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EXPRESSE-SE! Revista Regional | n. os 6-7 | Julho-Agosto 2010 | ISSN 1647-6026 Publicação Gratuita | http://NativaMagazine.wordpress.com Património: Mosteiro de Ferreira notícias | receitas | interiores | escrita criativa Pág. 26 Pág. 08 Pág. 10 ESPECIAL Sonhos Questionário Vidas com História Pág. 20 Pág. 23 Uma publicação Viva o Verão! Pág. 16 EDUCAÇÃO A (In)Disciplina na Sala de Aula Pág. 12

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Revista Regional | n.os 6-7 | Julho-Agosto 2010 | ISSN 1647-6026Publicação Gratuita | http://NativaMagazine.wordpress.com

Património: Mosteiro de Ferreira

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NVSM JULHO/AGOSTO 2010S U M Á R I O

N V S M | J U L . A G O 2 0 1 002 HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

04. NOTÍCIAS

08. REQUALIFICAÇÃO URBANA

"Upgrade" de uma Cidade:

Paços de Ferreira

de 3.ª Geração

10. SAÚDESol e Saúde

Mais Vale Prevenir Que Remediar

12. EDUCAÇÃOA (In)Disciplina

na Sala de Aula

15. CASAQuartos de Criança

Dicas WC

16. ESPECIALAnalise os Seus Sonhos

Questionário

Para mim, o Verão significa basicamente praia, saídas à noite e descanso. Mas como estou em estágio, este ano não vou ter férias.

PAULA FERREIRAMODELOS, PAÇOS DE FERREIRA

AUXILIAR VETERINÁRIA ESTAGIÁRIA

As férias servem essencial-mente para fazer tudo o que não se pode durante o ano porque se trabalha: ir à praia, passear, sair de casa.

TERESA GONÇALVESLOUSADA

TÉCNICA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO

Descanso, poder estar com a família e fazer as coisas que se quer mas não se consegue du-rante o ano por falta de tempo.

SÓNIA BARBOSANATURAL DE PAREDES,

MORADORA EM PAÇOS DE FERREIRA RECEPCIONISTA

ESCREVA-NOS: [email protected]

O que representa para si o Verão e as Férias?OPINIÃO

PÚBLICA

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Nativa Vale do Sousa

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PUBLICAÇÃO MENSALJulho/Agosto 2010 – N.os 6/7

DIRECTORA E EDITORASílvia Anjos

REDACÇÃO, EDIÇÃO E PROPRIEDADEMatéria Impressa®

Sílvia T. G. Anjos, Unip. LdaNIPC 508966744

REDACÇÃOR. Eng. Edgar Oliveira, 1774590-592 Paços de FerreiraTel./Fax: 255 892 [email protected]://NativaMagazine.wordpress.com

PUBLICIDADE & MARKETINGTel.: 255 892 [email protected]

[email protected]ço de Assinatura 20 €

IMPRESSÃOGráficas AnduriñaTIRAGEM5000 exemplares

Publicação PeriódicaN.º DL: 305144/10N.º Registo ICS: 125811N.º ISSN: 1647-6026

20. VIDAS COM HISTÓRIAOlímpia Parafita

Entrevista

22. RECEITASPão Rústico com Sementes

Açorda de Alho e Coentros

… já dizia o poeta. E se por um lado essa esperança implícita no verso é bem verdade, num outro nível, o da qualidade do sono e da análise dos sonhos, é de igual modo determinante para o bem-estar físico e psicológico de todos nós. Por isso dedicamos algumas páginas da NATIVA Magazine ao tema dos Sonhos, sob o formato de um questionário.

Como estamos em plena época estival e a canícula afecta de que maneira as nossas vidas, leia com atenção o artigo de Saúde, que relembra regras importantes para colher benefícios da exposição solar.

Na habitual secção consagrada à riqueza patrimonial do Vale do Sousa, fotogra-fámos o Mosteiro de S. Pedro de Ferreira, exemplar único no seu género. Não perca ainda os restantes conteúdos deste número, que desejamos sejam do seu agrado.

DESFRUTE DE UM EXCELENTE VERÃO! Sílvia Anjos, Directora

O Sonho comanda a vida...PUB

23. MODASol, Mar & Moda

24. ESCRITAO Espectador que Ressonou

no Teatro

26. PATRIMÓNIOMosteiro de Ferreira

28. CONTACTOS ÚTEIS

30. AGENDAAstrologia & Provérbios

31. DIVERSÃO

A NATIVA VALE DO SOUSA MAGAZINE É IMPRESSA EM PAPEL RECICLADO.

A NATIVA VALE DO SOUSA MAGAZINE ESTÁ INTEGRALMENTE DISPONÍVEL ONLINE PARA LEI TURA E IMPRESSÃO EM:HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

EDITORIAL

FOTO DA CAPA:

©ISTOCKPHOTO.COM/TRIGGERPHOTO

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LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO VALE DO SOUSA NA INTERNET EM:HTTP:// NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

A entidade gestora da Rota do Ro-

mânico, a Associação de Municípios

do Vale do Sousa, realizou no Espaço

AJE, em Lousada, um seminário su-

bordinado ao tema “Rota do Româ-

nico: Património Para Todos”.

Durante este evento, que con-tou com a presen-ça da secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, foi oficialmente apre-

sentado o Plano de Promoção da Acessibilidade da Rota do Românico do Vale do Sousa (RVVS). A represen-tante do Estado elogiou o novo plano, que tem como principal objectivo garantir a mobilidade dos visitantes

aos 21 monumentos compreendidos na RVVS. Para tal serão implementadas soluções, que visam eliminar barreiras urbanísticas e arquitectónicas à acessi-bilidade de todos à herança patrimo-nial da região.

«Sob a máxima 'Património Para To-dos', o objectivo do Plano de Promoção da Acessibilidade da RRVS é oferecer a todos os cidadãos, independentemente das suas características físicas ou men-tais, a possibilidade de embarcar nessa viagem de descoberta.» RVVS

Rota do Românico para todos

GESPAÇOS SOMA VITÓRIAS

TORNEIO CIDADE DE VILA REAL

A Gespaços foi a equipa com maior número de vitórias (18) e a equipa com maior número de pódios (28) no Torneio Cidade de Vila Real.

Os 16 nadadores presentes na competição totalizaram 17 recordes pessoais nas 32 provas em que estive-ram envolvidos.

TORNEIO ANNP/TURBO

Decorreu no Complexo Olímpico de Piscinas na Póvoa de Varzim, mais uma edição do Torneio ANNP/TURBO, competição para nadadores infantis organizada pela Associação de Nata-ção do Norte de Portugal (ANNP). No torneio participaram 255 nadadores em representação de 18 clubes. A Ges-paços foi o clube com maior número de vitórias (6) e o terceiro clube com maior número de pódios (10) em 18 clubes participantes.

O 17.º aniversário da elevação

de Paços de Ferreira a Cidade foi

celebrado com a inauguração,

no Museu Municipal/Museu do

Móvel, da Exposição do Projecto

Eco-Es’Paços.

A iniciativa de um grupo de alu-nos do 12.º ano da Escola Secundá-ria de Paços de Ferreira, pretende promover a Educação Ambiental no concelho. No seu âmbito foi lançado o Concurso Eco’Arte destinado aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em que as crianças foram desafiadas a passar para papel as suas ideias sobre o ambiente, incluindo a preser-vação dos ecossistemas florestais e hídricos. Os 20 desenhos vencedores foram pintados em azulejos pela ceramista Sofia Beça, e serão distri-buídos por diversas áreas do Parque Urbano de Paços de Ferreira.

CRIANÇAS CRIAM AZULEJOS DO

PARQUE DE PAÇOS DE FERREIRA

PRÉMIOS NOVO NORTE

A ROTA DO ROMÂNICO DO VALE DO SOUSA VOLTOU A SER RECONHECI-DA, DESTA VEZ NO ÂMBITO DA PRIMEIRA EDIÇÃO DOS PRÉMIOS NOVO NORTE – BOAS PRÁTICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, TENDO CONQUISTADO O TROFÉU NA CATEGORIA “NORTE CIVITAS”.

OS PRÉMIOS NOVO NORTE SÃO UMA INICIATIVA DA COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE (CCDR-N), APOIADA PELO JORNAL DE NOTÍCIAS, E VISAM RECONHECER PUBLI-CAMENTE OS PROJECTOS MAIS INOVADORES E OS QUE MAIS CONTRI-BUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DO NORTE NOS ÚLTIMOS ANOS.

DOZE MUNICÍPIOS DA COMUNIDADE UR-BANA DO TÂMEGA E VALE DO SOUSA AS-SINARAM, EM JULHO, O PRIMEIRO PACTO REGIONAL PARA A EMPREGABILIDADE. O OBJECTIVO DESTE PACTO É O DE PROMOVER A MELHORIA DE EMPREGO E QUALIFICAÇÃO NUMA REGIÃO ONDE O DESEMPREGO ULTRA-PASSA A MÉDIA NACIONAL.

PLANO DE PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE

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Entre os dias 13 a 19 de

Julho, celebraram-se as Fes-

tas da Cidade e do Concelho

de Paredes em Honra do

Divino Salvador, padroeiro

da cidade.

O cartaz incluiu um vasto programa religioso e cultural, desde a abertura oficial das festas com a Tuna Feminina de Arquitectura da Universidade do Porto, à variedade de uma oferta musical que foi ao encontro dos gostos de pratica-mente todas as gerações, com bandas como os Stereotype, os Left Zero’s ou os míticos UHF.

PAREDES EM FESTA

A Loja de Turismo em Santiago de Compostela recebeu mais uma acção promocional das Rotas Gourmet. Durante o evento, na tarde de 19 de Junho, foi apresentado aos nossos “irmãos” galegos o que de melhor Lousada tem para oferecer no domínio da enogastronomia.

ROTAS GOURMET NA GALIZA

O CONCELHO DE PENAFIEL VAI INVESTIR CERCA DE DOIS MILHÕES DE EUROS NA EXPANSÃO DA REDE DE SANEAMENTO CONCELHIA AO LONGO DE 26 KM. O PROJECTO CONTEMPLA O SANEAMENTO BÁSICO EM LAGARES E A LIGAÇÃO DE VILA COVA A ABRAGÃO NA EN 320. O PRAZO DE CONCLUSÃO DAS OBRAS INSERE-SE AINDA EM 2010.

PENAFIEL REFORÇA REDE DE SANEAMENTO

O escritor Valter Hugo Mãe

passou pela Biblioteca Muni-

cipal de Penafiel para apre-

sentar a sua mais recente

obra literária: “A máquina de

fazer espanhóis”.

O autor falou sobre uma máquina de fazer espanhóis, a máquina que por vezes tritura tudo o que um “bom homem” tem ainda para dar ao seu país, esquecendo o que devia ter dado quando teve oportunidade.

Valter Hugo Mãe atingiu o reconhecimento público em 2007 com a conquista do

Prémio Literário José Saramago, durante a entrega do qual Saramago considerou o romance premiado, “O remorso de Baltazar Serapião”, um verdadeiro «tsunami literário».

