Volume II Descritivo do Projeto Elétrico 1. OBJETIVO O presente memorial visa apresentar e...
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTES – DNIT
EXECUÇÃO DAS OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO SEGMENTO URBANO DA BR-
364/RO, NO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO
RODOVIA BR-364/RO
TRECHO: Div. MT/RO – Div. RO/AC;
SUBTRECHO: Marco Rondon – Entr. RO-387 (P/ Espigão do Oeste);
SEGMENTO: km 195,85 – km 199,53;
EXTENSÃO: 3,68 Km.
Volume – II Plantas
Art. do eng. Responsável
Projeto luminotécnico
Detalhamento
Quadro de especificações
Doc. Eletrobrás
Janeiro de 2018
ÍNDICE
01 – Plantas ............................................................................. – 03
02 – ART do engenheiro responsável.................................... - 05
03 – Projeto luminotécnico ..................................................... - 06
04 –Eletrobrás Rondônia – Análise do projeto ...................... - 25
01 - PLANTAS
PLANTAS (CONT)
PLANTAS (CONT)
2 – ART do engenheiro responsável
3 – Projeto Luminotécnico
Memorial Descritivo do Projeto Elétrico 1. OBJETIVO
O presente memorial visa apresentar e descrever as instalações elétricas do sistema de
iluminação pública do trecho da BR 364 que atravessa a zona urbana do município de
Pimenta Bueno-Ro.
2. GENERALIDADES
2.1 NORMAS TÉCNICAS
O projeto de instalações foi concebido com base nas normas prescritas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em especial:
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5101 - Iluminação Pública
2.2 INFORMAÇÕES BÁSICAS
Para elaboração do projeto foram utilizados os desenhos contendo o traçado geométrico das vias, as informações fornecidas pelo contratante e catálogos dos fabricantes de luminárias. 3. SUPRIMENTO DE ENERGIA
O sistema de iluminação será suprido através de alimentadores trifásicos, 220/127V, 60Hz,
provenientes das redes de baixa e/ou média tensão da CERON, existentes ao longo do
trecho.
A partir destas redes serão derivados circuitos trifásicos que seguirão até as caixas de
passagens junto aos postes em eletrodutos flexíveis de PEAD embutidos no piso. Em cada
caixa será então derivado um circuito bifásico (220V, 2F+T) para alimentação do conjunto de
luminárias fixadas no topo do poste.
Deverão ser utilizados disjuntores termomagnéticos para proteção dos alimentadores
derivados da rede de energia elétrica da CERON, instalados em caixas de passagem
fixadas no alto do poste, conforme detalhes em planta.
A viabilidade do suprimento de energia será verificada pela concessionária, indicando se as
cargas serão supridas diretamente em baixa tensão, ou se será necessária à instalação de
subestação abaixadora. A instalação das eventuais subestações na rede de média tensão
da CERON deverá ser feita pela mesma ou através de empresa por ela indicada. Os custos
eventuais referentes ao fornecimento e implantação de transformadores, postes, cruzetas,
chaves, etc. serão negociados diretamente pelo contratante junto à CERON.
O instalador será responsável pelo fornecimento e instalação dos alimentadores das
luminárias, conforme detalhes em planta. Caberá também ao instalador toda a interface com
a concessionária para viabilizar a ligação de energia do sistema.
4. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Entre as subestações e os postes com as luminárias de iluminação pública serão utilizados cabos singelos de cobre, isolação em PVC, classe 0,6/1kV, nas cores azul escuro (fase A), branco (fase B) ou vermelho (fase C) para os condutores fase, instalados em eletrodutos de PEAD embutidos no piso, a uma profundidade mínima de 0,5m. Nos trechos enterrados sob pista (locais onde houver passagem de automóveis) a profundidade mínima será de 0,7m. Adicionalmente nos trechos enterrados sob a pista da rodovia principal, a instaladora deverá utilizar o método não destrutivo para instalação dos dutos, conforme indicado em planta. Foi prevista a utilização de eletroduto de aço galvanizado aparente na descida dos postes da
Concessionária e eletroduto de PEAD flexível nos trechos embutidos no piso.
Após a instalação e testes do sistema, as caixas de passagem em concreto terão suas
tampas vedadas com argamassa.
Entre as caixas de passagem e os suportes das luminárias será utilizado cabo de cobre
tripolar plano, com isolação em PVC e capa externa em PVC, específico para instalação ao
tempo, tipo VINILPLAST da WIREX CABLE ou similar. Os cabos seguirão pelo interior do
poste até as luminárias e terão bitola mínima de 2,5mm2.
