Visualização da Informação

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Visualização da Informação Andrêza Leite [email protected] Armanda Oliveira [email protected]

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Visualização da Informação. Andrêza Leite [email protected] Armanda Oliveira [email protected]. Roteiro. Visualização da Informação(VI) O que é? Pra que serve? Por que usar? Processo de VI Aplicação de VI para Recuperação de Informação(RI) Análise de Visualizações - PowerPoint PPT Presentation

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Visualizao da Informao

Visualizao da InformaoAndrza Leite [email protected] Oliveira [email protected]

1RoteiroVisualizao da Informao(VI)O que ? Pra que serve? Por que usar?Processo de VIAplicao de VI para Recuperao de Informao(RI)Anlise de VisualizaesTcnicas de VisualizaoFerramentasPexMany EyesProblemasDesafios2Visualizao da Informao(VI)A Visualizao da informao uma rea emergente da cincia que estuda formas de apresentar dados visualmente de tal modo que relaes entre os mesmos sejam melhor compreendidas ou novas informaes possam ser descobertas. (Nascimento; Ferreira, 2005).

NASCIMENTO, H. A. do; FERREIRA, C. B. R. Visualizao de Informaes - Uma Abordagem Prtica. In: UNISINOS, 2005. Rio Grande do Sul. XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Computao. Rio Grande do Sul: So Leopoldo, 2005, p. 1262-1312.

FREITAS, C. M. D. S. Et al. Introduo a Visualizao da Informaes. RITA- Revista de Informtica Terica e aplicada, instituto de informtica UFRGS, porto Alegre, v.8, n. 2, p. 143-158, out., 2001. 3Visualizao da Informao(VI)Pode ser definida ainda, segundo Freitas et al.(2001), como rea de aplicao de tcnicas de computao grfica, geralmente interativas, visando auxiliar o processo de anlise e compreenso de um conjunto de dados, atravs de representaes grficas manipulveis.

A visualizao pode ser compreendida como uma interface amigvel que facilita a compreenso do usurio acerca de determinada informao, a qual, sem uma visualizao, exigiria maior esforo para ser compreendida, pois a apresentao de dados de forma grfica (atravs de imagens, figuras, e quaisquer outros recursos grficos) permite ao usurio utilizar sua percepo visual para melhor analisar e compreender a informao.

4Visualizao da Informao(VI)Processo de VI

Haber e Macnabb propuseram um Modelo de Referncia simples, esse modelo responsvel por filtrar os dados e mapea-los numa representao geomtrica.

Para utilizar uma tcnica de visualizao necessrio que sejam identificados alguns componentes essenciais. Esses componentes so encontrados a partir de um modelo de referncia [Haber and Macnabb90].

sequncia de atividades combinveis de informaes voltadas para uma representao visual, d-se o nome modelo de referncia. 5Processo de VIHaber e Macnabb

Modelo de Ref. para VisualizaoHaber e Macnabb propuseram um modelo de referncia semples, esse modelo responsvel por filtrar os dados e mape-los numa representao geomtrica.

6Modelo de Ref. para VisualizaoDe acordo com Card, Mackinlay e Shneiderman os itens que constituem esse modelo so:

Dados Brutos: fatos que ainda no foram processados. So coletados a partir de formulrios, textos ou entrevistas, etc;Tabelas de Dados: local onde os dados brutos so armazenados;Estruturas Visuais: o mapeamento das tabelas de dados feito em estruturas visuais, o que facilita o entendimento das informaes.7

Visualizao da Informao(VI)Processo de VIChi e Campo

Chi (1998) e Campo (1997) tambm propuseram um modelo de referncia para visualizao, que - por sua vez - era mais detalhado que o de Haber e Macnabb. No modelo de Chi e Campos o diferencial que os estados dos dados so apresentados.8

Visualizao da Informao(VI)Processo de VIChi e Campo

A grande dificuldade de se fazer o mapeamento que nem sempre os dados a serem mapeados so relevantes para a estrutura visual. 9Visualizao da Informao(VI)Processo de VIMapeamento