Valter Hugo Mãe

em Penafiel

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N O T Í C I A S

INAUGURADO ATERRO E ESTAÇÃO DE TRIAGEM DE RIO MAU – O aterro de resíduos de construção e demolição de Rio Mau, em Penafiel, foi inaugurado no passado mês de Junho. O novo espaço possui uma capacidade total de 124 mil toneladas. Único no seu género, envolveu um investimento que rondou um milhão de euros.

A Câmara Municipal de Lousada homenageou pessoas e

instituições locais, durante uma Sessão Solene de entrega

das distinções honoríficas, que se realizou em Julho no

Auditório Municipal de Lousada.

A medalha de ouro de mérito municipal foi atribuída a títu-lo póstumo a um ilustre lousadense, Dr. Duarte Leite, ministro, chefe do governo e embaixador no Brasil, nascido em 1864 e falecido em 1950. A medalha de prata foi entregue a dois padres naturais do concelho que se encontram em paróquias de Penafiel e Amarante, o Padre Adrião Monteiro e o Padre Joaquim Fernando Teixeira Pacheco. A professora Capitolina Oliveira, com actividades desenvolvidas na área da música, dança e teatro, e o realizador lousadense Abi Feijó, que se notabilizou nos filmes de animação, foram agraciados com a medalha de prata de mérito municipal. Ao nível colectivo, a homenagem foi prestada à Associação de Hóquei de Lousada pelo trabalho desenvolvido com as camadas jovens e pelos triunfos conquistados. Os 25 anos da Escola Secundária de Lousada foram ainda relembrados nesta iniciativa.

HOMENAGEM A ILUSTRES DE LOUSADA

As tecnologias de ponta estiveram em foco na “Feira do Futuro” que decorreu nos dias 23 e 24 de Julho, na Praça do Município, em Penafiel. A iniciativa foi da responsabilidade da Associação Empresarial de Pena-fiel em colaboração com a respectiva Câmara Municipal. Esta mostra apresentou inovações em diversas categorias: Tecnologia de Ponta, Brinquedos Científicos, Tecnologia LED, Fibra Óptica, Energia e Am-biente, entre outras.

A acompanhar a Feira do Futuro, realizou-se, no Largo da Misericór-dia, um espectáculo interactivo que deslumbrou os espectadores.

FEIRA DO FUTURO EM PENAFIEL

A 1.ª RAMPA CAPITAL DO MÓVEL DECORRE NOS DIAS 31 DE JULHO E 1 DE AGOSTO, LEVANDO OS AMANTES DO DESPORTO AUTOMÓVEL À SERRA DA AGRELA. A INICIATIVA ESTÁ ABERTA A TODOS OS VEÍCULOS AUTO-MÓVEIS HOMOLOGADOS COM PASSAPORTE TÉCNICO, EXCEPTO KARTS, FÓRMULAS E CAMIÕES, E AOS PILOTOS PORTADORES DE LICENÇA DE CONDUTOR REGIONAL.ORGANIZADA PELA AEPF, CMPF, CLUBE AVENTURA DO MINHO (CAMI) E PELA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AUTOMOBILISMO E KARTING (FPAK), ESTA PROVA É CANDIDATA A INTEGRAR O CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHA.

1.ª RAMPACAPITAL

DO MÓVEL

Durante os meses de Verão, os 21 monumen-

tos que compõem a Rota do Românico abrem as

suas portas à comunidade local, convidando-a

para uma experiência inspiradora: partir à (re)

descoberta da época medieval através da arqui-

tectura e da história.

O programa “21 dias com o Património” tem como missão dar a conhecer o projecto da Rota do Românico à população do Vale do Sousa e, em simultâneo, envolvê-la e sensibilizá-la para o inestimável valor do seu património e para a necessidade de o proteger e divulgar.

A iniciativa desdobra-se em sessões de esclarecimento e visitas guiadas condu-zidas por técnicos da Rota do Românico nos próprios monumentos. As actividades tiveram início em Julho e prolongam-se até 18 de Setembro. Consulte a página da Internet da Rota do Românico para mais informações sobre o programa.

Verão cultural na região:“21 dias com o Património”

A NATIVA Magazine lançou o desafio no artigo sobre

os Vizinhos publicado na edição de Fevereiro último, e

Tiago Babo, presidente da Junta de Freguesia de Paços de

Ferreira, concretizou-o com a 1.ª Festa dos Vizinhos, no

passado dia 28 de Junho.

O ponto de encontro foi o Parque Urbano desta cidade, onde se organizou um almoço e uma tarde bem passada. O objectivo foi fomentar o convívio entre as mais de duas mil pessoas que compareceram à chamada para estabelecer e reforçar laços de vizinhança. A Festa dos Vizinhos teve o seu auge à hora do lanche com porco no espeto e vinho da região. O fogo de artifício rematou este dia especial, que o presidente

da Junta de Fre-guesia de Paços de Ferreira quer repetir no pró-ximo ano, num parque urbano que se espera já remodelado.

1.ª Festa dos Vizinhos emPaços de Ferreira foi um sucesso

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“UPGRADE” DE UMA CIDADE:

PAÇOS DE FERREIRADE 3.ª GERAÇÃO

PFR 3G, ou Paços de Ferreira

de 3.ª Geração, designa um pro-

jecto de intervenção ao nível

da requalificação urbana desta

cidade, que visa a metamorfo-

se num espaço urbano de face

contemporânea.

A autarquia pretende traduzir o seu carinho pela cidade tornando-a não só mais bela como também amigável e convidativa. Para esse efeito estão previstas medidas que irão tornar o trânsito mais fluido e garantir mais segurança aos peões. Os transportes

colectivos terão um novo terminal pró-prio, algumas ruas irão sofrer alterações e a iluminação pública será melhorada e também ela modernizada.

PARQUE URBANO

Considerado a “jóia da coroa” des-ta requalificação urbana, o parque da cidade volta a receber uma estação de lacticínios. Haverá ainda espaço reservado ao Museu do Queijo e à venda de produtos artesanais. Será criado um lago e um parque de merendas, bem como um jardim de plantas tipicamente portuguesas. Os mais idosos irão usufruir de um par-que geriátrico e os mais jovens vão poder brincar num novo parque in-fantil. Poderá ainda praticar desporto de uma forma informal, experimentar modalidades radicais e refrescar-se na cafetaria do “novo” Parque Urbano.

PARQUE DE EXPOSIÇÕES

Faz igualmente parte do PFR 3G a re-qualificação do Parque de Exposições, que irá ter a fachada principal alterada e voltada para a rotunda que permite

o acesso à A42. Um dos pavilhões será transformado em espaço desportivo multidisciplinar.

CASA DE VILLA MARIA

Também conhecida por Casa de Coquêda, completa em 2012 o seu cen-tenário. A recuperação envolvida visa ampliar a capacidade e valências do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia em funcionamento nestas instalações.

PÓLO TECNOLÓGICO

O espaço da antiga Esquadra 12 alberga já a Escola Profissional Vértice, a Profisousa e a TECVAL. No âmbito do PFR 3G passará ainda a integrar o Cen-tro Avançado de Design de Mobiliário. Trata-se de uma espécie de laboratório e centro de apoio projectado para pres-tar suporte técnico aos empresários no desenvolvimento de novos produtos.

Do conjunto das estruturas deste pólo nascerá uma Cidade Tecnológica, com capacidade para atrair novos in-vestidores e indústrias para o concelho e, por inerência, contribuindo para a criação de emprego.

PRAZO DE CONCLUSÃO DO PROJECTO: JUNHO DE 2012

R E Q U A L I F I C A Ç Ã O U R B A N A

CIDADE:

8500 HABITANTESINVESTIMENTO PFR 3G:

10 MILHÕES DE EUROS70% FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO

30% AUTARQUIA E PARCEIROS (AEPF, SANTA CASA DA MISERICÓRDIA,

TECVAL, PROFISOUSA, GESPAÇOSE PFR INVEST)

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S A Ú D E

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SOL E SAÚDEMAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR

POR ANTÓNIO LUÍS MOREIRA

MÉDICO | [email protected]

O Sol é indispensável à vida na Terra, aquece o planeta de forma moderada tornando-o compatível com a vida, é tam-bém o responsável pela fotossíntese das plantas que estão na base da cadeia alimentar e no processo de renovação de oxigénio com eliminação de dióxido de carbono.

A exposição moderada ao Sol é benéfica para o organismo humano, influencia a produção de certas hormonas e tem acção antidepressiva. O calor do Sol melhora a circulação san-guínea e tem efeito anti-reumático ao nível das articulações.

No entanto, a exposição excessiva ao Sol é prejudicial à saúde. Estes efeitos podem ser imediatos – queimadura solar e insolação – ou a longo prazo – envelhecimento precoce da pele e, o mais temido de todos, o cancro da pele que pode aparecer nas formas menos agressivas, carcinomas baso-ce-lular e espino-celular ou, o mais temido, o melanoma da pele.

GENERICAMENTE, OS CONSELHOS A DAR PARA

EVITAR OS EFEITOS NOCIVOS DO ABUSO DO

SOL SÃO:

1) Evitar a exposição entre as 11 e as 16 horas,

mesmo em dias enevoados.

2) No primeiro dia de praia, permanecer pouco

tempo ao Sol (1 hora), aumentando gradualmente

nos dias seguintes.

3) Aplicar sempre um protector solar adaptado ao

respectivo tipo de pele, repetindo de 2 em 2 horas

e sempre que tome banho. Esta aplicação deve ser

feita mesmo quando está à sombra porque a areia,

a água e o cimento são superfícies que reflectem

mais de metade da radiação solar recebida, pelo

que é possível apanhar queimaduras mesmo nestas

condições.

No caso específico do cancro da pele (melanoma) sabe-se que é actualmente a forma de cancro que está a aumentar mais rapidamente no mundo, duplicando a sua incidência de 10 em 10 anos, o que é devido em 90 por cento dos casos à exposição excessiva ao Sol.

Quando se fala em exposição excessiva ao Sol todos pen-samos na praia, mas é muito importante lembrar que tam-bém nas actividades da montanha, devido à menor altura de atmosfera para absorver os raios solares, há frequentemente exposição excessiva.

Aproveite o bem que a expo-

sição à luz do Sol lhe faz, mas

com moderação, apenas nos

períodos seguros e, sobretudo,

previna-se para que os benefí-

cios não se venham a transfor-

mar em danos irreparáveis!

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S A Ú D E

DEVE EVITAR EXPOR-SE AO SOL SE ESTIVER A TOMAR MEDICAMENTOS, NOMEADAMENTEFOTOSSENSÍVEIS.PEÇA CONSELHO AOSEU MÉDICO.

Tenha presente que os melhores protectores solares são o vestuário, o chapéu de aba larga e os óculos de sol e que, embora o Sol seja necessário para a síntese da vitamina D, para isso bastará a exposição de um passeio ou brincadeira ao ar livre.

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ÍNDICE DE PROTECÇÃO SUPERIOR A 15

2) Os indivíduos de pele morena deverão utilizar um creme com índice de protecção superior a 15.

ÍNDICE DE PROTECÇÃO SUPERIOR A 8

3) Os indivíduos de pele escura (indianos ou árabes) ou mesmo negra deverão utilizar um creme com índice de protecção superior a 8, embora só nos primeiros dias e apenas para evitar a desidratação da pele.

O CREME PROTECTOR DEVE SER

ADAPTADO AO TIPO DE PELE.