Para determinação da bitola dos alimentadores foi considerada a capacidade de condução
dos cabos e admitidos os seguintes níveis máximos de queda de tensão: 3,50% entre o
medidor e as caixas junto aos postes e 0,50% entre as caixas e as luminárias no topo dos
postes. Foi utilizado o método de trechos trifásicos para o cálculo da queda de tensão. É
importante ressaltar que se buscou o equilíbrio das cargas nas fases, sendo, portanto, de
fundamental importância à identificação das mesmas e o atendimento ao projeto no tocante
ao faseamento das luminárias.
Todas as emendas e derivações deverão ser executadas no interior das caixas de
passagem, suportes ou luminárias, não sendo admitidas emendas em outros locais. As
emendas e derivações serão através de conectores apropriados, ou então estanhadas e
isoladas com fitas de auto fusão e PVC, conforme descrito no item Recomendações Gerais.
5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Para iluminação da rodovia foram utilizadas luminárias fechadas, tipo pétala para iluminação pública, com refrator plano, equipadas com lâmpada a vapor de sódio 400W. Estas luminárias serão fixadas a suportes metálicos instalados em topo de poste de concreto redondo, tipo conicidade reduzida, com altura útil de 12m. As luminárias serão acionadas através de relés fotoelétricos individuais fixados no corpo da
mesma.
6. SISTEMA DE ATERRAMENTO
Todas as peças metálicas não energizadas serão aterradas (postes, luminárias, reatores,
etc).
Deverá ser cravada uma haste de terra tipo COPPERWELD, d=5/8”x3,0m, no fundo de cada
caixa de passagem junto aos postes. As hastes serão conectadas aos condutores terra dos
cabos que interligam o alimentador na caixa de passagem às luminárias instalados no topo
dos postes.
Deverá ser utilizado para tal, solda exotérmica ou conector apropriado.
7. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS
Listamos a seguir os principais serviços a serem executados, ficando sob a responsabilidade do instalador elaborar uma programação detalhada, contendo estes e todos os outros serviços necessários à perfeita execução da obra, e submeter a programação à aprovação do contratante.
7.1 SISTEMA NOVO
Solicitar junto à concessionária o fornecimento de energia no ponto e na capacidade indicados em planta;
Implantação dos novos postes, luminárias e acessórios. Para instalações próximas às vias poderá ser necessário interromper o trânsito em uma ou mais pistas. Caberá ao instalador programar com os órgãos competentes esta interrupção, e locar no serviço o número de profissionais e equipamentos suficientes para que o serviço seja feito de modo ágil;
Lançamento dos alimentadores interligando as luminárias aos seus respectivos transformadores;
Teste e ativação definitiva das luminárias.
7.2 SERVIÇOS FINAIS
Recomposição de pisos, paredes e demais trechos afetados, tanto na instalação das novas luminárias quanto na retirada do sistema existente, de forma a manter o mesmo acabamento original;
Atualização dos desenhos (“as-built”), conforme executado em campo.
8. RECOMENDAÇÕES GERAIS
A instaladora não deve prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou qualquer omissão
eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.
Por se tratar de execução de serviços em vias públicas, a empresa instaladora deverá prever todos os custos inerentes do fato, inclusive referentes aos trabalhos noturnos e em dias não úteis, bem como sinalização de via, recomposição de pavimentação, interface com os órgãos oficiais para liberação de vias e demais providências necessárias.
Considerando que o regime de contratação dos serviços é por preço global, a empresa
instaladora deverá verificar todas as quantidades da planilha apresentada, não sendo
permitidas reclamações posteriores.
A instaladora deverá manter no canteiro de serviços, em bom estado, uma cópia dos
desenhos e especificações para devido acompanhamento por parte da Fiscalização.
A instaladora se responsabilizará pelo registro das modificações de projetos realizados em
obra: “as built”.
Deverão ser observadas na execução das instalações todas as recomendações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), exigências das Concessionárias de
Serviços Públicos e as especificações dos fabricantes dos materiais quanto as seu modo de
aplicação, além de legislação vigente aplicável, tanto Municipal como Estadual e Federal.
Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, com todos
os condutos cuidadosamente instalados, formando um conjunto físico de boa aparência.
A instaladora deverá estar habilitada no CREA para execução dos serviços, e possuir em
seu quadro engenheiro eletricista com experiência em montagens similares.
