VIVAVOZ - centro_tratamento

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S S S ERVIÇO de INFORMAÇÕES sobre SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE PORTO ALEGRE CENTROS DE ATENDIMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA - - 2 2 0 0 0 0 7 7 - - terceira edição ORGANIZADORES Maristela Ferigolo Simone Fernandes dos Santos Denise Conceição Mesquita Dantas Helena Maria Tannhauser Barros Apoio: Editora AAPEFATO Porto Alegre 2007

Transcript of VIVAVOZ - centro_tratamento

SSSERVIÇO de INFORMAÇÕES sobre SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE

PORTO ALEGRE

CENTROS DE ATENDIMENTO DA

DEPENDÊNCIA QUÍMICA -- 22000077 --

terceira edição

ORGANIZADORES

Maristela Ferigolo Simone Fernandes dos Santos

Denise Conceição Mesquita Dantas Helena Maria Tannhauser Barros

Apoio:

Editora AAPEFATO

Porto Alegre 2007

2

SERVIÇO DE INFORMAÇÕES SOBRE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE

PORTO ALEGRE

CENTROS DE ATENDIMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

-- 22000077 ––

tteerrcceeiirraa eeddiiççããoo

OORRGGAANNIIZZAADDOORREESS Maristela Ferigolo

Simone Fernandes dos Santos Denise Conceição Mesquita Dantas

Helena Maria Tannhauser Barros

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ORGANIZADORES Maristela Ferigolo (Farmacêutica Bioquímica da FFFCMPA, Doutora em

Ciências Médicas, Coordenadora do VIVAVOZ). Simone Fernandes dos Santos (Psicóloga, Mestranda em Ciências Médicas

pela FFFCMPA, Supervisora do VIVAVOZ). Denise Conceição Mesquita Dantas (Professora Adjunta de Farmacologia da

FFFCMPA, Doutora em Ciências Fisiológicas, Consultora Regional VivaVoz) Helena Maria Tannhauser Barros (Médica, Doutora em Psicofarmacologia,

Professora Titular da Farmacologia-FFFCMPA, Coordenadora do VIVAVOZ) COLABORADORES

André Marquardt Rosito (Psiquiatra, Mestre em Ciências Médicas, Consultor Regional do VIVAVOZ).

Cláudia Galvão Mazoni (Psicóloga, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora do VIVAVOZ).

Equipe de Narcóticos Anônimos Luciane Kopittke (Farmacêutica, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora

do VIVAVOZ). Luciana Signor (Farmacêutica, Supervisora do VIVAVOZ) Marilise Fraga de Souza (Enfermeira, Mestranda em Ciências Médicas,

Supervisora do VIVAVOZ). Pollianna Sangalli Pierozan (Farmacêutica Bioquímica, Mestre em Ciências

Médicas, Supervisora do VIVAVOZ) Rosane Gomez (Farmacêutica, Doutora em Fisiologia). SESI/RS Taís de Campos Moreira (Fonoaudióloga, Mestranda em Ciências Médicas,

Supervisora do VIVAVOZ). AGRADECIMENTOS Cássio Andrade Machado (Acadêmico de Psicologia, Consultor do VIVAVOZ). Patrícia Silva da Rosa (Secretária do VIVAVOZ). Vagner dos Santos (Acadêmico de Terapia Ocupacional, Consultor do VIVAVOZ).

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F356c Ferigolo, Maristela et al. Centros de Atendimento da

Dependência Química - 2007- Maristela Ferigolo, Simone Fernandes, Denise C.M. Dantas, Helena M.T. Barros. Porto Alegre: Editora AAPEFATO. 2007, 152p.

ISBN - 978-85-88360-06-8 1- Drogas - Dependência química.

2- Dependência química - atendimento I- Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - SISP. II - Título.

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ÍNDICE APRESENTAÇÃO 7

1 TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA 9

1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas 11

1.2 As Bases Terapêuticas da Dependência Química 11

1.3 Ambientes de Tratamento 12

1.3.1 Hospitalização 12

1.3.1.1 Hospital-dia 13

1.3.2 Ambulatório 13

1.3.3 Casas de recuperação e Comunidades terapêuticas 14

1.3.4 Consultórios 15

1.3.5 CAPS AD 15

1.4 Programas de Tratamento 19

1.5 Abordagens Terapêuticas 20

1.5.1 Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho 20

1.5.2 Telemedicina 26

1.5.3 Entrevista Motivacional 35

1.5.4 Intervenção Breve 39

1.5.5 Grupos de Auto-ajuda 44

1.5.5.1 Narcóticos Anônimos 45

1.5.6 Psicoterapias 50

1.5.7 Terapia de Grupo 51

1.5.8 Psicoterapia de Apoio 51

1.5.9 Terapia Familiar 51

1.5.10 Redução de Danos 52

1.5.11 Tratamento Farmacológico 52

1.5.11.1 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Alcoolismo 52

1.5.11.2 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Tabagismo 57

1.5.11.3 Farmacoterapia Utilizada na Adição à Cocaína 63

1.5.12 Administração Concomitante de Fármacos 67

1.5.13 Prescrições de Medicamentos 76

1.6 Cuidados de Saúde no Uso Abusivo de Drogas 81

6

2 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS PARA IDENTIFICAR EXPOSIÇÃO À DROGAS DE

ABUSO

85

3 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – RIO

GRANDE DO SUL

96

4 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – SANTA

CATARINA

131

5 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA - PARANÁ 141

7

APRESENTAÇÃO

Desde o ano de 1989 o Serviço de Informações sobre Substâncias

Psicoativas (SISP), vinculado à Disciplina de Farmacologia e ao Curso de Pós-

Graduação em Ciências Médicas - Farmacologia, da Fundação Faculdade Federal

de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), se propõe a prestar

atendimento receptivo via telefone à população gaúcha. Nestes anos de

funcionamento prestou informações sobre drogas de uso lícito e ilícito, orientação

a usuários e/ou familiares e encaminhamento a Centros de Tratamento. Durante

este período foram desenvolvidas atividades adicionais, de apoio ao atendimento

personalizado aos usuários do SISP, que envolviam: cursos de treinamento para

prestadores de informações sobre drogas, livretos e folhetos com linguagem

acessível como material de apoio escrito, compilação de centros de tratamento

disponíveis no meio para orientação de usuários de drogas e familiares e

pesquisas bibliográficas ou de campo para as quais havia pouca literatura

brasileira.

Diante da dificuldade verificada por parte dos usuários do serviço em

encontrar locais para auxílio, bem como, as pessoas especializadas no assunto,

justifica-se a atualização e reedição desse catálogo. Procurou-se listar centros de

tratamento encontrados na região Sul incluindo-se os estados do Rio Grande do

Sul, Paraná e Santa Catarina. Ainda, aspectos relevantes do tratamento da

dependência química são descritos, como por exemplo, objetivos do tratamento do

dependente de drogas, as bases terapêuticas da dependência química, ambientes

e programas de tratamento, abordagens terapêuticas e análises toxicológicas para

identificar exposição a drogas de abuso. O objetivo é transformar este catálogo

num instrumento de informação e orientação rápida para profissionais que atuam

na área, usuários de drogas, seus familiares e demais interessados.

As instituições estão apresentadas em ordem alfabética por cidade dentro

de cada Estado. Para o mapeamento das instituições, foi utilizada a metodologia

“bola de neve”, tomando por base os centros já conhecidos e registrados nas

edições anteriores, para as quais se solicitou indicação de outras e assim,

8

sucessivamente. Utilizou-se um questionário formulado pelo próprio serviço, com

base nas principais dúvidas das pessoas que solicitavam informações. Os

seguintes tópicos foram questionados: identificação, características (se fins

lucrativos ou vínculos com outras entidades), perfil do atendimento (para drogas

lícitas, ilícitas e medicamentos), técnicas terapêuticas utilizadas, sexo e faixa

etária atendidas, acomodações e horário de funcionamento da instituição. O

questionário foi enviado pelo correio comum ou eletrônico, preenchido pelo

responsável pela instituição e retornado ao serviço. Em alguns casos foi mantido

contato telefônico. Entretanto, 30% dos centros abordados não retornaram suas

informações, e, portanto seus registros não constam nesse catálogo.

Desta forma, caso você conheça outras instituições que tenham interesse

neste trabalho solicitamos contato com o serviço via e-mail:

[email protected] ou envio de ficha em anexo, conforme centros de

tratamento ou grupos de auto-ajuda.

9

1 O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA1

O abuso de drogas é altamente prevalente entre os indivíduos da

sociedade moderna e reconhecidamente se acompanha de problemas sociais,

psicológicos e físicos, a curto, médio e longo prazo. O papel dos médicos

generalistas é fundamental para a prevenção da dependência, para o tratamento

precoce dos pacientes que já apresentam problemas relacionados ao uso de

drogas e no diagnóstico e terapia dos dependentes de álcool, tabaco ou de outras

drogas lícitas e ilícitas. Cada vez mais freqüentemente a literatura aponta a

eficácia de médicos não especialistas na área de saúde mental no

reconhecimento de dependências, no processo de motivação para início do

tratamento e no tratamento propriamente dito. Este capítulo foi escrito para dar

apoio aos profissionais com este objetivo de atuação. A efetividade do tratamento

pode incrementar quando os profissionais estão familiarizados com a farmacologia

das drogas abusadas, a subcultura da dependência e os programas de tratamento

disponíveis no meio.

Desde o início das consultas com pacientes que abusam drogas, deve-se

estabelecer uma relação empática e motivadora para o diagnóstico e terapia do

paciente, deixando claro que nenhuma droga pode ser utilizada no ambiente de

tratamento. Os médicos têm responsabilidade de educar os pacientes sobre

alcoolismo e outras dependências e, desta forma, participa da prevenção

(primária, secundária e terciária) do abuso de drogas. Devem apresentar ao

paciente informação a respeito das conseqüências negativas sobre a saúde da

droga em uso. Também cabe ao médico enfatizar a responsabilidade de cada

paciente sobre o seu uso de drogas e alertar sobre auto-eficácia. A relação com o

paciente deve ser de apoio, positiva, de aceitação das características crônicas da

dependência química. Cabe ao médico, independente de sua especialidade, o

diagnóstico precoce de abuso e dependência de drogas. Para isto, já na

anamnese deve-se perguntar claramente se o paciente usa os psicotrópicos mais

1 Helena Maria Tannhauser Barros Rosane Gomez

10

utilizados pelos brasileiros (álcool, tabaco, anorexígenos, benzodiazepínicos,

solventes, maconha, cocaína); qual dos produtos prefere; com que freqüência

utiliza; em que quantidade e em que circunstâncias faz uso. Quando é feito o

diagnóstico de uso problemático de drogas ou de dependência, este deve ser

comunicado ao paciente, apesar da presença de negação e minimização do

problema. Neste momento já se inicia o processo terapêutico: o médico

recomenda uma ação de forma clara e personalizada. No momento em que há

motivação para mudança de atitudes é planejada a ação terapêutica, a família

deve ser envolvida para dar o suporte e é iniciada a relação com recursos de

outros serviços de tratamento.

Assim, a partir desse ponto podem ser formulados os objetivos claros do

tratamento, conhecendo o sucesso do paciente com tentativas anteriores de

abstinência. As estratégias de tratamento devem ser planejadas. Quando o

quadro é inicial, o médico pode iniciar o processo de tratamento sem referendar o

paciente a especialistas, utilizando técnicas de intervenção breve, no próprio

consultório. O tratamento pode envolver psicoterapias e/ou farmacoterapia. A fase

inicial do tratamento visa detoxificação e recomendação de abstinência como um

objetivo de recuperação em longo prazo. Pode ser necessário o manejo de

problemas clínicos. Em outras circunstâncias, quando houver dependência severa

ou problemas psiquiátricos associados o paciente precisará ser encaminhado para

tratamento especializado. Os melhores índices de recuperação ocorrem quando o

médico participa diretamente do encaminhamento, através de auxílio na marcação

de consultas em centros específicos ou com profissionais com os quais mantenha

contato ou apresenta o paciente a membros dos Alcoólicos Anônimos ou dos

Narcóticos Anônimos. Neste instante também é feito o envolvimento de membros

da família no processo do tratamento. Por fim, o acompanhamento do paciente servirá para apoiar o paciente no

tratamento, reconhecendo que recaídas são freqüentes e que o processo

terapêutico deve levar em conta a necessidade de evitá-las, de reconhecê-las e

reiniciar o processo terapêutico quando ocorrerem.

11

1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas As intervenções quanto ao abuso de drogas iniciam com diagnóstico e

avaliação do paciente. Reconhece-se que as desordens relacionadas a

substâncias químicas são crônicas, com exacerbações e remissões, e seguem um

curso progressivo em anos. A manifestação principal é a perda do controle sobre o

uso de álcool, tabaco ou outras drogas, com resultados clínicos, familiares ou

sociais adversos. As avaliações de efetividade comprovam que esta desordem

responde aos tratamentos para dependência, com resultados alentadores em

longo prazo.

A desintoxicação é uma fase essencial para aceitação das demais fases de

intervenção terapêutica. Em um grande número de pacientes há uma evolução

benigna da síndrome de abstinência, quando apoio comportamental e

monitorização da abstinência são suficientes. As terapias farmacológicas podem

ser usadas nos casos mais graves, para aumentar aderência ao tratamento e para

evitar complicações da síndrome de abstinência. A maioria dos programas de

tratamento é baseada na abstinência, utilizam técnicas cognitivo-comportamentais

e são efetivos para induzir e manter abstinência às drogas. Estes programas

atingem índices de abstinência de 60% em um ano que podem ser aumentados

para 80% com participação ativa, semanal, em programas dos 12 passos ou sob

cuidados continuados.

1.2 As Bases Terapêuticas da Dependência Química A forma de tratamento proposta para um paciente dependente de drogas

deve ser individualizada, levando em conta características e expectativas do

paciente, grau de doença e comprometimento do paciente. Drogas diferentes

podem necessitar de ações psicoterápicas ou farmacológicas diversas.

As formas de psicoterapia disponíveis parecem muito diversificadas porque

são classificadas segundo o ambiente (ex.: lugar onde o paciente será tratado), a

modalidade terapêutica (ex.: psicanálise, cognitivo - comportamental) e pela

técnica empregada (ex.: psicoterapia individual, terapia ocupacional). Os

12

programas mais eficazes associam técnicas terapêuticas e modelos diferentes a

locais de tratamentos diversificados.

Para aumentar a eficiência deve-se individualizar o tratamento e aceitar um

processo de flexibilização. Existem critérios de indicações, baseando o tratamento

em ambiente hospitalar ou ambulatorial e a duração do tratamento: I- ambulatório,

II- ambulatório intensivo ou internação parcial, III- internação com monitorização

médica intensiva, IV- internação com gerenciamento médico intensivo. Os critérios

utilizados para fazer estas indicações levam em conta risco de síndrome de

abstinência complicada, condições e complicações biomédicas, condições e

complicações comportamentais e emocionais, resistência ou aceitação do

tratamento, risco de recaída e ambiente pessoal propício para recuperação. Como

exemplos, podemos dizer que um paciente precisa ser hospitalizado para fazer

desintoxicação caso se estime que fará manifestações graves de abstinência,

deverá ser indicado para hospital-dia se há risco de não adesão, por situações de

risco no ambiente residencial ou de trabalho, poderá receber tratamento

ambulatorial se puder trabalhar e sem risco para a adesão adequada ao

tratamento. Dentro destes critérios, se pode esperar que o paciente evolua de

forma a necessitar de níveis menos intensivos de tratamento, na medida que o

tratamento prossegue, justificando a flexibilização.

1.3 Ambientes de Tratamentos O enquadre terapêutico se dá a partir da composição entre equipe

profissional, ambiente de tratamento e tipo de tratamento. Os locais de

tratamentos disponíveis são muito variados e levam em conta o número de horas

diárias de tratamento e a restrição à circulação no meio externo.

1.3.1 Hospitalização - ocorre em local diferenciado da ala psiquiátrica,

dentro de um hospital geral ou clínica, podendo dar suporte aos pacientes que

apresentam comorbidade com outras patologias psiquiátricas, riscos de suicídio,

problemas clínicos agudos, convulsões ou delírio. Pode ser indicado para

pacientes que necessitam de ambientes com supervisão constante para atingirem

13

a abstinência, com pouco apoio social, que sofrem pressão para não

suspenderem o uso da droga, que não possuem seguro saúde ou meios de

transporte para chegar ao local de tratamento, ou ainda, que demonstre forte

preferência pela hospitalização. Oferece o acompanhamento por terapeutas e

profissionais da saúde por um período de 21 a 28 dias. Devido aos custos

elevados muitas vezes precisa ser substituído por tratamentos ambulatoriais. É

também visto como um espaço para motivação do paciente com problemas

relacionados ao uso de drogas. O departamento que trata desse tipo de problema

costuma ser chamado de enfermaria de desintoxicação, a internação e

permanência nesses locais são voluntárias e acompanham o período de

abstinência.

1.3.1.1 Hospital-dia - oferece o mesmo programa de tratamento que a

hospitalização, mas é menos restritivo já que os pacientes vivem em suas

residências. As abordagens utilizadas podem ser intensiva, que incluem

freqüência diária e integral; intermediária, com algumas vezes na semana e

integral ou parcial ou quase ambulatorial, com visitas semanais e durante meio

período. Aplica-se aos dependentes que tem a capacidade de se manter

abstinentes por períodos curtos de tempo. Pode ser indicado para pacientes com

história de desistência do tratamento ambulatorial ou de recaída imediata após a

hospitalização, com ambivalência quanto ao tratamento ou programas de

mudanças. O hospital-dia oferece programas de 8 horas/dia, 5 dias da semana e

pode durar semanas ou meses. Nesse caso, é preciso que o paciente tenha um

bom apoio social/familiar.

1.3.2 Ambulatório - o tratamento ambulatorial é mais indicado para

aqueles indivíduos que descrevem tentativas prévias bem-sucedidas de

abstinência, por conta própria ou histórias de sucesso com este método, que

tenham dificuldades de recursos para tratamentos intensivos ou dificuldade para

serem dispensados do trabalho por períodos mais longos. Funciona com uma

equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais,

14

enfermeiros, terapeutas ocupacionais e educadores, todos capacitados para

diagnóstico e tratamento do dependente químico. O bom apoio social e a

preferência pessoal por esse tipo de tratamento devem ser levados em conta. O

tratamento ambulatorial intensivo é um programa de 20 horas por semana,

durante o dia ou à noite e tende a durar 4 a 8 semanas. Aplica-se a indivíduos que

conseguem ficar abstinentes por períodos mais longos de tempo e não necessitam

ser removidos do seu ambiente residencial, do estudo ou do trabalho, mas

necessitam de estruturação e apoio. O tratamento ambulatorial menos intensivo pode ser utilizado para pacientes com dependências menos severas,

tanto em programas como em consultórios particulares. Presta-se para pacientes

com complicações mínimas relacionadas à dependência, que possuem suporte

emocional e social, e são capazes de se manter abstinentes em ambientes pouco

restritivos. São necessárias 4 h/semana por 2 a 4 meses, podendo ser reduzidas a

1h/semana para se manter períodos mais longos de acompanhamento. Também

podem ser utilizados para acompanhamento de pacientes após os programas

mais intensivos.

1.3.3 Casas de recuperação ou Comunidades terapêuticas - envolvem

um local para habitação em uma comunidade com outros dependentes em um

ambiente monitorado. Esta vivência de habitação na comunidade, envolvendo-se

com outros indivíduos permite que o dependente aprenda a viver enquanto

abstêmio. Está indicado para pacientes com história de recaída após a

hospitalização ou carência de apoio social. Se combinado com hospital-dia ou

programas ambulatoriais noturnos, podem substituir ambientes de hospitalização.

De fato, neste caso, há bastante interdependência entre os pacientes da

comunidade, inclusive em programas dos 12 passos. As comunidades

terapêuticas oferecem um balanço entre reclusão objetiva e suporte afetivo, com o

intuito de diminuir as resistências defensivas e iniciar o processo de

aprendizagem. A equipe é composta de ex-dependentes e ao menos um

profissional para auxiliar nas terapias de grupo, que estimulam aceitação mútua,

confronto de defesas, compartilhamento de inventário de vida, fraquezas e forças

15

individuais, documentação de processos de doenças destrutivas, e oferecem

auxílio para correção e elogios. Se espera uma experiência corretiva emocional

com reconhecimento, pelo dependente, de falta de controle sobre a droga,

aceitação de ajuda continuada e resolução de reconstrução de uma identidade

mais saudável. Os planos terapêuticos devem ser individualizados para cada

paciente, considerando-se as dificuldades e forças do paciente para manter a

abstinência em longo prazo. São alterados os detalhes de vida do dependente,

com estímulo dos bons hábitos de higiene, maneiras, linguagem, atitude e

conduta; no nosso meio, muitos programas valorizam a religiosidade. O ambiente

evita contato com outros indivíduos, com imersão total do paciente no tratamento,

preenchendo o dia com atividades bem estruturadas do ponto de vista

cronológico, não sendo permitidas interferências do mundo externo sobre as

atividades, sendo que, em alguns programas, não são permitidos televisão, jornais

ou revistas.

1.3.4 Consultórios – médicos e outros profissionais da área da saúde,

treinados em psicoterapia de apoio ou breve, podem atender em consultórios os

pacientes com dependências leves a moderadas e sem complicações associadas

importantes. De uma forma geral, estes pacientes devem também freqüentar

reuniões de recuperação que seguem os 12 passos.

1.3.5 CAPS AD – Atenção às Pessoas com Transtornos Decorrentes

do Uso de Substâncias Psicoativas na Rede Pública2

Organização da atenção em saúde mental

Toda a atenção baseia-se nos princípios do SUS (Sistema Único de

Saúde). Acesso universal, público e gratuito às ações e serviços de saúde;

integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um

amontoado de partes; eqüidade, como o dever de atender igualmente o direito de

cada um, respeitando suas diferenças; descentralização dos recursos de saúde

2 André Marquardt Rosito

16

garantindo cuidado de boa qualidade o mais próximo dos usuários que dele

necessitam; controle social exercido pelos conselhos municipais, estaduais e

nacional de saúde com representação dos usuários, trabalhadores, prestadores,

organizações da sociedade civil e instituições formadoras. Para alcançar esses

princípios propõem-se a organização de uma rede de atenção às pessoas que

sofrem com transtornos mentais e suas famílias, amigos e interessados. Para

constituir essa rede, todos os recursos afetivos (relações pessoais, familiares,

amigos etc.), sanitários (serviços de saúde), sociais (moradia, trabalho, escola,

esporte etc.), econômicos (dinheiro, previdência etc.), culturais, religiosos e de

lazer estão convocados para potencializar as equipes de saúde nos esforços de

cuidado e reabilitação psicossocial.