Dados BrutosDados que InteressamTriagemSeleo depende das caractersticas do pblico a qual se destina.Para que o mapeamento seja realizado da melhor maneira possvel necessrio fazer uma triagem nos dados, de tal forma que somente sejam mapeados aqueles que realmente interessam. A seleo de um dado mapeamento, ou seja, da representao grfica que ser apresentada, depender das caractersticas do pblico ao qual ele se destina. Os objetivos visveis encontrados nos espaos das representaes so chamados de marcas por Romani (2006). Nascimento e Ferreira em 2006 afirmam que as marcas visuais so smbolos grficos utilizados para representar os itens de dados. Segundo Tufte (1990) existem quatro tipos de marcas, so eles: os pontos (0D), as linhas (1D ou linear), as reas (2D ou bi-dimensional) e os volumes (3D ou tridimensional). Estruturas visuais do tipo ponto ou linha so associadas s estruturas de grafos e rvores. Os ns iniciam sempre em uma rvore, chamado de n raiz, a partir do n raiz seguem os outros nveis, constitudos pelos ns filhos.10

Visualizao da Informao(VI)Processo de VIChi e Campo

A grande dificuldade de se fazer o mapeamento que nem sempre os dados a serem mapeados so relevantes para a estrutura visual. Segundo Tufte (1983), para que as estruturas visuais tenham excelncia nos grficos estatsticos elas devem conter idias complexas comunicadas com clareza, preciso e eficincia11

Visualizao da Informao(VI)Processo de VIChi e Campo

A grande dificuldade de se fazer o mapeamento que nem sempre os dados a serem mapeados so relevantes para a estrutura visual. Segundo Tufte (1983), para que as estruturas visuais tenham excelncia nos grficos estatsticos elas devem conter idias complexas comunicadas com clareza, preciso e eficinciaTufte disse ainda que os grficos precisam mostrar os dados, induzir o observador a pensar sobre a substncia ao invs da metodologia, design grfico, evitar distores, apresentar muitos nmeros em espao pequeno, tornar coerente os conjuntos de grandes dados, revelar os dados em vrios nveis de detalhe.12

Visualizao da Informao(VI)Processo de VIChi e Campo

Silva (2006) afirma que transformao visual o processo de se criar novas vises a partir da estrutura visual. Essas novas vises so criadas a partir de modificaes e do aumento de iteratividade da estrutura visual.Chi (1998) e Campo (1997) tambm propuseram um modelo de referncia para visualizao, que - por sua vez - era mais detalhado que o de Haber e Macnabb. No modelo de Chi e Campos o diferencial que os estados dos dados so apresentados. sequncia de atividades combinveis de informaes voltadas para uma representao visual, d-se o nome modelo de referncia. Esse conceito foi elaborado por Card, Mackinlay e Shneiderman. O modelo de referncia basicamente o demonstrado na figura13Processo de VIExistem 3 tipos de transformaes visual:A investigao local

As distores

O controle de pontos de vistaVisualizao da Informao(VI)14Processo de VIExistem 3 tipos de transformaes visual:A investigao local

As distores

O controle de pontos de vistaVisualizao da Informao(VI)Usa as informaes das tabelas de dados, esse tipo de transformao utiliza das marcas na estrutura visual. Realizam modificaes sobre a estrutura visual e assim criam focos associados a cada viso de contexto, distores permitem que sejam exibidos de forma simultnea o foco e o contexto atravs da distoroUsa a transformao atravs de tcnicas de aproximao e afastamento, movimentao, seleo e viso geral para tornar os detalhes mais visveisSegundo Tufte (1990) existem quatro tipos de marcas, so eles: os pontos (0D), as linhas (1D ou linear), as reas (2D ou bi-dimensional) e os volumes (3D ou tridimensional). Estruturas visuais do tipo ponto ou linha so associadas s estruturas de grafos e rvores. Os ns iniciam sempre em uma rvore, chamado de n raiz, a partir do n raiz seguem os outros nveis, constitudos pelos ns filhos.

