Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob...

44
Volume 9 - Número 1-2 - Ano 2013

Transcript of Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob...

Page 1: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Volume 9 - Nuacutemero 1-2 - Ano 2013

ISSN 1808-9909 Volume 9 Nuacutemero 1-2 2013

PLANT CELL CULTUREamp

MICROPROPAGATION

Cultura de Ceacutelulasamp

Micropropagaccedilatildeo de Plantas

Publicaccedilatildeo Cientiacutefica da Associaccedilatildeo Brasileirade Cultura de Tecidos de Plantas

Plant Cell Cult Micropropag Lavras MG v 9 n 1-2 p 1-29 2013

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo editada semestralmente pela Editora daUniversidade Federal de Lavras (Editora UFLA) publica artigos cientiacuteficos da aacuterea de cultura de tecidosde plantas por membros da comunidade cientiacutefica nacional e internacional Com uma tiragem de 600exemplares eacute distribuiacuteda aos membros da ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CULTURA DETECIDOS DE PLANTAS (ABCTP) em dia com a anuidade

Para se associar agrave ABCTP consulte o site ltwwwabctpuflabrgt

PERMUTA

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo deseja fazer permuta com revistas de aacutereas afins

ABCTP

Universidade Federal de Lavras ndash Departamento de BiologiaSetor de Fisiologia Vegetal ndash Caixa Postal 3037 ndash Lavras ndash MG ndash CEP 37200-000

E-mail abctpuflabr

FICHA CATALOGRAacuteFICA

DiretoriaPresidente ndash Antocircnio Paulino da Costa Netto ndash UFG

Vice-Presidente ndash Joseacute Antocircnio Peters ndash UFPELPrimeiro Secretaacuterio ndash Manuel Gabino Churata Masca ndash UFG

Segundo Secretaacuterio ndash Eurico Pinto de Lemos ndash UFALPrimeiro Tesoureiro ndash Fabiano Guimaratildees Silva ndash IF Goiano

Segundo Tesoureiro ndash Breno Regis Sntos ndash Unifal

Comissatildeo EditorialEditor Chefe

Renato Paiva ndash UFLA

Conselho EditorialAntocircnio Carlos Torres ndash EMBRAPA Hortaliccedilas

Renato Paiva ndash UFLA

SecretariaLuciano Coutinho Silva - UFLA

Nomenclatura CientiacuteficaManuel Losada Gavilanes ndash UFLA

Revisatildeo de PortuguecircsRosemary Chalfoun Bertolucci

Revisatildeo de InglecircsRenato Paiva ndash UFLA

Revisatildeo de Referecircncias BibliograacuteficasEditora UFLA

Editoraccedilatildeo EletrocircnicaPatriacutecia Carvalho de Morais ndash Editora UFLA

Renata de Lima Rezende ndash Editora UFLA

Consultoria Cientiacutefica (v9 n 1-2 2013)

Naacutedia Campos Alves - UNIFALFernanda carlota Nery - UFSJ

Ana Hortecircncia Fonsecircca Castro - UFSJDaiane Peixoto Vargas - EMBRAPA

Adriana Cibele de Mesquita Dantas - UERGS

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 2: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

ISSN 1808-9909 Volume 9 Nuacutemero 1-2 2013

PLANT CELL CULTUREamp

MICROPROPAGATION

Cultura de Ceacutelulasamp

Micropropagaccedilatildeo de Plantas

Publicaccedilatildeo Cientiacutefica da Associaccedilatildeo Brasileirade Cultura de Tecidos de Plantas

Plant Cell Cult Micropropag Lavras MG v 9 n 1-2 p 1-29 2013

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo editada semestralmente pela Editora daUniversidade Federal de Lavras (Editora UFLA) publica artigos cientiacuteficos da aacuterea de cultura de tecidosde plantas por membros da comunidade cientiacutefica nacional e internacional Com uma tiragem de 600exemplares eacute distribuiacuteda aos membros da ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CULTURA DETECIDOS DE PLANTAS (ABCTP) em dia com a anuidade

Para se associar agrave ABCTP consulte o site ltwwwabctpuflabrgt

PERMUTA

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo deseja fazer permuta com revistas de aacutereas afins

ABCTP

Universidade Federal de Lavras ndash Departamento de BiologiaSetor de Fisiologia Vegetal ndash Caixa Postal 3037 ndash Lavras ndash MG ndash CEP 37200-000

E-mail abctpuflabr

FICHA CATALOGRAacuteFICA

DiretoriaPresidente ndash Antocircnio Paulino da Costa Netto ndash UFG

Vice-Presidente ndash Joseacute Antocircnio Peters ndash UFPELPrimeiro Secretaacuterio ndash Manuel Gabino Churata Masca ndash UFG

Segundo Secretaacuterio ndash Eurico Pinto de Lemos ndash UFALPrimeiro Tesoureiro ndash Fabiano Guimaratildees Silva ndash IF Goiano

Segundo Tesoureiro ndash Breno Regis Sntos ndash Unifal

Comissatildeo EditorialEditor Chefe

Renato Paiva ndash UFLA

Conselho EditorialAntocircnio Carlos Torres ndash EMBRAPA Hortaliccedilas

Renato Paiva ndash UFLA

SecretariaLuciano Coutinho Silva - UFLA

Nomenclatura CientiacuteficaManuel Losada Gavilanes ndash UFLA

Revisatildeo de PortuguecircsRosemary Chalfoun Bertolucci

Revisatildeo de InglecircsRenato Paiva ndash UFLA

Revisatildeo de Referecircncias BibliograacuteficasEditora UFLA

Editoraccedilatildeo EletrocircnicaPatriacutecia Carvalho de Morais ndash Editora UFLA

Renata de Lima Rezende ndash Editora UFLA

Consultoria Cientiacutefica (v9 n 1-2 2013)

Naacutedia Campos Alves - UNIFALFernanda carlota Nery - UFSJ

Ana Hortecircncia Fonsecircca Castro - UFSJDaiane Peixoto Vargas - EMBRAPA

Adriana Cibele de Mesquita Dantas - UERGS

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 3: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo editada semestralmente pela Editora daUniversidade Federal de Lavras (Editora UFLA) publica artigos cientiacuteficos da aacuterea de cultura de tecidosde plantas por membros da comunidade cientiacutefica nacional e internacional Com uma tiragem de 600exemplares eacute distribuiacuteda aos membros da ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CULTURA DETECIDOS DE PLANTAS (ABCTP) em dia com a anuidade

Para se associar agrave ABCTP consulte o site ltwwwabctpuflabrgt

PERMUTA

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo deseja fazer permuta com revistas de aacutereas afins

ABCTP

Universidade Federal de Lavras ndash Departamento de BiologiaSetor de Fisiologia Vegetal ndash Caixa Postal 3037 ndash Lavras ndash MG ndash CEP 37200-000

E-mail abctpuflabr

FICHA CATALOGRAacuteFICA

DiretoriaPresidente ndash Antocircnio Paulino da Costa Netto ndash UFG

Vice-Presidente ndash Joseacute Antocircnio Peters ndash UFPELPrimeiro Secretaacuterio ndash Manuel Gabino Churata Masca ndash UFG

Segundo Secretaacuterio ndash Eurico Pinto de Lemos ndash UFALPrimeiro Tesoureiro ndash Fabiano Guimaratildees Silva ndash IF Goiano

Segundo Tesoureiro ndash Breno Regis Sntos ndash Unifal

Comissatildeo EditorialEditor Chefe

Renato Paiva ndash UFLA

Conselho EditorialAntocircnio Carlos Torres ndash EMBRAPA Hortaliccedilas

Renato Paiva ndash UFLA

SecretariaLuciano Coutinho Silva - UFLA

Nomenclatura CientiacuteficaManuel Losada Gavilanes ndash UFLA

Revisatildeo de PortuguecircsRosemary Chalfoun Bertolucci

Revisatildeo de InglecircsRenato Paiva ndash UFLA

Revisatildeo de Referecircncias BibliograacuteficasEditora UFLA

Editoraccedilatildeo EletrocircnicaPatriacutecia Carvalho de Morais ndash Editora UFLA

Renata de Lima Rezende ndash Editora UFLA

Consultoria Cientiacutefica (v9 n 1-2 2013)

Naacutedia Campos Alves - UNIFALFernanda carlota Nery - UFSJ

Ana Hortecircncia Fonsecircca Castro - UFSJDaiane Peixoto Vargas - EMBRAPA

Adriana Cibele de Mesquita Dantas - UERGS

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 4: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

DiretoriaPresidente ndash Antocircnio Paulino da Costa Netto ndash UFG

Vice-Presidente ndash Joseacute Antocircnio Peters ndash UFPELPrimeiro Secretaacuterio ndash Manuel Gabino Churata Masca ndash UFG

Segundo Secretaacuterio ndash Eurico Pinto de Lemos ndash UFALPrimeiro Tesoureiro ndash Fabiano Guimaratildees Silva ndash IF Goiano

Segundo Tesoureiro ndash Breno Regis Sntos ndash Unifal

Comissatildeo EditorialEditor Chefe

Renato Paiva ndash UFLA

Conselho EditorialAntocircnio Carlos Torres ndash EMBRAPA Hortaliccedilas

Renato Paiva ndash UFLA

SecretariaLuciano Coutinho Silva - UFLA

Nomenclatura CientiacuteficaManuel Losada Gavilanes ndash UFLA

Revisatildeo de PortuguecircsRosemary Chalfoun Bertolucci

Revisatildeo de InglecircsRenato Paiva ndash UFLA

Revisatildeo de Referecircncias BibliograacuteficasEditora UFLA

Editoraccedilatildeo EletrocircnicaPatriacutecia Carvalho de Morais ndash Editora UFLA

Renata de Lima Rezende ndash Editora UFLA

Consultoria Cientiacutefica (v9 n 1-2 2013)

Naacutedia Campos Alves - UNIFALFernanda carlota Nery - UFSJ

Ana Hortecircncia Fonsecircca Castro - UFSJDaiane Peixoto Vargas - EMBRAPA

Adriana Cibele de Mesquita Dantas - UERGS

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 5: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Consultoria Cientiacutefica (v9 n 1-2 2013)

Naacutedia Campos Alves - UNIFALFernanda carlota Nery - UFSJ

Ana Hortecircncia Fonsecircca Castro - UFSJDaiane Peixoto Vargas - EMBRAPA

Adriana Cibele de Mesquita Dantas - UERGS

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 6: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Plant Cell Culture amp Micropropagation

ISSN 1808-9909

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-29 2013

01 Influecircncia de diferentes tipos de substratos nas caracteriacutesticas fiacutesicas-foliares de bastatildeo do imperador micropropagado Influence of different types of substrates on physical leaf characteristics of the micropropagated torch ginger Elisangela Maria dos Santos Benito Moreira de Azevedo Albanise Barbosa Marinho Ana Cristina Portugal Pinto De Carvalho Ana Ceciacutelia Ribeiro De Castro Kleiton Rocha Saraiva

1

02 Micropropagaccedilatildeo de Monstera obliqua miq in vitro In vitro micropropagation of monstera obliqua miq Sabrina Schumacker Zanca Gilmar Roberto Zaffari

9

03 Polpa do fruto de cultivares de banana no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schilleriana RCHBF Fruit pulp of banana cultivars on in vitro growth of orchid Cattleya schilleriana RCHBF Ricardo Tadeu de Faria Elder Andreazi Talita Pijus Ponce Rayne Baena

17

04 Estabelecimento in vitro de mirtileiro cultivares bluecrop duke e misty In vitro establishment of blueberry bluecrop duke and misty cultivars Tacircnia Regina Pelizza Fabiane Nunes Silveira Janaiacutena Muniz Fernanda Grimaldi Leo Rufato Aike Anneliese Kretzschmar

24

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 7: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 1

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

(Recebido em 07 de fevereiro de 2012 e aprovado em 18 de dezembro de 2013)

INFLUEcircNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NASCARACTERIacuteSTICAS FIacuteSICAS-FOLIARES DE BASTAtildeO DO

IMPERADOR MICROPROPAGADO

INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF SUBSTRATES ON PHYSICAL LEAFCHARACTERISTICS OF THE MICROPROPAGATED TORCH GINGER

ELISANGELA MARIA DOS SANTOS1 BENITO MOREIRA DE AZEVEDO2 ALBANISE BARBOSA MARINHO3 ANA CRISTINA PORTUGAL PINTO DE CARVALHO 4

ANA CECIacuteLIA RIBEIRO DE CASTRO 5 KLEITON ROCHA SARAIVA6

1Engenheira Agrocircnoma ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash emsufcgmailcom2Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutor ndash Professor da Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planalto do Pici ndashCEP 60455-760 ndash Fortaleza CE ndash Benitoufcbr3Engenheira Agrocircnoma ndash Doutora ndash Universidade da Integraccedilatildeo Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP 60511-110 ndash Fortaleza CE ndash albanisebmgmailcom4Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash cristinacnpatembrapabr5Bioacuteloga ndash Doutora ndash Pesquisadora da Embrapa Agroinduacutestria Tropical ndash Rua Dra Sara Mesquita ndash 2270 ndash Planalto do Pici ndash CEP60511-110 ndash Fortaleza CE ndash ceciacuteliacnpatembrapabr6Engenheiro Agrocircnomo ndash Mestre em Engenharia Agriacutecola ndash Universidade Federal do Cearaacute ndash Campus do Pici ndash Bl 804 SN ndash Planaltodo Pici ndash CEP 60455-760 ndash Tel (85) 96064111 ndash Fortaleza CE ndash kleitonagrobolcombr (Autor para correspondecircncia)

RESUMONeste trabalho objetivou-se aclimatizar mudas

micropropagadas de bastatildeo do imperador em ambiente protegidosob diferentes tipos de substratos O experimento foi conduzido emuma estufa numa aacuterea total de 156 msup2 As mudas de bastatildeo doimperador (Etlingera elatior) cv Porcelana foram obtidas por meiodo processo de micropropagaccedilatildeo Utilizou-se o minitanque comobase para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveis de irrigaccedilatildeo O delineamentoexperimental utilizado foi de blocos ao acaso composto por cincotratamentos e cinco repeticcedilotildees Os tratamentos foram compostospelas seguintes combinaccedilotildees S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemus deminhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus de minhoca(PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada + Huacutemus de minhoca(CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus de minhoca (V+H) S5 -Plantmaxreg (Preg) As variaacuteveis analisadas foram nuacutemero de folhasaltura da muda diacircmetro do pseudocaule massa fresca da parteaeacuterea massa fresca do sistema radicular massa seca da parte aeacuterea emassa seca do sistema radicular Os dados foram submetidos agrave anaacutelisede variacircncia quando significativos pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados qualitativos foram submetidos ao testede meacutedia pelo teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Omelhor desenvolvimento das mudas de bastatildeo do imperador foiproporcionado quando se utilizou o substrato comercial Plantmaxreg

Termos para indexaccedilatildeo Etlingera elatio cultivo protegidocomposto orgacircnico

ABSTRACTThis study focuses on the acclimatizing of Torch Ginger

(Etlingera Elatior) micropropagated plantlets in a protected

environment in containers filled with different substrates Theexperiment was conducted in a 156m2 protected environment(greenhouse) The seedlings of Torch Ginger used were obtainedfrom the micropropagation process Data on the water evaporation(on which were based the applied irrigation levels) was obtainedfrom an evaporation pan The experimental design used was therandomized blocks with five treatments with five repetitionseach The treatments consisted on the substrates on which theplantlets were grown S1 ndash processed carnauacuteba bagasse +earthworm humus (BC+H) S2- green coconut powder +earthworm humus (PCV+H) S3-carbonized rice shells +earthworm humus (CAC+H) S4-vermiculite + earthworm humus(V+H) S5- Plantmaxreg (Preg) Data were collected regarding numberof leaves height of the seedling pseudo stem diameter shootfresh mass root fresh mass shoot dry mass and root dry massThe data were subjected to ANOVA when significant by the Ftest at 5 probability level The qualitative results were subjectedto the Tukey test at 5 probability level It was found that theTorch Ginger seedlings presented the best development whenusing commercial substrate Plantmaxreg

Index terms Etlingera elatior greenhouse cultivation organicsubstrate

INTRODUCcedilAtildeO

A partir da uacuteltima deacutecada do seacuteculo XX a floriculturano Nordeste brasileiro tem apresentado acentuadodesenvolvimento pois o mercado consumidor regional

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 8: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

SANTOS E M dos et al2

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

antes abastecido em sua quase totalidade pela produccedilatildeoadvinda de outras regiotildees tradicionalmente produtoras deflores de clima temperado passou a ser abastecido emmaior proporccedilatildeo com a produccedilatildeo local aleacutem da introduccedilatildeode maior quantidade de espeacutecies de clima tropical(BRAINER OLIVEIRA 2006)

O mercado de flores tropicais no Nordeste brasileiroestaacute em pleno crescimento principalmente em decorrecircnciade fatores como clima disponibilidade de solo aacuteguaenergia e matildeo de obra (SANTOS et al 2013) Associado aisso estaacute o fato das principais regiotildees consumidorasestarem entre os paiacuteses desenvolvidos os quais tecircmrestriccedilotildees agrave produccedilatildeo de flores em razatildeo do climainadequado e a pouca disponibilidade de terra tornandodessa forma possiacutevel ao Nordeste brasileiro produzir commaior qualidade a um custo mais baixo econsequentemente preccedilos mais competitivos (LOGES etal 2005) Segundo Brainer e Oliveira (2006) a produccedilatildeo deflores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-seprincipalmente nos estados de Pernambuco Bahia Cearaacutee Alagoas