As redes possuem vários centros, muito complexas e resistentes. O

fundamental é que não se perca a dimensão de que o eixo organizador dessas

redes são as pessoas, sua existência e seu sofrimento. Criados no intuito de

assumir um papel estratégico na articulação e no tecimento dessas redes, surgem

os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes têm papel tanto de cumprir

funções na assistência direta e na regulação da rede de serviços de saúde,

trabalhando em conjunto com as equipes de Saúde da Família e Agentes

Comunitários de Saúde, quanto na promoção da vida comunitária e da autonomia

dos usuários, articulando os recursos existentes em outras redes: sócio-sanitárias,

jurídicas, cooperativas de trabalho, escolas, empresas, etc.

A criação dos CAPS fez parte de um intenso movimento social, inicialmente

de trabalhadores da saúde mental, que buscavam a melhoria da assistência no

Brasil e denunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda

eram o único recurso destinado aos usuários portadores de transtornos mentais.

Nesse contexto os serviços de saúde mental surgem em vários municípios do país

e vão se consolidar como dispositivos eficazes na diminuição de internações e na

mudança do modelo assistencial.

Considerando os serviços de saúde, a rede de saúde mental pode ser

constituída por vários dispositivos assistenciais que possibilitem a atenção

psicossocial aos pacientes com transtornos mentais, segundo critérios

17

populacionais e demandas dos municípios. Esta rede pode contar com ações de

saúde mental na atenção básica, CAPS, serviços residenciais terapêuticos (SRT),

leitos em hospitais gerais, ambulatórios, bem como os CAPS AD e os Serviços

Hospitalares de Referência para Álcool e outras Drogas (SHRad). Ela deve

funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na

organização de sua porta de entrada e de sua regulação.

Organização da atenção às pessoas com transtornos decorrentes do uso de SPA

Os CAPS AD são serviços para municípios com população acima de

100.000 habitantes, especializados em saúde mental que atendem pessoas com

problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas em diferentes

níveis de cuidado: intensivo (diariamente), semi-intensivo (de 2 a 3 vezes por

semana) e não-intensivo (até 3 vezes por mês). São serviços ambulatoriais

territorializados, tendo como princípio a reinserção social. Realizam ações de

assistência (medicação, terapias, oficinas terapêuticas, atenção familiar), de

prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes. Tendo

ainda a função de organizar a rede mais ampla de atenção às pessoas com

problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas.

A política de atenção a álcool e outras drogas prevê que nessa rede

insiram-se leitos para internação em hospitais gerais (para desintoxicação e outros

tratamentos), os chamados Serviços Hospitalares de Referência para Álcool e

outras Drogas (SHRad) para municípios acima de 200.000 habitantes. Os

principais objetivos dos SHRad serão o atendimento de casos de

urgência/emergência relacionados a álcool e outras drogas (Síndrome de

Abstinência Alcoólica, overdose, etc) e a redução de internações de alcoolistas e

dependentes de outras drogas em hospitais psiquiátricos. Estes serviços devem

trabalhar com a lógica da redução de danos como eixo central ao atendimento aos

usuários/dependentes de álcool e outras drogas. Ou seja, o tratamento deve estar

pautado na realidade de cada caso, o que não quer dizer abstinência para todos

os casos.

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Os CAPS AD possuem essa linha teórica norteadora da redução de danos

e executam um trabalho independente do Ministério da Saúde (MS), não sendo

imposto nenhum método de funcionamento, e sim, de descentralização, de

respeito à realidade local. Existe a perspectiva de estabelecer protocolos de

avaliação, pensando-se em criar uma política metodológica norteadora mais

específica para todos. Já existem no país diversos CAPS AD, com horário de

funcionamento das 8 às 18h, de segunda a sexta-feira, podendo ter um terceiro

período, funcionando até às 21h. Até o final de 2006, existiam no país 138 CAPS

AD já credenciados como tal no MS, e diversos outros ainda em fase de

estruturação. As informações sobre os CAPS AD, CAPS e CAPS i (infância e

adolescência) como localidade, endereço, telefone, etc. podem ser obtidas no

VIVAVOZ (0800 510 0015) e também encontram-se no site:

http://www.inverso.org.br/index.php/content/view/7.html?tipo[]=CAPS&tipo[

%5

O número de serviços aumentou em 2 vezes e meia entre 2003 e 2006 e,

embora a maioria deles ainda se concentre nas regiões Sul e Sudeste, é evidente

o impacto, no acesso ao tratamento, da expansão de serviços em estados onde a

assistência extra-hospitalar em saúde mental era praticamente inexistente,

especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. A busca por um modelo

ideal de atenção a saúde é um processo em constante evolução, que como

qualquer processo sofre as influências dos diversos aspectos presentes na rede

em que está inserido. O modelo apresentado é o que no presente momento retrata

toda a evolução e influências condensadas, sendo visto como um modelo de

ponta em todo o mundo.

REFERÊNCIAS

1. Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 – “A lei de criação do SUS”

2. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério

da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas

Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

19

3. Site onde se encontra a relação dos CAPS já credenciados junto ao

Ministério da Saúde http://www.inverso.org.br/index.php7.html=CAPS&tipo[%5.

4. Figlie, Neliana Buzi; Bordin, Selma; Laranjeira, Ronaldo.

Aconselhamento em dependência química. São Paulo: Roca, 2004.

5. Ferigolo, Maristela; Rhoden, Cláudia R.; Gómez, Rosane; Barros,

Helena M.T. Centros de Atendimento da Dependência Química. 2° edição. Editora

Brasul: Porto Alegre, 2002.

1.4 Programas de Tratamento

Os objetivos destes programas são os de educar os pacientes para

compreenderem a severidade e conseqüências da sua dependência, conscientizá-

los dos mecanismos de defesa mentais, passarem a reconhecer suas

dependências, obterem melhor estado emocional e desenvolver estratégias para

prevenir recaídas. Os tratamentos contemporâneos podem envolver modelos

médicos, psicológicos, psicossociais e espirituais. Além disso, necessitam de

equipes multidisciplinares e visam recuperação física, emocional, social e

espiritual. O início do tratamento ocorre quando há uma crise que força uma

alteração do estado de auto-administração da droga. A crise pode se dever a

percepção do dependente da sua falta de controle e grau de deterioração ou ser

desencadeada por outras pessoas que convencem o dependente a procurar

tratamento.

A abordagem por equipe multidisciplinar visa oferecer o trabalho de

vários profissionais para a recuperação física, emocional, social e espiritual, sob a

forma de hospitalização, hospital-dia, ambulatório, entre outros locais. O

tratamento médico é importante no início para avaliar as conseqüências clínicas

da dependência e acompanhar as manifestações de abstinência. O tratamento

psicológico visará mudar ou influenciar atitudes e comportamentos de pacientes,

para aumentar a motivação de abstinência e diminuir mecanismos de defesa

(negação, racionalização e projeção da culpa). A estabilização e reestruturação

social são importantes e podem envolver alteração de local de moradia ou de

trabalho. A recuperação espiritual avalia os pontos a serem melhorados (defeitos)

20

e necessidades do dependente. Na equipe multidisciplinar a coordenação e

supervisão são as principais atividades do consultor psiquiátrico. Essas atividades

são úteis para se evitar manipulação patológica pelo paciente e contra -

transferência pelos profissionais como também permitir a análise do

comportamento dos profissionais pela equipe. Com isto, se auxilia a canalizar a

energia dos profissionais para uma interação harmoniosa que favorece o

tratamento dos pacientes.

1.5 Abordagens Terapêuticas As técnicas de tratamentos para dependências só atingiram sofisticação e

graus de eficácia mais elevados nas últimas décadas. Deram origem a programas

de reabilitação hospitalares ou em ambientes tipo residenciais, apoiadas por casas

de passagem, ambulatórios e grupos de psicoterapia e de auto-ajuda. A terapia

familiar é importante em muitos programas. As técnicas terapêuticas mais

utilizadas se baseiam na proposta de que as dependências são doenças

biogenéticas e psicossociais que necessitam de abstinência completa e

amadurecimento pessoal, sustentados na recuperação e que pode ser auxiliada

por programas que valorizam os cuidados psicológicos, sociais e espirituais.

Algumas delas são:

1.5.1 Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho - hoje é

cada vez mais necessário o reconhecimento de que funcionários de uma empresa

têm problemas com o uso de drogas, portanto a implementação de programas que

ajudem nesse sentido é algo de extrema importância.

“Como Trabalhar a Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente

Laboral” Modelo SESI-RS/UNODC3

3 texto produzido pela equipe do SESI-RS

21

“Diga-me e eu esquecerei, mostre-me e eu lembrarei, envolva-me e eu

compreenderei.”

Este provérbio chinês é a filosofia do Projeto de Prevenção ao Uso de

Drogas no Trabalho e na Família desenvolvido pelo SESI-RS.

Em um mundo cada vez mais competitivo, a saúde e a satisfação dos

empregados vêm adquirindo maior peso na escala de prioridades das empresas e

escolas, em função da percepção de que a produtividade está intimamente ligada

à qualidade de vida das pessoas.

O ritmo de vida, as exigências profissionais, os novos arranjos quanto a

educação, ao cuidado com os filhos, as separações conjugais, completam um

quadro em que se reduz o papel tradicional da família, de suporte às

necessidades de seus membros, sendo estes, fortes geradores de estresse,

podendo abrir caminhos para o consumo do álcool e drogas. Por outro lado, a

utilização de drogas ilícitas, o uso indevido de medicamentos psicoativos e o

consumo do álcool também influenciam na estrutura familiar, gerando um círculo

vicioso que dificulta ainda mais os relacionamentos sociais, familiares e de

trabalho. Essas dificuldades repercutem diretamente, tanto no desenvolvimento

profissional dos trabalhadores de agora, quanto nos da próxima geração.

A prevenção aparece, então, como o mais eficaz e oportuno método de

combate ao uso de drogas e ao alcoolismo, enfatizando-se a importância do local

de trabalho e da família para a transformação de hábitos. As primeiras iniciativas

para o enfrentamento desta problemática, que reflete negativamente no

desempenho das empresas, ocorreram ainda na década de 70, com programas de

palestras nas indústrias. A partir delas, os profissionais do SESI-RS procuraram

organismos internacionais em busca de informações e tecnologias para aprimorar

o trabalho. Deste esforço, surgiu a parceria SESI-RS/OIT/OMS/UNODC, nascendo

o Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família, para

enfrentamento desta problemática.

O projeto é voltado não apenas para os dependentes de drogas, mas para

todo o quadro funcional das empresas e escolas. Esse projeto consiste em criar e

22

oferecer às pessoas, oportunidades de integração e lazer em torno de atividades

saudáveis. Os objetivos são atingidos por meio da realização, de forma efetiva, de

um trabalho preventivo com não-usuários e que, ao mesmo tempo, estimule o

trabalho e evite a discriminação das pessoas, que fazem uso do álcool ou

qualquer substância psicoativa. O método, recomendado pelos organismos da

ONU, baseia-se na idéia de que o melhor caminho para a prevenção é a

valorização de hábitos saudáveis e melhoria da qualidade de vida para que,

através da satisfação pessoal, se elimine a procura pelo álcool ou outras drogas

ilícitas.

Substituindo a repressão por oportunidade e estimulando o modelo SESI-

RS/OIT/OMS/UNODC tem sido aplicado em mais de 80 empresas no país, sendo

que, no ano de 2003, empresas do CONE SUL aderiram a metodologia , que vem

surtindo resultados positivos com relação a qualidade de vida do trabalhador e

produtividade das empresas (Empresa Portuária Valparaiso no Chile, ANDE –

Empresa de Distribuição de Energia no Paraguai, Frigorífico SODECAR – na

Argentina e Curtume Branáa no Uruguai).

Além da implantação do Projeto na Empresa atingindo os familiares,

atualmente a equipe de Responsabilidade Social da Empresa está levando o

trabalho à comunidade. Este é um projeto que busca essencialmente a mudança

de hábitos das pessoas em relação ao beber, e a empresa ou escola realiza a sua

parcela de responsabilidade social.

Em termos de pesquisa, buscou-se avaliar os indicadores do uso de

substâncias psicoativas e indicadores de desempenho. Depois de 10 anos de

Implantação do Projeto nas empresas do País e Exterior, as conclusões são de

que, tanto a empresa muda sua cultura adquirindo uma posição preventiva, quanto

as pessoas buscam a melhoria de sua própria qualidade de vida junto a seus

familiares.

Este mesmo projeto sofreu uma adaptação para implantação em Escolas e

Universidades favorecendo a classe estudantil um repensar quanto ao uso de

drogas e sua vida. Os profissionais de Serviço Social do SESI –RS são os autores

23

e consultores deste projeto em todas as organizações. Foi esta equipe que

conquistou o criador desta metodologia Dr. Sverre Fuske, médico norueguês, por

serem profissionais que buscam a essência do ser humano para motivá-lo a

mudanças vivenciais no seu contexto. As Nações Unidas também reconhece este

diferencial do profissional de Serviço Social.

O Projeto de Prevenção apresenta alguns princípios em sua metodologia,

tais como:

• Propriedade local

• Metáfora dos sinais

• Paradoxo da Prevenção

• Novo padrão de mensuração

• Modelo pró-ativo

• Comunicação

• Modelo compreensivo

• Valorização igual

• Metáfora específica da empresa

• Não necessita de especialista

• O ciclo da mudança

• Posições e funções de risco

• Manter o trabalhador na área verde, integrando os novos

trabalhadores

O Projeto é executado por colaboradores da empresa ou escola através de

comitês e equipe de consultores durante 18 e 24 meses. A consultoria, composta

por uma equipe de 30 assistentes sociais do SESI-RS, líderes da empresa e

professores das escolas fundamentais para a abordagem do problema e o

24

incentivo às atividades da área verde que são propostas para a valorização da

vida das pessoas.

O Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família foi

publicado em quatro revistas especiais para sua divulgação e contextualização

nacional e internacional. É muito significativo verificar as características

diferenciadas de cada empresa de acordo com a cultura e País de origem, mas,

seguindo a mesma linha mestra da metodologia. A metodologia a ser seguida

compreende:

• Assinatura de um Termo de Compromisso

• Avaliação ex-ante

• Formação e Capacitação de um Comitê Coordenador

• Estudo do Perfil da Empresa

• Construção de um Projeto de Prevenção – Modelo Próprio

• Construção de uma Política relativa ao Uso de Drogas na

Empresa

• Aprovação do Projeto e da Política de Prevenção pela Direção

da Empresa

• Formação e Capacitação do Comitê Reabilitador ou

Orientador

• Capacitação dos Gestores da Empresa

• Elaboração e Deflagração da Campanha de Prevenção

• Apresentação do Projeto a todos os colaboradores da

Empresa

• Implantação da Política de Prevenção

o Realização das Atividades de Valorização da Vida com

a participação de toda a Empresa, Família e Comunidade

25

• Atendimento do Comitê Reabilitador aos que necessitam

• Avaliação ex-post

• Certificação da Empresa

Após o período de implantação do Projeto de Prevenção na organização,

esta pode concorrer ao Selo Prevenção do SESI-RS que fornece este selo e troféu

para a empresa que continuar o Projeto junto a família e a comunidade. São mais

de 15 empresas gaúchas e estrangeiras, contempladas com este Selo porque

continuaram o trabalho junto a sua comunidade .

O Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família possui

a Certificação ISO 9001-2000 sobre Gestão de Processo. A seguir lista das

empresas e escolas gaúchas que implantaram o Projeto de Prevenção ao Uso de

Drogas no Trabalho e na Familia:

AVIPAL S/A – Avicultura e Agropecuária, American Tool do Brasil ,Andreas

Sthil Motoserras Ltda, Borrachas Vipal S/A ,Braspelco S/A, Brasil Telecon S/A,

Calçados Azaléia S/A, Calçados Bibi Ltda, Calçados Picadily , Calçados Reifer

Ltda , Calçados Reifer Filial, CIERGS/SENAI RS, Companhia Carris Porto-

Alegrense, Centro Tecnológico de Mecânica e Precisão - CETEMP - SENAI São

Leopoldo, Centro Tecnológico do Couro – CT Couro - SENAI – Estãncia Velha,

Cooperativa Agrícola Soledade Ltda – COAGRISOL, COMIL Carrocerias e

Ônibus Ltda, Cooperativa Regional Agrícola LANGUIRÚ, Companhia

Riograndense de Artes Gráficas– CORAG, Cooperativa Tritícola de Getúlio Vargas

Ltda – COTRIGO, Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM,

Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A – TRENSURB, Empresa de

Correios e Telégrafos / EBCT, Indústria de Termômetros LTDA. – INCOTERM

S/A, MANAH S/A, Marcopolo S/A ,MAXIFORJA S/A Forjaria e Metalúrgica,

Metalúrgica JACKWAL S/A, Prenda S/A, RANDON S/A, Rio Grande Energia -

RGE, Serviço Municipal de Água e Esgoto – SEMAE, Serviço Social da Indústria

– SESI -RS, STEMAC S/A ,TODESCHINI S/A, TRAMONTINA S/A

CUTELARIA,VOTORAN, Weatherford Ind. e Com. LTDA., SINDUSCON Santa

Rosa, Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Daniel Hillebrand, MUNDIAL

26

S/A ,STEMAC Rio de Janeiro, STEMAC SÃO PAULO, Curtume AIMORÉ, Escola

Estadual de 2º Grau São João Batista, METASA, Carlos Becker Metalúrgica

Industrial Ltda.

A empresa que desejar obter esta consultoria poderá contatar pelos fones:

+ 55 51 3347 8527, 3347 8524, 3347 8847 ou por e-mail: [email protected]

ou visitar o site: www.sesirs.org.br

1.5.2 Telemedicina4 - O desenvolvimento da informática e das

telecomunicações favoreceu o acesso a uma quantidade cada vez maior de

pessoas a serviços de saúde a distância, viabilizando assim uma nova forma de

assistência, a telemedicina.

O termo “telemedicina” é definido como o uso de informações eletrônicas e

tecnologias da comunicação com o objetivo de promover condições para médicos,

enfermeiros e outros profissionais da saúde enviar e receber informações sobre

diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, quando a distância separa os

participantes. Engloba uma ampla variedade de recursos tecnológicos, desde o

telefone até equipamentos de alta tecnologia, como o vídeo, o fax, os

computadores conectados a satélites e a fibra óptica (1; 14; 25). A tecnologia

utilizada na telemedicina pode ser categorizada em três principais tipos: imagem,

dados e áudio. A transferência de imagens e dados é realizada através de

recursos como a videoconferência, que permite a transmissão de imagens

médicas por meio de câmeras de vídeo e um software especial de comunicação.

Os serviços mais básicos utilizam somente áudio, possibilitando a troca de

informações clínicas entre profissionais da saúde e pacientes, através da infra-

estrutura tradicional da telefonia (33).

Os serviços em telemedicina são prestados por dois campos distintos: a

tele-educação e a tele-consulta. A tele-educação tem se tornado uma infra-

estrutura efetiva e eficiente para o treinamento continuado de profissionais da área

da saúde por meio de serviços on-line, vídeo-conferência, entre outros (33). Já a 4 Taís de Campos Moreira Cláudia Galvão Mazoni

27

tele-consulta é uma forma de trocar informações clínicas através da comunicação

entre médicos, médicos e outros profissionais, e profissionais da saúde e

pacientes. As consultas podem ser realizadas via telefone, e-mail e vídeo-

conferência, sendo o telefone a forma mais utilizada desde o início do século XX

(33; 31).

Em virtude da grande demanda de pacientes em serviços de atenção

básica a saúde o telefone foi introduzido como uma alternativa para potencializar a

efetividade das intervenções clínicas e a qualidade do atendimento aos pacientes

(12). As linhas telefônicas viabilizam uma variedade de serviços à distância, tais

como: lembrar pacientes sobre suas consultas, aumentar a adesão a programas

de tratamento da dependência química e outras patologias, aplicar questionários

de saúde, educar sobre doenças, avaliar o uso de drogas de abuso, monitorar

problemas de saúde, oferecer aconselhamento médico, diminuir o uso de serviços

de emergência e modificar comportamentos como, por exemplo, o de parar de

fumar (12; 1; 5).

Serviços Telefônicos

Os serviços telefônicos para assistência em saúde são apresentados de

duas formas: aconselhamento telefônico reativo e aconselhamento telefônico

proativo. O aconselhamento reativo tem como característica a disponibilizacão de

linhas telefônicas para atendimento da população procura para o serviço para

obter informações e aconselhamento, todavia, campanhas de divulgação na mídia

são necessárias para alcançar a população desejada (19). Esse aconselhamento

pode ser personalizado ou através da comunicação do cliente com um sistema

informatizado (12; 3). Devido à dificuldade de avaliação de linhas telefônicas

reativas poucas pesquisas têm sido conduzidas. Os resultados de alguns estudos

bem desenhados são otimistas demonstrando que esse tipo de aconselhamento

pode ser um importante método a ser utilizado em intervenções de saúde pública

com vantagens custo/benefício (19).

No aconselhamento telefônico proativo as ligações para são iniciadas pelo

consultor. Quando comparada com aconselhamento reativo os custos são mais

28

altos, pois incluem um tempo maior de treinamento dos consultores além do valor

a ser pago pelas ligações. Entretanto, o cliente recebe as ligações de apoio em

sua própria casa, podendo planejar estratégias de mudança de comportamento

conforme sua necessidade (19; 3).

Diversas áreas da saúde tem utilizado essas intervenções por telefone. Na

área pediátrica orientações em atenção básica à saúde são praticadas através de

call center, apresentando resultados satisfatórios. O aconselhamento em caso de

febre, dor de ouvido e outros sintomas são realizados através do telefone por

enfermeiras (4). Na cardiologia, pacientes com falência cardíaca e alto risco de

hospitalização ou morte também podem ser monitorados e orientados por telefone

a fim de manter uma terapia efetiva e/ou detectar piora no estado de saúde (7).

Na psiquiatria, o telefone tem sido usado para realizar avaliações

comportamentais e tratamentos. Pacientes com agorafobia e depressão maior

foram tratados com terapia cognitivo-comportamental por telefone e após doze

sessões relataram significante diminuição nos sintomas de ansiedade e depressão

(21). A psicoterapia cognitivo-comportamental, por telefone, melhorou

significativamente os resultados clínicos e a satisfação dos pacientes que

iniciaram tratamento com antidepressivo (29). A literatura demonstrou consenso

em relação a aplicação de instrumentos de avaliação por meio da via telefônica

(27). A aplicação de testes neurocognitivos facilitam a avaliação de déficit

neuropsicológico bem como, servem para monitorar mudanças na função

neurocognitiva em resposta a progressão da terapia ou da doença (32; 9).

