ventude e Desporto do Go-verno de Unidade e Recon-ciliação Nacional. É Membro

do Comité Central do MPLA, professor universitário edoutorando em Ciências da Educação pela Universidadede Valência (Espanha). Em declarações à imprensa,Marcos Barrica disse tratar-se de um “momento muitofavorável” as relações entre Angola e Portugal, que asconsiderou “intensas” em todos os domínios, desi-gnadamente, o político, económico, comercial e social.Desejou que ambos os países continuem a estreitar assuas relações “para o interesse de ambos povos.

NEMBAIXADOR MARCOS BARRICA CREDENCIADO

FRANÇACONSIDERA

ANGOLA PAÍS COMGRANDE MÉRITO

embaixador da França em An-gola, Francis Blondet, consi-dera Angola um “País de

grande mérito”, pela conquista da pazdefinitiva e o desempenho do Governona reconstrução nacional e desenvolvi-mento, tendo em conta o longo períodode guerra. Francis Blondet disse que atarefa da reconstrução do País é enorme,mas em pouco tempo de paz o Governoangolano deu passos significativos nareconstrução e construção, promovendoestratégias para o desenvolvimento.Frisou que peritos e especialistas empolítica da comunidade internacionalreconhecem os esforços do Governoangolano e o destaque de Angola noscírculos políticos internacionais, pelaconquista da soberania e defesa da inte-gridade nacional.

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ANGOLA E PORTUGAL EM FASE POSITIVA

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POLÍTICA

Angola e Portugal vi-

vem um “clima mui-

to positivo” na coo-

peração bilateral, que pode ser

melhor explorado para pro-

mover parcerias público-pri-

vadas entre empresários dos

dois países, disse, recente-

mente, o presidente do Partido

Socialista Português (PS),

António Almeida Santos, no

final da audiência que lhe foi

concedida pelo Presidente da República, José Eduardo dos

Santos. Almeida Santos transmitiu ao Presidente da República

a satisfação do Governo do PS pelos êxitos alcançados por

Angola nos campos político e económico, nos últimos anos,

reconhecendo que o País atravessou maus momentos no

passado e agora avança no sentido do progresso e do desen-

volvimento. Almeida Santos recordou que os dois países, em

matéria de cooperação, viveram, no passado, momentos difí-

ceis, mas que agora as autoridades seguem outro rumo.

Portugal - afirmou Almeida

Santos - pode reforçar a sua

participação no processo de

reconstrução de Angola,

fornecendo tecnologia útil

para o pleno desenvolvimento

de Angola. O dirigente do PS

considerou vantajosos para

ambos os países os entendi-

mentos alcançados entre os

dois governos em matéria de

cooperação. A cooperação en-

tre Angola e Portugal é suportada por 108 instrumentos jurídi-

cos, entre os quais um Acordo Geral de Cooperação, dez con-

venções, quatro acordos de cooperação, três Adendas, 16

memorandos de entendimento, 35 protocolos de cooperação,

um regulamento interno e dois convénios. Almeida Santos

considerou natural que o investimento português em Angola

seja elevado, mas sublinhou que também a economia por-

tuguesa sente a força do investimento de empresas

angolanas em vários sectores em Portugal.