O bastatildeo do imperador (Etlingera elatior) pertenceagrave famiacutelia das Zingiberaacuteceas e eacute uma planta originaacuteria daMalaacutesia Essa planta tropical vem sendo cultivada haacutemuitos anos na regiatildeo Nordeste eacute uma planta poucodifundida no mercado mas com grandes potencialidadesprincipalmente como flor de corte As mudas normalmentesatildeo obtidas por divisatildeo de touceiras ou por sementesporeacutem essa praacutetica pode acarretar problemasfitossanitaacuterios dentre eles a disseminaccedilatildeo de agentescausais de doenccedilas a cada ciclo da cultura que podem sertransmitidos entre plantios sucessivos (BEZERRALOGES 2005)

Pelo crescimento do mercado de plantasornamentais haacute a necessidade da melhoria de mudas tantoem qualidade como em quantidade para isso amicropropagaccedilatildeo surge como uma alternativa viaacutevel depropagaccedilatildeo vegetativa que consiste em obter plantas comalta qualidade fitossanitaacuteria e estabilidade geneacutetica emcinco etapas as quais incluem seleccedilatildeo da planta matriz

isolamento multiplicaccedilatildeo enraizamento e aclimatizaccedilatildeo(CARVALHO et al 2012)

A aclimatizaccedilatildeo eacute a etapa na qual a planta eacutetransferida do laboratoacuterio (in vitro) para o ambiente decultivo (ex vitro) (SANTOS et al 2012) A transferecircncia doambiente totalmente controlado asseacuteptico rico emnutrientes e com elevada umidade para um ambiente natildeocontrolado seacuteptico e com baixa umidade pode levar a perdade plantas baixa taxa de crescimento e pode demandar umperiacuteodo prolongado de aclimatizaccedilatildeo (LAKSO et al 1986)Portanto a aclimatizaccedilatildeo eacute uma etapa criacutetica e representaem muitos casos o principal obstaacuteculo namicropropagaccedilatildeo de muitas espeacutecies (SANTOS 2010)

Aleacutem disso vaacuterios fatores podem influenciar aaclimatizaccedilatildeo de plantas micropropagadas como avariedade de substratos pois influenciam nas respostasdas plantas na fase de aclimatizaccedilatildeo por meio da nutriccedilatildeomineral da retenccedilatildeo de aacutegua e da reduccedilatildeo de problemasrelacionados com salinizaccedilatildeo incidecircncia de pragas edoenccedilas e contaminaccedilotildees diversas (SANTOS 2010)

O estudo durante a fase de aclimatizaccedilatildeo dessasplacircntulas visando agrave sobrevivecircncia e desenvolvimentovegetativo eacute de fundamental importacircncia para a produccedilatildeode mudas em larga escala aleacutem de servir como referecircnciapara o mercado de flores e plantas ornamentais que seencontra em constante expansatildeo Portanto objetivou-seaclimatizar mudas micropropagadas de bastatildeo doimperador cv Porcelana em ambiente protegido sobdiferentes tipos de substratos

MATERIAL E MEacuteTODOS

O presente trabalho foi conduzido em um ambienteprotegido pertencente agrave Embrapa Agroinduacutestria Tropical(CNPAT) no periacuteodo de junho a agosto de 2009 A aacutereaestaacute situada no municiacutepio de Fortaleza Cearaacute com ascoordenadas geograacuteficas correspondentes a 3ordm44rsquo delatitude sul 38ordm33rsquo de longitude oeste e 195 m de altitudeDe acordo com a classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen o climada regiatildeo eacute do tipo Awrsquo caracterizado como clima tropicalchuvoso de savana tropical com a eacutepoca mais seca no

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 9: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 3

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

inverno e maacuteximo de chuvas no veratildeo Os valores meacutediosmensais de temperatura e umidade relativa do ar radiaccedilatildeosolar global e velocidade do vento a 2 m de altura foram26deg C 76 1140 Wm-2 e 32 ms-1 respectivamente

O experimento foi conduzido em uma estufa demodelo lsquoteto em arcorsquo com orientaccedilatildeo leste-oeste nasdimensotildees de 24 m de comprimento 65 m de largura 25m de peacute-direito e 4 m de altura central constituindo umaaacuterea total de 156 msup2 Toda a estrutura foi coberta por duastelas uma de sombreamento para reduzir em 70 airradiacircncia e outra de plaacutestico transparente para a proteccedilatildeode intempeacuteries climaacuteticas pr incipalmente dasprecipitaccedilotildees pluviomeacutetrica No interior da estufa foiinstalado um tuacutenel semicircular com altura de 180 m 470m de comprimento e 092 m de largura revestido por umatela transparente para proteger as plantas contra ainfluecircncia de intempeacuteries climaacuteticas e principalmentecontra a entrada de pragas

As mudas de bastatildeo do imperador (Etlingeraelatior) cv Porcelana utilizadas neste experimento foramobtidas por meio do processo de micropropagaccedilatildeo Osexplantes (microestacas) foram inoculados em frascos devidros transparentes em cacircmara de fluxo laminar sobcondiccedilotildees asseacutepticas de capacidade de 250 mL com 30mL de meio de cultura MS (MURASHIGE SKOOG 1962)com a utilizaccedilatildeo de ANA (aacutecido naftaleno aceacutetico) naconcentraccedilatildeo de 01 mg L-1 e mantidos em sala decrescimento com irradiacircncia de 30 igravemol m-2s-1 e temperaturade 24plusmn2 degC

A multiplicaccedilatildeo de propaacutegulos foi realizada daseguinte forma a parte aeacuterea de bastatildeo do imperadorformada foi subdivida em partes menores e isolada dasdemais para a formaccedilatildeo de novos explantes tendo sidoutilizados para tanto os segmentos nodais da planta

O enraizamento foi realizado in vitro com aregeneraccedilatildeo das raiacutezes ocorrendo em condiccedilotildeesasseacutepticas Posteriormente as mudas micropropagadas debastatildeo do imperador foram transplantadas no 45deg dia apoacutesa micropropagaccedilatildeo sendo posteriormente transferidaspara os respectivos substratos

As mudas provenientes do material in vitro foramretiradas dos frascos e suas raiacutezes lavadas em aacuteguacorrente para a retirada do excesso do meio de culturaApoacutes a lavagem as mudas foram colocadas em bandejascontendo papel toalha onde as raiacutezes das mudas forampodadas com os objetivos de uniformizar o materialfacilitar o plantio e estimular o desenvolvimento de sistemaradicular mais funcional Em seguida foram acondicionadasem bandejas com papel toalha molhado levadas ateacute a estufae plantadas numa profundidade uniforme de forma queas raiacutezes ficassem enterradas ateacute a parte do colo da plantaAs mudas foram acomodadas em bancadas no interiordos tubetes com capacidade volumeacutetrica de 300 cm3

Antes do transplantio os recipientes contendosubstratos foram irrigados com o objetivo de promoverum ambiente favoraacutevel ao estabelecimento das mudasApoacutes o transplantio aleacutem da irrigaccedilatildeo utilizou-se spraycom aacutegua para aumentar a umidade relativa do ambiente

Apoacutes a primeira semana as mudas receberam umasuplementaccedilatildeo mineral com fertilizante mineral foliar(Biofertreg) de 5 mL L-1 de aacutegua conforme recomendaccedilatildeo dofabricante com a finalidade de fornecer nutrientes agravesmudas essa praacutetica foi repetida a cada 15 dias

A irrigaccedilatildeo foi iniciada logo apoacutes o transplantiosendo realizada ateacute a evaporaccedilatildeo de aacutegua medida nominitanque atingir o valor maior ou igual 4 mm Esse valorfoi atingido em meacutedia a cada dois dias As irrigaccedilotildees foramefetuadas sempre agraves 9 h Os dados relativos agrave evaporaccedilatildeode aacutegua que serviram de base para a aplicaccedilatildeo dos niacuteveisde irrigaccedilatildeo foram obtidos em um minitanque com 060 mde diacircmetro 025 m de profundidade contendo um poccedilotranquilizador com altura de 025 m e diacircmetro de 010 mque estava instalado sobre um estrado quadrado demadeira de 015 m de altura e 060 m de lado

O delineamento experimental utilizado foi de blocosao acaso composto por cinco tratamentos e cincorepeticcedilotildees onde foram avaliadas cinco combinaccedilotildees dediferentes substratos S1 - Bagana da carnauacuteba + Huacutemusde minhoca (BC + H) S2 - Poacute-de-coco verde + Huacutemus deminhoca (PCV + H) S3 - Casca de arroz carbonizada +

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 10: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

SANTOS E M dos et al4

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

Huacutemus de minhoca (CAC + H) S4 - Vermiculita + Huacutemus deminhoca (V + H) S5 - Plantmaxreg (Preg) Cada bloco foiconstituiacutedo por cinco fileiras com seis mudas cada Paracada tratamento foram utilizadas 30 mudas consideradasuacuteteis e 12 mudas de bordadura promovendo um total de150 mudas uacuteteis no experimento

Foram realizadas anaacutelises fiacutesica e quiacutemica dossubstratos (Tabelas 1 e 2) a partir de amostras retiradas decada substrato respectivamente

Quando do transplantio realizou-se a primeiracoleta de dados correspondendo ao nuacutemero de folhas(NF) altura da muda (AM) e diacircmetro do pseudocaule(DP) Os dados referentes a essas variaacuteveis tambeacutem foramcoletados ao 31deg dia apoacutes o transplantio (DAT) e aos 50degDAT

Apoacutes o teacutermino dos experimentos as mudas foramlevadas para o Laboratoacuterio onde foram lavadas pararemoccedilatildeo do substrato aderido agraves raiacutezes Posteriormenteforam pesadas para se obter a massa fresca da parte aeacuterea(MFPA) e a massa fresca do sistema radicular (MFSR)

Apoacutes esse procedimento os materiais foramacondicionados dentro de sacos de papel devidamenteidentificados e levados para uma estufa de circulaccedilatildeo dear forccedilado com temperatura de 70 degC por 72 horas ateacuteatingirem peso constante Em seguida os materiais foramnovamente pesados para a obtenccedilatildeo da massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e da massa seca do sistema radicular(MSSR)

Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircnciaquando significativo pelo teste F ao niacutevel de 5 deprobabilidade Os resultados de natureza qualitativa (tiposde substratos) foram submetidos ao teste de meacutedia peloteste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade Para asanaacutelises estatiacutesticas utilizou-se o SAEG 90-UFV

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Na Tabela 3 encontram-se os resultados da anaacutelisede variacircncia realizada sobre as variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) aos 31 DAT

TABELA 1 ndash Caracteriacutesticas fiacutesicas obtidas por gravimetria dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca(BC+H) poacute-de-coco verde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H)vermiculita e huacutemus de minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Caracteriacutestica Fiacutesicas Fraccedilotildees granulares Unidade

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

gt 16 mm 000 000 000 000 000 8-16 mm 057 036 022 022 050 4-8 mm 358 425 288 245 303 2-4 mm 1188 1212 915 1078 1335 1-2 mm 2461 1848 1476 3196 1942

05-10 mm 1895 2159 2486 1860 2566 025-050mm 1469 2070 1786 1466 1938 0125-0250 1185 1549 1316 1042 1236 lt 0125 mm 1387 701 1711 1092 630

Iacutendice de grossura 4064 3521 2701 4541 3631 Densidade seca kgm-3 32711 26909 34111 38387 32707

Densidade uacutemida kgm-3 46480 44910 4828 53710 52750 Umidade total 2960 4010 2940 2850 4290

CRA-10 3634 4816 4417 6132 5731

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 11: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 5

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

Observa-se que os diferentes tipos de substratoinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 4 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos testadosbagana da carnauacuteba + huacutemus (BC+H) poacute-de-coco verde +huacutemus (PCV+H) casca de arroz carbonizada + huacutemus(CAC+H) vermiculita + huacutemus (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Observa-se que aos 31 DAT o Preg apresentou osmelhores resultados em todas as caracteriacutesticas avaliadasAM (615 cm) NF (337) DP (046 cm) e a CAC+Hapresentou os piores resultados dentre os demais

Caracteriacutestica quiacutemica Teacutecnica analiacutetica

Resultados BC+H PCV+H CAC+H V+H Preg

Mateacuteria orgacircnica Gravimeacutetrica 4110 4669 4734 1515 4176 Teor de cinzas Gravimeacutetrica 5890 5331 5266 7728 5828 Nitrogecircnio total Destilaccedilatildeo 415 384 365 228 135

CN Caacutelculo 99 122 130 66 310 pH Eletromeacutetrico 67 71 70 72 65

CE(dS m-1 ) Condutimetria 24 19 20 24 15 Ca (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4553 2717 2579 3198 5153 Mg (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica 4021 2693 3137 498 4089 K (mg L-1) Fotometria de chama 15730 12815 12815 14685 2930 Na (mg L-1) Fotometria de chama 3790 4150 3380 3865 1055 P (mg L-1) Espectrofotometria 6070 4725 6970 4058 1269

Claacutegua (mg L-1) Volumetria 14666 9289 7811 18861 4975 NO3 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 6625 5647 6460 5832 2583 NH4 (mg L-1) Destilaccedilatildeo 501 91 48 107 69

S-SO3 (mg L-1) Espectrofotometria 228 42 19 07 166 Br (mg L-1) Espectrofotometria NA NA NA NA NA Cu (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Fe (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Mn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA Zn (mg L-1) Absorccedilatildeo atocircmica NA NA NA NA NA

CTC Volumetria 416 324 178 415 382

TABELA 2 ndash Caracteriacutesticas quiacutemicas dos substratos bagana da carnauacuteba e huacutemus de minhoca (BC+H) poacute-de-cocoverde e huacutemus de minhoca (PCV+H) casca de arroz carbonizada e huacutemus de minhoca (CAC+H) vermiculita e huacutemusde minhoca (V+H) e Plantmaxreg (Preg)

Fonte de variaccedilatildeo GL

Quadrado Meacutedio AM (cm) NF DP (cm)

Tratamento 4 633 236 003 Bloco 4 099 ns 005 0003ns

Resiacuteduo 16 034 010 0002 CV () 1332 1330 1332

TABELA 3 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis designificacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemerode folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule (DP) das mudasde bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dos tipos desubstratos aos 31 DAT

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo( p gt 005)

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 12: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

SANTOS E M dos et al6

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

tratamentos Esses resultados satildeo semelhantes aos deMoreira (2001) que obteve melhores resultados com oPlantmaxreg para mudas micropropagadas de abacaxizeiro ecom os de Fraacuteguas (2003) que verificou bons resultadosna anatomia foliar da Figueira utilizando o PlantmaxregSegundo Hoffmann (1999) o Plantmaxreg apresentacaracteriacutesticas que favorecem o crescimento das mudasapoacutes emissatildeo das raiacutezes adventiacutecias em razatildeo daspropriedades fiacutesicas (porosidade textura drenagem e baixacompactaccedilatildeo) e quiacutemicas (presenccedila de nutrientes e pHadequado ao desenvolvimento da muda)

Apoacutes os 50 DAT observou-se que os diferentestipos de substratos influenciaram todas as caracteriacutesticasavaliadas havendo diferenccedila significativa entre ostratamentos ao niacutevel de significacircncia a 5 de probabilidadepelo teste de Tukey

Para as variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero defolhas (NF) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massafresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parteaeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR)observou-se que os melhores resultados foram obtidoscom o uso do substrato comercial Plantmaxreg Jaacute osubstrato PCV+H foi o que proporcionou pior resultadoesse fato pode ser pelo alto valor de tanino contido nessesubstrato que pode influenciar negativamente nodesenvolvimento da muda O fato do Plantmaxreg terapresentado os melhores resultados pode estarrelacionado a uma maior disponibilidade de nutrientes nossubstratos comerciais pois estes satildeo enriquecidos comnutrientes na sua formulaccedilatildeo Analisando o diacircmetro dopseudocaule (DP) observa-se que o melhor resultado foiobtido utilizando os substratos Preg V+H e BC+H os quaisnatildeo diferiram entre si e os piores resultados foramproporcionados pelos substratos PCV+H e CAC+H

Observa-se que a presenccedila do huacutemus de minhocanos substratos com bagana da carnauacuteba e na vermiculitacausou um maior crescimento do DP os quais natildeo diferiramestatisticamente do Plantmaxreg Em termos absolutos o Preg

proporcionou maior NF e DP mas estatisticamente oBC+H V+H e Preg foram iguais

A combinaccedilatildeo da vermiculita com huacutemus tambeacutemproporcionou bons resultados Segundo Gonccedilalves eBenedetti (2000) a vermiculita eacute um componente mineralque proporciona excelentes condiccedilotildees de aeraccedilatildeo edrenagem e o huacutemus de minhoca eacute um componenteorgacircnico que melhora as condiccedilotildees fiacutesicas do substratosendo rico em nutrientes A bagana da carnauacuteba e o huacutemusde minhoca de acordo com Correia (2001) apresentam boacapacidade de agregaccedilatildeo obtida com a combinaccedilatildeo e aadequada retenccedilatildeo de umidade dos seus componentes oque pode ter propiciado os bons resultados obtidos