15Processo de VIExistem 3 tipos de transformaes visual:A investigao local

As distores

O controle de pontos de vistaVisualizao da Informao(VI)Usa as informaes das tabelas de dados, esse tipo de transformao utiliza das marcas na estrutura visual. Realizam modificaes sobre a estrutura visual e assim criam focos associados a cada viso de contexto, distores permitem que sejam exibidos de forma simultnea o foco e o contexto atravs da distoroUsa a transformao atravs de tcnicas de aproximao e afastamento, movimentao, seleo e viso geral para tornar os detalhes mais visveisos pontos (0D), as linhas (1D ou linear), as reas (2D ou bi-dimensional) e os volumes (3D ou tridimensional)Segundo Tufte (1990) existem quatro tipos de marcas, so eles: os pontos (0D), as linhas (1D ou linear), as reas (2D ou bi-dimensional) e os volumes (3D ou tridimensional). Estruturas visuais do tipo ponto ou linha so associadas s estruturas de grafos e rvores. Os ns iniciam sempre em uma rvore, chamado de n raiz, a partir do n raiz seguem os outros nveis, constitudos pelos ns filhos.

16Processo de VIExistem 3 tipos de transformaes visual:A investigao local

As distores

O controle de pontos de vistaVisualizao da Informao(VI)Usa as informaes das tabelas de dados, esse tipo de transformao utiliza das marcas na estrutura visual. Realizam modificaes sobre a estrutura visual e assim criam focos associados a cada viso de contexto, distores permitem que sejam exibidos de forma simultnea o foco e o contexto atravs da distoroUsa a transformao atravs de tcnicas de aproximao e afastamento, movimentao, seleo e viso geral para tornar os detalhes mais visveisSegundo Tufte (1990) existem quatro tipos de marcas, so eles: os pontos (0D), as linhas (1D ou linear), as reas (2D ou bi-dimensional) e os volumes (3D ou tridimensional). Estruturas visuais do tipo ponto ou linha so associadas s estruturas de grafos e rvores. Os ns iniciam sempre em uma rvore, chamado de n raiz, a partir do n raiz seguem os outros nveis, constitudos pelos ns filhos.

17Visualizao da Informao(VI)

http://www.youtube.com/watch?v=DHMJJwouq5IVisualizao da Informao(VI)Aplicao para Recuperao de Informao(RI) ?Os Sistemas de RIs dizem respeito a um sistema de operaes interligadas para identificar, dentre um grande conjunto de informaes, aquelas que so de fato teis, ou seja, que esto de acordo com a necessidade expressa pelo usurio(Arajo Junior 2007 ). ARAUJO JUNIOR, R. H. Preciso no processo de busca e Recuperao da informao. Braslia: Thesaurus, 2007.

Com o avano das tecnologias de informao na sociedade atual, dita Sociedade da informao, os usurios se deparam, diariamente, com grandes volumes de informao, de diversas fontes e formatos. Para auxiliar o usurio a recuperar informaes pertinentes existem os Sistemas de Recuperao de Informao (SRIs), que visam satisfazer suas necessidades informacionais. A sobrecarga de informaes um dos principais fatores que dificultam a recuperao de resultados relevantes necessidade do usurio . Alm da sobrecarga de informaes os SRIs enfrentam outros problemas como a dificuldade do usurio em expressar ao sistema sua real necessidade e em dominar o vocabulrio usado pelo sistema na indexao, bem como a dificuldade do sistema em compreender a necessidade expressa e recuperar para o usurio os documentos que satisfaam essa necessidade (SOUZA, 2006). O uso de tcnicas de visualizao da informao pode minimizar a dificuldade enfrentada pelos SRIs em recuperar resultados relevantes pois proporciona uma interface amigvel que permite ao usurio interagir com o sistema facilitando a busca, localizao e recuperao da informao de seu interesse, viabilizando a possibilidade de compreenso de como est organizada a informao no sistema, oferecendo uma viso geral dos assuntos tratados, e contextualizando o resultado da busca de forma a satisfazer a necessidade informacional do usurio.