O

ALMEIDA SANTOS

s presidentes dos

Parlamentos de Ango-

la e Timor-Leste mani-

festaram o desejo de reforçarem

a cooperação entre os dois país-

es nos mais variados domínios,

com destaque para o parlamen-

tar. O desejo foi expresso durante o encontro entre dele-

gações dos dois Parlamentos, no âmbito da visita de 48 horas

que o presidente do Parlamento timorense, Fernando “La

Sama” de Araújo, realizou a Angola. O presidente da

Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade Dias

dos Santos, lançou um repto para que as estruturas dos par-

lamentos de Angola e Timor-Leste aprofundassem as bases

para um relacionamento mais estreito. O líder da Assembleia

Nacional de Angola disse estar consciente de que a troca de

experiências entre os dois parlamentos vai melhorar a con-

vivência entre os deputados e alargar as bases para um tra-

balho mais profícuo. Fernando

Dias dos Santos afirmou que a

visita de Fernando de Araújo “é

recheada de simbolismo” e

constitui uma “soberana” oportu-

nidade para serem lançadas as

bases para uma cooperação

futura. “É uma grande honra receber vossa excelência no

nosso país e podermos, aqui na Assembleia Nacional, dialo-

gar sobre a experiência de luta dos nossos países e povos

irmãos e traçar perspectivas para o reforço da cooperação no

plano bilateral entre os nossos dois parlamentos”, afirmou

Fernando Dias dos Santos. Antes do encontro entre as dele-

gações dos dois parlamentos, o presidente da Assembleia

Nacional de Angola recebeu o seu homólogo timorense, com

quem abordou o estabelecimento de parcerias na educação

e da reinserção social dos antigos combatentes e veteranos

de guerra.

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ANGOLA E TIMOR-LESTEUNIDOS PELOS PARLAMENTOS

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INVESTIMENTO DE VULTOPARA O SECTOR DAS PESCAS

ngola e África do Sul projec-tam investir 1,5 milhões dedólares em estudos de inves-

tigação marinha, no quadro da coope-ração bilateral. Os valores vão ser repar-tidos entre o projecto de instalação dolaboratório de análises de qualidade deágua e dos recursos ma-rinhos na costade Cabinda, com 1,3 milhões de dólares,o Plano Nacional de Amostragem, comcem mil dólares, o estudo dos factoresambientais e biológicos que afectam aabundância e distribuição de recursos,com 50 mil dólares, e o estudo dosimpactos para o assentamento popula-cional na costa angolana, com 50 mildólares. No domínio da pesca artesanal,os dois países querem igualmente inve-stir 4,1 milhões de dólares na construçãode um centro de apoio integrado, umaponte cais e vias de acesso. O centroestá avaliado em 2, 9 milhões dedólares, a ponte-cais, em 413 mil dólarese as vias de acesso, em 735 mil dólares.Angola e África do Sul cooperam nodomínio das pescas, através de um

acordo trilateral que inclui a Namíbia.Os dois países querem, além desteacordo, cooperar apenas a nível bilate-ral. Esta parceria beneficia quadrosangolanos do sector das pescas, atravésde uma formação superior na África doSul.Nos últimos anos, instituiçõespesqueiras dos dois países têm trocadoexperiências no domínio da formação.

As perspectivas de cooperação bilateralestão nas áreas de investigação científi-ca pesqueira, oceanografia, aquacul-tura, tecnologia de produtos aquáticos eecossistemas marinhos, direito marítimointernacional, criação de sociedadesconjuntas no ramo de captura, transfor-mação e distribuição de pescado.

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ECONOMIA

ANGOLA LNGLANÇA PROJECTO GASODUTO

Angola LGN lançou já o pro-grama de construção de umgasoduto para transportar gás

associado e não associado do mar àcosta, no âmbito do projecto de pro-dução de gás liquefeito.O gasoduto, de mais de 25 quilómetrosde extensão, cuja construção vai durar18 meses, vai dispor de três linhas de 22,20 e 18 polegadas, incluindo umacessório em fibra óptica para controloelectrónico da pressão, temperatura edetecção de avarias. É por ele que o gásassociado e não associado, que sai dasinstalações de produção na zona maríti-

ma (offshore) dos Blocos 0, 1, 2, 14, 15, 17e 18, segue para a “planta das insta-lações de tratamento e processamen-to”. A planta, inicialmente, vai ter umtrem com capacidade de produçãodiária de 900 milhões de pés cúbicos degás.O projecto Angola LNG, em cursodesde 2006, no quadro da política doGoverno de eliminar todo o tipo dequeima do gás natural, passou já dafase de limpeza e estudo de investi-gação de solos para a de construção dafábrica e instalações de apoio, devendoestar concluído em 2011.

