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Equipe: Paulo Goulart, Marisa Souza ePedro Caetano · Colaboradora:

Natasha Neris · Impressão: Gráfica VIP

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viver@a9editora.com.br

EditorialIdeias, decisões e ação. O denominador comum que permeia esses substantivos pode-

mos dizer que é o verbo brotar. Há poder na semente, cada semente brota e cresce a seu tempo!

Mas, para brotar, é preciso que a semente seja plantada e num local onde seja possível seu crescimento. Assim é a decisão da adoção, assim é a decisão da mudança, do plantio de árvores... E, certamente, as ações exemplares de cidadania e solidariedade são sementes que foram plantadas e desenvolvidas ao longo da vida de cada um e hoje continuam a ser

semeadas em ações.

ViverHARAS

Ano 3 · Abril 2011 · 14

no· 11 4158 6184 / 4159 7944

O que você busca quando traz um ani-mal de estimação para junto da sua família?‘Quando pegamos um animal para criar, bus-camos um amigo leal e fiel para todas as

horas. Buscamos alguém para compartilhar nossas vidas, nos-sos momentos, enfim, nossa existência.

Vivemos experiências incríveis ao lado desses que são os mais verdadeiros com-panheiros em nossa jornada. Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão de que os nossos bichos de estimação são sempre aqueles que jamais nos julgam, e que realmente, são os únicos seres que nos amam incondicionalmente, MESMO.

Apesar dessa doação constante e verdadeira que nossos animais têm por nós ao longo de toda a sua vida, quando enfrentamos algum proble-ma financeiro que nos força mudar de casa, não titubeamos em escolher o

que nos for mais conveniente naquele momento. Muitas vezes, nos mudamos para um apartamento cujo prédio não aceita animais e aí nos deparamos com o dilema: o que fazer com os bichos?

A responsabilidade por um animal é daquele que o adota e o traz para o seu convívio. As organizações de proteção não podem arcar com o ônus da irres-ponsabilidade das pessoas que, adaptam suas vidas aos seus filhos, ao seu trabalho e aos seus amigos, mas se esquecem do seu melhor, mais fiel e leal companheiro de suas vidas: o seu bicho de estimação’.

Ana Paula Villar, voluntária noProjeto Patinhas da Liberdade:

www.patinhasdaliberdade.com.br

Responsabilidade na adoção

Reflexão: Vamos pensar bem antes de adotarmos um animal, conversar com os familiares, imaginar como poderá

ser a vida a partir da chegada dele, ou deles e se todos concordarem, recebê-

los como um grande amigo!!

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Há 15 anos éramos uma família totalmen-te urbana, acostumados às proximidades de: comércio, lazer, museus, cinemas, metrô... Até então, só morávamos em apartamento. Aguardar na fila do elevador para chegar ao nosso apê, no 14ª andar, era ‘normal’.

Assim como era usual pedir para as crianças não pularem no chão para não incomodar os ‘vi-zinhos debaixo’ e não fa-larem alto para não in-comodar os ‘vizinhos do lado’. E, quando vínhamos para a casa da minha irmã Alice (também mora-dora do Haras), nos encantávamos com tudo, inclusive com a ausência daquele costu-meiro 'conforto urbano'.

Lembro-me que, passando pelo Tijuco Preto de carro, próximo a um lago cheio de patos eu comentei: Nos-sa! Que lindo um lago cheio de patas! E as crianças ficaram curiosas querendo ver, po-rém o carro passou e eles não viram. Então percebi a expressão intrigada do meu filho que me perguntou: Como assim Má, um lago cheio de patas?... Não tinha o corpo? Só as patas??!

Chegamos aqui (em Vargem Grande) nas Olímpiadas de 96, aquele friozinho gostoso e a casa, com lareira, era um sucesso para as crianças: todo santo dia era acesa!

O grande prêmio: o espaço, a nature-za, a segurança, as ruas de terra, a liberdade de ter animais de estimação, amigos para

os meninos, a ausência de trânsito (dentro do condomínio) que

permitia as brincadeiras e bate-papo na rua, nas cal-

çadas... uma liberdade infinitamente maior que a dos apartamentos...

Naquela época tinha a ‘rua do Taco’ (Henri-que Marchione). Com

o tempo, foram inven-tando outras atividades:

comer pizza no ‘triângulo’ à noite (Cândido Portinari e

Felicia Marchione), fazer fogueira no temível ‘terrão’ (entre as ruas das Tu-

lipas e Papoulas que eram desertas e de ter-ra). A grande aventura era passear à noite, pela 'rua escura' (Raphael Lanzio) contando histórias de terror... a turminha era grande e muito unida. Atualmente, todos adultos, profissionais formados, alguns ainda no Ha-ras e outros mudaram de cidade, de estado e até de país.

Chegando na região e pousando no Haras

Administração 4158.5725Portaria Saharas 4158.4858Bombeiros(Cotia) 4616.8905

Cartório (VGP)4158.36784158.1746

Correio 4158.3320Delegacia de Polícia 4158.3212Eletropaulo(Cotia) 4703.2434Polícia militar 4158.3260

Polícia Rodoviária 4158.3910Prefeitura 4158.8800Sabesp 4158.3505Viaoeste 0800.7015555Banco do Brasil 4158.1090Banco Bradesco 4158.3044Banco Itaú 4159.3394Banco HSBC 4158.3088Banco Unibanco 4158.3277AN

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Aceitamos

Recebemos, por email, esse relato sen-sível e feliz do Maurício Fiori, filho da sra Hiltrud, moradora do Haras há 13 anos, que nos faz acreditar que existem pessoas muito especiais à nossa volta:

Prezados editores, sempre gostei do Jornalzinho do Haras, e apesar dele ter sido reduzido de uns tempos para cá, continuo achando uma ótima forma de integrar os moradores do Haras. Muito obrigado pelo esforço em mantê-lo pre-sente entre nós.