TABELA 4 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda(AM) nuacutemero de folhas (NF) e diacircmetro do pseudocaule(DP) das mudas de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo dostipos de substratos aos 31 DAT

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) BC + H 385 BC 248 B 037 A

PCV + H 444 B 230 B 039 A CAC + H 309 C 143C 026 B

V + H 438 B 247 B 039 A Preg 615 A 337 A 046 A

Meacutedia 438 240 037 Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamenteentre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

O efeito positivo do uso do substrato Plantmaxreg foiobservado no crescimento da parte aeacuterea de mudas deamoreira-preta durante a fase de aclimataccedilatildeo (VILLA etal 2006) Na Tabela 5 estatildeo apresentados os resultadosda anaacutelise de variacircncia realizada sobre as variaacuteveis alturada muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro dopseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA)massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca daparte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular(MSSR) aos 50 DAT

Observa-se que os diferentes substratosinfluenciaram significativamente todas as variaacuteveisanalisadas ao niacutevel de 5 de probabilidade pelo teste FNa Tabela 6 estatildeo dispostos os valores meacutedios dasvariaacuteveis estudadas em funccedilatildeo dos substratos avaliados

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 13: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Influecircncia de diferentes tipos de substratos 7

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 1-8 2013

TABELA 5 ndash Anaacutelise de variacircncia com niacuteveis de significacircncia das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas(NF) diacircmetro do pseudocaule (DP) massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR)massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de bastatildeo do imperador emfunccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Fonte de variaccedilatildeo

GL Quadrado Meacutedio

AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) Tratamento 4 3066 319 004 1544 667 0018 001

Bloco 4 170 016 ns 0009 ns 045 ns 020 0007 ns 00009 ns Resiacuteduo 16 055 032 004 028 005 0003 00008 CV () 919 1565 1167 1305 1622 2062 3122

Significativo ao niacutevel de 5 de probabilidadens Natildeo significativo ( p gt 005)

TABELA 6 ndash Valores meacutedios das variaacuteveis altura da muda (AM) nuacutemero de folhas (NF) diacircmetro do pseudocaule (DP)massa fresca da parte aeacuterea (MFPA) massa fresca do sistema radicular (MFSR) massa seca da parte aeacuterea (MSPA) e massaseca do sistema radicular (MSSR) de bastatildeo do imperador em funccedilatildeo de tipos de substratos aos 50 DAT

Meacutedias seguidas da mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade

Tratamentos AM (cm) NF DP (cm) MFPA (g) MFSR (g) MSPA (g) MSSR (g) BC+H 800 B 400 AB 049 A 411 BC 101 BC 031 B 006 B

PCV+H 460 C 260 C 035 B 137 D 066 C 011 C 005 B CAC+H 820 B 308 BC 037 B 376 C 113 B 028 B 007B

V+H 822 B 385 AB 048 A 506 AB 088 BC 030 B 008 B Preg 1160 A 463 A 057 A 607 A 347 A 047 A 018 A

Meacutedia 812 363 045 407 143 029 009

Assim como verificado por Hartmann et al (1990)os principais efeitos dos substratos manifestaram-se sobreas raiacutezes podendo acarretar em influecircncias sobre ocrescimento da parte aeacuterea pois os mesmos autores afirmamque tal comportamento eacute verdadeiro e poderaacute serrecorrente quando da utilizaccedilatildeo de substratos em plantaspropagadas Essa afirmaccedilatildeo pode ser entendidaobservando-se os resultados obtidos por Pio et al (2005)com a utilizaccedilatildeo do Plantmaxreg que promoveu maior massaseca das raiacutezes e consequentemente maior massa seca daparte aeacuterea em mudas de jabuticaba

CONCLUSOtildeES

As mudas micropropagadas de bastatildeo do imperadorcv Porcelana foram satisfatoriamente aclimatizadas emambiente protegido sob diferentes tipos de substratos

Ademais o maior crescimento das mudas de bastatildeo doimperador foi proporcionado quando se utilizou osubstrato comercial Plantmaxreg Dessa forma torna-senecessaacuterio estudar outros substratos ou combinaccedilotildees coma finalidade de natildeo ocorrer dependecircncia comercial peloprodutor e que se possa proporcionar desenvolvimentouniforme das mudas

REFEREcircNCIAS

BEZERRA F C LOGES V Zingiberaceae In TERAO DCARVALHO A C P P BARROSO T C da S F(eds)Flores tropicais Brasiacutelia Embrapa InformaccedilotildeesTecnologicas 2005 225 p

BRAINER M S C P OLIVEIRA A A P Perfil dafloricultura no Nordeste brasileiro Documento do BNBIn XLIV Congresso da SOBER 2006 Fortaleza AnaisXLIV Congresso da SOBER 2006

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 14: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

SANTOS E M dos et al8

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 1-8 2013

CARVALHO A C P P et al Aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de Abacaxizeiro Ornamental (Ananascomosus var erectifolius) Documentos da EmbrapaFortaleza 41f 2012

CORREIA D BORGES N S S LIMA R N Multiplicaccedilatildeoe enraizamento in vitro de brotos de abacaxi ornamental(Ananas porteanus Hort Veitch ex C Koch) In EncontroLatino-Americano de Biotecnologia Vegetal 4 2001Goiacircnia Anais Goiacircnia REDBIO 2001 p 4

FRAacuteGUAS C B Micropropagaccedilatildeo e aspectos da anatomiafoliar da figueira lsquoRoxo-de-Valinhosrsquo em diferentesambientes 2003 95 p Dissertaccedilatildeo (Mestrado emFitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2003

GONCcedilALVES J L M BENEDETTI V Nutriccedilatildeo efertilizaccedilatildeo florestal Piracicaba IPEF 2000

HARTMANN H T KESTER D E DAVIES JUacuteNIOR FT Plant propagation principles and practices 5 ed NewYork Prentice Hall 1990 647 p

HOFFMANN A Enraizamento e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas da porta-enxertos de macieiraMarubakaido e M-26 1999 240 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras Lavras1999

LAKSO A N et al Carbon dioxide enrichment forstimulation of growth of in vitro-propagated grapevinesafter transfer from culture Journal of the AmericanSociety for Horticultural Science v 111 n 4 p 634-6381986

LOGES V et al Colheita poacutes-colheita e embalagem deflores tropicais em Pernambuco Horticultura Brasileirav 23 n 3 p 699-702 2005

MOREIRA M A Produccedilatildeo e aclimatizaccedilatildeo de mudasmicropropagadas de abacaxizeiro Ananas camosus (L)Merril cv Peacuterola 2001 92 p Tese (Mestrado em EngenhariaAgriacutecola) - Universidade Federal de Lavras Lavras 2001

MURASHIGE T SKOOGE F A revised medium for rapidgrowth and bioassays if tobacco tissue culturesPhysiology Plantarum v 25 n 3 p 473-97 1962

PIO R et al Plantas ornametais 1 2005 Maringaacute AnaisMaringaacute SBFPO 2005 p 36

SANTOS E M et al Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde Bastatildeo do Imperador em diferentes volumes de recipientesRevista Ceres v 60 n1 p 134-137 2013

SANTOS E M et al Influecircncia da irrigaccedilatildeo nodesenvolvimento do Bastatildeo do Imperadormicropropagado In I Inovagri International MeetingAnais I Inovagri International Meeting e IV WinotecFortaleza 5f 2012

SANTOS E M Aclimatizaccedilatildeo de mudas micropropagadasde bastatildeo do imperador sob diferentes lacircminas de irrigaccedilatildeotipos e volumes de substrato (Dissertaccedilatildeo de Mestrado)Fortaleza 87f 2010

VILLA Fet al Micropropagaccedilatildeo da amoreira-preta (Rubusspp) e efeito de substratos na aclimatizaccedilatildeo de placircntulasActa Scientiarum Agronomy v 28 n 1 p 47-53 2006

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 15: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 9

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

(Recebido em 21 de novembro de 2012 e aprovado em 30 de julho de 2013)

MICROPROPAGACcedilAtildeO DE MONSTERA OBLIQUA MIQ IN VITRO

IN VITRO MICROPROPAGATION OF MONSTERA OBLIQUA MIQ

SABRINA SCHUMACKER ZANCAsup1 GILMAR ROBERTO ZAFFARIsup2

1Mestranda em botacircnica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazocircnia INPA - Departamento de Produtos Naturais - Av AndreacuteArauacutejo 2936 CEP 69060-001 ManausAM - sabrinasckyahoocombrsup2Engenheiro Agrocircnomo ndash Dr Professor do curso de Ciecircncias Bioloacutegicas ndash Universidade do Vale do ItajaiacuteUNIVALI ndash Cx P 360 ndash883002-202 ndash Itajaiacute SC ndash gzaffariepagriscgovbr

RESUMOA propagaccedilatildeo de Monstera obliqua Miq espeacutecie

herbaacutecea da famiacutelia Araceae nativa da Mata Atlacircntica e utilizadano paisagismo urbano eacute realizada em viveiros por estaquia e porsementes Esses procedimentos satildeo onerosos e demorados aleacutemde gerar grandes perdas na produccedilatildeo em decorrecircncia de problemasfitossanitaacuterios Com o objetivo de estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo in vitro explantes de gemas laterais e desegmentos nodais de Monstera obliqua foram utilizados para aobtenccedilatildeo de culturas asseacutepticas e a produccedilatildeo de plantas in vitroA exposiccedilatildeo de segmentos nodais por 5 minutos em etanol 70seguida por 10 minutos em NaClO 2 20 minutos em CaClO2 e 2 minutos em HgCl2 03 permitiu a obtenccedilatildeo de 50 deculturas asseacutepticas Natildeo foi possiacutevel a obtenccedilatildeo de culturasasseacutepticas a partir de gemas laterais As plantas de Monsteraobliqua apresentaram melhor desenvolvimento e enraizamentono meio MS semissoacutelido adicionado de 1 mg L-1 das citocininasBAP e CIN As plantas aclimatizadas demonstraram grandeadaptabilidade agrave transferecircncia da condiccedilatildeo heterotroacutefica para aautotroacutefica tanto em telado quanto em cacircmara de crescimentoindependentemente do tratamento de cacircmara uacutemida

Termos para indexaccedilatildeo Araceae planta ornamental propagaccedilatildeovegetativa in vitro

ABSTRACTPropagation of Monstera obliqua an herbaceous species

of the Araceae family native from Atlantic Forest and used inurban landscaping is performed in nurseries by cuttings andseeds This procedure is costly and time consuming and generatelarge losses in production due to pest problems Aiming toestablish a protocol for in vitro micropropagation explants oflateral buds and nodal segments of Monstera obliqua were usedto obtain aseptic cultures and for the production of in vitroplants Exposure of nodal segments for 5 minutes in 70 ethanolfollowed by 10 minutes in NaClO 2 20 minutes in CaClO 2and 2 minutes in HgCl2 03 afforded 50 aseptic cultures Itwas not possible to obtain aseptic cultures from lateral budsPlants of Monstera obliqua showed better development androoting on semisolid MS culture medium supplemented with 1mg L-1 of cytokinins BAP and CIN The acclimatized plantsshowed great adaptability to the transfer of the heterotrophic toautotrophic conditions both in greenhouse and in the growthchamber regardless of the treatment of wet chamber

Index terms Araceae ornamental plant in vitro vegetativepropagation

INTRODUCcedilAtildeO

A floricultura nacional ateacute a deacutecada de 50caracterizava-se como uma atividade paralela a outrossetores agriacutecolas (BUDAG SILVA 2000) Com o aumentoda demanda comercial do setor a produccedilatildeo e acomercializaccedilatildeo de plantas ornamentais vecircm crescendocada vez mais no Brasil aumentando a busca por novasteacutecnicas de cultivo e aprimoramento na produccedilatildeo de mudasDe acordo com Junghans e Souza (2009) a floricultura eacuteuma atividade agriacutecola dinacircmica e onde o mercadoconsumidor eacute extremamente exigente em relaccedilatildeo agrave qualidadedo produto Para atender a esse padratildeo de qualidade osprodutores tecircm empregado as mais avanccediladas teacutecnicas naproduccedilatildeo de plantas ornamentais Atualmente a teacutecnicamais utilizada em plantas ornamentais para a produccedilatildeo demudas com alta qualidade geneacutetica e fitossanitaacuteria eacute apropagaccedilatildeo vegetativa in vitro Nesse sentido a obtenccedilatildeode lotes de mudas homogecircneos em larga escala e emqualquer eacutepoca do ano pela micropropagaccedilatildeo tem sidocada vez mais desejado mesmo quando as espeacuteciesornamentais apresentam facilidade de propagaccedilatildeo acampo

A espeacutecie ornamental Monstera obliqua Miq eacute umaplanta herbaacutecea liana da famiacutelia Araceae e eacute nativa daMata Atlacircntica Essa planta utilizada no paisagismourbano apesar de ser propagada vegetativamente comfacilidade em viveiros por estaquia apresenta fatoreslimitantes a sua produccedilatildeo e comercializaccedilatildeo em larga escala

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 16: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

ZANCA S S et al10

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

como a falta de padronizaccedilatildeo baixa qualidade fitossanitaacuteriae baixo volume de mudas produzidas num curto periacuteodode tempo Aleacutem disso o procedimento de produccedilatildeo demudas dessa espeacutecie a campo eacute oneroso e demoradoaumentando os custos Portanto o presente trabalho foiconduzido para estabelecer um protocolo demicropropagaccedilatildeo de M obliqua visando a suprir ademanda de mudas dos produtores e do mercado

MATERIAL E MEacuteTODOS

Os explantes utilizados foram obtidos de plantasmatrizes de Monstera obliqua mantidas em vaso em teladode sombrite na Estaccedilatildeo Experimental da EPAGRI (Empresade Pesquisa Agropecuaacuteria e Extensatildeo Rural de SantaCatarina) em Itajaiacute Santa Catarina

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

O material vegetal selecionado para amicropropagaccedilatildeo consistiu de gemas axilares e segmentosnodais de um centiacutemetro da porccedilatildeo basal e meacutedia do cauleda planta retirados com o auxiacutelio de um bisturi e imersosem aacutegua destilada esterilizada Foram realizados dois tiposde preacute-assepsia sendo (i) lavagem dos explantes em aacuteguaesterilizada adicionada de detergente neutro e (ii) lavagemem aacutegua esterilizada seguida de imersatildeo em etanol 70por 30 segundos conforme listado na Tabela 1 Finalizandoa preacute-assepsia todos os explantes foram imersos emsoluccedilatildeo desinfestante contendo Benlatereg (1 g L-1) +Manzatereg (15 g L-1) + sulfato de estreptomicina (200 mg L-1)durante meia hora

A assepsia dos explantes foi realizada em cacircmara defluxo laminar iniciada apoacutes a preacute-assepsia dos mesmospreviamente enxaguados em aacutegua esterilizada Foram testadasdiferentes combinaccedilotildees de exposiccedilatildeo dos explantes aosagentes quiacutemicos etanol 70 (por 5 minutos) NaClO 1(por 20 ou 30 minutos) NaClO 2 (por 4 6 10 ou 15 minutos)CaClO 2 (por 5 10 12 15 20 25 ou 30 minutos) e HgCl2

03 (por 1 2 3 5 ou 19 minutos) totalizando 19 tratamentosSomente o tratamento TA10 (Tabela 1) consistiu em umadupla imersatildeo em Etanol 70 (3 e 2 minutos) e posterior

dupla imersatildeo em NaClO 1 por 20 e 15 minutos Entre aprimeira e a segunda imersatildeo de um mesmo agente quiacutemicoforam realizados dois enxaacutegues em aacutegua destiladaesterilizada Os tratamentos continham de 5 a 8 repeticcedilotildeescom uma gema ou um segmento nodal em cada frasco Aofinal do processo de assepsia os explantes foram submetidosa trecircs lavagens com aacutegua destilada esterilizada e inoculadosno meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) (MS)adicionado de 1 mg L-1 de 6- benzilaminopurina (BAP) e 05mg L-1 de aacutecido naftaleno aceacutetico (ANA) Os meios de culturacontinham como fonte de carbono a sacarose a 3 agar-agar a 7 e o pH foi ajustado em 57 Apoacutes foram esterilizadosem autoclave durante 20 minutos sob temperatura de 120ordm Ce pressatildeo de 13 kgcm3 As avaliaccedilotildees das culturas in vitronos diferentes tratamentos foram realizadas semanalmenteconsiderando-se nos ensaios de assepsia a porcentagemde explantes mortos (por oxidaccedilatildeo ou necrose) desobreviventes e de contaminados (fungos e bacteacuterias) edesenvolvimento dos explantes

