Vitrine Lageana Edição 102

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 Ano 3 - Edição 102 - Lages, 25 de outubro de 2013 R$ 2,00 Marcelo Vieira (Pakinha) LOJA EXCLUSIVA CVC LAGES Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1 3222-0887 [email protected] O novo espaço foi apresentado à imprensa e convidados na quarta-feira (23), e na primeira hora da manhã de quinta-feira, a comunidade pode se servir do novo empreendimento supermercadista | PG. 24 Ainda há esperança em ter a Pai Querê Cidade 06 Governo anuncia mudanças nos Planos de Saúde Regional 12 Produção de leite na Serra aquém do esperado Geral 13 Entrevista com Pamplona sobre a Expolages 2013 Entrevista 14 Jovem cria projeto para o turismo de São Joaquim Turismo 17

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edição 102 - Lages, 25 de outubro de 2013

R$ 2,00

Está aberto o primeiro

hipermercado de Lages

Mar

celo

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ira (P

akin

ha)

LOJA EXCLUSIVACVC LAGES

Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1

[email protected]

O novo espaço foi apresentado à imprensa e convidados na quarta-feira (23), e na primeira hora da manhã de quinta-feira, a comunidade pode se servir do novo empreendimento supermercadista | PG. 24

Ainda há esperança em ter a Pai Querê

Cidade06

Governo anuncia mudanças nos Planos de Saúde

Regional12

Produção de leite na Serra aquém do esperado

Geral13

Entrevista com Pamplona sobre a Expolages 2013

Entrevista14

Jovem cria projeto para o turismo de São Joaquim

Turismo17

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3

A Internet representa hoje uma importante ferramenta no cotidia-no. Não se imagina mais um mundo sem ela, mas é importante atentar para que o seu uso seja adequado, principalmente dentro do ambiente de trabalho. O mau uso prejudica a produtividade do empregado e pode causar a demissão de funcio-nários por justa causa, quando a empregadora considera tal conduta como uma falta grave. Não é raro um profissional interromper uma atividade no trabalho para aten-der o celular, mandar mensagens, checar e-mails ou atualizar redes sociais. Tantas distrações digitais acabam impactando negativamente na produtividade do funcionário. Pesquisas apontam que o tempo médio necessário, após distração com alguma ferramenta digital, para se retomar o foco na tarefa executada anteriormente é de 20 minutos. Além disso, o hábito fre-quentemente torna o trabalho mais difícil e prejudica o pensamento criativo.

A abundância de ferramentas digitais acabou produzindo um efeito inverso ao esperado. Ao invés de promover maior produtividade e tornar o trabalhador mais acessível, acabou por expô-lo a um constante bombardeio digital que também prejudica a sua capacidade de assu-mir suas responsabilidades com o foco e empenho necessários. O que nunca é satisfatório para emprega-do e empresa. Estudo da Triad, em-presa de consultoria especializada,

constatou que 80% dos empregados gastam até três horas da jornada com atividades estranhas à função. Diante desse cenário, as empresas se veem obrigadas a criar um mo-delo novo de gestão para promover o melhor uso de mídias sociais e outras ferramentas de comunica-ção que envolvem treinamentos e a integração de ferramentas no trabalho, que proporcionem a co-municação e informação com outras pessoas dentro do seu contexto de trabalho. Essa mudança de gestão pode promover maior clareza so-bre o melhor uso das ferramentas digitais pelos funcionários, resga-tar o foco do trabalhador nas suas obrigações mais importantes e consequentemente estimular maior produtividade.

Evitar o mau uso da Internet e das demais ferramentas digitais pode ainda reduzir a necessidade de advertir o funcionário pela con-duta inadequada, além do número de demissões por justa causa e do volume de ações trabalhistas que são movidas em sua decorrência. O TST, por exemplo, reconheceu há pouco a demissão por justa causa de funcionário que usava equipa-mento de trabalho para acessar sites de relacionamento, trocando mensagens com piadas grotescas e imagens inadequadas, como fotos de mulheres nuas.

No Distrito Federal, uma fun-cionária tentou reverter demissão por justa causa alegando violação de sigilo de correspondência, pois

a empresa em que trabalhava usou mensagens do e-mail corporativo para provar que ela estava mal-tratando clientes. Mas o pedido foi negado pela 1ª Turma do TRT daquele estado, que entendeu que o e-mail corporativo é uma ferra-menta de trabalho e, portanto, não se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos 10 e 12 do artigo 5º da Constituição Federal (que tratam, respectivamente, da inviolabili-dade da intimidade e do sigilo de correspondência). O controle do e-mail seria o mais eficaz, tanto de proteção e fiscalização das infor-mações que tramitam na empresa, inclusive sigilosas, quanto de evitar o mau uso da Internet, que pode até mesmo atentar contra a moral e os bons costumes, causando à imagem da empresa prejuízos imensuráveis. Vale ressaltar que, por primeiro, deve-se advertir, dando ao funcio-nário chance de se redimir.

Opinião

Opinião do LeitorInternet em excesso reduz

produtividade

Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se ex-pressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:[email protected]

Ricardo Trotta é especialista em direito empre-

sarial. Sócio-fundador do escritó-rio Ricardo Trotta Sociedade de

Advogados.Fonte: DCI - SP

Não deu para entender a desconsideração da autorida-de do secretário regional Ga-briel Ribeiro, no cerimonial de abertura do Hipermercado BIG. Nos pronunciamentos falaram dois diretores, e o representante do prefeito

Elizeu Mattos, no caso, o vice, Toni Duarte. Gabriel, como representante do Governo era a autoridade máxima no evento, mas foi deixado de lado nas falas. Um lapso que, com certeza, não foi proposi-tal. Um descuido apenas.

Autoridade

O Hipermercado abriu as portas com muitas novida-des. Chamou atenção dos concorrentes e dos visitan-tes. A organização tem uma forma diferenciada, com as mercadorias distribuídas normalmente, mas com apa-rência de atacadão. Aliás,

une as duas coisas. Destaque para o setor de carnes, com todos os cortes expostos em ganchos, à moda gaúcha, prontos para o espeto. Outra referência boa é o balcão com peixes frescos. São diferen-ciais atraentes aos olhos do consumidor.

Sobre o BIG

Os jogadores do Interna-cional de Lages entraram em campo no último domingo diante do fraco time do Maga vestindo uniforme rosa, vi-sando estimular a campanha contra o câncer de mama. Um belíssimo gesto, por sinal. Mas, da torcida, veio a re-

clamação. Alguns torcedores não gostaram, alegando que na campanha do novembro azul, para prevenção do câncer de próstata, dos homens, os jogadores vão vestir uniforme azul? E se tiverem, qual o pro-blema? A ação em si é maior do que o preconceito!

Uniforme rosa

Os ânimos na Câmara de Vereadores de Lages estive-ram serenados nos últimos dias. O vereador Elói Bassin, defende a tese de que as dis-cussões meramente por inte-resse político têm que acabar. O debate tem que ficar em

torno das proposições e proje-tos de interesse coletivo. Para ele, Lages está vivendo um novo momento, bem melhor. Portanto, seria melhor deixar de lado as brigas internas apenas por interesse pessoal, o que não leva à nada.

Objetivo comum

A Serra Catarinense, a partir dos acontecimentos econômicos que estão para chegar, precisa estar mais do que preparada. Precisa da atenção de todos os segmentos, para ninguém dizer que foi pego de surpresa, e mesmo porque, os anúncios positivos nesse campo já vem de mais tempo. Lages e Região estão próximas de dar um salto que há muito se buscava. Será uma nova era, bem diferente da do ciclo da madeira, especialmente voltada para a tecnologia, mas também com avanços significativos na ge-ração de emprego e renda.

O problema é que as ações do agora, ainda estão tímidas. Os pro-jetos junto ao Órion Parque ainda

vão demorar mais um tempo. Por outro lado, são de grande valia a implantação de alguns cursos no campo da engenharia nas universi-dades; os técnicos em órgãos como o Senai, ou ainda no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), entre outras instituições. Mas, é preciso muito mais. Infelizmente, o ano de 2013 está próximo do fim, e pouco pode ainda ser acres-centado. Porém, há tempo para novas articulações que possam ser implantadas tão logo se inicie o ano de 2014.

Creio que nossas autoridades empresariais e políticas não de-verão desviar a atenção das ne-cessidades básicas e estruturais,

para a recepção das pessoas e dos empreendimentos gigantes que se avizinham. Férias de janeiro e Carnaval devem ficar para segundo plano. O trabalho deverá estar em primeiro lugar. Pois, as pessoas que estão à frente da Sinotruk, por exemplo, não são dadas à perda de tempo em função de praias ou das festas do Rei Momo, e muito me-nos vivem em torno da teoria em que o ano começa somente depois do Carnaval, em fevereiro. Além disso, o ano é de Copa do Mundo e de eleições. Qualquer descuido com as atividades econômicas previstas para 2014, em Lages, poderá causar arrependimento e muito constrangimento.

Nossa Opinião Hora de se preparar

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 03Ruy Sardá BehlingEconomista

Eis o dilema. Estamos vendo mui-ta gente indo às ruas para protestar contra a corrupção, os nossos maus políticos, os preços dos transportes coletivos, etc. Quer nos parecer que o aumento dos preços nos trans-portes coletivos, principalmente o urbano, é mero pretexto, é apenas para colocar uma peninha a mais no pavão. Eu, pessoalmente, acho que o transporte coletivo interestadual é muito barato, entretanto, aqui no nosso Estado o preço é um pouco mais alto porque existe em Florianó-polis, uma tal de Emcater (ou coisa que o valha), que é um verdadeiro cabide de emprego, através de uma das sua inúmeras secretarias, no-meia a seu bel prazer, com ou sem competência, muita gente protegida que pouco trabalha, quando tra-balha, onerando muito o preço do transporte coletivo interestadual. Por exemplo, uma passagem de ônibus de Florianópolis a Joinville é mais cara do que uma passagem do mesmo ponto de origem para Curiti-ba, fato que comprova a veracidade das minhas palavras.

