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Cidade Jornal da Informativo mensal – Maio de 2011 – Ano I - Nº 5 – www.sjc.sp.gov.br CIDADE OFERECE 55 ESPAÇOS PARA ESPORTES COMUNITÁRIOS E GINÁSTICA. PÁGINA 8 r r SÃO FRANCISCO Livros e música agitam o Festival da Mantiqueira PÁGINA 10 r AMBIENTE Parque Natural guarda espécies em extinção PÁGINA 3 SOLIDARIEDADE Aprender a fazer é a dica para gerar trabalho e renda PÁGINA 9 SORRIA! Você está sendo filmado Como 288 câmeras observam a cidade e ajudam a dar mais segurança à população. PÁGINAS 6 E 7

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CidadeJorn

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aInformativo mensal – Maio de 2011 – Ano I - Nº 5 – www.sjc.sp.gov.br

CIDADE OFERECE 55 ESPAÇOS PARA ESPORTES COMUNITÁRIOS E GINÁSTICA. PÁGINA 8

rr SÃO FRANCISCO

Livros e músicaagitam o Festival da Mantiqueira PÁGINA 10

r AMBIENTE

Parque Natural guarda espécies em extinção PÁGINA 3

SOLIDARIEDADE

Aprender a fazeré a dica para gerar trabalho e renda PÁGINA 9

SORRIA! Você está

sendo filmadoComo 288 câmeras observam a cidade e ajudam

a dar mais segurança à população. PÁGINAS 6 E 7

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Anotel Mantenha as janelas abertas nos

ônibus, em casa e no local de trabalho;

l Evite aglomerações em locais

fechados ou com pouca ventilação;

l Deixe uma bacia com água no ambiente

ou uma toalha umedecida;

l Agasalhe bem as crianças

quando estiver frio;

l Com sol forte, evite atividades

ao ar livre entre 10h e 16h;

l Beba água ou líquidos

para melhor hidratação.

O interesse do público

A sensação de segurança é con-dição básica para que as pessoas se sintam confortáveis e à vontade para circular pela cidade e desen-volver suas atividades e seu traba-lho. Ela vem de vários componentes de ordem social, de aspectos urba-nos e dos serviços postos à dispo-sição da comunidade. Quanto mais fáceis de serem identificadas essas condições, mais os cidadãos se sen-tem seguros.

As câmeras colocadas em pontos estratégicos, prédios e áreas públi-cas são parte fundamental desse conjunto. Conforme destaca a ma-téria de capa desta edição, essa vigi-lância tem sido responsável por mui-tos casos de sucesso na prevenção à ocorrência de atos criminosos e na adoção de ações efetivas de defesa do cidadão. É um sistema em per-manente aperfeiçoamento, baseado em muito treinamento, tecnologias e, sobretudo, no trabalho integrado dos poderes públicos.

Aí está mais uma série de oportunidades - e direitos da cidadania - que oferecem chance real de crescimento pessoal e busca de momentos felizes.

você e a cidade

CAMPANhA ORIENTA MOTORISTAS E COBRA RESPEITO àS vAGAS ESPECIAIS

Motoristas estão sendo estimulados a respeitar as vagas de estacionamento reservadas a pessoas com deficiência e idosos. Para utilizar as vagas é preciso

solicitar o cartão de identificação à Secretaria de Transportes.

ueditorial

Jornal da Cidade

Informativo mensal da Prefeitura de São José dos Campos | Editado pela Secretaria de Governo | Coordenação editorial e imagens: Departamento de Comunicação Social | Jornalista responsável: Andréa Martins | Cartas: Rua José de Alencar 123Vila Santa Luzia | CEP 12209-530 – São José dos Campos - SP | Telefone: 55 (12) 3947-8235 |E-mail: [email protected] | www.sjc.sp.gov.br

2 | Jornal da Cidade | maio de 2011

UNIDADES DE SAÚDETÊM DIvERSAS vACINAS DISPONÍvEIS O ANO TODO

n Pneumocócica23-valente (pneumonia)Para maiores de 60 anos e grupos de risco elevado; disponível em hospitais, asilos e casas geriátricas. - Uma dose na Campanha de Vacinação do Idoso e um reforço 5 anos depois.n Pneumococo 10valente (pneumonia, otite, meningite e outras)Três doses com 3, 5 e 7 meses e um reforço com 15 meses de idade.n Influenza sazonale influenza A (gripe)Para maiores de 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, crianças de 6 meses a 2 anos e gestantes, além grupos de risco (com prescrição médica).n Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite por hemofilus influenza tipo B)Três doses aos 2, 4 e 6 me-ses de idade.n Meningocococonjugada C (meningite) Primeira aos 3 meses, outra aos 5 e reforço com 12 meses de idade.n Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)Primeira dose aos 12 meses e a segunda entre os 4 e 6 anos de idade. Adolescen-tes até 19 anos devem ter tomado duas doses, assim como as pessoas nascidas a partir de 1960 nunca vacinadas e gestantes no pós-parto e pós-aborto.

As doençasque vêm do frio

A aposentada Maria Lúcia Ara-entis nunca havia tomado a vacina contra gripe. Até 2007, ela se julgava tão forte que não cuidou bem de um resfriado e acabou desenvolvendo uma pneumonia. Teve que mudar a maneira de se prevenir. “Sempre fui muito ativa e saudável, e por conta disso nunca me preocupei em tomar vacinas”, diz ela, agora convencida de que precisa se proteger.

Foi o médico do postinho que su-geriu que ela tomasse a vacina contra gripe. “Agora, tomo todas as vacinas que posso, porque sei que é o melhor para minha saúde”, diz ela. A aposen-tada lembra que não teve qualquer reação. Já teve resfriados depois, mas os sintomas vieram bem mais fracos, mais fáceis de cuidar. Além disso, ela passou a adotar alguns cuidados que são fundamentais à saúde, especial-mente nesta época do ano.

As noites estão ficando mais lon-gas, a temperatura vai caindo e a umidade do ar aumentando. É o ou-tono seguindo e o inverno que chega

Com a aproximação do inverno, é preciso aumentar os cuidados higiênicos e as atitudes preventivas contra as doenças respiratórias

trazendo mudanças que facilitam a ocorrência de gripes, ou agravam o quadro de doenças típicas desta épo-ca, como a rinite, sinusite e as infla-mações da garganta.

Os sintomas são comuns – dor no corpo, dor de cabeça, dor de ouvido, febre, coriza – e podem se tornar mais graves se a pessoa tem alguma doen-ça respiratória crônica, como asma ou bronquite. Crianças e idosos são es-pecialmente sensíveis, e só a consulta médica pode esclarecer se o caso é de gripe, resfriado ou alergia e orien-tar sobre possíveis complicações.

O melhor é prevenir, e começar pelos cuidados higiênicos que aju-dam a evitar a propagação dos vírus. Durante o dia a dia, objetos de uso comum podem ser fonte de transmis-são de doenças, principalmente ao tocar em orelhões, corrimãos de es-cadas, notas de dinheiro, maçanetas de portas. O hábito de levar as mãos à boca, aos olhos e ao nariz aumenta ainda mais a chance de algum vírus se instalar no organismo, caso algum destes objetos esteja contaminado.