Fase de multiplicaccedilatildeo

Para os ensaios de multiplicaccedilatildeo de Monsteraobliqua foram utilizadas plantas cultivadas in vitro commais de 100 dias A taxa de multiplicaccedilatildeo e odesenvolvimento das brotaccedilotildees laterais das plantas foramavaliados a partir do cultivo em meio MS semissoacutelido eliacutequido com ponte de papel com concentraccedilatildeo dos saisminerais de 100 50 33 ou 25 e em meio Knudson C (KC)(Knudson 1946) semi-soacutelido e liacutequido com ponte de papelAmbos os meios de cultura foram adicionados dereguladores de crescimento isolados ou combinados BAP(1 ou 2 mg L-1) 6-furfuril-aminopurina (CIN) (1 ou 2 mg L-1)aacutecido gibereacutelico (GA3) (05 mg L-1) e aacutecido indol-3-aceacutetico(AIA) (05 ou 1 mg L-1) totalizando 18 tratamentos Odelineamento experimental foi inteiramente casualizadocom dez repeticcedilotildees por tratamento sendo um explante porfrasco As culturas foram incubadas em sala de crescimentoagrave temperatura de 28 plusmn 2ordmC umidade relativa do ar deaproximadamente 60 sob luz difusa de intensidade de 50mmol m-2 s-1 e 16 horas de fotoperiacuteodo durante 60 dias As

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 17: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 11

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

avaliaccedilotildees das culturas in vitro foram realizadasconsiderando-se o nuacutemero dos brotos e a altura por plantao nuacutemero de folhas e o nuacutemero de raiacutezes por planta

Fase de aclimatizaccedilatildeo

As plantas regeneradas com 3 a 7 cm de altura ecom raiacutezes formadas foram submetidas a trecircs tratamentosde aclimatizaccedilatildeo (n= 10) TAC1 ndash aclimatizaccedilatildeo em cacircmarauacutemida dentro da cacircmara de crescimento TAC2 ndashaclimatizaccedilatildeo em cacircmara uacutemida em telado de sombrite com50 de reduccedilatildeo de luminosidade e TAC3 ndash aclimatizaccedilatildeosem cacircmara uacutemida em telado de sombrite com 50 dereduccedilatildeo de luminosidade Apoacutes a retirada dos frascos asplantas passaram por uma limpeza que consistiu naeliminaccedilatildeo do meio de cultura das raiacutezes seguido peloplantio em copos plaacutesticos furados contendo substratode casca de arroz calcinada permanecendo durante 30 diasAs plantas foram avaliadas quanto agrave altura (cm) e nuacutemerode folhas por planta e a taxa de sobrevivecircncia

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Fase de estabelecimento de culturas asseacutepticas

A utilizaccedilatildeo de segmentos nodais como explantesdemonstrou maior viabilidade de propagaccedilatildeo in vitro apoacutesos tratamentos de assepsia enquanto que as gemasaxilares natildeo sobreviveram ou natildeo apresentaramdesenvolvimento in vitro (Tabela 1) O tamanho do explantee a quantidade de tecidos presentes no mesmo (segmento)foram determinantes para a sobrevivecircncia e odesenvolvimento dos explantes in vitro

Os tratamentos onde a preacute-assepsia foi realizadacom a imersatildeo em Etanol 70 apresentaram melhoresresultados (TA09 a TA19) indicando a importacircncia desseagente quiacutemico para uma desinfestaccedilatildeo inicial dosexplantes O melhor tratamento para o estabelecimento deculturas asseacutepticas tanto em niacutevel de sobrevivecircnciaquanto de explantes asseacutepticos foi realizado com quatroagentes desinfestantes (TA18) onde o tempo de exposiccedilatildeode dois minutos ao cloreto de mercuacuterio combinado comoutros agentes foi suficiente para promover a

desinfestaccedilatildeo sem causar oxidaccedilatildeo acentuada no explante(Tabela 1)

Donini et al (2005) realizaram desinfestaccedilotildees dearaacuteceas ornamentais com diferentes concentraccedilotildees dehipoclorito de soacutedio quando a espeacutecie Monstera deliciosanatildeo apresentou contaminaccedilatildeo a partir da concentraccedilatildeo de1 de cloro ativo esse resultado demonstra entatildeo diferenccedilasinclusive em gecircnero pois Monstera obliqua natildeo eacuteestabelecida assepticamente in vitro apenas com o uso dehipoclorito de soacutedio Ribas et al (2005) e Flores (2008) tambeacutemobtiveram sucesso em procedimentos de desinfestaccedilatildeoutilizando cloreto de mercuacuterio para explantes das espeacuteciesAspidosperma polyneuron e Luehea divaricata Martius etZuccarin respectivamente Costa e Droste (2010) trabalhandocom segmentos nodais de Rosmarinus officinalis natildeoobtiveram niacuteveis satisfatoacuterios de culturas asseacutepticas somentecom a combinaccedilatildeo de etanol 70 e hipocloritos edocumentaram a necessidade do uso de agentes maiseficientes como o cloreto de mercuacuterio resultado estesemelhante ao obtido no presente trabalho O sucesso naobtenccedilatildeo de explantes asseacutepticos foi dependente da realizaccedilatildeode re-assepsias com exceccedilatildeo de um tratamento (TA18) Todosos explantes vivos e com potencial de desenvolvimento dosdemais tratamentos apresentavam contaminaccedilatildeo apoacutes aassepsia Nos tratamentos TA12 TA13 TA15 e TA16 foramrealizadas uma ou duas reassepsias o que permitiu aobtenccedilatildeo de 17 a 20 de culturas asseacutepticas (Tabela 1) Asreassepsias realizadas variaram proporcionalmente deacordo com o primeiro tratamento realizado reduzindo-se otempo de exposiccedilatildeo aos desinfestantes em menos da metadeem relaccedilatildeo agrave primeira assepsia

Fase de multiplicaccedilatildeo

Na fase de multiplicaccedilatildeo as microplantas com maioraumento da altura foram obtidas em meio MS 50adicionado de 2 mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) (TP06 eTP07) em meio semissoacutelido Por outro lado os meios decultura MS 100 e Knudson adicionados tambeacutem de 2mg L-1 de citocinina (CIN ou BAP) natildeo apresentaram omesmo efeito (Tabela 2)

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 18: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

ZANCA S S et al12

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

T

empo

de

expo

siccedilatildeo

(min

utos

) Ti

po d

e Ex

plan

te

Nordm d

e R

epet

iccedilotildee

s

Con

tam

inaccedil

atildeo (

) O

xida

ccedilatildeo

()

Sobr

eviv

ecircnci

a

()

Et

anol

N

aClO

Ca

ClO

H

gCl 2

Fung

os

Bac

teacuteria

s

70

1

2

2

0

3

TA01

5

30

- -

- G

L 8

100

- -

-

SN

5

60

60

- -

TA02

5

30

- -

10

GL

5 -

- 10

0 -

SN

5 -

60

40

- TA

03

5 -

- 30

-

GL

7 71

14

14

-

SN

5 10

0 60

20

-

TA04

5

- -

30

10

GL

5 20

-

80

-

SN

5

- 60

40

-

TA05

5

20

- 10

5

GL

5 20

20

60

-

SN

5 80

40

-

- TA

06

3 -

- 30

5

GL

5 -

40

60

-

SN

5

20

60

20

- TA

07

3 -

- 20

5

GL

5 40

20

40

SN

5 80

60

20

-

TA08

3

- -

15

5 G

L 5

20

40

40

-

SN

5

20

80

20

- TA

09

5 -

10

- -

SN

7 71

-

29

- TA

10

3+2

20+1

5-

- -

SN

7 63

38

-

- TA

11

5 -

- 10

3

SN

7 14

-

86

- TA

12

5 -

- 12

2

SN

5 -

40

80

2

0

TA13

5

- 15

-

1 SN

5

- 60

40

20

TA

14

5 -

15

5 1

SN

5 20

-

80

- TA

15

5 -

4 12

2

SN

5 40

60

-

2

0

TA16

5

- 6

12

2 SN

6

50

33

17

1

7

TA17

5

- 15

5 1

SN

6 83

-

17

- TA

18

5 -

10

20

2 SN

6

- 33

-

50

TA19

5

- -

25

2 SN

7

14

100

- 1

4

TAB

EL

A 1

ndash Po

rcen

tage

m d

e co

ntam

inaccedil

atildeo o

xida

ccedilatildeo

e so

brev

ivecircn

cia

de e

xpla

ntes

gem

a la

tera

l (G

L) e

segm

ento

nod

al (S

N) d

e M

onst

era

obliq

uasu

bmet

idos

a d

ifere

ntes

trat

amen

tos d

e as

seps

ia e

cul

tivad

os e

m m

eio

MS

adic

iona

do d

e 1

mg

L-1 B

AP

e 0

5 m

g L-1

AN

A a

poacutes 1

00 d

ias i

n vi

tro

Os

expl

ante

s pa

ssar

am p

or m

ais

um tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

)

Os e

xpla

ntes

pas

sara

m p

or m

ais u

m tr

atam

ento

de

asse

psia

(re-

asse

psia

) co

m e

xceccedil

atildeo d

e um

exp

lant

e

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 19: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 13

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Esse resultado sugere que a combinaccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina do meio e a presenccedila da citocinina esua concentraccedilatildeo foi determinante para o aumento da alturadas plantas Em relaccedilatildeo aos reguladores vegetaisutilizados o uso da citocinina isolada promoveu melhorresultado que com a interaccedilatildeo com outros hormocircnios comoobservado em TP08 e TP09 confirmando os resultados deSkoog e Miller (1957) apud Kerbauy (2004) indicando queapesar de a auxina atuar em sinergismo com a citocininapara estimular a divisatildeo celular essas classes hormonaisatuam antagonicamente no controle da iniciaccedilatildeo de ramose raiacutezes em cultura de tecido bem como no estabelecimentoda dominacircncia apical

Os tratamentos TP02 TP03 TP05 TP06 TP07 e TP08todos com citocinina promoveram taxas de emissatildeo defolhas substancialmente maiores que os demais tratamentosVaacuterios trabalhos evidenciam o efeito das citocininas napromoccedilatildeo do desenvolvimento da parte aeacuterea (SKOOGMILLER 1957 ZAFFARI 1998 RESMI NAIR 2007) onde

as espeacutecies monocotiledocircneas apresentam maior respostaa esses reguladores de crescimento em relaccedilatildeo agrave emissatildeo debrotos e folhas A presenccedila de AIA (05 e 10 mg L-1) e GA3

(05 mg L-1) no meio MS 50 (TP08 e TP09) natildeo promoveubons resultados na altura no nuacutemero de folhas raiacutezes e debrotos das plantas cultivadas in vitro (Tabela 2)

Em relaccedilatildeo ao nuacutemero de brotos todos ostratamentos com meio MS ou Knudson adicionados dereguladores BAP e CIN foram relativamente melhores queos tratamentos que natildeo continham essas substacircncias Aaccedilatildeo da citocinina influencia aleacutem da divisatildeo e dadiferenciaccedilatildeo celular o estabelecimento de drenos e adiferenciaccedilatildeo de cloroplastos (TAIZ ZEIGER 2009) Poressas influecircncias principalmente na relaccedilatildeo da citocininacom o aumento da divisatildeo celular a presenccedila desteregulador no meio de cultura resultou no crescimento daplanta Diniz et al (2008) em testes de multiplicaccedilatildeo daespeacutecie Spathiphyllum wallisi (Araceae) o liacuterio-da-paztambeacutem obtiveram resultados significativos em relaccedilatildeo ao

TABELA 02 ndash Desenvolvimento e multiplicaccedilatildeo das microplantas de Monstera obliqua inoculadas em meio soacutelido MScom concentraccedilatildeo salina de 50 (MS50) de 33 (MS33) e de 25 (MS25) e Knudson (1946) adicionados ou natildeode BAP CIN GA3 AIA apoacutes 60 dias de cultivo

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

Reguladores de Crescimento (mg L-1) ALTURA

(cm) Nordm

FOLHAS Nordm

RAIZES Nordm

BROTOS CALO

() MEIO BAP CIN AIA GA3 TP01 MS - - - - 12 ab 2 cde 16 ab 15 cd 30 TP02 MS 1 - - - 15 ab 57 a 34 a 35 abc 100 TP03 MS 2 - - - 14 ab 3 abcde 09 ab 3 abcd 67 TP04 MS 50 - - - - 14 ab 22 bcde 18 ab 15 cd 0 TP05 MS 50 1 - - - 13 ab 41 abcd 3 ab 46 a 38 TP06 MS 50 2 - - - 18 a 46 abc 33 a 38 ab 100 TP07 MS 50 - 2 - - 17 a 4 abcd 26 ab 29 abcd 100 TP08 MS 50 2 - 1 05 09 ab 49 ab 15 ab 4 ab 70 TP09 MS 50 1 - 05 05 06 b 23 bcde 21 ab 26 abcd 40 TP10 MS 33 - - - - 16 ab 24 bcde 36 a 24 bcd 13 TP11 MS 25 - - - - 09 ab 16 de 21 ab 13 d 11 TP12 KNUDSON - - - - 13 ab 23 bcde 27 ab 2 bcd 10 TP13 KNUDSON 2 - - - 08 ab 11 e 04 b 34 abcd 80 TP14 KNUDSON - 2 - - 11 ab 27 bcde 11 ab 26 abcd 43

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 20: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

ZANCA S S et al14

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

nuacutemero de brotos da espeacutecie onde a presenccedila decitocininas nos meios de cultivo independentemente dapresenccedila ou ausecircncia de auxinas originaram a formaccedilatildeode brotos Esses autores tambeacutem verificaram que entre asconcentraccedilotildees de 0 a 2 mg L-1 de citocinina o melhorresultado foi obtido na maior concentraccedilatildeo

Durante a fase de multiplicaccedilatildeo ocorreu a formaccedilatildeode massa celular indiferenciada (calo) na regiatildeo basal docaule e das folhas na maioria dos tratamentos geralmenteseguido pela oxidaccedilatildeo A induccedilatildeo de calo foiconsideravelmente maior nos meios com adiccedilatildeo de BAPou CIN em relaccedilatildeo agravequeles tratamentos sem reguladores

Diferente da maioria de outros trabalhos demicropropagaccedilatildeo in vitro essa espeacutecie demonstrouformaccedilatildeo de raiacutezes jaacute nas fases de estabelecimento dacultura asseacuteptica e de multiplicaccedilatildeo natildeo sendo necessaacuteriaa passagem pela fase de enraizamento Esse fato deve-seprovavelmente ao fato de que Monstera obliqua seja umaliana onde normalmente formam raiacutezes facilmente jaacute emseu meio natural para sua fixaccedilatildeo

As plantas de Monstera obliqua cultivadas emmeios semissoacutelidos e liacutequidos apresentaram diferenccedilassignificativas em todos os paracircmetros analisados comexceccedilatildeo do nuacutemero de raiacutezes De modo geral o meio soacutelidofoi significativamente melhor em relaccedilatildeo ao meio liacutequidonos paracircmetros de altura nuacutemero de folhas e nuacutemero debrotos (Tabela 3)

Esses resultados mostram que a espeacutecie Monsteraobliqua natildeo se adapta bem ao meio liacutequido necessitando de

um substrato semissoacutelido ou riacutegido Andrade et al (2011) emestudo comparativo do desenvolvimento in vitro de bananeiraem relaccedilatildeo aos meios liacutequido e semissoacutelido e Jo et al (2008)em testes de proliferaccedilatildeo com meios semissoacutelidos e liacutequidoscom a espeacutecie Alocasia amazocircnica (Araceae) constataramdiferentemente da espeacutecie Monstera obliqua que os meiosliacutequidos foram mais eficientes na proliferaccedilatildeo dos explantesPrasad e Dutta Gupta (2006) tambeacutem realizaram estudoscomparativos entre meios semissoacutelidos e liacutequidos nodesenvolvimento da espeacutecie Gladiolus (Iridaceae) eobtiveram resultados satisfatoacuterios com o uso de meiosliacutequidos A diferenccedila de resultado no desenvolvimento deMonstera obliqua cultivada em meio liacutequido em relaccedilatildeo aosestudos citados pode ser atribuiacuteda ao fato de que o meioliacutequido foi com uso de ponte de papel diferindo do sistemade imersatildeo total dos explantes ao meio liacutequido sob agitaccedilatildeoconstante utilizado nos outros estudos

Fase de aclimatizaccedilatildeo

Na fase de aclimatizaccedilatildeo as plantas tanto em salade crescimento quanto em telado de sombrite com ou semcacircmara uacutemida natildeo apresentaram diferenccedilas significativasno crescimento e sobrevivecircncia Entretanto o tratamentosem cacircmara uacutemida visualmente proporcionou um menoraumento na altura em relaccedilatildeo aos tratamentos com cacircmarauacutemida Em todas as plantas dos diferentes tratamentosobservou-se uma oacutetima adaptabilidade fisioloacutegicaprovavelmente pelo nuacutemero de raiacutezes jaacute formadas edesenvolvidas durante a fase de multiplicaccedilatildeo (Tabela 4)

Meacutedias seguidas da mesma letra nas colunas natildeo diferem significatimente entre si pelo teste de Tukey (plt005)

TABELA 3 ndash Desenvolvimento de microplantas Monstera obliqua cultivadas em meio MS e MS com reduccedilatildeo daconcentraccedilatildeo salina em 50 (MS50) e meio Knudson semi-soacutelido e liacutequidos com ponte de papel adicionados dereguladores de crescimento (RC) BAP e CIN

RC (mg L-1) ALTURA (cm) Nordm FOLHAS Nordm RAIZES MEIO BAP CIN Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido Semi-soacutelido Liacutequido

