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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROINFRA – PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA DOMP – DEPARTAMENTO DE OBRAS E MANUTENÇÃO PREDIAL Campus Prof. João David Ferreira Lima – CEP 88040-900 Trindade – Florianópolis – Santa Catarina – Brasil | 55 (048) 3721-5100 _________________________________________________________________________________________________ Vistoria e Levantamento de Patologias Prediais Centro de Ciências da Saúde Bloco K Florianópolis Maio, 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROINFRA – PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA

DOMP – DEPARTAMENTO DE OBRAS E MANUTENÇÃO PREDIAL Campus Prof. João David Ferreira Lima – CEP 88040-900

Trindade – Florianópolis – Santa Catarina – Brasil | 55 (048) 3721-5100 _________________________________________________________________________________________________

Vistoria e Levantamento de Patologias

Prediais

Centro de Ciências da Saúde

Bloco K

Florianópolis

Maio, 2011

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SÚMARIO

METODOLOGIA ................................................................................................................... 5

IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................... 7

LOCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO DAS PATOLOGIAS ............................................................. 8

PAVIMENTO TÉRREO......................................................................................................... 8

Salas 008/009 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de

Farmacotécnica e Cosmetologia/Aulas Práticas ........................................................... 8

Sala 010 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Micologia Clínica. ...10

Sala 011 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Parasitologia Clínica

.....................................................................................................................................12

Circulação ....................................................................................................................15

PRIMEIRO PAVIMENTO .....................................................................................................15

Sala 107 – Departamento de Análises Clínicas – Sala de Professores 3 ....................15

Sala 108 – Departamento de Análises Clínicas – Almoxarifado ...................................16

Sala 109 – Departamento de Análises Clínicas ...........................................................17

Sala 110 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Estágio

Supervisionado .............................................................................................................17

Sala 111 – Departamento de Análises Clínicas – Coordenação de Estágio ................17

Sala 112 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Citologia – Sala de

Microscopia ..................................................................................................................18

Sala 113 – Departamento de Hematologia ...................................................................19

Circulação ....................................................................................................................20

SEGUNDO PAVIMENTO ....................................................................................................20

Salas 207/208/209 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de

Controle de Qualidade/Sala de Aula/Coordenadoria de Estágio. .................................20

Sala 210 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Secretaria ............................23

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Sala 211 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Central Analítica ..................24

Circulação ....................................................................................................................25

TERCEIRO PAVIMENTO ....................................................................................................26

Sala 307/308/309/310 – Departamento de Patologia – Laboratório de Pesquisas

Toxicológicas/Laboratório de Toxicologia 2/Laboratório de Toxicologia/Sala de

Professores ..................................................................................................................26

Sala 311 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Nutrição Clínica ....................32

Sala 312 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Antropometria e Ergonomia ..34

Circulação ....................................................................................................................37

FACHADAS .........................................................................................................................37

ANEXOS ..............................................................................................................................38

SOLUÇÕES PROPOSTAS .................................................................................................43

QUANTITATIVOS DAS PATOLOGIAS ...............................................................................48

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IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE E CONTRATADA

CONTRATANTE

Universidade Federal De Santa Catarina

CNPJ nº 83.899.526/0001-82

Endereço: Campus Universitário S/N - Trindade

88.040-900 - Florianópolis – Estado de Santa Catarina - Brasil

Telefone: (48) 3721-9000

CONTRATADA

HELPCON Construções Projetos e Serviços LTDA

Registro no CREA-SC no 063376-3

Endereço: Rua Conselheiro Lafayete, 190 - Bairro Boa Vista

89.205-350 Joinville - Estado de Santa Catarina - Brasil

Fone (47) 3028-6032

e-mail: [email protected]

A HELPCON Construções, Projetos e Serviços é uma empresa especializada em

Construções de Obras Públicas, Projetos Executivos de Engenharia Civil e Gerenciamento,

Supervisão e Fiscalização de Construções teve início de suas atividades no ano de 2002.