O princpal é lavar bem as mãos, várias vezes ao dia, com água e sabão. Se a pessoa estiver resfriada, deve uti-lizar lenços descartáveis, evitar aglo-merações, manter os ambientes bem ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talhe-res e toalhas, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, manter uma ali-mentação saudável e tomar bastante água ou sucos.

Já a política de adoção de pra-ças, apresentada nas páginas 4 e 5, tem o mérito de criar um elo a mais entre a cidadania e o espaço públi-co. Quem dela participa exercita a responsabilidade social, ajuda a di-vulgar a ideia segundo a qual o que é público pertence a todos, não aos governos nem aos poderes consti-tuídos. Fica claro também que não é preciso contrato formal para se adotar a praça ou a área pública. Basta gostar e ajudar a cuidar dela, pois o que é de todos merece de todos o mesmo cuidado.

Cuidar da saúde, praticar es-portes, exercitar-se, aprender pro-fissões capazes de gerar trabalho e renda, usufruir o lazer, o turismo, aprender sempre. Aí está mais uma série de oportunidades – e direitos da cidadania – que são apresenta-das nesta edição e que oferecem a chance real de crescimento pes-soal e de busca de momentos feli-zes. É disso que se fala quando nos referimos ao interesse público, de-fendido em todas as páginas deste jornal.

várias vacinas ficam disponíveis nas UBS, mesmo fora das campanhas

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O Parque Natural pode se constituir em um rico banco

genético e objeto de programas de cooperação científica para reprodução de espécies e manutenção do equilíbrio ambiental.

Renata Zimmermann

nossa cidade

FUNDhAS vENCE A PRIMEIRAOLIMPÍADA DOS SERvIDORES MUNICIPAISCom dez pontos de vantagem, a Fundhas venceu a 1ª Olimpíada Servidor em Movimento, em abril. Em segundo lugar, ficou a Secretaria da Fazenda, com 500 pontos, e em terceiro, a de Administração (496). Participaram mais de 500 servidores.

3 | Jornal da Cidade | maio de 2011

Patrimônio da Natureza

Além de bonito, realiza a par-te que lhe toca na manutenção do equilíbrio ambiental. Preto, impo-nente e rápido, ele tem asas longas, visão privilegiada, garras muito for-tes e um bico preparado pela na-tureza para retalhar as presas. É o gavião-pega-macaco, um dos mais nobres habitantes do Parque Natu-ral Augusto Ruschi, o antigo Horto Florestal, na região norte da cidade.

Essa ave de rapina aparece com destaque no Livro Vermelho da Fau-na Ameaçada de Extinção no Brasil. Era comum em todo o continente, do México ao Rio Grande do Sul. Mas, nos últimos 50 anos, devido à caça e ao desamatamento, sua ocor-rência ficou restrita à costa atlântica paulista. Segundo a Fundação Par-que Zoológico de São Paulo, é ave vulnerável à extinção no estado.

Em setembro do ano passado, os biólogos Bruno Damiani e Lílian Silvério montaram um posto de ob-servação na mata, de onde acom-panham os hábitos do gavião-pe-ga-macaco, registram o número de animais e a frequência com que apa-recem. Um casal já foi identificado e fotografado por eles. “A ocorrência da espécie aqui é um ótimo bioin-dicador, porque essa ave precisa de grandes áreas preservadas para constituir seu habitat, se alimentar e reproduzir”, diz o biólogo.

Trata-se de um predador ágil, que vive solitário ou em pares, se reproduz uma vez por ano e se ali-menta de aves e mamíferos de mé-dio porte. “É um predador essencial ao equilíbrio do ambiente, pois im-pede que a população de algumas espécies aumente em excesso, o que seria prejudicial ao meio”, expli-ca Lílian Silvério.

A pesquisa dos biólogos forma-dos pelo Centro Universitário de Vo-tuporanga também aponta a neces-sidade de preservar fragmentos de mata atlântica vizinhos ao Parque.

Berço de inúmeras espécies, o antigo horto Florestal concentra recursos naturais essenciais e desperta a atenção de pesquisadores

Pela diversidade ambiental, essas áre-as, constituem o habitat para inúmeras espécies, algumas ameaçadas de extin-ção, como a jaguatirica, o lobo-guará, o sagui-da-serra-escuro, o gato-do-ma-to-pequeno, o jacu e a onça-parda.

A bióloga Renata Isabel Zimmer-mann, da Secretaria de meio Ambiente, informa que o Parque está numa zona de transição de florestas de mata atlân-tica, e tem pouco mais de 2,4 milhões de metros quadrados, com grande di-versidade de recursos naturais. Para garantir sua preservação, o parque foi declarado pela Prefeitura Unidade de Conservação de Proteção Integral, onde toda ação humana é controlada, para garantir a harmonia do ecossistema.

Um conselho gestor, com represen-tantes do poder público e da comuni-dade, elabora normas e acompanha os projetos de utilização do Parque Natu-ral. As ações no local serão voltadas ex-clusivamente para educação e percep-ção ambiental e pesquisas científicas. Protegido, o ambiente fica reservado aos animais e torna-se berçário de es-pécies. Lá também são produzidas em viveiro mudas em larga escala para ar-borização e reflorestamendo da cidade.

Ano Internacional das Florestas

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas por considerar que a vegetação que cobre 31% da área terrestre tem relação direta com a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e 80% da biodiversidade no planeta.

O tema também será focalizado durante a Semana de Meio Ambiente, que será realizada de 2 a 5 de junho em São Francisco Xavier, e de 5 a 8 de junho no Parque da Cidade. Mais informações no site da Prefeitura:

www.sjc.sp.gov.br/semea

O gavião-pega-macaco, flagrado

pelos biólogos Bruno e Lílian no

Parque Natural Augusto Ruschi

245hECTARES

É a área total doParque NaturalAugusto Ruschi

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Prefeitura faz consulta pública para implantar mais dois projetosA Prefeitura quer saber o que a população pensa de dois projetos fundamentais para o futuro da cidade: a criação do Parque Natural do Banhado e a instalação da Usina de Recuperação Energética. Os interessados podem conhecer os projetos, consultar os documentos e opinar sobre o conteúdo deles, por meio da internet (www.sjc.sp.gov.br), ou por documento enviado à Secretaria de Meio Ambiente. O governo está colhendo também a opinião de técnicos, vereadores, conselhos municipais, comunidade científica, organizações sociais e entidades de classe, para as quais as propostas foram apresentadas.

utome nota

nossa cidade

Alfabetização de adultos no meio rural tem 60 alunosCerca de 60 moradores de áreas rurais frequentam o curso de alfabetização de adultos, ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. As aulas acontecem três vezes por semana em São Francisco Xavier, Eugênio de Melo e Torrão de Ouro. Muitos alunos matriculados nunca haviam frequentado escola.

PRAÇA NA ENTRADA DA CIDADE TEMMELhORIAS E NOvO PAISAGISMO

A Praça Álvaro Prisco de Oliveira, na Vila Sanches, numa das principais entradas da cidade. está sendo reurbanizada. Terá piso novo, melhorias no paisagismo, bancos e lixeiras. Foi

dado tratamento especial a uma seringueira (Ficus elástica) de aproximadamente 50 anos.