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ANGOLA E PORTUGALINCENTIVAM EMPRESÁRIOS A INVESTIR

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s ministrosdas Obras Pú-blicas de An-

gola, Higino Carneiro, ede Portugal, Mário Lino,incentivaram, recente-mente, os empresáriosportugueses a transferirtecnologia e investir naindústria de materiais deconstrução em Angola.Higino Carneiro - que falava nas conferências da FederaçãoPortuguesa da Indústria de Construção e Obras Públicas (FEPI-COP) - convidou os empresários portugueses do sector atransferir tecnologia e 'know how' para o País. O governoangolano está a desenvolver um programa de construção deum milhão de casas até 2012, orçado em 10 milhões dedólares (cerca de 74 milhões de euros), mas debate com pro-blemas de escassez de materiais de construção. HiginoCarneiro afirmou que este "é o momento certo" para osempresários portugueses apostarem em Angola no desen-volvimento da indústria dos materiais de construção, não sópara responder às necessidades deste programa, mas tam-bém para responder ao "desenvolvimento crescente de

Angola". O ministro an-golano lembrou ainda,perante uma audiênciade dezenas de empre-sários, que a entrada emAngola deve ser entendi-da pelas empresas por-tuguesas como umafonte para um mercadomais vasto - o da AfricaAustral - com cerca de

400 milhões de habitantes. "O apelo que fazemos é para atransferência de tecnologia de 'know how' e para o esta-belecimento de parcerias ou outro tipo de associaçõesempresariais em Angola", afirmou.O ministro das Obras Públicas português, Mário Lino, lem-brou que "Angola é um País onde as empresas de construçãoe obras públicas podem encontrar um mercado de elevadarelevância para a sua actividade". Mário Lino sublinhou que omercado internacional representou no ano passado dois milmilhões de euros para o sector de construção. "Angola ofe-rece hoje uma oportunidade excepcional porque atravessaum período de grande infraestruturação e de grandedinamismo económico", afirmou.

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ECONOMIA

ESTRANGEIROS CONVIDADOSA INVESTIR SEM MEDO

ministro da Economia, Ma-nuel Júnior, considera An-gola um País de futuro e

convidou os investidores estrangeiros aapostarem no mercado angolano,durante o encerramento da conferênciasobre Mercados Emergentes de África,organizada pelo Instituto de RelaçõesInternacionais, em Londres. ManuelJúnior afirmou que para ele, Angola éum País de futuro, em que vale a penaestar presente, em função da estabili-dade política e macroeconómica esalientou que quando o mundo atra-vessa uma das suas maiores criseseconómicas e financeiras, é a alturapropícia para apostar num mercadoemergente como Angola. “Angola está

a viver um período de reconstrução,tem estabilidade política e social, evi-dencia inúmeras oportunidades denegócios e tem um grande interesseem obter tecnologia de qualidade”,

acrescentou. Manuel Júnior adiantouque a Agência Nacional do In-vesti-mento Privado (ANIP) está a passar poruma fase de reestruturação para me-lhor corresponder às exigências daeconomia nacional e dos investidoresestrangeiros. Falou da criação, há trêsanos, do Banco de Desenvolvimentode Angola, instituição vocacionadapara o processo de diversificação daeconomia angolana, a partir de receitasdo petróleo.Referindo-se à realização, em Angola,do Campeonato Africano de Futebol,no próximo ano, Manuel Júnior disseque o País está aberto à compartici-pação internacional nos grandes inves-timentos.

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ECONOMIA

FEIRA INTERNACIONAL DE LUANDADEDICADA À AGRO-PECUÁRIA

vigésima sexta

edição da Feira

Internacional de

Luanda (FILDA), a decorrer

de 14 a 19 de Julho deste

ano, realizar-se-á sob o

lema “Para um desenvolvi-

mento cada vez mais sus-

tentável em 2009: a agro-

pecuária é a nossa aposta”.

A escolha do tema central da maior montra de negócios do país enquadra-se nas

estratégias de revitalização do sector agro-pecuário e de diversificação da econo-

mia. A escolha do lema para a próxima edição da feira tem como propósitos eviden-

ciar as potencialidades agro-pecuá-rias do País, mostrar as oportunidades de inves-

timento nestes sectores, estabelecer parcerias público-privadas e trocar experiên-

cias com agricultores e criadores es-trangeiros.