8.1 LANÇAMENTO E PUXAMENTO DE CABOS/PADRONIZAÇÃO DE CORES
Cada fase terá um condutor identificado com cor própria. Deverá ser providenciado para que um condutor de uma cor esteja associado a uma mesma fase em todos os circuitos. Serão utilizadas as seguintes cores para os condutores da classe 0,6/1kV: azul escuro (fase A), branco (fase B), vermelho (fase C) e verde (terra). Os cabos de ligação, entre o alimentador na caixa de passagem e o topo do poste, deverão
ser tripolares, sendo duas veias na cor preta (fases A, B ou C de acordo com o indicado em
projeto), e uma veia na cor verde (terra).
No caso dos condutores serem puxados por método mecânico, não deverão ser submetidos
à tração maior que a permitida pelo fabricante do cabo, responsabilizando-se a
instaladora/montadora pelos eventuais danos às características físicas e/ou elétricas do
condutor.
O lançamento e enfiação dos cabos deverão ser efetuados com os mesmos acondicionados
em bobinas de madeira, posicionadas de modo a girar livremente sobre cavaletes metálicos.
A fim de facilitar o processo de enfiação, poderão ser usados lubrificantes inócuos à isolação
termoplástica dos cabos (talco com água ou vaselina neutra).
8.2 EMENDAS E CONEXÕES
As emendas deverão ser executadas após o processo de lançamento dos cabos, não
podendo ser submetidas aos esforços mecânicos de puxamento dos mesmos.
Nas reduções de bitola dos cabos e derivações deverão ser utilizados conectores tipo
parafuso fendido “Split Bolt”, envolvidos por fita isolante de auto fusão (EPR) e plástica
(PVC) com transpasse de 1,5 vezes o tamanho do conector para cada lado.
Caso seja inevitável a utilização de emendas, as mesmas deverão ser executadas de acordo
com o seguinte procedimento:
Desencapar o condutor derivado em aproximadamente 50 vezes seu diâmetro e o condutor principal em 10 vezes seu diâmetro, cuidando-se para não ferir os condutores;
Limpar os condutores nas regiões desencapadas, usando o canivete e depois lixando; Enrolar a extremidade do condutor derivado sobre o principal, apertando a última espira; Limpar novamente as partes desencapadas e aplicar pasta desoxidante sobre a mesma; Mergulhar a parte desencapada em cadinho com solda previamente derretida. Manter a
emenda imóvel até que a solda se solidifique; Recobrir emenda com fita isolante de auto fusão (EPR) de modo que cada volta cubra
meia volta anterior e a fita cubra toda a emenda e a parte ainda isolada em aproximadamente 5 vezes o diâmetro do condutor principal;
Recobrir todo o conjunto com fita isolante plástica (PVC), mantendo o mesmo passo da fita de auto fusão e de forma a envolver a parte com fita de auto fusão e mais um pedaço dos condutores com aproximadamente 5 vezes o diâmetro do condutor principal.
As conexões e ligações dos condutores de baixa tensão deverão ser feitas nos melhores
critérios para assegurar durabilidade, perfeita instalação e ótima condutividade elétrica.
As emendas deverão ser localizadas nas caixas de passagem, nos suportes ou no interior das luminárias, não devendo, em nenhuma hipótese, ser executadas ao longo do percurso ou no interior de eletrodutos e postes. Deverão ser utilizados conectores tipo SCOTCHLOCK 2, ou similar, nas emendas a serem
efetuadas no interior dos suportes das luminárias. Após o aperto dos cabos, vedar os
conectores com silicone e isolar a barra com fita isolante plástica (PVC).
Nos cabos de classe de tensão 450/750V, as emendas para fios e cabos de bitola até 4mm2
deverão ser torcidos sobre o próprio cabo, estanhados e isolados com fita isolante plástica
(PVC).
Para bitolas maiores que 4mm2 as emendas deverão ser feitas utilizando-se conector de
pressão apropriado para esse fim, isoladas com fita tipo autofusão (borracha EPR) e
cobertura com fita isolante plástica (PVC).
8.3 AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos e materiais deverão ser novos, de primeira utilização, a menos quando indicado. Todos os equipamentos metálicos deverão receber proteção contra corrosão. A aquisição dos equipamentos e materiais deverá ser efetuada junto a fornecedores
tradicionais, dando-se preferência aos que tenham fabricação em série, de modo a facilitar a
reposição de peças e componentes.
Quaisquer equipamentos somente deverão ser adquiridos após a aprovação da
Fiscalização.