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Visualizao da Informao(VI)Relembrando o Processo de VI

Este processo est representado no diagrama da Figura 1, obtido pela sumarizao de alguns diagramas representativos do processo de Visualizao de Informao [Card et al. 1999; Ware 2004; Spence 2001]. Nessa figura, um indivduo possui em mente a tarefa de estudar uma situao particular e obter informaes relevantes sobre ela. Para tanto, necessrio inicialmente coletar dados sobre essa situao, a partir dos quais se deseja obter as informaes necessrias. A coleta desses dados pode ser feita por sistemas computacionais, por diferentes dispositivos como sensores e cmeras, ou manualmente pelo prprio indivduo. O conjunto de dados brutos coletados pode ser heterogneo, contendo datas, medidas, quantidades, cdigos, descries, coordenadas espaciais, imagens, vdeos, arquivos diversos, endereos de sites da Internet, entre outros. Diferentes entidades, atributos e relacionamentos podem estar representados nesse conjunto de dados.Dada essa multiplicidade e heterogeneidade de dados, recuperar informao exige primeiramente a tarefa de organizar esses dados, de forma que alguma informao possa ser obtida pela consulta e comparao de entidades similares, de suas caractersticas e dos relacionamentos entre diferentes entidades. Esta tarefa de tratamento de dados envolve organizar esses dados em estruturas (ou tabelas), e denominada transformao de dados [Card et al. 1999]. Quando os dados a serem tratados esto armazenados em um SGBD, essa transformao pode ser desnecessria, pois a organizao do prprio banco de dados pode ser utilizada. Por outro lado, h casos em que essas transformaes so necessrias, pois a situao estudada apresenta muitos dados dispersos e sem relacionamento aparente (como pode ocorrer na coleta manual de dados), exigindo organizao para ser mais bem compreendido.Esse primeiro nvel de organizao de dados pode no ser suficiente para que o indivduo obtenha informaes relevantes sobre a situao estudada. Nesses casos, ordenao, clculo de mdias e classificao de caractersticas so algumas operaes que podem ser aplicadas sobre as estruturas de dados obtidas. Essas novas transformaes de dados permitem classificar e agregar entidades que compartilham caractersticas semelhantes, possibilitando a sumarizao e abstrao do conjunto de dados coletado [Card et al. 1999]. Algoritmos de recuperao de informao, como os utilizados para clculo de similaridades entre imagens [Torres et al. 2003], tambm podem ser usados para, a partir dos dados brutos, extrair dados que sejam mais relevantes com relao tarefa de anlise. Mesmo aps diferentes operaes de classificao e de agregao de dados, o conjunto de dados disponvel pode ser ainda suficientemente grande (em quantidade de dados e em nmero de dimenses) para se conseguir obter informao relevante. Isso acontece porque a representao de dados em formato textual exige que se faa um processamento visual controlado [Card et al. 1999] desses dados, um processo que detalhado, serial, lento e de baixa capacidade de dados. Informaes representadas graficamente, por outro lado, tendem a ser processadas de maneira mais automtica pela viso, em um processo mais superficial, paralelo (no sentido de obter vrias informaes simultaneamente), rpido e de capacidade elevada. Dessa forma, representar graficamente os dados a serem analisados interessante do ponto de vista da obteno de informao, pois faz com que no apenas mecanismos computacionais sejam usados para a anlise de dados, mas tambm recursos da viso e da cognio humana. Nesse sentido, um estudo de Larkin e Simon (1987) estendido por Card et al. (1999) aponta diferentes aspectos pelos quais visualizaes podem possibilitar uma ampliao cognitiva (ou seja, uma maior facilidade no uso e aquisio de conhecimento): (1) aumentando os recursos de memria e de processamento disponveispara usurios, atravs do uso direto dos recursos do sistema visual e da memria de trabalho externa e visual; (2) reduzindo a busca por informao, de diversas formas: agrupando ou relacionando visualmente informaes, compactando-as, exibindo uma viso geral ou mesmo mostrando detalhes sob demanda; (3) usando representaes visuais para melhorar a deteco de padres; (4) habilitando operaes de inferncia perceptiva, como tornar bvia a resposta de um problema atravs de uma representao visual; (5) usando mecanismos de ateno perceptiva para efetuar monitoramento de uma grande quantidade de eventos potenciais; e (6) codificando informao numa mdia manipulvel.Para que essa ampliao cognitiva possa ocorrer, importante definir de maneira apropriada o modo como as estruturas de dados so transformadas em estruturas visuais, processo este chamado de mapeamento visual. Esse processo deve levar em conta quais as caractersticas dos dados a serem representados, das propriedades visuais que podem ser usadas para representar esses dados, da interface humano-computador envolvida no processo (no caso, a tela de exibio dos dados e os dispositivos de recebimento de interaes do usurio), e da viso e cognio humana.20Visualizao da Informao(VI)Aplicao para Recuperao de Informao(RI) ?