Mas, segundo os cartazes empu-nhados pelos manifestantes, os mo-tivos e as razões que estão levando multidões às ruas vão muito além daqueles três acima citados: alta carga tributária, chegando a ultra-passar a casa de 1 (hum) trilhão de reais, anualmente, contabilizando os três níveis, federal, estaduais e municipais, sendo que aproxima-damente 70% desses volumosos

recursos vão parar nas burras de Brasília, com pouco em favor do in-defeso contribuinte. Pobre do meu rico dinheirinho, lamentavelmente, tão mal aplicado, caindo às vezes no bolso de uns tais Zé Dirceu, Zé Genoíno, Roberto Jefferson, entre outros políticos safados e corruptos. E o bendito Lula nada via e de nada sabia, espertalhão, que continua mandando no governo Dilma.

Quero deixar bem claro que eu, assim como os demais brasileiros de boa índole, sou contra e somos contra qualquer violência e depreda-ção do patrimônio púbico e privado; tudo deve ser feito e realizado com calma, paz, harmonia e tranqui-lidade, mas nunca abrindo mão da Justiça, da boa gestão da coisa pública e procurando eliminar os maus políticos. E dizer para a Dilma, o Lula e outros políticos demagogos que governar não é só pensar no crescimento econômico, é muito mais, deve-se pensar no bem estar do homem.

Também não é com bolsas eleito-reiras que esse governo vai eliminar a fome e a pobreza do povo brasilei-ro, isto se faz com trabalho ordeiro, organizado e inteligente, não esque-cendo nunca das novas técnicas e da alta tecnologia, aí então se obtém alta produção, através da produtivi-dade. Chega de governo populista. Vamos expulsar os nossos políticos viciados, aqueles que fazem dos seus cargos eletivos a sua profissão, um meio rentável de ganhar a vida

trabalhando muito pouco. Muitos mudam de partido sem a menor cerimônia e com muita frequência, visando apenas os seus interesses pessoais. Vamos dar um basta nisto. Chega de políticos fisiologistas, cor-ruptos, safados e oportunistas. O candidato eleito não poderá mudar de partido na vigência do seu man-dato, sob pena de perder o seu cargo; se eventualmente assim proceder, perderá o seu mandato, ficando por um período mínimo de 5 anos sem poder se candidatar novamente a qualquer cargo eletivo, em qualquer nível. Se elege quem tiver maior nú-mero de votos, independentemente do tamanho do partido. Não haverá mais reeleição. Para qualquer cargo o mandato será de 5 anos. Termi-nado o seu mandato, só poderá se candidatar a outro cargo.

Nos municípios com até 300 mil eleitores, o vereador não será remunerado, receberá apenas uma ajuda de custo. Vamos adotar o voto distrital que é mais democrático. Vamos promover uma ampla, mo-derna e eficiente reforma eleitoral. Por que o voto é obrigatório aqui no Brasil? É uma incongruência. Pois eu, chegando à frente de uma urna eletrônica, sozinho, sem co-erção e sem pressão, valendo-me das diversas opções, posso votar no candidato de minha preferência ou até mesmo anular o meu voto ou “votar” em branco, tudo dentro da lei vigente, e assim eu cumpro o meu dever cívico. República Confe-

derativa. O Brasil é uma Federativa, constituída sob o regime represen-tativo... “Todo o poder emana do povo e em seu nome é exercido”, diz a nossa constituição. São palavras sábias. Acontece que o Brasil é um país-continente com 8. 511. 965 km2 de extensão territorial, com enormes diferenças econômicas, sociais, culturais, no campo das ciências e das artes, étnicas, de solo, relevo e topografia, meios de transporte, de vegetação, flora e fauna, de distribuição de água doce, de clima, hábitos e costumes de cada região, além de outras coisas. Até o final da 2ª. Grande Guerra Mundial o Brasil era essencialmente um país agrícola, agora nós somos uma po-tência industrial e econômica, não desprezando nossas origens agro-pastoris que muito têm contribuído para elevar o nosso PIB.

Religião: mais ou menos até meados da década de 70 “O Cato-licismo Romano é praticado pela grande maioria do povo brasileiro; apena s cerca de 8% seguem outras religiões, sobretudo o Protestan-tismo (3%) e o Espiritismo. Até ali o Catolicismo Romano era uma espécie de unidade nacional, mas ultimamente a religião católica aqui no Brasil vem perdendo muito dos seus adeptos que estão aderindo às religiões Evangélicas. Considerando a nossa enorme extensão territorial, as grandes diferenças econômicas, socioculturais e a diversidade de usos e costumes, sou totalmente

a favor de que o Brasil altere o seu regime governamental, passando de República Federativa para República Confederativa, onde os Estados e municípios têm mais autonomia político-administrativa, ficando diretamente com maior fatia do gi-gantesco bolo da nossa arrecadação tributária, pelo nosso modelo atual cerca de 2/3 da receita desembocam no Tesouro Nacional.

Os Estados e os municípios tem grandes e necessárias atribuições na administração da coisa pública, como por exemplo nas áreas da Educação, Saúde, infraestrutura, fornecimento de água potável para as cidades e pequenas comunida-des rurais, distribuição de energia elétrica, segurança, construção de obras d´arte especiais e correntes, estradas estaduais e municipais, construção, conservação e manu-tenção de prédios escolares, meren-das escolares e tantas outras coisas. Com mais recursos financeiros à dis-posição dos Estados e municípios, fica mais fácil gerir e administrar o Estado e o município. Queremos que o Brasil se transforme numa República Confederativa.

Tão logo consigamos a nossa emancipação, ou seja, a secessão, vamos aos poucos nos aproximar da rica e culta Europa. Para a feli-cidade geral do povo da Região Sul, oportunamente gritaremos: “O Sul é o Meu País”, quando então seremos independentes, ricos e felizes”. Oxa-lá, os anjos digam amém.

Brasil: secessão ou República Confederativa

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 04PolíticaDeputada na defesa dos direitos da mulher

Em seu pronunciamento na Câmara deputados, a Deputa-da Carmen Zanotto ressaltou a importância do Dia Internacional Contra a Exploração da Mulher. A Organização das Nações Unidas juntamente com o sistema intera-mericano de direitos humanos de-cidiram adotar convenções de di-reitos humanos que explicitassem as especificidades de diferentes sujeitos de direitos, como crian-ças, membros de minorias étnicas e mulheres. Foi neste cenário que

foi aprovada pela Assembleia Ge-ral das Nações Unidas, através da Resolução nº 34/180, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a mulher em 18 de dezembro de 1979, entrando em vigor em 1981.

“O Brasil ratificou a presente Convenção em 1º de fevereiro de 1984. A Organização das Nações Unidas estipulou que o dia 25 de outubro seria a data para que o tema da exploração das mulheres”, destacou a deputada.

Zeca Ribeiro

Deputada Federal Carmem Zanotto, suplente, fica fora do Congresso por quase um mês. Retorna somente na segunda quinzena de novembro

A reivindicação por melhores condições de trabalho passa por lutas específicas, tais como a redução da jornada de trabalho, salários iguais aos dos homens, tratamento digno no ambiente de trabalho.

A deputada lembrou, ainda, que no Brasil, segundo pesquisa intitulada: “Mulher no Mer-cado de Trabalho: Perguntas e Respostas”, realizada pelo Ins-tituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), apresentada em março de 2012, em 2011 as mulheres eram maioria na popu-lação, cerca de 53,7%, contudo na população ocupada atingiam o percentual de 45,4%.

“Nós lutamos pela valorização da mulher em todos os segmen-tos. O PPS também trabalha para que mais mulheres entrem para política e busquem o seu espaço”, afirma Carmen Zanotto

Por outro lado, a deputada Carmen deixou a Câmara esta semana e só retorna na segunda quinzena de novembro. Paulo Bornhausen, titular da cadeira, volta ao cargo somente para cuidar das questões relativas ao orçamento de 2014, para Santa Catarina.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 05

Por Paulo ChagasVITRINE POLÍTICA

Pai Querê

Nem tudo está perdido com re-lação à Usina Hidrelátrica Pai

Querê. Nossas lideranças políticas e empresariais descobriram que o embar-go da licença ambiental do Ibama, não está assim tão fundamentada. Portanto, uma força tarefa para reverter o quadro e viabilizar o investimento no rio Pelo-tas, na divisa de Santa Catarina e Rio

Grande do Sul. A questão já chegou ao governador Raimundo Colombo (foto) e deve pousar na mesa da Presidenta Dilma Rousseff, para a decisão final. Nesta quinta-feira (24), o prefeito Elizeu Mattos esteve em Brasília e deixou pes-soalmente à assessoria da Presidenta, o relatório sobre a nova discussão em torno da licença da Hidrelétrica.

Ainda a deputada

Para encerrar o assunto sobre as especulações da deputada fede-

ral Carmem Zanotto, sobre o destino dela partidariamente, está definido que ela permanece no PPS e como líder maior. Por outro lado, a decisão dela em não aceitar o convite para se juntar ao PSD,

se deve muito mais pela fidelidade ao amigo Fernando Coruja, hoje no PMDB. Ela deverá disputar o pleito de 2014, à Câmara Federal, fazendo dobradinha com o próprio Coruja que visualiza uma cadeira na Assembleia Legislativa. No PSD, teria que apoiar Gabriel Ribeiro.

Observo que:

• A cor do carpete num dos pavilhões da Expolages quase ocasionou o embargo da Expolages. A pressão do fiscal do Bombeiro foi tanta que o da cor vermelha foi retirado. Ficou só o carpete cinza. É que no primeiro laudo não constava as duas cores;

• Lages comemora a inauguração do Hipermercado BIG. A imprensa pode conferir como tudo ficou na tarde de quarta-feira (23). E no dia seguinte, abriu ao público. Está devidamente inaugurado;

• Tem havido reclamações de que a intervenção na Uniplac atinge também o pedagógico. Mas que tal deixar a pressão dos “interventores políticos”, de lado. Ainda bem que a intervenção da Justiça predomina.