DE UMA FORMA SIMPLIFICADA, TENHA EM

ATENÇÃO O SEGUINTE:

ÍNDICE DE PROTECÇÃO SUPERIOR A 30

1) Os indivíduos loiros, ruivos ou de pele clara, deverão utilizar um creme com índice de protecção superior a 30.

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POR QUITÉRIA BARBOSA

EDUCADORA DE INFÂNCIAESPECIALISTA EMEDUCAÇÃO [email protected]

E D U C A Ç Ã O

A (In)Disciplinana sala de aula

A liderança é um factor primordial a ter em

conta no clima/cultura das organizações. O

professor, pelo seu posicionamento no universo

relacional dos alunos, pelo exemplo modelar que

evidencia, pelo tempo e dedicação que entrega

aos seus discentes, entre outras

Não é fácil ser-se professor e líder. Há que ter em conta o poder que cada um dos actores tem na sala de aula; há que ter em conta os diversos tipos de poder e as melhores estratégias a adoptar; há que estar consciente das necessidades de gerir conflitos; há que ultrapassar, pelo menos parcialmente, a visão durkheimiana do ascendente natural do mestre sobre o discípulo e há sobretudo que ter em conta que o professor terá de contribuir para a formação dos jovens de modo a que eles se tornem cidadãos responsáveis.

Se a entendermos como Imídeo G. Nérici, a «maneira de agir do edu-cando no sentido da cooperação no desenvolvimento das actividades es-colares e respeito pelos seus colegas e o reconhecimento de cada um na consecução de um objectivo», perce-

bemos de imediato que a observância e o incremento da disciplina é uma preocupação constante da escola, de todos os intervenientes no processo educativo e um valioso instrumento da sociabilização do indivíduo, ou seja, da sua formação como ente social, livre e responsável.

Disciplina e indisciplina surgem assim como duas faces da mesma realidade e o seu estudo não pode ser dissociado. Na escola, como em qualquer organização, os conceitos de disciplina e de indisciplina estão

razões, é, para os alunos, um líder. O jovem que

necessita de independência, autoconfiança,

autodisciplina e forte sentido dos seus valores,

pode encontrar no professor a pessoa ideal para

permitir e incentivar o desenvolvimento destas

competências e atitudes.

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E D U C A Ç Ã O

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associados à necessidade dos seus membros se regerem por normas e regras de conduta que facilitem, quer a integração de cada pessoa no seu gru-po, e na organização escolar em geral, quer a convivência social decorrente da definição de um quadro de expectati-vas que tornem os comportamentos previsíveis. Os conceitos de disciplina e indisciplina possuem, também, uma dimensão que os aproxima das problemáticas da cidadania, do saber estar com os outros, do respeito mútuo, da capacidade de autocontrolo que permita não pôr em causa a liberdade dos outros. Estes aspectos conferem aos conceitos de disciplina e indisci-plina um carácter polissémico fazendo depender o seu sentido dos contextos sociais e do quadro de valores que regula a vida quotidiana.

O professor deve ser um moderador da indisciplina nos percursos de apren-dizagem, assumindo uma liderança partilhada com outros agentes educa-tivos, sendo ele também, um agente educativo que procura pautar a sua ac-tuação no sentido de proporcionar aos alunos a aquisição de competências como “o saber”, “saber fazer”, “saber ser e saber estar”.

O conceito de indisciplina é definido normalmente por comparação ao de disciplina. Disciplina é uma palavra de origem latina da mesma família de discípulo, que adquiriu ao longo dos tempos diferentes conotações: punição, instrumento de punição, regra de conduta e obediência a esta regra. Nos séculos I e II aparece já ligada a matéria de estudo, no século XI como sinó-nimo de “punição, raiva e dor”, no século XIV “espécie de instrumento feito de cordéis ou de pequenas canas utilizadas para se flagelar, se mortificar”, no século XVI com sentido de “instrução, orientação moral, influência” e na linguagem corrente “regra de conduta comum aos membros de uma corpo-ração de uma colectividade e destinada a fazer cumprir esta regra e fazer reinar a boa ordem” (Petit Robert, 1973).

Estas diferentes conotações tendem a interligar-se e a fundir-se, e actu-almente quando falamos de disciplina referimo-nos não só a regras e suas observações, como às sanções ligadas aos desvios, uma vez que o aspecto punitório da sanção é dificilmente separado da sua ligação à ordem e à obediência da regra.

O Cristianismo, por algumas das suas implicações, particularmente as práticas ascéticas e a disciplina monástica, contribui definitivamente para marcar o conceito. As regras e o tipo de obediência que postula referem-se a uma determinada colectividade e ao grupo social que aí existe. Aí aparece a disciplina familiar, escolar, política, sindical, militar, desportiva, religiosa, … mas a concepção destas formas de disciplina muda no tempo e no espaço de acordo com a evolução do estilo de vida determinado pelas mudanças das condições de produção e das relações de poder na sociedade. As variações do conceito de disciplina verificam-se, quer ao nível dos ele-mentos da sua conotação, quer das práticas reais, quer ainda das relações humanas e estas práticas.

VARIAÇÕES DO CONCEITO DE DISCIPLINA

DISCIPLINA SOCIAL E DISCIPLINA

EDUCATIVA

O campo educativo é talvez o domí-nio mais favorável ao estudo do concei-to de disciplina numa sociedade, pois reflecte as suas concepções, contradi-ções e problemas. Se toda a sociedade

Toda a sociedade tem a sua história da educação mas, ape-sar disso, pode dizer-se que nas sociedades ocidentais de raízes culturais greco-latinas e judaico-cristãs, os conceitos e práticas de disciplina resultam de uma longa evolução e que apesar de aspectos específicos mostram etapas e princípios comuns.

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E D U C A Ç Ã O

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» visa a sua própria conservação, toda a educação visa a inserção do indivíduo numa sociedade que se quer ordenada e harmoniosa, isto é disciplinada.

A disciplina social torna-se assim uma das finalidades imediatas da edu-cação e a disciplina educativa o meio para a alcançar. A disciplina educativa é uma disciplina que se exerce de uma forma imediata sobre o indivíduo con-creto. Aparece, então, como um objec-tivo e como um meio da sua educação já que exige, sob pena de sanções, a aprendizagem gradual das regras de conduta e dos comportamentos por elas ditados. Estes comportamentos regulamentados possuem sobretudo uma função educativa, uma vez que favorecem as condições das situações educativas, satisfazendo os seus fins.

A evolução dos conceitos e práticas disciplinares traduz em si a evolução do ideal educativo porque a disciplina é a imagem desse ideal. É ela que faz ressaltar a adequação ou inadequação entre o fim e os meios. Por sua vez o ideal educativo é indissociável duma visão do mundo e de uma filosofia do homem. No entanto, apesar das práti-cas reais da disciplina educativa esta-rem intimamente ligadas à condição sócio-económica, política e cultural de uma sociedade, as concepções teóricas tendem a ultrapassá-las e a ultrapassar a evolução educativa. As doutrinas pedagógicas reflectem, a maior parte das vezes, o desacordo ao sistema e às aspirações dos seus autores. Assim, a evolução das teorias e das práticas disciplinares é raramente sincronizada, apesar de serem dois aspectos dinâmi-cos do mesmo processo. Conhecendo a resistência oferecida pelas instituições sociais à mudança, a evolução não é feita de forma linear, pelo que desfa-samentos temporais e acidentais de percurso não faltam.

UMA LONGA EVOLUÇÃO

Toda a sociedade tem a sua história da educação mas, apesar disso, pode dizer-se que nas sociedades ociden-tais de raízes culturais greco-latinas e judaico-cristãs, os conceitos e práticas de disciplina resultam de uma longa

evolução e que, apesar de aspectos específicos, mostram etapas e princí-pios comuns.

Esta evolução descreve o percur-so de uma disciplina compreendida simplesmente como rejeição exterior ou sujeição simultaneamente exterior e interior às regras e aos costumes, resultando de uma concepção que valoriza sobretudo a interioridade e o compromisso livre do indivíduo.

A ideia da necessidade de uma ordem, de um equilíbrio interior e de uma autodisciplina é uma conquista do pensamento grego. A harmonia e a ordem que cada indivíduo deve realizar em si e na “polis” é o reflexo

da harmonia e da ordem do universo onde se insere.

O Cristianismo, ao introduzir a ideia de progresso e a noção de homem enquanto sujeito individual da história, vem acentuar a noção de interioridade e a ideia de uma disciplina reclamando à adesão íntima e à boa vontade.

Ao exaltar o valor do espírito e da vontade e desvalorizando a matéria, o ideal cristão traz uma nova dimensão à noção de interioridade e um novo conceito de disciplina compreendido tanto como um fim como um meio.

Apesar do Renascimento ter cons-truído uma nova concepção do ho-mem e um novo ideal educativo, não conseguiu libertar a educação de uma disciplina que trava toda a espontanei-dade para realizar um ideal de raciona-lidade e espiritualidade, coincidentes com o conceito aristotélico-cristão da essência do homem. Esta libertação é obra do nosso tempo e está longe de ser terminada.

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O mais importante num quarto de criança, é

que permita a liberdade de movimentos e que

de forma confortável e com versatilidade acom-

panhe o desenvolvimento físico e da personali-

dade do seu ocupante. Deve pois ser adaptado

à evolução das diferentes fases do crescimento.

O quarto é encarado pela criança como o seu pequeno reino. Aqui ela brinca, utiliza o computador, estuda, ouve música, vê televisão, conversa ao telefone com os amigos, relaxa e dorme. Por isso o seu interior deve ser multifuncional e prático, contendo mobiliário versátil e polivalente. Por vezes

irmãos partilham a divisão, pelo que a escolha do tipo de camas é condicionada também pelo espaço, podendo optar-se por beliches ou camas de gavetão.

As regras de segurança são muito importantes, sobretudo quando se

trata dos quartos de bebés. No caso dos adolescentes, há que ter em especial

conta a escolha da cadeira onde este se senta para estudar, para que não

prejudique o seu saudável de-senvolvimento físico. O factor arrumação é outro elemento a

considerar, já que as crianças possuem mil e um objectos, para além da roupa, que é necessário manter em ordem.

A isso respondem roupeiros, estantes e diversos armários que mantêm o quarto arrumado após a diversão.

É aconselhável que os quartos se localizem na zona Este de uma casa, para que possam receber a luz natural logo ao amanhecer.

Esta divisão deverá ter entre 10 e 12 metros qua-drados de superfície.

O quarto dos pais deverá estar próximo da casa de banho, ter um bom isolamento sonoro e um ambiente harmonioso e sereno.

No quarto dos avós é importante que a cama tenha uma altura de cerca de 50 cm, para que em caso de doença seja mais fácil cuidar dos progenitores.

O quarto das crianças não deverá acomodar mais que dois filhos, e aqui a atenção é açambarcada pela segurança e pela disposição dos móveis de acordo com as idades e os interesses dos miúdos.

C A S A

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Tenha em atenção:

Quartos de criança

À SEMELHANÇA DO QUE VEM ACONTECENDO HÁ JÁ ALGUMAS EDIÇÕES,

PUBLICAMOS MAIS ALGUNS CONSELHOS E DICAS RELACIONADOS COM

ESSA DIVISÃO TÃO IMPORTANTE NUMA CASA: O QUARTO.