Contando com uma equipe técnica multidisciplinar e com especialistas nos mais

diversos segmentos da Construção Civil, quer na área de projetos como na área de

execução, reúne desta forma técnicos que permitem o desenvolvimento não linear de

atividades de modo a proporcionar a melhor técnica para gerenciamento,

projetos,supervisão e fiscalização de obras civis.

Em seu escopo de serviços figura como seu principal cliente o Governo do

Município de Joinville, tendo nos últimos anos desenvolvido os Projetos Executivos das

obras da Secretaria de Educação, os Projetos Executivos dos Parques do Programa Linha

Verde-FONPLATA para o IPPUJ, o Gerenciamento de Projetos Executivos e o

Gerenciamento e Fiscalização das obras da 1ª Etapa do Complexo Arena Joinville, o

Desenvolvimento dos Projetos Executivos , Gerenciamento e Fiscalização das Obras do

Megacentro da Expoville e o Desenvolvimento dos projetos de Arquitetura,

Complementares de Engenharia e Gerenciamento e Fiscalização das obras da 2ª Etapa do

Complexo Arena Joinville.

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METODOLOGIA

Diretrizes utilizadas para levantamento de dados e definição dos problemas:

Para que seja elaborado um trabalho de vistoria e laudo de patologias prediais, deve-se

caracterizar e definir o que é considerado um elemento patológico e o porque da seleção

dessa patologia.

1 – Qualidade da edificação;

Entende-se por qualidade da edificação àquela obra que atende seus objetivos para os

quais foi concebida. A infra-estrutura é peça fundamental no desenvolvimento de qualquer

atividade de qualidade. Deve, portanto, a obra, atender efetivamente a essas necessidades

de uso, isolamento térmico e acústico, fluxo de usuários e daqueles que mantém a ordem

e a higiene do ambiente, à segurança, a durabilidade do edifício e a capacidade econômica

no que diz respeito aos gastos básicos para seu funcionamento.

Esse relatório destina-se ao esclarecimento através da definição exata das patologias e os

locais exatos a serem considerados e corrigidos garantindo a integridade da edificação.

Atentados a estes pré-requisitos básicos, segue o levantamento detalhado das patologias.

2- Métodos utilizados para levantamento técnico/norteador;

- Vistoria “in loco” das patologias;

- Conhecimento das necessidades físicas dos servidores/usuários;

- Medição dos problemas encontrados;

- Imagens das patologias e suas localizações em planta baixa;

- Sugestões para soluções imediatas aos problemas;

- Quantitativo patológico;

Objetivos do Levantamento técnico;

Mapear e estabelecer um plano de reforma para estas patologias encontradas, garantindo

a segurança, o uso e a qualidade das atividades desenvolvidas nos limites da edificação.

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Descrever as causas e definir as soluções imediatas transformando a reforma inicial em

uma prevenção de problemas futuros e maiores gastos para a manutenção. Quando do

levantamento das causas, por não acompanhar-mos a efetiva execução, levamos em

consideração somente seu período de uso e não qualquer erro acontecido no processo de

execução da obra. Obviamente que a definição das patologias vai estar diretamente ligada

a possíveis erros de execução.

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IMPLANTAÇÃO

Centro de Ciências da Saúde

Bloco K

Localização:

Imagem 01 - Mapa de localização do bloco K.

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LOCALIZAÇÃO E INSPEÇÃO DAS PATOLOGIAS

PAVIMENTO TÉRREO

Salas 008/009 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de

Farmacotécnica e Cosmetologia/Aulas Práticas

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Desprendimento de revestimento;

• Iluminação.

Observaram-se alguns pontos de umidade e mofo ocasionando manchas e

desprendimento do revestimento da parede.

Foto 01 – Desprendimento da pintura na base do pilar no Laboratório de Farmacotécnica/Cosmetologia.

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Foto 02 – Mofo na base do pilar no

Laboratório de Farmacotécnica/Cosmetologia.