O evento servirá também de incentivo ao aumento dos investimentos e aposta no

sector agro-pecuário, na medida em que o investimento na agro-pecuária garante

a “prosperidade de um país”, referiu.

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ANGOLA E MOÇAMBIQUEANUNCIAM ACÇÕES CONJUNTAS

s ministros da Ho-telaria e Turismo deAngola e de Mo-

çambique assinaram, emLuanda, um memorando deacções conjuntas, como com-plemento do acordo, estabele-cido em 2007, no domínio turís-tico. Pedro Mutindi e o homó-logo moçambicano, FernandoSumbana Júnior, foram os si-gnatários do documento, que estabelece os prazos e as responsabilidades daspartes nas áreas de planeamento e qualificação de quadros em turismo, marketinge investimento.O ministro Pedro Mutindi reconheceu a experiência de Moçambique na área do tu-rismo. Fernando Sumbana Júnior convidou os empresários angolanos a investir noramo de hotelaria e turístico em Moçambique, país que tem grandes potenciali-dades turísticas a nível do continente africano. Acrescentou que o quadro legalvigente garante aos empresários angolanos facilidades em investimento e lucros.“Os interesses angolanos serão protegidos em Moçambique em termos legais etêm, ainda, a possibilidade de colocarem os seus investimentos no seguro e poderrepatriar os seus lucros sem problemas”, disse o ministro Fernando Sumbana Júnior.

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HUAMBOTERÁ MAISFÁBRICAS

director do gabinetede Estudos, Planea-mento e Estatística do

Ministério da Indústria, JoséGonçalves, anunciou, no Huam-bo, a construção de 19 uni-dades fabris nesta região, nospróximos quatro anos. De acor-do com José Gonçalves, a con-strução das fábricas insere-seno plano executivo do mi-nistério, que tem por finalidaderelançar o parque industrial noPaís. No âmbito do programa,serão construídas fábricas deprocessamento e transforma-ção de horto-frutícolas, de cho-colates, bolachas e biscoitos,vidro, arame farpado e malha-sol, tintas e vernizes, raçõespara animais e de lâmpadas flo-rescentes. A província terá tam-bém um centro de britagem, decerâmica de barro vermelho efábricas de aglomerados demadeira, de colchões e molas,calçados de couro, napas e ser-rados, assim como uma linha demontagem de rádios e televi-sores. O plano contempla a con-strução de uma carpintaria eserração de madeira, uma gráfi-ca, uma moajeira de milho euma recauchutagem de pneus.

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SOCIEDADE

DIA DE ÁFRICA

UA: PAZ E SEGURANÇAAINDA SÃO PREOCUPAÇÕES

Presidente da Comis--são Executiva da UniãoAfricana, Jean Ping,

lamentou que passados os noveprimeiros anos do Século XXI, ocontinente africano ainda tenhana paz e na segurança asmaiores preocupações.O gabonês Jean Ping, que esteveem Angola no quadro dascomemorações do Dia de África,25 de Maio, lembrou, no encerra-mento da sexta Conferência doComité de Inteligência e Se-gurança de África (CISSA), que osEstados africanos, nesta fase da sua história, aindagastem dois terços dos seus recursos em questões desegurança e paz.O chefe executivo da UA destacou, na hierarquia dosgastos dos países africanos nesta matéria, a gestão eresolução de conflitos, lembrando que somente umterço dos recursos são destinados a questões como apesquisa e cooperação.É na descrição deste cenário que Jean Ping apelou auma "maior conjugação de esforços" em África, paragarantir a estabilidade e a paz no continente, subli-nhando que questões ligadas à segurança e inteligên-cia assumem especial relevo. "Este momento impõe à

nossa sensibilidade a procura deuma solução durável para osproblemas da paz e segurançapara que seja possível concen-trar esforços no desenvolvimen-to social e económico", disse.Jean Ping apontou ainda o dedoao facto de o "resto do mundo"estar empenhado na consoli-dação do desenvolvimento, en-quanto em África sobressaem os"problemas associados à confli-tos persistentes, instabilidade,pobreza, criminalidade, falta deinfra-estruturas, bem como a