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Dicas WC

Anexar uma pequena casa de banho ao quarto é

uma boa ideia, na medida em que se aumenta assim a

comodidade e sentido de intimidade que se pode des-

frutar na zona privada da casa. Neste caso recomenda-

se que a decoração da casa de banho seja conjugada

com a do quarto, principalmente no que diz respeito

à gama cromática utilizada.

Nesta divisão, o mais determinante é a funcionalidade, o relaxamento e o bem-estar. Normalmente não tem luz

natural e é pequeno, sendo assim importante o planeamento da iluminação e dos objectos no espaço. Se as suas dimensões forem razoáveis, será

tentado a incluir uma banheira de hidromassagem e talvez um móvel de arrumação que permita organizar o necessário à higiene pessoal. Os materiais privilegiados devem ser a porcelana, a madeira, o vidro, o metal e o plástico; as cores: claras e limpas, vivas e estimulantes, neutras ou quentes; a decoração: divertida e excessiva, sóbria e frugal. Tudo de-pende do gosto pessoal, das dimensões e da coordenação com o ambiente do quarto.

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S O N H O S

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O sono representa a satisfação de uma necessidade básica hu-

mana. Contudo vai muito mais além ao transportar-nos para esse

mundo misterioso dos sonhos, onde ocorre o extravasamento do

nosso inconsciente. Os sonhos têm a função de nos estimular e

ajudar a resolver situações e problemas do dia-a-dia. Sem os con-

dicionalismos do consciente, são excelentes conselheiros suscep-

tíveis de nos fornecerem, todas as noites, indicações importantes

sobre como orientarmos as nossas vidas. Mas para isso é necessário

compreendê-los, o que não é assim tão óbvio pois a sua linguagem

é a dos símbolos.

Reserve algum tempo para realizar este questionário e apro-

veite para aumentar os seus conhecimentos sobre este assunto

tão fascinante.

Este questionário irá esclarecê-lo

melhor sobre os seus hábitos de sono e

os sonhos de que se recorda. As respos-

tas que der não são certas nem erradas.

Trata-se sim de as avaliar recorrendo

à análise das mesmas. Algumas das

perguntas estão relacionadas com o

sono, mas a maior parte diz respeito

ao misterioso território dos sonhos.

RESPONDA ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1. Em média, quantas horas dorme por noite? (Ao responder, tente con-siderar o número total de horas que dorme, mesmo que acorde por noite uma ou duas vezes.)a) Menos de 6 hora.b) 6 a 8 horas.c) Mais de 8 horas.

2. Acorda habitualmente “bem dor-mido” depois de uma noite de sono média? (Note a palavra “habitual-mente”. Muitas pessoas têm, oca-sionalmente, noites de sono pouco satisfatórias. O que deve perguntar a si próprio é como se sente a maior parte das manhãs depois de um sono do tipo que lhe é habitual.)

3. Usa, por vezes, qualquer droga para o ajudar a adormecer? (Considere, para o efeito desta pergunta, como “droga” qualquer tipo de comprimido para dormir receitado por um médi-co, ou álcool, especificamente inge-rido com esta finalidade. Não inclui, porém, ajudas como leite morno, a ocasional aspirina, etc.)

4. Acha que dorme menos agora do que quando era mais novo?

5. Já alguma vez sofreu de insónias? Por exemplo, já alguma vez passou a noite inteira acordado apesar de ter tentado adormecer? (Não se es-queça que, com frequência, se julga erradamente ter estado acordado toda a noite.)

6. Alguma vez experimentou, en-quanto acordado, uma sensação viva que poderá ser descrita como “já fiz isto anteriormente” ou “já aqui estive antes”?

7. Quando acorda de manhã, quanto tempo demora para se sentir em forma?

a) Menos de 5 minutos.b) Até 30 minutos.c) Mais de 30 minutos.d) Mais de 1 hora.

8. De um modo geral, gosta de so-nhar?

9. Tem, por vezes, pesadelos?a) Nunca.b) Ocasionalmente.c) Com frequência.

10. Em média, que percentagem dos seus sonhos é, de um modo geral:a) Agradável.

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17J U L . A G O 2 0 1 0 | N V S MHTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

b) Nem agradável nem desagra-dável.c) Desagradável.(O total das percentagens deve per-fazer 100%.)

11. Segue-se uma lista de sonhos, uns mais habituais do que os outros. Observe a lista cuidadosamente to-mando nota dos que tem a certeza de já ter experimentado.a) Sonhos em que julga poder voar ou flutuar no ar.b) Sonhos em que sente uma grande ansiedade a respeito de qualquer coisa.

c) Sonhos relacionados com o mar.d) Sonhos coloridos.e) Sonhos sobre sexo.f ) Sonhos acerca do futuro que se tornam realidade.g) Sonhos em que fuma cigarros, cachimbo, etc.h) Sonhos que se repetem conti-nuamente.i) Sonhos durante os quais encontra dinheiro.j) Sonhos em que descobre “o se-gredo do universo” ou em que tem qualquer revelação semelhante, mas esquece ao acordar.k) Sonhos sobre pessoas célebres, políticos, estrelas de cinema, etc.l) Sonhos em que surgem cenas de violência.m) Sonhos sobre quedas.n) Sonhos em que está a ser per-seguido.o) Sonhos durante os quais se en-contra numa casa desconhecida.p) Sonhos sobre a sua participação numa festa ou reunião social.q) Sonhos durante os quais os seus dentes se partem ou caem.

12. Já alguma vez sentiu que estava a ouvir música durante os seus sonhos?

13. Já alguma vez teve qualquer tipo de alucinação enquanto acordado?

14. Já alguma vez teve conhecimento de ter falado durante o sono?

15. E de ter andado (sonambulismo)?

Leia agora a análise para poder

avaliar as suas experiências neste

campo, comparando-as com as de

outras pessoas.

PERGUNTA 1

Algumas pessoas nascem com pre-disposição para muitas horas de sono e outras para relativamente poucas. Contudo, o nível médio para um adulto normal situa-se entre cinco e seis horas como limite mínimo e até dez horas como limite máximo. Se escreveu entre seis e oito horas, então partilha os há-bitos de sono da grande maioria (60%) de adultos. Se escreveu mais de oito horas, também está em companhia ra-zoavelmente normal (36%). Só 4% das pessoas dormem menos de seis horas em média. Homens e mulheres necessitam, aproximadamente, das mesmas horas de sono, mas, é claro, as crianças e jovens precisam de dormir mais.

PERGUNTA 2

A maior parte das pessoas (57%) de ambos os sexos afirma que, geral-mente, acorda sentindo-se em forma. No entanto, temos tendência para achar o sono menos reparador à medida que avançamos em idade. De um modo geral, se se tem de recorrer a qualquer droga para dormir, o período de sono tende a ser psicologicamente menos reparador.

PERGUNTA 3

Se utiliza qualquer espécie de droga para adormecer, está na companhia de 15% da população adulta. A frequência do uso de drogas aumenta nitidamente com a idade e está também relacionada com a profissão e ansiedades pessoais que também crescem com o passar dos anos. No caso das pessoas reformadas – que têm, normalmente, menos preocupações – este hábito é, com frequência, desne-cessário, visto a necessidade de dormir diminuir com a idade. No entanto, muitas pessoas julgam que aos 65 anos ainda devem dormir as oito ou dez horas a que estavam habituados quando eram novos e daí recorrerem a drogas para o conseguir. Elas são totalmente desnecessárias e as pessoas idosas deviam aceitar o facto de que, simplesmente, não precisam de dor-mir tanto. As mulheres (17%) têm maior tendência do que os homens (10%) para tomar comprimidos para dormir.

PERGUNTA 4

Nem toda a gente parece ter consci-ência de que dorme menos do que quando era jovem, pois só uma média de 65% das pessoas acredita nisso. Contudo, o número de horas de sono necessárias não diminui de uma forma notória antes dos trinta e muitos ou quarenta e poucos anos, e essa diminuição pode ser percep-tível só muito mais tarde. »

ANÁLISE

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PERGUNTA 5

Não se preocupe se já teve uma noite completa de insónia, pois está na companhia de 40% da população. Se é mulher, tem muito mais probabilidades de ter sofrido de insónias (44%) do que se for homem (35%). Isto está relacio-nado com o facto de as mulheres terem maior tendência do que os homens para tomar comprimidos para dormir, e parece sugerir que, em média, as mulheres têm mais preocupações do que os homens – ou então, têm maior tendência a levá-las para a cama.

PERGUNTA 6

Esta questão, embora não seja estri-tamente relativa ao sono ou aos sonhos, refere-se, no entanto, a uma experiência estranha com características de sonho. Os psicólogos referem-se-lhe com a expressão “déjà vu”, que significa lite-ralmente “já visto”. É uma experiência impressionante e inesquecível. Consiste, frequentemente, numa forte sensação de que já se passou anteriormente por uma situação idêntica. Ainda não se encontrou para este fenómeno nenhuma explicação satisfatória, mas 80% das pessoas contam que, sem dúvida, já o experimentaram uma vez ou outra.

PERGUNTA 7

O período de transição entre o sono e o acordar varia de pessoa para pessoa e pouco se pode fazer para o alterar. 27% das pessoas não precisam de um período superior a cinco minutos para se sentirem bem acordadas, 46% precisam de cinco minutos a meia hora e 17% precisam de meia a uma hora. Se necessita de mais de uma hora, conforte-se com a ideia de que o mesmo acontece a 11% das pessoas. Esta variação tem uma origem mais de ordem fisiológica do que psicológica.

PERGUNTA 8

Se, de um modo geral, gosta de so-nhar, então está na companhia da grande maioria das outras pessoas – 75%, em média. É interessante notar que 80% são homens, contra 72% de mulheres.

PERGUNTA 9

Evidentemente que não gostará de sonhar se tiver muitos pesadelos. Como já dissemos, as mulheres têm sonhos menos agradáveis do que os homens e verificamos que a frequência de pesa-delos que referem vem reforçar esta afirmação. Com efeito, 9% das mulheres têm pesadelos com frequência, 72% têm-nos ocasionalmente e só 13% nunca os têm. Os valores correspondentes para os homens são de 4%, 72% e 23%.

PERGUNTA 10

Talvez goste de comparar os seus sonhos com os das outras pessoas, clas-sificados segundo as três categorias refe-ridas – agradáveis, nem agradáveis nem desagradáveis, desagradáveis. Em média, 35% das pessoas gostam de sonhar, aproximadamente 50% são indiferentes e as restantes 15% consideram os sonhos realmente desagradáveis. De novo as mulheres parecem ter sonhos desagradá-veis em número superior ao dos homens, embora não se saiba porquê. Esses sonhos mesmo que não pertençam à categoria de pesadelos não são, em si próprios, sintoma de anomalia psíquica, a não ser que ocorram com muita frequência. Tais sonhos normalmente surgem na nossa vida em épocas críticas ou de ansiedade.