Foto 03 – Mancha de umidade no interior das bancadas

da Sala de Lavação.

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Foto 04 – Bolhas na pintura da bancada da Sala de Lavação.

Verificou-se também a existência de 11 (onze) lâmpadas sem funcionamento.

Sala 010 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Micologia

Clínica.

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Trincas.

Observaram-se vários pontos de umidade e mofo ocasionando manchas na parede.

Segundo relato do professor responsável pela sala, estas manchas só não são piores

porque é feita a limpeza periódica da parede.

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Fotos 05 – Manchas de mofo em vários pontos da parede

da Sala Asséptica

Foto 06 – Manchas de mofo em vários pontos da parede da Sala Asséptica.

Notou-se uma trinca à 45º de aproximadamente 02 metros na parede da Sala de

Estudos. Trincas com esta angulação são típicas de recalques da fundação, ou seja, um

dos lados da fundação não agüentou ou não está agüentando o peso e afundou ou está

afundando.

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Foto 07 – Trinca a 45º atravessando a abertura do ar

condicionado na Sala de Estudos.

Foto 08 – Trinca a 45º atravessando a abertura do ar

condicionado na Sala de Estudos.

Sala 011 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Parasitologia

Clínica

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Iluminação;

• Fissuras;

• Vazamento hidráulico.

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Observou-se grande intensidade de mofo e umidade em toda a extensão de uma

das paredes da Sala de Diluição Material. Além do prejuízo material provocado pela

umidade, como manchas, desprendimento de pintura e reboco; o mofo que se forma

prejudica a saúde, pois causa alergias e problemas respiratórios. Segundo a Professora

Lenilza, este problema já vem ocorrendo desde 2008, contudo até o momento nenhuma

das intervenções com limpeza e pintura sanou o problema.

Fotos 09 – Mofo em toda a extensão da parede da Sala de

Diluição Material.

Fotos 10 – Mofo em toda a extensão da parede da Sala de

Diluição Material.

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Foto 11 – Mofo no interior das bancadas da Sala de Diluição Material.

Verificou-se também a existência de 10 (dez) lâmpadas sem funcionamento.

Detectou-se ainda uma fissura vertical de aproximadamente 02 metros de

comprimento no Laboratório de Parasitologia, que não implicam, necessariamente, em

diminuição da segurança de componentes estruturais.

Foto 12 – Fissura vertical no Laboratório de Parasitologia

De acordo com a Professora Lenilza, responsável pelo laboratório, há momentos em

que ocorre vazamento na pia da sala de lavação. Segundo a professora, os responsáveis

pela manutenção do Campus já estiveram analisando, porém não encontraram solução

para o problema.

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Foto 13 – Vazamento na tubulação da pia da Sala de

Lavação.

Circulação

Não foram encontrados problemas.

PRIMEIRO PAVIMENTO

Sala 107 – Departamento de Análises Clínicas – Sala de Professores 3

Problemas encontrados:

• Infiltração.

De acordo com a Professora Cidônia, há momentos em que ocorre um vazamento

na Sala de Professores 02 proveniente do pavimento superior através da caixa sifonada.

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Foto 14 – Infiltração na Sala de Professores 02 pela caixa

sifonada.

Sala 108 – Departamento de Análises Clínicas – Almoxarifado

Problemas encontrados:

• Teto sem acabamento

O teto da sala apresenta marcas provenientes da antiga posição das divisórias.

Foto 15 – Marcas no teto proveniente da furação da

antiga divisória.

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Sala 109 – Departamento de Análises Clínicas

Problemas encontrados:

• Infiltração

De acordo com o relato da professora responsável pela sala, ocorre uma infiltração

aparentemente pela canaleta elétrica. A água empoça sobre as mesas danificando

equipamentos e materiais. Já foram realizadas vistorias pelos responsáveis pela

manutenção do Campus, porém não foi encontrada a causa do problema.

Foto 16 – Infiltração pela canaleta elétrica no Laboratório

de Controle de Qualidade.