ASCOM Governo

ASCOM/Congresso

A cadeira tem dono

Deputada federal Carmem Zanot-to (PPS/SC) deixa o Congresso

por um período. O titular Paulo Bor-nhausen, que ocupa o cargo Secretário de Desenvolvimento Sustentável no Governo do Estado, reassumiu o car-go apenas para cuidar das questões relativas ao orçamento de 2014, para Santa Catarina. Uma pena não termos ninguém como titular na Câmara dos Deputados, e que também pudesse olhar para a Serra numa hora dessas. Suplente não é dono de nada. Quem sabe, no próximo pleito os serranos direcionem melhor seus votos. Carmem só retorna lá pelo dia 15 de novembro, próximo.

Paulo Chagas

Expolages 2013

O evento Expolages foi além da expectativa dos organizadores.

Só em negócios fechados em todos os segmentos o volume gira em torno de R$ 14 mi. No agronegócio R$ 1,9 mi, e em produtos ligados ao setor agropecuário mais R$ 7 mi, e no campo da indústria, comércio e imóveis, perto dos R$ 5 milhões.

Isso sem contar com os negócios que acontecem após o evento. Vale destacar e bela estrutura montada externamente para os julgamentos dos animais, ruas cobertas, palestras e shows. Não dá para deixar de lado também o bom espaço dos pavilhões revitalizados. Está justificada a parceria en-tre a Associação Rural, ACIL e Sinduscon.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 06CidadePolítica de transporte de passageiros está em debate

O Departamento de Trans-portes e Terminais do Estado de Santa Catarina (DETER), está buscando através de encontros regionais ouvir a comunidade para a formulação de uma nova Política Estadual de Transporte Intermunicipal de Passageiros em Santa Catarina. No entanto, tem sido pequena a participação dos principais interessados, especial-mente os representantes da so-ciedade. Mesmo assim o trabalho vem sendo desenvolvido, visando adequar a Legislação, seguindo o diagnóstico do setor no Estado,

Recomeça a luta para viabilizar a Pai Querê

O prefeito Elizeu Mattos se reu-niu em seu gabinete, nesta semana, com o procurador da República, Nazareno Jorgealém Wolff, repre-sentantes da empresa Votorantim Energia, o prefeito da cidade de Bom Jesus (RS), Frederico Arcari Becker, e o presidente da SCGás, Cosme Polese. Em pauta os enca-

minhamentos para a viabilização da construção da Usina Hidrelé-trica (UHE) Pai Querê.

Em seu mais recente parecer, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (Ibama) vetou o projeto, planejado para o rio Pelotas, entre as cidades de Bom

Sandro Scheuermann

Marcelo Vieira (Pakinha)

Lideranças acreditam que podem reverter a decisão negativa da licença ambiental por parte do Ibama

Neri Francisco Garcia, presidente do Deter, e Irineu Castro, gerente

de Projetos Especiais da SDR Lages chateados com a pouca participação

da sociedade

Jesus e Lages. Com argumentos de que o Ibama não está seguro quanto aos estudos ambientais apresentados, que englobam espécies ameaçadas e áreas de preservação que deveriam ter impactos minimizados, a decisão não é definitiva.

O Consórcio Empresarial Pai Querê (CEPAQ), integrado pela Votorantim, Alcoa e DME Empre-sarial, entrou com recurso para reverter a situação e conseguir o licenciamento do Ibama. O Con-sórcio terá o apoio dos prefeitos Elizeu Mattos e Frederico Becker, unindo força política e soluções técnicas para viabilizar a usina. “Os impactos ambientais serão bem menores que os que ocorre-ram em outras hidrelétricas da região, como a Baesa, além disso, temos a aprovação da população. Vamos levar a nossa posição, com o apoio do governador Raimundo Colombo, dos senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner, e da ministra Ideli Salvatti, até a presidenta Dilma Rousseff, pois é muito importan-te a concretização do empreendi-mento para o desenvolvimento econômico da região”, enfatiza Elizeu.

feito pela Universidade Federal de Santa Catarina, e com o apoio das Secretarias de Desenvolvimento Regional.

Em Lages, o encontro foi reali-zado na última segunda-feira (21), pela manhã, no auditório da Câma-ra de Dirigentes Lojistas. Por re-gião, ao todo, serão sete encontros. “A preocupação também envolve as concessões, pois, 70% delas estão vencidas, e até 2017, todas vão vencer”, afirmou o presidente do DETER, Neri Francisco Garcia.

Essa nova política representa os anseios da sociedade catarinen-se. Todas as informações desses encontros vão resultar num rela-tório final, que posteriormente será submetido a uma Audiência Pública. Em seguida será avaliado e novamente discutido pelos de-putados estaduais, até a aprovação das normas que vão reger a nova Política Estadual de Transporte Intermunicipal de Passageiros do Estado, e isso deve acontecer logo nos primeiros meses de 2014. As contribuições da comunidade podem também ser enviadas pela internet.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 07CidadeSomente cortes de raças britânicas e com selo de garantia no Empório das Carnes

Depois de acumular a experiên-cia de 35 anos atuando no ramo de carnes, Silvério Parisotto vai agora gerenciar a empresa da esposa e da irmã. Trata-se do Empório das Carnes, localizado na Av. Belizário Ramos, no mesmo prédio onde funciona a sede do Partido Social Democrata (PSD). O ambiente é todo adaptado para a oferta de cortes diferenciados, de novilhos precoces e de raças britânicas, oriunda do Frigorífico Campeiro, de Rosário do Sul (RS). A instalação

do Empório só foi possível através da parceria com o abatedouro gaúcho, que é distribuidor de carne com exclusividade para 15 pontos referencias naquele Estado. Em Santa Catarina, o ponto de Lages é o primeiro a ser contemplado com o produto que leva o selo de qualidade “Sabor de Campanha”.

A origem da carne oferecida no Empório das Carnes está na Cam-panha Gaúcha, região das melhores pastagens do Rio Grande do Sul. É neste ambiente que se criam as ra-

Paulo Chagas

Paulo Chagas

Apae de Lages recebe dois ônibusNa próxima quarta-feira

(30), às 15h, na própria sede da APAE de Lages, a entidade reunirá amigos e parceiros para comemorar mais uma conquista. Nesse dia acontecerá a entrega oficial de dois ônibus adaptados. Estarão presentes autoridades, pais, professores, alunos, membros da Diretoria, imprensa, para acompanhar esta data histórica para APAE.

Os novos ônibus adaptados foram adquiridos através de projetos elaborados pela Insti-tuição/Escola, junto ao Gover-no do Estado e uma empresa privada da região.

Atualmente frequentam de maneira regular, 312 educan-dos que residem em diversos pontos dos 65 bairros que constituem o município. Todo o trajeto é percorrido pelo ônibus, seja para transporte dos alunos na ida para a APAE, ou no retorno para suas resi-dências, além da utilização em eventos socioeducativos. Sendo assim, considerando somente a busca dos alunos para a escola, em apenas um dia, o ônibus circula uma média de 98km, passando pelos seguintes bair-ros da cidade: Centro, Ipiranga, Petrópolis, Morro do Posto, São Francisco, São Paulo, Santa He-lena, Copacabana, Bela Vista, Santa Catarina, Santa Clara, Araucária, São Luis, Centená-rio, Morro Grande e Vila Nova.

Devido a grande demanda de educandos com deficiências intelectual e/ou múltipla, os veículos vão proporcionar a locomoção com segurança e qualidade, aos alunos e familia-res que acompanham nos des-locamentos entre casa/escola.

A Escola Especial Raio de Sol,

mantida pela APAE de Lages, tem por finalidade propiciar aos seus alunos atendimentos especializados na área educa-cional, e também da saúde, bem como, a vivência em comuni-dade. Os alunos são pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, comumente as-sociada à deficiência física, o que limita principalmente na locomoção. A preocupação em adquirir os novos ônibus adap-tados envolve aspectos tanto de acessibilidade quanto de segurança, favorecendo desta forma a inclusão em todos os seguimentos da sociedade.

Quando se tem o objetivo de promover autonomia, con-forto e segurança das pessoas com deficiência no uso do transporte, a exigência para o cumprimento dos indicadores de qualidade possui prioridade máxima. Para a pessoa com de-ficiência, a qualidade no serviço de transporte é premissa básica para a promoção da acessibili-dade. Somente garantindo- lhes o direito de ir e vir pode-se pensar em conquista.

A diretora da APAE de Lages, Vera Silveira da Silva agradece a todos os envolvidos neste tão sonhado projeto que hoje se torna realidade, e convida a co-munidade em geral a participar deste importante marco para a APAE-LAGES.

O Empório vai vender com exclusividade carne tem selo “Sabor de Campanha” e tem origem de animais de raças britânicas

Carcaças são mantidas em locais com perfeita temperatura para a conservação

Divulgação

ças britânicas, sinônimo de carne macia, de excelente marmoreio e sabor sem igual. Através de uma seleção apurada e de cortes espe-ciais, está a garantia de que será servida a melhor carne na mesa do consumidor. O Programa Sa-bor da Campanha resume-se em uma seleção de animais de alta qualidade que recebem um acom-panhamento até os pontos de venda. Tal processo é certificado por um selo garantindo que este produto chegue integralmente às mãos dos consumidores.

No estabelecimento comercial de Lages a carne fica adequada-mente guardada e em perfeitas condições de temperatura e con-servação. A partir das etiquetas, o consumidor poderá conferir todos os dados da procedên-cia do animal. Sendo assim, a comercialização já inicia com 30 carcaças por semana. No ambiente do Empório, além dos mais diversos cortes de carne certificada, o consumidor ainda vai encontrar carne de cordeiro, de suíno, embutidos, frescal, frios, vinhos finos dos campos de altitude, temperos, bebidas em geral, massas importadas e o completo kit para churrasco. Até mesmo o amplo estacionamento e o fácil acesso, contribuem para o conforto do cliente. Agora só falta você conferir!