MS 1 - 15 ab 07 b 57 a 12 c 34 a 18 a MS 50 2 - 18 a 08 b 46 ab 09 c 33 a 18 a MS 50 - 2 17 a 07 b 4 ab 12 c 26 a 2 a

KNUDSON - 2 11 ab 07 b 27 bc 12 c 11 a 16 a

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 21: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Micropropagaccedilatildeo de Mostera obliqua Miq 15

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

Segundo George et al (2008) o preacutevio enraizamentodas plantas in vitro proporciona uma melhor condiccedilatildeofisioloacutegica na fase de aclimatizaccedilatildeo uma vez que possibilitauma maior induccedilatildeo da rizogecircnese ex vitro Stanly et al(2012) em testes de aclimatizaccedilatildeo de Homalomenapineaodora e Ali et al (2007) em testes com Caladiumbicolor tambeacutem obtiveram 100 de sobrevivecircncia dasplantas aclimatizadas indicando a grande adaptabilidadedas plantas da famiacutelia Araceae agrave fase de aclimatizaccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

A desinfestaccedilatildeo dos explantes de segmentos nodaisde Monstera obliqua utilizando uma combinaccedilatildeo de EtanolNaClO CaClO e HgCl2 foi parcialmente eficaz na obtenccedilatildeode culturas asseacutepticas obtidas somente quando realizaram-se reassepsias das culturas contaminadas As plantas nafase de multiplicaccedilatildeo apresentaram maior desenvolvimentotaxa de multiplicaccedilatildeo e enraizamento no meio MS semissoacutelidoadicionado da citocinina BAP A espeacutecie Monstera obliquaapresenta boa resposta em seu estabelecimento in vitroquanto agrave taxa de multiplicaccedilatildeo As plantas aclimatizadasdemonstraram grande adaptabilidade agrave transferecircncia dacondiccedilatildeo heterotroacutefica para a autotroacutefica

REFEREcircNCIAS

ALI A MUNAWAR A NAZ S An In vitro study onmicropropagation of Caladium bicolor LahoreInternational Journal of Agriculture amp Biology v 9 n 5p 731-735 2007

ANDRADE R Aet al Micropropagaccedilatildeo de mudas debananeira em meio liacutequido Comunicata Scientiae v 2 n3 p 156-159 2011

BUDAG P R SILVA T P Cadeias produtivas do Estado deSanta Catarina flores e plantas ornamentaisFlorianoacutepolis Epagri 2000 Boletim Teacutecnico 105

COSTA D T DROSTE A Efeito da esterilizaccedilatildeo sobre oestabelecimento da cultura in vitro de Rosmarinusofficinalis Linn (Lamiaceae) Satildeo Leopoldo InstitutoAnchietano de Pesquisas Pesquisas seacuterie Botacircnica n61p 315-324 2010

DINIZ J D N et al Protocolo para desinfestaccedilatildeomultiplicaccedilatildeo e enraizamento in vitro de Spathiphyllumwallisi Revista Ciecircncia Agronocircmica v 39 n1 p 107-113 2008

DONINI L P et al Estabelecimento in vitro de espeacuteciesde araacuteceas ornamentais Diferentes tratamentosantioxidantes In CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeOCIENTIacuteFICA 8 Anais 2004 Pelotas UFPEL 2004

FLORES A V Introduccedilatildeo ao cultivo in vitro de Accediloia-cavalo(Luehea divaricata Martius et Zuccarin) SergipeBiblioteca Digital de Teses e Dissertaccedilotildees UFMS 2008Acesso em lthttpwwwdominiopublicogovbrpesquisaDetalheObraFormdoselect_action=amp co_obra=102153gtem 16 de outubro de 2012

GEORGE FE HALL MA DE KLERK G-J Plantpropagation by tissue culture Volume 1 The backgroundDordrecht Netherlands 3rd edition Springer 501 p 2008

JO U A MURTHY H N HAHN E J PAEK K YMicropropagation of Alocasia amazonica using semisolidand liquid cultures In Vitro Cellular amp DevelopmentalBiology v 44 p 26-32 2008

JUNGHANS T G SOUZA A S Aspectos praacuteticos damicropropagaccedilatildeo de plantas Cruz das Almas EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical Cap 1 2009

Tratamento Ambiente de aclimatizaccedilatildeo

Cacircmara uacutemida Altura (cm)

Nuacutemero de folhas

Sobrevivecircncia ()

TAC1 Sala crescimento sim 279 029 100 TAC2 Telado sim 236 157 100 TAC3 Telado natildeo 189 100 100

TABELA 4 ndash Desenvolvimento e taxa de sobrevivecircncia de plantas de Monstera obliqua submetidas a diferentesambientes de aclimatizaccedilatildeo apoacutes 30 dias

Meacutedias natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (p d 005)

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 22: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

ZANCA S S et al16

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n1-2 p 9-16 2013

KNUDSON C L A new nutrient solution for thegermination of orchid seed American Orchid SocietyBulletin v14 p 214-217 1946

KERBAUY G B Fisiologia vegetal Rio de JaneiroGuanabara Koogan 2004

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue cultures PlantPhysiology v15 p 473- 497 1962

PRASAD V S S DUTTA GUPTA S In Vitro shootregeneration of gladiolus in semi-solid agar versus liquidcultures with support systems Plant Cell Tissue andOrgan Culture v 87 p 263-271 2006

RESMI L NAIR A S Plantlet production from the maleinflorescence tips of Musa acuminata cultivars from SouthIndia Plant Cell Tissue and Organ Culture v 88 p 333-338 2007

RIBAS L L F et al Micropropagaccedilatildeo de Aspidospermapolyneuron (peroba-rosa) a partir de segmentos nodais demudas juvenis Revista Aacutervore v 29 n 4 p 517-524 2005

SKOOG F MILLER C O Chemical regulation of growthand organ formation in plant tissues cultured in vitroSymposia of the Society for Experimental Biology v 11p 118-130 1957

STANLY C et al Micropropagation of Homalomenapineodora Suaiman amp Boyce (Araceae) a new species fromMalaysia Horticultura Brasileira v 30 n 1 p 39-43 2012

TAIZ L ZEIGER E Fisiologia Vegetal Porto AlegreArtmed 4 ed 2009 719 p

ZAFFARI G R Aspectos hormonais estruturais e geneacuteticosrelacionados agrave micropropagaccedilatildeo de gemas adventiacutecias deMusa acuminata (AAA) cv Grande Naine Satildeo PauloUniversidade de Satildeo Paulo 1998 Tese de Doutorado 1998

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 23: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Poupa do fruto de cultivares de banana 17

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

(Recebido em 22 de abril de 2013 e aprovado em 07 de outubro de 2013)

POLPA DO FRUTO DE CULTIVARES DE BANANA NOCRESCIMENTO IN VITRO DA ORQUIacuteDEA

Cattleya schilleriana RCHBF

FRUIT PULP OF BANANA CULTIVARS ON IN VITRO GROWTH OF ORCHID Cattleya schilleriana RCHBF

RICARDO TADEU DE FARIA1 ELDER ANDREAZI2 TALITA PIJUS PONCE3 RAYNE BAENA4

1DSc ndash Professor (Bolsista produtividade CNPq) Departamento de Agronomia ndash Universidade Estadual de Londrina ndash Rodovia CelsoGarcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash fariauelbr Autorpara correspondecircncia2MSc ndash Engenheiro Agrocircnomo ndash Doutorando em Agronomia (Bolsista CAPES) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash RodoviaCelso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndashelderfspgmailcom3Graduanda em Agronomia (Bolsista CNPq) ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380ndash Campus Universitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 Londrina Paranaacute ndash talitapponcehotmailcom4Graduanda em Agronomia ndash Universidade Estadual de LondrinaUEL ndash Rodovia Celso Garcia Cid ndash Pr 445 Km 380 ndash CampusUniversitaacuterio UEL ndash CxP 10011 ndash Cep 86057-970 ndash Londrina Paranaacute ndash rayne_phlhotmailcom

RESUMOA espeacutecie Cattleya schilleriana eacute tida em via de extinccedilatildeo

na natureza A sua reproduccedilatildeo em larga escala por meacutetodos simpleseacute de fundamental importacircncia para sua preservaccedilatildeo Objetivou-se neste trabalho avaliar a influecircncia da suplementaccedilatildeo de meionutritivo com polpa de banana das cultivares lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo elsquoMaccedilatildersquo no crescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf Foram utilizadas placircntulas oriundas de sementesgerminadas in vitro com tamanho inicial de 07 plusmn 01 cm Ostratamentos consistishyram em meios de cultura MS com adiccedilatildeo de60 g L-1 de polpa banana de diferentes cultivares T1 - controleMS T2 - MS + banana nanica T3 - MS + banana prata T4 - MS+ banana maccedilatilde T5 - MS + banana prata + banana maccedilatilde T6 - MS+ banana maccedilatilde + banana nanica e T7 - MS + banana- maccedilatilde +banana- nanica + banana- prata As variaacuteveis avaliadas foramaltura da parte aeacuterea comprimento da maior raiz nuacutemero defolhas nuacutemero de raiacutezes aacuterea foliar massa fresca total e massaseca total O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos e dez repeticcedilotildeesDe modo geral os meios enriquecidos com polpa de banana dequalquer uma das cultivares influenciaram positivamente odesenvolvimento das placircntulas sendo que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores para praticamentetodas as caracteriacutesticas A suplementaccedilatildeo do meio nutritivounicamente com banana maccedilatilde foi o mais eficiente no crescimentoin vitro de C schilleriana

Termos para indexaccedilatildeo cultura de tecidos meio de culturabanana

ABSTRACTThe species Cattleya schilleriana is considered as

endangered Its reproduction on a large scale through simple andinexpensive methods is crucial for survival The aim of this studywas to evaluate the influence of supplemental culture media withbanana pulp of the cultivars lsquoNanicarsquo lsquoPratarsquo end lsquoMaccedilarsquo for in

vitro growth of Cattleya schilleriana Rchbf orchid Seedlingsfrom seeds germinated in vitro with initial size of 07 plusmn 01 cmwere used Treatments consisted of culture media MS withaddition of 60 g L-1 pulp from different banana cultivars T1 -control MS T2 - MS + lsquoNanicarsquo banana T3 - MS + lsquoPratarsquobanana T4 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana T5 ndash lsquoPratarsquo banana + MS +lsquoMaccedilatildersquo banana T6 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana andT7 - MS + lsquoMaccedilatildersquo banana + lsquoNanicarsquo banana + lsquoPratarsquo bananaThe variables evaluated were aerial part length longest rootslength number of leaves number of roots leaf area total freshand total dry mass The experiment was conducted in acompletely randomized design with seven treatments and tenreplicates Generally the media suplemented with banana pulpfrom any of the cultivars positively influenced seedlingdevelopment with culture medium containing lsquoMaccedilatildersquo bananapresenting higher averages for all the features evaluated Thesupplementation of the culture medium with only lsquoMaccedilatildersquo bananawas the most efficient for the in vitro development of Cschilleriana

Index terms tissue culture culture media banana

INTRODUCcedilAtildeO

O gecircnero Cattleya eacute amplamente distribuiacutedo naMata Atlacircntica aleacutem de algumas espeacutecies seremencontradas na Caatinga e no Cerrado Esse gecircnerorepresenta um dos mais importantes da famiacutelia Orchidaceaepor seu elevado valor ornamental Em razatildeo disso oextrativismo tem causado reduccedilatildeo nas populaccedilotildees eameaccedila de extinccedilatildeo em seus habitats naturais A espeacutecieCattleya schilleriana eacute aparentemente endecircmica do estadodo Espiacuterito Santo na Bacia do Rio Jucu Essa espeacutecie estaacute

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 24: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

FARIA T de et al18

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

na lista vermelha divulgada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente (IBAMA) como ameaccedilada de extinccedilatildeo oque aumenta a importacircncia em buscar meios para reproduzi-la em larga escala (BRASIL 2008)

A inflorescecircncia possuiacute uma a duas flores seacutepalasverde-oliva levemente amarelada com manchas puacuterpuras epeacutetalas carnosas da mesma cor labelo trilobado com oaacutepice levemente descoberto e o florescimento ocorre emoutubro (CRUZ et al 2003)

A formulaccedilatildeo ou composiccedilatildeo do meio de cultura eacuteessencial para o desenvolvishymento de placircntulas in vitro(FARIA et al 2002) O uso de polpa de banana da variedadenanica tem apresentado bons resultados e satildeo muitos osrelatos descritos na literatura da sua adiccedilatildeo em meios decultura para a propagaccedilatildeo de orquiacutedeas pelo seu autoteor nutricional e baixo custo (SHU-FUNG et al 2004 SILVAet al 2005 FIGUEIREDO et al 2008 STANCATO et al2008 PASQUAL et al 2009 VIEIRA et al 2009 VYAS etal 2009 FERREIRA et al 2010 MEI et al 2012 COLOMBOet al 2012)

A adiccedilatildeo de polpa de banana ao meio de culturaproporciona uma suplementaccedilatildeo nos teores de vitaminasaminoaacutecidos e reguladores de crescimento aleacutem de disporde altas concentraccedilotildees de potaacutessio foacutesforo e magneacutesio(ARDITTI ERNST 1992 GEORGE et al 2008) A polpa dofruto de diferentes cultivares de banana apresentamdiferentes composiccedilotildees (LIMA et al 2011) Na literaturanatildeo foram encontrados relatos de experimentos mostrandoo efeito da adiccedilatildeo de polpa de banana prata e maccedilatilde emmeios de cultura no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliara influecircncia da suplementaccedilatildeo de meio nutritivo com polpade banana das cultivares nanica prata e maccedilatilde nocrescimento in vitro da orquiacutedea Cattleya schillerianaRchbf

MATERIAL E MEacuteTODOS

Foram utilizadas placircntulas da orquiacutedea Cattleyaschilleriana Rchbf oriundas de sementes germinadas in

vitro com 070 plusmn 01 cm de altura Os tratamentosconsistishyram em meios de cultura MS (MURASHIGESKOOG 1962) com adiccedilatildeo de 60 g L-1 de polpa de bananano estaacutedio de maturaccedilatildeo 4 com coloraccedilatildeo verde- amareladadas cultivares banana -nanica (Musa acuminata Colla xMusa balbisiana Colla grupo AAA) banana- prata (Musaacuminata Colla x Musa balbisiana Colla grupo AAB) ebanana- maccedilatilde (Musa acuminata Colla x Musa balbisianaColla grupo AAB)

Os meios de cultura avaliados foram T1 ndash semadiccedilatildeo de banana T2 ndash banana- nanica T3 ndash banana-prata T4 ndash banana- maccedilatilde T5 ndash banana- prata + banana-maccedilatilde T6 ndash banana- maccedilatilde + banana- nanica e T7 ndash banana-maccedilatilde + banana- nanica + banana-prata Nos tratamentosonde houve combinaccedilatildeo de polpas as misturas foramcolocadas na proporccedilatildeo 11 Em todos os meios de culturaforam adicionados 1g L-1 de carvatildeo ativado 30 g L-1 desacarose e 70 g L-1 de aacutegar e o pH ajustado para 60 plusmn 02com KOH (2) Foram distribuiacutedos 50 ml dos meiospertencentes a cada tratamento em frascos de vidro comcapacidade de 250 mL que em seguida foram autoclashyvadosa 120deg C e 1 atm de pressatildeo durante 20 minutos

Sete dias apoacutes a autoclavagem foram inoculadas12 placircntulas de C schilleriana em cada frasco que foramimediatamente transferidos e mantidos em sala decrescimento com temperatura de 25 plusmn 2deg C 1300 lux deluminosidade e fotoperiacuteshyodo de 16 horas Nove meses apoacutesa inoculaccedilatildeo quando as mudas estavam prontas para aetapa de aclimatizaccedilatildeo foram avaliados altura da parteaeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero defolhas (NF) nuacutemero de raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massafresca total (MFT) e massa seca total (MST) Para a variaacutevel(MST) foram utilizadas cinco plantas de cada repeticcedilatildeo Asecagem foi feita em estufa a 68 ordmC ateacute atingirem pesoconstante

Apoacutes as avaliaccedilotildees as mudas restantes foramlavadas em aacutegua corrente transplantadas para bandejasde plaacutestico com 128 ceacutelulas com volume individual de 34cm3 contendo esfagno como substrato e transferidas paracasa de vegetaccedilatildeo para um periacuteodo de aclimatizaccedilatildeo com

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 25: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Poupa do fruto de cultivares de banana 19

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

60 de sombreamento e regime intermitente de nebulizaccedilatildeoApoacutes um mecircs foi avaliada a porcentagem de sobrevivecircncia

O experimento foi instalado no delineamentointeiramente casualizado com sete tratamenshytos 10repeticcedilotildees e 12 plantas por parcela Para as variaacuteveis NFAF MFT e MST foi feita a transformaccedilatildeo para x + 05Os dados foram submetidos agrave anaacutelise de variacircncia e asmeacutedias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 deprobabilidade