Sala 110 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Estágio

Supervisionado

Não foram encontrados problemas.

Sala 111 – Departamento de Análises Clínicas – Coordenação de Estágio

Não foram encontrados problemas.

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Sala 112 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Citologia – Sala

de Microscopia

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo.

Observaram-se algumas manchas de mofo e umidade na parede do Laboratório de Citologia Clínica. Não foi possível visualizar toda a parede por existirem armários instalados, contudo a presença de mofo se confirma pelo odor característico.

Fotos 17 – Manchas de mofo no Laboratório de Citologia

Clínica

Fotos 18 – Manchas de mofo no Laboratório de Citologia

Clínica

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Sala 113 – Departamento de Hematologia

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Bancada sem acabamento.

Observaram-se vários pontos de umidade e mofo ocasionando manchas na parede

e no interior das bancadas do Laboratório Didático de Hematologia Clínica.

Foto 19 – Manchas de umidade na parede do Laboratório

Didático de Hematologia Clínica.

Foto 20 – Mancha de mofo e umidade no interior das

bancadas.

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Existe uma bancada que foi executada, porém não recebeu acabamento.

Foto 21 – Bancada sem revestimento no Laboratório

Didático de Hematologia Clínica

Circulação

Problemas encontrados:

• Iluminação.

Verificou-se a existência de 02 (duas) lâmpadas sem funcionamento.

SEGUNDO PAVIMENTO

Salas 207/208/209 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de

Controle de Qualidade/Sala de Aula/Coordenadoria de Estágio.

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Trincas;

• Iluminação;

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• Destacamento de piso cerâmico;

• Porta instalada inadequadamente.

Observaram-se alguns pontos de umidade e mofo na parede, no interior das capelas

e bancadas do Laboratório de Controle Físico-Químico.

Foto 22 – Manchas de umidade e mofo no interior das bancadas do Laboratório de Controle Físico-Químico.

Foto 23 – Manchas de mofo na parede do Laboratório de Controle Físico-Químico.

Observou-se também uma trinca vertical no encontro entre as alvenarias da capela

e da parede do Laboratório de Controle Físico-Químico, causada, geralmente, pela falta de

amarração entre as paredes.

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Foto 24 – Trinca vertical e mofo na parede do Laboratório

de Controle Físico-Químico.

Verificou-se ainda a existência de 01 (uma) lâmpada sem funcionamento.

Com relação ao piso cerâmico, praticamente toda a área de piso do laboratório está

comprometida. Detectou-se que a maioria das placas cerâmicas está oca e prestes a

estourar.

Foto 25 – Pisos ocos e trincados no Laboratório de

Controle Físico-Químico.

Em nova vistoria realizada quatro dias após a primeira constatou-se que uma parte

das placas cerâmicas estouraram. Segundo relato do Aluno Rafael no momento da retirada

das placas danificadas foi possível verificar a existência de sujeira (areia, poeira) o que

possivelmente resultou na má aderência do piso cerâmico.

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Foto 26 – Placas cerâmicas retiradas após estourarem

no Laboratório de Controle Físico Químico

A porta principal de acesso ao Laboratório de Controle Físico-Químico encontra-se

instalada de maneira inadequada, com a abertura para o interior do laboratório. De acordo

com a Norma Regulamentadora NR-23 – Proteção Contra Incêndios, o sentido de abertura

da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho. Por se tratar de um laboratório,

esta condição é ainda mais agravante, pois aumentam as chances de ocorrência de

sinistro (acidente químico, incêndio).

Sala 210 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Secretaria

Problemas encontrados:

• Fissuras.

Encontraram-se fissuras em torno das portas devido à falta de execução de verga,

elemento que tem a função de impedir a transmissão de esforços para as esquadrias,

quando existirem.

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Foto 27 – Fissura na porta da Sala de Chefia.

Foto 28 – Fissura na porta da Sala de Reuniões.

Sala 211 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Central Analítica

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo.

