Voleibol ii

51
Educação física Voleibol www.hiderson.com

description

 

Transcript of Voleibol ii

Page 1: Voleibol ii

Educação física

Voleibolwww.hiderson.com

Page 2: Voleibol ii

O vôlei foi criado em 1895

pelo americano William G. Morgan

Na cidade de Holyoke, em

Massachusetts, nos Estados Unidos

O esporte ficou conhecido como

mintonette.

Voleibol

Page 3: Voleibol ii

Naquela época, o esporte da moda era o

basquetebol, criado apenas quatro anos

antes, mas que tivera uma rápida

difusão. Era, no entanto, um jogo muito

cansativo para pessoas de idade.

Voleibol

Page 4: Voleibol ii

Por sugestão do pastor Lawrence Rinder,

Morgan idealizou um jogo menos fatigante

para os associados mais velhos da ACM e

colocou uma rede semelhante à de tênis, a

uma altura de 1,98 metros, sobre a qual

uma câmara de bola de basquete era

batida, surgindo assim o jogo de vôlei.

Voleibol

Page 5: Voleibol ii

O basquete era muito intenso e com muito contato

físico, o que era um atrativo para os jovens.

E a intenção de Morgan era criar um jogo

recreativo que ao mesmo tempo fosse competitivo

e sem contato físico, para atrair o público mais

velho. Morgan tinha seu esporte, batizado por ele

de Mintonette.

Voleibol

Page 6: Voleibol ii

No início de 1896, uma conferência foi

organizada na faculdade YMCA de Springfield,

na qual estiveram presentes todos os

professores de educação física da YMCA.

Morgan, então, foi convidado pela direção

para fazer uma demonstração de seu jogo no

ginásio recém-inaugurado da faculdade.

Voleibol

Page 7: Voleibol ii

Após assistir à demonstração e ouvir as

explicações de Morgan, o professor Alfred T.

Halstead chamou a atenção para a ação do

vôo da bola por cima da rede (voleio), sem

tocar o chão, e propôs que o nome Mintonette

fosse substituído por Volley.

Voleibol

Page 8: Voleibol ii

O nome foi aceito por Morgan e pela

conferência, permanecendo desta forma até

1952, quando o Comitê Administrativo da

então Associação de Volley Ball dos Estados

Unidos votou pela pronúncia do nome em

apenas uma palavra, passando para a forma

definitiva Volleyball.

Voleibol

Page 9: Voleibol ii

Em 1916, um artigo do Guia de Vôlei Spalding

escrito por Robert C. Cubbon estimou que os

praticantes de vôlei nos EUA já totalizavam 200 mil.

Naquele mesmo ano, a YMCA conseguiu que a

NCAA (a maior liga de esportes universitários dos

EUA) divulgasse o vôlei em seus artigos,

contribuindo para o rápido crescimento do esporte

entre os jovens universitários.

Voleibol

Page 10: Voleibol ii

Em 1918, o número de jogadores por time foi

limitado a seis e, em 1922, o número máximo

de toques na bola permitido foi fixado em três.

. Até os anos 30, o vôlei foi praticado mais

como uma forma de recreação e lazer, e

houve poucas atividades internacionais e

competições.

Voleibol

Page 11: Voleibol ii

Isso devido ao fato que havia diferentes regras em

várias partes do mundo.

Entretanto, campeonatos nacionais já eram

disputados nos países da Europa oriental, para onde o

esporte foi levado pelos soldados americanos a partir

de 1915, na 1ª Guerra Mundial. Também em função

da 1ª Guerra Mundial, o Egito foi o primeiro país

africano a descobrir o vôlei.

Voleibol

Page 12: Voleibol ii

Em 1924, houve uma demonstração de

esportes americanos nas Olimpíadas de Paris

(FRA) e o vôlei estava entre eles.

No entanto, foi apenas em setembro de 1962,

no Congresso de Sofia (Bulgária), que o vôlei

foi admitido como esporte olímpico.