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 08Economia

Marcelo Vieira (Pakinha)

Com R$ 21 milhões de investimento, a nova unidade abriu suas portas ao público nesta quinta-feira (24)

Hipermercado BIG abre oficialmente à comunidade serranaDepois de receber investimen-

to de R$ 21 milhões e gerar 250 empregos diretos no município, o Hipermercado BIG foi inaugurado nesta quinta-feira (24), às 7h. A loja está localizada na Av. Getúlio Vargas, 232, no Bairro Conta Di-nheiro; possui 7,8 mil m² de área construída e 4,5 mil m² de área de vendas. Esta é a 10ª unidade da marca BIG no Estado e a segunda loja da rede Walmart no município de Lages, que já conta com o Maxxi Atacado. Para o Walmart Brasil, é um grande orgulho inaugurar este hipermercado em Lages. “Chega-mos com o compromisso de oferecer uma grande variedade de produtos e, ao mesmo tempo, diminuir os custos de vida dos moradores do município e da região”, afirma Ro-sivaldo Viana Gonçalves, diretor do novo BIG Lages. O funcionamento da unidade será das 08h às 22h, de segunda a sábado, e das 09h às 22h, aos domingos.

Preço baixo

Como em todo o Brasil e nos 27 países em que atua, o Walmart aplicará também em Lages o modelo de negócio chamado Preço Baixo

Todo Dia, por meio do qual os clientes encontram preços mais baixos do que a média do mercado e mais estáveis – nenhum produto passa por remarcação em prazo inferior a uma semana – em vez de promoções pontuais. “Isso re-presenta uma série de vantagens para os consumidores, como a liberdade de escolher qualquer dia da semana para ir às compras, com a certeza de encontrar sempre pro-dutos frescos e de qualidade, com

o melhor preço da região”, explica Rosivaldo.

Iniciativas de Sustentabilidades

O BIG Lages foi projetado e construído a partir dos conceitos de sustentabilidade do Walmart Brasil. Dentre as iniciativas que buscam uma correta gestão dos resíduos sólidos, de eficiência energética e do uso da água estão o piso de

concreto selado, que dispensa ma-nutenção, uso de ceras e produtos químicos que agridem a natureza; a economia de energia, com sistemas de iluminação que aproveitam a luz natural e os modernos sistemas de refrigeração e ar-condicionado; e programa Cliente Consciente Merece Desconto. Por meio do pro-grama, o cliente que não usar sacola plástica em sua compra, recebe o valor dela (R$ 0,03) como desconto na hora do pagamento. O valor do

desconto aumenta proporcionalmen-te ao número de itens.

Responsabilidade Social

Tradicionalmente, a inauguração de uma loja BIG é marcada pela doação de R$ 10 mil a uma entidade locali-zada na região da nova unidade. Em Lages, a escolhida pela direção da loja foi a Associação Lageana de Assistên-cia aos Menores, que atua na educação não formal de crianças e adolescentes, colaborando com famílias beneficiá-rias de Assistência Social.

Walmart no Brasil

Desde 1995 no mercado varejista brasileiro, o Walmart está presente hoje com mais de 560 lojas, em 18 Estados, além do Distrito Federal, com formatos de hipermercados (Walmart, Hiper Bompreço e BIG), supermercados (Bompreço, Nacional e Mercadorama), lojas de vizinhança (Todo Dia), Maxxi Atacado e o clu-be de compras Sam’s Club. A rede também opera farmácias, postos de combustível, cafeterias, fotocenters e restaurantes, além do site de compras www.walmart.com.br, com abrangên-cia nacional.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 09

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 10Educação

Fábio Ramos Claine Andrade

Estudantes de todo o Estado estão em Lages apresentando projetos científicos

O Simpósio abre importante discussão sobre a saúde bucal, em especial, o diag-nóstico precoce do câncer na boca

Simpósio debate a saúde bucalEstudantes apresentam projetos científicos

Os melhores projetos científicos desenvolvidos por estudantes da rede estadual de ensino ao longo do ano estão sendo expostos na Feira de Ciências e Tecnologia da Educa-ção Básica, no campus do Centro de Ciências Agroveterinárias, em La-ges. O evento é uma promoção da secretaria de Estado da Educação, em parceria com a SDR.

A abertura oficial do evento aconteceu na quarta-feira (23), no auditório da universidade. Alunos

da escola Cora Batalha fizeram uma apresentação tradicionalista, e em seguida as autoridades presentes falaram sobre a importância do evento.

A secretária adjunta da Edu-cação, Elza Moretto, destacou a abrangência do evento. Os proje-tos expostos foram selecionados nas feiras regionais. Antes disso, já haviam sido apresentados nas escolas. “O processo envolveu toda a rede, e esse é o grande mérito da

O I Simpósio Municipal de Saúde Bucal acontece no dia 31 de outubro na UNIPLAC, com o tema “Promo-ção da Saúde Bucal: uso de fluoretos e detecção precoce do câncer bucal”.

Contando com 300 vagas para acadêmicos, estudantes do curso técnico de THD e ACD, profissionais da saúde bucal da região serrana, professores e comunidade externa, o evento traz para a Universidade diversos palestrantes, que ao longo do dia do Seminário abordarão o tema proposto para a comunidade.

Dentre os palestrantes estão

os doutores Paulo Capel Narvai, Carolina de Oliveira Azim, João Carlos Caetano, Ramona Toassi e a responsável pelo evento, Msc. Mirian Kuhnen.

A programação inicia às 13h com o credenciamento dos participantes e vai até as 19h, com palestras, rodas de conversa e coffee break. O evento acontece no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UNIPLAC (CCJ) e as inscrições devem ser fei-tas no local. A certificação recebida é de seis horas e não há custo para participação no evento.

mostra”, disse Elza Moretto. Já o secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro, dese-jou boas vindas a todos os parti-cipantes. “A serra catarinense se sente honrada em receber o fruto do trabalho realizado durante o ano”, ressaltou.

Após a cerimônia, a exposi-ção foi aberta oficialmente. Os mais de cem trabalhos têm uma característica em comum: a cria-tividade. Os estudantes da escola Professor Osni Paulino da Silva, de Anchieta, por exemplo, desen-volveram um chuveiro elétrico. Já os alunos da escola Irmão Joaquim, de Ibicaré, fizeram um scanner 3D. Os representantes da escola que leva o nome do muni-cípio de São Miguel do Oeste, por sua vez, criaram uma chocadeira de ovos artificial.

A feira divide-se em três ca-tegorias: Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profis-sionalizante. Os projetos serão avaliados por uma comissão formada por professores, técni-cos pedagógicos e gestores. Os vencedores de cada categoria serão premiados na solenidade de encerramento, no final da tarde desta sexta-feira, 25.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 11Geral

Agência Brasil

Elizandra Pandini

Ascom SDS

Secretário Paulo Bornhausen come-mora o bom desempenho do Juro Zero

Planos de Saúde terão que oferecer novos benefícios aos usuários, afirmou o minis-tro da Saúde, Alexandre Padilha

A exposição por parte do Secretário so-bre o Complexo Ponte Grande atendeu

pedido dos vereadores

Planos de saúde no Brasil terão novos procedimentos individuais e coletivos

Secretário esclarece sobre asobras da Avenida Ponte Grande

Juro Zero chega a R$ 50 milhões em empréstimos

A partir de janeiro de 2014, os beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos terão di-reito a mais 87 procedimentos, incluindo 37 medicamentos orais para o tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer e 50 novos exames, consultas e cirurgias. A medida é resultado de consulta pública realizada pela

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e beneficia 42,5 mi-lhões de consumidores com planos de saúde de assistência médica e outros 18,7 milhões consumido-res com planos exclusivamente odontológicos.

A principal novidade no rol de procedimentos da agência é a in-clusão de tratamento para o câncer

O secretário de Planejamento, Jorge Raineski, reuniu-se com representantes do Legislativo na noite de terça-feira (22), duran-te sessão ordinária na Câmara, para inteirá-los do andamento

O programa Juro Zero, do Governo do Estado, que comple-tará dois anos no próximo mês, emprestou mais de R$ R$ 50 mi-lhões para microempreendedores individuais (MEIs) em 18 mil e 87 concessões de crédito. De acordo com os últimos dados, somente em setembro foram 919 opera-ções, movimentando cerca de R$ 2,6 mi. “São números que indicam o sucesso do programa e como a Nova Economia Catarinense está ajudando as pessoas que mais

precisam de um apoio para empre-ender”, destacou o secretário do Desenvolvimento Econômico Sus-tentável (SDS), Paulo Bornhausen.

Desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Ca-tarina (Sebrae/SC), o foco do Juro Zero é incentivar o investimento produtivo e a formalização de empreendedores populares, promo-vendo a inclusão social e a geração de emprego e renda.

Para participar, o MEI deve ser formalizado e ter receita bruta anual de até R$ 60 mil. O empréstimo, de até R$ 3 mil reais, pode ser parce-lado em oito prestações das quais, se as sete primeiras forem pagas em dia, a última é isenta. O empre-endedor recebe, ainda, consultoria de gestão financeira e inovação, dada pelo Sebrae/SC. “A consulto-ria é o diferencial do programa e contribui para o fortalecimentos dos negócios e para o baixíssimo índice de inadimplência”, fala Paulo Bornhausen.

em casa, com medicamentos via oral. Serão ofertados medica-mentos para o tratamento de tumores de grande prevalência entre e população, como estô-mago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. A terapia medicamentosa oral contra o câncer promove maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação para trata-mento em clínicas ou hospitais.