Apartamentos do henrique Dias serão reformados Os 64 apartamentos do Conjunto Henrique Dias, próximo ao bairro Monte Castelo, serão reformados e distribuídos às famílias inscritas no Programa Municipal de Habitação. O prédio foi construído em 2000 e destinado a pessoas que viviam na favela Santa Cruz. Como as famílias não se adaptaram ao local, a Prefeitura ofereceu casas nos conjuntos habitacionais Xingu, Frei Galvão, Putim-Santa Luzia, Santa Inês 3, Boa Vista e Vila Santos. Nos últimos anos, o prédio foi invadido e as instalações danificadas, tornando-se sem condições para ser habitado. Por determinação da Justiça, foram retiradas do conjunto 48 famílias de invasores, que estão recebendo da Prefeitura todo apoio e assistência social necessários.

4 | Jornal da Cidade | maio de 2011

Estratégia de Saúde da Família começa no segundo semestreA Prefeitura vai implantar no segundo semestre o programa Estratégia de Saúde da Família. Serão formadas 19 equipes, com um médico, um enfermeiro, dois assistentes de enfermagem e de seis a nove agentes comunitários de saúde, para atuar na zona norte da cidade. Está aberto o concurso público para contratar 19 médicos de Saúde da Família, que terão carga horária de 40 horas semanais. Os cargos de enfermagem e assistente de enfermagem serão preenchidos por profissionais aprovados no concurso público de agosto de 2010.

Adote umaA cidade tem mais de 500 áreas que podem ser adotadas por pessoas ou empresas dispostas a ajudar a cuidar delas

Dirlene Maria de Oliveira mora há 45 anos na Vila Ady-Anna. É aposen-tada, mas decidiu incluir outro tra-balho na rotina diária. Acorda cedo, toma café, pega as ferramentas e vai cuidar da área verde que fica ao lado da casa dela. Ela lembra que o lugar costumava ser alvo de vândalos, e os moradores da região tinham certo re-ceio, desconfiavam de todos que pas-savam por ali. Hoje, o espaço só causa admiração, pela beleza e harmonia da vegetação.

Dona Dirlene começou a cuidar do local e foi plantando mudinhas de flores, arbustos e ervas medicinais. Ela adotou a área em setembro de 2003, e é a única pessoa física da cidade a assumir formalmente a responsabili-dade de cuidar de uma área pública – no caso, 200 metros quadrados –, preservando as características, man-tendo-a limpa, com as plantas viçosas e os arbustos podados.

“Foi como voltar à ativa”, comemo-ra dona Dirlene, que comprou alguns equipamentos apenas para cuidar do local e se considera recompensada. Sempre passa alguém por ali elogian-do a manutenção dos jardins e muito até se arriscam a pedir a ela mudinhas de guaco, caninha-do-brejo, cana-caiana, café.

Na cidade, há 89 espaços adotados – todos por empresas –, como parte do programa Nossa Praça. São praças, jardins, rotatórias, canteiros centrais e áreas verdes mantidas por meio de parcerias: quem adota cuida do local e a Prefeitura continua responsável pelo urbanismo e o paisagismo. A ideia é

estimular ações de cidadania e res-ponsabilidade social para preservação dos espaços urbanos de uso coletivo.

O empresário Rubens Rodrigues Fortes só vê vantagens em participar do Nossa Praça. A empresa dele adota os 2.200 metros quadrados da Praça dos Expedicionários, em frente à ro-doviária velha, e o canteiro central da

Prazo para opinar sobre a usina vai até o dia até 10 de junhoSobre a Unidade de Recuperação Energética, a consulta fica no site oficial da Prefeitura até 10 de junho e a manifestação deve ser feita on-line, por meio de um formulário próprio. A consulta pública visa a futura autorização para a construção e operação de uma usina de produção de energia limpa a partir do tratamento de resíduos sólidos – o objetivo é gerar energia utilizando tecnologias seguras e prolongar por mais 30 anos a vida útil do aterro sanitário do Torrão de Ouro, onde são depositadas 220 mil toneladas de lixo por ano.

praça

89

é o número de áreas públicas da cidade

adotadas por empresas

Se mais empresários

adotassem uma praça para cuidar,

São José seria muito mais bonita

do que já é. Rubens Rodrigues Fortes

Avenida Juscelino Kubitschek no Jar-dim Paulista. Ele considera o acordo bom para a cidade e também para seu negócio. “Eu expresso minha pre-ocupação com a ecologia e mostro a responsabilidade social da minha em-presa”- diz ele. Para adotar áreas pú-blicas, basta protocolar um pedido na Prefeitura e indicar a área de interesse. O contrato é de 12 meses.

Dona Dirlene, no trabalho de manutenção da área que adotou na vila Ady-Anna

O empresário Rubens, investindo na ecologia e na imagem social da empresa ‘

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Todos somos

agentes ambientais

Esta é mensagem que os agentes

ambientais da Urbam estão levando à

população. A campanha é para sensibilizar

sobre a importância de manter limpas

as ruas, calçadas e áreas públicas em

geral. Eles demonstram aos moradores

que, para o bem da comunidade, cada

um deve agir como agente ambiental

no próprio espaço e adotar atitudes de

preservação e de limpeza. O Dia do Agente

Ambiental é comemorado em 16 de maio.

Anote

Audiência pública no Campo dos Alemães será no dia 27Será no dia 27 de maio a próxima audiência pública promovida pela Prefeitura. O prefeito e os secretários estarão, a partir das 19h, no Campo dos Alemães para uma reunião de trabalho com os moradores. Será na Escola Municipal Moacyr Benecdito de Souza (Rua Maria Martins Otoboni 100). O encontro dura duas horas e todos podem fazer perguntas à equipe do governo, além de obter informações sobre obras e projetos para os bairros próximos.

São José já tem cinco atletas na seleção brasileira de basquete

Os atletas Lucas Colimério e João Pedro Borrego foram confirmados na seleção brasileira sub-15 de basquete, para disputar o campeonato sul-americano, no Uruguai. Os dois são integrantes do programa Atleta Cidadão e se apresentaram no início de abril para os treinos realizados em Brasília. Mais três participantes do programa Atleta Cidadão estão convocadas: Vitória (sub-16), Estela e Carol (sub-17), vão jogar no time feminino do Brasil no México e na Colômbia.

ATERRO SANITÁRIO DE SÃO JOSÉ É O SEGUNDO MELhOR DO ESTADOO aterro sanitário de São José melhorou o desempenho, obteve nota 9,6 e é o segundo melhor do estado, de acordo com a Cetesb. O município recolhe 430,9 toneladas de resíduos domiciliares por dia, faz a separação do material reciclável e realiza o aterro do restante, seguindo as normas técnicas de tratamento.

5 | Jornal da Cidade | maio de 2011

Cursos formam agentes de prevenção às drogasComeçou pelo bairro São Judas Tadeu a série de cursos destinados a formar agentes comunitários de prevenção ao uso de drogas, promovidos pela Secretaria de Juventude. Os alunos que concluírem o curso atuarão como multiplicadores dos conhecimentos, ensinando outras pessoas da comunidade. Até o fim do ano, todas as regiões da cidade receberão o curso, que pretende capacitar 3 mil agentes.