Voleibol

Page 13: Voleibol ii

Sua primeira disputa se realizou nas

Olimpíadas de Tóquio (JAP), em 1964, com a

presença de dez países no masculino - Japão,

Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária,

Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do

Sul e Brasil.

Voleibol

Page 14: Voleibol ii

O primeiro campeão olímpico masculino foi a

Rússia, a Tchecoslováquia foi a vice e a

medalha de bronze ficou com o Japão.

No feminino, o Japão também levou o ouro. A

Rússia ficou em segundo e a Polônia, em

terceiro.

Voleibol

Page 15: Voleibol ii

Não se tem registro de quando o vôlei chegou

às terras brasileiras.

. Oficialmente, a primeira competição do

esporte no país foi realizada em Recife (PE),

em 1915, organizada pela Associação Cristã

de Moços (ACM) local, e com regras e

regulamentos definidos.

Voleibol no Brasil

Page 16: Voleibol ii

. Assim, tudo leva a crer que o esporte já era

praticado informalmente antes desta data.

A partir daquele momento, entretanto, colégios

de outras cidades pernambucanas passaram a

ter o vôlei como uma de suas disciplinas de

educação física. Dois anos depois, em 1917, o

esporte chegou à ACM de São Paulo.

Voleibol no Brasil

Page 17: Voleibol ii

A primeira competição internacional da qual o

Brasil participou foi o 1º  Campeonato Sul-

Americano, em 1951, mesmo antes da

fundação da Confederação Brasileira de Volley

Ball (CBV), em 1954.

Voleibol no Brasil

Page 18: Voleibol ii

O Sul-Americano foi patrocinado pela então

Confederação Brasileira de Desportos (CBD),

com o apoio da Federação Carioca de Volley

Ball, e aconteceu no ginásio do Fluminense,

no Rio de Janeiro, entre 12 e 22 de setembro

daquele ano, sendo campeão o Brasil, no

masculino e no feminino.

Voleibol no Brasil

Page 19: Voleibol ii

Em 1954, a Confederação Brasileira de

Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e

desenvolver o vôlei no país.

Dez anos mais tarde, o vôlei brasileiro marcou

presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio,

quando o esporte fez sua estreia na

competição.

Voleibol no Brasil

Page 20: Voleibol ii

Assim como no futebol o Brasil é o único país

que disputou todas as Copas do Mundo, os

sextetos nacionais masculinos de vôlei

participaram de todas as edições das

Olimpíadas.

Voleibol no Brasil

Page 21: Voleibol ii

A estreia do país em competições em solo

europeu foi para a disputa do Campeonato

Mundial de Paris (FRA), em 1956, quando a

Seleção masculina foi comandada pelo técnico

Sami Mehlinsky. O Brasil terminou na 11ª

colocação.

Voleibol no Brasil

Page 22: Voleibol ii

Os fundamentos técnicos no voleibol

compreendem saque, manchete, toque, ataque

ou cortada, bloqueio e defesa. Mesmo que tenha

um excelente preparo físico e consciência tática,

sem desenvolvimento correto do gesto técnico

será impossível, tanto ao iniciante quanto ao

atleta “formado”, manter um desempenho ideal.

Fundamentos do Voleibol

Page 23: Voleibol ii

SAQUE

O saque da inicio ao “rally” (jogo), e á uma

poderosa arma para se conquistar um ponto

mais rapidamente, quando ocorre de um

saque atingir o chão da quadra adversária ou

forçar o erro direto do passador, é chamado

de “ace”. Na regra atual o erro de saque

proporciona o ponto direto ao adversário.

Fundamentos do Voleibol

Page 24: Voleibol ii

O saque pode ser:

Por baixo, muito usado na iniciação do aprendizado;

Tipo tênis muito mais usado por equipes infantil e

infanto;

Saque Viajem ao fundo do mar, mais conhecido como

saque viagem e criado pelos jogadores Renam e

Montanaro nos anos 80 nos intervalos dos treinos da

seleção brasileira e muito usado por equipes de alto nível;

Fundamentos do Voleibol

Page 25: Voleibol ii

Saque jornada nas estrelas, muito usado

por Bernard, criador do saque, nos anos 80

quando atuava pela seleção brasileira,

Saque flutuante, saque em deslocamento,

sem força, mas muito bem direcionado para

dificultar as ações de ataque do adversário.