Pesquisas na prevenção da dependência química referem o uso de

serviços telefônicos para informações sobre drogas de abuso. Esses serviços têm

vários objetivos, entre eles: oferecer orientação e apoio aos usuários de drogas

em momentos de crises, servir como fonte de captação de informações para

auxiliar no planejamento de ações de saúde (11, 22, 23), realizar pesquisas

epidemiológicas e de apoio social para usuários de drogas (18), aplicar protocolos

de comunicação médico-paciente via telefone, aumentando assim a aceitação a

monitorização dos pacientes e, conseqüentemente, a adesão ao tratamento (16).

Estudo recente comparando dependentes de álcool e cocaína que recebiam

29

tratamento continuado através do telefone e terapia de grupo, demonstrou que o

grupo de pacientes que receberam o tratamento continuado por telefone tinha a

taxa mais alta de abstinência após seguimento de 24 meses (20). O apoio dado

durante as conversas telefônicas aumenta a chance de manutenção da

abstinência e proporciona melhora nas relações interpessoais e familiares de

dependentes químicos, sendo semelhante ao contato pessoal com a equipe de

tratamento (14, 6).

Os serviços telefônicos podem também servir para promover a auto-

regulação (auto-suficiência, auto-eficácia, autogerenciamento, solução de

problemas) entre pais de adolescentes, como forma de prevenção ao uso indevido

de drogas (28). Outra alternativa de trabalho para os serviços telefônicos

relaciona-se à aplicação de escalas diagnósticas para detectar o uso de drogas

em adolescentes e em adultos (34). Estas entrevistas podem inclusive ajudar em

estimativas da quantidade de droga consumida (30) e do uso de drogas em

situações de risco, como dirigir automóveis (13).

No Brasil, serviços telefônicos têm sido utilizados para fornecer

informações sobre saúde. Dentre eles, destacam-se:

a) Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS): é

um Departamento da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde

vinculada a Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Rio Grande do Sul que

presta assessoria e orientação frente a acidentes toxicológicos, 24 horas por dia.

b) Serviço de Informações sobre Substâncias Psicoativas (SISP):

vinculado à Disciplina de Farmacologia e ao Curso de Pós-Graduação em

Ciências Médicas – Farmacologia, da Fundação Faculdade Federal de Ciências

Médicas de Porto Alegre-FFFCMPA, desenvolve suas atividades com a proposta

de prestar apoio e informações via telefone sobre drogas lícitas e ilícitas e sobre o

uso indevido dessas substâncias, orientação a usuários e familiares, e

encaminhamento a Centros de Tratamento no Estado do Rio Grande do Sul (2;

11).

c) VIVAVOZ: Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre o Uso

Indevido de Drogas. O serviço foi concebido pela Secretaria Nacional Antidrogas -

30

SENAD em conjunto com a FFFCMPA, o SEBRAE/RS e o SESI/RS. O VIVAVOZ

é um serviço telefônico, gratuito e anônimo, tipo “Call Center” (central telefônica)

aberto à população em geral, a nível nacional, especializado em prestar

informações e orientações sobre drogas em linguagem adequada e desprovida de

preconceitos, bem como orientar os usuários e/ou familiares quanto às possíveis

formas de prevenção e tratamento. Além disso, realiza intervenção breve

motivacional para usuários de drogas e informa sobre locais de tratamento,

conforme a conveniência do indivíduo que procura atendimento.

A base teórica utilizada pelo VIVAVOZ está enfocada nos princípios da

entrevista motivacional. O consultor busca estabelecer uma relação empática e

colaborativa com o usuário do serviço a fim de aumentar sua motivação para

mudança do seu comportamento-problema. Também são utilizadas técnicas da

terapia cognitivo-comportamental e prevenção da recaída. Os consultores,

acadêmicos da área da saúde e educação (30), são treinados e supervisionados

por alunos de mestrado (4) e doutorado (2) na aplicação das técnicas. São

utilizados instrumentos de avaliação e feedback, os quais são referências para o

treinamento continuado da equipe. As estratégias de intervenções realizadas pelo

VIVAVOZ incluem aconselhamento personalizado (tanto para os que usam

alguma substância quanto para aqueles que ligam com fins de informações) e

material psicoeducativo (utilizado para complementar resposta verbal, educar a

população em geral sobre a problemática das drogas e/ou auxiliar os usuários a

se movimentarem em direção a mudança de comportamento relacionada ao

consumo de substâncias psicoativas). O VIVAVOZ presta atendimento a todos os

usuários de drogas, amigos ou familiares de usuários, estudantes, profissionais,

leigos, enfim a toda população brasileira interessada em alguma informação sobre

o uso indevido de drogas. O Call Center é constituído por 10 estações de

atendimento e funciona no horário compreendido entre as 8:00horas – 20:00horas,

de segunda a sexta-feira. d) Disque Pare de Fumar INCA: este serviço foi desenvolvido em parceria

com o Departamento da Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde e o INCA. Seu

objetivo é dar suporte ao Programa de Controle do Tabagismo, apoiando os

31

fumantes que telefonam para deixar de fumar, através de uma abordagem

cognitiva comportamental breve (17).

e) Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos (SIAT): foi

implantado no Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto

Alegre, vinculado ao Departamento de Genética da UFRGS e ao Estudo

Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). O SIAT

é um serviço telefônico gratuito que fornece informação sobre riscos reprodutivos

relacionados à exposição de mulheres grávidas a agentes químicos, físicos e

biológicos(26).

f) Centro de Informações sobre Medicamentos do Rio Grande do Sul (CIM-

RS): sediado na Faculdade de Farmácia da UFRGS e é estruturado com base em

um convênio desta com o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul

(CRF-RS). O principal objetivo do CIM-RS é assessorar, de forma imparcial,

farmacêuticos, médicos, enfermeiros, odontólogos e veterinários em assuntos

relacionados a medicamentos, colaborando para seu uso seguro e racional (8).

Aspectos Éticos

Após a Declaração de Tel Aviv sobre responsabilidades e normas éticas na

utilização da Telemedicina, Israel, outubro, 1999, o Brasil definiu suas próprias leis

em relação à prestação de serviço através da Telemedicina. O Conselho Federal

de Medicina nas suas atribuições definiu e objetivou esses serviços no país; CFM

n° 36/2002; Resolução CFM n°1.643/2002 (24). Os serviços telefônicos devem

facilitar a relação individual médico-paciente sendo uma oportunidade a mais para

a comunicação, utilizando um acesso fácil para ambas as partes. Quando é

utilizado esse tipo de atendimento deve-se levar em conta a qualidade, o acesso e

custo além de assegurar-se de que a equipe encarregada do procedimento seja

de um nível de qualidade suficientemente alto, que funcione de forma adequada e

que cumpra com as normas recomendadas. Deve-se dispor de sistemas de

suporte em casos de emergência, utilizar controles de qualidade e procedimentos

de avaliação para vigiar a precisão e a qualidade da informação coletada e

transmitida. Quando pessoas que, não são médicas participam de atendimentos

32

telefônicos de saúde, por exemplo, na recepção ou transmissão de dados,

vigilância ou qualquer outro propósito, o médico deve assegurar-se que a

formação e a competência destes profissionais de seja adequada, a fim de

garantir uma utilização apropriada e ética do serviço.As informações sobre os

pacientes só podem ser transmitidas aos médicos ou a outros profissionais de

saúde se isso for permitido pelo paciente através de consentimento esclarecido.

De uma forma geral, serviços telefônicos de manejo de doenças se

mostram viáveis e de baixo custo, para o atendimento de problemas

comportamentais, incluindo de drogas, ou para favorecer a aderência aos

programas de tratamento (22).

Portanto, linhas telefônicas de informações, orientações e aconselhamento

em saúde têm importante papel dentro da telemedicina, pois possibilitam diversas

intervenções as quais facilitam a comunicação do profissional da saúde com o

paciente. Além disso, proporcionam serviços básicos de saúde àqueles que não

tem condições de buscar outras formas de atendimento, diminuindo

conseqüentemente a prevalência de doenças.

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08/2005.

34. Vinson DC, Reidinger C, Wilcosky T. Factors affecting the validity of a

Timeline Follow-Back interview. J Stud Alcohol. 2003 64(5): 733-40.

1.5.3 Entrevista Motivacional (EM) 5 - É uma técnica descrita,

originalmente, pelo psicólogo americano Willian Miller, através de seu trabalho

com alcoolistas. Posteriormente, esse método foi mais detalhado por Rollnick e

Miller (1995) com fins de ajudar os clientes na decisão da mudança de

5 Cláudia Galvão Mazoni

36

comportamentos considerados dependentes, tais como tabagismo, abuso de

drogas, jogo patológico, transtornos alimentares e outros comportamentos

compulsivos. Essa abordagem auxilia as pessoas a reconhecerem e a fazerem algo

sobre seus comportamentos problema, bem como ajudar aquelas que estão

relutantes e ambivalentes em relação a uma mudança de comportamento. É mais

que um conjunto de técnicas para fazer um aconselhamento; é uma maneira de

estar com os clientes para que estes possam despertar em direção a mudança de

comportamento. Para os indivíduos que possuem habilidades e recursos para

realizarem uma mudança duradoura de comportamento, essa abordagem é

suficiente, porém para outros a EM é uma preparação para um tratamento.

A técnica é breve e pode ser realizada em uma única entrevista ou como

um processo terapêutico desenvolvido em 4 ou 5 sessões. Na EM, dois conceitos

são importantes. O primeiro é a ambivalência, experiência de um conflito

psicológico para decidir entre dois caminhos diferentes (2). O segundo é a

prontidão para mudança, baseado no modelo Transteórico de Prochaska e

DiClemente (3). Este modelo foi baseado na premissa de que a mudança

comportamental é um processo e que as pessoas têm diversos níveis de

motivação.

Motivação pode ser definida como a probabilidade de que uma pessoa

entre, continue e adote um processo de mudança específico. Ex: o indivíduo pode

estar motivado para uma forma de tratamento, não de outra; a trabalhar um

problema, mas não outro, etc. A motivação não deve ser encarada como um traço

de personalidade inerente ao caráter da pessoa, mas sim um estado de prontidão

ou vontade de mudar, que pode flutuar de um momento para outro e de uma

situação para outra, isto é, de acordo com esta abordagem a motivação é vista

como uma característica dinâmica ao invés de um aspecto estático de um

indivíduo, podendo ser influenciada por fatores externos. Neste sentido, o

profissional da saúde deve motivar seu cliente, aumentando a probabilidade que

este siga uma linha de ação que gere mudança. A flutuação da motivação do

37

cliente determina os diferentes estágios de mudança pelos quais estes passam

quando muda um comportamento.

Prochaska e DiClemente (1992) descreveram cinco estágios de mudança:

Pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção. Estes,

primeiramente, foram descritos como uma porta giratória, (figura 1).

Posteriormente foi apresentado um modelo em espiral (figura 2) que possibilita

uma ilustração mais fidedigna de como a maioria das pessoas se movimentam

através dos estágios. Este modelo permite ao indivíduo voltar a pré-contemplação

mais de uma vez até chegar ao término do problema (3).

Figura 1 – Modelo da Porta Giratória dos Estágios de Mudança de

Prochaska e DiClemente (3).

Manutenção Ação Recaída Contemplação

Pré-contempladores

38

Figura 2 – Modelo em Espiral dos Estágios de Mudança de Prochaska e

DiClemente (3).

No estágio da Pré-Contemplação, não há intenção de mudança, o cliente

não considera a necessidade de ajuda, não demonstrando consciência suficiente

de que tem problemas, embora outras pessoas do seu convívio possam estar

cientes disso. Na Contemplação o cliente passa a ter consciência do seu

problema, porém ainda está muito ambivalente em relação à mudança. Por um

lado o cliente quer a mudança, mas por outro, não quer. Seguindo para o estágio

de Preparação, o cliente começa a construir tentativas para mudar seu

comportamento. Neste estágio, geralmente as pessoas são descritas como

prontas para a ação. Quando estas tentativas são colocadas em prática, a pessoa

encontra-se no estágio de Ação, ocorrendo uma implementação de estratégias

para realização da mudança, envolvendo tentativas concretas de modificar

comportamentos, experiências e/ou o meio ambiente, a fim de superar os

Término

Manutenção

Contemplação Preparação Ação Pré-Contemplação

Pré-Contemplação Contemplação Preparação Ação

39

problemas da dependência. Finalmente, o sucesso da mudança ocorre no estágio

de Manutenção, onde o cliente modifica seu estilo de vida, atingindo abstinência.

Aqui a meta principal é manter os ganhos do tratamento evitando a recaída. Trata-

se de uma fase difícil, já que manter a abstinência é mais difícil do que interromper

o comportamento de uso de uma determinada substância. Estes estágios seguem

uma ordem seqüencial, onde a recaída pode estar presente, obrigando novamente

o dependente a passar várias vezes pelos estágios de mudança, antes de atingir a

manutenção em longo prazo. A recaída não é considerada como um estágio, mas

como um evento que marca o final do estágio de ação ou manutenção (1).

Assim, para os profissionais da saúde que atuam na área da dependência

química é fundamental avaliar a motivação para a mudança do seu cliente, para a

utilização de intervenções adequadas.

REFERÊNCIAS

1. DiClemente CC. Changing Addictive Behaviors: A Process Perspective.

Current Directions in P sychological Science, 2(4): 101-106, 1993.

2. Miller WR, Rollnick S. Entrevista motivacional: preparando as pessoas

para a mudança de comportamentos adictivos. Porto Alegre: Artmed Editora,

2001.

3. Prochaska JO, DiClemente CC, Norcross JC. In search of how people

change. Applications to addictive behaviors. Am Psychol. 1992 Sep;47(9):1102-14.

4. Rollnick S, Miller WR. What is motivational interviewing? Behavioural

and Cognitive Psychotherapy, 1995 23, 325-334.

1.5.4 Intervenção Breve 6 - A necessidade de tratar pessoas com

problemas relacionados à dependência química faz com que se criem, cada vez

mais, novas técnicas de tratamento. O acesso a tratamentos para o dependente

químico não é muito fácil. Muitas pessoas não sabem como e onde procurar

6 Simone Fernandes dos Santos

40

atendimento, além disso, o custo para esse tipo de tratamento torna-se alto, uma

vez que a maioria deles tem longa duração. Por isso, uma técnica que seja

facilmente aplicada e de duração breve parece ser bastante útil e indicada para o

tratamento do dependente químico. Esse é exatamente o caso da intervenção

breve, que se caracteriza pelo curto tempo de aplicação, o que diminui os custos

do tratamento, e por ser de fácil treinamento a quem for aplicá-la.

A intervenção breve tem seu referencial teórico fundamentado nas teorias

cognitivas e comportamentais. Num primeiro momento foi proposta, por Sanchez-

Craig em 1972, como uma aproximação psicoterapêutica para indivíduos

dependentes de álcool. Esses autores apontaram para uma redução imediata do

consumo em indivíduos severamente dependentes e um aumento de sua saúde

em relação aqueles não tratados com intervenção breve (11).

As pressuposições teóricas da intervenção breve baseiam-se na idéia de

que um comportamento disfuncional pode ser mudado, que a motivação deve ser

avaliada e adaptada para a ação e que a percepção dos pacientes diz respeito a

sua responsabilidade no equilíbrio do processo de mudança de comportamento a

ser desenvolvido. O objetivo da intervenção breve é poder estabelecer para cada

indivíduo os padrões de consumo (utilizando-se de instrumentos adequados para

tal) e fazer associação com riscos que ele pode estar submetido quando faz uso

de drogas. Além disso, aconselhar sobre alternativas de mudança de

comportamento e ajudar a traçar estratégias adequadas para alcança-las,

reforçando a capacidade do indivíduo de produzir tais mudanças (11; 6). A

intervenção breve é uma técnica que foca a educação e a motivação do paciente

para diminuir o uso de drogas. Os estudos relativos a intervenção breve

apresentam enfoque em sua efetividade na redução do padrão de uso de

substâncias bem como no preparo dos profissionais envolvidos (13).

A intervenção breve é caracterizada pelo modelo FRAMES que

compreende seis elementos: Feedback, é a fase de devolução das primeiras

avaliações feitas com o paciente que referem-se ao padrão de uso e risco

associados a esse padrão; Responsabilidade, fase na qual é dada ênfase a

responsabilidade pessoal do sujeito quanto a mudança de comportamento;

41

Aconselhamento, fase que fornece orientações sobre a mudança de

comportamento e discussão de metas; Opções de Escolha (MENU em inglês),

fase que compreende a identificação das situações de risco para o uso da

substância e a discussão de estratégias de enfrentamento dessas situações; Afeto

(EMPATHY em inglês), essa fase refere-se a importância que há na forma como o

profissional consegue se colocar diante do paciente, oferecendo afeto e empatia,

o que ajuda no processo de mudança de comportamento; e Auto-eficácia, é a

fase em que se reforça a auto-confiança do paciente, pois refere-se as crenças do

sujeito em relação a sua capacidade de realizar uma tarefa específica e ter êxito

nela (6).

Devido ao crescente número de usuários de drogas, a intervenção breve

vem despertando grande interesse como forma de tratamento do abuso de

drogas. Isso justifica-se pelo fato da intervenção breve apresenta resultados

semelhantes aos obtidos nos tratamentos mais intensivos, por suas vantagens de

custo/benefício (10) e por não envolver esforços de especialistas em serviços com

grande demanda de clientes, podendo ser utilizada por qualquer profissional

treinado (3). É um modelo de tratamento replicável em qualquer nível de atenção

a saúde, com formato simples e de fácil treinamento (15).

A intervenção breve é um tipo de tratamento que pode ser utilizado antes

ou logo após o início dos problemas relacionados ao uso de drogas, levando o

indivíduo a refletir sobre o consumo da substância (12). Essas intervenções se

caracterizam por sua pequena duração, variando de 1 a 4 sessões de

aconselhamento (7; 1) em um período de aproximadamente 10 ou 15 minutos a

cada sessão, sobre os problemas relatados pelo usuário. Estudos têm

demonstrado que as intervenções breves resultam em vários efeitos benéficos,

como por exemplo: reduzem em média 24% do consumo excessivo de álcool

quando utilizada como cuidados primários (9) ou diminuem o consumo de bebidas

alcoólicas de 9 doses por semana para 3 doses em 6 meses após o início da

intervenção (15). Uma redução do número de pacientes alcoolizados envolvidos

em acidentes de trânsito e socorridos em emergências também foram registrados

após a intervenção (4). Resultados indicam que a intervenção breve para homens

42

e mulheres que apresentam problemas relacionados ao consumo de álcool é

eficaz, porém, as mulheres apresentaram uma resposta mais positiva à

intervenção quando comparada aos homens (2).

A associação da intervenção breve com materiais de auto-ajuda e

instrumentos que medem os padrões de consumo é essencial para uma boa

avaliação individual e para orientação do melhor formato na aplicação da técnica.

Estudos demonstraram resultados positivos após intervenções breves:

73,7% dos indivíduos que consumiam álcool reduziram o consumo de bebidas

alcoólicas (13). Uma redução de 36% para 23% nas taxas de mortalidade devido a

problemas relacionados às bebidas alcoólicas foi constatada (5). Quando avaliada

a efetividade de uma intervenção breve com estudantes da Flórida, com idade

entre 13 e 18 anos da Flórida após seis meses da intervenção, percebeu-se que

os estudantes que receberam intervenção breve mencionaram intenção de usar

menos bebidas alcoólicas nos próximos meses e/ou apresentaram redução

significativa no uso de álcool no último mês (17). Em outro estudo de efetividade

da intervenção breve com adolescentes (6), os resultados apontam para uma

redução significativa na prevalência do consumo de maconha, inalantes, êxtase

(na freqüência de uma a duas vezes), álcool (na freqüência de três a nove vezes)

e tabaco (na freqüência de dez ou mais vezes).

Uma vez que o uso abusivo de drogas traz diversos problemas de ordem

social, psicológica, familiar e para comunidade em geral, além de ser um dos

principais fatores de risco para doenças e mortalidade (8), a intervenção breve

vem se mostrando bastante útil, com baixo custo, devido a sua curta aplicação e

fácil treinamento de profissionais, que não precisam ser especializados para

aplicá-la.

REFERÊNCIAS

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dissemination strategies for medical practice and public health. Addiction. 2000

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4. Crawford M, Patton R, Touquet R,Drummond C, Strang J. Screening

and Referral for Brief Intervention of Alcohol-misusing Patients in an Emergency

Department: a Pragmatic Randomised Controlled Trial. The Lancet, 364: 1334-39,

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5. Cuijpers, P., Hiper, H. & Lemers, L. The effects on mortality of brief

intervention for problem drinking: a meta-analysis. Addiction, v.99:839-845, 2004

6. De Micheli D, Fisberg m, Formigoni ML. Estudo da efetividade da

interevnção breve para o uso de álcool e outras drogas em adolescentes

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Médica Brasileira 50(3), p.305 – 313, 2004.

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8. Ezzati M, Lopez AD, Rodgers A, Vander Hoorn S, Murray CJ.

Comparative risk assessment collaborating group. Selected major risk factors and

global and regional burden of disease. Lancet, 2002; 360, 1347 – 1360.

9. Kaner, E., Lock, C., Heather, N., McName, P. & Bond, S. Promoting brief

alcohol intervention by nurses in primary care: a cluster randomized controlled trial.

Patient Education and Counseling, 51, 277-284, 2003.

10. Kunz, F.M., French, M.T. & Bazargan-Hejazi, S. Cost-effectiveness

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city hospital emergency department. J Stud Alcohol., 65(3):363-370, 2004.

11. Marques AC, Furtado EF. Brief intervention for alcohol related problems.

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12. Room R, Babor T, Rehm J. Alcohol and public health. Lancet; 365: 519-

30, 2005.

44

13. Rodriguez-Martos A, Santamarina E, Torralba L, Escayola M, Marti J,

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14. Ronzani TM, Ribeiro MS, Amaral M B, Formigoni ML. Hazardous alcohol

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16. Severson HH, Hatsukami D. Smokeless tobacco cessation.Prim Care.

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17. Werch CE, Carlson JM, Pappas DM, Edgemon P, Di Clemente CC.