No contexto da RI a visualizao auxilia numa busca efetiva, orientando o usurio para a informao desejada, auxiliando no entendimento do contexto dos resultados retornados facilitando a seleo de informaes mais relevantes segundo sua necessidade. ARAUJO JUNIOR, R. H. Preciso no processo de busca e Recuperao da informao. Braslia: Thesaurus, 2007.

Com o avano das tecnologias de informao na sociedade atual, dita Sociedade da informao, os usurios se deparam, diariamente, com grandes volumes de informao, de diversas fontes e formatos. Para auxiliar o usurio a recuperar informaes pertinentes existem os Sistemas de Recuperao de Informao (SRIs), que visam satisfazer suas necessidades informacionais. A sobrecarga de informaes um dos principais fatores que dificultam a recuperao de resultados relevantes necessidade do usurio . Alm da sobrecarga de informaes os SRIs enfrentam outros problemas como a dificuldade do usurio em expressar ao sistema sua real necessidade e em dominar o vocabulrio usado pelo sistema na indexao, bem como a dificuldade do sistema em compreender a necessidade expressa e recuperar para o usurio os documentos que satisfaam essa necessidade (SOUZA, 2006). O uso de tcnicas de visualizao da informao pode minimizar a dificuldade enfrentada pelos SRIs em recuperar resultados relevantes pois proporciona uma interface amigvel que permite ao usurio interagir com o sistema facilitando a busca, localizao e recuperao da informao de seu interesse, viabilizando a possibilidade de compreenso de como est organizada a informao no sistema, oferecendo uma viso geral dos assuntos tratados, e contextualizando o resultado da busca de forma a satisfazer a necessidade informacional do usurio.

21Visualizao da Informao(VI)Anlise de VisualizaesSegundo Nascimento e Ferreira (2005), dois conceitos devem ser observados em sistemas que utilizam linguagem grfica: expressividade e efetividade. considerada expressiva a visualizao que capaz de expressar todos os dados de interesse do usurio e nenhum dado a mais ou a menos, ou seja, fora do contexto. A Visualizao considerada efetiva quando facilita a compreenso dos dados apresentados pela estrutura, de forma que o usurio localize a informao desejada sem erros de interpretao. Expressividade e efetividade so aspectos importantes que devem estar presentes em todo sistema de Visualizao da Informao, pois sem os mesmos uma visualizao pode no ser capaz de auxiliar na recuperao de informaes relevantes por sobrecarregar o usurio com informaes no desejadas ou por ser de difcil entendimento, podendo induzir o usurio a uma interpretao errnea, e assim dificultar o a localizao de informaes precisas.

NASCIMENTO, H. A. do; FERREIRA, C. B. R. Visualizao de Informaes - Uma Abordagem Prtica. In: UNISINOS, 2005. Rio Grande do Sul. XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Computao. Rio Grande do Sul: So Leopoldo, 2005, p. 1262-1312. 22Tcnicas de Visualizao da InformaoTcnicas de VIDesenho de Grafos Modelos matemticos formados por estruturas simples que consistem de um conjunto de vrtices e um conjunto de arestas;

Tcnicas de VIBrowser Hiperblico ou Mapa Hiperblico:apresenta uma viso geral dos dados a serem visualizados,destacando uma rea especfica de interesse.

A estrutura de uma rvore mapeada em uma representao no plano hiperblico onde h uma distribuio radial dos conceitos.

25Tcnicas de VICoordenadas Paralelas mapeia um espao n- dimensional em uma estrutura bidimensional que usa n eixos paralelos verticais equidistantes, denominados coordenadas.

os eixos verticais so asdimenses dos dados, umalinha representa cada item de dado.

26Tcnicas de VIPerspective Wall permite a visualizao de informaes lineares em uma planilha na forma de retngulo horizontal.

Fornece uma perspectiva 3D do resultado.

Tcnicas de VITable Lens visualizao de uma tabela onde os dados de interesse aparecem expandidos e os demais itens, de forma compactada.

As linhas da tabela so vistas comolinhas de pixels.