“De gota em gota, a gente consegue grandes transformações”

Foi com esse pensamento que a professora Maria Gorete Pinto Gonçalves convenceu os alu-nos da Escola Municipal Mariana Teixeira Corné-lio, na Vila Dirce, zona norte da cidade, a partici-par do projeto de transformar parte das margens do Rio Paraíba em área preservada, livre de en-tulhos.

Cansada de ver o espaço ao lado da escola se encher de lixo, ela fez primeiro um trabalho de orientação de alunos e professores, e, depois da várias adesões, foi a campo. Em 2004, foram plantadas as primeiras 95 mudas de árvores per-to do rio, no final da Rua Montanha Fuji. Hoje, o local é ponto de honra para a comunidade do bairro, utilizado como área de lazer, de caminha-das e de descanso à sombra.

Mas a professora achou que isso ainda era pouco. Com a ajuda do marido, Laércio Carneiro Gonçalves, lançou a proposta de recuperação da Praça João Batista, em frente da casa onde mora o casal. “Antes, jogavam até sofás e outros mó-veis velhos aqui na praça, mas agora as crianças e os pais já assumem certa responsabilidade em manter a área limpa e preservada”, diz Maria Go-rete.

Os alunos têm outras atividades voltadas para a preservação dos espaços urbanos. Eles estão sempre de olho na poluição, coletam a água do rio para análise da qualidade e recebem infor-mações sobre a destinação do lixo e os cuidados para evitar e combater criadouros de mosquitos transmissores de doenças, como a dengue.

A professora já tem um novo projeto, que é recuperar uma área usada para depósito irregu-lar de entulho, perto do campo da Ponte Nova, no começo do Altos de Santana. Ela vai aprovei-tar para esclarecer que lugar de resíduos sólidos é no Ponto de Entrega Voluntária (PEV), como o que foi construído pela Prefeitura na Avenida Alto do Rio Doce, no próprio bairro.

Já Eliana Fátima, agente ambiental na Urbam, usa o que aprendeu no trabalho para orientar as pessoas e garante que já mudou a opinião de muita gente que não separava o lixo em casa. “Eu explico a importância disso para o meio am-biente e, quando conto como faço meu trabalho, as pessoas dão valor ao que estou falando e ficam mais dispostas a fazer a sua parte também.”

O casal Ana Maria e Laércio, na área verde que ajudaram a formar no Altos de Santana

A URBAM TEM

701profissionais na funçãode agente ambiental

Page 6: Você está sendo filmado

AnoteA instalação de câmeras em

qualquer parte da cidade é feita

com base nos estudos e projetos

elaborados pela Prefeitura em

conjunto com a Polícia Militar.

Todos os pedidos e indicações

de demandas são analisados

tecnicamente e programados

conforme o grau de prioridade

definido pelos técnicos e os recursos

financeiros disponíveis.

matéria de capa

Câmeras de vigilância e um sistema de operações integradas facilitam o atendimento de emergências e ajudam a tornar a cidade mais segura

Na calada da noite, dois homens escalam um muro e batem até ar-rombar a janela de um prédio. Outro homem está na rua observando o movimento e cuidando do carro em que o grupo pretende fugir. Um de-les entra no prédio, apanha partes de um computador e monitores de ví-deo e passa para o companheiro ao lado de fora. Quando tentam sair do local, a polícia está em volta deles, e todos vão para o distrito policial.

Não era a primeira vez que eles tentavam assaltar, mas desta vez as câmeras do COI gravaram tudo, Guarda Civil Municipal e a polícia fo-ram acionadas e fizeram o flagrante. Tudo foi documentado pelos aten-tos olhos eletrônicos do Centro de Operações Integradas (COI), que funciona em frente à Praça Afon-so Pena, no centro. Tudo foi re-gistrado em DVD e transformado em prova judicial, capaz de garantir a punição dos assaltantes.

Somente neste ano, quarenta ve-zes a polícia requisitou ao COI ima-gens que poderiam contribuir com investigações ou comprovar crimes em diversas áreas da cidade. Ano passado, o serviço que permitiu a apreensão de três jovens que foram filmados no momento em que incen-diavam as lixeiras no Parque Ecológi-co do Santa Inês, na zona leste.

Foi uma câmera do COI que fil-mou dias seguidos a ação de oito homens que cavaram um túnel no centro da cidade pelo qual preten-diam entrar numa agência do Banco do Brasil para assaltá-la. As imagens foram requisitadas até pela Polícia

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Federal, que investiga ações do crime organizado. Em maio, mais quatro ladrões foram apanhados em tentativas de assalto a duas farmácias na região da Vila Ady-Anna, após o alerta dado pelos agentes do COI.

Somente de janeiro a abril des-te ano, o COI registrou 382 ocor-rências com ajuda das câmeras, possibilitando a prisão de 30 pes-soas. Em 2010, foram 1.081 ocor-rências, com 152 prisões. Os moti-vos são os mais diversos possíveis: uso e tráfico de drogas, acidentes de trânsito, furtos, roubos, homi-cídios, disparos de arma de fogo, incêndio, depredação, ato obsce-no, embriaguez, e até cachorros perdidos.

Afinal, são 288 câmeras no to-tal – 147 estão em ruas e avenidas, algumas nos cruzamentos e outras perto de praças e locais de grande concentração de pessoas, e 141 em prédios públicos e centros po-liesportivos, sempre com o objeti-vo de garantir a segurança desses locais. Para instalar esses equipa-mentos, foi preciso distribuir 90 quilômetros de cabos de fibra óp-tica, que permitem a transmissão de dados com rapidez.

vACINAÇÃO IMUNIzA 12 MIL BOvINOS CONTRA AFTOSA E RAIvA

Cerca de 12 mil bovinos com até 2 anos serão vacinados contra febre aftosa e raiva durante este mês em 400 propriedades rurais de São José. O

produtor que não participar pode ser multado em R$ 80 por animal.

SEGURANÇA

6 | Jornal da Cidade | maio de 2011

O COI RECEBEU

40.949 chamados pelo telefonede emergência em 2010

EM 2011, AS CÂMERASDO COI REGISTRARAM

382 ocorrências policiais

30 prisões em flagrante

IMAGENS DO COI ENTREGUES à POLÍCIA

12 casos em janeiro

9 casos em fevereiro

11 casos em março

8 casos em abril

De olhos sempre abertos

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INFRAERO vAI AMPLIAR CAPACIDADE DO AEROPORTO DE SÃO JOSÉ Até 2014, serão instalados módulos operacionais no Aeroporto de São José, que terá capacidade para atender 600 mil passageiros por ano. O aeroporto poderá ser alternativa aos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

7 | Jornal da Cidade | maio de 2011

n PENSE NISTO

A voz do povoGovernar é tomar decisões que fa-

voreçam a maioria da população. Dito assim, parece tudo muito simples. Mui-tas vezes, entretanto, é preciso desafiar a vontade de alguns setores da socie-dade, que têm todo direito de defender seus interesses, mas não podem colocá-los acima do bem comum.

Quebrar o monopólio do grupo em-presarial que dominava o transporte co-letivo na cidade há 30 anos foi uma das tarefas mais difíceis do governo muni-cipal nos últimos anos. Houve intensas batalhas judiciais, tentativas de inter-romper o processo e muita polêmica. A Prefeitura encarou o desafio e agora a população se beneficia com um sistema de transporte mais eficiente e econômi-co, com integração total das linhas.