Observaram-se vários pontos de umidade e mofo ocasionando manchas na parede

e no interior das capelas do Laboratório de Central Analítica.

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Foto 29 – Manchas de mofo no interior das capelas do

Laboratório de Central Analítica.

Fotos 30 – Manchas de mofo na parede do Laboratório

de Central Analítica.

Circulação

Problemas encontrados:

• Iluminação.

Verificou-se a existência de 01 (uma) lâmpada sem funcionamento na circulação.

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TERCEIRO PAVIMENTO

Sala 307/308/309/310 – Departamento de Patologia – Laboratório de Pesquisas

Toxicológicas/Laboratório de Toxicologia 2/Laboratório de Toxicologia/Sala de

Professores

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Desprendimento de revestimento;

• Bolhas na pintura do teto;

• Fissuras;

• Trincas.

Encontraram-se vários pontos de umidade e mofo nas paredes do Laboratório de

Toxicologia ocasionando manchas e desprendimento do revestimento da parede.

Fotos 32 – Manchas de umidade e desprendimento

do revestimento

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Fotos 33 – Manchas de umidade e desprendimento

do revestimento.

Foto 34 – Manchas de umidade e mofo e bolhas na pintura da parede do Laboratório de Toxicologia.

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Foto 35 – Manchas de umidade na Sala

de Aparelhos.

Foto 36 – Desprendimento do revestimento da parede na Sala de Aparelhos.

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Foto 37 – Desprendimento do revestimento do teto na Sala de Aparelhos.

Observaram-se bolhas no teto da Sala de Aparelhos devido à infiltração da água da

chuva pela laje de cobertura.

Foto 38 – Bolhas na pintura do teto devido à infiltração.

Visualizaram-se várias fissuras e trincas, algumas verticais, outras à 45º devido à

falta de vergas e contra-vergas, que não implicam, necessariamente, em diminuição da

segurança de componentes estruturais. Encontraram-se também trincas horizontais entre a

parede e a laje, causadas, geralmente, pela falta de amarração (encunhamento).

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Foto 39 – Trinca acentuada na Sala de Aparelhos.

Foto 40 – Fissura vertical na parede da Sala de Professor.

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Foto 41 – Trinca horizontal no encontro da parede com a

laje da sala do Almoxarifado.

Foto 42 – Fissura em torno de porta e de janela da Sala de Professor.

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Foto 43 – Trinca a 45º na parede da Sala de Professor.

Sala 311 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Nutrição Clínica

Problemas encontrados:

• Trincas;

• Desprendimento do revestimento.

Verificaram-se trincas horizontais no encontro entre a parede e a laje, ocasionando

o desprendimento do revestimento do teto. Verificou-se uma trinca vertical no encontro da

parede com o pilar na Sala de Professor. Trincas deste tipo são causadas, geralmente pela

falta de amarração da parede com algum elemento estrutural (pilar, viga ou laje) ou outra

parede que nasce naquele ponto.

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Foto 44 – Trinca horizontal e trinca vertical no teto e na

parede da Sala de Professor.

Foto 45 – Desprendimento do revestimento do teto da Sala de Professor.

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Foto 46 – Trinca horizontal no teto do Depósito.

Sala 312 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Antropometria e

Ergonomia

Problemas encontrados:

• Umidade e mofo;

• Trincas;

• Iluminação.

Observou-se grande intensidade de mofo e umidade na parede do Laboratório de

Antropometria.

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Foto 47 – Mancha de umidade e mofo na parede

do Laboratório de Antropometria.

Verificou-se uma trinca horizontal no encontro entre a parede e a laje e uma trinca

vertical no encontro da parede com o pilar. Trincas típicas de falta de amarração.

Verificou-se também uma trinca à 45º no canto da sala.

Foto 48 – Trinca horizontal no encontro entre a parede e a laje.

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Foto 49 - Trinca vertical no encontro da

parede com o pilar.

Foto 50 – Fissura a 45º no encontro do pilar

com a parede no Laboratório de Antropometria.

