Viveiro de Mudas Para Jardinagem
Transcript of Viveiro de Mudas Para Jardinagem
Pesquisa realizada no Viveiro de Mudas Tavares, sito à Rua Antônio Ferreira
de Freitas, 1105 – Bairro Presidencial III, na cidade de Ji-Paraná. Orientada pelo
proprietário senhor Cláudio Tavares.
O projeto de paisagismo não consiste apenas em se plantar algumas mudas
aleatoriamente. Deve ser realizado de forma cuidadosa e planejada para que
realmente alcance um resultado desejado. Trazendo harmonia e beleza onde o
mesmo estiver implantado.
Deve-se levar em consideração o tipo de solo, clima, local, espaço físico onde
se localizará o mesmo. Observa-se também os cuidados necessários para que seja
mantido um aspecto que agrade o olhar em qualquer época do ano.
Algumas plantas se adaptam melhor em ambientes internos, onde há pouca
incidência de luz solar como por exemplo a Zamioculca ou Zezê. Outras precisam do
sol para estarem belas e viçosas, como a Rosa do Deserto. Plantas de porte médio
e grande requerem espaços maiores, como a Palmeira Imperial. Cada uma tem suas
características específicas e sua beleza única, mas todas nos trazem paz, descanso
e tranquilidade.
Um ambiente onde se trabalha a arquitetura de paisagem se torna mais
agradável ao olhar, trás um clima mais ameno, melhoria na saúde e sensação de
paz. Ao pesquisarmos cada planta descobrimos algumas características peculiares
de cada uma, as quais apresentamos a seguir:
PARA AMBIENTES ABERTOS COM INCIDÊNCIA DE SOL
CERCA VIVA
1- CLÚSIA
Nome Científico: Clúsia fluminensis
Nome Popular: Clúsia,
Família: Clusiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Clima: Equatorial, Mediterrâneo,
Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros,
2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a
4.7 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Pode atingir 6 metros de altura se não for podada, planta usada como
cerca viva, própria para sol intenso. Pode ser diferenciada com a poda artística.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil e leve, com
regas periódicas. As podas devem ser regulares para manter o porte da planta
arbustivo. Multiplica-se facilmente por estaquia, alporquia ou por sementes.
2- PODOCARPO
Nome Científico: Podocarpus macrophyllus
Nomes Populares: Pinheiro-de-buda,
Pinheiro-budista, Podocarpo, Podocarpus
Família: Podocarpaceae
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai, Cercas Vivas
Clima: Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China, Japão
Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
No jardim se presta para o plantio isolado ou em renques: junto a muros
e formando cercas-vivas. Por não ter raízes agressivas e espinhos, é uma
ótima opção para calçadas. Desenvolve-se muito bem quando envasado, e
assim é apropriado para adornar pátios, sacadas e varandas também. O
pinheiro-de-buda é uma espécie bastante visada para a formação de Bonsai e
para jardins planejados de acordo com os preceitos do Feng Shui. Deve ser
cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, arenoso, levemente
ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. É capaz de
tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste à encharcamentos. Planta
da família dos pinheiros, muito usada na nossa região por sua resistência ao
sol. Utilizada como cerca viva.
3- BUXINHO
Nome Científico: Buxus sempervirens
Nomes Populares: Buxinho, Árvore-da-caixa,
Buxo
Família: Buxaceae
Categoria: Arbustos, Bonsai, Cercas Vivas
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado,
Tropical
Origem: Ásia, Europa, Mediterrâneo
Altura: 1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Muito usada para decoração em nossa região. Pode ser plantada em
vasos ou no chão formando contorno em jardins, praças ou como cerca viva.
4- MINE HIBISCO
Nome Científico: Hibiscus rosa
sinensis
Nomes Populares: Hibisco, mimo-
de-Vênus
Família: Família Malvaceae
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas
Clima: Mediterrâneo, Subtropical,
Temperado, Tropical
Origem: Originário da Ásia e
disseminado pelo mundo inteiro
Altura: Arbusto de alto porte, pode atingir até 3,50m.
Luminosidade: Meia Sombra, Sol
Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Pode ser usado para ornamentação de jardins, como se fosse uma
pequena árvore, como planta alta para cortina de proteção visual, como cerca-
viva e também para ornamentar calçadas e canteiros centrais em avenidas.
Possue flores e podem ser amarelas, rosa, branco e lilás.Tem uma
forma mais ovalada e se podado nos ramos inferiores, pode servir como árvore
de pequeno porte. Suas flores são campanuladas e encontradas em cores
branca, amarela, rosa e vermelha, simples e dobradas. Florescem
praticamente o ano inteiro. Com relação aos mini hibiscos o cultivo precisa ser
feito a meia sombra e o solo deve ser poroso e quanto a adubação isso vai
depender da adaptação da planta podendo ser duas vezes por ano ou até
mesmo uma vez. Regar a planta semanalmente é importante principalmente se
ela estiver plantada em vasos. Como são de fácil cultivo vivem perfeitamente
em locais pequenos e também em jardins e florestas. Para decorar a casa
ficam lindíssimas em vasos misturadas cm variedades de cores dando ao
ambiente um visual muito agradável. Abaixo escolhemos algumas fotos de mini
hibisco para que todos possam admirar sua beleza e exuberância
JARDIM DE INVERNO
5- PALMEIRA LICUÁRIA
Nome Científico: Licuala grandis.
Nome Popular: Palmeira-leque, licuala-grande, palmeira-liquala.
Família: Arecaceae.
Ciclo de Vida: Perene.
Origem: Oceania – Ilhas Nova Britânia.
Porte: Até 3 metros.
Folhas: Grandes, em forma de leque, plissadas, verde-escura e brilhantes.
Luminosidade: Meia-sombra.
Água: Necessita de solo sempre úmido.
Clima: Quente e úmido, não tolera frio e vento que irão rasgar suas folhas.
Poda: Apenas folhas secas.
Cultivo: De crescimento lento. Cultivar em solo rico em matéria orgânica e que
tenha boa drenagem.
Fertilização: Adubações mensais irão deixar a planta mais vistosa e acelerar
um pouco seu crescimento.
Utilização: Bastante utilizada em ambientes internos ou em jardins sempre a
meia-sombra.
Propagação: Por sementes. ( Pode demorar até 12 meses para as sementes
germinarem).
Atinge uma altura máxima de 1,5m. Por possuir folhagem espessa nessecita
de um espaço maior.
6- PALMEIRA RÁFIA
Nome Científico: Rhapis excelsa Henry
Nomes Populares: Palmeira-rápis, Jupati,
Palmeira-dama, Palmeira-ráfia, Ráfis,
Rápis
Família: Arecaceae
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Palmeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, China
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira ráfia é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito
utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-
la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio
Imperial. Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambu e
revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas,
de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dioica, com
inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que
originam frutos ovoides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem
formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras
e raras em cultivo. De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4
metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser
plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de
desenho informal. Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental
ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas,
eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno,
apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais
rapidamente. Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz
difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis
aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas regulares em
substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas
quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em
ambientes internos. Não tolera geadas, ambientes muito secos ou com ar
condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por
sementes e divisão das touceiras.
Própria para ambientes com menor incidência de sol.