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os dados referentes aos paracircmetros analisados emcada tratamento estatildeo mostrados na tabela 1 Para a variaacutevelaltura da parte aeacuterea (APA) os meios contendo banana-maccedilatilde (T4 T5 T7 e T6) apresentaram os melhores resultados(462 411 409 391cm respectivamente) Entre ostratamentos o meio contendo MS + banana- maccedilatilde (T4)apresentou a maior meacutedia de APA diferindoestatisticamente do tratamento contendo MS + banana -maccedilatilde + banana- nanica (T6)

O tratamento controle (Tabela 1) contendo somenteMS sem adiccedilatildeo de polpa de banana (T1) apresentou amenor meacutedia de crescimento da parte aeacuterea (285 cm)comportando-se significativamente inferior a todos ostratamentos contendo polpa de banana maccedilatilde Entre os

tratamentos onde natildeo houve adiccedilatildeo de polpa de banana-maccedilatilde o que apresentou melhor meacutedia foi o meio MS +banana- nanica (T2) (340 cm) poreacutem natildeo diferindoestatisticamente dos tratamentos T1 (MS) e T3 (MS +prata) respectivamente 285 e 324 cm

Pasqual et al (2009) obtiveram maior altura da parteaeacuterea em Cattleya loddigesii na concentraccedilatildeo de 200 g L-1

de polpa da banana- nanica e 6 g L-1 de aacutegar Da mesmaforma BRAHM et al (2006) encontraram melhoresrespostas para orquiacutedeas do gecircnero Schomburgkia spem meio contendo 60g L-1 de banana -nanica

Quanto ao comprimento da maior raiz (CMR) osresultados foram semelhantes aos da variaacutevel (APA) ondeos meios contendo banana maccedilatilde apresentaram valoressuperiores aos demais Entre estes o meio contendo MS +banana- maccedilatilde (T4) apresentou tambeacutem a maior meacutedia (456cm) diferindo estatisticamente do meio contendo MS +prata + maccedilatilde (T5) (362 cm) Os meios onde natildeo houveadiccedilatildeo de banana- maccedilatilde tiveram meacutedias significativamenteinferiores aos tratamentos T4 (MS + maccedilatilde) (456 cm) T6(MS + maccedilatilde + nanica) (398 cm) e T7 (MS + maccedilatilde + nanica+ prata) (399 cm)

O meio MS + banana- maccedilatilde (T4) apresentou o maiorvalor de CMR diferindo significativamente em relaccedilatildeo aosmeios T1 T2 T3 e T5 (233 267 316 362 cm

TABELA 1 ndash Meacutedias da altura da parte aeacuterea (APA) comprimento da maior raiz (CMR) nuacutemero de folhas (NF) nuacutemerode raiacutezes (NR) aacuterea foliar (AF) massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST) de Cattleya schilleriana Rchbfsubmetidos a meio de cultura MS suplementados com 60 g L-1 de polpa de banana das cultivares nanica (BN) maccedilatilde(BM) e prata (BP) Londrina-PR Brasil 2012

Tratamentos APA(cm) CMR(cm) NF1 NR AF(cm2)sup1 MFT (g)sup1 MST(g)sup1 T1 sem banana 285 d 233 e 380 a 440 ab 1456 c 0277 cd 0024 b T2 (BN) 340 cd 267 de 480 a 320 b 1496 c 0236 d 0016 b T3 (BP) 324 d 316 cd 440 a 640 a 1914 bc 0559 ab 0040 ab T4 (BM) 462 a 456 a 420 a 620 a 3980 a 0854 a 0080 a T5 (BP+BM) 411 ab 362 bc 440 a 440 ab 2476 b 0510 bc 0048 ab T6 (BM+BN) 391 bc 398 ab 480 a 420 ab 2508 b 0431 bcd 0036 b T7 (BM+BN+BP) 409 ab 399 ab 600 a 540 ab 1886 bc 0534 bc 0044 ab CV 1160 1378 3597 3595 1283 1007 190

Meacutedias seguidas pela mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 de significacircnciasup1Dados transformados para x + 05

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 26: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

FARIA T de et al20

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

respectivamente) O tratamento T1 (MS) foi o queapresentou a menor meacutedia de CMR (233 cm) sendo inferiorestatisticamente a todos os tratamentos exceto ao T2 (MS+ nanica) Segundo Pasqual et al (2009) o incremento daconcentraccedilatildeo de polpa de banana- nanica associado a 4 gL-1 de aacutegar promoveu aumento no comprimento das raiacutezesdas placircntulas de Cattleya loddigesii de forma linear Noestudo realizado por esses autores o maior comprimentodas raiacutezes foi obtido na concentraccedilatildeo de 4 g L-1 de aacutegar e200 g L-1 de polpa de banana- nanica

Quanto ao nuacutemero de folhas (NF) a anaacutelise devariacircncia demonstrou natildeo haver diferenccedilas significativasentre os tratamentos entretanto todos os meios com adiccedilatildeode banana tiveram meacutedias maiores que a testemunhapadratildeo T1(380) sendo o meio MS + maccedilatilde + nanica + prata(T7) o que apresentou maior valor (600) para essacaracteriacutestica Araujo et al (2006) estudando ocomportamento de um hiacutebrido entre Cattleya loddgesiilsquoGrandersquo x Cattleya loddgesii lsquoAlbarsquo em meios de culturasuplementado com aacutegua de coco e diferentesconcentraccedilotildees de polpa de banana nanica observarammaior nuacutemero de folhas em meios com ausecircncia de polpadessa banana

Para o nuacutemero de raiacutezes (NR) foi verificado que osmeios contendo MS + banana- prata (T3) (640) e MS +banana- maccedilatilde (T4) (620) foram significativamentesuperiores ao meio contendo MS + banana- nanica (T2)(320) O restante dos tratamentos onde houve a misturade diferentes polpas apresentaram comportamentointermediaacuterio similar ao tratamento sem adiccedilatildeo de polpa(T1) (440) Araujo et al (2006) estudando meiossuplementados com aacutegua de coco constataram influecircnciapositiva na formaccedilatildeo de raiacutezes com aumento dasconcentraccedilotildees de polpa de banana- nanica Segundo Vyaset al (2009) a incorporaccedilatildeo de banana (Musa acuminatasubgrupo Basrai variedade Harichal um mutante de DwarfCavendish) em meio KC natildeo soacute promoveu a formaccedilatildeo edesenvolvimento de raiacutezes mas tambeacutem levou a umaumento no nuacutemero de rebentos de Dendrobiumlituiflorum (Lindl)

Ferreira et al (2010) comparando meio compostopor MS modificado com a metade da concentraccedilatildeo dosmacronutrientes e meio com polpa de banana- nanicaenriquecido com fertilizantes comerciais NPK 20-20-20 PlantProodreg (BAN) encontraram valores significativamentesuperiores para nuacutemero de raiacutezes em Orchidaceae Osresultados verificados nesse experimento podem serdecorrentes da deficiecircncia da polpa de banana- nanicacomo uacutenica fonte de complemento na interaccedilatildeo com o meioMS na formaccedilatildeo de raiacutezes em C schilleriana

Para a variaacutevel aacuterea foliar (AF) o meio MS + bananamaccedilatilde (T4) (3980 cm2) foi estatisticamente superior a todosos outros tratamentos enquanto que o T2 (MS + nanica)(1496 cm2) apresentou comportamento similar aotratamento controle T1 (MS) (1456 cm2) com meacutediassignificativamente inferiores aos tratamentos T4 (MS +maccedilatilde) (3980 cm2) T6 (MS + maccedilatilde + nanica) (2508 cm2) eT5 (MS + prata + maccedilatilde) (2476 cm2)

Em relaccedilatildeo agrave variaacutevel massa fresca total (MFT)pode-se observar mais uma vez o melhor comportamentodo tratamento T4 (MS + banana maccedilatilde) (0854 g) com meacutediasignificativamente superior aos demais tratamentosexceto ao tratamento T3 (MS + banana- prata) (0559 g)Por outro lado o tratamento T2 (MS + nanica) (0236 g)apresentou a menor meacutedia de massa fresca comportando-se significativamente inferior a T4 (MS + maccedilatilde) (0854 g)T3 (MS + prata) (0559 g) T7 (MS + maccedilatilde + nanica +prata) (0534 g) e T5 (MS + prata + maccedilatilde) (0510 g)Diferentemente Silva et al (2005) demonstraram aumentolinear de mateacuteria fresca em placircntulas de orquiacutedeaBrassiocattleya Pastoral X Laeliocattleya Amber Glowcultivadas em meio Knudson suplementado comconcentraccedilotildees de 0 25 50 75 e 100 gL-1 de polpa debanana nanica

Para a variaacutevel massa seca total (MST) os meioscontendo banana- maccedilatilde banana- prata e a combinaccedilatildeoentre ambos foram significativamente superiores aostratamentos T1 T2 e T6 (0024 0016 0036 gramasrespectivamente) O tratamento T4 (MS + banana- maccedila)(0080g) apresentou a maior meacutedia poreacutem natildeo diferindo

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 27: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Poupa do fruto de cultivares de banana 21

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

estatisticamente aos tratamentos T3 (0040) T5 (0048 g) eT7 (0044 g) Entretanto Stancato et al (2008) estudandoa composiccedilatildeo ideal de meio nutritivo para Miltoniaspectabilis (Lindley) observou que as placircntulas cultivadasem meio com polpa de banana- nanica incorporaram maiorquantidade de mateacuteria seca em relaccedilatildeo aos outros meiosestudados

Pasqual et al (2009) encontraram melhor resultadopara massa seca da parte aeacuterea em meio enriquecido com1267 g L-1 de polpa de banana- nanica Da mesma formaAraujo et al (2006) ao avaliarem diferentes concentraccedilotildeesde polpa de banana e de aacutegua de coco adicionadas aomeio Knudson C no desenvolvimento in vitro deorquiacutedeas verificaram apoacutes 180 dias que a adiccedilatildeo de polpade banana promoveu maior alongamento da parte aeacuterea ede raiz e maior acuacutemulo de massa fresca de raiacutezes A adiccedilatildeode banana- maccedilatilde nessas concentraccedilotildees demonstraramoacutetimos resultados para ganho de massa seca em Cschilleriana o que natildeo ocorreu com banana- nanica

Apoacutes periacuteodo de 30 dias da aclimatizaccedilatildeo foiobservada taxa meacutedia de sobrevivecircncia de plantas entre80 e 85 em todos os tratamentos exceto para o tratamentoT4 (MS + maccedilatilde) onde essa taxa foi de 95 (plusmn 1)demonstrando que a polpa de banana- maccedilatilde tambeacutem foi

mais eficiente nessa etapa Segundo Brahm et al (2006) acombinaccedilatildeo entre frutas e legumes num mesmo meioproporcionou resultados inferiores aos meios em que osmesmos foram utilizados separadamente Isso pode explicarpor que para a maior parte das caracteriacutesticas estudadaso meio MS contendo apenas banana- maccedilatilde (T4)apresentou comportamento superior aos meios combinadoscom mais de uma cultivar de banana Entretanto o mesmonatildeo ocorreu com o meio enriquecido com banana- nanicaque se mostrou inferior aos meios contendo mais de umacultivar O meio T3 enriquecido apenas com banana- pratateve comportamento intermediaacuterio

Pode-se observar tambeacutem que os meios contendobanana- maccedilatilde apresentaram meacutedias superiores parapraticamente todas as caracteriacutesticas em relaccedilatildeo aos meiossem adiccedilatildeo da mesma Isso pode ser pelo fato de havermelhor resposta de crescimento de C schilleriana agraveconcentraccedilatildeo de nutrientes e substacircncias que constituema polpa da banana- maccedilatilde (Tabela 2 Tabela 3) que possuiquantidades superiores de proteiacutenas fibras foacutesforo (P)manganecircs (Mn) e cobre (Cu) em relaccedilatildeo agraves bananas nanicae prata

Colombo et al (2012) estudando o efeito deformulaccedilotildees de fertilizantes comerciais e adiccedilatildeo de polpa

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011) Tr = traccedilos

Cultivar Manganecircs Foacutesforo Ferro Potaacutessio Cobre Zinco Caacutelcio Magneacutesio

(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 060 29 02 264 011 01 3 24 Banana nanica 014 27 03 376 010 02 3 28 Banana prata 042 22 04 358 005 01 8 26

TABELA 3 ndash Composiccedilatildeo mineral em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedila

Fonte Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo de Alimentos ndash TACO (Lima et al 2011)

Cultivar Umidade Energia Proteiacutena Carboidratos Fibras Cinzas Riboflavina Piridoxina VitaminaC

() (kcal) (g) (g) (g) (g) (mg) (mg) (mg) Banana maccedilatilde 752 87 18 223 26 06 Tr 014 105 Banana nanica 738 92 14 238 19 08 002 014 59 Banana prata 719 98 13 260 20 08 002 010 216

TABELA 2 ndash Composiccedilatildeo quiacutemica e de vitaminas em 100 g de polpa do fruto de bananas nanica prata e maccedilatilde

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 28: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

FARIA T de et al22

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

de banana nanica em meios de cultura no cultivo in vitrode um hiacutebrido de Phalaenopsis (P amabilis x P equestris)avaliaram praticamente as mesmas variaacuteveis deste trabalhoe em todas elas encontraram melhores resultados para asformulaccedilotildees enriquecidas com banana

Ferreira et al (2010) em ensaios de crescimentocom Baptistonia pubes demonstraram que placircntulas emmeio nutritivo suplementado com polpa de banana nanicaquando comparado com meio MS modificado com ametade da concentraccedilatildeo dos macronutrientes mostraram-se estatisticamente iguais ou superiores para todos osparacircmetros analisados Eacute provaacutevel que os aminoaacutecidosvitaminas e reguladores de crescimento existentes napolpa de banana sejam preferencialmente absorvidospelas placircntulas em relaccedilatildeo aos do meio MS (Silva et al2005)

A suplementaccedilatildeo do meio nutritivo com banana-maccedilatilde foi o mais eficiente no desenvolvimento in vitro deC schilleriana

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiacutefico e Tecnoloacutegico (CNPq) e Fundaccedilatildeo Araucaacuteriapelo apoio financeiro

REFEREcircNCIAS

ARDITTI J ERNEST R Micropropagation of orchids 1ordfed California A Wiley ndash Interscience Publication 1992680 p

ARAUJO A G et al Aacutegua de coco e polpa de banana nocultivo in vitro de placircntulas de orquiacutedeas Revista Ceresv 53 n 310 p 608-613 2006

BRAHM R Uuml GOMES J C C BOSENBECshyKER VK Meios de cultura alternativos para o crescimento edesenvolvimento de orquiacutedeas in vitro RevistaBrasileira de Agroecologia v l n 1 p 1623-1626 2006

BRASIL Ministeacuterio do Meio Ambiente InstruccedilatildeoNormativa n 6 de 23 de setembro de 2008 Art 1o e Art 2ordm

Acesso em 27 de jul 2012 Online Disponiacutevel em lthttpwwwmmagovbrestruturasascom_boletins_arquivos83_19092008034949pdf gt

COLOMBO R C FAVETTA V FARIA R T Fertilizantescomerciais e polpa de banana no cultivo in vitro de umhiacutebrido de Phalaenopsis (Orchidaceae) Revista Ceres v59 n 6 p 739-745 novdez 2012

CRUZ D T da BORBA E L VAN DEN BERG C Ogecircnero Cattleya lindl (Orchidaceae) no estado da BahiaBrasil Sitientibus Seacuterie Ciecircncias Bioloacutegicas v 3 n 1-2p 26-34 2003

FARIA R T et al Preservation of the brazilian orchidCattleya walkeriana Gardner using in vitro propagationCrop Breeding and Applied Biotechnology v 2 n 3 p489-492 2002

FERREIRA A W C et al Propagaccedilatildeo in vitro deBaptistonia pubes (Lindl) Chiron amp V P Castro (Oncidiumpubes Lindl) (Orchidaceae) Acta Botacircnica Brasiacutelica v24 n 3 p 636-639 2010

FIGUEIREDO M A et al Fontes de potaacutessio nocrescimento in vitro de plantas de orquiacutedea Cattleyaloddigesii Ciecircncia Rural v 38 n 1 p 255-257 2008

GEORGE E F HALL MA DE KLERK G J Plantpropagation by tissue culture Dordrecht TheBackground 2008 501 p

LIMA D M et al Tabela Brasileira de Composiccedilatildeo deAlimentos - TACO 4ordf ed Campinas NEPAUNICAMP2011 161 p

MEI J S SCHNITZER J A FARIA R T Polpa de bananae fertilizantes comerciais no cultivo in vitro de orquiacutedeaCientiacutefica v 40 n 1 p 28-34 2012

MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapidgrowth and bioassays with tobacco tissue culturesPhysiologia Plantarum v 15 p 473-497 1962

PASQUAL M et al Fontes de nitrogecircnio polpa de bananae aacutegar no desenvolvimento in vitro de placircntulas deorquiacutedea Horticultura Brasileira v 27 n 2 p 211-216abrjun 2009

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 29: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Poupa do fruto de cultivares de banana 23

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 17-23 2013

SHU-FUNG L et al In Vitro propagation by asymbiotic seedgermination and 11-diphenyl- 2-picrylhydrazyl (DPPH) radicalscavenging activity studies of tissue culture raised plants ofthree medicinally important species of Dendrobium Biologicalamp Pharmaceutical Bulletin v 27 n 5 p 731-735 2004