Effects of a brief alcohol preventive intervention for youth attending school sports

physical examinations. Subst Use Misuse 2000; 35:421-32.

1.5.5 Grupos de auto-ajuda – baseiam-se nos princípios filosóficos dos

Alcoólicos Anônimos, que se articula na forma de 12 passos e 12 tradições. Estes

programas propõem uma forma de vida espiritual, cognitivo e comportamental que

aumenta o bem-estar pessoal e interpessoal e promove sistemas de valores

baseados em honestidade e humildade. Estes programas enfatizam fortemente a

participação como membro do grupo, durante a após a fase aguda do tratamento. Tipicamente, nestes grupos, voluntários da comunidade ou membros do grupo

conduzem as reuniões. Muitas vezes os “padrinhos” auxiliam e apresentam o

paciente ao grupo, para evitar constrangimentos e promulgando mensagem de

ajuda e esperança para quem está iniciando o processo. Muitos programas de

tratamento estimulam a participação concomitante dos pacientes nas atividades

dos Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos e outros, os quais se mostram

úteis como métodos potencializadores dos outros tratamentos.

45

1.5.5.1 Narcóticos Anônimos - NA7

Histórico O NA foi fundado em 1953. Durante vinte anos, a Irmandade manteve-se

pequena e obscura. Nos anos 70 a sociedade percebeu que a adicção se tornara

uma epidemia mundial e começou a procurar respostas. Isto trouxe uma mudança

na maneira das pessoas verem o adicto. Esta mudança permitiu que os adictos

procurassem ajuda mais abertamente. Surgiram grupos de NA em muitos lugares

onde nunca foram tolerados. Adictos em recuperação abriram caminho para mais

grupos e mais recuperação. Hoje o NA é uma Irmandade Mundial, conhecido e

respeitado em todo lugar. Atualmente há cerca de 33.500 reuniões semanais em

116 países, e vários grupos novos acrescentando diariamente a lista. Quem é um adicto?

A maioria de nós não precisa pensar duas vezes sobre esta pergunta. NÓS

SABEMOS! “Toda a nossa vida e nossos pensamentos estavam centrados em

drogas, de uma forma ou de outra – obtendo, usando e encontrando maneiras e

meios de conseguir mais. Vivíamos para usar e usávamos para viver.” Um adicto

é simplesmente um homem ou uma mulher cuja vida é controlada pelas drogas. É

uma doença progressiva, que termina sempre da mesma maneira: prisões,

instituições e morte.

O que é o Programa de Narcóticos Anônimos? NA é uma Irmandade ou sociedade sem fins lucrativos, de homens e

mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior. O programa é

composto por adictos em recuperação, que se reúnem regularmente para ajudar

uns aos outros a nos manterem-se limpos (sem usar a droga). Este é um

programa de total abstinência para qualquer droga. Há somente um requisito para

ser membro: o desejo de parar de usar. Sugere-se que se mantenha a mente

aberta e dê a si mesmo uma oportunidade. O programa é um conjunto de

7 texto produzido pela equipe de narcóticos anônimos

46

princípios escritos de uma maneira tão simples que pode ser seguido na vida

diária.

NA não tem subterfúgios. Não há filiados em nenhuma outra organização,

não há matrícula nem taxas, não há compromissos escritos, nem promessas a

serem feitas. Não existe grupo político, religioso ou policial e, em nenhum

momento, se está sob vigilância. Qualquer pessoa pode participar, independente

da idade, raça, identidade sexual, crença, religião ou falta de religião. Não há

interesse no que ou quanto o indivíduo usou, quais eram os seus contatos, o que

fez no passado, o quanto tem ou deixa de ter; só interessa o que quer fazer a

respeito do seu problema e como pode ser ajudado. O recém-chegado é a pessoa

mais importante em qualquer reunião. Aprende-se com a experiência coletiva que

aqueles que continuam participando regularmente das nossas reuniões mantêm-

se limpos (sem usar drogas).

Por que estamos aqui?

“Antes de chegarmos à Irmandade de NA, não podíamos controlar nossas

próprias vidas. Não podíamos viver e apreciar a vida como as outras pessoas.

Tínhamos que ter algo diferente e pensávamos que havíamos encontrado isso nas

drogas. Colocamos o uso de drogas acima do bem-estar de nossas famílias,

esposas, maridos e filhos. Tínhamos que ter drogas a qualquer custo.

Prejudicamos muitas pessoas, mas, principalmente, prejudicamos a nós mesmos.

Através da nossa inabilidade de aceitar responsabilidades pessoais, estávamos

realmente criando nossos próprios problemas. Parecíamos incapazes de encarar

a vida como ela é.”

“A maioria de nós percebeu que, em nossa adicção, estávamos lentamente

cometendo suicídio; mas a adicção é um inimigo tão traiçoeiro da vida, que

tínhamos perdido o poder de fazer qualquer coisa. Muitos de acabaram na prisão,

ou procuraram ajuda através da medicina, religião ou psiquiatria. Nenhum destes

métodos foi suficiente para nós. Nossa doença sempre ressurgia ou continuava

progredindo até que, em desespero, buscamos ajuda entre nós em Narcóticos

Anônimos.”

47

“Depois de chegarmos a NA, descobrimos que éramos doentes. Sofríamos

de uma doença da qual não se conhece a cura. Mas que pode ser detida em

algum ponto, e a recuperação então é possível.”

Como funciona?

“Se você quer o que nós temos a oferecer e está disposto a fazer um

esforço para obtê-lo, então está preparado para dar certos passos. Estes são os

princípios que possibilitaram a nossa recuperação.”

1. “Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas

vidas tinham se tornado incontroláveis.”

2. “Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-

nos à sanidade.”

3. “Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de

Deus, da maneira como nós O compreendíamos.”

4. “Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.”

5. “Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza

exata das nossas falhas.”

6. “Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos

esses defeitos de caráter.”

7. “Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.”

8. “Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e

dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.”

48

9. “Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto

quando fazê-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.”

10. “Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos

errados, nós o admitíamos prontamente.”

11. “Procuramos, através de prece e meditação, melhorar o nosso contato

consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas

o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa

vontade.”

12. “Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes

passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes

princípios em todas as nossas atividades.”

“Isto parece ser uma grande tarefa e não podemos fazer tudo de uma só

vez. Não nos tornamos adictos num dia, lembre-se – vá com calma. Mais do que

qualquer outra coisa, uma atitude de indiferença ou intolerância com os princípios

espirituais irá derrotar nossa recuperação. Três destes princípios são

indispensáveis: honestidade, mente aberta e boa vontade. Com estes princípios

estamos bem no caminho da recuperação.”

“Sentimos que abordamos a doença da adicção de maneira completamente

realista, já que o valor terapêutico da ajuda de um adicto a outro não tem paralelo.

Sentimos que o nosso método é pratico, porque um adicto pode melhor

compreender e ajudar outro adicto. Acreditamos que, quanto mais rapidamente

encaramos os nossos problemas na sociedade, no dia-a-dia, mais rapidamente

nos tornamos membros aceitáveis, responsáveis e produtivos dessa sociedade.”

“A única maneira de não voltar à adicção ativa é não tomar aquela primeira

droga. Se você é como nós, então sabe que uma é demais e mil não bastam.

Colocamos grande ênfase nisto, pois sabemos que, quando usamos qualquer

droga, ou substituímos uma por outra, liberamos nossa adicção novamente.”

49

“Pensar que o álcool é diferente das outras drogas fez muitos adictos

recaírem. Antes de chegar a NA, muitos de nós encaravam o álcool

separadamente. Não podemos nos enganar. O álcool é uma droga. Sofremos de

uma doença chamada adicção e temos que nos abster de todas as drogas para

podermos nos recuperar.”

As Doze Tradições de Narcóticos Anônimos

É possível conservar o que se tem com vigilância. Assim como a liberdade

do indivíduo vem dos Doze Passos, a liberdade coletiva tem origem nas

Tradições.

1. “O nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação

individual depende da unidade de NA”.

2. “Para nosso propósito comum existe apenas uma única autoridade – um

Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos

líderes são apenas servidores de confiança; eles não governam”.

3. “O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar”.

4. “Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros

grupos ou NA como um todo”.

5. “Cada grupo tem apenas um único propósito primordial – levar a

mensagem ao adicto que ainda sofre”.

6. “Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o nome

de NA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar

que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso

propósito primordial”.

50

7. “Todo grupo de NA deverá ser totalmente auto-sustentado, recusando

contribuições de fora”.

8. “Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas

nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados”.

9. “NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de

serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem”.

10. “Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto

o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas”.

11. “Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em

promoção; na imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato

pessoal”.

12. “O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições,

lembrando-nos sempre de colocar princípios acima de personalidades”.

1.5.6 Psicoterapias - usam tratamentos psicológicos para modificar

emoções, pensamentos, atitudes ou comportamentos desadaptados.

Psicoterapia é fundamental para o tratamento do sofrimento psicológico ou

problemas emocionais relacionados, causa ou conseqüência do uso de drogas.

Sintomas de vergonha, culpa, medo, isolamento, ansiedade, depressão e baixa

auto-estima se beneficiam dos tratamentos psicoterápicos. A psicoterapia do

dependente visa os comportamentos, pensamentos e sentimentos que estimulam

e mantém o uso das drogas. Esse tipo de abordagem pode ser:

a) Psicoterapia psicodinâmica individual ou grupal - indicada para pacientes

com desordens comórbidas de personalidade ou outras psicopatologias. Existem

propostas de modificações desta técnica, introduzindo aspectos mais estruturados

51

e visando o objetivo de redução do uso de drogas; ou para auxiliar em dificuldades

interpessoais dos dependentes; proporciona auto-conhecimento do indivíduo.

b) Terapia cognitiva e treinamento para habilidades sociais - objetiva

identificar situações de alto risco para o uso da droga e planejamento de

estratégias comportamentais para evitar recaídas; muitas vezes utiliza o

monitoramento através das dosagens toxicológicas.

1.5.7 Terapia de grupo - oferecem ampla variedade de técnicas que

dependem do ambiente, do terapeuta e dos componentes do grupo; visa

reproduzir as características sócio-econômicas, políticas e a dinâmica psicológica

dos grupos que permitam análise do funcionamento na sociedade e tratamento. A terapia de grupo tem encontros várias vezes na semana. Alguns dos encontros

são educacionais, com informações básicas e doutrinação sobre as desordens

relacionadas a substâncias de abuso, reuniões com dependentes recuperados

são modelos para inspiração e esperança de atingir recuperação. Esta terapia de

grupo pode ser coordenada por profissionais da área da saúde ou ter como base

uma organização de dependentes e ex-dependentes, conhecidos como grupos de

auto-ajuda.

1.5.8 Psicoterapia de apoio - pode ser usada como auxiliar para

tratamentos de grupos, onde o terapeuta funciona como apoio empático, sem

julgamento, utilizando intervenções de sugestão, persuasão, controle ativo,

encorajamento, aconselhamento, elogios, e de apoio cognitivo e de auto-

conhecimento pela educação, clarificação e confrontação. Este método se adapta

bem nos consultórios de clínicos e pode ser muito efetivo para dependentes de

álcool e tabaco sem complicações clínicas.

1.5.9 Terapia familiar - se faz necessária para tratar a vitimização,

inclusive negligência emocional ou abusos físicos, que os membros da família do

dependente podem estar submetidos. Como conseqüência a família pode reagir,

piorando emoções negativas do dependente. A família também pode reagir com

52

negação e racionalização. Desta forma, os familiares podem resistir e sabotar a

intervenção terapêutica, a abstinência e o apoio da rede de tratamento. Na

terapia, a família é exposta a processo educacionais para superar preconceitos,

negação e racionalização para poderem apoiar as mudanças no estilo de vida

necessários na recuperação do dependente.

1.5.10 Redução de danos - se constitui como uma abordagem útil no caso

da impossibilidade da abstinência por alguns pacientes. É direcionada à

populações especiais como é o caso de usuários de drogas injetáveis. Visa

diminuir os danos associados à forma de uso ou de reações associadas, além de

difundir estratégias para diminuir a freqüência e intensidade de uso da droga e

informar o usuário sobre os riscos que está correndo.

1.5.11 Tratamento Farmacológico8 - É uma das estratégias utilizadas

para auxiliar o paciente a suportar a fase de interrupção do uso (retirada). A

retirada da droga é, geralmente, acompanhada de sinais e sintomas

característicos de cada droga, a síndrome de abstinência. Na medida em que

alguns fármacos reduzem os sinais e sintomas da síndrome de abstinência,

enquanto outros inibem o consumo da droga, reduzem a ânsia pela droga

(craving), e a conseqüente recaída, ou tratam os comportamentos de risco e

sintomas de desordens psiquiátricas associadas ao uso da droga. São, portanto,

úteis na reabilitação e reintegração do indivíduo ao convívio social e ao trabalho.

O médico não especialista deve conhecer a aplicação do tratamento

farmacoterápico para manutenção da abstinência como adjuvante da psicoterapia.

1.5.11.1 Farmacoterapia utilizada para o alcoolismo - Segundo o Food

and Drug Administration (FDA), somente 3 fármacos são indicados especialmente

para tratamento da dependência alcoólica, são eles: Acamprosato, dissulfiram e

naltrexona (3).

8 Pollianna Sangalli Pierozan

53

Acamprosato

É um composto sintético com estrutura similar ao neurotransmissor

inibitório GABA (ácido gama-amino-butírico). Diferente da naltrexona, o

acamprosato não reduz os efeitos de recompensa ocasionados pelo álcool e não

precipita sintomas negativos em co-ingestão com bebidas alcoólicas, como ocorre

com o dissulfiram. Embora o mecanismo de ação do acamprosato não esteja bem

elucidado, importantes mecanismos são propostos, como o aumento dos efeitos

do acamprosato sobre o neurotransmissor inibitório GABA (preferencialmente

sobre a subunidade β) e diminuição do neurotransmissor excitatório glutamato,

dopamina e NMDA. Esse também modula a liberação de dopamina do núcleo

accumbens via interações com receprotes NMDA. O Acamprossato pode

estimular a atividade serotonérgica central e antagonizar a atividade

noradrenérgica. Devido à inibição gabaérgica de neurônios talâmicos, o fármaco

também causa hiperexcitabilidade no córtex motor em humanos. Seu uso foi

aprovado pelo FDA em 2004 para tratamento da dependência alcoólica com o

objetivo de diminuir a fissura durante a síndrome de abstinência, sendo também

utilizado como suporte para a inclusão psicossocial (3,4).

O acamprosato é pouco absorvido após administração via oral, com uma

biodisponibilidade de 11%. A ingestão com alimentos reduz o pico de

concentração, o qual varia de 4 a 15 horas após a ingestão. O volume de

distribuição do fármaco varia de 72 a 109 litros por kilograma de peso do paciente,

com uma meia vida de 22 a 33 horas após a administração. Este fármaco não é

metabolizado de forma significativa, sendo 2 a 15% eliminado pela urina e cerca

de 88% eliminado pelas fezes. Também é excretado no leite materno. Pacientes

com problemas renais apresentam um aumento 2 vezes no tempo de meia-vida

do fármaco. Estudos experimentais com animais de laboratório tem demonstrado

efeito teratogênico em ratas grávidas que receberam acamprosato, porém estudos

clínicos são necessários para evidenciar a teratogenicidade em humanos (3,4).

Não têm sido observadas diferenças entre os sexos e a farmacocinética do

Acamprosato (3).

54

Cada comprimido possui 333mg do principio ativo, sendo que a posologia

deste fármaco deve ser proporcional ao peso do paciente. O fármaco é bem

tolerado, com alguns efeitos adversos, como a diarréia, náuseas e vômitos. Não

há evidências de interações com álcool, diazepam, dissulfiram ou imipramina, por

isso, mesmo durante a recaída pacientes alcoolistas podem continuar usando o

medicamento. É desaconselhável o uso da medicação em pacientes com

insuficiência renal ou cirrose hepática, porém é bem tolerado em pacientes com

disfunções hepáticas mais leves (15).

Dissulfiram

Este fármaco é um inibidor do metabolismo do álcool. Atua inativando a

enzima aldeído desidrogenase, elevando a concentração de aldeído, ocasioando

alguns efeitos adversos ao interagir com álcool, o que conseqüentemente intimida

o paciente a beber. Dissulfiram está envolvido com a prevenção da recaída do

álcool, sendo que na ausência de bebidas alcoólicas, este fármaco apresenta

efeitos mínimos (3).

O fármaco é utilizado é via oral, na dosagem de 250mg a 500mg por dia. O

consumo de álcool após o uso de dissulfiram resulta em um conjunto de sintomas

que envolvem: palpitações, rubor, náuseas, vômitos e dores de cabeça. As

reações mais graves, as quais podem ocorrer em indivíduos mais vulneráveis,

são: infarto do miocárdio, depressão respiratória, parada cardíaca congestiva e

morte. Além da forte interação álcool-dissulfiram, o dissulfiram é contra-indicado

em pacientes que fizeram tratamento com metronidazol ou ingeriram álcool,

pacientes que apresentam doenças pulmonares, renais, assim como diabéticos ou

indivíduos com mais de 60 anos de idade (3,15). Seu uso também é contra-

indicado em casos de neuropatia periférica, convulsões ou cirrose com

hipertensão portal. O risco de hepatotoxicidade é pequeno, porém, potencialmente

fatal (15). Durante o tratamento com dissulfiram é recomendável realizar exames

de provas hepáticas, com testes repetidos em 2 semanas, 3 meses, 6 meses e 10

meses após o inicio do seu uso (3).

55

Naltrexona

Naltrexona é um antognista opióide, aprovado pelo FDA para o tratamento

da dependência alcoólica desde 1994. Naltrexona foi reformulado em abril de

2005, a fim de apresentar uma liberação mais lenta, atenuando os efeitos de

reforço ocasionados pelo álcool (4,15). Estudos demonstram que este fármaco

bloqueia os receptores opióides µ, o que conseqüentemente reduz o reforço

ocasionado pelo consumo de álcool, levando a uma diminuição da fissura por

consumir bebidas alcoólicas, reduzindo as taxas de recaída ao álcool (14,15).

Os efeitos adversos encontrados com maior freqüência incluem a

hepatotoxicidade, a qual é dose-dependente, ocorrendo geralmente com altas

doses do fármaco. Seu uso é contra-indicado em pacientes com hepatite ou falhas

renais. Portanto, seu uso deve ser monitorado com provas de função hepática nos

primeiros meses de uso do fármaco e após este período, a cada 3 meses de

tratamento (3). A dose recomendada do fármaco é de 50mg por dia em uma única

dose. Naltrexona é bem tolerado, sendo os efeitos adversos mais relatados

náusea, dores de cabeça, ansiedade e sedação (4,14,15).

Outros Fármacos usados no Tratamento da Dependência do Álcool

Fármacos como agentes serotonérgicos e topiramato também podem ser

utilizados no tratamento do alcoolismo, os quais têm demonstrado eficácia em

alguns estudos clínicos, porém, não possuem aprovação do FDA para esta

finalidade (3).

Agentes Serotonérgicos

Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (SSRIS), como a

fluoxetina, fluvoxamina e sertralina, têm sido usados no tratamento da

dependência do álcool há cerca de 10 anos, entretanto, resultados referentes a

sua eficácia tem sido inconsistentes (3,15).

Os agentes serotonérgicos são bem tolerados. Náuseas, sedação, dores de

cabeça e disfunção sexual são os efeitos adversos mais comuns. A interação

medicamentosa mais significativa é com os inibidores da monoaminoxidase

56

(IMAO), varfarina, alguns antipsicoticos, antidepressivos triciclicos,

benzodiazepinicos e fenitoina (15).

O fármaco ondansetron tem demonstrado bons resultados na redução do

consumo de álcool bem como um aumento das taxas de abstinência, com uma

dose de 0,4mg por kilograma de peso, administrado 2 vezes ao dia (15).

Os benzodiazepínicos têm demonstrado eficácia no tratamento profilático

da síndrome de abstinência alcoólica. Fármacos como o clordiazepóxido e

diazepam são os mais relatados na literatura cientifica, porém, seu uso deve ser

controlado para pacientes idosos ou com problemas hepáticos por serem

fármacos de liberação prolongada. O antipsicótico haloperidol é muito utilizado no

tratamento de crises convulsivas decorrentes da dependência alcoólica (2,15).

Topiramato

Este fármaco foi aprovado pelo FDA para o tratamento de crises

convulsivas, cujas evidências demonstram-se eficazes também no tratamento da

dependência do álcool além de ser usado no tratamento da síndrome de

abstinência (5,8).

Topiramato inibe a liberação mesocorticolímbica de dopamina, a qual

acredita-se estar associada com a fissura pelo álcool, assim como a gabapentina

e o valproato que tem mostrado alguns resultados promissores em alguns estudos

(8).

O topiramato é usado na forma de comprimidos contendo 25 a 300mg.

Hipersensibilidade a droga tem sido a única contra-indicação. Os principais efeitos

adversos incluem: tonturas, sonolência, ataxia, prejuízo na concentração,

confusão mental, fadiga, parestesias, diplopia, náuseas e fala arrastada.

Interações podem ocorrer com o uso concomitante de topiramato com outros

anticonvulsivantes como: fenitoina, ácido valpróico e carbamazepina (15).

57

1.5.11.2 Farmacoterapia utilizada para o tabagismo

Terapia de Reposição de Nicotina (TRN):

Estas medicações podem reduzir os sintomas de abstinência, os efeitos de

reforço causados pela liberação da nicotina e manter o humor do usuário, evitando

o ganho de peso corporal (5).

Existem 6 tipos de produtos de reposição de nicotina no mercado, os quais

incluem sistemas de adesivos transdérmicos, que liberam a substância através da

pele ou spray nasal. Outros produtos liberam nicotina através da mucosa oral

como: goma de mascar, pastilha, comprimido sublingual e inalador. Até o

momento, as únicas formas de TRN comercializadas no Brasil são os adesivos

transdérmicos e a goma de mascar (5,7).

Os produtos de liberação de nicotina via mucosa oral, são considerados

sistemas de dose “aguda” de nicotina. Já os adesivos transdérmicos são aplicados

um por dia e podem ser considerados sistemas de dose “passiva”, pois liberam

nicotina mais lentamente do que outras formulações de reposição de nicotina,

embora as concentrações plasmáticas possam permanecer elevadas durante todo

o dia em ambas as TRNs (5,6).

Dentre os efeitos adversos que podem ocorrer com o uso da TRN, incluem-

se tonturas, náuseas e dores de cabeça (6).

Adesivos Transdérmicos

Os adesivos são aplicados na pele com liberação constante de nicotina.