7- CARATÉIA OU MARANTA
Nome Científico: Calathea louisae Gagnep.
Sin.: Marantha louisae Hort.
Nomes Populares: Calatéia, maranta
Família: Angiospermae
Categoria: herbácea, canteiros, jardineiras e
vasos, sempre à meia sombra ou em interiores
Clima: Tropical úmido
Origem: Nativa brasileira
Altura: 0,50m
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Sua beleza está no diferencial das cores de suas folhas rizomatosa de folhas
ovais variegadas de duas cores de verde, o verso da folha é arroxeado.
O longo pecíolo insere-se diretamente no rizoma que fica à flor da terra e tem
muitas raízes. A planta pode atingir até 0,50 cm de altura e forma extensas moitas,
com caráter invasivo.
Suas flores são brancas, pequenas reunidas por um haste que sai da bainha
das folhas, mas não têm expressão, podendo ser retiradas.
Pode ser cultivada no país todo.
8- FICUS GANTHEL
Nome Científico: FICUS
Nomes Populares: Retusa, Benjamim,
Carica, Figueira
Família: moreáceas
Categoria: vasos, interiores. Arbustos Tropicais, Árvores Ornamentais, Bonsai
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Regiões tropicais da Ásia
Altura: 0,40m
Luminosidade: Sol Pleno, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
O Ficus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na
decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas e
ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado a rápido e, em condições
naturais, chega a 3,00 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes
e perenes, de coloração verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas têm
formato elíptico com a ponta acuminada e apresentam leves ondulações nas
bordas. As flores discretas e brancas não têm valor ornamental. Os frutos
pequenos e vermelhos são decorativos e atraem passarinhos. Suas raízes
agressivas e superficiais chamam a atenção, e não raramente racham vasos e
pavimentos.
O ficus é uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo.
Recomenda-se o plantio isolado desta figueira em jardins extensos e fazendas,
onde o aspecto escultural do caule têm destaque especial. Plantada em vasos,
também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível
permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme
todo especial. Além disso é muito visada em trabalhos topiários, adquirindo
belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam
bastante apropriada também para a arte do bonsai.
Infelizmente no entanto, devido a sua popularidade, o ficus vêm sendo
implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e
construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam
provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma
que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao
podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na
pele.
9- ZAMIOCULCA OU ZEZÊ
Nome Científico: Zamioculcas
zamiifolia
Nomes Populares: Zamioculcas,
Zamioculca, zezê
Família: Araceae
Categoria: Folhagens, Forrações à
Meia Sombra
Clima: Equatorial, Mediterrâneo,
Subtropical, Tropical
Origem: Tanzânia e Zanzíbar.
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia
Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Possui folhagem densa por isto necessita de um espaço maior. Muito cultivada
em escritórios, agências bancárias, recepções. Indicada para proximidade de
computador. A zamioculcas é uma folhagem ornamental, popular pela
rusticidade e beleza, principalmente quando utilizada em interiores e outros
locais de baixa luminosidade natural. Sua textura é herbácea, com folhas muito
brilhantes, glabras, pinadas e de cor verde-escura, que chegam a um metro de
altura. Suas folhas são semelhantes às de Zamia, uma cicadácea, o que lhe
rendeu o nome científico. Apesar da semelhança, a zamioculca pertence à
família das Aráceas, a mesma de caládios, copos-de-leite e antúrios. A
inflorescência é do tipo espádice, com espata de cor branca a creme,
parcialmente escondida entre as bases das folhas. A floração ocorre
geralmente no verão ou início do outono.
No paisagismo a zamioculca é ideal para lugares bastante sombreados, onde
outra planta dificilmente sobreviveria. Ela pode ser um excelente curinga para
corredores mal iluminados ou bosques fechados, e pode ser utilizada isolada,
ou em maciços. É ideal para jardineiros descuidados, que esquecem de regar
ou tem pouco tempo para se dedicar às plantas. Sua manutenção é baixíssima,
pois é resistente e apresenta crescimento lento. Consiste na rega a intervalos
espaçados, emoção de folhas amarelas e mortas e reenvase a cada 2 ou 3
anos. Todas as partes da planta são venenosas se ingeridas.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz indireta, em solo drenável, rico em
matéria orgânica e irrigado regularmente, sem encharcar. Sensível a podridões
no rizoma e amarelamento das folhas, devido ao encharcamento. É preferível
deixá-la passar sede do que regar em excesso. Se passar por um período
longo de estiagem, perde as folhas, sem prejuízo do rizoma, que volta a
rebrotar no início das chuvas. Não tolera sol pleno. Em locais mais frios, pode-
se expô-la ao sol da manhã e da tardinha. Já em locais quentes, deve tomar no
máximo o sol do início da manhã. Não gosta de produtos para abrilhantar as
folhas. Podem ser realizadas fertilizações mensais, que devem se leves e
unicamente de adubos orgânicos. Aprecia o calor tropical. Multiplica-se por
sementes, divisão de touceiras, rizomas, mas principalmente por estaquia das
folhas.
10- PEPERÔMIA
Nome popular: Peperômia.
Família: Piperaceae.
Origem: América do Sul – Peru.
Porte: Até 2,50 m de altura.
Características: Herbácea perene, de
meia-sombra ou sombra e clima quente e
úmido. É muito utilizada em vasos em
interiores, mas pode ser ainda utilizada
em jardineiras em locais sombreados.
Necessita de proteção contra ventos
fortes e seu crescimento é mais intenso no litoral. A folhagem é muito
ornamental e mesclada de creme com verde claro.
Propagação: Por estaquia de ponta de ramos em qualquer estação do ano.
É composta apenas de folhagem, não dá flores. Cresce e como as folhas da
samambaia caem, por isto deve ser plantada em um recipiente que fique
pendurada.
11- BROMÉLIA FAREIBOOL
Nome Científico: NEOREGELIA
'FIREBALL'
Nomes Populares: bromélia
vermelha
Família: Bromeliaceae
Categoria: vasos, interiores.
Clima: Equatorial, Subtropical,
Tropical
Origem: nativa do Brasil
Altura: 0,40m
Luminosidade: Sol Pleno, Meia
Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Sua beleza está no contraste que dá com outras plantas, devido sua
coloração. Bromélia de pequeno porte, rizomatosa com folhas dispostas em
rosetas compactas, com cerca de 0,15 a 0,20 m de diâmetro, de consistência
rija, na cor vermelha, muito decorativas. Inflorescência discreta, representada
por flores pequenas na cor lilás, subtendida ao nível do copo da planta.
Propaga-se por rebentos que surgem em perfilos, distantes da planta-matriz
Trata-se de uma das mais populares bromélias utilizadas nos espaços
suspensos, tanto nas árvores, como nas placas dos jardins verticais. Utilizada
frequentemente nos vasos e jardineiras. Em locais de pouca luz, a planta perde
seu colorido atraente, tornando-se verde.