SILVA E F et al Polpa de banana e vitaminas do meio MSno cultivo in vitro de orquiacutedea Plant Cell Culture ampMicropropagation v 1 n 1 p 8-12 2005

STANCATO G C ABREU M F FURLANI A MC Crescimento de orquiacutedeas epiacutefitas in vitro adiccedilatildeo

de polpa de frutas Bragantia v 67 n 1 p 51-572008

VIEIRA J G Z et al Propagaccedilatildeo in vitro e aclimatizaccedilatildeode um hiacutebrido de Cattleya Lindl (Orchidaceae) utilizandopolpa de banana e aacutegua de coco Cientiacutefica v 37 n 1 p48-52 2009

VYAS S et al Rapid regeneration of plants ofDendrobium lituiflorum Lindl (Orchidaceae) by usingbanana extract Scientia Horticulturae v 121 p 32ndash37 2009

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 30: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

PELIZZA T R et al24

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

(Recebido em 02 de maio de 2013 e aprovado em 25 de novembro de 2013)

ESTABELECIMENTO IN VITRO DE MIRTILEIRO CULTIVARESBLUECROP DUKE E MISTY

IN VITRO ESTABLISHMENT OF BLUEBERRY BLUECROP DUKE AND MISTY CULTIVARS

TAcircNIA REGINA PELIZZA1 FABIANE NUNES SILVEIRA2 JANAIacuteNA MUNIZ2 FERNANDA GRIMALDI2 LEO RUFATO3 AIKE ANNELIESE KRETZSCHMAR3

1Eng Agr Poacutes doutoranda ndash Bolsista PRODOCCAPES ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Avenida Luiz deCamotildees 2090 ndash Bairro Conta Dinheiro ndash 88520000 ndash Lages SC ndash Brasil ndash email trp_mestagrohotmailcom ndash Autor para contato2Doutoranda em Produccedilatildeo Vegetal ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailfabinhans29yahoocombr fernandagrimaldiymailcom3Teacutec em Agroecologia - IFSC-SMO - Doutoranda em Produccedilatildeo VegetalCAVUDESC ndash Lages SC ndash Brasil ndash e-mailjanainamunizgmailcom4Prof Adjunto de Fruticultura ndash Departamento de Agronomia ndash Centro de Ciecircncias AgroveterinaacuteriasCAVUDESC ndash Lages SC ndashBrasil ndash email leoruffatoyahoocombr a2aakcavudescbr

RESUMOAgentes de contaminaccedilatildeo de tecidos como bacteacuterias e

fungos satildeo comuns em plantas in vivo mas apresentam efeitosdanosos sobre plantas em condiccedilotildees in vitro A oxidaccedilatildeo dosexplantes pode levaacute-los agrave morte ocasionando uma reduccedilatildeo nopercentual de obtenccedilatildeo de novas brotaccedilotildees possiacuteveis de originaremuma nova planta Neste trabalho objetivou-se definir a assepsiamais adequada para o estabelecimento in vitro de mirtileiro dascultivares Bluecrop Duke e Misty O experimento foi realizadono Laboratoacuterio de Micropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro deCiecircncias Agroveterinaacuterias (CAVUDESC) em Lages (SC) Foramtestados cinco tratamentos para a desinfestaccedilatildeo dos explantes(T1 1min aacutelcool 70 T2 10 min NaOCl 2 T3 15 min NaOCl2 T4 1 min aacutelcool 70 + 10 min NaOCl 2 e T5 1 min aacutelcool70 + 15 min NaOCl 2 ) e trecircs cultivares de mirtileiro (BluecropDuke e Misty) o que constituiu um fatorial 5 x 3 Foram avaliadasa porcentagem de contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo apoacutes28 dias e o estabelecimento dos explantes aos 45 dias de cultivo invitro Para o estabelecimento in vitro de segmentos nodais demirtileiro haacute um comportamento distinto entre as cultivares Aoxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixa Para oestabelecimento in vitro de segmentos nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo em soluccedilatildeo de aacutelcool 70 durante 1minuto ou em NaOCl 2 durante 10 minutos

Termos para indexaccedilatildeo Vaccinium spp biotecnologia vegetalpequenas frutas

ABSTRACTTissue contaminants such as bacteria and fungi are

common in plants in vivo but produces devastating effects onplants under in vitro conditions The oxidation of explants maylead to dead or a reduction in the percentage of new shootsand possible to develop a new plant The objective of thisstudy was to define the best asepsis for the in vitroestablishment of blueberry cultivars Bluecrop Duke and MistyThe experiment was conducted at the Laboratory of Plant

Micropropagation of Agroveterinary Sciences Center (CAV UDESC) in Lages (SC) Five treatments for asepsis of explantswere tested (T1 1 min alcohol T2 10 min 2 NaOCl T3 15min 2 NaOCl T4 1 min alcohol + 10 min 2 NaOCl and T51 min alcohol + 15 min 2 NaOCl) and three cultivars ofblueberry (Bluecrop Duke and Misty) arranged in a 5 x 3factorial We evaluated the percentage of fungal and bacterialcontamination oxidation after 28 days and the establishmentof explants after 45 days of in vitro culture During the in vitroestablishment of nodal segments of blueberry there is a distinctbehavior between cultivars The in vitro oxidation of blueberryexplants is low To establish in vitro nodal segments ofblueberry the of use alcohol 70 for 1 minute or NaOCl 2for 10 minutes was successful

Index terms Vaccinium spp plant biotechnology small fruits

INTRODUCcedilAtildeO

A micropropagaccedilatildeo de plantas eacute uma forma depropagaccedilatildeo clonal massal de um genoacutetipo selecionado porteacutecnicas de cultura in vitro (HARTMANN KESTER 1997) eeacute assim denominada em funccedilatildeo do tamanho dos propaacutegulosutilizados (GRATTAPAGLIA MACHADO 1998)

A grande aplicaccedilatildeo praacutetica da teacutecnica demicropropagaccedilatildeo encontra-se na produccedilatildeo comercial deplantas o que permite raacutepida multiplicaccedilatildeo de material eem curtos periacuteodos de tempo e espaccedilo (GRATTAPAGLIAMACHADO 1998)

A condiccedilatildeo da planta-matriz a descontaminaccedilatildeo adiminuiccedilatildeo do tempo de manipulaccedilatildeo do material vegetal aseleccedilatildeo de explantes com maior vigor e principalmente a

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 31: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 25

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

imersatildeo dos explantes em agentes desinfestantes satildeo asabordagens usualmente utilizadas durante o estabelecimentode protocolos de assepsia do material vegetal(GRATTAPAGLIA MACHADO 1998 SKIRVIN et al 1999)

Os principais contaminantes que afetam a culturade tecidos de plantas satildeo bacteacuterias e fungos Essescontaminantes satildeo comuns em plantas in vivo masapresentam efeitos danosos sobre plantas em condiccedilotildeesin vitro (SKIRVIN et al 1999) De acordo comGrattapaglia e Machado (1998) algumas substacircncias comaccedilatildeo germicida satildeo uti lizadas para efetuar adesinfestaccedilatildeo de explantes como o etanol e ohipoclorito de soacutedio e de caacutelcio Skirvin et al (1999)tambeacutem indicam a lavagem em aacutegua corrente por algumashoras ou ateacute dias para remover detritos e limpar oexplante aleacutem do uso de detergentes com o materialvegetal em agitaccedilatildeo ou natildeo Sedlaacutek e Paprštein (2012)utilizaram o cloreto de mercuacuterio na concentraccedilatildeo de015 para desinfestar explantes superficialmente Traoreet al (2005) recomendaram o uso do fogo obtido atraveacutesda chama do bico de bunsen por onde os explantes satildeosubmetidos por diferentes tempos por trecircs ou cincosegundos seguido de um mergulho raacutepido em aacutegua esteacuterilou ainda ateacute a chama se extinguir por si mesma Alcacircntaraet al (2011) indicaram como melhor meacutetodo de assepsiapara o estabelecimento in vitro a sequecircncia de lavagemcom aacutegua esterilizada seguida de aacutelcool 70 por 30segundos hipoclorito de soacutedio agrave 25 por 20 minutosfungicida a base de benomyl 1 por 20 minutos e trecircslavagens com aacutegua esterilizada

Assim conduziu-se este trabalho com o objetivode defini r a assepsia mais adequada para oestabelecimento in vitro de mirtileiro das cultivaresBluecrop Duke e Misty

MATERIAL E MEacuteTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratoacuterio deMicropropagaccedilatildeo de Plantas do Centro de CiecircnciasAgroveterinaacuterias (CAV) Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) em Lages (SC)

Os explantes segmentos nodais com 15cm decomprimento foram retirados de ramos herbaacuteceos deplantas matrizes com aproximadamente um ano e meiode idade acondicionadas em cacircmara de crescimento epreviamente tratadas com biocidas Cercobinreg 700 WPndash 07gL-1 e Kasuminreg (2mlL-1) aleacutem da aplicaccedilatildeo deFosfito de Potaacutessio (25mlL -1) Foram retiradossegmentos de aproximadamente 30 cm cujas folhasforam removidas Apoacutes foram seccionados e lavadosem aacutegua corrente e detergente com auxiacutelio de uma escovadental macia Em seguida foram levados para cacircmara defluxo laminar imersos nas soluccedilotildees desinfestantes comadiccedilatildeo de duas gotas de Tween 20 lavados por trecircsvezes em aacutegua destilada esterilizada e posteriormenteinoculados em tubos de ensaio tamanho 20 x 150 mmcom 7 ml de meio nutritivo

Utilizou-se o meio de cultura WPM (LLOYDMCCOWN 1980) com 50 da concentraccedilatildeo dos saisadicionado de 30 gL-1 de sacarose e 7 gL-1 de aacutegarAjustou-se o pH da soluccedilatildeo com NaOH 1N para 50 antesda adiccedilatildeo do aacutegar Os explantes permaneceram em ambienteausente de luz por sete dias e depois permaneceram emcondiccedilotildees normais de sala de crescimento sob temperaturade 25ordmC fotoperiacuteodo de 16 horas de luz e densidade defluxo de foacutetons de 30 micromol m-2s-1 obtidos por lacircmpadasfluorescentes brancas frias Foram testados cinco meacutetodosde assepsia 1) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto 2)imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos 3) imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos 4) imersatildeo em aacutelcool 70durante 1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10minutos e 5) imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto +imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos e trecircs cultivaresde mirtileiro (Bluecrop Duke e Misty) que constituiacuteramem experimento com delineamento inteiramente casualizadoarranjado em fatorial 5 x 3 com quatro repeticcedilotildees portratamento onde cada unidade experimental foi constituiacutedapor seis tubos com um explante cada

As variaacuteveis avaliadas foram a percentagem decontaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana e oxidaccedilatildeo dos explantesaos 28 dias apoacutes o estabelecimento in vitro Aos 45 dias

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 32: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

PELIZZA T R et al26

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

foi avaliada a percentagem de estabelecimento dosexplantes

Os dashydos obtidos foram submetidos agrave anaacutelise devariacircncia e as meacutedias quando significativas foramcomparadas entre si pelo teste de Tukey (plt005) pormeio do programa estatiacutestico Winstat quando os dadosexpressos em percentagem foram transformados emarcoseno da raiz quadrada de x100 e os dados numeacutericosforam transformados em raiz quadrada de x+05

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Natildeo foi verificada interaccedilatildeo entre os fatorescultivar e agentes desinfestantes para as variaacuteveiscontaminaccedilatildeo fuacutengica contaminaccedilatildeo bacterianaexplantes de mirtileiro oxidados e estabelecidos aos 28dias de cultivo in vitro (Tabela 1) Para as variaacuteveiscontaminaccedilotildees fuacutengica e bacteriana natildeo foi verificadoefeito significativo em relaccedilatildeo ao fator cultivar (Tabela 1)e aos diferentes agentes desinfestantes testados (Tabela

2) Observou-se efeito significativo para as variaacuteveisexplantes oxidados e estabelecidos em ambos os fatoresestudados (Tabela 1 e 2)

Dentre as cultivares de mirtileiro avaliadaslsquoDukersquo apresentou maior percentual de explantesoxidados comparativamente agrave cultivar Bluecrop eigualou-se estatisticamente agrave lsquoMistyrsquo(Tabela 1) Emtrabalho conduzido por Silva et al (2008) onde testarama presenccedila e a ausecircncia da auxina aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) no estabelecimento de diferentes cultivares demirtileiro em meio nutritivo WPM acrescido de 738 microMde 2iP estes natildeo observaram efeito significativo naausecircncia do fitorregulador sobre a percentagem deoxidaccedilatildeo dos explan tes Poreacutem veri ficaram ocomportamento distinto que ocorre entre as cultivarestestadas Delite Florida Powderblue Bluebelle BluegemBriteblue e Woodard na presenccedila do aacutecido-indol-aceacutetico(AIA) Neste trabalho verificou-se que tal condiccedilatildeo

TABELA 1 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro das cultivares Misty Duke e Bluecrop com contaminaccedilatildeo fuacutengicabacteriana oxidados e estabelecidos in vitro

Cultivares Contaminaccedilatildeo Fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo Bacteriana ()

Explantes Oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Misty Duke

1947 a 2169 a

2003 a 2729 a

1696 ab 1669 a

6741 a 6275 a

Bluecrop 1670 a 2502 a 418 b 2817 b p ns ns 002 lt 001 Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

TABELA 2 ndash Porcentagem de explantes de mirtileiro com contaminaccedilatildeo fuacutengica bacteriana oxidados e estabelecidosin vitro com o uso de diferentes agentes desinfestantes

Meacutedias seguidas de mesma letra na coluna natildeo diferem entre si pelo teste de Tukey (pgt005)

Agente desinfestante Contaminaccedilatildeo fuacutengica ()

Contaminaccedilatildeo bacteriana ()

Explantes oxidados ()

Explantes Estabelecidos ()

Aacutelcool 70 1 min 1907 a 2709 a 001 b 7041 a NaOCl 2 10 min 2086 a 1670 a 279 b 6708 a NaOCl 2 15 min 1670 a 2334 a 279 b 4763 ab Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 10 min Aacutelcool 70 1 min + NaOCl 2 15 min

2336 a 1670 a

2780 a 2709 a

1112 ab 2293 a

4140 ab 3745 b

p ns ns lt 001 lt 001

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 33: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 27

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

ou seja o comportamento distinto entre as cultivaresquando se faz referecircncia agrave variaacutevel em questatildeo ocorreucom o uso de meio nutritivo WPM com 50 daconcen traccedilatildeo dos sais e sem a ut i lizaccedilatildeo defitorregulador

No presente trabalho as cultivares que seestabeleceram com sucesso foram Misty e Duke enquantoque lsquoBluecroprsquo apresentou baixa porcentagem de oxidaccedilatildeoporeacutem baixa porcentagem de explantes estabelecidos(Tabela 1) Erig e Fortes (2002) em trabalho conduzido noestabelecimento in vitro de gemas de pereira verificaramque a cultivar de pereira Carrick apresentou maior percentualde explantes estabelecidos comparativamente agrave cultivarGarber A mesma condiccedilatildeo foi observada por Silva et al(2008) quando verificaram aos 30 e 45 dias de cultivo invitro que o estabelecimento de explantes de mirtileiro estaacuteem funccedilatildeo das cultivares utilizadas assim como com otipo de ramo doador dos explantes (herbaacuteceo ou lenhoso)Observaccedilotildees relacionadas ao comportamento distinto entreas cultivares quando de seu estabelecimento in vitroconforme observaram os autores Erig e Fortes (2002)trabalhando com pereira e Silva et al (2006) em mirtileiroestatildeo de acordo com os resultados obtidos neste trabalho

Dentre os diferentes agentes desinfestantestestados o uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto+ imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos resultou emmaior percentual de explantes oxidados comparativamenteaos demais tratamentos no entanto igualou-seestatisticamente ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante1 minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos(Tabela 2) Eacute possiacutevel verificar que quando utilizado oagente desinfestante imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos pelamaior expressatildeo na oxidaccedilatildeo dos explantes ocorre nessetratamento menor percentual de explantes estabelecidoscomparativamente aos tratamentos compostos por imersatildeoem aacutelcool 70 durante 1 minuto e imersatildeo em NaOCl 2durante 10 minutos

A imersatildeo de explantes em aacutelcool 70 durante 1minuto isoladamente natildeo eacute uma praacutetica muito usual no

estabelecimento in vitro jaacute que outros produtos de maiorpoder desinfestante estatildeo disponiacuteveis no mercado oque subentende-se que proporcionariam melhoresresultados como o hipoclorito de soacutedio e de caacutelcio(Grattapaglia e Machado 1998) o cloreto de mercuacuterio(Sedlaacutek e Paprštein 2012) ou ainda o uso de fungicidas(Alcacircntara et al 2011) No entanto com base nos dadosobtidos neste trabalho verifica-se a viabilidade de usoapenas do aacutelcool 70 duran te 1 minuto comodesinfestante de explantes de mirtileiro em funccedilatildeo desua eficiecircncia no controle da contaminaccedilatildeo fuacutengica ebacteriana bem como no baixo percentual de explantesoxidados e pela alta percentagem de explantesestabelecidos (Tabela 2)

