vitima queimadura adcde

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Page 1: vitima queimadura adcde

CASO: Vítima de explosão com queimaduras difusas, 35 Anos

Avaliação Primária

A – Via aérea em simultâneo com estabilização/imobilização da Coluna Cervical

Apresentava Fuligem na VA Expectoração Carbonácea Tosse quando abordado

Intervenções:

Aspiração de Secreções ENTUBAÇÂO ENDOTRAQUEAL PRIORITÀRIA (PROFILAXIA) – ELEVADO RISCO DE EDEMA DAS VIAS

AÉREAS Imobilização com colocação de Colar cervical (protecção de superfície queimada com gase

vaselinada e campo cirúrgico)

B-Respiração

FR – 20 ciclos/ mim Colocar O2 a alto débito Oximetria de Pulso – Indica Saturação da Hemoglobina no geral (não é específica para o Oxigênio) –

Complementar dado com gasimetria Inspecção, Auscultação, precursão e palpação ao tórax

Auscultação Direita – Mantida Auscultação Esquerda – Diminuída Precursão à Esquerda - Timpânico

C- Circulação

Colocar acessos: locais sem queimaduras; preferencialmente dois acessos no mesmo membro do maior calibre possível;

Colheita de sangue Administrar fluidos em grande quantidade (posteriormente realizar a regra de Parkland Tempo de preenchimento capilar: 4 s (lento) Hemorragias visíveis: ferida contusa na região frontal á esquerda TA – 100/50 mmHg P- 140 cheio, regular

D – Disfunção neurológica

Escala de Glasgow: 3 T (esta entubado) Avaliação antes de realizar a entubação: abertura espontânea dos olhos (4); resposta verbal- tosse (2);

resposta motora (cumpria) (6) Pupilas: miose pouco reactiva (sedação)?!

Pneumotórax S/ desvio traqueia contra lateral ou ingurgitamento da

jugularDrenagem no 2º Espaço intercostal (entre a 2 e 3 costelas, junto ao bordo superior) na linha média clavicular

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CONSIDERAR SEMPRE TRAUMA: TCE ou TVM

E- Exposição

Avaliação da área corporal queimada: Face anterior (4.5%) Toráx Anterior e Posterior (36%) Perna direita Anterior e Posterior (18%) TOTAL 58.5% Queimaduras de 2º e 3º Grau

Controlo da temperatura corporal: manta térmica e soros aquecidos Atenção: RISCO DE INFECÇÂO

F- Five intervenções

Avaliação dos Sinais Vitais Monitorizar Pulso carotídeo: 150 bat/min TA- 80/40 (hipovolémia) T- 35 FR mantida

5 Intervenções: Monitorizar; Exames complementares de diagnósticos SNG Algaliação Promover presença da família

G- Give – Dar conforto

Morfina (Dor); Temperatura (substituição dos lençóis)

H- Historia

Antecedentes pessoais Mecanismo de lesão Suspeita de lesão Sinais vitais no local da ocorrência Tratamentos iniciados e resposta

I - Inspecção

Avaliar da cabeça aos pés Fazer palpação (se necessário retirar colar cervical e fazer estabilização manual): Apresenta edema

tecidular na cervical (realizar protecção da lesão) Pesquisa de sinais de existência de fracturas: crepitação na bacia, MI e MS Realizar pensos com gaze vaselinada Drenagem do pneumotórax SE TA CONTINUAR A DIMINUIR EXCLUIR TRAUMA ABDOMINAL (EXPLOSÂO) EXAMES secundários: Eco, RX….

4 x 90 x 58.5 +- 21 litros

Administrar 10.5l nas primeiras 8 horas