A aceitação de material similar aos especificados ficará condicionada à aprovação da Fiscalização.
8.4 SUPORTES METÁLICOS
O projeto apresenta detalhes de elementos metálicos para fixação de luminárias. Todos eles
deverão ter suas dimensões verificadas em campo, após a locação das estruturas. Também,
deverão ser confirmadas pelos fabricantes das mesmas, as bitolas e dimensões de chapas,
parafusos, chumbadores, etc., bem como a integridade de soldas.
Todos os elementos metálicos deverão ser galvanizados por imersão a quente, após
jateamento e tratamento anticorrosivo e pintados conforme especificações técnicas.
Especificações Técnicas do Projeto Elétrico
1. Condutores Isolados de Baixa Tensão
ALIMENTADORES ENTRE A SUBESTAÇÃO E AS CAIXAS DE PASSAGEM JUNTO AOS POSTES
MATERIAL CONDUTOR COBRE DE TÊMPERA MOLE
TIPO DE CONDUTOR CABO, ENCORDOAMENTO CLASSE 2
MATERIAL ISOLANTE ISOLAÇÃO SÓLIDA DE CLORETO DE POLIVINILA -PVC
COBERTURA ISOLAÇÃO SÓLIDA DE CLORETO DE POLIVINILA -PVC
IDENTIFICAÇÃO AZUL ESCURO (FASE A); BRANCO (FASE B); VERMELHO
(FASE C)
CLASSE DE ISOLAÇÃO 0,6/1,0kV
NORMA A SER SEGUIDA NBR 6812 - FIOS E CABOS ELÉTRICOS - QUEIMA
VERTICAL (FOGUEIRA)
NBR NM 280 – CONDUTORES DE CABOS ISOLADOS
NBR 7288 - CABOS COM ISOLAÇÃO SÓLIDA EXTRUDADA
DE CLORETO DE POLIVINILA (PVC) OU POLIETILENO (PE)
PARA TENSÕES DE 1 A 6kV (ESPECIFICAÇÃO)
REFERÊNCIA SINTENAX DA PRYSMIAN, POLIVINIL ANTICHAMA DA
WIREX CABLE OU SIMILAR
CABO TERRA (NO INTERIOR DE DUTOS)
MATERIAL DO CONDUTOR COBRE DE TÊMPERA MOLE
TIPO DE CONDUTOR CABO, ENCORDAMENTO, CLASSE 2
MATERIAL ISOLANTE ISOLAÇÃO SÓLIDA DE CLORETO DE POLIVINILA - PVC
IDENTIFICAÇÃO COR VERDE
CLASSE DE ISOLAÇÃO 450/750V
NORMA A SER SEGUIDA NBR NM 280 – CONDUTORES DE CABOS ISOLADOS
NBR NM 247-3 CABOS ISOLADOS COM POLICLORETO DE
VINILA (PVC) PARA TENSÕES ATÉ 750V
REFERÊNCIA SUPERASTIC DA PRYSMIAN, INBRANIL ANTICHAMA DA
WIREX CABLE OU SIMILAR
CIRCUITOS ENTRE A LUMINÁRIA NO POSTE E A CAIXA DE PASSAGEM JUNTO AO POSTE
MATERIAL DO CONDUTOR COBRE DE TÊMPERA MOLE
TIPO DE CONDUTOR FIO RÍGIDO
NUMERO DE CONDUTORES 3
MATERIAL ISOLANTE ISOLAÇÃO EM PVC, COBERTURA EM PVC COM
ALTA RESISTÊNCIA MECÂNICA E A INTEMPÉRIES
IDENTIFICAÇÃO DUAS VEIAS NA COR PRETA (FASES); UMA VEIA NA
COR VERDE (TERRA)
CLASSE DE ISOLAÇÃO 450/750V
NORMA A SER SEGUIDA NBR NM 280 – CONDUTORES DE CABOS ISOLADOS
NBR 8661 - CABOS DE FORMATO PLANO COM
ISOLAÇÃO SÓLIDA EXTRUDADA DE CLORETO DE
POLIVINILA PARA TENSÕES ATÉ 750V
REFERÊNCIA VINILPLAST DA WIREX CABLE OU SIMILAR
IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES
OS CONDUTORES DA CLASSE 0,6/1kV DEVERÃO SER IDENTIFICADOS AO LONGO DO PERCURSO E
NAS CAIXAS DE PASSAGEM, ATRAVÉS DE CORES, ANILHAS DE PVC OU FITAS COM NÚMEROS E
LETRAS GRAVADAS. CADA CONDUTOR DEVERÁ TER UMA COR DIFERENTE, DE ACORDO COM A
SEGUINTE PADRONIZAÇÃO: AZUL ESCURO (FASE A), BRANCO (FASE B), VERMELHO (FASE C) E
VERDE (TERRA).