FerramentasPEx Projection Explorer uma ferramenta construda em Java, utilizada para criar e explorar representaes visuais de documentos;

Foi adaptada para visualizao de colees de imagens, sries temporais, dentre outros;

Possui tcnicas de projeo multidimensional e funcionalidades implementadas, como coordenao e busca textual.A Pex foi, inicialmente, uma ferramenta desenvolvida em Java para criao e explorao de representaes visuais de documentos. Posteriormente doi adaptada para a visualizao de colees de imagens, sries temporias e etc. Essa ferramenta possui diversas tcnicas de projeo multidimensional e vrias funcionalidades j implementadas, como coordenao e busca textual.

Ele incorpora vrias tcnicas de projeo e oferece uma gama de funcionalidades para criar representaes visuais e interagindo com eles em busca deinteressantes relaes de dados.30PEx Projection ExplorerPode ser dividido em 4 etapas:

Pr processamento;Clculo da matriz de distncias;Projeo;Apresentao/Interao com usurio.PEx Projection ExplorerVisualizao:Para projees com sada 2D, cada ponto representa um elemento de dados;A proximidade do ponto indica uma estreita relao entre os elementos de dados correspondentes.

Projees para a sada do espao 2D um conjunto de pontoscolocado em um avio, onde cada ponto representa um elemento de dados, ea proximidade ponto indica a probabilidade de uma estreitarelao entre os elementos de dados correspondentes, de acordo com a medida de similaridade escolhido32PEx Projection ExplorerExplorao:Cada ponto de dado exibido como um crculo, chamado de n;

As ligaes so exibidas entre ns e transmitem algum tipo de relao entre os pontos dados, formando grficos ou triangulao.

Para fins de explorao de cada ponto de dados exibido como um crculo, normalmente chamadoum n. As ligaes podem ser exibidas entre ns paratransmitir algum tipo de relao entre os pontos dados,formando um grfico ou uma triangulao.

33PEx Projection ExplorerProcesso de Projees Visuais

O usurio pode alimentar o sistema das seguintes maneiras:

Coleo de Documentos (1);Tabela de Dados Estruturada (2);Matriz de Distncia (3);

O usurio pode alimentar o sistema com (1) um documento de cobrana, uma tabela de dados estruturada, (2) ou uma matriz de distncia (3). Emprimeiro caso, os documentos so convertidos em uma representao vetorial, a partir do qual so realizados clculos de distncia.Alternativamente, as distncias podem ser calculados diretamente a partir do texto conjunto, ou uma matriz de distncias podem ser alimentados no sistema.A partir de relaes a uma distncia de projeco 2D gerado e os usurios podem interagir com a sua representao visual para ganharpercepo dos dados.PEx incorpora muitas funcionalidades adicionais para ajudar a explorao multidimensional das projees de ambos os dados gerais da tabela e colees de textos. Muitos dos que vo continuar a ser demonstrado na seo seguinte, como exemplificamos visualizaes exploratrio realizado em diferentesconjuntos de dados.34PEx Projection ExplorerEm (1) os documentos so convertidos para uma representao vetorial;Em (2) as distncias so calculadas diretamente;Em (3) a matriz de distncia inserida diretamente.

A Figura 3 mostra todo o processo para gerar representaes visuais interactivas de dados multidimensional no PEX.Em (1) os documentos so convertidos para uma representao vetorial para depois ser calculada a distancia;Em (2) as distncias so calculadas diretamente;Em (3) a matriz de distncia inserida diretamente.

Aps um desses 3 passos, a distancia calculada e a projeo 2D gerada e os usurios podem interagir com a sua representao visual para ganharpercepo dos dados.

35Many EyesColaborao da IBM e do Collaborative User Experience;Laboratrio criado em 2004 por Martin Wattenberg;Fernanda Vigas trabalha com visualizao e designer grfico;Objetivo:democratizar a visualizao da informao;Permitir um novo tipo social de anlise de dados.

Many Eyeshttp://manyeyes.alphaworks.ibm.com

Many EyesEm 2003 Fernanda Vigas criou um programa para visualizao de arquivos de e-mail;Garantir que a visualizao de cada pessoa seria totalmente privado;Os participantes procuraram medidas para compartilhar imagens, mailing, screenshots;Revelou intensamente o lado social das visualizaes.Many EyesVisualizaes

Many EyesCriao de Visualizao

Many EyesExemplo de Visualizao:Facebook Ivans friends

Problemas de VisualizaoProblemas de VisualizaoProblemas Gerais

Grande volume de informao;Representao ininteligvel;Eliminao de alguma informao sobre o conjunto de dados;A comprovao de que visualizaes em 3D so mais efetivas do que em 2D, para desenhos de grafos.