Verificou-se ainda a existência de 08 (oito) lâmpadas sem funcionamento.

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Circulação

Problemas encontrados:

• Fissuras;

• Lâmpadas sem funcionamento.

Encontraram-se fissuras a 45º em uma janela da circulação devido à ausência de

vergas e contra-vergas.

Foto 51 – Fissura na janela da circulação.

Verificou-se a existência de 02 (duas) lâmpadas sem funcionamento.

FACHADAS

O levantamento está no relatórios do Bloco J.

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ANEXOS

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SOLUÇÕES PROPOSTAS

Umidade e mofo

Primeiramente deverão ser sanados os problemas causadores da umidade e mofo.

Faz-se necessário tratar o problema de fora para dentro do prédio, ou seja, isolar as

paredes das fachadas, impedindo assim que a excessiva umidade penetre no interior do

prédio. Para tanto existem no mercado inúmeras soluções impermeabilizantes.

Para o isolamento da fachada serão necessários os seguintes procedimentos:

• Retirada de todo revestimento cerâmico (pastilhas) e reboco das fachadas;

• Execução de novo reboco com aditivos impermeabilizantes de qualidade;

• Aplicação de pintura com produto específico repelente à umidade ou assentamento

de novas pastilhas.

No caso de se optar por novas pastilhas, faz-se necessário tomar muito cuidado

para que não ocorra o mesmo problema que vem ocorrendo. Para tanto deve-se observar

o correto dimensionamento das juntas de trabalho, além do uso correto de argamassas

colantes e desempenadeiras, evitando assim os desplacamentos e deslocamentos. Cabe

destacar, também, que aspectos de manutenção nos rejuntes e materiais de

preenchimento das juntas são importantes para garantir a não infiltração de água.

Terminado o serviço de isolamento das fachadas, os locais que apresentam

manchas de umidade e mofo, desprendimento de pintura e reboco deverão ser

recuperados com a retirada do reboco danificado e execução de novo reboco e pintura.

Com relação ao desprendimento da pintura da base do pilar do Laboratório de

Farmacotécnica/Cosmetologia (Foto 01), a causa provável é a ausência ou ineficiência da

impermeabilização da viga baldrame. Sendo esta a causa, dificilmente o problema será

sanado, pois a umidade vem de baixo para cima, de um local onde não se tem acesso.

A única intervenção a ser realizada é proceder com o tratamento das conseqüências

do problema (manchas de mofo e desprendimento do revestimento) não eliminando as

causas dele. Para tanto deve-se retirar o reboco da área danificada, executar novo reboco

com aditivos impermeabilizantes e repintar o local. Tempos em tempos é provável que haja

necessidade de repetir o procedimento.

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As bancadas são bastante sujeitas a apresentar problemas de infiltração. Para

amenizar a umidade no interior das bancadas, existe no mercado inúmeras opções de

tintas que garantem a proteção contra infiltrações. Deve-se ficar atento às informações

contidas na embalagem do produto com relação ao preparo da superfície e ao

procedimento de aplicação, bem como efetuar as devidas manutenções preventivas.

Trincas e fissuras

Primeiramente deverá ser realizado o monitoramento das trincas e fissuras para

acompanhar a evolução destas e identificar se tratam de trincas ativas ou passivas.

Existem vários métodos simples para este acompanhamento, como a colocação de

gesso no interior das trincas ou pedaços de vidro (chamados de placas testemunhas)

fixados com gesso nas bordas das trincas, adequadamente e devidamente marcadas com

dados indicativos dos problemas existentes.

Se a trinca for do tipo ativa, ou seja, as causas não podem ser eliminadas, os

procedimentos são os seguintes:

• Medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;

• Definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;

• Selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser

criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;

• Com um cinzel alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta

móvel;

• Limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;

• Encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.