PERGUNTA 11

a) Os sonhos sobre voar ou flutuar estão frequentemente relacionados com um desejo inconsciente de fugir a qualquer coisa. São referidos por cerca de 50% de pessoas habituadas a sonhar.

b) Os sonhos em que se sente ansieda-de são dos mais habituais, especialmente entre as mulheres. Só 63% dos homens os experimentaram.

c) Os sonhos relacionados com o mar, os quais os seguidores de Freud conside-ram de índole sexual e os discípulos de Jung dizem representar o inconsciente, são, sem dúvida, muito comuns. Contudo, mais uma vez, são mais frequentes en-tre as mulheres (40%) do que entre os homens (27%).

d) Os sonhos coloridos costumam ser muito vivos e são, normalmente, referi-dos por pessoas de espírito artístico e criativo. Em média, 50% das pessoas ti-veram, uma vez ou outra, sonhos a cores.

e) Muitas pessoas sentem-se emba-raçadas por terem sonhos sobre sexo,

especialmente se eles representam um comportamento sexual de tipo “anor-mal”. Na realidade, os sonhos sexuais são bastante normais e saudáveis, embora mais habituais entre homens (85%) do que entre mulheres (72%). As pessoas com maior incidência de sonhos de na-tureza sexual são aquelas que não têm uma vida sexual activa, o que é natural.

f) Os sonhos acerca do futuro que se tornam realidade são relatados com mui-ta frequência. No entanto, deve notar-se que os cientistas têm muitas dúvidas sobre se eles são simples coincidências ou autênticas antevisões do futuro. Quase 30% das pessoas acreditam terem tido um sonho deste tipo, pelo menos uma vez.

g) Os sonhos relacionados com fumar são pouco habituais, sendo referidos somente por cerca de 10% das pessoas. No entanto, a frequência destes sonhos sobe bastante entre ex-fumadores. Se você indicou este tipo de sonho, é quase certo que já foi fumador. Estes sonhos explicam-se melhor à luz da teoria freu-diana “desejo de realização”; incons-cientemente você ainda deseja fumar.

h) Os sonhos que se repetem com frequência são muito comuns – são re-latados em média por cerca de 70% das pessoas. Tornam-se, em muitos casos, de certo modo desagradáveis e significam que a pessoa tem, quase de certeza, um problema de certa importância que não é capaz de resolver durante a sua vida diurna. Normalmente a resolução do problema conduz ao desaparecimento do sonho. Este tipo de sonhos é, também, mais frequente entre as mulheres.

i) Este sonho é relativamente comum, especialmente entre pessoas cujas finan-ças estão em baixo. Num sonho típico encontra-se uma “slot machine” a des-pejar moedas em abundância, ou então a pessoa aparece a apanhá-las do chão em grande quantidade. Cerca da quarta parte dos homens já teve este tipo de sonho, mas só 15% das mulheres o referem. Isto está, talvez, relacionado com o facto dos assuntos de ordem material normalmente preocuparem mais os homens.

j) Os sonhos deste género estão, com frequência, associados com uma recupe-ração depois de uma anestesia geral para tirar um dente, ou depois de qualquer operação. Estes sonhos, bastante difíceis de explicar, são, na realidade, surpreen-dentemente habituais e referidos por cerca de 17% das pessoas.

k) As mulheres (33%) são mais propensas a sonhar com gente famosa, políticos, estrelas pop, etc. do que os homens (27%). Isto não é de espantar, na medida em que os sonhos tendem a reflectir os nossos interesses diurnos, pois

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o sexo feminino interessa-se muito mais pela vida de gente famosa. Um sonho muito comum que, sem dúvida, entra na categoria “desejo de realização” é aquele em que as pessoas se encontram com alguém que é famoso.

l) Sonhos que visualizem cenas de vio-lência são mais habituais entre homens (50%) do que entre mulheres (44%). Contudo, não há grandes diferenças. Tal-vez simplesmente os homens sejam mais propensos a conversar sobre violência e não esqueçamos que as mulheres são, com frequência, grandes apreciadoras de filmes e livros policiais.

m) Sonhos em que ocorrem quedas são muito comuns, atingindo uma média de 75%. O sonho típico descrito com mais frequência é aquele em que “se esbarra em qualquer coisa”, se tropeça ou se cai e se acorda com um salto. Hoje, os psicólogos não atribuem a estes sonhos grande significado emocional e acredi-tam que sejam provocados por espasmos musculares que ocorrem no limiar entre o sono e a consciência.

n) Mais de 70% das pessoas já so-nharam que tinham sido apanhadas ou perseguidas por alguma coisa sem terem podido escapar por qualquer razão. Estes sonhos ocorrem, normalmente, durante períodos de grande ansiedade e podem ser relacionados com situações frustran-tes na sua vida diurna.

o) Um sonho muito curioso e habitual é aquele em que a pessoa se encontra vagueando numa casa estranha cheia de quartos vazios. A interpretação psi-canalítica de que se trata de um sonho sexual disfarçado não é, nos nossos dias, geralmente aceite. Hoje, pensa-se que seja uma outra forma de ansiedade que traduz um sentimento de mal-estar pe-rante a vida. Nesse sonho anda-se, com frequência, à procura de qualquer coisa que nunca se encontra e sente-se uma preocupação penetrante.

p) Cerca de 31% das pessoas têm este sonho que pode apresentar-se de duas formas. Numa delas, o sonhador está num grupo e sente-se divertido e feliz; na outra, sente-se pouco à vontade. Tais sonhos dizem respeito a aspectos de personalidade como extroversão e introversão.

q) Este sonho bizarro, que pode apresentar-se sob várias formas, pode também ter várias e diferentes interpre-tações. Em psicanálise, a perda de dentes é interpretada como perda de potência sexual ou medo de que isso aconteça. Contudo, alguns psicólogos acreditam que seja um sonho em que a memória re-gressa ao tempo da infância, ao período importante da vida da criança em que os dentes caem. Uma terceira explicação é que a pessoa enquanto dorme esteja com uma ligeira dor de dentes, não suficiente para atingir o consciente, mas que se manifesta nos seus sonhos.

PERGUNTA 12

Muitas pessoas têm tendência para associar os sonhos exclusivamente a ex-periências visuais, no entanto, aumenta o número de factos que sugerem que há uma gama completa de sonhos representando todos os sentidos. O que acontece é que os sonhos visuais são, provavelmente, os mais fáceis de descrever e de recordar. Os sonhos auditivos (relatados por 40% das pessoas) geralmente representam conversas e também, frequentemente, música. Os sonhos musicais podem ser muito vivos, com sons agudos e claros, por vezes representando uma orquestra. Estes sonhos não são difíceis de explicar se se tiver em consideração a quantidade de tempo que a maior parte das pessoas passa a ouvir música, ao longo do dia, mes-mo que seja só um fundo musical de rádio.

PERGUNTA 13

As alucinações são melhor descritas

como um “sonhar acordado”, mas não devem ser confundidas com devaneios que são fantasias sob o controlo do consciente. O que realmente acontece nas alucinações é que o cérebro põe em movimento um so-nho, ou parte dele, numa altura inadequa-da – isto é, quando está desperto e cons-ciente. Deste modo, vê-se uma imagem interior, mental, vivamente projectada no mundo exterior. As drogas alucinatórias, LSD, etc., agem como estimulantes do mecanismo de sonho na mente acordada com resultados que, psicologicamente, se podem tornar desagradáveis e perigosos. Alucinações acidentais são relativamente habituais, sendo referidas por cerca de 25% das pessoas.

PERGUNTA 14

Falar durante o sono é um hábito ino-fensivo mas corrente, relatado por cerca de 70% de homens e 75% de mulheres. Não é de modo algum psicologicamente prejudicial, pelo que não passa de uma maçada para quem dormir com a pessoa em causa.

PERGUNTA 15

O sonambulismo é ainda muito mais maçador, sendo, felizmente, menos frequente. Acontece mais às mulheres (25%) do que aos homens (20%), e ainda não se descobriu a sua causa de forma satisfatória. É, geralmente, mais usual entre crianças e adolescentes e desapa-rece, com frequência, na idade adulta.

CONCLUSÃO:

O facto de ter respondido ao ques-

tionário pode tê-lo tornado mais

consciente a respeito dos seus sonhos.

Muitas pessoas descobrem que eles

representam para o inconsciente uma

útil evasão, pondo a descoberto um

campo rico e emocionante susceptível

de lhes fornecer orientações sobre

problemas vividos no dia-a-dia.

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V I D A S C O M H I S T Ó R I A

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Olímpia Parafita

Nativa Vale do Sousa Magazine

(NVSM): Sei que não é de Felgueiras.

O que a trouxe até cá?

Olímpia Parafita (OP): Sou de Mafra. O meu marido esteve na tropa em Ma-fra, conhecemo-nos, casei com 18 anos e vim para cá viver.

NVSM: E como correu a adaptação?

OP: Não foi fácil. A maneira de viver lá em baixo era um bocado diferente, mas com o tempo habituei-me e gos-to muito de viver em Felgueiras. É a minha terra.

NVSM: O que estranhou mais?

OP: Há 32 anos, em Felgueiras, as mulheres ainda não entravam em cafés. Por isso eu era uma espécie de aberração, mas com o passar dos anos foi-se evoluindo.

NVSM: Começou logo a fazer bolos

quando para cá veio?

OP: Não. Primeiro cosia sapatos. Mas houve uma crise muito grande e deixou de haver sapatos para se coser. Então, como tenho família em Mafra, pedi ao meu irmão para me mandar as queijadinhas de Sintra e comecei a vendê-las na Câmara. Assim mesmo à descoberta, na luta pela sobrevivência. Como me pediam também outros bolos, para além das queijadinhas, comecei a pegar em receitas e a fazer

NVSM: Os clientes seguiram-na

para o novo Salão de Chá?

OP: Sim, os meus clientes são es-pectaculares. As pessoas em Felgueiras sempre me respeitaram pelo meu valor, a minha maneira de ser e de estar. Mes-mo nas piores dificuldades que passei na minha vida pessoal, nunca ninguém me pôs de parte ou deixou de ser meu cliente por isso. Conseguiram sempre distinguir uma coisa da outra.

NVSM: A crise é mais uma dificul-

dade a superar?

OP: Estamos numa fase um bocado complicada. Agora, em vez de levarem um bolo maior levam um mais peque-no, em vez de ser tantas vezes deixam para as ocasiões mais específicas. É claro que se sente. Temos na mesma aqueles clientes que vêm de ano a ano só para as festas principais, mas nota-se uma quebra de poder de compra muito grande. Mesmo ao nível da cafetaria. Esperemos que isto melhore. Temos de acreditar, uma vez que houve um grande investimento nesta loja e eu continuei com a minha loucura, que tem sido bem acolhida.

O sonho de uma felgueirense de coração

«Faço bolos para aniversá-rios, todo o tipo de bolos para todo o tipo de festas. Todas as receitas são minhas. Não há igual porque sou eu que as adapto à minha maneira. Não há segredos, porque o segredo é a sabedoria de cada um, a maneira de misturar as coisas e conhecer as massas.»

«É a minha aventura, um sonho!»

outras variedades, como os queques de cenoura, adaptando sempre as receitas e inovando.

Vendia na Câmara, nas finanças, nos correios, nos bancos, nos centros co-merciais, tinha dias estipulados para ir vender a cada sítio. Levava duas cestas com os bolos em caixinhas no interior.