2. Eletroduto de Aço Galvanizado
DESCRIÇÃO ELETRODUTO RÍGIDO, COM COSTURA, SÉRIE
EXTRA, UMA EXTREMIDADE COM LUVA E A OUTRA
COM PROTEÇÃO MECÂNICA NA ROSCA
MATERIAL CONSTRUTIVO AÇO ASTM-A53 GRAU A, REVESTIMENTO
GALVANIZADO A QUENTE, POR IMERSÃO
COMPRIMENTO 3m
BITOLA INDICADA EM PROJETO (EM POLEGADAS)
ROSCAS EXTERNAS NAS DUAS EXTREMIDADES COM NO
MÍNIMO 5 FIOS EFETIVOS DE ROSCA
ACESSÓRIO LUVA
NORMA NBR 5598 – ELETRODUTO RÍGIDO DE AÇO
CARBONO, COM COSTURA, COM REVESTIMENTO
PROTETOR E ROSCA NBR 6414 (BSP)
NBR-7414 - ZINCAGEM POR IMERSÃO A QUENTE.
REFERÊNCIA TUPY, MANESMANN OU SIMILAR APROVADO PELA
FISCALIZAÇÃO
3. Eletroduto Flexível
MATERIAL POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
INSTALAÇÃO DIRETAMENTE ENTERRADA NO SOLO,
CONFORME INSTRUÇÕES DO FABRICANTE
BITOLA INDICADA NO PROJETO (EM POLEGADAS)
REFERÊNCIAS KANAFLEX, BRASTUBO OU SIMILAR
4. Disjuntores de Baixa Tensão
Construídos em material termoplástico, com acionamento manual, através de alavanca
frontal e disparo livre, devem possuir disparador bimetálico para sobrecorrente e disparador
magnético e instantâneo para proteção contra curto-circuito.
Características Gerais
CORRENTE NOMINAL VER DIAGRAMA UNIFILAR
Nº DE PÓLOS VER DIAGRAMA UNIFILAR
CAPACIDADE DE RUPTURA VER DIAGRAMA UNIFILAR
DIMENSÃO MODULAR, LARGURA 17,5mm POR PÓLO
REFERÊNCIA DE FABRICANTE PIAL, SIEMENS, SCHNEIDER, GE OU SIMILAR
5. Caixas de Passagem e Derivação
1. MATERIAL
CONCRETO
TIPO DE INSTALAÇÃO EMBUTIDO NO PISO
CONSTRUÇÃO EM CONCRETO CICLÓPICO OU PRÉ-MOLDADO
COMPLEMENTOS TAMPA EM CONCRETO ESPESSURA 6cm E
FUNDO BRITADO PARA DRENAGEM
VEDAÇÃO DA TAMPA REJUNTAMENTO COM ARGAMASSA OU MASSA
ASFÁLTICA A FRIO
ACABAMENTO IDÊNTICO AO DO PISO ONDE FOR INSTALADA
2. MATERIAL
TERMOPLÁSTICO
TIPO DE INSTALAÇÃO AO TEMPO, FIXADA EM TOPO DE POSTE
DIMENSÕES 240x190x90mm
COMPLEMENTO FORNECIDA COM TAMPA
REFERÊNCIA CBOX-TB DA CEMAR OU SIMILAR
6. Relé Fotoelétrico
TIPO ELÉTRÔNICO
TENSÃO NOMINAL 220V
VARIAÇÃO SUPORTÁVEL DE TENSÃO +/- 10%
CARGA MÁXIMA 1000W/1800VA
CONTATO NORMALMENTE FECHADO
SENSIBILIDADE
LIGA 3 a 20 LUX
DESLIGA 10 LUX
PROTEÇÃO CONTRA SURTO DE TENSÃO VARISTOR A ÓXIDO METÁLICO 6kV A 3kA, 160
JOULES
ACESSÓRIOS BASE COM HASTE PARA FIXAÇÃO
CONSUMO MÁXIMO 0,3 W
VIDA ÚTIL MÍNIMA 10.000 OPERAÇÕES
INVÓLUCRO POLICARBONATO OU MATERIAL EQUIVALENTE
ESTABILIZADO CONTRA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
E RESISTENTE A INTEMPÉRIES