LOCAIS ABERTOS COM ALTA INCIDÊNCIA DE SOL
RASTEIRAS OU DE FORRAÇÃO
12- MINI LANTÂNIO
Nome Científico: Lantana camara
Nomes Populares: Cambará, Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha, Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Verbena-arbustiva
Família: Verbenaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores Perenes, Plantas Daninhas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto florífero de efeito muito ornamental, o cambará é excelente para a formação de maciços e bordaduras. Suas folhas são opostas e muito pilosas, e os seus ramos flexíveis podem ser eretos ou semipendentes. As inflorescências são compostas por numerosas flores, formando mini-buquês das mais variadas cores, como laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco; sendo comum observar, na mesma inflorescência, flores com colorações diferentes do centro para a periferia. Os frutos são do tipo drupa.
Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, com regas periódicas. Tem grande potencial invasivo, tornando-se daninha em determinadas situações. Também é considerada planta tóxica e sua utilização terapêutica deve ter acompanhamento médico. Tolerante ao frio e às podas. Multiplica-se por estacas e sementes.
Muito cultivada em canteiros de ruas. É encontrada nas cores branca, rosa,
amarela e roxa.
13- MINI ROSA
Nome Científico: Rosa chinensis
Nomes que é conhecida: Mini
Rosa, roseira miniatura, rosa
miniatura
Família: Rosáceas
Origem: Ásia - China
Tamanho médio: Até 40
centímetros
Flores: o ano inteiro,
principalmente na primavera
Propagação: por estaquia de galhos.
Planta aparentemente delicada, mas resistente ao sol. É encontrada em
média de 15 a 20 tonalidades diferentes. Tem características de uma roseira
comum, mas de porte pequeno.
14- ROSINHA – DE - SOL
Nome Científico: Aptenia cordifolia
Nomes Populares: Rosinha-de-sol
Família: Aizoaceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Flores Perenes,
Folhas e Flores, Plantas Hortícolas
Clima: Equatorial, Oceânico, ubtropical,
Temperado, Tropical
Origem: África Altura: 0.1 a 0.3 metros,
menos de 15 cm
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
É uma planta versátil, podendo ser utilizada com forração, em canteiros,
maciços, bordaduras e em vasos, inclusive vasos suspensos, em que ela fica
pendente. É recomendada para jardins de pedras e tem a capacidade de
fechar bem o solo, impedindo o crescimento de ervas daninhas. A floração se
estende durante todo ano e as flores são muito atrativas para as abelhas. É
também uma planta comestível, que se aproxima do espinafre no sabor.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, arenoso e com boa drenagem,
regadas quando o tempo estiver muito seco e quente. Tolerante ao frio
subtropical, mas pode ser levada para ambientes protegidos em clima
temperado. Multiplica-se por sementes, divisão da ramagem enraizada,
estaquia e mergulhia.
15- LÍRIO DO VENTO
Nome Botanico: Zephyranthes candida
(Lindl.)Herb. Sin.: Amaryllis candida Lindl.
Nomes Populares : Lírio-do-vento,
zefirantes
Família : Angiospermae – Família
maryllidaceae
Origem: América do Sul, Argentina
Planta herbácea perene e bulbosa de
altura até 30 cm, folhas filiformes verde-
escuras e flores com longo pecíolo
campanuladas. As cores das flores podem
ser brancas (Zephyranthes candida) ou
rosadas (Zephyrantes rosea) e amarelas. A
planta floresce da primavera ao verão.
Esta planta necessita de sol e solos com bom teor de matéria orgânica.
Plantio em canteiros: Para canteiros preparar o solo retirando restos
fenecidos de plantas e inços. Revolver na profundidade de 15 cm, adicionar
adubo animal de curral bem curtido e húmus de minhoca. Plantar os bulbos no
espaçamento de 10 cm entre plantas e 15 cm entre linhas, alternando para
fechar bem o espaço. Regar e manter a umidade.
Plantio em vasos: Para vasos preparar o fundo do recipiente com
geomanta ou brita de granulometria média e colocar por cima um punhado de
areia úmida. Num balde misturar composto orgânico ou húmus de minhoca
com adubo granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 1 colher de sopa da
medida para 1 kg de terra. Colocar no vaso e plantar os bulbos. A
profundidade de plantio é de 7 cm. Se plantar mudas, colocar a primeira muda
no centro do vaso e for preenchendo em espiral, para proporcionar uma bela
apresentação. Regar após o plantio e deixar alguns dias em cultivo protegido
para aclimatação, depois levar para local onde haja sol.
16- PETÚNIA
Nome Científico: Petunia axillaris
(Lam.) Britton Stern & Poggenb
Nomes Populares: Petúnia
Família: Solanaceae
Categoria: Flores Perenes,
Folhas e Flores, Plantas
ornamental, vasos.
Clima: Equatorial, Subtropical,
Tropical
Origem: Originária do Brasil e Argentina
Altura: 45 cm
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Planta herbácea de longos ramos flexíveis, folhas opostas,ovais e
pilosas.
Flores vistosas, tubulares, solitárias ao longo do caule e na ponta dos
ramos, nas cores do branco ao púrpura escuro, também bicolores.
Tem um ciclo de alguns meses, conforme a região e podem ser
cultivadas em qualquer tipo de clima, o ano inteiro.
Para jardineiras ou vasos pendentes e mesmo em conjunto com outras
plantas anuais ou perenes, faz belo efeito ornamental.
Na composição de folhagens de cor escura, a colocação de petúnias
brancas ou mesmo bicolores de branco e vermelho dá uma nota alegre ao
conjunto. Já com folhagens variegadas ou prateadas, o uso de flores em
púrpura ou rosa são de melhor efeito.
LOCAIS ABERTOS COM ALTA INCIDÊNCIA DE SOL
PORTE PEQUENO
17- PRIMAVERA DE VASO
Nome Científico: Bougainvillea spectabilis
Nomes Populares: buganvília, ceboleiro, três-
marias ou flor-de-papel
Família: Solanaceae
Categoria: Flores Perenes, Folhas e Flores,
Plantas ornamental, vasos.
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Originária do Brasil
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
De É uma espécie rústica, que exige poucos
cuidados. As belas e coloridas "flores" da primavera
não são exatamente as flores da planta: são as folhas modificadas que
envolvem as verdadeiras flores amareladas. Encontradas nas cores brancas,
rosa, vermelho intenso ou laranja.
Como cultivar:
Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma
parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação.
Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a
drenagem, evitando tampar os buracos. Antes de plantar descarte o solo retido
nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas.
Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura
limpa. Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento
das raízes é essencial à criação e manutenção de sua planta. Em alguns
casos, isso não é necessário. Acomode a planta no vaso, espalhando as
raízes no fundo. Complete o vaso e bata nas laterais para acomodar o solo,
mas não aperte muito para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível
da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o
solo. Os três pontos principais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos
caminham juntos, e garantem uma planta saudável e com bom
desenvolvimento.
Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a primavera precisa de
pelo menos quatro horas diárias de sol. Sua produção de alimento é obtida
através da fotossíntese, se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso
de luz. Folhas escuras podem indicar falta de luz. Mova a planta até que ela se
estabilize.
Regar de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega é
suficiente, devendo-se fazer no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias
quentes e secos, pode precisar de até 2 regas no mesmo dia. Evite regas em
excesso, só regue a planta quando o solo estiver quase seco. Teste o solo
colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado,
ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam
apodrecimento.
Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo, o
vaso normalmente não supre completamente a necessidade da planta, os
nutrientes são essenciais para o crescimento.