Fundamentos do Voleibol

Page 26: Voleibol ii

MANCHETE

A manchete frontal serve para receber as bolas

sacadas pelo adversário. Também usado em ações

de defesa e levantamentos de bolas mal

recepcionadas. É uma das técnicas mais difíceis de

aprendizado, pois depende de alto domínio técnico,

velocidade de deslocamento, equilíbrio e controle de

bola, a fim de empurra-la para o local desejado.

Fundamentos do Voleibol

Page 27: Voleibol ii

TOQUE

Juntamente com a manchete e o saque, forma os

fundamentos básicos do voleibol. Utilizado para o

levantamento e em virtude da nova regra pode ser usado

também na recepção do saque e da defesa. Deve ser

aplicado com eficiência e correção, pois é a base de

aprendizagem e aperfeiçoamento dos outros tipos de toque.

O toque é muito utilizado pelos levantadores na hora de

armar as jogadas, é conhecido como o “mentor” da equipe.

Fundamentos do Voleibol

Page 28: Voleibol ii

Variações do toque:

Toque frontal;

Toque lateral;

Toque de costas;

Toque em suspenção.

Fundamentos do Voleibol

Page 29: Voleibol ii

ATAQUE

Ataque ou cortada é o movimento técnico

mais atrativo, tanto para quem prática como

para quem se simpatiza com o voleibol, pois

tem bonita plasticidade e possui alto poder de

decisão dentro de uma competição.

Fundamentos do Voleibol

Page 30: Voleibol ii

Nos iniciantes, a dedicação ao seu aprendizado é

praticamente plena, pois sua coordenação geral é

lenta e dificultosa, podendo gerar posteriormente

algumas falhas no seu desenvolvimento e

aperfeiçoamento, vindo a limitar o atleta, caso essas

não sejam corrigidas antecipadamente. O ataque é

utilizado na ação final da jogada e serve para

alcançar o ponto contra o adversário.

Fundamentos do Voleibol

Page 31: Voleibol ii

Os tipos de ataque utilizada nas partidas são:

Ataque de bolas altas e/ou bolas rápidas nas pontas,

Ataque de bolas rápidas pelo meio de rede,

E ataque de bolas altas e/ou rápidas pelo fundo da

quadra,

E existem as largadas ou pingadas, popularmente

conhecidas, são ações de bolas colocadas sem força na

quadra adversária.

Fundamentos do Voleibol

Page 32: Voleibol ii

BLOQUEIO

Um dos fundamentos que mais evoluíram com

o passar dos anos, em detrimento do

crescimento da potencia dos atacantes e de

suas habilidades individuais.

Fundamentos do Voleibol

Page 33: Voleibol ii

É notório que o ataque sempre levará vantagem sobre o

bloqueio, mas um bom bloqueio não quer dizer somente

bola no chão, o ponto direto, mas tem função

principalmente tática dentro da equipe, amortecendo a

bola para a defesa, cobrindo determinado posicionamento

dentro da quadra onde o adversário é mais eficaz. No vôlei

atual, tem a cada dia mais evidente a necessidade de uma

boa formação e atuação do bloqueio para se ter êxito em

uma partida.

Fundamentos do Voleibol

Page 34: Voleibol ii

Os tipos de bloqueios mais usados são:

Bloqueio Individual, quando o jogador efetua

individualmente na ação do bloqueo;

Bloqueio Duplo, quando dois jogadores efetuam

a ação do bloqueio;

Bloqueio Triplo, quando três jogadores efetuam

a ação do bloqueio.

Fundamentos do Voleibol

Page 35: Voleibol ii

DEFESA

Toda a base da defesa inicia-se no domínio da

manchete (baixa, lateral, costas e suspensão)

e do toque (espalmado). Os recursos incluem

o golpe com um braço, soco acima da cabeça,

rolamento de costas e pelos ombros, deslizes

e peixinho.