MARCAÇÕES GRAVADAS EM ALTO RELEVO NO CORPO DO
EQUIPAMENTO, CONTENDO MÊS E ANO DA
INSTALAÇÃO E RETIRADA
GARANTIA 10 ANOS (MÍNIMO)
NORMA DE REFERÊNCIA PARA FABRICAÇÃO
NBR-5129 – RELÉ FOTOELÉTRICO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA – ESPECIFICAÇÃO E MÉTODO DE ENSAIO
REFERÊNCIAS OASIS 2000 DA FISHER PIERCE, EYES Plus DA
TRANSVOLTEC OU SIMILAR
7. Poste de Concreto
1. POSTE DE CONCRETO
TIPO CONCRETO REDONDO
FIXAÇÃO ENGASTADO NO PISO
ALTURA INDICADA
CAPACIDADE (ESFORÇO) 200 kgf
MODELO CONICIDADE REDUZIDA
APLICAÇÃO SUPORTE DE LUMINÁRIAS
ACABAMENTO PINTURA CONFORME ITEM 2 DESTA
ESPECIFICAÇÃO
NORMA DE REFERÊNCIA PARA FABRICAÇÃO
NBR-6124 - POSTE E CRUZETA DE CONCRETO ARMADO - DETERMINAÇÃO DA ELASTICIDADE, CARGA DE RUPTURA, ABSORÇÃO DE ÁGUA E ESPESSURA DO COBRIMENTO (MÉTODO DE ENSAIO)
NBR-8451 - POSTE DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (ESPECIFICAÇÃO)
NBR-8452 - POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (DIMENSÕES)
COBRIMENTO : AS FERRAGENS DEVERÃO POSSUIR UM COBRIMENTO MÍNIMO DE 2cm, EM
QUALQUER PONTO DA SUPERFÍCIE INTERNA OU EXTERNA;
DIMENSÕES: OS POSTES DEVERÃO POSSUIR NO TOPO UM DIÂMETRO EXTERNO DE 110mm +/-
5mm, E SUA BASE NÃO DEVE POSSUIR DIÂMETRO SUPERIOR A 300mm.
TRAÇO DO CONCRETO: DEVE SER UTILIZADO UM TRAÇO PARA O CONCRETO, CONSIDERANDO-
SE UTILIZAÇÃO EM ZONA SALITROSA SUJEITO A JATEAMENTO DE AREIA. ABAIXO TABELA
ORIENTATIVA PARA UTILIZAÇÃO:
MATERIAIS TRAÇO DE MASSA STATUS
CIMENTO POSOLÂNICO CP-IV 32 RS 1,0 OBRIGATÓRIO
AREIA FINA 1,046 SUGESTÃO
BRITA (9,5mm) 2,394 SUGESTÃO
MICROSSILICA EMS 500U 10% OBRIGATÓRIO
RETARD VZ 0,25% SUGESTÃO
ÁGUA 0,45 OBRIGATÓRIO
CONSUMO DE CIMENTO 482kg/m3 SUGESTÃO
ABATIMENTO 40+/- 10mm SUGESTÃO
CASO O FABRICANTE ADOTE UM TRAÇO DIFERENTE DO SUGERIDO ACIMA, O MESMO DEVERÁ
EXECUTAR OS SEGUINTES ENSAIOS, EM CORPOS DE PROVA, COM O TRAÇO DE CONCRETO
ADOTADO:
ENSAIO DE NÉVOA SALINA - ASTM B-117
ENSAIO DE PERMEABILIDADE - NBR 10787
ENSAIO DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA - NBR - 9204
OS FUROS DEVEM ESTAR TOTALMENTE DESOBSTRUÍDOS E TEREM EIXOS PERPENDICULARES
AO EIXO DO POSTE.
IDENTIFICAÇÃO:
GRAVAR DE FORMA LEGÍVEL E INDELÉVEL:
a) NOME OU MARCA DO FABRICANTE;
b) DATA (DIA, MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO);
c) COMPRIMENTO NOMINAL EM METROS;
d) RESISTÊNCIA NOMINAL EM daN.
TOLERÂNCIAS:
+ 50mm PARA O COMPRIMENTO NOMINAL
+ 5mm PARA AS DIMENSÕES TRANSVERSAIS.