A revisão da planta genérica de valo-res dos imóveis foi outra medida desa-fiadora, mas ela definiu critérios técnicos e permanentes para o cálculo do IPTU. Ela impede os governos de distribuir pri-vilégios, não deixa fazer política com os recursos públicos e garante que o con-tribuinte não sofrerá com fortes aumen-tos do imposto. A seguir, a Lei de Zo-neamento disciplinou empreendimentos para preservar a qualidade de vida dos moradores. Foi intensamente discutida, e de novo ganhou a população.

Há mais exemplos marcantes. A compra de áreas em torno do Parque da Cidade, que permitiu criar um aces-so adequado ao local; a aquisição de prédios e terrenos para implantação do Parque Tecnológico – uma das maiores conquistas da cidade, que se consolida como de referência nacional e abre es-paços para abrigar mais 90 indústrias; a aquisição do antigo Sanatório Vicenti-na Aranha, transformado em parque de cultura e lazer.

Tem ainda o Plano de Carreira, que

criará perspectivas reais para o cresci-mento profissional e pessoal dos ser-vidores municipais e contribuirá para a administração ser ainda mais moderna. E o projeto da Usina de Recuperação Energética, com tecnologias avançadas para gerar energia e prolongar a vida útil do aterro sanitário. Mais polêmicas, debates e, com certeza, mais avanços.

Como se vê, inúmeras medidas es-tratégicas e de impacto foram adotadas nos últimos anos em São José. Elas mo-bilizaram a opinião pública e acabaram aceitas e aprovadas, fruto da ação res-ponsável do poder público. Venceram desafios e manipulações de fundo po-lítico e eleitoral, mudaram as regras do jogo em favor da maioria da população.

Foram necessárias, mas jamais se tornariam realidade nas mãos de gover-nos tradicionais ou governantes populis-tas. Porque para governar é preciso agir com coragem cívica, ter compromisso com a cidade e respeitar o interesse pú-blico.

As imagens captadas pelas câmeras em toda a cidade são transmitidas em tempo real para o COI e aparecem em 82 monitores, que ficam ligados o tempo todo, sem interrupção. E, se uma câmera é danificada, imediatamente os operadores detectam o problema.

Na sala de controle de trân-sito, 16 monitores permitem aos operadores localizar pro-blemas de fluidez do tráfego, acidentes, veículos quebrados, interrupções de faixas e, rapi-damente, informar e orientar a

As câmeras ajudam no trabalho

dos policiais e evitam a ação dos bandidos.”

Elias Simões Cruz, auxiliar de escritório,

Vila das Flores.

‘Já assisti

diversos noticiários com flagrantes de roubos e furtos. Com as câmeras,

a cidade fica bem mais segura.”

Luiz Clóvis, encanador, Novo Horizonte.

‘Eu me sinto

mais segura com o centro vigiado pelas câmeras, e por isso a gente pode

trabalhar mais tranquila.”

Maria Clarete Machado, balconista,

Santa Inês.

‘Toda região

que tem câmeras é mais segura, e acho que

os criminosos evitam esses locais que têm

monitoramento.”

Silvio Luiz Cintra, atendente de telemarketing, Novo Horizonte.

O que O pOvO fala

Operação integrada permite atender emergências com rapidez

polícia e os agentes de trânsito em tempo real para que eles cheguem ao local e resolvam a dificuldade.

O COI é gerenciado pela Secretaria Especial de Defesa do Cidadão e tem parceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil, que também mantêm agentes na sala de operações. Ali traba-lham 60 profissionais da Pre-feitura e das organizações par-ceiras – entre eles, servidores das secretarias municipais de Transportes e Desenvolvimen-to Social, além da Defesa Civil.

O COI ainda monitora 445 alarmes instalados em prédios públicos e funciona de forma integrada com as polícias mi-litar e civil, o Corpo de Bom-beiros e a Secretaria de Saúde. Essa integração permite ado-tar providências com a rapidez exigida para o caso, a partir de um único chamado, que pode ser feito pelo telefone 190.

190Este é o telefone para acionar o COI em casos

de emergência

De olhos sempre abertos

Essas câmeras são muito

eficientes e ajudam a manter a segurança

em toda a cidade.”

Maria José Guias, dona de casa,

Vila Paiva.

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8 | Jornal da Cidade | maio de 2011

MUSEU DE ESPORTES REABRE COM ExPOSIÇÃO SOBRE A hISTÓRIA DA NATAÇÃO EM SÃO JOSÉ

O Museu de Esportes apresenta uma exposição sobre a história da natação em São José, com fotos, documentos e troféus conquistados por atletas joseenses desde a década de

1950. O museu fica antigo prédio da Câmara Municipal, na Praça Afonso Pena.nossa cidade

Esportes para todosEm toda a cidade, 55 espaços estão disponíveis para a prática de 32 modalidades de esportes e aulas gratuitas de ginástica para pessoas de qualquer idade

Léo. É assim que Leondina Paulain da Costa, de 59 anos, é conhecida en-tre os amigos que se encontram para a ginástica na Praça de Esportes do Par-que Industrial. Há nove anos, a dona de casa faz caminhadas e se exercita com a orientação de monitores, que são co-locados pela Prefeitura à disposição dos moradores de diversos bairros da cida-de. Ela é uma das milhares de pessoas atendidas pelo programa Esportes Co-munitários, coordenado pela Secretaria de Esportes e Lazer.

Léo começou caminhando no Pavi-lhão de Exposições do Parque Industrial, próximo de casa, e nunca mais parou. “Hoje faço tudo a pé, não preciso de carro nem de ônibus para ir à feira, ao supermercado ou ao shopping; tudo graças às atividades físicas e por cuidar bem de minha saúde”, comenta, lem-brando que também cuida de ter uma boa alimentação.

Segundo ela, as aulas de ginástica que frequenta não são muito diferentes das que são praticadas nas academias particulares da cidade. “Temos ótimos professores, equipamentos e boa estru-tura, e não reclamo de nada; só acho que mais pessoas deveriam procurar essas atividades, que estão aí para quem qui-ser, e é tudo de graça.”

O programa Esportes Comunitá-rios é um trabalho de iniciação espor-tiva desenvolvido em diversos bairros. São oferecidas 30 mil vagas para par-ticipação da comunidade. As aulas são realizadas duas vezes por semana, nos períodos da manhã e tarde, além de al-gumas atividades à noite.

São 32 modalidades oferecidas em 55 espaços (quadras, piscinas, campos de futebol, salões de ginástica, quadras de tênis, ginásios, poliesportivos), onde há equipamentos disponíveis para crianças,

jovens, adultos, grupos de idosos e pes-soas com deficiência. Além disso, há ou-tros espaços que permanecem abertos e à disposição da comunidade: são raias de malha, canchas de bocha, pistas de skate, pistas de caminhada, quadras descobertas e quadras de areia.