Usuários com alto grau de dependência a nicotina, necessitam de maiores doses,

enquanto que os indivíduos com menor grau de dependência necessitam de

doses menores do adesivo nicotínico (1).

As apresentações dos adesivos contêm 7, 14 e 21 mg de nicotina e

apresentam efetividade por 16 a 24 horas de uso. Fumantes que usam 10 ou

menos cigarros por dia são orientados a iniciar o tratamento com um adesivo de

14 mg por dia. Usuários que fumam mais que 10 cigarros diários são orientados a

58

iniciar o tratamento com 21mg por dia, o que demonstra, após 24 horas de uso,

redução da ansiedade, irritabilidade e estresse (5).

A principal vantagem do adesivo de nicotina é a fácil adesão a este tipo de

tratamento: o paciente simplesmente cola o adesivo em uma região do corpo pela

manhã, o qual permanece agindo por todo o dia. Para fumantes em que a insônia

e outros distúrbios do sono persistam como sonhos vividos, o adesivo pode ser

removido antes da hora de dormir (5). Episódios de fissura é um dos grandes

problemas para os fumantes. As TRNs de dosagem aguda auxiliam o usuário

reduzindo o risco de recaída, mantendo a abstinência (11).

Goma de Mascar

Existem duas formas de apresentação, as quais podem conter 2mg e 4mg

de nicotina em cada goma de mascar. A orientação é o uso da goma por 1 a 2

horas nas primeiras semanas, reduzindo para 1 goma por 2 a 4 horas nas 3

semanas seguintes e em seguida 1 goma por 4 a 8 horas nas últimas 3 semanas

de tratamento (12). Ao iniciar o tratamento, indivíduos que utilizam menos que 25

cigarros por dia são instruídos a usar gomas de 2mg por dose e os que fumam

mais que 25 cigarros por dia, a orientação é o uso de gomas de 4mg por dose (5).

Cerca de 50% da nicotina presente na goma é absorvida através da

mucosa bucal, portanto, um fumante que utiliza 10 gomas, recebe diariamente

cerca de 10 a 20mg de nicotina utilizando 2 e 4mg/dia respectivamente (5,12).

Bebidas ácidas podem interferir na absorção da nicotina via bucal, por isso,

soda, café e cerveja devem ser evitadas 15 minutos antes do uso da goma de

mascar. Em alguns pacientes, a goma pode provocar dores na mandíbula e leve

sensação de queimação na mucosa bucal (5).

Pastilhas

Aprovada desde 2002 pelo FDA, as pastilhas contém apresentações de 2 e

4mg. Semelhante a goma de mascar, a pastilha é absorvida na mucosa bucal e

liberada na circulação sistêmica. A pastilha não deve ser mastigada (13).

59

Inalador

O vapor de inalação de nicotina pode ser usado como terapia individual o

qual tem demonstrado efetividade no controle da fissura ou como adjuvante de

outros tipos de tratamento (5).

Cada inalação contem cerca de 10mg de nicotina, sendo que a cada 4mg

de vapor inalado, aproximadamente 2mg de nicotina é absorvido (5,9). A absorção

não ocorre pelos brônquios e pulmões, mas sim pela mucosa bucal, semelhante a

goma de mascar. Trinta e seis por cento é absorvido pela cavidade oral, 36% pelo

esôfago e estômago e uma pequena quantidade, 4%, pelos pulmões (5,9).

Usualmente a dosagem utilizada varia de 6 a 16 inalações por dia. A duração

recomendada para o tratamento é de 3 meses, sendo que após este período,

alguns pacientes podem ter uma redução gradual da dose por 6 a 12 semanas (5).

Spray Nasal

O spray nasal contendo nicotina foi designado a repor mais rapidamente a

nicotina quando comparada com outros TRNs. Cada borrifada contém

aproximadamente 5 mg de nicotina. Cada dose consiste de 2 borrifadas em cada

narina (5,7).

A nicotina contida no spray é absorvida rapidamente pela corrente

sanguínea. A concentração plasmática após uma dose de 1mg varia de 5 a 12

nanogramas de nicotina por mililitro de sangue. O pico plasmático ocorre de 11 a

13 minutos após a administração de 1mg do spray (7).

A dose de tratamento do spray nasal deve ser individualizada, conforme o

grau de dependência de cada usuário. Pacientes podem receber 1 ou 2 doses por

hora, com um máximo de 40 doses por dia (5).

Devido a uma absorção mais rápida, o spray é a melhor apresentação para

o alívio da fissura pela nicotina. Estudos demonstram que doses de 1mg do spray

nasal pode aliviar sintomas da síndrome de abstinência de forma mais rápida

quando comparada a uma goma de mascar de 4mg de nicotina. O spray pode

60

causar, em alguns indivíduos, irritações nasais, rinorréia, lacrimejamento e tosse

(5).

Comprimido Sublingual

Usada na Europa, mas não nos Estados Unidos, sua absorção é

sublingual. A dosagem de cada comprimido é a mesma utilizada na goma de

mascar (2mg e 4mg) (9).

Pacientes que utilizam menos que 20 cigarros por dia são orientados a

utilizar 1 comprimido por hora, podendo receber até 2 comprimidos em casos de

fissura. Pacientes que utilizam mais que 20 cigarros por dia são orientados a

utilizar 2 comprimidos por hora, não devendo exceder a 40 comprimidos por dia. O

tratamento deve ser realizado por um período mínimo de 12 semanas. E após

esse período, o número de comprimidos deve ser reduzido gradativamente (5).

Antidepressivos

Bupropiona

Este fármaco foi primeiramente utilizado para o tratamento da depressão,

porém observa-se que a bupropiona alivia alguns sintomas da síndrome de

abstinência além de sintomas depressivos relacionados a dependência do

tabagismo (6). Altas doses de bupropiona (40mg/Kg) resulta em uma redução de

50% no consumo de nicotina, por diminuir o reforço do consumo de tabaco (6).

O uso diário recomendado é de no máximo 300 mg /dia dividido em 2

doses de 150mg cada dose. Insônia e náuseas são os efeitos adversos mais

comuns desta medicação. Há um pequeno risco de convulsões e por isto,

indivíduos com histórico ou predisposição a crises convulsivas não devem tomar a

medicação (5).

Existem evidências de que a bupropiona associada a TRNs é mais eficaz

do que apenas o uso deste fármaco isoladamente (5).

61

Nortriptilina

A nortriptilina tem demonstrado eficácia no tratamento da dependência ao

tabaco em indivíduos que não apresentam histórico de depressão maior (10).

Além disso, a nortriptilina associada a TRN parece ter resultados mais

promissores do que quando usada isoladamente (5,10).

Alguns efeitos adversos associados ao fármaco incluem: visão borrada,

retenção urinária, constipação, ganho ou perda de peso, baixa pressão

sangüínea, boca seca e taquicardia (5).

Outras Medicações

Os fármacos de segunda escolha que podem ser utilizados no tratamento

da dependência a nicotina são clonidina, rimonabant, vareniclina e vacinas anti-

tabagismo (5).

Clonidina

Este fármaco é um agonista alfa-2 adrenérgico muito usado no tratamento

da hipertensão. Além disso, estudos têm demonstrado evidências de sua eficácia

no tratamento da dependência da nicotina em 6 meses de tratamento (5).

Os principais efeitos adversos do uso deste fármaco incluem: constipação,

tontura, boca e olhos secos, sonolência, fadiga e fraqueza. Também podem

ocorrer reações alérgicas, bradicardia, elevação da pressão arterial, bem como

interações medicamentosas e contra-indicações devem ser avaliadas antes da

prescrição deste fármaco (5).

Rimonabant

Este fármaco é um agonista dos receptores canabinóides que tem

demonstrado eficácia no tratamento da dependência a nicotina. Esta medicação

reduz o ganho de peso associado com a cessação do tabagismo o que pode

diminuir a probabilidade de recaída durante a tentativa de parada. Alguns efeitos

62

adversos encontrados com este fármaco são náuseas e infecções do trato

respiratório superior (5,6).

Até o momento, esta forma de tratamento não está disponível no mercado

brasileiro.

Vareniclina

É um agonista parcial dos receptores nicotínicos com algumas evidências

de manter as taxas de abstinência, porém apresenta alguns efeitos adversos

graves e por este motivo seu uso não é bem aceito (5). Até o momento, esta

forma de tratamento não está disponível no mercado brasileiro.

Vacinas

As vacinas anti-nicotina induzem anticorpos anti-moléculas de nicotina

prevenindo a droga de atingir receptores neuronais associados com a

dependência a nicotina. Com isso, a eliminação da nicotina dos receptores

cerebrais podem reduzir o reforço da dependência do tabaco até cessar o hábito

de fumar (5).

Até o momento, esta forma de tratamento não está disponível no mercado

brasileiro.

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1.5.11.1 Farmacoterapia Utilizada na Adição à Cocaína9 - O estudo da

farmacoterapia utilizada para o tratamento de desordens atribuídas à dependência

química, tem sido extenso; embora haja um déficit de fármacos que sejam

específicos para cada droga. O tratamento para dependência à cocaína tem

permitido utilizar fármacos de diferentes classes farmacológicas que auxiliam na

9 Denise Conceição Mesquita Dantas

64

redução da sintomatologia ocasionada pela abstinência, reduzindo a fisssura e

prevenindo o uso compulsivo.

As dificuldades em relação ao tratamento da adição à cocaína, vão além da

farmacoterapia. Fatores como: perfil do paciente, quando e como começar a tratar

além das co-morbidades associadas, também interferem no êxito da reabilitação.

Até o momento, nenhuma medicação foi aprovada pelo Food and Drug

Administration (FDA) como indicação específica para tratar a adição à cocaína; no

entanto, um grupo de medicamentos aprovados para outras situações, tem

demonstrado relativa eficácia para tal.

A cocaína estimula o Sistema Nervoso Central (SNC) através do bloqueio

da recaptação da dopamina, serotonina e noradrenalina. A droga é capaz de

estimular o sistema de gratificação do SNC, mediado principalmente pela via

dopaminérgica. Esse fato contribui para os comportamentos de busca compulsiva

e abuso da substância. O uso agudo da cocaína conduz a um bloqueio da

recaptação de dopamina; no entanto, com o uso crônico, aparece uma depleção

de dopamina por aumento da enzima Catecol-o-metil-transferase (COMT),

responsável pela degradação das catecolaminas. Nesse sentido, a farmacoterapia

empregada para tratamento da adição, tenta de alguma forma, modular os

processos neuroquímicos produzidos pela referida droga.

Aproximadamente sessenta fármacos têm sido atestados para avaliação da

eficácia em reduzir o uso de cocaína (1).

Abaixo será abordado alguns fármacos disponíveis para serem utilizados,

lembrando sempre que a escolha dos mesmos será pela avaliação clínica de

vários fatores endógenos relacionados ao paciente e também fatores externos.

Além disso, há uma variação das doses a serem administradas que serão

avaliadas e selecionadas pelo clínico responsável.

Modafinil

Suas propriedades estão em aumentar as reservas de glutamato

aumentando os efeitos estimulatórios, combatendo, desta maneira a anedonia que

alguns dependentes à cocaína sentem na abstinência (2,3).

65

Antidepressivos

Os antidepressivos foram introduzidos com a finalidade de diminuir a

alteração de humor causada após a interrupção do uso crônico de

psicoestimulantes. Dentre os antidepressivos mais usados está um representante

dos tricíclicos que é a desipramina (4).

Desipramina

Age inibindo a recaptação da dopamina e noradrenalina. Tem boa absorção

oral e geralmente é escolhida por apresentar poucos efeitos anticolinérgicos.

Apenas os efeitos cardiovasculares podem ser mais pronunciados como:

hipotensão ortostática, taquicardia e arritmias (4).

Agentes Serotonérgicos

A cocaína é um potente inibidor da recaptação da serotonina, sendo assim

o uso continuado da droga pode ocasionar depleção deste neurotransmissor.

Alguns inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como a fluoxetina e a

sertralina, têm sido usados.

Fluoxetina /Sertralina

Ambas possuem o mecanismo de ação pela inibição da recaptação da 5-

hidroxitriptamina potencializando a mesma, na sinapse neuronal. São

antidepressivos bem tolerados apresentando efeitos adversos mais pronunciados

em relação ao trato gastrintestinal e função sexual (4).

Dissulfiram

O dissulfiram foi primeiramente descoberto para o tratamento do

alcoolismo. Este fármaco é um inibidor da enzima aldeído desidrogenase,

responsável pela metabolização do álcool. O uso de dissulfiram associado ao de

álcool, resulta em acúmulo de acetaldeído que produz uma sintomatologia

característica como rubor facial, hipotensão, sudorese, náuseas e vômitos.

66

Atualmente, o dissulfiram tem sido usado para o tratamento da abstinência

à cocaína, sem que haja uma total elucidação deste mecanismo. No entanto, o

dissulfiram é conhecido por aumentar a concentração plasmática da cocaína

inibindo a dopamina beta hidroxilase, desta maneira aumentando os efeitos da

droga e levando o indivíduo a uma aversão ao uso da mesma (1). Os efeitos adversos ocasionados pelo uso de dissulfiram e/ou seus

metabólitos podem ser provenientes da inibição de outras enzimas com

grupamentos sulfidrila que seriam responsáveis por diferentes mecanismos

fisiológicos. Além disso, podem ocorrer erupções cutâneas, cefaléia, gosto

metálico e distúrbios gastrintestinais.

Outros fármacos em estudo Bacoflen

Topiramato

Tiagabina

Modafinil

Fármacos que atuam sobre o neurotransmissor inibitório ácido gama amino

butírico (GABA)

Baclofen

É um agonista dos receptores gabaérgicos do tipo B. O uso deste fármaco

em animais experimentais reduziu a auto-administração de cocaína et al., 2000

e.....2000). Além desses dados, estudos clínicos têm demonstrado uma redução

pela fissura à cocaína com uso de baclofen (5).

Tiagabina

A tiagabina é um inibidor da recaptação do GABA que demonstrou uma

redução na utilização de cocaína em pacientes usuários, em um estudo clínico

randomizado duplo-cego, controlado por placebo (6).

Topiramato

O topiramato aumenta as concentrações de GABA. Alguns estudos clínicos

têm sido realizados demonstrado eficácia deste fármaco na abstinência à droga

que poderia ser utilizado na prevenção à recaída (1).

67

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challenges. Pharmacology & Therapeutics. 108: (94–108), 2005.

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1.5.12 Administração Concomitante de Fármacos10

A administração concomitante entre fármacos e drogas pode resultar em

interações causando alterações nos efeitos de um fármaco/droga em razão da

ingestão simultânea de outro (interações do tipo fármaco/droga-fármaco/droga) ou

do consumo de determinado alimento (interações do tipo alimento-fármaco/droga),

a qual não iremos nos deter neste capítulo (13).

Embora em alguns casos os efeitos de fármacos combinados sejam

benéficos, mais freqüentemente estas interações são indesejáveis e prejudiciais

(13). 10 Luciane Kopittke

68

Os fármacos e drogas podem interagir de muitas formas. Um

fármaco/droga pode duplicar o efeito de outro ou se opor a ele, ou ainda, alterar a

velocidade de absorção, o metabolismo ou a excreção do outro fármaco/droga,

caracterizando interação farmacológica (13).

Os mecanismos que podem se dar as interações farmacológicas são dois:

Interação farmacocinética: ocorrem efeitos diretos sobre a absorção,

distribuição, metabolismo ou na excreção do fármaco ou da droga com a

administração concomitante de outro (13).

Interação farmacodinâmica: a alteração ocorre por modificação no

mecanismo de ação da droga ou do fármaco por diferentes fatores sem que haja

alteração da sua concentração no organismo (13).

O uso de múltiplas drogas envolve com freqüência o emprego de

substâncias com efeitos farmacológicos distintos da droga preferida, causando

interação em relação aos efeitos produzidos pelas mesmas. O uso concomitante

de compostos díspares estimulantes e opiáceos ou estimulantes e álcool, não é

incomum (13).

Também podemos encontrar interação entre as drogas de abuso e os

medicamentos utilizados para o tratamento, bem como entre estes medicamentos.

Porém, na literatura ainda não encontram-se muitas referências em respeito às

interações droga-droga e droga-medicamentos. Abaixo estão descritas algumas

interações importantes referentes a drogas de abuso e tratamento:

1.15.12.1 Medicamentos X Medicamentos Disulfiram X Benzodiazepínicos (14):

Mecanismo:

O disulfiram pode inibir o metabolismo hepático dos benzodiazepínicos

metabolizados por oxidação (diazepam, clorodiazepóxido, bromazepam,

clobazam, alprazolam, cloxazolam), mas não interfere naqueles metabolizados por

69

glucuronização (lorazepam). No primeiro caso, há aumento da meia-vida dos

benzodiazepínicos.

Recomendação:

Administrar com precaução. Reduzir a dose do benzodiazepínico.

Efeito:

Aumento do efeito ansiolítico (exceto: lorazepam, oxazepam e temazepam,

que não sofrem esta interação).

Disulfiram X Antidepressivos Tricíclicos (14):

Mecanismo:

Não está bem esclarecido. Os dois fármacos podem aumentar os níveis de

dopamina, resultando em sintomas psicóticos. O dissulfiram pode inibir o

metabolismo hepático dos antidepressivos tricíclicos.

Recomendação:

Monitorar o paciente que apresentou sinais de toxicidade com o uso

concomitante dos fármacos e descontinuar o uso de um deles ou de ambos.

Efeito:

A co-administração de dissulfiram e antidepressivos tricíclicos pode resultar

em síndrome cerebral aguda e o aparecimento de efeitos psicóticos. A

biodisponibilidade dos antidepressivos tricíclicos pode ser aumentada pelo

dissulfiram.

Metilfenidato X Antidepressivos Inibidores da Recaptação de

Serotonina (14): Pode ocorrer por interação farmacocinética o aparecimento de sintomas de

toxicidade, como convulsões.

Metilfenidato X Antidepressivos Inibidores da MAO (14):

Mecanismo:

Não é conhecido.

70

Recomendação:

Monitorar a pressão arterial durante a combinação destes dois fármacos.

Efeito:

Crise hipertensiva.

Bupropiona X Benzodiazepínicos (14):

Se há a retirada abrupta do benzodiazepínico quando em uso concomitante

de bupropiona, há um aumento no risco de convulsão devido à uma interação

farmacodinâmica. Assim, se necessária a combinação destes medicamentos, usá-

los com extrema precaução, iniciando com dose pequena e aumentando

gradualmente.

1.15.12.2 Drogas X Drogas

Álcool X Cocaína (1, 3, 4, 12, 15):

Esta combinação forma o cocaetileno o qual tem um tempo de meia-vida 3

a 5 vezes maior que a cocaína, o que se torna um atrativo para o abuso ao

aumentar e prolongar o efeito eufórico. Porém, isto também resulta em um

aumento substancial da toxicidade, podendo levar a um comprometimento vital.

Efeitos:

O cocaetileno está relacionado a convulsões, danos hepáticos, diminuição

do sistema imunológico e danos cardiovasculares, além de um aumento do

comportamento agressivo nos indivíduos que fizeram uso da substância.

O aumento da sensação de prazer originado da associação de álcool com

cocaína sugere que a prática de uso conjunto destas drogas irá continuar

crescendo e, portanto, o entendimento da intoxicação causada por esta

combinação se faz necessário.

71

Álcool X Opióides (11):

Quando o álcool é combinado a opiáceos como morfina, heroína, codeína

ou metadona pode haver um aumento da função depressora do SNC destas

drogas.

Aproximadamente um quarto das mortes de indivíduos que fazem uso de

opiáceos se dá em decorrência da interação com o álcool. Álcool X Anfetaminas (11): Drogas estimulantes como anfetamina, quando usadas juntamente ao

álcool fazem com que o indivíduo necessite de doses muito maiores de álcool

para que este se sinta intoxicado. Algumas pessoas acreditam que o uso do álcool

juntamente à cocaína ajuda minimizar os efeitos desagradáveis desta.

Álcool X Drogas Alucinógenas (11): Há poucas informações sobre a interação de alucinógenos com álcool.

Porém, sabe-se que a mistura do álcool com alucinógenos é imprevisível e os

efeitos de ambas as drogas pode ser intensificado. Cafeína X Êxtase (MDMA) (9):

A administração concomitante entre cafeína e o êxtase pode agravar a

hipertermia causada pelo êxtase.

Cocaína X Metanfetamina (5): Ocorre a persistência de efeitos ansiogênicos na co-administração destas

drogas.

1.15.12.3 Drogas X Medicamentos

Álcool X Dissulfiram (11, 14):

72

Quando há a administração conjunta entre dissulfiram e álcool, ocorre o

chamado efeito antabus. O dissulfiram bloqueia a oxidação do acetaldeído para

ácido acético, inibindo a aldeído desidrogenase. O acúmulo de acetaldeído causa

rubor, taquicardia, diaforese, náuseas, vômitos, palpitações, cefaléia e dor

torácica.

Álcool X Metilfenidato (11):

O álcool administrado junto com o metilfenidato forma um metabólito, o

etilfenidato que irá concorrer com o metilfenidato, porém o mecanismo

farmacodinâmico ainda não está estabelecido.

Álcool X Benzodiazepínicos (11): O álcool aumenta a taxa de absorção dos medicamentos

benzodiazepínicos o que pode levar a um aumento do efeito depressor que este

tipo de medicamento tem sobre o cérebro.

Os efeitos mais importantes desta iteração são: sedação, diminuição dos

reflexos, incoordenação e prejuízo da memória.

Os riscos desta associação são os relacionados às tarefas que envolvem

coordenação de motora e concentração como dirigir um veículo ou operar uma

máquina.

Álcool X Analgésicos (11): Analgésicos como paracetamol e aspirina são utilizados para o alívio de

dores moderadas, se utilizados juntamente ao álcool podem levar a um prejuízo

da mucosa gástrica e aumentar o tempo de sangramento.

Os analgésicos também podem conter codeína e anti-histamínicos que ao

interagir com o álcool levam à sonolência.

Álcool X Barbitúricos (11): Quando o álcool é ingerido juntamente a barbitúricos pode ocorrer uma

intensa depressão do SNC, com prejuízo de coordenação e da psicomotricidade.

73

O risco de overdose é muito alto, esta combinação pode levar a uma redução no

nível de consciência e parada respiratória. Em alcoólatras crônicos, a interação é

imprevisível, dependendo da função hepática: se estiver muito comprometida, há

acúmulo de barbitúrico; se a função hepática for normal ou pouco alterada, o

metabolismo dos barbitúricos pode ser acelerado pela ação indutora microssômica

do etanol.