decadência dos Estados".O presidente da Comissão executiva da UA deixouainda o seu entendimento face às origens de algumada instabilidade que cruza o continente africano, para aqual disse ser essencial o trabalho do CISSA, as "secre-tas" africanas, de forma a combatê-las, em especial ascom origem fora de África.A conferência das "secretas" africanas, de que Angolapassa a presidir, teve como lema "Unidos em Acçõespara a Paz, Segurança, Estabilidade e Desenvolvimentoem África". As comemorações do Dia de África con-taram com a realização de um colóquio sobre a recons-trução pós-conflito e a unidade política e económica.

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CONSULADO GERAL EM LISBOACONDENA FALSAS OFERTAS

DE TRABALHO PARA ANGOLAendo tomado conhecimento deprocedimentos fraudulentos ocor-ridos a pretexto da concessão de

vistos e de falsas ofertas de trabalho parao território angolano, o Consulado Geral deAngola em Lisboa esclarece “ser total-mente alheio àqueles aliciamentos”, adi-antando que a obtenção dos vistosnecessários à permanência e ao exercíciode actividade em território Angolano são

tratados, exclusivamente, através dosServiços deste Consulado, atentos os re-quisitos legais.Num comunicado distribuído à imprensa,alerta ainda os interessados para falsos ali-ciadores, que se apresentem individual-mente ou integrados em empresas.O Consulado reafirma a preocupação dasautoridades angolanas no cumprimentodas regras que regem as relações entre

Angola e Portugal, assentes no princípioda reciprocidade de tratamento, e faz notaro seu empenhamento no sentido deagilizar a obtenção de Vistos, no estritocumprimento da regulamentação própriaque tem vindo a ser sistematicamentepublicitada, designadamente no seu sítioda Internet.

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www.consuladogeral-angola.pt

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SOCIEDADE

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO NO BENGOm projecto de um cen-tro de investigação desaúde na província do

Bengo, que pretende potenciar ainvestigação biomédica emAngola, foi, recentemente, apre-sentado, em Luanda, informou aFundação Calouste Gulbenkian."A ideia do Centro de Investigaçãode Saúde em Angola (Cisa) surgiuem 2006 e, na altura, foi assinadoum protocolo entre autoridades portuguesas e angolanaspara a concretização deste projecto", declarou Maria HermíniaCabral, directora-adjunta da área de saúde e desenvolvimen-to humano da Fundação Calouste Gulbenkian. O Cisa temcomo promotores-financiadores a Fundação CalousteGulbenkian, o Instituto Português de Apoio ao Desenvol-vimento (IPAD), o Ministério da Saúde de Angola e o GovernoProvincial do Bengo. O centro de investigação pretende con-tribuir para um melhor conhecimento das doenças e proble-

mas de saúde que afectam ospaíses em vias de desenvolvi-mento, quer as doenças maisvisíveis, como a malária, tubercu-lose e sida, quer as que são co-nhecidas por "doenças negligen-ciadas" como a schistossomíase,tripanossomíase, febres hemor--rágicas virais, filaríases e hel-mintíases. "O projecto está adesenvolver-se no terreno desde

Outubro de 2007, no complexo hospitalar do Caxito, munícipioda província do Bengo escolhido para a instalação do centrode investigação", indicou Maria Hermínia Cabral. "Estamos afazer também obras no laboratório do hospital e a construçãodo núcleo físico do Cisa deve começar em breve e será tam-bém dentro do complexo hospitalar do Caxito", referiu aindaa directora-adjunta da fundação portuguesa. A FundaçãoCalouste Gulbenkian informou que a fase de instalação docentro estará concluída até ao final do ano de 2010.