“Os plano de saúde serão obrigados a oferecer a seus beneficiários o que há de mais modernos no tratamento mé-dico, como o caso desses 37 novos medicamentos que serão incorporados ao tratamento do câncer. A mudança no rol dos medicamentos oferecidos pelos planos de saúde é um avanço importante para complementar o cuidado do paciente da saúde suplementar e é uma mudança importante no paradigma do que passa a ser obrigatório para os planos de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. (www.ans.gov.br).

das obras do Complexo Ponte Grande, referentes a sanea-mento básico, macrodrena-gem e reordenamento urbano. “Promovemos encontros cons-tantes de ponto controle das obras, em que se discutem a remoção das famílias de áreas de invasão (irregulares, de risco), as áreas de alagamento natural e o acesso à cidade fu-turamente consolidado através da pavimentação asfáltica da avenida”, descreve, ao apontar que a via refletirá no principal acesso devido à conf luência com a BR-282.

No momento, de acordo com ele, o Município está compa-tibilizando os projetos das marginais da rodovia e o da Ponte Grande. “Os pontilhões existentes serão substituídos por pontes propriamente di-tas, algo que irá proteger dos alagamentos”, descreve. Nesta semana foi recebido o projeto das três unidades de tunnel liner, que terão cinco metros de diâmetro, a serem instalados abaixo da linha férrea, com desemboque das águas direta-mente no rio Caveiras.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 12Geral

Produção de leite na Serra é pequena Cinco municípios catarinenses incluídos no ‘‘Cidades Digitais’’

Santa Catarina é o quinto pro-dutor nacional. O Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Enquanto a Serra Catarinense produz apenas 5% do leite catarinense, o Oeste fica com a maior fatia da produção, 73%. A região oestina possui cerca de 80 mil produtores, dos quais, 60 mil são produtores comerciais e geram 6 milhões de litros/dia. Para o presidente da Associação de Produtores de Leite (Aproleite), Décio Fonseca da Ribeiro, este índice da Serra poderia ser bem maior. Segundo ele, a pecuária leiteira serrana ainda não desper-tou para os avanços, com algumas exceções. Ficamos muitos anos atrasados tanto no corte como no

leite, mas precisamos avançar”, disse.

Nesse caso, sobre o avanço tec-nológico, Décio diz que Santa Ca-tarina tem várias constatações, in-clusive, na Região Serrana, onde, pela vontade política do Governo há fortes indícios de deslanche do desenvolvimento leiteiro. A Região tem clima ideal, pastagem e área sobrando, portanto, todas as condições para o crescimento do rebanho e consequentemente a produção. O que precisa é um plano de fomento e mais assistên-cia técnica. “Mas, acima de tudo, uma mudança de conceito, e os produtores passarem a investir em campo nativo, e obterem progra-

mas semelhantes aos executados com o gado de corte”, ressalta o presidente da Aproleite.

Ainda conforme Décio Ribeiro, a tecnologia está em nossa porta. Hoje, por exemplo, é possível re-alizar transferência de embriões para a melhoria da genética, prio-rizando as fêmeas, ou até mesmo fazer a fertilização in vitro, através da aspiração dos ovários das vacas e fertilizar a sexagem de fêmeas no laboratório. São muitas as for-mas que poderiam permitir uma verdadeira revolução genética no rebanho. “E faço uma autocrítica. A nossa cultura serrana está muito atrasada para a tecnologia. Só precisamos despertá-la”, disse.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, participou do anúncio oficial dos municípios contempla-dos no programa Cidades Digitais, do governo federal. Nesta nova etapa, o programa incluiu muni-cípios com até 50 mil habitantes e contará com um investimento de R$ 201,7 milhões, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Nesta fase cinco municípios catarinenses foram contemplados: Araquari, Curitibanos, Guarami-rim, São Francisco do Sul e São Joaquim. Os critérios de seleção foram o Índice de Desenvolvi-mento Humano (IDH) e acesso à banda larga. O projeto inclui a implantação de aplicativos de e-gov nas áreas financeira, de tributação, educação e saúde, bem como a capacitação dos servidores municipais para o uso e gestão da rede. O programa Cidades Digi-tais garante a oferta de pontos de

acesso à internet para uso livre e gratuito em espaços públicos de grande circulação, como praças, parques e rodoviárias.

O cronograma de implantação do programa nas cidades sele-cionadas deve ter início com a definição das empresas integra-doras, previsto para janeiro de 2014. Essas empresas, depois de escolhidas, terão dois meses para visitar os municípios e apresentar o projeto executivo ao Ministério das Comunicações.

A ministra Ideli explica que a prioridade do governo federal é levar internet gratuita para todos os municípios brasileiros. “Vamos ampliar e popularizar a banda larga no país e em SC. Além disso, o programa ajudará os municípios na informatização dos procedimentos administrativos, o chamado e-gov, mais controle e melhor qualidade nos serviços públicos”, disse a ministra Ideli.

Israel Oselame

ASCOM/Governo

Como produtor, Décio da Fonseca Ribeiro desfilou no julgamento da raça Jersey durante a Expolages

Ministra Ideli Salvatti acompanhou o lançamento do programa Cidades Digi-tais. Dos 80 municípios contemplados, cinco são de Santa Catarina

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 13RegionalPrograma visa incentivar apicultura em SC

Santa Catarina conquistou neste mês, na Ucrânia, pela segunda vez, o título de melhor mel do mundo num congresso internacional de apicultura envolvendo 86 países. De acordo com o secretário da Agricultura e da Pesca, João Ro-drigues, Santa Catarina já foi líder nacional na produção do mel, mas vem perdendo espaço para outros estados, por isso haverá uma

ação do Governo do Estado para incentivar a produção. “Incentivar a apicultura no Estado é estimular também o desenvolvimento rural sustentável. E é este o tipo de produção que queremos fomentar em Santa Catarina: atividades que permitam ao produtor rural ter uma renda extra, com consciência ambiental e fixação do homem no campo”.

O trabalho é resultado de uma minuciosa pesquisa feita entre as principais cabanhas de Santa Cata-rina, e que expõem especialmente as espécies bovinas, equinas e ovi-nas. O estímulo para a confecção tanto do site quanto do guia se deve também, a partir dos resul-tados estimulantes conseguidos nas mais diversas exposições em que os catarinenses participam, inclusive, internacionais, caso

da Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul.

Segundo os idealizadores Aldo Martins Neto e Michel Martins, o guia que contém 60 páginas e o registro completo de 55 cabanhas, será um instrumento facilitador para os contatos e a integração dos cabanheiros do Estado, e de fácil uso dos demais interessados em estabelecer alguma comunicação com as cabanhas.

Além do guia, os dados estão também postados no site www.cabanhascatarienses.com.br e também pode ser utilizado como referência na busca de informa-ções, estabelecendo assim uma rede de contato mais ampla. “O material confeccionado também apresenta a prova de que em Santa Catarina existe uma cadeia genética de alta qualidade desses animais”, completou Aldo.

Sec. da Agricultura/Divulgação

Paulo Chagas

Mel da Prodapys, de Araranguá, é premiado na Ucrânia

O guia vai facilitar a busca de informações sobre todas as cabanhas existente em Santa Catarina

Cabanhas catarinenses ganham guia completo

Homem do Campo

Guerra guaraníticaA igreja católica madrugou

na busca de fiéis no Novo Mundo. Um ano depois da descoberta de Colombo, o papa já concedia faculdades extraordinárias ao rei Ber-nardo Boil para desencadear atividades evangelizadoras junto aos índios, e no mesmo ano cria a bula Inter coetera exigindo que Portugal e Es-panha permitam e apóiem a missão de conversão espiritual dos pagãos.

Em 1523 chegam ao México os primeiros franciscanos, seguem-se beneditinos, do-minicanos e jesuítas. Em 1549 chega ao Brasil o padre Manoel da Nóbrega com o primeiro grupo de inacianos, ou seja, pregadores da Companhia de Jesus, fundada pelo soldado espanhol Inácio de Loyola em 1540, (os jesuítas), Este grupo de jesuítas portugueses desceram ao sul do Brasil até a altura de Tramandaí em 1605. Os jesuítas espanhóis atraves-saram o rio Uruguai 20 anos mais tarde para catequizar os guaranis.

A motivação da catequi-zação espanhola não era so-mente religiosa tinha também fundamentação política, pelo Tratado de Tordesilhas estas terras pertenciam à Espanha e havia a necessidade de frear a expansão portuguesa.

Os portugueses chegam dez anos depois em grupos chama-do de bandeira. O lendário e temível bandeirante Antonio Raposo Tavares tinha a missão de caçar e preiar índios, chega-ram a levar 18 mil índios para as lavouras de cana de açúcar de São Paulo, os que resistiam eram dizimados.

Em 1682, quase meio século após serem expulsos pelos bandeirantes, os jesuítas re-tomam o projeto das missões da margem esquerda do rio Uruguai e em pouco mais de duas décadas criaram o que ficou conhecido como os Sete

Povos das Missões. Foram setenta anos de paz

nas Missões, os índios missio-neiros tocavam instrumentos, esculpiam estátuas, moldavam vasilhas de barro, caçavam e na volta do fogo lembravam seus ancestrais. Nada sabiam eles que na longínqua terra de além mar estava sendo traçado o destino de sua gente.

Tamanho comboio se movi-mentando pelas coxilhas como uma gigantesca serpente em busca da vítima, criava como-ção entre índios e padres, em 10 de fevereiro de 1756, os guaranis resistentes sofreram a maior derrota na coxilha de Caiboaté. Em uma hora e 15 minutos foram massacrados entre 1200 a 1720 índios, os Blandengues mataram todos os feridos e prisioneiros. Três dias antes, Sepé Tiaraju foi morto por um tiro de pistola desferido pelo governador de Montevidéu. Assim segui--se a destruição de todas as reduções incluindo a lendária São Miguel, era o fim do so-nho missioneiro dos padres jesuítas – as reduções, a “terra sem Males”.