A RESISTÊNCIA A RUPTURA NÃO DEVE SER INFERIOR A 2 (DUAS) VEZES À RESISTÊNCIA
NOMINAL;
AS ARMADURAS LONGITUDINAIS DEVEM TER COBRIMENTO DE CONCRETO COM ESPESSURA
MÍNIMA de 20mm EXCETO O TOPO E A BASE;
INSPEÇÃO:
- INSPEÇÃO GERAL: ACABAMENTO, DIMENSÕES, FURAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS: MOMENTO FLETOR, ELASTICIDADE, RESISTÊNCIA, COBRIMENTO E ABSORÇÃO DE
ÁGUA;
O TRANSPORTE DEVERÁ SER REALIZADO POR EMPRESA IDÔNEA, COM OS DEVIDOS
CUIDADOS, A FIM DE NÃO DANIFICAR OS POSTES, PROVOCANDO A SUA REJEIÇÃO NA OBRA E
CONSEQUENTE COMPROMETIMENTO DO PRAZO FINAL DA OBRA;
A GARANTIA, INDICADA NA PROPOSTA, NÃO DEVE SER INFERIOR A 30 (TRINTA) ANOS.
A CONICIDADE DOS POSTES É DE 20mm/m
PARA O ENSAIOS MECÂNICOS E USO DOS POSTES, O PRAZO DE “CURA” NÃO DEVE SER
INFERIOR A 28 DIAS SALVO CONCORDÂNCIA PRÉVIA.
GRAVAR Nº DA ORDEM DE COMPRA E Nº DE SÉRIE.
DEMAIS ESPECIFICAÇÕES VER NBR-8451 E NORMAS COMPLEMENTARES.
OS POSTES DEVERÃO PINTADOS CONFORME ESPECIFICAÇÃO ABAIXO.
2. TINTA PARA OS POSTES
DESCRIÇÃO ACABAMENTO DE ALTO BRILHO E ALTA
RESISTÊNCIA AO INTEMPERISMO.
ÁREAS EXTERNAS
SUBSTRATO METAIS, CONCRETOS, AÇO GALVANIZADO
VEÍCULO POLIURETANO ALIFÁTICO BICOMPONENTE
COR CINZA CLARO (MUNSELL N8)
NORMA ATENDE A NORMA N 1342 DA PETROBRAS
REFERENCIAS FBR 640 DA RENNER;
SUMATHANE 342 DA SUMARÉ OU SIMILAR
PREPARO DE SUPERFÍCIE
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE AÇO: JATO, LIXA, ESCOVA E DESENGRAXE
CONCRETO: LIXA, ESCOVA E DESENGRAXE
ALUMÍNIO: LIXA, ESCOVA E DESENGRAXE
BASE SELADOR EPÓXI OU PRIMER APROPRIADO
8. Haste de Terra
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
MATERIAL DO NÚCLEO AÇO (SAE 1020)
REVESTIMENTO CAMADA DE COBRE COM ESPESSURA MÍNIMA DE
0,254mm (10 MILS)
FORMATO CILÍNDRICO, COM EXTREMIDADE PONTIAGUDA
DIMENSÕES 5/8” X 3m
CONEXÕES SOLDAS EXOTÉRMICAS OU CONECTORES
NORMA DE REFERÊNCIA NBR 1357 – HASTE DE ATERRAMENTO AÇO-
COBREADA E ACESSÓRIOS
REFERÊNCIAS COPPERWELD, CADWELD, BURNDY, ELIND OU
SIMILAR
9. Reatores/Ignitores
TIPO ABERTO (PARA USO INTERNO)
TENSÃO NOMINAL 220V, 60Hz
POTÊNCIA NOMINAL DE ACORDO COM A LÂMPADA A ACIONAR
VARIAÇÃO DE TENSÃO NOMINAL +/- 10%
PERDAS MÁXIMAS 15% PARA LÂMPADAS 150W
10% PARA DEMAIS POTÊNCIAS
FATOR DE POTÊNCIA MAIOR OU IGUAL A 0,92 (CASO NECESSÁRIO,
EFETIVAR CORREÇÃO PARA ESTE VALOR)
CAPACITOR QUANDO NECESSÁRIO CORRIGIR O FATOR DE
POTÊNCIA, OS CAPACITORES DEVERÃO SER DE
POLIPROPILENO METALIZADO E INSTALADOS
DENTRO DO INVÓLUCRO, MAS EXTERNAMENTE AO
ENCHIMENTO DE RESINA. DEVE SER TIPO
DESCARTÁVEL, DE FORMA QUE FACILITE A SUA
REPOSIÇÃO. SUA FIXAÇÃO AO INVÓLUCRO DEVE SER
FEITA COM BRAÇADEIRA METÁLICA E PARAFUSOS.