Álcool X Outras drogas depressoras (11): A maconha não é necessariamente um agente depressor do SNC pois

também possui características alucinógenas, no entanto, quando usado em

combinação com o álcool pode prejudicar as funções motoras e intelectuais do

indivíduo.

Pouco se sabe a respeito da interação do álcool com substâncias voláteis,

porém um efeito aditivo é provável.

Álcool X Medicamento Prescritos (11): Há alguns antibióticos, por exemplo metronidazol e tinidazol que reagem

com o álcool. O uso combinado pode levar a cefaléia e náuseas. O álcool também

pode diminuir a eficácia de antibióticos e drogas antivirais. A interação de álcool e

anti-histamínicos parece prejudicar desempenho psicomotor.

Algumas drogas antinflamatórias como ibuprofen e indometacina quando

combinadas ao álcool podem levar a um aumento significativo do tempo de

sangramento.

O álcool quando ingerido juntamente à aspirina pode levar a um

prolongamento do tempo de sangramento e irritação da mucosa gástrica.

Por fim, deve-se tomar muito cuidado com a utilização do álcool na vigência

do uso de anticoagulantes, pois pode haver uma potencialização da ação dos

agentes anticoagulantes cumarínicos por uma inibição competitiva da

metabolização de enzimas hepáticas.

74

Álcool X Sertralina (11):

Embora não haja potencialização de efeitos depressores sobre o sistema

nervoso central, o uso concomitante não é recomendável em pacientes

deprimidos.

Anfetaminas X ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina)

(8):

Ocorre “síndrome serotonérgica” quando anfetaminas são associadas com

ISRS, devido à ação de ambas as drogas sobre receptores adrenérgicos,

portanto, sempre que possível, evitar esta interação.

Anfetaminas X Bupropiona (10): A bupropiona possui estrutura química semelhante à anfetamina e,

portanto, pode potencializar o efeito estimulante das anfetaminas. Porém, não foi

demonstrado efeito cardiovascular e foi bem tolerada a associação entre

anfetaminas e bupropiona quando administrada para o tratamento de dependência

de anfetaminas. Cafeína X Dissulfiran (2): Os efeitos estimulantes do SNC e do sistema cardiovascular produzidos

pela cafeína podem ser aumentados pelo uso concomitante do dissulfiram.

Possivelmente isto ocorre pela inibição do metabolismo da cafeína por

parte do dissulfiram.

Opióides X ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina)

(14):

Ocorre a inibição do metabolismo da morfina devido à inibição do citocromo

P450, produzindo uma diminuição no efeito do opióide. Utilizar preferencialmente

diferentes ISRS. Ocorre o mecanismo de interação farmacocinética.

As interações entre drogas por vezes podem ser benéficas, pois podem

diminuir o efeito tóxico da outra droga; melhorar na eficiência terapêutica; atuar

75

como um antídoto em casos de intoxicação aguda ou mesmo antagonizar um

efeito. Porém, na maioria das vezes a interação pode gerar associações perigosas

e anulação ou diminuição de eficácia do medicamento.

A busca de interações entre drogas é uma habilidade que o atual

profissional da saúde deve adquirir e converter num hábito, assim como o

diagnóstico e tratamento das doenças.

REFERÊNCIAS

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2. Beach CA, Mays DC, Guiler RC, Jacober CH, Gerber N. Inhibition of

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Alcohol Dependence 72(2): 169-182, 2003.

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more potent than cocaine in mediating lethality. Pharmacol Biochem Behav 39:

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hyperthermia and serotonergic loss following co-administration of the substituted

amphetamines, MDMA ("Ecstasy") and MDA ("Love"). Neuropharmacology.

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10. Newton TF, Roache JD, De La Garza R 2nd, Fong T, Wallace CL, Li

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Viana GSB. Cocaetileno: um metabólito da associação cocaína e etanol. Psiq Clin

28(4):207-210, 2001.

1.5.13 Prescrições de Medicamentos11

Quando utilizados adequadamente, os medicamentos são capazes de

prevenir, curar ou melhorar os sintomas de inúmeras doenças, bem como aliviar

os sintomas da abstinência de drogas. Os medicamentos só são benéficos,

entretanto, se forem utilizados da maneira correta. O sucesso de um tratamento

depende do paciente seguir as recomendações do médico e usar o medicamento

conforme a orientação do farmacêutico. Porém, muitos medicamentos estão

sendo vendidos em farmácias sem a retenção do receituário, além de ser um

11 Luciana Signor

77

crime previsto na Lei 6368/76, esses medicamentos podem ocasionar diversos

problemas a saúde quando usados indiscriminadamente (1,5,6).

O ato da prescrição ocorre na finalização da consulta médica, após o

médico ter avaliado o paciente e diagnosticado o problema, ele é de fundamental

importância e envolve o preenchimento de documento escrito (receita) e as

explicações orais que necessariamente acompanham. A prescrição é uma das

orientações terapêuticas do médico para o paciente. No entanto, além de orientar

o paciente, ou a quem fará a administração dos medicamentos, e de servir como

substrato para a lembrança de uso do tratamento, a receita também representa

um resumo do diagnóstico do médico, do prognóstico e da conduta terapêutica

instituída para aquele paciente (1).

Na farmacoterapia da dependência química os medicamentos utilizados

atendem normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, segundo Portaria

n°344/98 (http://www.anvisa.gov.br). A maioria desses medicamentos têm venda

controlada por receita por serem psicotrópicos e quando utilizados de forma

incorreta podem causar dependência. Devido a isso, na prescrição desses

medicamentos o prescritor deve conhecer as regras impostas por essa portaria,

quanto ao tipo de receita ou notificação que deverá ser utilizada, quantidade que

pode ser prescrita, bem como utilizar as técnicas para preenchimentos de

receitas. Esses cuidados são ferramentas importantes para um bom tratamento,

possibilitando ao prescritor monitorar a adesão do paciente, bem como evitar o

uso abusivo ou indevido dos medicamentos prescritos (2,3,4,6).

Exemplos de Prescrições:

Notificação de receita “A”, de cor amarela, serve para medicamentos das

listas “A1” e “A2”. Ex.: Lista “A1” - inclui entorpecentes com ação opióide - ex.:

morfina, metadona (2,3,4,6).

Lista “A2” – inclui entorpecentes de uso permitido somente em

concentrações especiais - ex: codeína, dextropropoxifeno (6).

Lista “A3” – relaciona psicotrópicos como anfetamina e derivados – ex:

metilfenidato (6).

78

Notificação de receita “B”, de cor azul, serve para medicamentos das listas

“B1” e “B2”. Ex.: Lista B1 – inclui psicotrópicos como os benzodiazepínicos – ex.:

bromazepam, diazepam, clonazepam.

Lista B2 – refere-se aos anorexígenos – ex.: femproporex, dietilpropiona

(2,3,4,6).

Notificação da receita de controle especial lista “C1”, lista “C4” e lista “C5”,

de cor branca, serve para substâncias de controle especial, anti-retrovirais e

anabolizantes, respectivamente. Ex.: Lista C1 – inclui antidepressivos (fluoxetina,

amitriptilina, citalopram), anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital, ácido

valpróico), antipsicóticos, antiparkinsonianos, dissulfiram. Lista C4 – inclui

substâncias anti-retrovirais. C5 lista abrange anabolizantes (testosterona,

oximetolona) (2,3,4,6). As substâncias das listas C2 e C3 são prescritas em

receituário específico. A lista C2 engloba substâncias retinóicas (aitrefina,

isotretinoína, trtinoína...). A lista C3 relaciona os imunossupressores (talidomida).

Preenchimento obrigatório pela farmácia – identificação, comprador e fornecedor.

Preenchimento obrigatório pelo médico – identificação do emitente, dados do paciente e prescrição correta.

Profissional deve retirar o número junto à autoridade sanitária.

Preenchimento obrigatório pelafarmácia – identificação, comprador e fornecedor.

Preenchimento obrigatório pelo médico – identificação do emitente, dados do paciente e prescrição correta.

Número fornecido pela autoridade sanitária

79

Quadro demonstrativo com o resumo dos principais dados que devem ser

observados nas prescrições de medicamentos controlados:

Tipo de

Notificação

Notificação de Receita "A"

Notificação de Receita "B"

Notificação de Receita Retinóides

Medicamentos Entorpecentes Psicotrópicos Retinóides Sistêmico

Listas A1, A2 e A3 B1 e B2 C2

Abrangência Em todo o

território nacional

Na Unidade Federada onde for concedida

a numeração

Cor da Notificação

Amarela

(oficial) Azul Branca

Quantidade máxima por

5 ampolas 5 ampolas -

R E C E IT U Á R IO C O N T R O L E E S P E C IA L

1 o V IA – F A R M Á C IA 2 o V IA – P A C IE N T E

P ac ien te :__ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ _ E nd ereço :_ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ _ P rescrição :_ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ ___ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ____ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ____ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ____ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ____ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ ____ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _ __ _ __ __ _

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O E M IN E N T EN om e C om p le to : C .R .M : U F : N ° : E ndereço C om p le to e T e le fone : C idade : U F :

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O C O M P R A D O R N om e: Iden t.: Ó rg ão E m isso r: E nd .: C idade : U F : T e le fone :

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O F O R N E C E D O R ______________________ A ss ina tu ra do F arm acêu tico D a ta_ /_ /_

Preenchimento obrigatório pelomédico – identificação do emitente, dados do paciente e prescrição correta.

Preenchimento obrigatório pela farmácia – identificação, comprador e fornecedor.

80

receita

Quantidade por período de tratamento

30 dias, acima

acompanha

justificativa

60 dias 30 dias

Quem imprime o talão da

notificação

Autoridade

Sanitária

O profissional retira a numeração junto da

Autoridade Sanitária, escolhe a gráfica

para imprimir o talão às suas expensas.

Fonte: Port. 344/98. (ANVISA)

Receita de Controle Especial ou Comum

Medicamentos Controle Especial Anabolizantes Anti-retrovirrais Adendos das

listas

Listas C1 C5 C4 A1; A2; B1

Abrangência Todo o território

nacional

Todo o

território

nacional

Todo o território

nacional

Todo o

território

nacional

Cor À critério Á critério Á critério Á critério

Quantidade máxima por

receita

5 ampolas

3 medicamentos 5 ampolas

5 substâncias

5 medicamentos

3

medicamentos

Quantidade Período de tratamento

60 dias 60 dias 60 dias 60 dias

Quem imprime o talão de receita

O profissional O profissional O profissional O profissional

Fonte: Port. 344/98. (ANVISA)

81

REFERÊNCIAS

1. BARROS, M. T.; FERIGOLO, M.; DAS NEVES, O. L. Manual para

Prescrição de Psicofármacos. Porto Alegre: Dacasa, 1999.

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sobre substâncias e medicamentos sujeitas à controle especial. In: Diário Oficial

da República Federativa do Brasil, Brasília, número 1, p. 29-53, 01 fev 1999.

Seção 1.

3. BRASIL. Resolução RDC nº 26, de 15 de fevereiro de 2005. Publica a

atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas,

Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS n.º 44, de 12 de

maio de 1998, republicada no Diário Oficial da União de 1º de fevereiro de 1999.

D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 16 de fevereiro de 2005.

4. BRASIL. Resolução RDC nº 12, de 30 de janeiro de 2006. Atualiza o

Anexo I da Portaria SVS/MS nº 344, de 1998 - Listas de Substâncias

Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e outras sob Controle Especial. D.O.U.

- Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 06 de fevereiro de 2006.

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6. FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia

Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional. Guanabara-Koogan, Porto

alegre, 2004.

1.6 Cuidados de Saúde No Uso Abusivo de Drogas12

Neste capítulo, nos propusemos a esclarecer alguns aspectos importantes

na promoção do cuidado a usuários de drogas e aos próprios profissionais da área

12 Marilise Fraga de Souza

82

da saúde, que se deparam, por muitas vezes, com situações nas quais não estão

preparados para manejar e intervir.

No que diz respeito aos cuidados necessários para garantir um apoio

adequado aos usuários de drogas, a preparação técnica e educativa da equipe de

saúde são indispensáveis. No entanto, estudos evidenciam a deficiência na

experiência prática e teórica dos profissionais quanto aos assuntos referentes às

substâncias psicoativas, bem como sobre os usuários, tornando muito limitada a

intervenção efetiva e a oferta de uma assistência qualificada a essa população (1).

Profissionais de saúde, quando não capacitados, podem avaliar a

dependência química como uma entidade única, da qual todas as pessoas sofrem

e direcionam-na a um objetivo unilateral, não ajustando as suas abordagens

adequadamente2. A assistência individualizada a essa população pode

proporcionar cuidados efetivos, prevenindo assim o agravamento dos problemas

(3).

Dentre os conhecimentos necessários aos profissionais de saúde que lidam

com a questão da dependência química está a habilidade de comunicação. As

próprias mensagens e o modo como se dá essa comunicação, exercem influência

no comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo prazo (4).

É, portanto, por meio da comunicação vivenciada entre profissional e cliente, que

se pode definir metas e objetivos a serem atingidos. Levando o paciente a sentir-

se como ser humano digno, capaz de encontrar soluções para seus problemas, de

ser útil aos seus semelhantes e de contribuir para a sociedade em que vive e,

também, de aceitar desses profissionais, o que é necessário para a promoção da

sua saúde física e mental.

Esta interação deve se dar de forma positiva, desenvolvendo empatia5,

habilidade essencial do cuidar, que constitui-se em um componente fundamental

do tratamento dispensado ao cliente. Mas para que ocorra a empatia como

processo terapêutico, é fundamental que se desenvolva um relacionamento de

respeito mútuo e que o profissional preste cuidado individualizado, respeitando a

cultura, crenças e valores da pessoa (5).

83

No entanto, pouco é sabido sobre as atitudes (pensar, sentir e comportar-

se) dos profissionais de saúde em relação aos pacientes usuários de drogas1.

Influências de mecanismos inconscientes ou parcialmente conscientes podem se

apresentar, tanto por parte do cliente, como do cuidador e sua equipe4. É prudente

que se procure minimizar a influência de idéias e preconceitos que o profissional

pode estar trazendo do seu meio (6). A partir da década de oitenta, os

profissionais ligados à saúde mental começaram a se preocupar com esse

problema, tentando analisar as motivações pessoais para o uso de drogas (6).

Sabe-se que para se obter uma intervenção efetiva, o paciente deve ser

entendido e abordado sob a ótica da totalidade numa perspectiva holística, a

chave da intervenção terapêutica, que tem como foco principal o ser humano na

compreensão e tratamento do problema ou desconforto. Nessa visão, o uso da

substância química é visto como o agente gerador de malefícios, que precisa ser

tratado de alguma maneira, mas, inegavelmente, o indivíduo deve receber os

aportes necessários para alcançar o seu equilíbrio. Portanto, o profissional pode

auxiliar na instrumentalização, incentivando e apoiando os usuários a assumirem

a responsabilidade pela melhora na qualidade de sua vida em todos os níveis (7).

A atenção de saúde à população, em relação ao abuso de substâncias

psicoativas, deve ser caracterizada por prevenção, tratamento, recuperação e

reinserção social dos dependentes, conforme preconiza a Política Nacional

Antidrogas (8) e a Política do Ministério da Saúde para Usuários de Álcool e

Outras Drogas (9). A intervenção terapêutica sempre irá se basear no momento

pelo qual o paciente está vivendo, o que faz com que o tratamento seja

personalizado (10). Para tanto, existem várias estratégias eficazes, como Terapias

Cognitiva e Comportamental, bem como Prevenção da Recaída e Treinamento de

Habilidades, tratamentos que assumem uma postura diretiva e ativa (11). Além

disso, o dependente químico deve ser atendido através de uma abordagem

integral e interdisciplinar (12).

Portanto, considerando a problemática do uso de drogas atual, é

imprescindível que o profissional de saúde esteja capacitado para intervir tanto na

prevenção, quanto no tratamento da dependência química.

84

REFERÊNCIAS

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85

44462004000500009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08 May 2007. Pré-

publicação.

12. MARQUES F, DONEDA D. A política brasileira de redução de danos à

saúde pelo uso indevido de drogas: diretrizes e seus desdobramentos nos estados

e municípios. O Mundo da Saúde, 23(1): 10-9, 1999.

2 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS PARA IDENTIFICAR EXPOSIÇÃO A

DROGAS DE ABUSO13

Monitoramento de amostras biológicas identifica objetivamente uma

substância utilizada e tem papel na prevenção e intervenção terapêutica do abuso

de drogas auxiliando os processos cognitivo-comportamentais. A maioria dos

laboratórios tem condições de realizar análises quantitativas e qualitativas. A

metodologia utilizada com a finalidade de identificar a presença de drogas de

abuso, inalteradas ou biotransformadas, compreende a realização de duas fases:

triagem e confirmação (10).

As análises quantitativas de rotina das drogas são realizadas por meio de

técnicas enzimáticas, espectrofotométricas e cromatográficas. Os imunoensaios

mais comuns são os enzimáticos e de fluorescência polarizada. A análise

espectrofotométrica é realizada medindo-se a alteração da cor ou o

desenvolvimento da cor. As técnicas cromatográficas incluem a cromatografia

líquida de alta eficiência, a cromatografia gasosa, a cromatografia gasosa

acoplada à espectrometria de massas e a cromatografia em camada delgada (10).

A triagem toxicológica pode ser realizada através do sangue, urina, saliva,

suor, mecônio, cabelo e unhas (10).

O tempo de detecção é influenciado por muitos fatores: dose utilizada,

preparação, via de administração, uso agudo ou crônico, matriz em que é

realizada a análise, sensibilidade do método utilizado, pH e concentração na urina

ou fluido oral, variação interindividual no metabolismo e no clearance renal. Em 13 Maristela Ferigolo

86

geral o tempo de detecção é mais longo nos cabelos, seguido pela urina, suor,

fluido oral e sangue (16).

No plasma ou sangue, a maioria das drogas de abuso pode ser detectada

em baixos níveis, nanogramas por mililitro (ng/mL), por um ou 2 dias. Os testes

sangüíneos são úteis para monitorar uso recente da droga, casos de intoxicações

agudas e reações de overdose. As determinações de drogas no sangue se

correlacionam com os níveis da mesma no cérebro e em outros tecidos, no

momento da coleta, diferenciando-se das dosagens na urina, cabelo e suor (16).

Na urina, o tempo de detecção de uma dose é 1,5 a 4 dias. Em usuários

crônicos o abuso de drogas pode ser detectado na urina por aproximadamente

uma semana após o último uso, e em casos extremos por mais tempo para o uso

de maconha (mais de 3 meses) e cocaína (22 dias). Teste com urina está indicado

para acompanhamento de indivíduos de alto risco e no início dos tratamentos, da

manutenção da abstinência ou em situações relacionadas à justiça (16).

Em fluido oral (saliva), o abuso de drogas pode ser detectado por 5-48

horas em baixos níveis ng/mL (16).

As dosagens nos cabelos (suor ou unhas) refletem o uso das drogas em

semanas que antecedem a determinação e podem ser indicados para testagem

periódica ou aleatória e estudo da manutenção da abstinência. Como permitem

quantificação do uso crônico, podem ajudar a determinar a intensidade e a

cronicidade de uso das drogas. A coleta destes materiais são mais difíceis de

serem dissimulados e estas determinações devem ser preferidas nos pacientes

que evitam a coleta monitorada de urina (9).

TEMPO DE DETECÇÃO DAS DROGAS DE ABUSO

1) ÁLCOOL Exames de rotina: sangue, urina, ar expirado

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:

Sangue: o álcool é rapidamente absorvido na corrente circulatória e o

tempo para atingir a concentração máxima no sangue varia de 30 a 90 minutos. A

87

concentração de álcool no sangue (CAS) – alcoolemia- não costuma ser usada

como teste de screening (teste de detecção), mas sim para fins de confirmação.

Teoricamente, a CAS deveria ser zero; muitos laboratórios informam o valor <5

mg/dl como “negativo” (2,11).

Urina: 6-48 horas. A medida na urina é um indicador confiável desde que

dosada após o pico plasmático, ou seja, urina coletada após 30 minutos da

ingestão (17).

Ar expirado: o bafômetro utiliza uma fonte infravermelha para medir a

concentração de etanol no ar expirado. Quando o teste é realizado por pessoal

treinado, os resultados são geralmente precisos e aceitáveis perante um tribunal.

Porém o relacionamento entre as medições de etanol no ar expirado e no sangue

é variável. Além disso, a presença de etanol na boca pode elevar falsamente a

medição pelo bafômetro. As medições devem ser realizadas no estado pós-

absortivo (o que explica a espera de 20 a 30 minutos para a realização do teste,

após a detenção do indivíduo), pois a relação das concentrações de etanol no ar

alveolar para as concentrações de etanol no sangue venoso não é constante na

fase pré-absortiva (10).

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: não existe. A

eliminação total do etanol se faz num período de 6 horas até um máximo de 48

horas (12).

Generalidades

Alcoolemia (níveis de álcool no sangue) deve ser solicitada na suspeita de

intoxicação, para fins médico-legais. Métodos de dosagem de etanol do ar

expirado, na saliva ou na urina são bem menos precisos do que os séricos. O

Código de Trânsito brasileiro permite 60mg/dL , > 60 mg/dL é considerado

embriaguez (17).

O teste de etanol na urina é útil no diagnóstico das intoxicações

decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas e na monitoração do tratamento de

abstinência (12).

88

O teste de etanol na urina é útil no diagnóstico das intoxicações

decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas e na monitoração do tratamento de

abstinência (17).

Exames auxiliares: níveis de glicose, eletrólitos, hemograma,

transaminases hepáticas, gama-glutamiltransferase (2,11).

2) TABACO Exames de rotina: urina, sangue, saliva

Exames não usuais: ar expirado (monóxido de carbono)

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: Nicotina: maior componente do tabaco; é rápida e extensamente

metabolizado em humanos para cotinina, 3-hidroxicotinina e norcotinina (9).

O tempo de meia-vida da nicotina é relativamente curto, cerca de 1 a 2

horas (9).

A cotinina e 3-hidroxicotinina apresentam tempo de meia-vida mais longo

(18 a 20 horas e 4 a 8 horas respectivamente) (9)

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: o tempo de

meia-vida da nicotina é de aproximadamente 2 horas, porém, em usuários

crônicos pode prolongar-se por 20 horas, sendo em seguida distribuída aos

tecidos corporais (15).

O método de detecção da nicotina e seus metabólitos é feito por

Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC) (15).