Este delicioso e trágico re-lato da história dos jesuíta, índios e ocupação territorial, tem muito haver com a região serrana de Santa Catarina. As lendas de tesouros bem guardados, morada indígena, cavernas e o lendário Campos dos Padres, lotam o imaginá-rio de pesquisadores e caçado-res de tesouros, fosse em fuga da Guerra Guaranítica vindos do sul ou a mando do governa-dor do Paraguai, Hernandarias de Saavedra que provavelmen-te usando o “Peabiru”, índios e jesuítas passaram por aqui rumo ao litoral para avaliar a possibilidade de abrir um caminho comercial pelo baixo Atlântico inclusive o transpor-te da prata de “Potossi”. Talvez ainda exista algum baú cheio de prata guardado aí.

[email protected] São mais de 30 mil famílias

rurais dedicadas à apicultura no Estado, possuindo um total de 350 mil colmeias instaladas e uma produção de seis mil toneladas/ano. Tais números confirmam a colocação de Santa Catarina como um dos maiores produtores de mel do Brasil, diz Rodrigues. Em 1979, a FAASC conquistou na Grécia o título mundial de melhor mel do mun-do. Dessa vez, o mel processado pela Prodapys, de Araranguá, conquistou o reconhecimento mundial. Quatro variedades do produto catarinense ficaram no topo da disputa que envolveu 86 países. Na avaliação individual, o mel escuro e a cera de abelha receberam medalha de ouro, já o mel claro conquistou o bronze. A empresa localizada no Sul de Santa Catarina produz cerca de três mil toneladas de mel por ano.

O novo programa da Secretaria da Agricultura e da Pesca consis-te em fornecer aos produtores interessados equipamentos ne-cessários para implantação da apicultura na propriedade.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 14Entrevista

Expolages: melhor a cada ano

O presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, em entrevista ao Jornal Vitrine Lageana falou dos diferenciais e os bons números do evento deste ano de 2013.

Paulo Chagas

VL – Qual a avaliação que pode ser feita da Expolages 2013?

MP - A avaliação é positiva. Isso porque dentro de todo o desenrolar do evento tiveram os pontos positivos e os negativos, e agora, é avaliar e procurar melhorar para o ano que vem. Pois, sempre existem pontos que são vistos internamente, e que o público em geral não observa. Sempre alguma coisa ou outra foge do controle, e nesse caso, é preciso ter uma organização melhor. Mas, numa avaliação geral, o evento foi extremamente positivo.

VL – Poderia explicar melhor o que você considera como positivo?

MP - Este positivo está alicerçado em vários pontos. Um deles é a divulgação. Pois, foi muito bem trabalhada e dada a evidência que buscamos através da mí-dia. Houve repercussão; muitos comen-tários no dia a dia dentro da cidade. Foi um evento em que a comunidade viveu e foi parceira. Outro ponto relevante foi o da estrutura, a qual, se conseguiu dar conforto aos expositores e também aos visitantes. As coberturas de ruas, de pista, do local onde ocorreram as pa-lestras e demais eventos ficaram muito boas. Mas, fundamentalmente o uso dos dois novos pavilhões onde estavam a indústria, o comércio e construção civil, o do Tito Bianchini e o Maximiliano Afonso Ribeiro, deram uma condição ótima; totalmente diferente nesta Expolages. Para quem fez uso dessa parte estrutu-ral fechada deve ter sentido a qualidade e o conforto térmico, com excelente piso e iluminação.

VL – Quanto à participação de ani-mais inscritos na feira, foi relevante não?

MP - Não tem nem como a gente deixar de dar importância quanto a isso, porque foram 2.064 animais inscritos. Mas isso é relativo, pois, no ano que

vem o número pode ser menos. Este ano foi um recorde; realmente foi grande. Porém, nosso objetivo não é quebrar recordes ou ter sempre um número maior do que o ano anterior. O foco será sempre o de promover o encontro dos empresários, dos pecuaristas, dos empreendedores e dos vendedores com o público comprador. Nem mesmo importa o número de visitantes. Enfim, o importante é esse encontro com o mer-cado vendedor e o mercado comprador.

VL – A partir do que ficou constata-do na comercialização, no geral, qual o balanço dos negócios?

MP - A partir do excelente número de inscrições, nos faz crer que estamos no caminho certo, e também no resul-tado da comercialização como um todo. Foram computados cerca de R$ 1, 9 milhão só no agronegócio; mais de R$ 5 milhões na área ligada às empresas da ACIL e Sinduscon, e ainda na externa, contando o comércio ligado à pecuária, o valor ultrapassa a R$ 7 milhões. No geral, o volume de negócios apurados chega perto de R$ 14 milhões. Isso sem contar os negócios que ficaram penden-tes e devem se concretizar agora, após a feira, gerando muitos negócios por bastante tempo.

VL – Como você avalia as parcerias entre as entidades, e caso ela seja desfeita, como fica?

MP - Independente dos parceiros a Expolages segue, porque ela está acima dos interesses de qualquer segmento. É um evento que surgiu em 1920, com uma exposição pecuária, com a de-monstração de melhoramentos, quando nem se tinha tanto controle ou raças bem definidas. Já em 1949, já no Parque Conta Dinheiro, foram feitas inúmeros eventos só com a pecuária. Há alguns anos atrás foi iniciada a parceria com a ACIL envolvendo o comércio, e há me-nos tempo ainda tivemos a inclusão do

Para o presidente da Associação Rural Márcio Pamplona a Expolages 2013 se superou e está cada vez melhor

Sinduscon. A presença deles durante o evento é extremamente importan-te. Porém, enquanto pecuaristas, precisamos realizar a Expolages, todos os anos, independente de ter os parceiros ou não. A razão, é de que o produtor rural produz e precisa comercializar o fruto trabalho a cada ano. O cliente que trabalha no interior em melhoramentos e produzindo dentro da pecuária, ele, durante o ano, precisa adquirir mercadorias, como reprodutores, genética, sêmen, enfim, todas as espécies de animais que acabam sendo comercializados, fazem com que o negócio ocorra todo o ano. Isso é tão evidente, que o pecuarista não fica atrelado somente à Expolages. São vários leilões que ocorrem o ano inteiro. Tanto que, de agora até o final do ano, acontecem mais três eventos diretamente ligados à pecuária, no Parque. E isso é reflexo de que a pecuária precisa do comércio com frequência. Isso tudo somando dá um grande volume de negócios por ano. Mas, a participação dos parceiros será sempre importante.

VL – Qual a justificativa para a manutenção dos mesmos preços médios nos leilões de 2012?

MP – A ideia nas vendas este ano era superar o valor de 2012, que foi de R$ 1,5 milhão, e superamos. Por outro lado, a pecuária está com os valores congelados há cerca de três anos. O mercado não teve uma valori-zação da mercadoria. O preço do boi, do reprodutor, desse ano foi claro, o mesmo do ano passado. Não houve ganho. E isso é normal na pecuária, que trabalha com ciclos. Às vezes o setor trabalha até cinco anos com o mercado estagnado. De repente, dentro de alguns meses poderemos ter um salto que pode valorizar de 30 a 50% o produto. Isso historicamente sempre acontece dentro da pecuária.

VL – Para finalizar, o que pode ser dito sobre os diferenciais da Feira este ano?

MP - Quero destacar ainda, além do foco do comércio, da indústria, da construção e da pecuária, a Expolages teve um outro atrativo que foi o envol-vimento da tecnologia da informação. É trazer conteúdo para o público, caso da Expolíder, que apresentou palestrantes nacionais. E para a nossa surpresa, o auditório esteve lotado o dia inteiro. Foi um evento realizado pela primeira vez, num dia de sema-na da feira. Havia até certo receio se haveria boa participação, e mesmo assim foi um sucesso. Além disso, a Epagri durante a sexta-feira (18), fez durante o dia todo mini palestras num ambiente sempre lotado e com produ-tores absorvendo as informações. Os eventos de palestras este ano foi um grande diferencial, o que nos animou para que se repita no próximo ano. O evento trouxe jovens que normalmen-te não vinham para o Parque. Nossa intenção é fortalecer ainda mais as parcerias e trazer palestrantes até de maior destaque, se possível.

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[email protected]

Rafaela Ribeiro em tarde de ensaio fotográfico. A bela está sendo muito cogitada para ações de lojas da região Serrana.

Camila Branco, a menina New Face que já desponta como modelo, após ser preparada pelo Centro de Treinamento V Models. Guardem este rostinho, pois ele veio para brilhar.

Foto de uma de nossas modelos, que fizeram todas as ações da inauguração do BIG. Esta é Mariana Gargioni Bräscher, arrancou suspiros do público presente.

Divulgação

Bruno R

osa

Nando Velho

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 17Turismo

Franciele Martins trabalha como recepcionista. Mas, fez o papel de quem deveria planejar e trabalhar em pla-nos visando o incremento do turismo na cidade, ao criar um projeto que ela chamou de “Um Novo São Joaquim”.

São Joaquim precisa acordar para o turismo

O município de São Joaquim tem sido motivo de muitas recla-mações de turistas, inconformados com a pouca estrutura. Outros até falam bem e dão sugestões para a implementação de melhorias. Dessa forma, inconformada com a situação, a jovem Franciele Martins, que traba-lha há cinco anos como recepcionista numa empresa local, decidiu criar um projeto visando transformar São Joaquim numa cidade turística, o qual, denominou como “Um Novo São Joaquim”. “Nosso povo é hos-pitaleiro, a cidade é aconchegante, mas existem muitos erros em relação à “cidade turística”, disse.

Segundo Franciele, a grande di-ferença de São Joaquim em compa-ração com outras cidades turísticas, é que as pessoas se escondem nas épocas em que deviam trabalhar ainda mais. A cidade tem que acordar e perceber que todos devem abraçar o inverno; o mesmo que tem a dádi-va de ser contemplado com a neve

todos os anos. “Contudo, cheguei à conclusão de que deveria efetuar um projeto, pensando em vários pontos turísticos. No entanto, resolvi come-çar pelo ponto que mais precisa de revitalização, o Belvedere, pois, além de lindo, é um lugar de fácil acesso

E para começar a mexer já conta com o apoio de presidente do CDL de São Joaquim, do presidente do Jipe Clube, de alguns professores, de donos de Pousadas e Hotéis, do presidente do Núcleo dos Técnicos Agrícolas, entre outros. É nossa parte social. E, o que esperamos, é que as autoridades também se engajem neste Projeto, que visa promover o potencial turístico da cidade, especialmente, em feriados e outras datas importantes, como o NATAL e o ANO NOVO. “O que mais quero é ver minha cidade sendo bem comentada, principalmente pelas suas belezas, pelo seu atendimen-to, e pelos seus pontos turísticos”, ressalta Franciele.