Para incentivar o espírito de compe-tição, o programa realiza, ao longo do ano, os Jogos Intercentros Esportivos, que atraem mais de 10 mil atletas. Num desses torneios, Gustavo Rocha Moreno Sanches, 18 anos, foi descoberto como atleta po-tencial. Ele conta que disputou uma final de futsal do Intercentros e seu time per-deu. Arrasado e chorando, recebeu apoio moral do técnico Luis Maciel, do progra-ma Atleta Cidadão.

“Ele me disse para não ficar triste, que ele tinha visto potencial em mim, e me convidou para fazer um teste”, contou o jovem, que sonha estudar Educação Físi-ca. Gustavo começou a jogar aos 5 anos, numa escolinha do Centro Comunitário da Vila Industrial, e desde os 10 está no Atleta Cidadão. “O futebol é minha paixão, ain-da mais agora que participo de grandes competições e tenho conseguido bons resultados.”Jogando pela equipe da cida-de, ele foi campeão dos Jogos Abertos da Juventude em 2009 e vice-campeão no Campeonato Metropolitano em 2010.

SÃO 32 MODALIDADES EM 55 ESPAÇOS ESPORTIvOS

Alongamento Atletismo BasqueteBoxe Caminhada CapoeiraDança Condicionamento físico Dança de salãoDança livre educativa Futebol Futebol de areia Futsal Ginástica Ginástica aero kidsGinástica laboral Ginástica artística Ginástica para idososGinástica rítmica Handebol HidroginásticaJazz Jogos adaptados JudôKaratê Musculação NataçãoTaekwondo Tai chi chuan Tênis Vôlei Vôlei adaptado

AnoteNão perca tempo. No site da

Prefeitura, você pode identificar o

local mais adequado para praticar

esportes e ter aulas de ginástica.

Leve os documentos pessoais para se

inscrever. Lá, você verifica turmas,

horários, vagas e modalidades

oferecidas.

Confira na página da Secretaria

de Esportes e Lazer, no site da

Prefeitura. www.sjc.sp.gov.br

Léo já fez ioga e hoje participa do grupo mais forte de ginástica na Praça de Esportes do Parque Industrial

EM MARÇO, PROGRAMA ATENDEU MAIS

DE 27 MIL PESSOAS

Região da Espaços Pessoascidade disponíveis atendidas

Norte 12 10.337Sul 14 9.188Leste 18 5.324Sudeste 9 2.145Oeste 2 586Total 55 27.580

Gustavo começou na escolinha e já é craque no Atleta Cidadão

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9 | Jornal da Cidade | maio de 2011

COMEÇA A CAMPANhA DO AGASALhO:PIOR qUE O FRIO, SOMENTE A FRIEzAA Campanha do Agasalho vai até o dia 30 de julho. Roupas, agasalhos, cobertores e calçados podem ser doados em lojas e entidades credenciadas e na sede do Fundo Social de Solidariedade, no Parque da Cidade. A meta é arrecadar 250 mil peças. nossa cidade

Fábrica de sonhos

Ana Maria Queiroz de Oliveira, 42 anos, mora no Jardim São José 2 e carrega um sonho: quer criar roupas de festa e montar uma loja para alugar os trajes que ela está aprendendo a con-feccionar. A julgar pelo que ela fez nos últimos meses, seu desejo não demora a se concretizar. Ela nem sabia manejar uma máquina de costura quando se inscreveu no curso gratuito ofereci-do pelo Fundo Social de Solidariedade.

“Quando comecei o primeiro curso, não sa-bia nem pegar numa agulha, minha costura saía toda torta, feia, e a instrutora mandava refazer tudo, várias vezes”, diz ela. Ana Maria cursou dois módulos e agora sabe que “o acabamento das peças faz uma grande diferença”. Ela ven-de tudo que produz e, com a ajuda do marido, Marco Antônio, comprou as máquinas e todo o material necessário para produzir jogos de col-chas, lençóis e fronhas.

Os primeiros produtos foram logo vendidos e as encomendas não param de chegar. “Hoje, não só ganho meu dinheiro e ajudo nas despe-sas de casa, como me sinto uma pessoa mais fe-liz e realizada”, diz ela, que também economiza produzindo roupas para toda a família. E para o futuro? “Bem, hoje, eu sei que posso, que sou capaz e que vou realizar o meu sonho”, encerra.

Esse também é o caso do garoto Antônio Alysson de Oliveira Costa, 16 anos, que faz to-dos os cursos oferecidos pelo projeto Padaria Artesanal mantido pelo Fundo Social de Soli-dariedade no núcleo do Campo dos Alemães. “Depois que terminei os primeiros cursos, fiz em casa alguns pães para minha mãe tomar café com as amigas, e elas gostaram tanto que per-guntaram por que eu não fazia para vender.”

Sonhos, ele tem muitos. Quer ser profes-sor, se possível de culinária. Para ele, “profes-sor, seja do que for, é a profissão mais bonita e importante do mundo”. A família dele veio do Ceará há seis anos e também se orgulha das re-alizações de Alysson. A mãe, Ednalva Evangelis-ta, conta que ficou muito feliz. “Hoje, ele ganha o próprio dinheiro, compra as coisas que gosta, e nós ficamos tranquilos porque sabemos que ele está envolvido somente com coisas sadias.”

Cursos do Fundo Social de Solidariedade abrem oportunidade para pessoas de baixa renda aprenderem profissões e realizarem seus projetos de vida

O pai, Joaquim Thomas de Oliveira, já pen-sa em instalar na casa da família um lugar para o filho produzir quitutes e juntar dinheiro para comprar equipamentos profissionais. “Eu não tenho profissão – diz Joaquim –, não tive estu-do e vim de uma vida muito sofrida; mas quan-do o filho da gente tem um sonho e vontade de estudar e crescer, a gente tem que incentivar e ajudar no que for possível.”

O primeiro passo para trilhar o mesmo ca-minho de Alysson e Ana Maria é inscrever-se num dos cursos oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade. O único requisito é ter idade mínima de 15 anos e frequentar as aulas, que duram em média um mês e meio, com tur-mas de até 20 alunos. O curso de padaria, por exemplo, pode ser feito em dois módulos. No primeiro, aprende-se 20 receitas de pães casei-ros, e, no segundo, pães especiais e recheados, biscoitos e bolachas.

O Fundo Social de Solidarie-dade desenvolve atividades de mobilização comunitária, even-tos, campanhas de interesse so-cial e projetos de formação para o trabalho e geração de renda.

Todas as ações são destina-das a levantar recursos materiais e financeiros para famílias caren-

tes e entidades de assistência so-cial. Desenvolve dois projetos de capacitação para o trabalho:

PADARIA ARTESANAL - que tem núcleos no Campo dos Ale-mães e no Jardim São José 2, oferece cursos de padaria, con-feitaria, receitas econômicas, piz-zas, caldinhos, ovos de páscoa,

pratos natalinos, bolinho caipira, doces, salgadinhos e outros;

COSTURANDO O FUTURO - que tem núcleos no Alto da Ponte, Jardim São José 2 e Cam-po dos Alemães, com cursos de corte e costura, moda malha, moda infantil e outros de arte-sanato.