Foi assim que comecei nesta vida. Já lá vão 25 anos, depois da minha filha nascer. Ela era bebé e passávamos por muitas dificuldades. De seguida houve um tempo em que estive um pouco parada, mas voltou a haver dificuldades na vida e lá peguei de novo nas cestas. Andei a vender uma série de anos. Até que me nasceu o sonho de ter um Sa-lão de Chá. Não foi fácil, mas consegui beneficiar dos primeiros empréstimos para as pequenas e médias empresas, para abrir o outro Salão onde estive-mos durante 13 anos. Começou aí o sonho, com muito trabalho, muito amor e carolice.

NVSM: Onde abriu o primeiro

espaço?

OP: O primeiro Salão de Chá abriu na rua Rebelo de Carvalho, que era dantes a estrada principal de Felgueiras para o Porto. Há uns anos atrás deixou de ser uma boa localização, o que afectou o comércio dessa rua. Entretanto houve a hipótese de vir para esta loja, onde esta-mos desde uma semana antes do Natal.

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NVSM: Quais são as suas especia-

lidades?

OP: Todas elas são diferentes e cria-das por mim. Temos as natas que são feitas à moda antiga, os bolos de cho-colate, que tanto podem ser vendidos à fatia como ao quadrado, os bolos de amêndoa, chila, com canela, o pastel de feijão, o bolo de bolacha, o salame que é apreciado por toda a gente, o rolo misto... Os cremes, o ponto de açúcar, a massa, a massa folhada, os ovos moles, tudo é feito por mim.

NVSM: Tudo isto lhe ocupa muito

tempo.

OP: Sim, muitas horas, trabalho pela noite dentro, por vezes com curtíssi-mos intervalos de descanso.

A minha nora trabalha comigo no Salão de Chá desde o princípio, há 13

anos. É uma vida muito dura, é preciso muito sacrifício. Privei-me da minha vida pessoal, do meu tempo, e espero que Deus me ajude a continuar.

NVSM: O que procura que o seu

Salão de Chá seja?

OP: Tudo o que faço é com muito amor, quer os bolos, quer o atendimen-to. O meu maior gosto, e que acho que em parte já está conquistado, é ser uma boa referência para Felgueiras, de que toda a gente se orgulhe. Tenho muitos clientes que vêm de fora. Infelizmente alguns emigraram, mas não vão embo-ra das férias sem virem aqui. Já temos tido também mães a levarem bolos para mandar para os filhos que estão na Bósnia, no Programa Erasmus.

Eu convido toda a gente a vir a Felgueiras e a visitar o nosso Salão de Chá, que é a minha casa, onde eu vivo a maior parte da minha vida e onde tenho muito gosto em receber as pessoas.

NVSM: Tem uma outra paixão que

é a fotografia.

OP: Gosto muito de fotografia. Normalmente de paisagens, não de pessoas. Prefiro fotografar a Natureza. Faço do salão uma mini-galeria com as minhas próprias fotografias.

NVSM: Sei que esta janela interior

é especial.

OP: A lareira veio do outro salão, para haver uma continuidade. O painel de azulejo também. Mudámos de espa-ço mas continua a ser o Salão de Chá Olímpia, sempre. A janela é a magia de mudarmos a imagem conforme o tempo e uma forma de lutar contra as paredes e as imagens fixas, para isso

«O Salão de Chá Olímpia é a casa de todos. Os meus clien-tes são verdadeiramente meus amigos. São pessoas muito especiais.»

estão lá os quadros. Então temos esta janela diferente. É a “Janela Mágica”.

NVSM: Qual é o seu sentimento em

relação à terra que a acolheu?

OP: Grande parte das pessoas de Felgueiras que acompanharam o meu percurso de vida e as minhas dificulda-des, sempre me apoiaram. Pelo meio tive um divórcio, onde tive de educar os meus filhos sozinha, na altura em que andava a vender com as cestas. Alguns clientes, que também passaram por dificuldades, vêm-me como um ponto de referência de força. Eu fico triste por essas pessoas passarem por uma fase má, mas fico feliz por ser um ponto de referência para dar força aos outros. Posso estar muito em baixo, doente, cansada, mas dou força aos outros e crio força para mim mesma.

Espero que as pessoas tenham boas recordações de mim e do Salão de Chá Olímpia e estou muito grata por esta grande oportunidade da vida que todos me proporcionaram.

"JANELA MÁGICA"

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22 N V S M | J U L . A G O 2 0 1 0 HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

INGREDIENTES PARA UM PÃO GRANDE:

10 g de fermento seco (uma colher de sopa)2 copos de água morna500 g de farinha de trigo integral2 colheres de chá de salazeite virgem extra1-2 colheres de chá de sementes de sésamo

INGREDIENTES PARA 2 PESSOAS:

350 g de pão duro (comprado há 2 dias, de preferência alentejano, mas pode ser de mistura. Aproveite o miolo para fazer a açorda e a “casca” para servir de recipiente para a servir.)4 dentes de alho1/2 molho de coentrossal e azeite q.b.1 ovo

ELABORAÇÃO:

Comece por partir o pão em fatias finas. Reserve. Num almofariz coloque os dentes de alho previamente descas-cados e o sal. Esmague bem.

Leve um tacho ao lume com azeite e coloque a mistura do alho, deixe fritar um pouco e junte as fatias de pão. Envolva com a mistura de azeite e alho, adicione metade dos coentros e vá acrescentando a água quente de modo a amolecer o pão. Vá deitando água e mexendo com a colher de pau até formar uma papa, que não deverá ficar nem muito sólida, nem muito líquida.

Assim que a açorda estiver no ponto rectifique os tempe-ros e acrescente o ovo batido sem parar de mexer a açorda. Polvilhe com os restantes coentros e sirva de imediato.

AÇORDA DE ALHO E COENTROS

ENVIE AS SUAS RECEITAS PARA: [email protected]

À maneira grega

R E C E I T A S

PÃO RÚSTICO COM AZEITE E SEMENTES DE SÉSAMO

Aproveite para inundar a casa com esse cheiro

gostoso de pão a ser feito no forno, ao mesmo

tempo que confecciona um alimento saudável.

Toda a família vai adorar comê-lo acabado de

fazer e ainda quentinho.

Experimente preparar este pão com diferentes farinhas. A receita é sim-ples e muito fácil de adaptar.

ELABORAÇÃO:

Dissolva o fermento num copo de água morna. Mis-ture a farinha com o sal e forme um monte sobre uma superfície limpa e seca. Faça uma pequena cova no meio e junte aos poucos a água com o fermento dissolvido. Vá fazendo movimentos circulares com quatro dedos até ao fermento estar todo misturado.

Depois de obter uma massa húmida, amasse-a durante 5 minutos até ficar elástica. Se a massa estiver demasiado seca ou demasiado pegajosa pode acrescentar mais água ou farinha, conforme necessário. Ao amassar, vá acrescentando um pouco de azeite até cerca de 2 colheres de sopa. Dê à massa uma forma arredondada e coloque-a num tabuleiro de ir ao forno. Faça um golpe na parte de cima com uma faca, para ajudar a massa a subir. Cubra-a com um pano e deixe fermentar num lugar quente entre 40 minutos a 1 hora, até ter atingido o dobro do seu tamanho original.

Dê uns socos à massa para lhe tirar o ar e amasse-a de novo durante 2 minutos. Volte a dar forma à massa e deixe-a mais uma vez a fermentar durante 20 a 30 minutos.

Polvilhe a parte de cima com as sementes de sésamo e leve ao forno pré-aquecido a 225 ºC, regulando o forno de gás para o 7, durante cerca de 25 minutos até o pão ganhar uma cor acastanhada e produzir um som oco quando lhe dá uma pancada na base. Sirva-o quente com uma pequena taça de azeite para o mergulhar, à maneira grega.

POR SÓNIA MONTEIRO

[email protected] Bom Apetite!

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selos característicos da criatividade, qualidade e design desta

marca portuguesa detida pela Look Bikini.

As três linhas Ekena Bay 2010 –

Maui, Bora-Bora e Tahiti – vão ao en-

contro de várias idades, preferências e

medidas. Tudo para que cada mulher,

neste Verão 2010, desfile com a peça

que melhor lhe fica, entre o XS e o XXL!

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24 N V S M | J U L . A G O 2 0 1 0 HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

A luz esvaneceu-se. As cortinas começaram a mover-se pesarosamente. As formas principiaram a adoptar a demanda de um estafeta, antes de se perder nas montanhas incógnitas da cabulice. O peso de cada gesto faz subir até aos olhos um acepipe de calema que suspende o arnês da nossa força num estado de vacuidade, como se nos afundássemos cada vez mais numa cafurna misteriosa. Entende-se a lógica do silêncio nesse momento: quando o escoamento de humores provoca uma expectativa que demora. A vida é uma coisa que demora; uma pretensa conju-gação de vozes que anunciam a mudez da forma, que ocupa o desejo de um corpo nu dentro de si mesmo.

A plateia toda fundiu-se numa massa só, uma espécie de aborígene que olha atenciosamente por entre os arbustos primitivos de sua ilha para os recém-chegados expulsos da memória que tinham de onde vieram. Depois, todo o universo alterou-se: a acrosofia que banhava a nossa ignorância deixou ao espectador, mais ou menos situado a meio da plateia, um bornal repleto de novas visões que se sucediam ao ritmo de embate de uma baqueta contra um espaço vazio, fazendo lembrar uma respiração profunda de um bus belicioso. O seu corpo descaiu numa síncope bucó-lica, envolto num ádipe de um discurso cada vez mais desconexo e desamparado. Nome a nome, cada coisa ia perdendo a sua mais íntima fragrância verbal de baptismo, assim como as cores se diluíam umas nas outras, tal como um balastro sustenta os carris por onde passam os comboios destinados a trans-portar os sonâmbulos da contumácia em se estar desperto para a fluidez lenhosa de se estar boiando por sobre o cadafalso dessa certeza.

Sucedeu, então, o imprevisto. O cálamo da inépcia imprimiu neste te-atro o mais inusitado, embora inerme, ataque fervoroso que já assisti até ao dia de hoje: o espectador começou a dormir. É o momento que vai desde o instante que este espectador começou a sonhar até ao momento, explosivamente bélico, em que ele começa a ressonar que interessa à comoção do que escrevo, ao que versa a história remetida para esta colunata que suporta a minha própria emoção; é ele o cangaço do meu espírito que balbucia no acinte que tem por ser o monstro sem braços desejoso de colher com suas próprias mãos a flor pura ou simplesmente apontar para uma estrela possível.

Houve uma árvore iridescente, com seus ramos ternamente sibilantes e har-moniosamente frágeis, onde um rapaz triste, que o espectador sonhava, estava sentado, servindo-se do seu encruado e granoso tronco para encosto. Este era o cenário básico do sonho, a cartilha por onde uma nova alfabetização preen-

ACINTE, S.M.: MODO DE FAZER PROPOSITADAMENTE O QUE PODE SER MOLESTOU OU DESAGRADÁVEL A OUTREM.

ACROSOFIA, S.F.: SABEDORIA SUPREMA.

ADEJAR, V.: ESVOAÇAR.

ÁDIPE, S.M.: GORDURA ANIMAL.

ALÍGERO, ADJ.: ALADO; FIG. VELOZ.