O ProjetoO Projeto “UM NOVO SÃO JOA-

QUIM” está sendo elaborado por diver-sas pessoas que estão preocupadas com a cidade; com os polos turísticos, e que devem ter reconhecimento como tal, durante o ano todo, em especial, nos feriados e datas festivas. Entre os

vários pontos turísticos, inicialmente, a referência recai ao Belvedere, porque está situado na rua principal de São Joaquim, num ponto elevado e visível a todos. A ideia é transformá-lo num lugar cheio de flores e devidamente iluminado. É um ponto por onde todas as pessoas transitam.

Assim, o Belvedere deixará de ser no lugar perigoso em que se transfor-

mou há algum tempo. Será um espaço aonde as famílias poderão apreciar, e visualizar a cidade com absoluta segurança. Portanto, basta deixar o lugar devidamente decorado, limpo, e iluminado, e assim, atrairá mais pesso-as à cidade. E, estas mesmas pessoas também terão oportunidade de passar pelo centro, onde contemplarão as lojas, restaurantes e outros lugares.

O que éprecisofazer

Para que isso se torne reali-dade, será necessária a partici-pação da Prefeitura Municipal, com seu contingente de pessoas, para efetuar a limpeza e a manu-tenção do lugar. Além disso, há necessidade de prover o lugar

com boa iluminação pública, hoje inexistente. Uma vez concluída a limpeza, a iluminação e a ma-nutenção, deste ponto turístico, o próximo passo deverá ser a escolha da decoração para o NATAL.

Uso depets e pneus

A decoração para o NATAL poderá ser feita com garrafas pet, transformadas em bonecos de neve, ou em árvores brancas, sim-bolizando arvores com neve. Velas e Papais-Noéis, todos feitos com

garrafas pet. Também poderão ser utilizados pneus pintados e decora-dos, para serem plantadas flores, tornando o lugar lindo e colorido. O único gasto seria a compra de flores e de tinta para a pintura dos pneus.

O Belvedere, em São Joaquim já foi um dos principais pontos de visitação.

Há muito tempo o lugar não recebe manutenção e segue esquecido pelo Município.

O projeto prevê a fabricação de bonecos do Papai Noel, todos com garrafas pet.

Divulgação

Franciele Martins Franciele Martins

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 18DivulgaçãoVitrine Cultural

Henrique [email protected]

Nas lentes de Sonora

Satya

Elenco do grupo“Terra Serra”

Integrantes da Orquestra recebidos pelo prefeito

Nos dias 12 e 13 de outubro acon-teceu a sexta edição do Revolution Festival, com presença de diversos artistas dos segmento destaque com a presença da fotógrafa Sonora Satya de Florianópolis que percorre diver-sos festivais nacionais e do exterior, que através de suas lentes registra movimentos e momentos com uma qualidade artística que impressiona

a qualquer um. Em seu currículo suas primeiras

vivências foram em Toronto (2006) e Quebec (2009). Atualmente desen-volve trabalhos fotográficos particu-lares e fotografa festivais no Brasil e no mundo, sendo o Ozora Festival na Hungria seu último trabalho in-ternacional no mês de agosto/2013. Pretende conhecer cada vez mais

lugares, pois essa busca é que a faz sentir viva e feliz de poder com-partilhar seu olhar com as pessoas!

Para Sonora Satya, fotografia é uma de suas grandes paixões. “Fo-tografia é um pedaço da alma, é o poder de eternizar um momento. O ato de fotografar a faz ver apenas as boas coisas ao seu redor.” Sonora Satya.

Grupo se apresentou na II Mostra Sesc de Dança 2013, nes-te dia 24 de outubro, no Teatro da Pousada do SESC, em home-nagem ao artista plástico Clênio Souza e a trajetória histórica

dele na Serra Catarinense. Sobre o grupo: música de João Roberto de Castro, coreografia de Hen-rique Belling e Mário Arruda. Na direção, Márcio Machado. Músicos: Vitor Castro e Jacó.

Sonora Satya

Sonora Satya

O prefeito Elizeu Mattos re-cebeu nesta semana, em seu gabinete, a visita do presidente da Associação da Orquestra Sinfônica de Lages, regente Joed Jeffer Ferreira de Mello, acompanhado do vice-presidente e violinista Miguel Barbosa de Souza e da secretária da entidade e integrante do Coral da Orques-tra, Layla Cristina de Campos.

Foi uma visita de cortesia e solicitaram apoio ao projeto mais recente, já aprovado pelo Ministério da Cultura, e pronto para captação de recursos através da Lei Rouanet, para a formação de novos músicos. Por sua vez,

o prefeito se comprometeu em auxiliar o grupo no contato com empresas, afirmando que acre-dita no trabalho da Orquestra, e elogiou a qualidade da apresenta-ção realizada na Festa do Pinhão, por exemplo. Atualmente, a Orquestra Sinfônica é integrada por 70 componentes - 35 instru-mentistas e 35 coralistas.

Os integrantes convidaram o prefeito para o próximo concer-to, no dia 9 de novembro, a partir das 20h, no teatro Marajoara. A apresentação está inserida na programação do aniversário da cidade; a entrada será um quilo de alimento não perecível.

Sandro Scheuermann

Divulgação

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 19História na Vitrine

O Tropeiro O monumento homenageia os tropeiros que cru-

zavam o planalto serrano em viagens ao Rio Grande do Sul. Eles atravessavam parte do país montados sobre um cavalo em busca de gado para levar para São Paulo e Minas Gerais. A região era um ponto estratégico para as tropas, além de ser um ponto de parada para descanso tinha uma visão privilegiada da região, um dos motivos da escolha do local para fundação de Lages. Foi um tropeiro paulista, Antônio Correia Pinto, o fundador da vila que posteriormente se tornaria a cidade de Lages. Este monumento foi esculpido em concreto, mede 9m de comprimento e está localizado na Avenida Luiz de Camões, em frente ao Parque de Exposições Conta Dinheiro.

Carro de MolasO monumento faz um importante resgate da his-

tória de um meio de transporte coletivo do passado. O Carro de Molas até a década de 50 era muito utilizado por pessoas que vinham do interior e pela comunidade local que também utilizava o transporte para passeios e negócios. A obra foi esculpida em concreto e mede 90m de comprimento. Está localiza-da na Praça Vidal Ramos Sênior, ao lado do Terminal Urbano, no centro da cidade de Lages, local este que era utilizado como ponto de chegada e partida.

Bois de BotaO monumento homenageia um apelido que os

lageanos receberam por uma importante passagem histórica. Durante a guerra farroupilha um dos com-bates marcaram uma página na história de Lages. Em 1839 os farrapos formaram aqui um pelotão de cavalaria que desceu serra abaixo para a tomada de Laguna, junto à Giuseppe e Anita Garibaldi. Durante o combate, os canhões e carretões puxados por bois atolaram na lama e foram retirados à força pela comitiva lageana. O comandante David Canabarro se dirigiu ao coronel Serafim de Moura, que chefiava e expedição e disse: “Seus soldados se portaram com tal bravura e força, como se fossem verdadeiros Bois de Botas”. Em função dessa demonstração de civismo e bravura, o apelido “Boi de Botas” virou si-nônimo de heroísmo e orgulha a todos os lageanos.

As LavadeirasO monumento “As Lavadeiras”, está localizado no

Parque Jonas Ramos (Tanque), bem no coração da cidade e também faz parte do roteiro turístico. A história conta que em 1766, ano da fundação de Lages, o Capitão Mor Antonio Corrêa Pinto de Macedo determinou, por questão de segurança, que fosse construído um tanque coletivo para as mulheres da antiga Vila das Lagens. Na época, as mulheres sentiam-se ameaçadas pelos indígenas, ao terem que ir até o Rio Carahá para lavar roupas.

Fotos José Arruda

Fonte: http://www.lages.sc.gov.br/turismo/

Resgate histórico dos monumentos de Lages

Como o propósito de mostrar parte da história de Lages e até mesmo o valor turístico, esta edição apresenta alguns dos monumen-tos criados e esculpidos pelo artista plástico José Cristóvam Batista. Outros também devem ocupar este mesmo espaço do Vitrine Lageana, nas próximas edições.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 20Segurança

(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para [email protected], ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)

UtilidadePública

Cleber de Souza Borges Tenente Coronel PM

Cartilha Criança Segura - continuação

Dando continuidade à divulgação da Cartilha Criança Segura, repassamos novas orientações:

Aberto concurso público para Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) lan-çou na segunda-feira (21/10) o edital de concurso público com 153 vagas para admissão no Curso de Formação de Soldados (CFSd). A remuneração inicia a partir do primeiro mês do CFSd no valor bruto de R$ 2,2 mil e pode chegar a R$ 3,3 mil após a formação.

São 143 vagas para o sexo mas-culino e 10 para o sexo feminino, além da formação de cadastro de reserva (CR) para os aprovados em todas as etapas do concurso fora das vagas de convocação imediata.

O CFSd é a formação de ingresso na Carreira de Praças do CBMSC que prepara seus participantes para exercerem funções de “exe-cução” nas unidades Bombeiro Mi-litar, entre elas as de combatente de incêndio, socorrista, resgatista, motorista e guarda-vidas, entre outras competências previstas no Artigo 108 da Constituição Estadual.