Generalidades O método de detecção da nicotina, cotinina, norcotinina e trans-

hidroxicotinina é por cromatografia gasosa acoplada a espectrofotômetro de

massa, radioimunoensaio ou elisaimunoensaio. Os valores devem ser analisados

em função do uso contínuo ou da exposição passiva (9).

3) COCAÍNA

Uma dose intranasal de cocaína varia de 20 a 100mg; porém, usuários

crônicos ou “pesados” podem utilizar doses maiores de uma única vez (16).

89

O tempo de meia vida da cocaína e do metabólito benzoilecgnonina é de

aproximadamente 1 hora e 6 horas, respectivamente (5,16).

O principal metabólito, utilizado como marcador para detecção do uso da

cocaína, é a benzoilecgonina, que representa o maior metabólito urinário e pode

ser encontrado na urina dentro de 2 a 5 dias após o uso (5). Evidencias tem

relacionado o metabólito metilesterecgonina para detecção do consumo de Crack

(13).

Exames de Rotina: urina, sangue .

Exames não usuais: saliva, suor cabelo, unhas, leite materno, sêmen (13).

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: Sangue: o tempo de detecção da varia de 4 a 6 horas após o uso de 20mg

e 12 horas após 100mg (16).

Urina: a detecção do metabólito benzoilecgonina pode variar de 1 a 2 dias

após uma administração intravenosa de 20mg. Em doses altas, aproximadamente

1,5mg/Kg, via intranasal a benzoilecgonina pode ser detectada em 2 a 3 dias (16).

A cocaína e seus metabólitos também aparecem rapidamente na saliva.

Saliva: a cocaína pode ser detectada em 5 a 12 horas após uma única dose

e o seu metabólito benzoilecgonina por até 12 a 24 hs (16).

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: a detecção do

metabólito benzoilecgonina no sangue é de aproximadamente 5 dias, podendo ser

detectado no máximo em 9 dias. O limite mínimo de detecção no organismo é de

25ng/mL de sangue (16). Em usuários crônicos (com o uso de mais de 10g por dia

de cocaína), o metabólito benzoilecgonina na urina tem sido detectado em até 22

dias após o consumo (5,16).

Em usuários crônicos, o tempo de detecção da cocaína na saliva pode ser

de até 10 dias (com um limite mínimo de detecção de 0,5 ng/mL) (16).

O acúmulo de cocaína no organismo de usuários crônicos, prolongam o

tempo de eliminação da droga pelo organismo (13).

Generalidades

O método utilizado para detecção da cocaína é uma medida

semiquantitativa por polarização fluorescente de imunoensaio (16).

90

4) MACONHA

O extrato de maconha contém compostos denominados canabinóides,

sendo o mais abundante e ativo o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). O delta-9-

THC, passa ao plasma sanguíneo e, devido a sua alta lipossolubilidade,

permanece por longo período de tempo no compartimento tecidual rico em

gordura, sendo excretado lentamente (3). Mesmo depois de interrompido o seu

uso, certas quantidades ainda continuarão passando para a circulação no decurso

de vários dias, podendo ser encontrado durante a triagem da droga (10).

Exames de rotina: urina, sangue.

Exames não usuais: sangue, cabelo, ar expirado, leite materno, gorduras

corporais (2,13).

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a dose

absorvida após se ter fumado cannabis varia entre 5 e 30mg, sendo que a

concentração plasmática apresenta pico máximo entre 3 a 8 minutos com tempo

de meia-vida de 30 minutos (16). O metabólito, ácido11-nor-9-carboxi-delta-9-

tetrahidrocanabinol (THCCOOH), que é mais ativo do que o próprio delta-9-

tetrahidrocanabinol (THC) (3) apresenta meia-vida mais longa, cerca de 20 a 57

horas em usuários ocasionais e 3 a 13 dias em usuários regulares (16).

O THC é detectável por aproximadamente 5 horas no sangue e 10 horas na

urina (16).

O THCCOOH pode ser detectado no sangue em até 36 horas. Cannabis

fumada nas concentrações de 1,75% e 3,5% tem tempo de detecção na urina

(para o metabólito THCCOOH) de 34 e 87 horas, respectivamente (6,16).

Diferenças na sensibilidade e especificidade das técnicas de imunoensaio

influenciam a eficiência da detecção do uso da maconha. Assim, o tempo médio

de detecção varia entre 1 a 5 dias após o uso de baixas doses e de 3 a 6 dias

após uso de altas doses usuando-se 20 ng/mL cutoff imunoensaio. Para

monitoramento de uso agudo da maconha a detecção varia entre 1 a 2 dias (7).

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: em usuários

crônicos, o metabólito inativo THCCOOH pode ser detectado na urina por

semanas ou meses (máximo 95 dias) (16). Pode ocorrer flutuação nos níveis

91

séricos e urinários de THC de forma a serem obtidos resultados seqüenciais

positivos e negativos, mesmo na ausência de nova exposição à droga (8,16).

Fluido oral: concentração de THC após uso oral ou fumado a detecção é

até 34 horas

Cabelo: até 90 dias (8,16).

Generalidades

Método para detecção da maconha em amostras biológicas: Enzima Imuno

Ensaio (EIA) e também Cromatografia Gasosa por Espectrofotometria de Massa

(16).

5) OPIÓIDES: HEROÍNA, MORFINA Exames de Rotina: urina, sangue.

Exames não usuais: saliva, suor, cabelo, leite materno (13).

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a heroína é

desacetilada em metabólitos ativos: 6-acetilmorfina e morfina; pode ser injetada ou

fumada. A dose de heroína geralmente utilizada é de 10mg, mas indivíduos

tolerantes, podem utilizar 1 a 2g de uma única vez. O tempo de meia-vida varia de

2 a 7 minutos para heroína, 2 a 3 horas para morfina e 6 a 25 minutos para 6-

acetilmorfina (16).

Sangue: após fumar uma quantidade de 10,5g de heroína, o tempo de

detecção varia entre 22 minutos a 2 horas; após administração de 9 mg heroína

intranasal, a morfina é detectada por até 12 horas e após 12-20mg de heroína

fumada o tempo de detecção é de 20 horas (16).

Urina: o tempo de detecção da 6-acetilmorfina após o consumo de 3, 6 e

12mg intravenoso de heroína é 2,3; 2,6 e 4,5 horas, respectivamente. Para doses

entre 10 e 15mg de heroína o tempo varia de 11 a 54 horas (16).

Saliva: a 6-acetilmorfina é detectável por 0,5 até 8 horas e a morfina por 12

a 24 horas (16).

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: sangue: em

usuários crônicos, a morfina, pode ser detectada no organismo por até 6 dias (16).

92

Generalidades

Cerca de 90% da eliminação total ocorre pela urina nas primeiras 24 horas,

sendo 50% a 60% como morfina livre.

Métodos para detecção dos opiáceos e seus metabólitos no

organismo - Cromatografia Liquida de Ionização Química e Espectrofotometria de

Massa (13).

6) LSD

Exames de rotina: urina, sangue.

Exames não usuais: amostras de cabelo (13).

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: após dose

típica o LSD é detectado na urina por 36 horas ou para seu metabólito (2-Oxo-

3OH-LSD) 96 horas (16).

Generalidades

O LSD é usado em pequenas doses (50 a 100 microgramas) e é

rapidamente metabolizado.

O tempo de meia-vida é aproximadamente 2,5 a 5 horas.

Método de detecção da droga no organismo: HPLC (Cromatografia Líquida

de Alta Performance) (13).

7) ANFETAMINAS

Exames de rotina: urina, sangue

Exames não usuais: saliva, suor, amostra gástrica, cabelo, leite materno e

sêmen (12,13)

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a dose usual

de anfetamina varia de 10 a 30mg, mas indivíduos tolerantes podem ingerir até 2g

em uma única dose. O tempo de meia-vida depende do pH urinário, variando de 7

a 34 horas.

Após a ingestão de 10mg a anfetamina pode ser detectada no sangue por

46 horas. Em fluido oral pode ser detectada por 20 a 50 horas (16).Pode ser

detectada na urina 3 horas após o uso, ficando detectáveis por um período de 1

até 3 dias. O teste de screening qualitativo na urina inclui anfetaminas e

metanfetaminas (17).

93

Generalidades

Um teste positivo para anfetaminas pode ser mascarado pela adição de

água sanitária ou comprimidos de sal à amostra de urina. As anfetaminas

alucinógenas mais novas (êxtase, GHB) podem não ser detectadas (10). O

método de detecção da anfetamina no organismo e feito por Cromatografia

Gasosa acoplada a Espectrofotômetro de Massa (16).

8) INALANTES Exames de Rotina: os solventes não estão incluídos em análises de rotina

Exames não usuais: urina, sangue, ar expirado (1).

Generalidades

A quantificação de inalantes em amostras biológicas não é fácil de ser

obtida quando suas concentrações são menores do que 1 micrograma por litro,

como geralmente acontece nas pessoas não expostas ocupacionalmente (14)

Os exames de detecção são realizados por cromatografia gasosa e

espectofotometria de urina de agentes como fenol, tolueno, xileno, hexeno. O

ácido hipúrico, metil-hipúrico, fenol e 2,5-hexanodiona são considerados

indicadores biológicos da exposição ao tolueno, xileno, benzeno, fenol e n-

hexano, respectivamente. A urina deve ser colhida 4 a 6 horas após o início da

jornada de trabalho daquele dia (4)

9) SEDATIVOS-HIPNÓTICOS: BARBITÚRICOS, BENZODIAZEPÍNICOS Exames de rotina: sangue, urina

Exames não usuais: conteúdo gástrico

Tempo para detecção no organismo – barbitúricos Urina: até 2 semanas, dependendo da dose. Barbitúricos de ação rápida,

que têm grande volume de distribuição e alto grau de lipossolubilidade, podem ser

encontrados através de triagem, vários dias após a interrupção do seu uso (10).

Tempo para detecção no organismo - benzodiazepínicos: uso

esporádico - 2 a 4 dias (depende da dose).

Tempo para detecção no organismo uso crônico - benzodiazepínicos: 1

a 10 semanas

94

O tempo de detecção dos benzodiazepínicos é muito variável, devido as

diferentes características farmacocinéticas (12,16).

10) GHB – Ácido gama-aminobutírico Exames de rotina: urina, sangue .

Exames não usuais: saliva, suor (16).

Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: o GHB pode

ser detectado em 5 horas no sangue e fluido oral (saliva) e menos de 12 horas na

urina (16).

Generalidades

É eliminado muito rapidamente do organismo, pois seu tempo de meia vida

é de aproximadamente 20 minutos (16).

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96

__________________________________________________________________

INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

RIO GRANDE DO SUL

97

IDENTIFICAÇÃO DA INSTINUIÇÃO NOME: Secretaria da Saúde – CAPS I ENDEREÇO: Goiânia, 590 - A/c:Setor de Dependência Química CEP: 95700000 CIDADE: BENTO GONÇALVES ESTADO: RS TELEFONE: (54) 3453 33066 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 12/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: VALOR DA CONSULTA: ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE. HORARIO DE ATENDIMENTO: - SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: - DURAÇÃO DO TRATAMENTO: - CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: - TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Clínica Santa Tecla ENDEREÇO: Av. Boqueirão, 320 – Bairro Igara CEP: 92410-350 CIDADE: CANOAS ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3031 2777 FAX: (51) 3031-2777 E-mail: - Data da atualização: 18/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: AMA; Blue Life; Blue Life Advanced; Bradesco; Cabergs; Canoasprev; Centro Clínico Canoas; Centro Clinico Gaúcho; Correios Saúde; Eletrosul; Gama Aeronáutica; Gama Saúde; Geap; Holos Saúde; Copesul, Innova; G.Hertz; IMAS; IPASEM – Campo Bom; IPE; Mediservice; Multiclínica; Petrobrás Distribuidora; Petrobrás Refinaria; Petroquímica Triunfo; Saúde Caixa; Sener Saúde; Sociedade Beneficente de Parobé; Ulbra Saúde; Unimed. VALOR DA CONSULTA: R$ 70,00 - Internação: Enfermaria R$ 85,00 – Quarto Semi-privativo R$ 98,00. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: ambulatório: de Segunda à Sexta-feira das 8h às 20h. Internação: 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino - todas as idades, menos infantil. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: tempo Indeterminado. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos psiquiatras e clínico, enfermeiros, terapeuta ocupacional, psicóloga, professores de educação física. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Pastoral de Apoio ao Toxicômano Nova Aurora - PATNA ENDEREÇO: Rua Pinheiro Machado 1000- Sala 2 Bairro Centro CEP: 95020 -170 CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS TELEFONE: (54) 3222 0876 / 3025 5037 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 18/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: FAS (Fundação de Assistência Social), CONDICA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Associação Caritativo Literária São José, Sociedade Educação e Caridade.

VALOR DA CONSULTA: contribuição voluntária para o tratamento nas Comunidades Terapêuticas.

ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00hs às 11:00hs e da 13:30 às 21:30 (segunda a sexta); 15:00hs às 16:30hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sede: ambos os sexos – todas as idades. Trabalho de prevenção com crianças. Comunidades Terapêuticas: tratamento para o público masculino, adolescentes e adultos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses a 1 anos CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistentes sociais, médicos e enfermeira. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS: grupo de auto-ajuda

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Cruz Vermelha Brasileira - Filial: Caxias do Sul ENDEREÇO: Rua Feijó Junior, 269 CEP: 95034-160 CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS TELEFONE: (54) 3214 8100 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 17/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Sociedade Civil Filantrópica CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura de Caxias do Sul VALOR DA CONSULTA: gratuita ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) encaminhamento à PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO- PSICOLÓGICO. (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 11:30 e das 13:30 às 17:30 - Dias da Semana: Segunda à sexta. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, acima de 7 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: conforme a necessidade do paciente. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) ESCOLAS PÚBLICAS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistente social, médicos, enfermeiros e outras áreas. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS (auto-ajuda, NA, familiares).

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação Fazenda do Senhor Jesus – Comunidade Terapêutica Feminina ENDEREÇO: Venâncio Aires, 1325 CEP: 98005-020 CIDADE: CRUZ ALTA ESTADO: RS TELEFONE: (55) 3324 3832 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.cotefem.rg.com.br Data da atualização: 01/07/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: Secretaria Municipal de Saúde VALOR DA CONSULTA: ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: 15 aos 55 anos, feminino. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: monitores, psicólogas, médicos, assistente social. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Comunidade Terapêutica Fazenda Renascença ENDEREÇO: Rua Djamo Barcelos dos Santos, 139 CEP: 94010-972 CIDADE: GRAVATAÍ ESTADO: RS TELEFONE: 3488 6478 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 1/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: comunidade terapêutica “FAZENDA” CONVÊNIOS MANTIDOS: não há VALOR DA CONSULTA: conforme renda familiar ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, acima de 17 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistente social, monitores (ex-dependentes). TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS - espiritualidade, disciplina, terapia do trabalho

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Fazenda Renascer ENDEREÇO: Rua Rio de Janeiro, 542 - Bairro: Ouro Branco CEP: 93415-190 CIDADE: NOVO HAMBURGO ESTADO: RS TELEFONE: (51) 9972 9933 ou (51)3586 2610 FAX: 51-3587 4833 E-mail: [email protected] Data da atualização: 12/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: não há. VALOR DA CONSULTA: é cobrado um valor mensal, negociável, para internação. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA

( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas (51- 9972 9933) SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 16 a 60 anos de idade. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses, mais desintoxicação. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: em diversas áreas. TÉCNICAS EMPREGADA (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: espiritualidade, laborterapia

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes ENDEREÇO: Rua Ouro Preto, 240 CEP: 98280-000 CIDADE: PASSO FUNDO ESTADO: RS TELEFONE: (54) 3313 4435; (54) 3313 8138 – 3327 2057 FAX: (54) 3313 4435 E-mail: [email protected] Data da atualização: 30/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS, IPÊ, CASSI, entre outros. VALOR DA CONSULTA: isento ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA – via encaminhamento médico ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24h - dias da Semana: todos. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino. Acima de 18 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: em média, 30 dias. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos (psiquiatra e clínico geral), terapeuta ocupacional, psicóloga, assistente social, enfermeira, nutricionista e farmacêutica. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS – Terapia Ocupacional

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Hospital Espírita de Pelotas ENDEREÇO: Domingos de Almeida, 2969 CEP: 96085-470 CIDADE: PELOTAS ESTADO: RS TELEFONE: (53) 3228 2007/ 3228 1288 FAX: (53) 32282007 E-mail: [email protected] Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: Sus, Ipê, Unimed, Cassi, Senerisul, Fusex. VALOR DA CONSULTA: ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 24hs. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: feminino/masculino – a partir de 16 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável em média 30 dias. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médico, psiquiatra, assis. social, monitor ou dep. químico, enfermagem, terapeuta ocupacional, psicologia. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: grupo prevenção à recaída, orientação a familiar de paciente internado.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: VIVAVOZ – Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a Prevenção do Uso Indevido de Drogas ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar. CEP: 90050-170 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 0800 5100015 FAX: (51) 3303 8764 E-mail: [email protected] Site: www.psicoativas.fffcmpa.edu.br Data da atualização: 31/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: vinculada a Secretaria Nacional Antidrogas e FFFCMPA. CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 as 20 horas – de segunda a sexta-feira. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos, farmacêuticos, psicólogos, estudantes da área da saúde e administrativo. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: orientação e informação por telefone.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Prontamente Clínica da Família ENDEREÇO: Av. Dom Pedro II, 1241 CEP: 90550143 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3326 1097 FAX: (51) 33261097 E-mail: [email protected] Data da atualização: 19/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Unimed, Ipê, Mediservise, Ulbra Saúde, Blue Life, Sistema Holos, Gerdau, GBOEX, Eletrosul, OAB, SAS, SAPP, Cassi (outros devem ser incluídos ainda neste semestre). VALOR DA CONSULTA: definido com o / a profissional ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: de segunda a sexta, das 8 às 20horas, mediante agendamento. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sem restrições. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses . CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, psicólogos, clínicos gerais, infectologista, geneticista, assistente social, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, farmacêutica, nefrologia pediátrica, nutrição, ortopedia / traumatologia clínica, psicopedagogas. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Alcoólicos Anônimos do Rio Grande do Sul - CENSAA/RS ENDEREÇO: Avenida Borges de Medeiros, 612 - 2º Andar CEP: 90020-022 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (051) 3226 0618 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.aars.org.br Data da Atualização dos dados: 19/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Privado CONVÊNIOS MANTIDOS: nenhum VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO ( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas pelo fone; das 09hs às 17hs atendimento pessoal. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indefinido. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: - TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: grupo de auto-ajuda

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: CRUZ VERMELHA BRASILEIRA ENDEREÇO: Av. Independência, 993 CEP: 90035-076 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3311 5140; 3311 4528 FAX: 3311 4612 E-mail: [email protected]; [email protected] Site: www.cruzvermelha-rs.org.br Data da atualização: 27/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA por dependência química e comorbidades ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO com acompanhamento. ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda a sexta 7:30 - 12:30; 14:00 -17:00. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 14 anos de idade. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável. CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: (voluntários) - psiquiatras, psicólogos, terapeuta de família. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x)FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Grupo para Alcoolistas ENDEREÇO: Av. Assis Brasil 6411, (Igreja São José) CEP: 91140000 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: - FAX: - E-mail: - Data da atualização: 08/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: terças e sextas da 20hs às 22hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sem restrição DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Fundação Mário Martins ENDEREÇO: Rua Dona Laura, 221/233 CEP: 90430-091 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3333 3266 FAX: ramal 234 E-mail: [email protected] Data da atualização: 26/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: CASSI VALOR DA CONSULTA: R$ 37,50 a R$51,00 Tratamento continuado: preço conforme renda ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (problemas psicológicos) ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta-feira, das 7:30 às 20horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, psicólogos, residentes, educadores físicos, assistente social e terapeuta de família. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centros de Estudos da Família e do Indivíduo ENDEREÇO: Rua Barão Santo Ângelo, 376 - Bairro: Moinhos de Vento CEP: 90570-090 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3346 1525 FAX: (51) 3222 5578 E-mail: [email protected] Site: www.cefipoa.com.br Data da atualização: 20/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: CORREIOS, FÓRUM (Tristeza, Alto Petrópolis), CDQUIM, SMS (Pró-Jovem), CLÍNICA PINEL, COPESUL. VALOR DA CONSULTA: R$ 30,00 primeira consulta (triagem); demais consultas conforme renda familiar. ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA - para qualquer tipo de problema familiar ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA – triagem: uma por semana ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: das 8h às 21hs, de Segunda à Sexta. Sábado 8hs às 17hs. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminada. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, psiquiatras, consultor em dependência, terapeutas de família. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL E DE CASAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas ENDEREÇO: Rua Álvares Cabral, 398 CEP: 91570-500 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3357 2160 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 03/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: não informado VALOR DA CONSULTA: não há ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 8hs às 17hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 12 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: não informado CLIENTELA: (x ) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médico clínico e psiquiatra, psicóloga, enfermeira, assistente social, terapeuta ocupacional, apoio administrativo. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: oficinas terapêuticas.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Hospital Espírita ENDEREÇO: Praça Simões Lopes Neto, 175 - Teresópolis CEP: 91720-440 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3318 5700/3318 5624 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.hepa.org.br Data da atualização: 19/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO - particular CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS, IPE, Unimed VALOR DA CONSULTA: R$: 50,00 ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO - quando necessário internação (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (para internos) ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE ( ) AUXÍLIO AOS FAMILIARES NO MODO DE AGIR COM O USUÁRIO HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 h, todos os dias. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir de 18 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: média de 21 dias. CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (X) FAMILIARES (X) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, médicos clínicos, psicólogas, profº. educação física, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO - dura 4 dias. (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação Encarnación Blaya - Clínica Pinel ENDEREÇO: Rua Santana, 1455 CEP: 90040-373 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3223 7799 FAX: 3223 7131 E-mail: [email protected] Site: www.cliniapinel.com.br Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, PETROBRÁS, CEF, BANRISUL, MEDISERVICE, SUL AMÉRICA,BRADESCO, ULBRA, SENER, entre outros. VALOR DA CONSULTA: Emergência: R$ 100,00 - Ambulatório: R$ 45,00 ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) COMPULSÃO POR JOGO (x) GRUPO DE AUTO-AJUDA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE (x) AUXÍLIO AOS FAMILIARES NO MODO DE AGIR COM O USUÁRIO. HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão 24 h - Ambulatório: 8h às 18h. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 15 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 30 dias, em média. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeuta ocupacional e consultores. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: Anti-Recaida