Alysson produz pães em casa e está ansioso para ter o próprio negócio

MAIS DE

5 mil pessoas já participaramdos cursos oferecidos

pelo Fundo Social

3924-7369 3911-8060

São os telefones para informações sobre os cursos oferecidos e as

atividades desenvolvidas pelo Fundo Social de Solidariedade

Solidariedade em tempo integral

ONDE FICA

Núcleo Alto da Ponte Centro Comunitário

Avenida Alziro Lebrão Telefone: 3922-1856

Núcleo Campo dos AlemãesRua Elpídio dos Santos 60

Telefone: 3903-4238

Núcleo Jardim São José 2Centro Comunitário

Rua Frederico Bianchi Filho 161

Telefone: 3929-1267

Ana Maria vende tudo que produz, e as encomendas não param

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Anote São Francisco Xavier fica a 55

quilômetros do centro de São José.

Tornou-se polo de turismo graças ao clima

de montanha, à intensa vegetação, às

cachoeiras e trilhas. Em suas matas, vive o

muriqui, macaco em situação de extinção,

adotado como símbolo do distrito.

Durante todo o Festival da Mantiqueira,

haverá serviço extra de ônibus, com

partidas do Parque da Cidade e retorno ao

mesmo local.

nossa cidade

FESTA DO MINEIRO REÚNE MILhARES NO PARqUE DA CIDADE

Milhares de pessoas estiveram no Parque da Cidade para a Festa do Mineiro, entre 5 e 8 de maio. Além das barracas de artesanato e comidas típicas, teve Pedro Bento e

Zé da Estrada, rodas de viola, bandas e a Orquestra Piracuara de Viola Caipira.

Festival da Mantiqueira começa em 27 de maio e promove o diálogo do púbico com diversos escritores e músicos de renome nacional

Ferreira Gullar foi aplaudido de pé pelo auditório, homenagem inespera-da que quase deixou sem palavras o poeta de 80 anos de idade. O guitar-rista Edgard Scandurra (ex-Ira) apare-ceu de surpresa e tocou com o amigo Arnaldo Antunes. O célebre Luis Fer-nando Verissimo atendeu com sim-patia todos que o pararam na praça para conversar, e ainda deu canja no saxofone, ao lado da banda Jazz 6.

Tudo isto – e muito mais – acon-teceu em edições anteriores do Festi-val da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura, que no fim deste mês (de 27 a 29) volta a transformar o distrito de São Francisco Xavier numa terra nova das letras e da imaginação. Quem es-tiver lá viverá momentos de emoção e alegria, vai ouvir autores e músicos de destaque no Brasil e exterior, além de aproveitar as atrações paralelas. Entre outros, lá estarão o músico Lobão e os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Federico Andahazi.

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10 | Jornal da Cidade | maio de 2011

São Franciscodas letras e das artes

O polêmico Lobão terá duas par-ticipações. Como músico, comandará um show no dia 28, às 22h, no gra-mado ao redor do centro do distrito. No dia 29, fará uma palestra sobre música e literatura e conversará com os leitores na tenda principal. Um diálogo imperdível com o roqueiro carioca, cujas vida e obra foram con-tadas na biografia 50 Anos a Mil, de Claudio Tognolli. Já a conversa com o romancista argentino Federico An-dahazi será no dia 28, às 15h. Ele fi-cou famoso pela obra O Anatomista, que causou muita polêmica por cau-sa das histórias de erotismo e virou um best seller, publicado em vários países.

No dia 29, às 11h, Ignácio de Loyola Brandão, cujas obras revelam um observador atento da vida na ci-dade grande, e Márcio Souza – autor

do romance Galvez, Imperador do Acre – falam sobre as metrópoles e seus personagens.

O entorno da Praça Antonio Manzi será frquentado por perso-nalidades como Xico Sá, Ivan Ânge-lo, Marcia Tiburi, Regina Zilberman, além da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos e da Orquestri-nha São Xico. E, pela segunda vez, o Espaço Cassiano Ricardo dará voz aos autores joseenses, que poderão conversar com os leitores no audi-tório, de 25 lugares.

Durante o evento, serão divul-gados os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura deste ano. O Festival é organizado pelo Gover-no de São Paulo em parceria com a Prefeitura e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

n SÁBADO – DIA 28

13h Orquestrinha São Xico, no Coreto20h30 Canto Livro, no Photozofia22h Lobão, no Gramado

n DOMINGO – DIA 29

10h Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, no Gramado

MÚSICA NO FESTIvALç

AS ATRAÇÕES DA TENDA PRINCIPAL

n SExTA-FEIRA – DIA 27

20h Cerimônia de abertura20h30 Show com o Duo Siqueira Lima

n SÁBADO – DIA 28

11h Falando de Livros, com Luiz Ruffato e Sérgio Sant’Anna15h Conversando com Federico Andahazi17h30 Machos, machistas, fêmeas, feministas, com Marcia Tiburi e Xico Sá19h Anúncio dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura

n DOMINGO – DIA 29

11h Metrópoles e seus personagens, com Ignácio de Loyola Brandão e Márcio Souza14h Conversando com Lobão16h Bom-Mocismo, mesa de debates com Antonio Prata, Reinaldo Moraes e Luiz Felipe Pondé.

No ano passado, o público lotou o auditório para ouvir o poeta Ferreira Gullar

O roqueiro Lobão será atração do Festival na literatura e na música

Page 11: Você está sendo filmado

nossa cidade

MACARRONADA E A MÚSICA DE SERGIOREIS MARCAM FESTA DO TRABALhADOR

A Festa do Trabalhador, no Novo Horizonte, distribuiu uma tonelada de macarronada para cerca de 12 mil pessoas. Teve rua de lazer, pula-pula, cama elástica, mágicos, casa de brinquedos e pernas de pau. Sergio Reis encerrou a festa, que teve 65 mil pessoas.

125MIl

pessoas visitaram a Bienal do livro de

São José dos Campos

70MIlobras de autores nacionais ficaram

expostas na Bienal

45MIl

cheques-livros foramdistribuídos a alunosde escolas municipais

43MIlalunos de escolas

municipais visitarama Bienal do livro

400histórias foramcontadas por

80 professores

25livros de autores

de São José foramlançados na Bienal

ufique sabendo

11 | Jornal da Cidade | maio de 2011

José Luíz é motorista, 69 anos, gosta de jogar futebol e vem batendo um bolão. Alegre e diver-tido, sonha conhecer Israel. Rosa Amendola, 70 anos, é agente de viagens, e seu sorriso constante parece indicar que o bom da vida é jamais perder o otimismo. Eles são Mister e Miss Melhor Idade, e foram eleitos em concurso realizado em maio pelo Fundo Social de Solidariedade. Agora, vão parti-cipar do concurso estadual e marcar presença em eventos e solenidades em São José dos Campos.

ELES FORMAM O CASAL SÍMBOLO DA MELhOR IDADE

Bienal do Livro incentiva alunos das escolas municipais a conhecer mais publicações e discutir suas histórias

A volta para casa era para ser como a de qualquer outra atividade fora do ambiente es-colar: agitação dentro do ônibus, muita con-versa e euforia. Para surpresa dos professores da Escola Municipal Luzia Levina Aparecida Borges, ao retornarem, os alunos estavam concentrados apenas na leitura dos exempla-res trazidos da Bienal do Livro de São José dos Campos. “Eles estavam totalmente envolvidos com os novos livros”, conta a professora Gláu-cia Giovanelli Cunha.