Como e quando trocar o vaso?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho
do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar quando suas raízes já
estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando a
planta está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos
dizer que a planta é inicialmente transplantada de 2 em 2 anos, mas esse
tempo pode variar. A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de
dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. Quem limita o
tamanho da planta é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas
raízes.
Planta de fácil adaptação tanto em vaso como plantada diretamente no chão.
Porém no vaso irá florescer mais. É encontrada nas cores rosa e roxo.
18- ROSA PENDENTE
Própria para vasos e cuias desde que
estes fiquem pendurados ou sejam altos,
pois suas flores ficam como pendentes em
seus galhos. Um egredo para mantê-la
sempre bela é colocá-la ao sol.
19- ROSA DO DESERTO
Nome Científico: Adenium obesum
Nomes Populares: Rosa-do-deserto, Adenium, Lírio-impala
Família: Apocynaceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Flores Perenes
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Semi-árido, Subtropical, Tropical
Origem: África, Oriente Médio
Altura: 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Deve ser plantada em substrato. Não necessita ser regada com grande
quantia de água. Para que esta se destaque mais sua batata ou raiz, deve ser
plantada em cuias, pois são mais abertas e mais rasas. São encontradas em várias
tonalidades: rosa, branca, vermelha, preta, azul..
A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e
floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar
água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada
crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas
dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada,
verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam
variegações, com folhas creme, salpicadas de verde.
Florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura.
O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de
sucessivas florações no verão e outono. As flores são tubulares, simples, com cinco
pétalas e lembram outras da mesma família como Alamanda, Jasmim-manga e
Espirradeira. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por
diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e
degradeés do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de
flores dobradas. A rosa-do-deserto é uma planta que desperta aficcionados em todo
o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras
e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem
plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas. Essa
espécie ainda permite enxertia (garfagem), o que é bastante interessante para se
produzir uma mesma planta com flores de variedades diferentes. Plantas antigas, de
variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado,
assim como bonsais. Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é
levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada
replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará
normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização
de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em
nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é
indicada. Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar
raízes e provocar queda das folhas. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-
sombra, em solo perfeitamente drenável, neutro, arenoso, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera o frio abaixo de
10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-
la muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-
decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno. Ainda que tolere
meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno. Podas de
formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e
cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica. Multiplica-se
por sementes e estacas.
LOCAIS ABERTOS COM ALTA INCIDÊNCIA DE SOL
PRAÇAS, RUAS
20- PALMEIRA FÊNIX
Nome Científico: Phoenix roebelenii
Nomes Populares: Fênix, Palmeira-
anã, Palmeira-fênix, Tamareira-anã,
Tamareira-de-jardim
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras
Clima: Equatorial, Oceânico,
Subtropical, Tropical
Origem: Tailândia, Vietnã
Altura: 1.2 a 1.8m, 1.8 a 2.4m, 2.4 a 3.0m, 3.0 a 3.6m – na nossa região atinge
até 4m
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Palmeira ereta, de tronco simples, fina e elegante, por vezes se
estreitando na base. O crescimento é lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura
e diâmetro do tronco em torno de 15 a 20cm, razão pela qual muitos a chamam
de mini-palmeira. Planta dióica. Reproduz-se por sementes que a planta
feminina produz. Suas flores são amarelas e frutos vinho-escuros que são
apreciados pelos pássaros. As folhas são compostas pinadas de um verde
escuro brilhante e seu tamanho fica em torno de um metro a um metro e meio
de comprimento e os segmentos por volta de 20 centímetros em plano único.
Prefere sol pleno, mas pode ser cultivada à meia-sombra e até em interiores
bem iluminados, inclusive em vasos. Resiste ao frio e é frequentemente
encontrada em jardins do Brasil e em decoração de interiores. Planta
tipicamente tropical e muito graciosa, valoriza projetos paisagísticos de
diversos estilos, como o tropical, oriental, indiano e contemporâneo. Adapta-se
aos mais variados tipos de solo, mas prefere os bem drenáveis, úmidos e ricos
em matéria orgânica. Necessita de limpeza no tronco para retirada dos restos
de folhas, assim como das folhas mais baixas que vão ficando amareladas.
Possui espinhos na base das folhas, razão pela qual todo o cuidado se faz
necessário no momento da limpeza.
21- PALMEIRA WASHINGTON
22-
23-
Nome Científico: Washingtonia filifera
Nomes Populares: Palmeira-de-saia, Palmeira-da-califórnia, Palmeira-de-saia-
da-califórnia, Washingtonia-de-saia
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: América do Norte, Estados Unidos, México
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-de-saia é nativa dos oásis nos desertos da Califórnia, Arizona e
noroeste do México. De estipe único e cinzento, ela pode alcançar 20 metros
de altura e 60 a 80 centímetros de diâmetro. Suas folhas são grandes, em
forma de leque e formam uma copa aberta. As folhas mortas persistem, ao
invés de cair como em outras palmeiras, criando uma saia volumosa, pardo-
amarronzada, característica da espécie.
Esta saia no entanto pode abrigar pragas, roedores e pombos e é muito
inflamável, de forma que a remoção destas folhas pode ser indicada em alguns
casos. As inflorescências contêm numerosas flores branco-amareladas que
dão origem a pequenos frutos, do tipo drupa, de coloração vermelho-escura.
A palmeira-de-saia é indicada para plantio em majestosos grupos alinhados, ao
longo de avenidas e ruas. Encaixa-se perfeitamente em jardins tropicais e
mediterrâneos, principalmente no litoral. No entanto, devemos evitar o plantio
da palmeira muito jovem (com estipe muito pequeno) ao longo de caminhos e
calçadas, pois os espinhos dos pecíolos podem machucar os pedestres.
Quando jovem, pode ser plantada em vasos na decoração de interiores, mas
requer bastante luminosidade.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado e enriquecido
com matéria orgânica. A adubação anual, no período de crescimento estimula
o desenvolvimento da planta. Pode ser transplantada com sucesso. Tolera a
sombra parcial durante o dia, a salinidade do solo e o frio subtropical.
Multiplica-se por sementes.
Requer um espaço grande. Tem como curiosidade ser predadora da Orquídea,
e cresce mais acelerado se suas folhas forem cortadas em menor tempo.
22- PALMEIRA IMPERIAL
A palmeira-imperial (Roystonea oleracea
(Palmae) ou Oreodoxa oleracea), também
chamada palmeira-real, é uma palmeira
originária das Antilhas. Pertence ao género
botânico Roystonea da família Arecaceae.
Foi aclimatada pelos franceses no jardim
botânico La Gabrielle, instalado na Guiana
Francesa e depois transferida para o Jardin
de Pamplemousse, nas Ilhas Maurício.
Possui tronco grosso. Em lugares frios
atinge até 30m de altura, na nossa região
chega a medir de 12m a 15m de altura.
23- PALMEIRA GARRAFA
Nome Científico: Hyophorbe lagenicaulis
Nomes Populares: Palmeira-garrafa,
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras, Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Tropical
Origem: Ilhas Mascarenhas
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros,3,0
a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
.
Muito atraente, pela forma do seu tronco, que apresenta algumas
variações, é adequada para a composição paisagística de parques e jardins,
tanto isoladamente, como em grupos. É uma palmeira rústica e tolerante ao sol
direto, é capaz de suportar geadas fracas nas regiões de clima subtropical.