Nas trincas passivas, onde não existe mais movimentação, os procedimentos

convencionais obedecem às seguintes etapas:

• Com um cinzel alargar a trinca;

• Limpar a trinca de todos os contaminantes tais como óleos, graxas e

qualquer tipo de partícula, preferencialmente com jato de água;

• Secar a trinca com jato de ar;

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• Encher cuidadosamente a abertura com argamassa com traço semelhante ao

utilizado no reboco existente.

Caso confirmada a existência de trincas estruturais, como é suspeito na Sala de

Estudos (Fotos 07 e 08), que possam comprometer a integridade do prédio, recomenda-se

um parecer de um perito com especialização nesta área para avaliar a gravidade e

extensão deste processo degenerativo da estrutura.

As trincas horizontais entre paredes e lajes ou paredes e vigas, podem ser

minimizadas a partir da execução de um bom encunhamento com argamassa

industrializada contendo aditivo expansor.

Para sanar o problema com trincas verticais entre paredes deve-se inserir, a cada

duas ou três fiadas, pequenas barras de aço nas juntas, dentro da camada de argamassa,

ligando as duas paredes. Também para as ligações entre paredes e pilares, costuma-se

usar pequenas barras de aço inseridas no pilar e na junta da alvenaria (chamadas também

de "ferros-cabelo").

Infiltração

No que diz respeito ao vazamento hidráulico que vem ocorrendo na pia da sala de

lavação do Laboratório de Parasitologia (Foto 13), uma alternativa para encontrar a causa

do problema é despejar algum líquido com corante para verificar onde exatamente está

ocorrendo o vazamento da água. Caso ainda não seja possível visualizar a causa deste

vazamento, recomenda-se consultar alguma empresa especializada em tubulação

hidráulica.

Para o vazamento que ocorre na Sala de Professores 02 (Foto 14), há necessidade

de uma revisão na tubulação hidráulica.

No caso da infiltração que ocorre no Laboratório de Controle de Qualidade (Foto

16), como não se sabe de onde vem esta água fica difícil propor alguma solução. A única

forma de tentar encontrar a causa é trabalhar com hipóteses. Como a água aparentemente

não goteja pela laje e sim pela canaleta elétrica, uma hipótese para o que está

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acontecendo é a água estar infiltrando pelo parafuso de fixação da canaleta e percolando

pela abraçadeira. O que poderia ser feito é realocar a abraçadeira e selar a furação atual

do parafuso. Contudo, selar a furação do parafuso não resolve a fonte do problema, que é

o vazamento de água. O procedimento a seguir é investigar a origem desta água,

verificando se existe alguma tubulação danificada no pavimento superior.

O problema com infiltração na laje da sala de aparelhos do Laboratório de

Toxicologia aparentemente já foi resolvido com a recente reforma da cobertura, contudo o

local deverá ser monitorado para verificar se este problema não voltará. Sendo assim os

locais que apresentam bolhas e desprendimento da pintura e reboco deverão ser

recuperados com a retirada do reboco danificado e execução de novo reboco e pintura.

Iluminação

As possíveis causas para algumas lâmpadas estarem sem funcionamento podem

ser as seguintes:

• Lâmpada queimada;

• Reator danificado;

• Fiação elétrica comprometida.

Para se detectar a real causa e conseqüentemente a solução, deverão ser

efetuados os devidos testes no local.

Bancada sem revestimento

A bancada do Laboratório Didático de Hematologia Clínica (Foto 21) deverá ser

revestida com reboco e pintura. A base da bancada deverá receber revestimento cerâmico.

Destacamento do piso cerâmico

Como grande parte do piso cerâmico do Laboratório de Controle Físico-Químico

está comprometida, faz-se necessária a retirada de todo o revestimento cerâmico, limpeza

do contrapiso e assentamento de novo piso cerâmico. Não será possível o

reaproveitamento das placas cerâmicas, visto que possivelmente estas serão danificadas

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quando retiradas e também provavelmente não existem no mercado pisos com a mesma

tonalidade.