A Bienal, entre 8 e 17 de abril no Parque da cidade, foi visitada por mais de 125 mil pessoas e ehegou a receber cerca de 13 mil estudantes de escolas públicas e particulares num só dia. O evento acabou, mas seus efeitos continuam evidentes. “Meus alunos ficaram muito ani-mados, tanto que, dias depois, muitos ainda estavam com os livros comprados na Bienal em suas mesas na sala de aula, todo mundo lendo”, relembra Gláucia.

A Prefeitura distribuiu 45 mil cheques-livros para alunos da rede municipal - três tíquetes de R$ 5 para cada um. Foi uma experiência inédita, uma oportunidade de amadurecimen-

to para muitos estudantes. “Dei três voltas pela Bienal antes de escolher os livros”, diz Ali-ne Fernandes da Silva, de 10 anos. “Eu abria, via o resumo, lia a orelha, pegava os melhores, depois fazia a seleção”, conta, orgulhosa.

Gabriela Oliveira Santos, 11 anos, optou por uma coletânea de poemas, e diz que ficou impressionada. “Parece que os autores pen-sam a mesma coisa que a gente.” Guilherme Silva de Almeida, 10 anos, escolheu um livro sobre dinossauros. Ele pretende ser biólogo e adora ler. Já Yuri Moraes dos Santos, também de 10 anos, esbanjou economia: “Comprei seis livros usando apenas o cheque-livro.”

A Bienal criou ainda oportunidade para 25 autores joseenses lançarem livros e conversar com o público sobre suas obras. No estande da Fundação Cultural, foram vendidos 107 tí-tulos de autores locais.

Esses meninos são loucos por livros

Na rede municipal, o projeto Sala de Leitura estimula os alunos a conhecer livros e autores

Page 12: Você está sendo filmado

“Sou querida na minha cidade, é onde eu me sinto protegida.”

O pai dela sempre gostou de dançar e a mãe é dona de uma voz afinada e já brilhou como cantora de algumas bandas. O tio é músico e a tia é artista plástica. vivendo sob essas influências, não é surpreendente que Marcela Pi-nho tenha chegado onde chegou nem que vislumbre uma carreira de sucesso: ganhou asas no mun-do da dança e agora faz parte do conceituado Balé da Cidade de São Paulo.

Mas não foi sempre assim. Ela morava na vila Industrial e fez todo o ensino fundamental na Escola Municipal Palmyra Santa-na, depois foi para o colégio da Univap. Aos 11 anos, fazia aulas de judô no Centro Comunitário do bairro, mas já buscava uma alternativa na arte de dançar. Co-meçou a frequentar aulas de dan-ça de rua na Fundação Cultural Cassiano Ricardo e pouco depois passou para o balé clássico. “No começo, eu não gostei muito, mas depois comecei a me apaixonar, e hoje balé é a minha vida”, confes-sa Marcela Pinho.

Foi preciso muita dedicação e força de vontade. Ela começou como estagiária e passou por diferentes formações nas com-panhias de dança da Fundação Cultural e teve aulas ao mes-mo tempo na Academia Cristina

Marcela Pinho

gente daqui

12 | Jornal da Cidade | maio de 2011

MARCELA DE PINhO CUNhA

Nasceu em São Josédos CamposEm 3 de fevereiro de1990 Filha de Paulo da Cunhae Célida de PinhoEstudou na Escola Municipal Palmyra Santana e no colégio da Univap Formação na Fundação Cultural e Academia Cristina CaráBailarina do Balé daCidade de São PauloSonha entrar para o Grupo Corpo, de Belo Horizonte

uperfil

Ela começou praticando dança de rua no Centro Comunitário da vila Industrial e agora faz parte do Balé da Cidade de São Paulo

Marcela no palco da Fundação Cultural, onde ensaiou os primeiros passos de balé

Cará, chegando à categoria pro-fissional. Depois de inúmeras apresentações e muito treino, sentiu-se segura para enfrentar testes em outros grupos mais experientes fora da cidade e até na Europa. Foi assim que che-gou à companhia Balé da Cida-de de São Paulo, onde teve que vencer outras 89 concorrentes.

Mas, para ela, competir nunca foi problema. Marcela estava na Europa participando de algumas audições, quando soube que a Fundação Cultural estava remo-delando a companhia de dança. Logo que voltou a São José, tra-tou de se inscrever na seletiva, foi aprovada nos testes e passou a fazer parte da Cia. Jovem de Dança, mantida pela instituição. Trabalhou muito, ganhou espa-ço, destacou-se no grupo. “As apresentações que fizemos me ajudaram a conseguir projeção, e isso me deu mais confiança para tentar novos desafios.”

A bailarina reconhece a im-portância de ter começado nos projetos da Fundação Cultural, mas ressalta que participar de

um grupo experiente e com mais tempo de estrada faz toda a diferença em sua vida. Segura do que desejava, inscreveu-se na seletiva anunciada pelo Balé da Cidade de São Paulo, um dos mais importantes do país nas ar-tes do balé contemporâneo. Ela

Uma atração especial foi aprovada no novo gru-po em novembro de 2010,

pouco depois de terminar o contrato que tinha com a Cia.

Jovem de Dança.

Ela lembra que a experiência anterior lhe deu segurança para enfrentar a maratona de exames necessários para ingressar no novo grupo. havia poucas vagas, 90 candidatas e uma série de tes-tes, que incluía uma demonstra-ção de técnicas de balé clássico, um bailado extraído do repertório de balé contemporâneo do pró-prio Balé da Cidade e, por fim, uma exibição pessoal, baseada em improvisações.

Marcela entrou no primeiro time da dança brasileira. O grupo foi criado em 1968 para ser o Cor-po de Baile do majestoso Teatro Municipal de São Paulo, onde está sediado. É dirigido pela coreógrafa Mônica Mion – uma prata da casa –, que tem em sua trajetória dez turnês internacionais e nada me-nos que 70 premiações. O grupo também organiza oficinas abertas ao público, cursos, intercâmbio com universidades, mostras de arte, de dança, fotografia e vídeo e participa de ações sociais.

Por tudo isto, Marcela Pinho se considera uma bailarina privi-

legiada e está certa de que tem pela frente uma longa jorna-da de aprendizado. “Lá tudo é muito diferente, profissional e

desafiador.” Seu sonho agora é terminar a faculdade de fisiote-rapia e ingressar no Grupo Corpo, de Belo horizonte, que é uma das companhias mais bem conceitua-das do Brasil.

quando não está dançando, Marcela gosta de assistir filmes, ler e ouvir uma boa música. Com-positores e intérpretes como Chico Buarque, João Bosco, zeca Baleiro e Lenine são alguns de seus pre-feridos. Se não fosse bailarina, ela gostaria de trabalhar com fisio-terapia ou cenografia. Neste mo-mento, sua vida é aprender cada vez mais, estudar e participar de ensaios, que duram, pelo menos, oito horas por dia.

Marcela passa a maior parte do tempo em São Paulo, mas faz questão de voltar a São José e dedicar um tempinho, por menor que seja, a passear e manter as amizades na cida-de em que nasceu e onde apren deu os primeiros pas-sos da arte que escol heu.

pelos palcos e pelacidade