Para participar, os candidatos devem ter nível superior em qual-quer área reconhecido pelo MEC, idade mínima de 18 anos no ato da matrícula no CFSd e máxima

Inscrições para o Concurso podem ser feitas até o dia 10 de novembro. A taxa é de R$ 100 reais

Divulgaçãode 30 anos no ato da inscrição no concurso, altura mínima de 1,65m para candidatos do sexo masculino e 1,60m para candi-datos do sexo feminino, além de carteira de habilitação.

O processo seletivo é com-posto de prova teórica, exame de avaliação de saúde, exame de avaliação física, exame de ava-liação psicológica, investigação social e a entrega de documentos e exame toxicológico. Para fins de classificação final, o candi-dato deve ter sido considerado apto e aprovado em todas as fases do certame que terá dois anos de validade, podendo ser prorrogado por igual período.

O curso terá duração aproxi-mada de nove meses e será ofere-cido no Centro de Ensino Bom-beiro Militar (CEBM) em Floria-nópolis, além dos quartéis-sede dos Batalhões de Bombeiros Militar sediados nas cidades de Curitibanos (2ºBBM), Blumenau (3ºBBM), Lages (5ºBBM), Cha-pecó (6ºBBM) e Itajaí (7ºBBM). A escolha do local obedecerá o número de vagas e a ordem de classificação no concurso.

As inscrições devem ser reali-zadas exclusivamente por meio do site www.msconcursos.com.br até o dia 10 de novembro de 2013. A taxa custa R$ 100. As provas objetivas e de redação serão realizadas no dia 8 de de-zembro de 2013 nas cidades de Blumenau, Canoinhas, Chapecó, Florianópolis, Joinville e Lages.

Quando estiverem indo ou voltando da escola:

• Ande sempre acompanhado com um amigo quando for a pé para a escola, no caso de um adulto ou responsável não estar com você;

• Espere o ônibus que o leva para casa sempre em grupo;• Saiba com clareza qual ônibus deve apanhar;• Peça para seu Pai ou mãe que faça o percurso da escola até

sua casa nos primeiros dias, observando pontos de referência e locais onde é seguro entrar quando se sentir ameaçado ou precisar de ajuda (supermercado, ir ter com um policial que esteja na rua, entrar num café onde habitualmente vai e onde conhece os empregados, etc.);

• Nunca ir por atalhos, mas sempre pelo caminho que seus pais lhe ensinaram, porque esse é o caminho seguro;

• Aprenda com seus pais a detectar uma situação de perigo:a) Sempre que se sintam ameaçados ou receosos com a

presença de alguém resistir com pontapés e murros e dizer NÃO gritando algo como “Socorro, este não é o meu pai”;

b) fugir de imediato da situação;c) denunciar imediatamente o ocorrido a um adulto conhecido.

• Nunca aproximar-se de veículos ocupados ou não, salvo acompanhados pelos pais ou por outros adultos de confiança.

• Nunca aceitar caronas, salvo se seus pais autorizarem e lhes mostrarem a pessoa que lhe dará a carona;

• Se forem seguidos por um carro enquanto vão a pé, devem logo virar no sentido contrário, ir noutra direção e procurar um adulto de confiança que possa ajudá-los (exemplo: funcionário uniformizado de um estabelecimento comercial, polícia, bom-beiro, auxiliar da escola, professor);

• Se um adulto lhes pedir ajuda na rua sobre uma direção, para atravessar a estrada, para carregar alguma mala de um carro, etc., devem responder que os adultos devem pedir ajuda a outros adultos, não às crianças;

• Nunca aceitar brinquedo ou doces de estranhos, a não ser que os pais autorizem no momento da oferta e estejam com elas;

• Assegure-se que a escola tem todos os seus contatos para comunicar uma emergência e que está informada da exata identidade das pessoas que estão autorizadas a ir buscar você;

• Sempre pedir autorização para mudar de rotina durante os períodos que antecedem e após as atividades escolares (ex: para ir lanchar com um amigo no fim da escola, para ir ao centro comercial num furo a uma disciplina, etc.).

• Nunca sair da escola com um estranho, mesmo que este lhe diga que é uma emergência, que seus pais estão no hospital. Neste caso, a criança deve alertar logo a professora ou auxiliares que podem confirmar a informação ligando aos pais ou a outros familiares de confiança.

• Nunca escreva seu nome e endereço nas mochilas, uni-formes ou outros objetos que a acompanhem, escreva sim o nome de seus pais e os seus contatos para serem usados em caso de necessidade.

Lembre-se sempre: “A prevenção é a “melhor solução”!

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 21

Page 22: Vitrine Lageana Edição 102

Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 22Esporte

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Supletivo Expressão

APRESENTANDO ESTE CUPOM A MATRÍCULA É DE GRAÇA

Não pode perderA equipe do Internacional

terá pela frente domingo mais uma importante partida na competição. Tendo como o ad-versário a equipe do Pinheiros, o time lageano não pode nem sequer pensar em empatar para atingir seu objetivos neste returno. “É Vencer ou vencer “, esta é á ordem. Pois, qualquer

outro resultado coloca por terra as possibilidades de decidir o titulo do returno da competi-ção. A derrota para o NEC e o empate com o Blumenau foram cruciais para que o time tenha que agora, na reta final desta fase da competição, se obrigar a recuperar o prejuízo. “Pense-mos nisso enquanto é tempo”

CA EsportesPor Celso Aurélio

Celso Aurélio

Em Foco

Valeu galera, até a próxima edição!

O goleiro Renan foi confir-mado esta semana com titular da equipe do Internacional. Renan que veio do Criciúma por empréstimo, está há cerca de 30 dias no plantel colorado.

Inter ACBVA equipe do Inter ACBV per-

deu por 5x3 para a equipe do Araquari, na quarta-feira (23),

aqui em Lages, no Jones Minos-so, pelo Campeonato Estadual da Primeira Divisão de Futsal.

Internacional intensifica atividades

A equipe quer retomar a sequência de vitórias

Celso Aurélio

Caça e Tiro obtêm dois empates no NorteA equipe do Caça e Tiro Ho-

nolulu jogou duas partidas nesta semana no Norte Catarinense pelo Campeonato Estadual da Divisão Especial. A primeira partida foi disputada na terça-feira (22) em Joinville, onde a equipe lageana

empatou em 4 x 4 com a Krona . Na quarta-feira (23) foi vez de jogar em Jaraguá do Sul na Arena Jaraguá, onde obteve mais um empate, e desta vez em 3x3 com a AD Jaraguá. O time do Caça volta a jogar na competição na próxima

terça-feira (29), às 20h15min no Ginásio Jones Minosso, contra o a Unisul, de Tubarão. Estes dois resultados positivos deram maior ânimo à equipe que, em nove pontos disputados nesta fase da competição conquistou três.

A equipe do Internacional está desde terça-feira( 22) em plena atividade, intensificando os preparativos da equipe para o seu próximo compromisso pelo estadual. Embalada pelo goleada no último domingo diante do Maga, de Indaial, por 13 x 0, a equipe comandada por Nazareno quer obter mais um resultado positivo em seu próximo compromisso pela competição. O trabalho está focado para partida de domin-go, 27 de outubro, na cidade de Garopaba contra o Pinheiros, pela 7ª rodada do returno do Campeonato Estadual da Divi-são de Acesso. O Internacional está em segundo lugar nesta fase da competição. A liderança é do Blumenau.

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 23Vitrine do Pakinha

[email protected]

Equipe bar e boate Coliseu

Família Fogaça na crisma da filha Camila

Equipe Konrad Caminhão

Festinha na casa do Edson

Equipe Sistema de Ensino Energia e UnC

Willian Lucas e a Prof. Val

Flashes dos torcedores do ‘‘Leão Baio’’

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Lages, 25 de outubro de 2013 - Ano 3 24

Lucas Gabriel Diniz/Agência AL

“As universidades públicas e privadas já possuem linhas acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão em agroecologia, mas, muito ainda precisa ser feito para o maior desenvolvimento do setor”, disse Padre Pedro.

Alesc aprova o Dia para promoção da AgroecologiaO projeto de lei 251/2013, que

cria, em 3 de outubro, o Dia Es-tadual da Agroecologia em Santa Catarina, foi aprovado por unani-midade na Assembleia Legislativa, na quarta-feira (23). A proposta, apresentada pelo deputado esta-dual Padre Pedro Baldissera (PT), busca abrir espaço ao debate sobre o modelo agroecológico e incen-tivar a realização de eventos que aproximem a sociedade catarinense da agroecologia, desde feiras até campanhas nas escolas.

Agora a matéria aguarda apenas a sanção do governador Raimundo Colombo. “Temos outros exemplos semelhantes em SC, como a criação do Dia Estadual do Vinho. Mobiliza-mos o setor e abrimos o espaço para que ele alcance a sociedade das mais diversas formas, desde mostras e feiras até atividades culturais em escolas. É mais um elemento num conjunto de medidas e estamos fe-lizes por este avanço”, afirma Padre Pedro, que atualmente preside o Fórum Parlamentar de Agricultura Orgânica e Agroecológica.

Na justificativa da matéria, o de-putado defende que a data, acima de tudo, busca “assumir a importância

da atividade como política pública de Estado, que merece investimento e garante retorno positivo”.

A data, 3 de outubro, marca o nascimento de Ana Maria Prima-vesi, precursora da agroecologia no Brasil. “Queremos referenciar a importância da agricultura sus-tentável e agroecológica em SC, um estado com características sócio fundiárias que apontam para a crescente preferência, especial-mente entre a agricultura familiar, pela agroecologia”, complementa Padre Pedro.

Para o deputado, a desinformação da sociedade em relação aos mode-los de produção prejudica a capaci-dade de avaliação da população, que muitas vezes defende uma forma de agricultura danosa à natureza, à própria sociedade, e às famílias de agricultores. Além disso, a agro-ecologia é sinônimo de saúde, tanto para os agricultores como para os consumidores. Estima-se que atu-almente quase 3,5 mil famílias de pequenos agricultores cultivam pro-dutos orgânicos em Santa Catarina. A merenda escolar orgânica atende mais de 56 mil crianças em mais de 100 escolas básicas estaduais.

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