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RECOLHIDAS MAIS DE 50 MIL ARMASprocesso de desarmamentoda população civil comple-tou um ano, tendo sido reco-

lhidas mais de 50 mil armas, comdestaque para as províncias da Huíla,Luanda, Huambo, Benguela e LundaNorte. Para assinalar a data foi realizadoum fórum sobre “Gestão e Controlo deArmas e Munições”, presidido peloPrimeiro-Ministro angolano, PauloCassoma, que enalteceu o facto de,desde a instauração da paz em Angola,“nunca houve necessidade de se recor-rer às armas para a resolução de dife-renças”. Segundo afirmou, “nestes seteanos que as armas se calaram, apesardas dificuldades que ainda vivemos,passamos muito bem sem o recurso aelas para resolver diferenças políticasou de opinião”.Para o segundo comandante-geral daPolícia Nacional de Angola e coorde-nador da Comissão Nacional para oDesarmamento, Paulo de Almeida, “arecolha de armas criou na população

“um impacto positivo no sentimento desegurança”. O processo de desarma-mento da população civil, a ser imple-mentado em dois anos, teve duas

fases, sendo a primeira de entrega vo-luntária, passando depois para a derecolha coerciva, ao mesmo tempo quea espontânea.

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CULTURA

epetela lançou, em Lisboa, umnovo livro “O Planalto e aEstepe”, romance em que rela-

ta o amor proibido entre um estudanteangolano e uma jovem mongol, nosanos 60, em Moscovo, uma históriabaseada em factos verídicos, ficcionadospelo autor, e que põe em evidência “avacuidade de discursos ideológicos epalavras de ordem”, segundo o textoexplicativo inserto na contracapa daedição. Trata-se de um livro com 190 pági-nas, sob chancela da editora portuguesaDomQuixote e o décimo sétimo da obrapublicada do autor de “As Aventuras de

Ngunga”, “O Cão e os Calús”, “Geraçãoda Utopia”, “Luegi, o Nascimento de umImpério”, “Yaka” e “Jaime Bunda, AgenteSecreto”, entre outros.

PEPETELA LANÇA“O PLANALTO E A ESTEPE”

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UANHENGA XITU REFERÊNCIANA VIDA CULTURAL DE ANGOLA

Ministra daC u l t u r a ,Rosa Cruz

e Silva, considerou oescritor UanhengaXitu “uma referênciacultural pelo legadoàs novas gerações epostura na luta pelosdireitos dos ango-lanos”.A ministra fez estasdeclarações na inau-guração da “Sala VIP Uanhenga Xitu” daUnião, em homenagem ao escritor.A ministra salientou, também, a pre-ocupação do autor de “Mestre Tamoda”pela perda dos valores na sociedadeactual, e elogiou a iniciativa da Uniãodos Escritores, insuficiente, contudo,para agradecer o contributo do “maisvelho” e outros nacionalistas na inde-pendência do País.O homenageado dedicou o tributo àsfiguras de António Jacinto e LuandinoVieira, pelo seu incentivo e inspiração,

que o levaram a en-veredar pelo cami-nho da escrita.Apelou, igualmente,para que a socie-dade refreie a criseidentitária, dos va-lores ético-morais eà contenção da vio-lência.A ministra da Famíliae Promoção da Mu-lher, Genoveva Lino,

considerou “merecidíssima” a home-nagem, destacando o facto de ocorrer“enquanto está vivo”, e lembrou osgrandes debates que já travou com oescritor.A “Sala VIP Uanhenga Xitu” é umespaço para a União receber os seusconvidados, e o nome traduz o reco-nhecimento da dimensão cívica deUanhenga Xitu, considerado por CarlosVenâncio “o mais africano dosescritores africanos de língua por-tuguesa”.