Particularmente adaptada à regiões litorâneas, apresenta crescimento
relativamente lento, porém, contínuo ao longo do ano. Palmeira solitária de
aspecto curioso e muito ornamental, de 3-6m de altura. Caule piriforme na
juventude, afunilado bruscamente em direção ao tronco e revestido pela base
das folhas já caídas. A produção de mudas dá-se por sementes que germinam
entre 4 e 8 meses. Recebe este nome pois seu tronco lembra uma garrafa.
Chega medir média de 2m a 2,5m.
24- PALMEIRA RABO DE RAPOSA
Origem - Nordeste da Austrália (Queensland), em vegetação aberta (savana) de terrenos pedregosos e arenosos bem drenados.
Nomes populares:
palmeira-rabo-de-raposa, rabo-de-raposa
Características gerais
Palmeira solitária e elegante, de 8-12 m de altura, provido de palmito grande e vistoso de cor verde-acinzentada. Caule dilatado e afunilado em direção ao ápice, tomando leve aspecto de garrafa, liso, anelado superficialmente, de cor acinzentada, de 15 a 20 cm de diâmetro. Folhas pinadas, em número de 10-20 contemporâneas, com a região terminal recurvada e de aspecto plumoso. Pinas numerosas, agrupadas de espaço em espaço e dipostas em vários planos, com ápice bi ou trifurcado, em forma de cunha longa e estreita, com a parte terminal mais larga e irregularmente denteada. Inflorescências localizadas abaixo do palmito, ramificadas, contendo flores unissexuais de ambos os sexos. Frutos grandes, globosos ou ovóides, de cor vermelho-alaranjada quando maduros, contendo polpa clara e seca e uma única semente.
Possui tronco médio,, folhagem espessa. Recebe este nome pois lembra um
rabo de raposa.
25- PALMEIRA AZUL OU DE MAR
Nome Científico: Bismarckia nobilis
Sinonímia: Medemia nobilis
Nomes Populares: Palmeira-azul, Palmeira-bismarckia, Palmeira-de-bismarck
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras, Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: Madagascar
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Esta palmeira apresenta estipe único, com diâmetro entre 30 a 45 cm, e alcança 25 metros de altura, embora geralmente não ultrapasse 12 metros. As
folhas são grandes, eretas, cerosas, em número de 15 a 20, com formato de leque, palmadas, de cor azul prateada e sustentadas por fortes pecíolos. Quando as folhas velhas caem, deixam uma marca no tronco, que fica anelado. Ocorre ainda uma variedade de folhas verdes, que é menos resistente ao frio e à seca.
A floração ocorre na primavera, despontando inflorescências interfoliares, pendentes, ramificadas e com numerosas flores de cor marrom. As flores são menores e mais abundantes nos machos do nas que fêmeas. Para produzir sementes férteis é necessário ter as plantas dos dois sexos próximas para que a polinização ocorra. Os frutos são do tipo drupa, ovóides e de cor marrom escura a preta quando maduros. Cada fruto contém uma única semente.
De uma beleza espetacular, essa palmeira exótica é avidamente procurada por paisagistas e entusiastas para suas composições. Seu efeito é escultural e impactante, tornando-se invariavelmente, um ponto focal no jardim. E o mais interessante, é que a planta jovem já é capaz deste efeito, pois sua copa é bastante ampla mesmo com pouca altura. Ideal para jardins amplos, contemporâneos ou tropicais. Também pode ser cultivada em grupos ou linhas, com excelente efeito. Para o seu desenvolvimento e apreciação, precisa de espaço de no mínimo 8 metros de diâmetro. A mesma medida deve ser tomada para espaçamento entre mudas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Após o pleno estabelecimento é capaz de tolerar períodos de estiagem. Mesmo assim, recomenda-se a irrigação suplementar, que estimula o rápido crescimento desta espécie. Ao contrário da maioria das palmeiras, a palmeira-azul pode ser conduzida sob sol pleno mesmo que seja jovem.
Aprecia o clima tropical e o subtropical, adaptando-se a ambientes úmidos ou secos. Também suporta as geadas e o fogo, podendo ficar queimada, mas rebrotando em seguida. Pouco tolerante a transplantes depois de adulta. Prefira transplantar mudas jovens e evite ao máximo mexer nas raízes. Multiplica-se por sementes oriundas de frutos recém colhidos e despolpados, plantadas em seguida em saquinhos contendo substrato arenoso e mantido úmido. A germinação ocorre entre 6 a 8 semanas
Atinge até 4m de altura e suas folhagens caem e alcançam o chão.
26- PALMEIRA REAL
Cientifico: Archontophoenix
alexandrae
Origem: Austrália
Sua folhagem é muito
elegante. Adequada para o
plantio em parques e jardins
espaçosos, tanto
isoladamente, como em
grupos, fileiras ou aléias.
É de difícil transplante quando
adulta. Tem sido cultivada para
produção comercial de palmito
no sul e sudeste do Brasil.
Cultivada a pleno sol. É uma
palmeira tropical de rápido
crescimento e adaptada à regiões subtropicais. É capaz de tolerar geadas
fracas. Prefere solos bem supridos de umidade, podendo até suportar
encharcamento temporário.
Tronco de 15 a 20m de altura e em torno de 17cm de diâmetro, apresentando
palmito vistoso e grosso.
27- CROTON
Nome Científico: Codiaeum
variegatum
Nomes Populares: Cróton, Folha-
imperial, Louro-variegado
Família: Euphorbiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos
Tropicais
Clima: Equatorial, Subtropical,
Tropical
Origem: Ásia
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
cróton é uma planta arbustiva de folhagem muito exuberante. Ele apresenta
caule de textura semi-lenhosa a lenhosa e seiva leitosa tóxica. Suas folhas são
coriáceas e brilhantes e podem ser afiladas, lobadas, ovaladas ou retorcidas, de
tamanhos variados. No entanto o que mais chama a atenção nesta planta é o
colorido de suas folhas, que se mostram mescladas de vermelho, roxo, rosa, branco,
amarelo, verde ou laranja, nas mais variadas combinações.
As manchas coloridas podem ser simplesmente pintalgadas, ou cobrirem as
bordas, o centro e as nervuras das folhas. O porte do cróton pode alcançar 2-3
metros de altura. As flores têm pouca importância ornamental. As variedades são
muitas, e as mais conhecidas são a ‘Spirale’, a ‘Andreanum’, a ‘Majesticum’, a
‘Aureo-maculatum’, a ‘Sanderi’, a ‘Angustissimum’, a ‘Aucubifolium’, a ‘Interruptum’ e
a ‘Weismannii’. A escolha da variedade vai depender do gosto do cliente e das
qualidades paisagísticas de cada uma.
Os crótons se prestam para utilização como planta isolada, ganhando grande
destaque, ou na forma de cercas-vivas, que devem ter um aspecto natural, sem
podas geométricas. Em composições com outras plantas também é excelente
devido ao belo contraste que sua folhagem proporciona. Pode ser cultivada em
interiores, desde que receba muita luz e umidade, não se adaptando ao ar-
condicionado.
Devem ser cultivados sob sol pleno ou sombra-parcial em solo fértil, leve e
enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tipicamente tropical, o
cróton não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.
Utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois sua seiva pode provocar
irritações na pele.
28- CHORÃO
Nome Científico: Salix x pendulina
Nomes Populares: Salgueiro-chorão, Chorão, Salso-chorão
Família: Salicaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Plantas Palustres
Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China
Altura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene Tem galhos frágeis e quebram com
facilidade. Seu cuidado é difícil. Pode
medir de 3m a 4m de altura.
Os salgueiros-chorões atuais mais
difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivar
Salix babylonica ‘Pendula’ com S. alba, originando S. x sepulcralis, e com S. fragilis ,
originando S. x pendulina. Sendo que S. x sepulcralis é um híbrido mais indicado
para terrenos secos, enquanto que S. x pendulina é mais apropriado para terrenos
úmidos.
De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é
elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca pardo-escura que racha
com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos
longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo. As folhas são simples, caducas,
dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na
página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página
superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na
primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescência do tipo
amentilho. Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula.
29- JAMBO
Nome Científico: Syzygium jambos
Nomes Populares:
Família: Myrtaceae, a mesma da jabuticaba,
carnu-camu e araçá.
Categoria: Árvore
Clima: Tropical e subtropical
Origem: Malásia e parte da Índia
Altura: até 7m
Não há quem não goste do sabor desta fruta
tropical, exótica, do tamanho de um ovo de
pata, doce, levemente ácida, saborosa,
suculenta e com delicado perfume que lembra a pera. É uma árvore de médio
porte, com o tronco reto e copa com característica de urna pirâmide. Suas
folhas são grandes, opostas, verde-escuras e brilhantes na face superior, com
ápice acuminado e levemente encurvado. Suas flores são de cor púrpura ou
rosa-choque, apresentando de 3 a 6 pétalas, de estames numerosos, com
incrível durabilidade. Quando caem ao chão, proporcionam um espetáculo à
parte formando belíssimos tapetes carmesim, de esplêndido efeito decorativo e
muito perfumado. O fruto, como já dissemos, é do tamanho de um ovo de pata,
com casca fina, cor vermelho-claro ou escuro ou mesmo branco. No
Amazonas, o jambeiro é uma das plantas exóticas mais difundidas como planta
ornamental, servindo inclusive para sombreamento de logradouros públicos. É
cultivado em quase todo o Brasil, mas desconhecido na região Sul. Existem
outras variedades de jambo, como o jambo-rosa (Eugenia jambos), menor que
a anterior, com flores brancas que cobrem toda a árvore. Seu fruto é pequeno,
lembrando um araçá, de coloração amarelo-róseo ou branco-róseo, ou ainda
arroxeado. Outra variedade é o jambo-branco (Eugenia oquea), o mais
interessante e exótico. Seus frutos também se assemelham ao araçá, e sua
coloração é branca-pálida. Parecendo fruto de porcelana ou parafina, bastante
raro na Natureza. Seu sabor é mais suave do que o jambo comum ou róseo.
30- RAVENALA
Nome Científico: Ravenala
madagascariensis
Nomes Populares: Árvore-do-viajante,
Árvore-dos-viajantes, Palmeira-dos-
viajantes
Família: Strelitziaceae
Categoria: Palmeiras, Plantas
Esculturais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Madagascar
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12
metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Não deve ser podada, apenas retira-se as folhas velhas.
A árvore-do-viajante é uma planta rizomatosa, de porte arbóreo, mas de
textura semi-lenhosa. Ela tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das
estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as
folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em
leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a
sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes
pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras.
Apesar se ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é
relacionada com as estrelítzias (Strelitzia sp). As inflorescências, semelhantes
às de estrelítzia, surgem entre os pecíolos, com brácteas verdes em forma de
barco e flores de cor branca-creme, vistosas. O conjunto formado por brácteas
e flores lembra a cabeça de uma ave, com bico e crista pontiagudos. A floração
ocorre no outono e os frutos que se seguem são cápsulas marrons, com
sementes de arilo azul iridescente, atraentes para os pássaros. A árvore-do-
viajante é polinizada por morcegos e lêmures.
Esta planta de porte respeitável – atinge 8 metros de altura – e aspecto
sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer
bonita e ser adequadamente admirada. Pode ser utilizada isolada ou em
grupos, com caule único ou em touceiras gigantes, preferencialmente em
extensos gramados bem cuidados. A árvore-do-viajante é apropriada para
grandes jardins residenciais, fazendas e parques. Ela é considerada um dos
símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma
gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as fibrosas folhas. Deve
ser cultivada sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado regularmente. Multiplica-se por sementes e por divisão das
mudas que se formam junto à planta mãe.
31- IPÊ
Nome Científico: ver texto
Nomes Populares: pau-d’arco
Família: bignoniáceas
Categoria: parque, praça e ruas.
Clima: quente e úmido
Origem: Brasileira
Altura: ate 8m
Luminosidade:
Ciclo de Vida: Perene
A árvore do ipê é alta, bem copada
e, no período da floração, apresenta uma
peculiaridade: fica totalmente desprovida de folhas. Estas dão lugar às flores -
amarelas-ouro, brancas ou roxas – que estampam belas manchas coloridas
nas paisagens do País. O ipê floresce de julho a setembro e frutifica em
setembro e outubro. Sua madeira é bela, de cor castanho-oliva ou castanho-
avermelhada, e com veios resinosos mais escuros. Após o período da floração,
aparecem as folhas digitadas, com 5 a 7 folíolos. No inverno, porém, a árvore
se apresenta totalmente despida de folhas e flores.
A madeira do ipê é muito valorizada. Por sua resistência, dureza e
flexibilidade sempre foi considerada uma madeira-de-lei. Uma outra vantagem
que ela possui é a de aguentar bastante a umidade. Desse modo, a sua
madeira é utilizada em construções civis e navais (produção de quilhas), em
edificação de pontes, na confecção de postes e dormentes, de tacos de
assoalho, vigamentos, esteios, bengalas, entre tantos outros. O ipê também é
plantado em parques e jardins, servindo para a arborização urbana.
As diversas variedades de ipê recebem os respectivos nomes de acordo
com as cores de suas flores ou madeira. Vale ressaltar que, de uma maneira
geral, as bigoniáceas são distribuídas por 120 gêneros, com cerca de 800
espécies. As que mais se destacam, porém, são as seguintes:
- ipê-amarelo ou ipê comum (tecoma longiflora) – pode atingir 25 metros
de altura, sendo bastante encontrado em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo, Mato Grosso e Goiás;
- ipê-branco ou ipê-mandioca (tecoma Alba) – é encontrado nos
Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná;
- ipê-tabaco (tecoma insignis) – a árvore é mais baixa que as demais,
porém apresenta uma ramagem abundante;
- ipê-contra-a-sarna (tecoma impetiginosa); - ipê-roxo ou ipê-rosa
(tecoma heptaphylla) – é encontrado desde o Piauí até Minas Gerais, São
Paulo e Goiás; - ipê-do-brejo (tecoma umbellata) – é mais comum nos
alagados e mangues dos rios de
Minas Gerais e São Paulo.