Grande volume de informao e/ou representao ininteligvel: o que faz ser necessario reduzir a quantidade de informacao, ou realizar algum estudo para ver qual informacao mais relevante e deve estar presente no conjunto de dados.

Pode eliminar alguma da informao sobre o conjunto de dados: as informaoes podem se misturar devido a falta de organizaao e sendo assim alguma informacao relevante pode ser eliminada.

A comprovao de que visualizaes em 3D so mais efetivas do que em 2D: a construo de uma imagem 3D intutiva e ajuda na visualizao de dados quando os mesmos j possuem uma representao geomtrica intrnseca em trs dimenses. No entanto, para outros tipos de dados como, por exemplo, desenho de grafos ainda no se pode armar que 3D melhor do que 2D.

43Problemas de VisualizaoProblemas em abertoTcnicas de visualizao voltadas para computadores convencionais; Interesse de se disponibilizar para os dispositivos mveis as mesmas aplicaes que hoje rodam em um PC;Tais equipamentos apresentam obstculos visualizao da informao: Resoluo da tela inferior de um monitor, implica em uma menor quantidade de dados a serem mostrados;Dificulta a percepo de detalhes de uma imagem, mesmo se apresentada em um equipamento com alta resoluo.As tcnicas de visualizao que so apresentadas esto voltadas para uso em um computador convencional. Contudo, com a popularizao dos celulares e dos Assistentes Pessoais de Dados (como os Palms e os Pocket PCs), h um interesse cada vez maior de se disponibilizar para esses dispositivos as mesmas aplicaes que hoje rodam em um PC.

Apesar do ganho em mobilidade, tais equipamentos infelizmente apresentam dois fortes obstculos visualizao de informaes. O primeiro que a resoluo de sua tela em geral inferior a de um monitor moderno, o que implica em uma menor quantidade de dados que podem ser mostrados e, portanto, em uma baixa expressividade das visualizaes.

O outro fator diz respeito ao tamanho reduzido da tela, que diculta a percepo de detalhes de uma imagem, mesmo se apresentada em um equipamento com alta resoluo. 44Problemas de VisualizaoSugestes:

Utilizar tcnicas de visualizao que integram, em uma mesma imagem, uma viso global e uma regio ampliada dos dados;Aplicar animaes para suavizar a transio da imagem.

Uma sugesto visando compensar tais limitaes consiste em utilizar tcnicas de visualizao que integram, em uma mesma imagem, uma viso global e uma regio ampliada dos dados. Animaes tambm devem ser empregadas para garantir uma transio suave da imagem e, desta forma, a preservao do mapa mental, quando o usurio navega na visualizao.

45DesafiosDesafios em VIChen (2005) aponta o que ele considera os dez maiores problemas no resolvidos de Visualizao de Informao, sumarizados na lista a seguir:Acelerar e incentivar estudos de usabilidade e avaliaes empricas na rea, os quais consigam propor e validar sistemas de Visualizao de Informao de acordo com metas especficas da rea, como a de possibilitar que o usurio reconhea padres e tendncias nos dados visualizados;

Entender tarefas perceptivo-cognitivas, relacionadas a identificar e decodificar objetos visualizados, bem como identificar agrupamentos e tendncias de pontos em uma representao visual.Chen, C. (2005). Top 10 Unsolved Information Visualization Problems. IEEE Computer Graphics and Applications 25 (4), pp. 12-16.

Visualizao de Informao apresenta uma srie de desafios a serem superados, seja na consolidao de suas tcnicas e conceitos, seja na utilizao de seus resultados por outras reas. Efetuar pesquisas na direo desses desafios implica o aperfeioamento da rea e, por conseqncia, traz melhorias ao processo de gesto de informao.Nesse sentido, uma abordagem para apresentar os problemas da rea listar seus maiores problemas ainda no resolvidos.