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UNIVERSALIZAÇÃO

DO NACIONALISMO,

SEGUNDO

ALMEIDA SANTOS

político português Antóniode Almeida Santos defen-deu, durante a apresen-

tação do livro “Que Nova OrdemMundial?”, no Instituto Camões, emLuanda, uma política global consu-bstanciada na universalização dosEstados-nações, através da integração,para resolver os problemas mundiais.O presidente do Partido Socialista (PS)de Portugal, sustentou a necessidadedos Estados transferirem parte da suasoberania para uma InstituiçãoSupranacional, a fim de fazerem faceaos problemas que o fenómeno glo-balização trouxe ao mundo contem-porâneo.António de Almeida Santos nasceu em1926 e licenciou-se em Direito, pelaUniversi-dade de Coimbra, em 1950.Foi ministro-adjunto do primeiro-mi-nistro no II Governo Constitucional,ministro de Estado e dos AssuntosParlamentares no Governo PS/PSD,Presidente da Assembleia da RepúblicaPortuguesa e autor de mais de umadezena de obras.

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Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em PortugalAvenida da República , 68 1069-213 Lisboa Tel.: 217942244 . 217971736 Fax: 217986405

E-mail: [email protected] Internet: www.embaixadadeangola.orgProdução e Coordenação - Ser v iços de Imprensa da Embaixada de Angola em Por tugal

Tiragem . 6.000 exemplares Depósito Legal . 171.523/01

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Futebol

DESPORTO

MANUEL JOSÉNOS PALANCAS NEGRAS

anuel José, até agora treinador do Al Ahly, do Egipto, será onovo seleccionador nacional de honra, depois de assinar coma Federação Angolana de Futebol (FAF), por um ano, com

opção por mais dois. A tarefa imediata de Manuel José é preparar Angolapara o CAN-2010, que se realiza em Angola , em Janeiro. Justino Fernandes,presidente da FAF, confirmou negociações com brasileiro Luís FelipeScolari, justificando a opção pelo português pelas "melhores condições"oferecidas à federação. Justino Fernandes reafirmou que com Manuel José,a FAF mantém o objectivo de ganhar o CAN-2010, sublinhando que o té-cnico português terá "todas as condições" para o alcançar. O presidente daFAF disse ainda ter ficado impressionado com o conhecimento queManuel José tem do futebol angolano, dando como exemplo ter sido opróprio treinador português a informá-lo, durante a sua estadia no Cairo,de resultados do campeonato angolano "Girabola". Isto, porque, explicouJustino Fernandes, Manuel José tem ligado em casa o canal internacionalda Televisão Pública de Angola (TPA).

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Basquetebol

LUÍS MAGALHÃES NOVO SELECCIONADORportuguês Luís Magalhães é onovo seleccionador nacionalsénior masculino, e já divulgou,

após a sua apresentação oficial pelaFederação Angolana de Basquetebol (FAB),os 18 jogadores escolhidos para integrar ostrabalhos de preparação com vista oCampeonato Africano das Nações, de 5 a 15de Agosto, na Líbia. O técnico, que substituino cargo Alberto de Carvalho “Ginguba”, tem como novidade naconvocatória a chamada pela primeira vez de Paulo Santana,base do Petro de Luanda, e Felipe Abraão, extremo do ASA.Para a operação Líbia, o técnico, 51 anos, 30 dos quais dedicadosao basquetebol, chamou ainda Carlos Almeida, Olímpio Cipriano,Joaquim Gomes “Kikas”, Wlademir Ricardino, Armando Costa eFelizardo Ambrósio (1º de Agosto), Carlos Morais e EduardoMingas (Petro de Luanda), Adolfo Quimbamba, Wilson da Mata,

José Nascimento e Edmundo Ventura (ASA),Leonel Paulo, Luís Costa e DomingosBonifácio (Recreativo do Libolo). Completa alista Divaldo Mbunga, jogador que actuanuma Universidade nos Estados Unidos.Para auxiliar o seleccionador, que assume asfunções por um ano, foram indicados Ânge-lo Vitoriano, treinador adjunto, e JaimePrades, preparador físico.

O treinador defende que ser seleccionador angolano é umagrande responsabilidade.Na sua visão, “é mais fácil conquistar do que reconquistar.Portanto, tudo iremos fazer para continuar a honrar a história e oprestígio que a selecção já granjeou”. Da lista de convocados,destaque para as ausências de Victor de Carvalho, MiguelLutonda, Victor Muzadi, Abdel Boukar. Milton Barros fica de forapor lesão.

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