AS LIGAÇÕES AO CIRCUITO ELÉTRICO DEVEM SER
POR MEIO DE CONECTORES TERMINAIS E EMENDAS
PRÉ-ISOLADAS, TIPO DESCONECTÁVEL. OS
CAPACITORES DEVEM SER PARA 250V E SUPORTAR
UMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DE 80°C EM
RELAÇÃO À TEMPERATURA AMBIENTE DE 40°C
IGNITOR QUANDO FOR NECESSÁRIO UTILIZAR IGNITORES, OS
MESMOS DEVEM SER INSTALADOS DE FORMA
IDÊNTICA À DOS CAPACITORES
FORNECIMENTO O CONJUNTO REATOR, CAPACITOR (CASO
NECESSÁRIO) E IGNITOR DEVERÁ
OBRIGATORIAMENTE SER FORNECIDO POR UM
MESMO FABRICANTE
NORMAS DE REFERÊNCIA NBR 13593 - REATOR E IGNITOR PARA LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO A ALTA PRESSÃO – ESPECIFICAÇÃO E ENSAIOS
NBR 14305 - REATOR E IGNITOR PARA LÂMPADA A VAPOR METÁLICO (HALOGENETOS) – REQUISITOS E ENSAIOS
10. Lâmpadas
Tipo Potênci
a (W)
Bas
e
Fluxo luminoso
após 100 horas
(lúmens)
Dimensões
Máximas (mm) Referências
COMP. DIÂMETRO
Vapor de
Sódio 400 E40 47.000 292 118
GE, OSRAM, PHILIPS
OU SIMILAR
Normas
NBR IEC 60662 – Lâmpadas a Vapor de Sódio a Alta Pressão
11. Luminárias
TIPO PÉTALA VIÁRIA P/ ILUMINAÇÃO PÚBLICA
CORPO EM ALUMÍNIO INJETADO, REFLETOR EM
ALUMÍNIO ANODIZADO E ABRILHANTADO E
REFRATOR EM VIDRO PLANO TEMPERADO
GRAU DE PROTEÇÃO IP55 (COM FILTRO) OU IP 65
PORTA LÂMPADA PARTES NÃO CONDUTORAS EM PORCELANA VITRIFICADA
CONTATOS DE BRONZE FOSFOROSO, LATÃO OU AÇO INOXIDÁVEL
TERMINAL EM LATÃO PARAFUSO
CABOS OS CABOS DE LIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
INTERNOS À LUMINÁRIA DEVEM SER DE
COBRE, FLEXÍVEIS, BITOLA MÍNIMA 1,5MM2,
CLASSE DE ISOLAÇÃO 450/750V
IDENTIFICAÇÃO A MARCA E O MODELO DA LUMINÁRIA, NO
MÍNIMO, DEVEM SER GRAVADOS NO CORPO
DE FORMA INDELÉVEL
RESISTÊNCIA MECÂNICA AO VENTO > 100km/h
ACABAMENTO EM TINTA POLIÉSTER CINZA RAL7035
ACESSÓRIOS REATOR, IGNITOR, CAPACITOR PARA
CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA E BASE
PARA RELÉ FOTOELÉTRICO
GARANTIA MÍNIMA: 05 (CINCO) ANOS
APLICAÇÃO ILUMINAÇÃO DAS VIAS
REFERÊNCIA - M-400 CUTOFF-OPTICS DA GE, DI-800 TIPO I
da REPUME OU SIMILAR
Obs: Todas as peças metálicas não energizadas deverão receber tratamento anticorrosivo.
LÂMPADA
TIPO VAPOR DE SÓDIO
POTÊNCIA 400W
BASE E40
12. Peças Metálicas
UTILIZAÇÃO FERRAGENS PARA SUPORTES, FIXAÇÕES E
DISTRIBUIÇÃO
MATERIAL AÇO CARBONO LAMINADO (SAE 1010 A 1020)
PREPARO DA SUPERFÍCIE APÓS A CONFECÇÃO DAS PEÇAS E ANTES DA
GALVANIZAÇÃO DEVERÃO SER RETIRADAS
TODAS AS REBARBAS E CANTOS VIVOS
TRATAMENTO DE CHAPA GALVANIZAÇÃO POR IMERSÃO A QUENTE
CONFORME ABNR, NBR 7414 E 6323
PINTURA ESMALTE SINTÉTICO CINZA CLARO
4 –Eletrobrás Rondônia – Análise do projeto