ALQUEBRAR, V.: DEBILITAR, ENFRAQUECER.

ALTIMETRIA, S.F.: CIÊNCIA DE MEDIR A ALTURA.

ARNÊS, S.M.: ARMADURA COMPLETA.

BALASTRO, S.M.: PEDRA BRITADA OU AREIA COM QUE SE COBREM AS TRAVESSAS DOS CAMINHOS DE FERRO.

BARBACÃ, S.F.: FRESTA ABERTA NA MURALHA PARA POR ELA FA-ZER FOGO; MURO ANTERIOR E MAIS BAIXO QUE A MURALHA PARA DEFESA DO FOSSO.

BUS, S.M.: RUÍDO, SOM.

CAFURNA, S.F.: CAVERNA, ESCONDERIJO.

CÁLAMO, S.M.: CAULE; FIG. PENA, ESTILO.

CALEMA, S.F.: ARREBENTAÇÃO DO MAR NA COSTA.

CANGAÇO, S.M.: RESÍDUO DAS UVAS, DEPOIS DE PISADAS E DE EXTRAÍDO O VINHO.

CONTUMÁCIA, S.F.: OBSTINAÇÃO.

ESCARVA, S.F.: ENCAIXE EM QUE UMA PEÇA DE MADEIRA SE EM-BEBE NOUTRA.

INERME, ADJ.: DESARMADO, INOFENSIVO.

E S C R I T A

POR F. M. ALVES MENDES

TÉCNICO DE BIBLIOTECAESTUDANTE DE [email protected]

PALAVRAS COM SENTIDO

O Espectadorque Ressonouno Teatro

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Autor: Fernando Miguel Alves Mendes

chia a lógica sensorial de uma verdade inominável, que ousava bruxulear por entre as obscuras ramificações da memória. Ao longo do sonho, cuja superfície era uma barbacã para fins que os vigilantes da palavra usam para uma altimetria íntima, vários figurinos compunham o espaço, colocando em perspectiva uma sequência cromática idêntica ao processo de esquecimento de uma paisagem remota da infância, da qual só fica lembrável pela constelação de brilhos aquáticos que o seu imenso rio fazia cintilar. Como toda a gente que já sonhou sabe, o tempo que o sonho demora não é o mesmo tempo pelo qual o mesmo sonho se cronometra. É um mis-tério que me alquebra pensar como dois tempos tão distintos coabitam no mesmo burel sem cometerem um pecado divino. Subitamente, a voz humana percorria trémula como se aceno um frémito de ave deslocasse o limite das sombras para outra dimensão de vazio. Em seguida, uma névoa difusa penetrava no intan-gível instante como uma vaga de calor crescente no estertor das brevíssimas ar-ticulações. Milénios e segundos, subtis e semi-coagulados nas frestas da epiderme, cresceram numa única mancha soergui-da, porque o tecido do medo ampara a eternidade de morrer de frio, mas não impede que o gládio do desfastio a des-faça em desinteresse pela temperatura. Para um ser que hoje treme de frio, o calor que o dia de amanhã trará não produz mais do que um pequeno esgar de conforto entre o chocalho de dentes,

mas entre esse frendor e a sensação de aquecimento é que verdadeiramente se possui a verdade completa.

A criança possuía um pequeno livro nas mãos. A seu lado esquerdo, havia um tinteiro com um líquido transparente e a seu lado direito, uma pena nunca antes usada para fins de escrita. Outrora essa pena tinha cumprido a sua função no corpo alígero a que pertencia, agora teria somente de obedecer à impetuosidade gravítica da inspiração. Engraçado como há necessidade de depenar uma ave para que o espírito humano consiga escrever a emoção de adejar. A essência mais profunda e íntima de uma pessoa é uma escarva, em que só o impossível é a única peça ardida que encaixa na perfeição.

O sonho decorria como uma corla suave. A evidência da infinitude do entendimento alheio parecia ser um corsário perdido num mar insondável. E quando as imagens oníricas brotavam na boca em forma de pequenos frémitos verbais, o mesmo corsário recolhia o pano de suas velas temendo a tempes-tade. A vigília da imaginação é uma pedra resvalando do alto de uma falésia ao encontro do mar. Quando um corpo adormece, a imaginação faz-nos sentir a viagem da pedra em cada movimento contrário ao treparmos a mesma arriba. O medo é a melancólica seiva que pro-duz a sensação de se estar vivo, e é tanto mais abundante esta seiva quanto mais perto da morte estamos. Por isso, somos

mais solidários e queremos estar mais perto de quem ri do que quem chora, tal como as andurinhas procuram o calor.

Quando a-criança-do-sonho-do-espectador-do-teatro estava a escrever a sua primeira frase no seu pequeno livro, como se fosse a verdade do mundo, a tempestade tornou-se mais violenta, naufragando o barco do corsário. Após alguns instantes, uma mão abanou todo o meu corpo a partir do meu ombro direito e eu, o espectador do teatro, e o sobrevivente do naufrágio, o corsário, acordámos ao mesmo tempo que ouvía-mos um riso geral na plateia.

Assim perdi a frase, como se tivesse perdido a verdade, porque me acor-daram. Assim perdi a peça de teatro, como se tivesse perdido a farsa, porque adormeci.

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P A T R I M Ó N I O

Mosteiro de São Pedro de Ferreira

A determinação da altura da sua fundação tem por base a referência que lhe é feita no testamento de Mumadona Dias, datado de 959. Apesar das indicações da existência de uma igreja mais antiga, o templo actualmente visível começou a ser edificado em 1182. O Mosteiro integrou a Ordem dos Cónegos Regrantes no século XIII. No século XV passou a fazer parte da Câmara do Bispo do Porto, incluindo o couto e as propriedades adjacentes.

MUMADONA DIAS

Condessa de Portugal no século X, era neta de Vímara Peres e uma

das mulheres mais poderosas no Noroeste da Península Ibérica, durante o primeiro Condado Portucalense. Casada com o conde Hermenegildo Gonçalves, governou o Condado sozinha após a morte do esposo, que a deixou com a posse de domínios que, posteriormente, integraram os condados de Portucale e Coimbra.

Fonte: www.rotadoromanico.com

Exemplar único no românico português, a origem da igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira

remonta ao século X. O seu bom estado de conservação contribui para o esplendor deste monumento.

FOTOGRAFIAS: ANA NUNES

DATAÇÃO

Século X: Fundação.Século XI: Primeiraedificação românica(desaparecida). Séculos XII-XIII:

Segunda construçãoromânica (existente). Século XVIII:

Alargamento dasfrestas da nave.

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Nome: Mosteiro de São Pedro de Fer-reiraTipologia: Igreja/Mosteiro Classificação: Monumento Nacional desde 1928 Estilo: Românico nacionalizadoFesta do Padroeiro: São Pedro – 29 de JunhoHorário do Culto: Quarta e Sexta-Feira e Sábado às 20h; Domingo às 10h30Horário da Visita: Por marcação – 255 810 706; Preço da Entrada: GratuitoLocalização: Freguesia de Ferreira, concelho de Paços de FerreiraCoordenadas Geográficas: Lat: 41° 15' 53.388" N – Longitude: 8° 20' 37.661" O

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HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COMN V S M | J U L . A G O 2 0 1 028

CÂMARAS MUNICIPAISFelgueirasTel.: 255318000 [email protected].: 255820500 [email protected]ços de FerreiraTel.: 255860700 [email protected] Tel.: 255788800 [email protected].: 255710700 [email protected]

SEGURANÇA SOCIALFelgueirasTel.: 255310510LousadaTel.: 255810330 Paços de Ferreira Tel.: 255862231 ParedesTel.: 255785885 PenafielTel.: 255718980

CENTROS DE EMPREGO FelgueirasTel.: 255314010 [email protected].: 255710780 [email protected]

ENSINO SUPERIOR Instituto Superior de

Ciências da Saúde do Norte

Tel.: 224157100 [email protected] Escola Superior de

Tecnologia e Gestão de

Felgueiras Tel.: 255314167 [email protected] – Felgueiras

Instituto Superior de

Ciências Educativas

Tel.: 255318550 [email protected]

ENSINO TÉCNICO E PROFISSIONAL CENATEX – Pólo de

Felgueiras

C O N T A C T O S Ú T E I STel.: 255926878 [email protected] P F – Ensino Profissional

de Felgueiras

Tel.: 255312419 [email protected] PROFISOUSA – Paços de

Ferreira

Tel.: [email protected]

SAÚDEN.º Nacional de Socorro: 112Saúde 24: 808242424Intoxicações: 808250143Hospital Padre Américo – Vale do SousaTel.: 255714000Felgueiras Centro de Saúde Tel.: 255310920 Linha Azul: 255311930 Extensões de Saúde

Barrosas Tel.: 255330149 Jugueiros Tel.: 255346058 Lixa Tel.: 255496468 Longra Tel.: 255341436 Marco de Simães Tel.: 255491864 Regilde Tel.: 253481994 Serrinha Tel.: 255491601LousadaCentro de SaúdeTel.: 255912228 Linha Azul: 255811122 Extensões de Saúde

MeinedoTel.: 255829343 Pereiras – Caíde Rei Tel.: 255821343 Bouça Cova – LustosaTel.: 253584330Paços de Ferreira Centro de Saúde Tel.: 255962506 Linha Azul: 255861133 Extensões de Saúde

Freamunde Tel.: 255880500 ParedesCentro de SaúdeTel.: 255782318 Linha Azul: 255782537

Centro de Saúde de Rebordosa Tel.: 224112266 Extensões de Saúde

Outeiro – BaltarTel.: 224151669 Rua da Estação – Sobreira Tel.: 224331525Gandra Tel.: 224111208 Lordelo Tel.: 224442720Cristelo Tel.: 25578 454PenafielCentro de SaúdeTel.: 255712294Linha Azul: 255712448Centro de Saúde de Termas de São VicenteTel.: 255616187 Extensões de Saúde

AbragãoTel.: 255942170 Calvário – Perozelo Tel.: 255942241 Galegos Tel.: 255729040Guilhufe Tel.: 255718530

CLÍNICAS Clínica de S.to António

Eiriz, PF Tel.: 255862480Lordelo, PRD Tel.: 224442745

FARMÁCIASFelgueiras Farmácia Coelho Costa

Tel.: 255330330Farmácia Estela

Tel.: 255924572Farmácia Helena Freitas

Tel.: 255341002Farmácia J. Reis

Tel.: 255922640Farmácia Rodrigues

Tel.: 255331530Farmácia Sampaio

Tel.: 255924 600Farmácia Nova Jugueiros

Tel.: 255346627Farmácia Mendes

Tel.: 253588699Farmácia Lima

Tel.: 255483104Farmácia Teixeira

Tel.: 255483137Farmácia Morais

Tel.: 255483359

Farmácia Queirós

Tel.: 255491896Lousada Farmácia Fonseca

Tel.: 255912141Farmácia Ribeiro

Tel.: 255912231Farmácia Aveleda

Tel.: 255822367Farmácia Silva Rocha

Tel.: 255911588Farmácia Silva Marques

Tel.: 253580510Farmácia Lopes Caçola

Tel.: 255811662Farmácia Amândio

Tel.: 255812680Farmácia Sousa e Silva

Tel.: 255821350Paços de Ferreira Farmácia Antero Chaves Tel.: 255865004Farmácia Moderna

