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Visão Estratégica para as Lamas
Cimpor uma Empresa do Grupo Intercement
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Cimpor no Mundo
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Preparação da matéria prima
Minerais (calcário), sofrem processo
de moagem até à obtenção de um pó
muito fino - a farinha.
Moagem de Cimento
O clínquer, juntamente com o
gesso e outros aditivos, são
moídos finamente, dando
origem ao cimento
Ponto de introdução de Resíduos
como combustível alternativo
Forno
Processo térmico certificado e controlado (1500º C)
para obtenção do clínquer. Os combustíveis podem
fósseis, (ex. carvão ou petcoque), ou combustíveis
alternativos, (ex. lamas de ETAR “secas”). As
cinzas daqui resultantes são reincorporadas no
processo.
Ponto de introdução
de Resíduos a
coprocessar como
matéria prima
!
É uma técnica de destinação de resíduos, quando esgotadas as
hipóteses de reciclagem ou reutilização. O Coprocessamento
elimina os resíduos de forma definitiva sem gerar passivos
ambientais aproveitando o potencial energético e mineral do
material.
Coprocessamento
Lamas “secas” correspondem a lamas com 70% matéria seca e PCI mínimo de 10 MJ
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Estratégia do Grupo Cimpor para Coprocessamento
• Área Corporativa define o Plano de Negócio para cada País em função da avaliação de:
a) Mercado – fileiras estratégicas
- Legislação e regulamentação legal (existe? é aplicada? é fiscalizada?);
- Modelo de organização do mercado (existe entidade gestora? Principais players);
- Modelo contratual (take or pay? JV?)
b) Processo de Fabrico
- Tipo de Fornos de Cimento;
- Investimentos necessários para coprocessar;
- (In)Compatibilidade com o processo de fabrico;
• Plano de Negócio aprovado para o País com a identificação:
Fileiras estratégicas;
Parceiros identificados (na prespectiva win/win);
Modelo de contrato;
Investimentos para coprocessar adequadamente o resíduo;
Avaliação económica e resultado;
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Estratégia do Grupo Cimpor definida para Portugal
Rede Portuária usada
pela Cimpor
Fábricas de cimento
Moagem de cimento
Faro
I
III
Setúbal
Lisboa
Aveiro
II
Porto
Sines
Açores
Ponta
Delgada
IV
Linhas férreas de
utilização generalizada
Potencial de consumo de 75.000 t de lamas
secas nas fábricas de Cimento
Disponibilidade para realizar ensaios
industriais de coprocessamento de lamas
secas (com licenciamento e instalações para coprocessar)
Disponibilidade para definir modelo contratual e
condição económica em conjunto com a
AVE – empresa participada que gere a atividade
comercial e logística para os resíduos
Lamas “secas” correspondem a lamas com 70% matéria seca e PCI mínimo de 10 MJ
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Experiência de Coprocessar Lamas
Cerca de 50.000 t de lamas secas coprocessadas
desde 2010.
Até 2012 com China e India
Em 2015 orçamento do Grupo:
Coprocessar 20.000 t de lamas
“secas”
Em 2020 Plano de Negócio do Grupo:
Coprocessar 110.000 t de lamas “secas”
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Visão para as Lamas
1) Entidade Gestora das lamas – vantagem de sinergias,
comunicação e contratos; (experiência com Valorpneu, Valorcar)
2) No panorama nacional (geográfico/produção) procurar:
Soluções sustentáveis alinhadas com o principio da
hierarquia de gestão de resíduos (prevenir, reutilizar, reciclar,
valorizar e eliminar)
Privilegiar o destino agricultura (através da
valorização direta, compostagem), seguindo-se a
valorização energética como alternativa às soluções de
eliminação.
3) Privilegiar soluções tecnicamente comprovadas e
economicamente favoráveis através do aproveitamento
de sinergias entre entidades públicas e privadas para
minimizar os investimentos e custos de operação;
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Conclusão
Económica Ambiental
Social
Aumento da Eficiência
Energética
Optimização recursos
Redução de Emissões
de CO2
Estratégia
para
75 kt/ano
lamas “secas”
Destino final alternativo à
agricultura (não sazonal)
Criação Empregos Directos
Apoio às Comunidades
Diminuir a necessidade
de investimento publico
Estabelecendo parcerias sustentáveis
para viabilizar investimentos na secagem
e no consumo de lamas
Reduzir dependência
fontes Energia Externa
Aumento competitividade
Externa
Reduzir o custo de
tratamento final
Título Sub título
Obrigado!