32- RESEDÁ
Nome Científico: Lagerstroemia
indica
Nomes Populares: Resedá,
Árvore-de-júpiter, Extremosa,
Flor-de-merenda, Suspiros
Família: Lythraceae
Categoria: Árvores, Árvores
Ornamentais
Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Índia
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Perfeita para as calçadas, o resedá é uma arvoreta que não possui
raízes agressivas, além de ter um belo florescimento. Suas folhas são elípticas,
com bordas onduladas. O tronco é muito belo, liso, de tons claros,
marmorizado. Seu porte chega a 6 metros de altura. As inflorescências,
formadas ainda no inverno, contém inúmeras flores crespas de coloração rosa,
branca, roxa ou vermelha, de acordo com a variedade. Devem ser cultivadas
sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e
regada a intervalos regulares. Apesar de bastante rústica, é interessante
realizar podas de limpeza, removendo ramos emaranhados e doentes, além
das flores murchas. A forma natural da planta é bonita, mas é frequente o uso
de podas de formação, para transformá-la em arbusto ou arvoreta com copa
redonda e compacta. Resistente à poluição urbana. Multiplica-se por estacas e
sementes.
.
33- PATA DE ELEFANTE
Nome Científico: Beaucarnea recurvata
Nomes Populares: Pata-de-elefante,
Biucárnea, Nolina
Família: Ruscaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Oceânico, Semi-árido,
Subtropical, Tropical
Origem: América do Norte, México
Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pata-de-elefante é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e
aspecto escultural. Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pata-de-
elefante não é uma palmeira verdadeira. Ela é considerada um arbusto ou
arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros de altura quando adulta. Seu
tronco é muito ornamental, geralmente único com a base dilatada, para o
armazenamento de água. Uma adaptação para sobreviver por longos períodos
de estiagem. Suas folhas são muito belas também, com um aspecto de
cabeleira, dispostas em densos tufos nas extremidades dos ramos. Elas são
coriáceas, achatadas, longas e recurvadas, com margens ásperas. As flores
somente são produzidas nos exemplares mais velhos, já arbóreos. Elas
despontam em inflorescências longas e eretas, com numerosas flores
pequenas e esbranquiçadas. Ocorrem plantas fêmeas e plantas machos
(espécie dióica). As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo,
criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural pode
ser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em
jardins contemporâneos, de inspiração desértica ou tropicais. Devido ao lento
crescimento, também é muito explorada como planta envasada, enquanto é
jovem, para decoração de interiores, pátios, sacadas e varandas. É uma planta
que praticamente não exige manutenção, mas que alcança altos valores no
mercado de plantas ornamentais. Deve ser cultivada sob sol pleno em solo
fértil, bem drenável e irrigado a intervalos bem espaçados, para evitar o
apodrecimento das raízes. Quando jovem, pode ser conduzida em ambientes
internos, em locais com incidência solar direta (meia sombra). É muito rústica,
tolerando o calor e o frio, não suportando apenas o encharcamento. Multiplica-
se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fêmeas. Pode
ser plantada temporariamente em vasos grandes. Com o tempo deve ser
replantada no chão onde pode atingir até 6m de altura, isto aos 15 ou 20 anos.
34- PAU PRETINHO
Nome Científico: Cenostigma
Tocantium Ducke,
Nomes Populares: Pau Pretinho
Família: Fabaceae
Categoria: Árvore
Clima:
Origem: Amazonas
Luminosidade:
Ciclo de Vida:
Planta nativa, uma árvore que se
desenvolve rápido, possui copas
grandes e raízes verticais.
CARACTERÍSTICAS FAVORÁVEIS: tronco reto; crescimento rápido; copa
frondosa, que proporciona sombreamento eficiente sem a liberação de grande
quantidade de folhas; raízes pouco agressivas, que não destroem as calçadas.
Por ser espécie nativa da Amazônia, apresenta baixa suscetibilidade ao ataque
de pragas e doenças, bem como produz flores amarelas em grande parte do
ano, embelezando as vias urbanas. Próprio para arborização de rua pois não
precisa podar. Possui raiz rasa e flor amarela.
LOCAIS ABERTOS COM ALTA INCIDÊNCIA DE SOL
JARDIM RESIDENCIAL
35- PLEOMELE
Nome Científico: Dracaena reflexa
Nomes Populares: Pleomele,
Dracena-malaia, Pau-d'água
Família: Ruscaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos
Tropicais, Cercas Vivas
Clima: Equatorial, Subtropical,
Tropical
Origem: África, Ilhas Mascarenhas,
Madagascar
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0
metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia
Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e
amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é
ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa
atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas são simples, coriáceas,
ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao
longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas
cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-
limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme. As flores
pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências
terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental. A pleomele
é uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela
pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas são rústicas e
quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas,
elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas
na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade.
No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as
pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas
variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso
ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal
de que está faltando luz. A pleomele é uma das plantas recomendadas para
purificação do ar em interiores, Quando mudada bruscamente de ambiente, ela
pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por
estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.
36- PALMEIRA LACA VERMELHA
Nome Científico: Cyrtostachys
renda
Nomes Populares: Palmeira-laca,
Palma-de-cera, Palmeira-de-cera,
Palmeira-laca-vermelha, Palmeira-
lacre, Palmeira-vermelha
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras
Clima: Equatorial, Oceânico,
Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Bornéu, Ilhas da
Sonda, Indonésia, Malásia,
Oceania, Tailândia
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12
metros, na nossa região atinge 5m.
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Deve ser plantada diretamente no chão. A palmeira-laca é uma planta
tropical de grande efeito paisagístico, que chama a atenção pelo colorido
vermelho vivo dos pecíolos e bainhas foliares. Ela apresenta múltiplos estipes
(caules) verdes, anelados, lisos, entouceirados, com diâmetro de 5 a 7
centímetros e altura de até 6 metros cada, podendo chegar a 9 metros nas
ilhas de onde é nativa. As folhas são pinadas, arqueadas, verdes, com cerca
de 50 folíolos lineares, e pecíolos e bainhas de cor vermelha ou laranja, de
acordo com a variedade. A inflorescência é ramificada, e sua cor, inicialmente
verde, vai gradativamente se tornando vermelha. Os frutos são do tipo drupa,
oblongos e negros quando maduros. A palmeira-laca é perfeita para
composições de paisagismo tropical. No jardim, ela pode ser utilizada isolada,
como destaque, ou em grupos, como em maciços ou renques ao longo de
caminhos e muros. O vermelho vibrante em contraste com o verde das folhas
quebra a monotonia de verde que às vezes toma conta de jardins tropicais.
Quando jovem, pode ser plantada em vasos, adornando varandas, pátios e
mesmo em interiores bem iluminados. Também é indicada para jardins
litorâneos, por tolerar a salinidade do solo. Deve ser cultivada sob sol pleno ou
meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e
irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, aprecia o calor e a umidade
e é muito sensível ao frio. Em regiões com estações bem marcadas, a
palmeira-laca pode ser conduzida em interiores e estufas durante o inverno e
voltar para o jardim na primavera e verão. É capaz de tolerar encharcamentos,
mas não resiste a estiagem. Multiplica-se por sementes, preferencialmente
recém colhidas, e divisão das touceiras. As sementes germinam em um
período que varia dois meses até um
ano.