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Prevenção e Internação nas Psicoses/ Vivendo e Reaprendendo ENDEREÇO: Rua dona Laura, 1020 CEP: 90430091 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3026 6858 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 19/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: não há convênios. VALOR DA CONSULTA: não informado. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/ PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL ( ) FUMO ( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: segunda à quinta- feira, das 14-16: 30h SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: 18-60 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: ilimitado. CLIENTELA: ( ) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: voluntários de diversas áreas educacionais. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: reabilitação psicossocial de portadores de transtorno mental psiquiátrico-esquizofrenia, transtorno de humor e outras psicoses.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Serviço de Informações sobre Substâncias Psicoativas (SISP) ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar. CEP: 90050-170 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3227 3745 FAX: E-mail: - Data da atualização: 31/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: informações sobre drogas e medicamentos CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) CONSULTORIA (x) TREINAMENTO (x) ASSESSORIA (x) AUXÍLIO A FAMILIARES (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 as 18 horas – de segunda a sexta-feira. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: - CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos, farmacêuticos e estudantes da área da saúde. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: consultoria, informação.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro Psiquiátrico de Pronto Atendimento ENDEREÇO: Rua Professor Oscar Pereira – 4821 - Bairro: Gloria CEP: 91712-320 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3318 5000 FAX: (51) 33318 5167 E-mail: [email protected] Data da atualização: 30/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: CONVÊNIOS MANTIDOS: Afisvec, AMA, AGF, Amil, AMBEP, Banco Central, Cabergs,Capesaúde, Cassi, Centro Clínico, Copesul, Correios, Conab, Doctor Clin, Eletrosul, Gama Saúde, Geap, Golden Cross, Innova, Infraero, Ipasem NH, Ipag, IPE, Life Empresarial, Madial Saúde, Mediservice, Multiclinica, Notre Dame, Oxiteno, Petrobrás, Petroquímica, Policlínica, Prontomed, Sameisa, Sas, Saúde Bradesco, Sener Saúde, Sesef, Serpro, Sintel, Sul América, Sulmed, Tractebel Energia, Ulbra, Unafisco, Unimed. VALOR DA CONSULTA: R$ 150,00 particular ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino/Variável DURAÇÃO DO TRATAMENTO: programa de 28 dias CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogos, terapeuta ocupacional, terapeuta de família, consultor em dependência química, neurologista e fonoaudiólogo. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Fernando Pessoa ENDEREÇO: Rua Mariante, 356 CEP: 90430-180 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3346 6588; 3222 8305 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Não VALOR DA CONSULTA: R$ 40,00 - primeira consulta. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: Segunda à sexta-feira, das 8 às 22 h. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: Masculino e feminino, jovens e adultos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogo, administrador. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (NARANON: terças, das 16:45 às 19hs ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS - HCPA ENDEREÇO: Ramiro Barcelos, 2350 - sala 2201 _HCPA CEP: 90035-903 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 33305813 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/psiq/cpad/index.html Data da atualização: 20/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: Ipê VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: Segundas, das 16 às 20h (ambulatório) SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos os sexos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: equipe multidisciplinar. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: Acampamento familiar

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Hospital Petrópolis Ltda ENDEREÇO: Av. Lucas de Oliveira, 2040 CEP: 90460-000 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3333 3133 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 17/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: (apenas para consultas) UNIMED, CEEE, SAMEISA IPIRANGA. VALOR DA CONSULTA: R$ 100,00. Urgência: R$ 200,00. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) HOSPITAL-DIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA(R$300,00) depende do horário (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 14 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: não informado. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Pacto - Pastoral de Auxílio Comunitário ao Toxicômano ENDEREÇO: Rua Washington Luiz, 868. CEP: 90010-460 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3013 6007 / 3013 9440 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 04/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: pastoral vinculada a igreja católica CONVÊNIOS MANTIDOS. não VALOR DA CONSULTA: triagem: R$ 20,00 ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA (x) COMUNIDADE TERAPEUTICA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE (x) AUXÍLIO AOS FAMILIARES HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 às 11:45 hs e das 13:30 às 17:45 hs. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 17 aos 46 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médico, psicólogos, técnicos em enfermagem, conselheiros e voluntários. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: laborterapia, disciplina, oração, espiritualidade

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Clínica São José ENDEREÇO: Av. Oscar Pereira, 4821 - Bairro Glória CEP: 91712-320 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3318 5222 FAX: 33185161 E-mail: [email protected] Data da atualização: 25/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: PATRONAL, PETROBRÁS, CABESP, UNIMED, PETROQUÍMICA, CASSI, IPE. VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão24 h. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, acima de 15 anos de idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 28 dias CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos, enfermeiros, psicólogas, conselheiro, técnicos. TÉCNICAS EMPREGADA (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS - terapia ocupacional.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Serviço Interconfessional de Aconselhamento - SICA ENDEREÇO: Praça Rui Barbosa 220, 6 andar, sala 66 CEP: 90030-100 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3224 7877 - 3286 7313 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 17/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Igrejas mantenedoras. VALOR DA CONSULTA: não ATIVIDADES : Serviço de encaminhamento. ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( )TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE ( ) ACONSELHAM DIFICULDADES HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta-feira, das 9 às 18 h. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, leigos, padres, voluntários. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: aconselhamento, encaminhamento a outros centros

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro Wallace Mandell ENDEREÇO: Rua Nossa Senhora das Graças 165 – Glória CEP: 90660 -170 CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS TELEFONE: 3336 3409 - 3336 6100 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 24/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS. FUNSEF, OAB, UNIMED, CEPERGS VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00 ATIVIDADES (x)PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (problemas emocionais, familiares e ou psiquiátricos) ( ) ENFERMARIA (se necessário internação na Clínica São José) (x) AMBULATÓRIO (hospital dia-noite) (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8-12h e das 13:30-18h, segunda a sábado. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável. CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagoga. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (pela clínica São José e Pinel) (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL ( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR: com orientação sobre saúde mental e dependência química gratuitamente 5a. feira às 19:30h ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: CENPRE - Centro Regional de Estudo, Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos ENDEREÇO: Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Hospital Universitário Ala Azul

CEP: 96200-900

CIDADE: RIO GRANDE ESTADO: RS TELEFONE: (53) 32330202 FAX: (53) 32330200 E-mail: [email protected] Site: www.cenpre.furg.br Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS VALOR DA CONSULTA: Gratuita ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE (x) OUTROS: Sala de espera e Recuperação a Recaída HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda a sexta-feira das 8hs às 18hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 9 meses a um ano, EXCETO tabagismo CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: multidisciplinar TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Unidade de Tratamento e Recuperação do Vale do Rio Pardo - UTRAVARP ENDEREÇO: Simão Gramilch,955 CEP: 96830820 CIDADE: SANTA CRUZ DO SUL ESTADO: RS TELEFONE: (51) 37195044 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.utravarp.com.br Data da Atualização dos dados: 12/06/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: Privado CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Agudo, Sinimbu e Vera Cruz. VALOR DA CONSULTA: não consta. ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas por dia. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos os sexos, de 18 a 80 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 35 dias. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, consultores em álcool e drogas. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃ NOME: Fazenda do Senhor Jesus – Unidade I ENDEREÇO: Rua Silva Jardim, 1704 CEP: 97010-490 CIDADE: SANTA MARIA ESTADO: RS TELEFONE: (55) 3222-8275 FAX (55) 3026-8540 E-mail: [email protected] Data de atualização: 16/04/2007

CARACTERISTICAS DA INSTITUIÇÃO: sem fins lucrativos DOMINIO: privado CONVENIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de Santa Maria -RS e Prefeitura Municipal de São Borja – RS, para as pessoas carentes. VALOR DA CONSULTA: a internação é paga, porém alguns internos não possuem condições financeiras suficientes para custear seu tratamento, recebendo abatimento no valor estipulado. ATIVIDADES ( )Pesquisa (x) Educação/ Prevenção (x) Tratamento/ Reabilitação ATENDIMENTO: (x) Ácool (x) Fumo (x) Outras Drogas (maconha, cocaína, solventes...) ( ) Medicamentos ( ) Psiquiatria ( ) Enfermaria ( ) Ambulatório (x) Lista de Espera (por ordem dos pedidos e participação nos grupos de auto-ajuda) ( ) Remoção de Urgência ( ) Atendimento Domiciliar (x) Fornecimento de Orientação por Telefone HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 h, todos os dias da semana. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - dos 14 aos 65 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (x) Usuários (x) Familiares ( ) Doentes Mentais PESSOAL TÉCNICO: treinados na FEBRACT TÉCNICAS EMPREGADAS: (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: comunidade terapêutica

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Projeto Guadalupe – Centro de Atenção, Tratamento e Reinserção Social ENDEREÇO: Feraz de Abreu - 444, Bairro: Rio dos Sinos CEP:93110-060 CIDADE: SÃO LEOPOLDO ESTADO: RS TELEFONE: (51) 3592-88-70 – 30373855 FAX: (51) 3592-88-70 E-mail: [email protected] Site: www.projetoguadalupe.com.br Data da atualização: 19/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: DOMÍNIO: particular CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras VALOR: R$ 350,00 reais mensais ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 12:00 13:30 às 18:00. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino - 12 anos até 65 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: mínimo 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistentes sociais, psiquiatra, pedagogos, monitores. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Projeto WIDA ENDEREÇO: Rua Dr. Rosa, 500. CEP: 95190-000 CIDADE: SÃO MARCOS ESTADO: RS TELEFONE: (54) 291 3807; FAX: 291 3870 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.projetowida.v10.com.br Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: VALOR DA CONSULTA: ATIVIDADE ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 às 11:30 h e 13:30 às 17:30 Dias da Semana: Segunda à sexta. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: feminino, a partir dos 14 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (x)USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: monitoria, psicólogas. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

SANTA CATARINA

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Reabilitação Especializado em Dependência Química ENDEREÇO: Rua, 1926, n° - 42 CEP: 88330-000 CIDADE: BALNEÁRIO CAMBORIU ESTADO: SC TELEFONE: (47) 3363 9250 FAX: (47) 3363 7468 E-mail: [email protected] Site: www.credq.com.br Data da atualização: 30/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras VALOR DA CONSULTA: gratuita ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino,12 à 60 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: terapeuta, psicólogo, assistente social. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Cruz Azul no Brasil ENDEREÇO: Rua São Paulo, 3424 CEP: 89.030-970 - Caixa Postal 5050 CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC TELEFONE: (0XX47) 3337 4200 FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.cruzazul.org.br Data da atualização: CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG CONVÊNIOS MANTIDOS: prefeituras e empresas da região. VALOR DA CONSULTA: conforme renda familiar ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR – GRUPOS DE APOIO (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE (x) ORIENTAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS PARA FAMILIARES E TRATAMENTO PARA DEPENDENTES. HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 14 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: média 6 a 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: agentes comunitários, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, médicos. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS PALAVRA DE DEUS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Recuperação Nova esperança ENDEREÇO: Rua Professor Jacob Ineichen -6607 - Bairro: Itoupava Central CEP: 89068-970 - Cx. Postal: 6363 CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC TELEFONE: (47) 3337 0007 FAX: (47) 3337 0007 E-mail: [email protected] Data da atualização: 19/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: prefeitura local e de outras cidades do Estado. VALOR DA CONSULTA: acordo com possibilidades da família ou valor conveniado. ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (x) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 12:00 / 13:30 à 18:00 SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 12 aos 70 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, terapeutas pastorais, médico, assistente social, enfermeiro, educador físico, monitores, pessoal administrativo. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS - LABORTERAPIA

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: CETER - Centro Terapêutico Dilso Cecchin ENDEREÇO: Rua Guarulhos - 352 CEP: 89805-760 CIDADE: CHAPECÓ ESTADO: SC TELEFONE: (49) 3322 1321 FAX: - E-mail: [email protected] ou [email protected]

Data da atualização: 15/05/07 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de Chapecó VALOR DA CONSULTA: não há valor, pois a casa é um órgão sem fins lucrativos, somente algumas famílias ajudam na manutenção da casa, quando há possibilidade. (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral, 24 hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino – a partir dos 18 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 3 a 9 meses ( diante da avaliação da equipe). CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicóloga, agentes comunitários, estagiários da área da saúde, professor e profissional de farmácia. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: grupo de sentimentos, trabalho com os 12

passos do AA , espiritualidade, prevenção a recaída.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação Criciumense de Apoio a Saúde Mental ENDEREÇO: Rua São José, s/n - Bairro: Centro CEP: 88801-520 CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC TELEFONE: (48)3437 3655 FAX: - E-mail:cecí[email protected]/ [email protected] Data da atualização: 15/03/07 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: gratuita ATIVIDADES (x) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL ( ) FUMO ( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13:30 às 18:00 SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, adultos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses ou mais CLIENTELA: ( ) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, e outros profisionais. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Tratamento Alternativo Pró-Vida ENDEREÇO: Rua Álvaro Beraldi, 104 - Bairro:carvalho CEP: 88307-740 CIDADE: ITAJAÍ ESTADO: SC TELEFONE: (47)3346 5193 FAX: (47)3346 5266 E-mail: [email protected] Data da atualização:15/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Comunidade Terapêutica CONVÊNIOS MANTIDOS: Municipal VALOR DA CONSULTA: gratuita ATIVIDADES : Internação ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: .24 hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: Masculino – 14 anos em diante DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 06 meses CLIENTELA: (x ) USUÁRIOS (x ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, capacitação em dependência química, assistente social, profº educação física. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Desafio Jovem de Criciúma - Comunidade Terapêutica ENDEREÇO: Rodovia Luiz Rosso, Km02 (loteamento Europa). CEP: 88803-470 CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC TELEFONE: (48) 3439 8129 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: junho 2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: gratuita ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 as 17:00 SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, maiores de 18 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogo, educadores sociais,psiquiatra, teólogo. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: cursos profissionalizantes (SATC)

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Valorização Humana Moral e Social - Cevahumos ENEREÇO: Rua: Max Schlemper, 82 - Bairro: Ponte do Imaruim. CEP: 88130-325 CIDADE: PALHOÇA ESTADO: SC TELEFONE: (48) 3242 0592 FAX: (48)3286 0162 E-mail: [email protected] Site: [email protected] Data da atualização: 30/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: informações por telefone ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta 8:00 às 12:00/ 13:30 às 18:00 na sede Administrativa e Setor de Triagem Casa Santa Mônica. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 18 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 04 a 09 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, coordenadores. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas – CVM ENDEREÇO: Rua Otto Julio Malina, 1306 - Bairro: Ipiranga CEP: 88111-500 CEP: 87.502-010 CIDADE: SÃO JOSÉ ESTADO: SC TELEFONE: (48) 3246 1153 FAX: (48) 3246 1699 E-mail: [email protected] Site: www.cvm.floripa.com.br Data da atualização: 31/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de São José/SC, Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC e Secretaria da Segurança Pública do Estado de Santa Catarina. VALOR DA CONSULTA: gratuita. ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino – adolescentes e adultos a partir de 08 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: educadores, psicólogo, assistente social, pedagoga e coordenador. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: PALESTRAS EDUCATIVAS.

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INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

PARANÁ

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Movimentos para Libertação de Vidas de Cascavel ENDEREÇO: Rua Toledo,479 - Bairro: Jardim Periollo CEP: 85817-390 CIDADE: CASCAVEL ESTADO: PR TELEFONE: (45) 3225 6696 FAX: (45)3225 6695 E -mail: [email protected] Data da atualização: 29/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: gratuito. ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 08h às 18 h diárias. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, dos 18 aos 60 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 a 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: assistentes administrativos, voluntários, atendimento espiritual, psicóloga, obreiros e cozinheira. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: terapia espiritual e ocupacional

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação para Vida sem Drogas ENDEREÇO: Rua São José de Arimatéia, 191 Sitio Cercado. CEP: 81910-050 CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR TELEFONE: (41) 3634 1030 FAX: (41) 3634 1030 E-mail: [email protected] Data da atualização: 27/03/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Promoção Social – Prefeitura de São José dos Pinhais. VALOR DA CONSULTA: valor internamento mensal R$ 1 ½ salário mínimo nacional. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: homens acima de 16 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: pscicóloga, clinico geral, assistente social, agente comunitário em substancias psicoativas. TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação – CAPE/DINARC ENDEREÇO: Rua José Loureiro - nº. 376 - Bairro: Centro CEP: 81910-050 CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR TELEFONE: (41) 3232 8367 FAX: (41) 3232 2734 E-mail: [email protected] Data da atualização: 20/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: gratuito. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8h 30 às 18h SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: polícia civil, psicólogos, assistentes sociais, estagiários (psicologia, serviço social). TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA ( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: grupo de prevenção à recaída

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro ENDEREÇO: Rua: Nilo Peçanha, 1552 CEP: 80520-00 CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR TELEFONE: (413200 1900 FAX: (41) 3200-1940 E-mail: [email protected] Data da atualização: 20/03/07 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, AMIL, GEAP, FUNDAÇÃO COPEL, ITAIPU, FUNDAÇÃO SANEPAR, CLINIPAN, FUSEX, CINDACTA, ENTRE OUTROS. VALOR DA CONSULTA: PARTICULAR R$ 40,00 / CONVÊNIOS: R$ 25,00 A 35,70 ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO:

- Internação – 24 Horas - Hospital/Dia – segunda a sexta - 08 as 16 horas. - Caps – segunda a sexta - 08 as 17 horas. - Ambulatório – segunda a sexta das 08 às 18 horas

SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: adultos de ambos os sexos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: internação em média de 35 a 40 dias CLIENTELA: ( x ) USUÁRIOS ( x ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos psiquiatras, clínicos, homeopata, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeuta, enfermeiros, profissionais de educação física, pedagogos, assistentes sociais, farmacêutica, nutricionista, auxiliares de enfermagem, voluntários de assistência espiritual e pessoal administrativo e de apoio. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Clínica Dr. Helio Rotenberg ENDEREÇO: Pça. Joaquim Meneleu de Almeida Torres, 70 CEP: 81.610-010 CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR TELEFONE: (45)376 3466 FAX: - E-mail: - Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS e outros VALOR DA CONSULTA: conforme convênio. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA (x) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA (x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: acima 18 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: equipe multidisciplinar. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR ( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: Terapia ocupacional

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Clínica Quinta do Sol ENDEREÇO: Rua Francisco H dos Santos CEP: 81530-001 CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR TELEFONE: (41) 3267 6969 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: -29/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: Petrobrás, Banco Central, Caixa Econômica Federal, Sanepar, Celepa, Itaipu, Eletrosul, Nipomed, Judicimed e Sul América VALOR DA CONSULTA: R$ 135,00 (triagem e psiquiatra); R$ 80,00 (psicólogo) ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS (x) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todos, adolescentes e adulto. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 45 dias. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médico clínico, psiquiatra, psicólogos, voluntários. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS –

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Comunidade de Assistência dos Dependentes de Drogas ENDEREÇO: Rua Dr.Heralclio,1236 CEP: 86.400-000 CIDADE: JACAREZINHO ESTADO: PR TELEFONE: (43)3525 1966/(43)3525 3392 FAX: (43)35251966 E-mail: - Data da atualização: 15/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: privado CONVÊNIOS MANTIDOS: - VALOR DA CONSULTA: - ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL ( ) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORARIO DE ATENDIMENTO: 08:00às 18:00hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - cima de 14 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psiquiatria, psicóloga, assis. social e coordenador TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Grupo de Atenção à Dependência de Álcool e Drogas ENDEREÇO: Rua Moisés Lupion, 195 - Bairro: Cidade Alta CEP: 84200-000 CIDADE: JAGUARIAIVA ESTADO: PR TELEFONE: (43) 5352 5111 FAX: - E-mail: [email protected] Data da atualização: 17/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: _ VALOR DA CONSULTA: gratuito ATIVIDADES (x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) (x) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA (x) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13:00 às 18:00 de terça à sexta. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: médicos, psicólogos, assistentes sociais, musicoterapeuta. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (x) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação Maringaense de Apoio e Reintegração de Adolescentes / AMARAS Recanto - Mundo Jovem ENDEREÇO: Rua Princesa Isabel 1177 CEP: 84011-360 - Cx Postal: “2072” CIDADE: MARINGÁ ESTADO: PR TELEFONE: (44) 3225 8009 FAX: (44) 32258009 E-mail: [email protected] Site: www.mundojovem.org.br Data da atualização: 07/05/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DOMÍNIO: público CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras VALOR DA CONSULTA: não há, somente convênio técnico e Financeiro ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 5:30 (escritório); 24 horas (fazenda). SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: De 12 a 18 anos incompleto / masculino DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicóloga (fixa/voluntária), assistente social, administradores, dermatologista, dentista, voluntários. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL ( ) OUTROS

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Centro de Recuperação Vida Nova ENDEREÇO: Estrada do Ema s/n° / GLABA CEP: 86600-000 - Caixa Postal: “414” CIDADE: ROLÂNDIA ESTADO: PR TELEFONE: (43) 3256 3325(adm) FAX: - E-mail: [email protected] Site: www.cervin.org.br Data da atualização: 16/04/2007 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG CONVÊNIOS MANTIDOS: não há VALOR DA CONSULTA: combinado com o familiar ATIVIDADES ( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( só em caso de urgência) ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO (x) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR ( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: comercial escritório, clínica 24 hs SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos sexos a partir de 12 anos DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: assistente social, psicóloga, pedagoga, estagiários. TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO (x) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS (terapia bíblica)

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Associação Desafio Jovem Canaã ENDEREÇO: Rua Dr. Camargo n.º 4895 CEP: 87.502-010 CIDADE: UMUARAMA ESTADO: PR TELEFONE: (44) 3623 3746 FAX: (44) 3623-3746 E-mail: [email protected] Data da atualização: 23/04/07 CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura/Fórum VALOR DA CONSULTA: gratuita, exceto quando a consulta é marcada fora do horário. ATIVIDADES ( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL (x) FUMO (x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...) ( ) MEDICAMENTOS ( ) PSIQUIATRIA ( ) ENFERMARIA ( ) AMBULATÓRIO ( ) LISTA DE ESPERA ( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA ( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR (x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE HORÁRIO DE ATENDIMENTO: de segunda à sexta das 8h às 11:30h quarta-feira 13:30 às 17:00h. SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - 14 a 60 anos. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses. CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS PESSOAL TÉCNICO: psicólogo e monitores (ex dependentes). TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO ( ) FARMACOTERAPIA (X) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (x) PSICOTERAPIA EM GRUPO ( ) TERAPIA FAMILIAR (x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL (x) OUTROS: reunião dos 12 passos para os cristãos, Amor

Exigente e reunião familiar