Gostaria de comentar sobre um fato ocorrido na semana passada com minha mãe, Dona Hiltrud, moradora da rua das Tulipas. Ela havia recebido uma carta de seus parentes da Alemanha com vá-rias fotos das belas paisagens nevadas da região em que moram. Ela pegou a carta de sua caixa do correio em frente

de casa quando estava saindo para um compromisso em São Roque. Quando re-tornou à sua casa não encontrou mais a carta. Não estava em sua bolsa, nem seu carro, nem em casa. Ficou muito triste pela perda, e mais triste ainda por não poder respondê-la. Minha mãe e nossos parentes cultivam a arte de escrever car-tas pois ela permite um contato muito mais rico entre pessoas que mails, SMSs e Facebooks não permitem, e a ausência da última carta representava uma perda não só das informações que ela conti-nha, mas de sentimentos transcritos de forma muito pessoal através do ponto de vista dos remetentes.

Alguns dias depois, quando minha mãe já havia se conformado com a per-da, ela percebeu algo na caixa do correio de casa. Era a carta perdida!

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Alguém a achou e gentilmente a entre-gou no endereço de destino. Minha mãe não sabe onde ela se extraviou (São Ro-que, Vargem Grande ou dentro do Ha-ras), mas a pessoa que a encontrou a trouxe até nossa casa. Infelizmente não sabemos quem fez esse belo gesto, mas gostaríamos de agradecê-la e dizer o quanto ela nos fez felizes por sabermos que estamos rodeados por vizinhos que se preocupam uns com os outros e to-mam iniciativas tão civilizadas e gentis como essa. Muito obrigado!

Parabéns pelo relato tão precioso que você fez! É importante salvar e

registrar fatos como esse, que nos leva a pensar que existem muitas pessoas

solidárias e atentas ao próximo!

Nota da redação:

Acima, uma das fotos da

correspondência. Ao lado,

DonaHiltrude seusfilhos.

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Nasce uma Floresta Corte de Árvores Em 2000, a rua das Rosas ainda era de

terra e, por não ter a vegetação que temos atualmente, via-se toda a extensão do muro que limita o Haras do bairro Jardim Europa.

Passado um tempo, foram plantadas vá-rias mudas de diferentes árvores ao longo da área junto ao muro e seguindo ao longo da rua das Rosas até seu final, paralelamen-te à rua Cana da Índia.

Chamava atenção a proximidade das mu-das. Perguntei à manutenção o motivo des-sa forma de plantio me informou: A ideia é que daqui há algum tempo essas mudas se transformem numa florestinha. Achei interessante a ideia e ficava imaginando como seria... E em poucos anos, a floresti-nha foi se transformando numa ‘floresta de verdade’, com várias árvores que florescem, abrigando várias espécies de pássaros, som-breando agradavelmente toda a calçada e criando uma opção refrescante para os que caminham por lá.

Essa atitude me faz lembrar um comen-tário que ouvi de uma amiga que voltou a estudar aos 42 anos, quando ingressou na faculdade de direito, hoje ela está formada e gosta de dizer: Hoje tenho 47 anos e sou advogada, se eu não tivesse estudado por achar que era tarde... eu estaria com os mesmos 47 anos só que não seria advo-gada! Pois há 11 anos tiveram a iniciativa de plantar mudas de árvores e agora temos uma linda alameda margeada por uma florestinha! Uma bela iniciativa e um ótimo exemplo!!!

Em algumas ruas do Haras, as árvores Pinus estão sendo cortadas por questão de segurança e mudando gradativamente a paisagem tão característica de algumas ruas do Haras formada por alamedas de Pinus.

Assim como tudo que é ser vivo tem o seu tempo, nascer, crescer, amadurecer envelhecer e morrer, há árvores de grande porte que com o passar dos anos tornam-se frágeis quanto à sua sustentação. E princi-palmente, com essas chuvas intensas com fortes ventos assustam e causam acidentes, muitas vezes irreparáveis com sua queda próximas às residências. Árvores antigas, com suas estruturas comprometidas, ame-açam cair, preocupando os moradores das casas próximas e também quem circula de carro ou a pé nas proximidades.

É fundamental que haja o replantio de ár-vores e é importante escolher a espécie cer-ta, adequada para ser plantada em calçadas, considerando a fiação existente nos postes.

Atenção Para cortar árvores que oferecem risco de queda

é necessário autorização da Prefeitura. Para isso, ir pessoalmente na Secretaria de Planejamento Urbano e obras Municipais, sala 2 para fazer uma reclamação por escrito que será encaminhada para a Defesa Civil. A Prefeitura tem requerimento adequado para esse fim.

Para poda de galhos que estão interferindo na fia-ção da rede telefônica e eletropaulo, causando algum problema, deve-se entrar em contato com a eletropau-lo: 0800 7272 196. Se os galhos estiverem enroscados na fiação, porém sem causar problemas, o caminho tem que ser via Prefeitura.

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