37- KAIZUCA
Nome Científico: Juniperus chinensis
torulosa
Nomes Populares: Kaizuka, Caiazuka,
Caizuca, Cipreste-kaizuka, Junípero-
chinês, Kaiazuca
Família: Cupressaceae
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Ornamentais, Cercas Vivas
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado
Origem: Ásia, China, Japão
Altura: 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Se plantada ao chão sua copa pode atingir 2m de largura; se
conservada no vaso de cimento é mais compacta. O Kaizuka é uma pequena
árvore de forma cônica ou colunar e de aspecto escultural e muito decorativo.
Seus ramos são ramificados e compactos, com folhas pequenas e
comprimidas, que lhe conferem uma textura bastante densa. Este cipreste
ainda tem uma particularidade que encanta, suas formas espiraladas e
retorcidas lembram um suspiro de confeitaria, caprichosamente esculpido. As
folhas jovens, das pontas dos ramos, são alongadas, em forma de agulha e as
adultas são escamosas, todas de coloração verde escura e brilhante. Este
cipreste aristocrático e charmoso é apropriado para jardins de estilo europeu e
oriental. Suas formas esculturais são muito valorizadas quando plantado
isolado e livre de podas, podendo alcançar 5 metros. Também presta-se para o
cultivo em renques, formando belas cercas-vivas topiadas ou não, com
excelente capacidade de isolar o jardim do pó e do ruído das ruas. De
crescimento lento a moderado, adapta-se muito bem à vasos, inclusive é
bastante utilizado na arte do bonsai. Multiplica-se por estacas das pontas dos
ramos
38- AGAVE AZUL
Nome Científico: Agave americana
Nomes Populares: Agave, Pita, Pita-azul,
Piteira-azul
Família: Agavaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,
Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Semi-árido, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Planta geométrica, muito ornamental. De folhas grandes e acinzentadas o agave é
muito utilizada em parques e jardins públicos. Quando chega idade adulta emite uma
grande inflorescência que chama muito a atenção. Tem o poder de manter cães e
gatos afastados, devido às folhas pontiagudas e com espinhos.
No paisagismo, o agave é uma planta que se encaixa perfeitamente nos jardins
tropicais e geométricos. Combina muito bem com pedras e pedriscos. Existem ainda
variedades com faixas amarelas sobre as folhas. Deve ser cultivado sob sol pleno,
em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado nos primeiros meses
após o plantio. Não tolera encharcamentos. Multiplica-se pela separação das
mudinhas que se formam na haste floral após a floração e por separação das mudas
que surgem na base da planta mãe. Planta usada para proteção de muros, pois
possui espinhos nas pontas. Geralmente plantada junto ao muro no lado de fora da
residência. Não recomendada em locais que tenham crianças e animais domésticos,
por seus espinhos serem longos e afiados.
39- ORQUÍDEA DA TERRA OU ORQUÍDEA DE BAMBU
Nome Científico: Arundina
graminifolia
Nomes Populares: Orquídea-
bambu, Arundina
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores Perenes,
Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical,
Tropical
Origem: Ásia, Birmânia
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é
chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e
contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que
crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e
lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As
flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o
labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques,
ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou
compondo com outras plantas. Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra
ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a
mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra
vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem
encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na
superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e
equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por
estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes. Muito plantada
próximo ao muro. Floresce o ano todo.
40- EQUISSÓRIA
Trás um charme especial ao
jardim pois floresce o ano todo.
Pode medir de 1,5m a 2m de
altura. É encontrada em três
cores.
41- EUGÊNIA
Usada como cerca viva, contorno de
canteiros e poda artística. Pode ser
mantida no vaso ou plantada ao chão. Se
não for podada pode atingir até 5m de
altura. Seu valor varia R$40,00; R$80,00
e R$120,00.
Ela já com tamanho maior e
podada pode chegar a custar
R$1.000,00 como na foto ao
lado.
42- BROMÉLIA IMPERIAL
Nome Científico: Alcantarea imperialis
Nomes Populares: Bromélia-imperial,
Bromélia-gigante
Família: Bromeliaceae
Categoria: Bromélias
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,
Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Suas raízes são fortes, fibrosas e se prestam não somente para nutrição
da planta, mas principalmente para sua forte fixação sobre o substrato. Essa
característica permite que esta bromélia se fixe em paredões rochosos
verticais.
TRAZEM UM TOQUE ESPECIAL AO PERGOLADO
43- JASMIM DA ÍNDIA
Além de beleza perfuma o
ambiente. Uma muda pequena
pode custar de R$ 40,00 a
R$50,00.
44- JADES
Nome Científico: Strongylodon
macrobotrys
Nomes Populares: Trepadeira-jade,
Trepadeira-filipina
Família: Fabaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Oceânico,
Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Filipinas
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Sua muda é comercializada já maior em torno de 0,80cm a 1,00m de
altura e sai em torno de R$200,00.
A trepadeira-jade é uma planta excelente para cobrir estruturas fortes
como pérgolas e caramanchões, devido ao crescimento vigoroso e à natureza
das inflorescências que se destacam pendentes. Em outros tipos de suportes,
como cercas e treliças não é possível apreciar por debaixo da planta, os
cachos de flores. Fornece sombra agradável o ano todo e atrai beija-flores. As
podas podem ser realizadas para contenção do crescimento e renovação da
folhagem.
45- PRIMAVERA
46-
Nome Científico: Bougainvillea
glabra
Nomes Populares: Primavera,
Buganvile, Buganvília, Ceboleiro,
Flor-de-papel, Pataguinha, Pau-de-
roseira, Roseiro, Roseta, Santa-rita,
Sempre-lustrosa, Três-marias
Família: Nyctaginaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos
Tropicais, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Sua muda sai em torno de R$30,00 a R$40,00.
No viveiro de mudas além destas encontramos vasos de cimento, os
quais são mais resistentes e não oferecem danos para a planta. Estes saem
em torno de R$40,00.
Para o cuidado das plantas são vendidas terras adubadas.
Há também um diferencial de valores das plantas dependendo de seu
tamanho. Se forem apenas compradas saem por um valor determinado, e se o
cliente quiser é oferecido o serviço de plantio no local. Neste caso é acrescido
um percentual e 20% sobre o valor das plantas escolhidas. O viveiro também
comercializa grama, a qual sai por R$7,00m se não for ser plantada pelo
mesmo. Se o cliente quiser é oferecido o serviço de preparo do solo e plantio
da grama onde a mesma sairá por R$10,00m.
ACESSÓRIO PARA PAISAGISMO
O projeto de arquitetura de paisagem para estar 100% deve ser
cuidadoso, existem no mercado inúmeros acessórios de jardim, os quais
podem ser de barro, concreto, madeira, ferro.
Na arquitetura de paisagem busca-se sempre aproveitar o que já existe
no espaço, principalmente em áreas públicas ou maiores, trabalhando um
paisagismo que não venha tirar plantas nativas do local, mas sim conservá-las
dando-lhes um valor especial.
O elemento água também se encontra nos projetos sejam em chafariz,
lagos artificiais e em áreas onde há lagos, represas e lagoas trabalha-se seu
entorno.
No perímetro urbano quando há rio ou igarapés o ideal é trabalhar seu
entorno se o mesmo já estiver sendo usado para garantir proteção e
preservação. Trazendo à população uma margem de segurança.