Tel.: 255862472Farmácia Mata Real

Tel.: 255862350Farmácia Central Barros

Tel.: 255879140 Farmácia M. Soares

Tel.: 255881593Farmácia Neves

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Tel.: 255864504Farmácia Frazão

Tel.: 255892079Paredes Farmácia Central da

Sobreira

Tel.: 224330541 Farmácia Central de

Rebordosa

Tel.: 224442073 Farmácia Confiança

Tel.: 255781272 Farmácia de Recarei

Tel.: 224339060 Farmácia Ferreira de Vales

Tel.: 224113522 Farmácia Lusa

Tel.: 224441837 Farmácia Maria Adelaide

Tel.: 224114669 Farmácia Moderna

Tel.: 255783190 Farmácia Nogueira

Tel.: 224442105

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Farmácia Ruão

Tel.: 255785572 Farmácia Sr.ª da Guia

Tel.: 224159794 Farmácia Sr.ª do Vale

Tel.: 255755031 Farmácia Vasconcelos

Tel.: 224151610 Farmácia Vitória

Tel.: 255782024 Penafiel Farmácia Castro

Tel.: 255942272Farmácia Cruz Raimundo

Tel.: 255726350Farmácia Regina

Tel.: 255614231Farmácia Guilhufe

Tel.: 255725031Farmácia Barbosa

Tel.: 255752515Farmácia Gomes

Tel.: 255612211Farmácia Jardim Noites

Tel.: 255942222Farmácia Mora Torres

Tel.: 255677215Farmácia Sousa Rocha

Tel.: 255610368 Farmácia Moreira

Tel.: 255731122Farmácia Confiança

Tel.: 255213131Farmácia Miranda

Tel.: 255711254 Farmácia Oliveira

Tel.: 255212425Farmácia do Sameiro

Tel.: 255713071 Farmácia Stª Casa da Miser.

Tel:. 25524133

PROTECÇÃO CIVILN.º Nacional: 214247100SOS Incêndios: 117Felgueiras Bombeiros Voluntários

FelgueirasTel.: 255926666/255922221 LixaTel.: 255491115/255491957Cruz Vermelha

Tel.: 255313130Polícia Municipal

Tel.: 255318100/106 Guarda Nac. Republicana

Tel.: 255312732 Lixa Tel.: 255490180

Lousada Protecção Civil

Tel.: 255820540/255820500 Bombeiros Voluntários

Tel.: 255912119/255912019Cruz Vermelha

Tel.: 255811357Guarda Nac. Republicana

Tel.: 255810470Paços de FerreiraBombeiros Voluntários

Tel.: 255965339FreamundeTel.: 255879115Polícia Municipal

Tel.: 255865598Guarda Nac. Republicana

Freamunde Tel.: 255878320Paredes Bombeiros Voluntários

Tel.: 255788780BaltarTel.: 224153434 Cête Tel.: 255752222Lordelo Tel.: 224447770/224442387  RebordosaTel.: 224157440Cruz Vermelha

Sobreira Tel.: 224332334 Vilela  Tel.: 255872115 Guarda Nac. Republicana

Tel.: 255782644Lordelo Tel.: 224441838Penafiel Bombeiros Voluntários Tel.: 255212122 Entre-os-RiosTel.: 255613393Paço de SousaTel.: 255752228Cruz Vermelha

Tel.: 255213757Polícia Municipal

Tel.: 255712697Guarda Nac. Republicana

Tel.: 255710950Abragão – Paço SousaTel.: 255752132

SERVIÇOS DE FINANÇASFelgueirasPosto 1 Tel.: 255311981 Posto 2 Tel.: 255482230

LousadaTel.: 255912888 Paços de FerreiraTel.: 255962319 ParedesTel.: 255788630 PenafielTel.: 255718730

TRIBUNAIS JUDICIAISFelgueirasTel.: 255318300 LousadaTel.: 255810270 Paços de FerreiraTel.: 255868900 ParedesTel.: 255788470 PenafielTel.: 255714900 Tribunal do TrabalhoTel.: 255718760 Tribunal Administr. e Fiscal Tel.: 255718060

CARTÓRIOS NOTARIAISFelgueirasTel.: 255310890

Lousada Tel.: 255822145 ParedesTel.: 255785560 Paços de FerreiraTel.: 255962513 PenafielTel.: 255729660

POSTOS DE TURISMO FelgueirasTel.: 255925328 [email protected] LousadaTel.: [email protected] Paços de FerreiraTel.: 255868890 [email protected].: [email protected].: 255712561 [email protected] Termas de S. Vicente Tel.: 255612344Entre-os-RiosTel.: 255614427

CANTINHO INFANTIL

EB1/JIPaços de Ferreira

Sala 2.º B

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30 N V S M | J U L . A G O 2 0 1 0 HTTP://NATIVAMAGAZINE.WORDPRESS.COM

9, Agosto:Dia Intern. dos Povos Indígenas12, Agosto:Dia Internacionalda Juventude13, Agosto:Dia do Canhoto

19, Agosto:Dia Mundial

����������

30, Agosto:Dia Internacional

do Desaparecido

A G E N D A ENVIE AS SUAS SUGESTÕES PARA: [email protected]

31.ª AGRIVAL

De 21 a 29 de Agosto, realiza-

se no Pavilhão de Feiras e

Exposições de Penafiel, a 31.ª

Feira Agrícola AGRIVAL. Cada

dia do certame será dedicado a

um concelho da região.

APRENDER COM A HISTÓRIA

23 DE AGOSTO: CELEBRA-SE O DIA INTERNACIONAL PARA RELEMBRAR O TRÁFICO DE ESCRAVOS E SUA ABOLIÇÃO.SABIA QUE PORTUGAL FOIO PRIMEIRO PAÍS DO MUNDO A ABOLIR A ESCRAVATURA?

CARNEIRO: GUARDA QUE COMER, NÃO GUAR-

DES QUE FAZER.

TOURO: QUEM ANDA DE BOCA ABERTA, OU

ENTRA MOSCA OU SAI ASNEIRA.

GÉMEOS: MAIS VALE CAIR EM GRAÇA DO QUE

SER ENGRAÇADO.

CARANGUEJO: LENHA VERDE POUCO ACENDE

E QUEM MUITO DORME POUCO APRENDE.

LEÃO: OSSO QUE ACABES DE COMER NÃO O

VOLTES A ROER.

VIRGEM: QUEM PROCURA SEMPRE ACHA, SE

NÃO UM PREGO, UMA TACHA.

BALANÇA: AMIGOS, AMIGOS, NEGÓCIOS À

PARTE.

ESCORPIÃO: QUEM COM FERRO FERE, COM

FERRO SERÁ FERIDO.

SAGITÁRIO: NA PRIMEIRA QUEM QUER CAI;

NA SEGUNDA CAI QUEM QUER; NA TERCEIRA

QUEM É PARVO.

CAPRICÓRNIO: QUANDO SE FAZ UMA PANELA,

FAZ-SE UM TESTO PARA ELA.

AQUÁRIO: POR UMA BESTA DAR UM COICE

NÃO SE LHE CORTA UMA PERNA.

PEIXES: CAUTELAS E CALDOS DE GALINHA

NUNCA FIZERAM MAL A NINGUÉM.

Provérbios & Astrologia

Nos dias 14 e 15 de Agosto, as festividades religiosas e populares da Nossa Senhora do Pilar convidam-no a uma visita ao ca-rismático Monte do Pilar. Se estiver bom tempo, aproveite para avistar de lá a linha costeira do Porto à Póvoa.

MONTE DO PILAR

Batalha de Alcacér-Quibir, nela desaparecendo D. Sebastião, Rei de Portugal.

Dia 6 (1945): O bombardeiro norte-americano Enola Gay lança uma

VALE DO SOUSA AGOSTO 2010

O Dia Europeu da Memória das Vítimas do Estalinismo e do Nazis-mo comemora-se a 23 de Agosto, para recordar e deste modo evitar que períodos negros da História se venham a repetir.

SUGESTÕES DA SABEDORIA POPULAR PARA MEDITAR...

EFEMÉRIDES DE AGOSTO

Dia 1 (1935): É inaugurada ofi-cialmente, em Portugal, a Emissora Nacional de Radiodifusão.

Dia 4 (1578): Na localidade mar-roquina de Ksar-el-Kebir trava-se a

bomba atómica sobre Hiroshi-ma, no Japão, no final da II Guerra Mundial.

Dia 7 (1907): É publi-cado no Diário do Governo o decreto sobre o descanso semanal.

FIQUE A PAR DAS NOVIDADES EM MOBILIÁRIO E APROVEITE PARA REDECORAR O SEU LAR, VISITANDO A FEIRA 35.ª CAPITAL DO MÓVEL, ENTRE OS DIAS 28 DE AGOSTO E 5 DE SETEMBRO, EM PAÇOS DE FERREIRA.

FFFFFFIIQ

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SODUKU

SOLUÇÃO DO PASSATEMPO DA REVISTA ANTERIOR

A televisão a cores surgiu em 1954,no canal norte-americano NBC.

D I V E R S Ã O

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86

5

5

61

SABIAS QUE, EM 2006, FORAM ENCONTRADOS VESTÍGIOSDE UM STEGOSAURUS EM PORTUGAL?O ADULTO E A CRIA DO DESENHO SÃO PARA COLORIRES!

1. As primeiras emissões regulares de televisão tiveram início na Inglaterra em 1936. Em Portugal, a televisão surgiu em 1957.

2. A Lassie não era uma cadela, mas sim um cão, ou melhor sete cães diferentes ao longo do tempo em que a série foi filmada.

3. Todos os episódios da série Anato-mia de Grey têm títulos retirados de canções, sendo que a banda R.E.M. vai à frente nesse “top”.

4. O Super-Homem marcou presença em todos os episódios de Seinfeld, aparecendo pelo menos numa cena em cada um.

7 curiosidades

relacionadas

com a caixinha

mágica

5. A primeira vez que um casal de raças diferen-tes se beijou na televisão norte-americana foi em 1968, num episódio da série “Caminho das Estre-las”, em que o Capitão Kirk beijou a Tenente Uhura.

6. O videoclip “Billie Jean” de Michael Jackson foi o primeiro de um artista negro a passar na MTV.

7. Em certas cenas em que é filmada cerveja, principalmente nos anúncios, recorre-se a um truque especial para au-mentar a sua espuma: detergente!

KIDS

Estudos realizados pela Universida-

de de Saint Louis, nos EUA, compro-

vam que é fundamental dormir para

ter uma boa saúde mental.

As investigações revelaram que poucas horas de sono contribuem para a formação de placas tóxicas no cérebro, responsáveis por favorecerem o aparecimento da doença de Alzheimer. Dormir bastante constituirá assim uma forma de prevenir a doença.

Ainda de acordo com investigadores da mesma universidade, o sono desempenha uma função de “lim-peza do nosso disco rígido”, desocupando o cérebro de informação desnecessária e preparando-o para receber novos “inputs”. Ficou verificado cientificamente que um

bom sono aumenta a capa-cidade de aprendizagem e que, por sua vez, aprender muito também aumenta a necessidade de dormir.

DORMIR É FUNDAMENTAL!

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