47Desafios em VIDefinir sistemas de Visualizao de Informao que se adaptem ao nvel de conhecimento prvio que o usurio possui para entender a informao visualizada.

Investir em diferentes aspectos relativos pesquisa em Visualizao de Informao, como: aprendizado de conhecimentos de Semitica e de Comunicao Visual; colidificao dos fundamentos tericos da rea pela constante comparao com exemplos e novos sistemas; tornar bvio a pessoas de outras reas o potencial de Visualizao de informao; e tomar conscincia de problemas de outras disciplinas que podem ser resolvidos com o auxlio de Visualizao de Informao.48Desafios em VIDefinir medidas intrnsecas de qualidade, ou seja, medidas que consigam responder a perguntas como quo fiel e eficientemente um sistema de Visualizao de Informao representa os dados subjacentes, ou at que ponto esse sistema preserva as propriedades intrnsecas dos fenmenos subjacentes.

Prover diferentes nveis de escalabilidade nos sistemas de Visualizao de Informao, tanto nos softwares desenvolvidos quanto no hardware que os suporta.

Estudar a esttica de uma representao visual, e seu impacto no processo de compreenso dos dados representados.49Desafios em VIAcoplar a sistemas de Visualizao de Informao mecanismos de deteco de tendncias, com colaboraes das comunidades de Minerao de Dados e de Inteligncia Artificial.

Prover mecanismos que possibilitem a observao de causalidade, formulao de hipteses (por exemplo, por inferncias visuais) e avaliao de evidncias existentes em um conjunto de dados, em especial desenvolvendo algoritmos que resolvam evidncias conflitantes e removam rudos de fundo existentes nos dados.

Prover meios de visualizar todo um domnio de conhecimento.50Cook e Thomas (2005) complementam o que Chen indica como problema de escalabilidade. Eles apontam que as tecnologias atuais no suportam a escala e a complexidade de crescentes desafios de anlises de dados, dando origem a cinco problemas de escalabilidade:Escalabilidade de informao. Esta questo envolve a capacidade de extrair informao relevante de conjuntos massivos de dados, por meio de mtodos para filtrar, reduzir e abstrair dados, e sua adaptao para diferentes audincias.Desafios em VIThomas, J. J.; Cook, K. A. (Eds.) (2005). Illuminating the Path Research and Development Agenda for Visual Analytics. National Visualization and Analytics Center. IEEE Press.51Escalabilidade visual. Esta questo se relaciona capacidade de efetivamente representar conjuntos de grande quantidade e/ou dimensionalidade de dados. Considera as metforas utilizadas nessa representao, as tcnicas usadas para interagir com essa representao, e as capacidades perceptivas humanas.

Escalabilidade de exibio. Esta questo envolve o desenvolvimento de tcnicas de visualizao e interao consistentes e efetivas que independam da rea de exibio disponvel para representar os dados, considerando os diferentes tamanhos de telas de dispositivos como celulares, PDAs e monitores convencionais, por exemplo.Desafios em VI52Escalabilidade humana. Esta questo considera que, apesar de as capacidades humanas no serem escalveis, o desenvolvimento de tcnicas colaborativas de visualizao pode permitir que a quantidade de pessoas envolvidas em um processo de anlise visual seja escalvel.

Escalabilidade de software. Esta questo se relaciona capacidade de se desenvolver softwares capazes de manipular conjuntos cada vez maiores de dados, e evitando custos de reimplementao e de manuteno de softwares de visualizao monolticos e no escalveis.Desafios em VIO conjunto de problemas apresentados nesta seo no esgota os problemas de Visualizao de Informao, mas indica caminhos pelos quais a rea pode evoluir e, por conseqncia, melhorar seu suporte gesto de informao.53RefernciasNASCIMENTO, H. A. do; FERREIRA, C. B. R. Visualizao de Informaes - Uma Abordagem Prtica. In: UNISINOS, 2005. Rio Grande do Sul. XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Computao. Rio Grande do Sul: So Leopoldo, 2005, p. 1262-1312.

FREITAS, C. M. D. S. Et al. Introduo a Visualizao da Informaes. RITA- Revista de Informtica Terica e aplicada, instituto de informtica UFRGS, porto Alegre, v.8, n. 2, p. 143-158, out., 2001.

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http://manyeyes.alphaworks.ibm.com

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