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QUANTITATIVOS DAS PATOLOGIAS

DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QTDADE

PAVIMENTO TÉRREO

SALA 008/009 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de Farmocotécnica e Cosmetologia/Aulas Práticas Umidade e mofo m2 2,88

Bolhas na pintura m2 0,06

Lâmpadas sem funcionamento unid 10,00

Pintura m2 232,64

SALA 010 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Micologia Clínica.

Umidade e mofo m2 6,24

Trincas m 2,80

Pintura m2 51,52

SALA 011 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Parasitologia Clínica

Umidade e mofo m2 18,00

Lâmpadas sem funcionamento unid 10,00

Fissuras m 2,00

Vazamento Hidraulico unid 1,00

Pintura m2 157,42

PRIMEIRO PAVIMENTO

SALA 107 – Departamento de Análises Clínicas – Sala de Professores 3

Vazamento Hidraulico unid 1,00

SALA 108 – Departamento de Análises Clínicas – Almoxarifado

Teto sem acabamento m2 0,15

Pintura m2 34,89

SALA 109 – Departamento de Análises Clínicas

Infiltração unid 1,00

SALA 112 – Departamento de Análises Clínicas – Laboratório de Citologia – Sala de Microscopia

Umidade e mofo m2 0,27

Pintura m2 134,99

SALA 113 – Departamento de Hematologia

Umidade e mofo m2 3,65

Bancada sem acabamento m2 4,00

Pintura m2 153,45

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DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QTDADE

Circulação

Lâmpadas sem funcionamento unid 2,00

SEGUNDO PAVIMENTO

SALAS 207/208/209 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Laboratório de Controle de Qualidade/Sala de Aula/Coordenadoria de Estágio. Umidade e mofo m2 6,15

Trincas m 1,50

Lâmpadas sem funcionamento unid 1,00

Destacamento do piso ceramico unid 150,00

Porta instalada inadequadamente unid 1,00

Pintura m2 91,54

SALA 210 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Secretaria

Fissuras m 2,10

Pintura m2 73,61

SALA 211 – Departamento de Ciências Farmacêuticas – Central Analítica

Umidade e mofo m2 4,16

Pintura m2 242,69

Circulação

Lâmpadas sem funcionamento unid 1,00

TERCEIRO PAVIMENTO

SALA 307/308/309/310 – Departamento de Patologia – Laboratório de Pesquisas Toxicológicas/Laboratório de Toxicologia 2/Laboratório de Toxicologia/Sala de Professores Umidade e mofo m2 3,00

Fissuras m 8,40

Trincas m 27,10

Pintura m2 441,64

SALA 311 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Nutrição Clínica

Trincas m 3,60

Pintura m2 37,55

Sala 312 – Departamento de Nutrição – Laboratório de Antropometria e Ergonomia

Umidade e mofo m2 4,90

Trincas m 7,10

Lâmpadas sem funcionamento unid 8,00

Pintura m2 163,56

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DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QTDADE

Circulação

Fissuras m 1,60

Lâmpadas sem funcionamento unid 2,00

Pintura m2 222,58

TABELA RESUMO

TOTAL DAS PATOLOGIAS UNID. QTDADE

CCS - BLOCO K

Umidade e mofo m2 49,25

Pintura m2 2038,09

Bolhas na pintura m2 0,06

Lâmpadas sem funcionamento unid 34,00

Trincas m 42,10

Fissuras m 14,10

Vazamento Hidraulico unid 2,00

Teto sem acabamento m2 0,15

Infiltração unid 1,00

Bancada sem acabamento m2 4,00

Destacamento do piso ceramico unid 150,00

Porta instalada inadequadamente unid 1,00

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EQUIPE TÉCNICA

Diogo Jucemar da Silva

Coordenador – Engenheiro Civil

Patricia Jeronimo Lopes

Engenheira Civil

Felipe Martini

Engenheiro Civil

Moara Zanette Kejelin

Arquiteta e Urbanista

Juliana Maria Fermiano

Técnica de Edificações