Fundamentos do Voleibol

Page 36: Voleibol ii

Requer coragem, flexibilidade, agilidade, e

reflexo, a fim de sobressair-se sobre os

ataques dos adversários que cada vez se

tornam mais potentes e “quase

indefensáveis”. As suas maiores qualidades

são coragem e o espirito de equipe.

Fundamentos do Voleibol

Page 37: Voleibol ii

Hoje em dia um bom posicionamento da

equipe pode facilitar uma ação de defesa, a

defesa deve ser bem treinada e bem definida

nos treinamentos para ser cada vez mais fácil

ajustar as decisões finais dentro da partida.

Fundamentos do Voleibol

Page 38: Voleibol ii

Um bom saque pode deixar claro as ações do

levantamento adversário e melhorar na

organização defensiva da equipe.

Fundamentos do Voleibol

Page 39: Voleibol ii

As funções ajudam a definir os sistemas que

serão adotados em quadra. As funções na

quadra são: atacantes de pontas,

atacantes de meios, atacantes de saída

ou oposto e levantador.

Sistemas de jogo no Voleibol

Page 40: Voleibol ii

O único sistema sem função definida é o 6 x 0.

No sistema 6 x 0 quem chegar no meio de

rede será o levantador.

Sistemas de jogo no Voleibol

Page 41: Voleibol ii

Os sistemas mais conhecidos são:

Sistema 6 X 0, muito utilizado na iniciação

para facilitar o desenvolvimento do jogo, não

tem funções especificas, significa que quem

chegar ao meio da rede será o levantador,

Sistemas de jogo no Voleibol

Page 42: Voleibol ii

Sistema 4 X 2, muito utilizado nas categorias de

base infantil e infanto, significa ter em quadra dois

levantadores e quatro atacantes, serve para facilitar a

transição ofensiva das equipes e começar a definir as

funções dos jogadores em quadra, já tornando assim

os jogadores especialistas em determinadas funções.

A única equipe de alto nível que ainda joga no

sistema 4x2 é a equipe feminina de Cuba.

Sistemas de jogo no Voleibol

Page 43: Voleibol ii

Sistema 5 x 1, muito utilizado nas equipes

de alto nível, significa ter em quadra um

levantador e cinco atacantes, os jogadores já

são especialistas em suas funções de acordo

com a posição que ocupa em quadra.

Sistemas de jogo no Voleibol

Page 44: Voleibol ii

As posições em quadra são seis. Começa a ser

numerada na zona de saque e segue em

ordem até a sexta posição que fica no meio da

quadra pelo fundo.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 45: Voleibol ii

A quadra de vôlei é dividida por uma linha que

atravessa, a chamada linha dos três metros. Serve

para definir os atletas da zona de ataque e da zona

de defesa. Os que estão nas posições 02, 03 e 04

são os atletas da zona de ataque, e os que estão nas

posições 01, 06 e 05 estão na zona de defesa. Um

atleta que esta na zona de defesa pode realizar o

ataque, desde que ao saltar não toque na linha dos

três metros.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 46: Voleibol ii

Um atleta que esta na zona de defesa

pode realizar o ataque, desde que ao

saltar não toque na linha dos três

metros.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 47: Voleibol ii

De acordo com as funções o atleta de

vôlei pode realizar trocas, que servem

para organizar a equipe nas ações de

defesa e contra-ataque.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 48: Voleibol ii

O voleibol se torna muito agradável por

ser praticado tanto em alto nível como

meio de lazer e pode ser jogado por

qualquer pessoa e em qualquer lugar.

Aproveite e pratique um bom jogo de

voleibol.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 49: Voleibol ii

Quer conhecer a historia do voleibol no

Maranhão? Visite o blog VOLEIBOL do

CBP e descubra como foi que o voleibol

chegou na “Ilha do Amor”.

POSIÇÃO EM QUADRA

Page 50: Voleibol ii
Page 51: Voleibol ii