O uso da imersatildeo dos explantes de mirtileiro emNaOCl 2 durante 10 minutos mostrou-se muitosemelhante ao uso de imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1minuto + imersatildeo em NaOCl 2 durante 15 minutos (Tabela2) No entanto a fim de agilizar as atividades laboratoriaisque demandam tempo significativo eacute possiacutevel lanccedilar matildeodaquele agente desinfestante jaacute que eacute possiacutevel obter osmesmos resultados com o uso de ambas as assepsias Deacordo com Skirvin et al (1999) algumas espeacutecies vegetaissatildeo bastante sensiacuteveis agrave desinfestaccedilatildeo com o hipocloritode soacutedio mas satildeo menos sensiacuteveis ao hipoclorito de caacutelciono entanto esse produto eacute pouco estaacutevel necessitandode uso imediato apoacutes seu preparo

Conforme o observado neste trabalho as assepsiascom o uso de NaOCl apresentaram resultados distintosquanto agrave oxidaccedilatildeo dos explantes mostrando-se mais toacutexicasna imersatildeo em aacutelcool 70 durante 1 minuto + imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos comparativamente ao usoimersatildeo em NaOCl 2 durante 10 minutos e imersatildeo emNaOCl 2 durante 15 minutos bem como da imersatildeo emaacutelcool 70 durante 1 minuto Garcia et al (2008) em trabalhoconduzido com uvaia (Eugenia piryformis) observaram oefeito oxidativo do hipoclorito de soacutedio e do hipocloritode caacutelcio sobre a porcentagem de oxidaccedilatildeo dos explantesa qual aumenta linearmente com o aumento do tempo deexposiccedilatildeo ao desinfestante

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 34: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

PELIZZA T R et al28

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

De acordo com Moraes et al (2007) em estudoconduzido com gemas axilares de abacaxizeiro (Ananascomosus) dentre diferentes concentraccedilotildees de hipocloritode soacutedio testadas a concentraccedilatildeo de 2 por 10 minutosresultou em maior nuacutemero de gemas vivas Ostroluckaacute etal (2007) tecircm utilizado a assepsia de gemas apicais e axilaresde mirtileiro cv lsquoBerkeleyrsquo com o uso de lavagens em aacuteguacorrente durante 1 hora seguida de imersatildeo em etanol 70durante 2 minutos e 01 de cloreto de mercuacuterio com trecircsgotas de Tween durante 6 minutos e finalmente lavagemcom aacutegua destilada esteacuteril por trecircs vezes SegundoMontarroyos (2000) eacute necessaacuterio adequaccedilatildeo dedesinfetantes de acordo com a espeacutecie e a sensibilidadedo tecido a ser desinfetado

CONCLUSOtildeES

Para o estabelecimento in vitro de segmentosnodais de mirtileiro haacute um comportamento distinto entreas cultivares

A oxidaccedilatildeo in vitro dos explantes de mirtileiro eacute baixaPara o estabelecimento in vitro de segmentos

nodais de mirtileiro pode-se fazer o uso de imersatildeo deexplantes em aacutelcool 70 durante 1 minuto ou a imersatildeodos explantes de mirtileiro em NaOCl 2 durante 10minutos

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem agrave Coordenaccedilatildeo deAperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientiacutefico eTecnoloacutegico (CNPq) pela concessatildeo de bolsas e peloaporte de recursos financeiros ao projeto

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALCAcircNTARA B K et al Methods of asepsis for in vitroestablishment and germination of Eucalyptus grandisJournal of Biotechnology and Biodiversity v 2 n 3 p 7-13 Aug 2011

ERIG A C FORTES G R L Estabelecimento de pereira(Pyrus spp) in vitro apartir de meristemas e gemas CiecircnciaRural v 32 n 4 p 577-582 2002

HARTMANN H T et al Plant propagation principlesand practices 6ed New Jersey Prentice-Hall 1997 770p

GARCIA M M et al Estabelecimento in vitro de uvaiatempo de desinfestaccedilatildeo desinfestante e meio de culturaIn CIC - CONGRESSO DE INICIACcedilAtildeO CIENTIacuteFICA 17ENPOS - ENCONTRO DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 10 2008Pelotas Anais Pelotas FAEMUFPel 2008 CD-room

GRATTAPAGLIA D MACHADO M AMicropropagaccedilatildeo In TORRES A C CALDAS L SBUSO J A Cultura de tecidos e transformaccedilatildeo geneacuteticade plantas Brasiacutelia Embrapa-SPI Embrapa-CNPH v11998 p183-260

LLOYD G MCCOWN B Commercially-feasiblemicropropagation of Mountain laurel Kalmialatifolia by use of shoot tip culture International PlantPropagation Society Proceedings v 30 p 421-427 1980

MONTARROYOS A V V Contaminaccedilatildeo in vitro ABCTPNotiacutecias n 3637 p 5-10 2000

MORAES A M ALMEIDA F A C CAZEacute FILHO JDesinfestaccedilatildeo e estabelecimento in vitro de gemas axilaresde abacaxizeiro Tecnologia e Ciecircncia Agropecuaacuteria v 1n 2 p 39-44 dez 2007

OSTROLUCKAacute M G et al Protocol for micropropagationof selected Vaccinium spp In JAIN S M HAumlGGMAN H(eds) Protocols for Micropropagation of woody trees andfruits Springer Berlin Heidelberg New York p 445-4552007

SKIRVIN R et al Establishment of contaminant-freeperennial plants in vitro In Vitro Cellular andDevelopmental Biology - Plant v 35 n 4 p 278-2801999

SILVA L C et al Meio nutritivo reguladores decrescimento e frio no estabelecimento in vitro de mirtilo(vaccinium ashei reade) Cv Delite Revista Brasileira deAgrociecircncia v 12 n 4 p 405-408 2006

SILVA L C et at Tipo de ramo e efeito do aacutecido indolaceacutetico (AIA) no estabelecimento in vitro de trecircscultivares de mirtilo Ciecircncia Rural v 38 n 2 p 522-5252008

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 35: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Estabelecimento in vitro de mirtileiro 29

Plant Cell Cult Micropropag Lavras v9 n 1-2 p 24-29 2013

SEDLAacuteK J PAPRŠTEIN F In vitro establishment andproliferation of red currant cultivars HortScience v 3n1 p 21ndash25 2012

TRAORE A et al Optimizing a protocol for sterilization andin vitro establishment of vegetative buds from maturedouglas fir trees HortScience v 40 n 5 p 1464-1468 2005

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 36: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

NORMAS PARA PUBLICACcedilAtildeO DE ARTIGOS E COMUNICACcedilOtildeES CIENTIacuteFICAS

A revista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoeacute editada semestralmente pela Editora da UniversidadeFederal de Lavras (Editora UFLA) publica artigoscientiacuteficos e comunicaccedilotildees cientiacuteficas da aacuterea de culturade tecidos de plantas elaborados por membros dacomunidade cientiacutefica nacional e internacional Natildeo eacutecobrada taxa para publicaccedilatildeo de trabalhos desde que umdos autores seja soacutecio e esteja em dia com a ABCTP(Associaccedilatildeo de Cultura de Cultura de Tecidos de Plantas)Eacute condiccedilatildeo fundamental que os artigoscomunicaccedilotildeessubmetidos agrave apreciaccedilatildeo da revista ldquoPlant Cell Culture ampMicropropagationrdquo natildeo foram e nem seratildeo publicadossimultaneamente em outro lugar Com a aceitaccedilatildeo do artigopara publicaccedilatildeo os editores adquirem amplos e exclusivosdireitos sobre o artigo para todas as liacutenguas e paiacuteses Apublicaccedilatildeo de artigoscomunicaccedilotildees dependeraacute daobservacircncia das Normas Editoriais dos pareceres do CorpoEditorial e da Comissatildeo ad hoc Todos os pareceres tecircmcaraacuteter sigiloso e imparcial e tanto os autores quanto osmembros do Corpo Editorial eou Comissatildeo ad hoc natildeoobtecircm informaccedilotildees identificadoras entre si

Os conceitos e afirmaccedilotildees contidos nos artigos ecomunicaccedilotildees seratildeo de inteira responsabilidade do(s)autor(es)

1 SUBMISSAtildeO

Cada trabalho deveraacute ter no maacuteximo 14 paacuteginas ejunto do mesmo deveraacute ser encaminhado ofiacutecio dirigido aoEditor Chefe da revista solicitando a publicaccedilatildeo do artigo

Esse ofiacutecio deveraacute conter o pedido de apreciaccedilatildeona revista ao editor chefe a declaraccedilatildeo de ser um trabalhooriginal e natildeo ter sido submetido a nenhuma outra revistaser assinado por todos os autores constar o endereccedilocompleto telefone e e-mail de todos Qualquer inclusatildeoexclusatildeo ou alteraccedilatildeo na ordem dos autores deveraacute sernotificada mediante ofiacutecio assinado por todos os autores(inclusive do autor excluiacutedo)

Originais quatro vias impressas e uma via em CDR comtexto e ilustraccedilotildees e graacuteficos Das 4 vias impressas apenas1 deve conter os nomes completos dos autores e rodapeacutena primeira paacuteginaProcessador de texto Word for Windows (version 98 2000XP ou 2003)Redigido em portuguecircs inglecircs ou espanholEspaccedilamento do texto Duplo Margens esquerda (3cm)direita (2cm) inferior e superiores (25cm) Cabeccedilalho eRodapeacute (25cm)Papel formato A4Fonte Times New Roman tamanho 12Nuacutemero de paacuteginas ateacute 14 paacuteginas numeradasconsecutivamente incluindo as ilustraccedilotildees

Tabelas devem fazer parte do corpo do artigo e serapresentadas no moacutedulo tabela do Word O tiacutetulo deveficar acimaGraacuteficos Figuras e Fotografias devem ser apresentadosem preto e branco niacutetidos e com contraste escaneadosinseridos no texto apoacutes a citaccedilatildeo dos mesmos e tambeacutemem um arquivo agrave parte salvos em extensatildeo ldquotifrdquo ou ldquojpgrdquocom resoluccedilatildeo de 300 dpi Os graacuteficos devem vir tambeacutemem excel com letra Times New Roman tamanho 10 semnegrito sem caixa de textos e agrupados em arquivo agraveparteSiacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitos emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker sem perda de suas formas originais

2 ESTRUTURA E ORGANIZACcedilAtildeO

21 O artigo cientiacutefico deve ser apresentado na seguintesequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfulas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquoparaevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumo

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 37: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

Index terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

INTRODUCcedilAtildeO

Deve apresentar uma visatildeo concisa do estado atualdo conhecimento sobre o assunto que o manuscritoaborda e enfatizar a relevacircncia do estudo sem constituir-se em extensa revisatildeo e na parte final os objetivos dapesquisa Deve incluir a revisatildeo de literatura

MATERIAL E MEacuteTODOS

Esta seccedilatildeo pode ser dividida em subtiacutetulosindicados em negrito

RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Podem ser divididas em subseccedilotildees com subtiacutetulosconcisos e descritivos e conter tabelas e figuras

CONCLUSOtildeES

Finalizar com os resultados de acordo com osobjetivos do trabalho

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e naseccedilatildeo proacutepria

22 A comunicaccedilatildeo cientiacutefica deve ser apresentada naseguinte sequumlecircncia

TIacuteTULO

Suficientemente claro conciso e completoevitando-se palavras supeacuterfluas em letras maiuacutesculascentralizado em negrito em portuguecircs e inglecircs

AUTORES

Maacuteximo de 6 autoresNomes completos sem abreviaccedilatildeo com chamada para notade rodapeacute da primeira paacutegina em apenas 1 das 4 vias domanuscritoRodapeacute deve conter titulaccedilatildeo ndash instituiccedilatildeo a que o autorestaacute filiado ndash endereccedilo da instituiccedilatildeo ndash CEP ndash cidade estadondash endereccedilo de e-mail do respectivo autor

RESUMODeve condensar em um uacutenico paraacutegrafo o

conteuacutedo expondo objetivos materiais e meacutetodos osprincipais resultados e conclusotildees em natildeo mais do que250 palavras De acordo com as normas da NBR6028

Termos para indexaccedilatildeo no miacutenimo de trecircs e maacuteximo decinco Natildeo devem repetir os termos que se acham no tiacutetulopodem ser constituiacutedas de expressotildees curtas e natildeo soacute depalavras e devem ser separadas por viacutergula Se possiacutevelextraiacutedas do vocabulaacuterio Thesagro ndash Thesaurus AgriacutecolaNacional desenvolvido pela CENAGRI (indicaccedilatildeo darevista ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo paraevitar o uso de vaacuterios sinocircnimos como termos de indexaccedilatildeo)

ABSTRACTAleacutem de seguir as recomendaccedilotildees do resumo natildeo

ultrapassando 250 palavras deve ser uma traduccedilatildeo proacuteximado resumoIndex terms representam a traduccedilatildeo das palavras-chavepara a liacutengua inglesa

Texto sem subdivisatildeo poreacutem com introduccedilatildeo material emeacutetodos resultados e discussatildeo (podendo conter tabelase graacuteficos e conclusatildeo subentendidas

AGRADECIMENTOS

Se for o caso ao fim do texto e antes das ReferecircnciasBibliograacuteficas a pessoas ou instituiccedilotildees O estilo tambeacutemaqui deve ser soacutebrio e claro indicando as razotildees pelasquais se fazem os agradecimentos

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Devem seguir as normas para citaccedilatildeo no texto e na seccedilatildeoproacutepria

3 CASO O ARTIGO CONTENHA FOTOGRAFIASGRAacuteFICOS FIGURAS SIacuteMBOLOS E FOacuteRMULASESSAS DEVERAtildeO OBEDECER AgraveS SEGUINTESNORMAS

31 Fotografias deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpi

32 Figuras deveratildeo ser apresentadas em preto e branconiacutetidas e com contraste inseridas no texto apoacutes a citaccedilatildeodas mesmas e tambeacutem em um arquivo agrave parte salvas emextensatildeo ldquoTIFFrdquo ou ldquoJPEGrdquo com resoluccedilatildeo de 300 dpiAs figuras deveratildeo ser elaboradas com letra Times NewRoman tamanho 10 sem negrito sem caixa de textos eagrupadas

33 Graacuteficos deveratildeo ser inseridos apoacutes citaccedilatildeo dosmesmos dentro do proacuteprio texto elaboradopreferencialmente em Excel com letra Times New Romantamanho 10 sem negrito sem caixa de textos e agrupadas

34 Siacutembolos e Foacutermulas Quiacutemicas deveratildeo ser feitas emprocessador que possibilite a formataccedilatildeo para o programaPage Maker (ex MathType Equation) sem perda de suasformas originais

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 38: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

OBS A formataccedilatildeo correta eacute parte imprescindiacutevel para queo trabalho seja devidamente protocolado Caso este natildeoesteja nas normas o mesmo seraacute recusado

4 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS as referecircnciasbibliograacuteficas devem ser citadas conforme a NBR60232002da ABNT

A exatidatildeo das referecircncias constantes da listagem e acorreta citaccedilatildeo no texto satildeo de responsabilidade do(s)autor(es) do artigo

41 Orientaccedilotildees gerais- Deve-se apresentar todos os autores do documentocientiacutefico (fonte)- O nome do perioacutedico deve ser descrito por extenso natildeodeve ser abreviado- Em todas as referecircncias deve-se apresentar o local depublicaccedilatildeo (cidade) a ser descrito no lugar adequado paracada tipo de documento- As referecircncias devem ser ordenadas alfabeticamente

42 Exemplificaccedilatildeo (tipos mais comuns)

ARTIGO DE PERIOacuteDICO

VIEIRA R F RESENDE M A V de Eacutepocas de plantio deervilha em Patos de Minas Uberaba e Janauacuteba MinasGerais Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 24 n 1 p 74-80 janmar 2000

LIVRO

a) livro no todo

STEEL R G D TORRIE J H Principles andprocedures of statistics New York McGraw-Hill Bookl960 481 p

b) Parte de livro com autoria especiacutefica

FLEURY J A Anaacutelise ao niacutevel de empresa dos impactosda automaccedilatildeo sobre a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo de trabalhoIn SOARES R M S M Gestatildeo da empresa Brasiacutelia IPEAIPLAN 1980 p 149-159

c) Parte de livro sem autoria especiacutefica

MARTIM L C T Nutriccedilatildeo de bovino de corte emconfinamento In ______ Confinamento de bovino decorte 2 ed Satildeo Paulo Nobel 1986 cap 3 p 29-89

DISSERTACcedilAtildeO E TESE

GONCcedilALVES R A Preservaccedilatildeo da qualidade tecnoloacutegicade trigo (Triticum aestivum L) e controle de Rhyzoperthadominica (F) durante o armazenamento em atmosferacontrolada com Co2 e N2 1997 52 f Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Ciecircncia dos Alimentos) ndash Universidade Federal deLavras Lavras 1997

MATIOLI G P Influecircncia do leite proveniente de vacasmastiacuteticas no rendimento de queijo frescal 2000 55 pDissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias dos Alimentos) -Universidade Federal de Lavras Lavras 2000

Nota ldquoA folha eacute composta de duas paacuteginas anverso everso Alguns trabalhos como teses e dissertaccedilotildees satildeoimpressos apenas no anverso e neste caso indica-se frdquo(ABNT NBR60232002 p 18)

TRABALHOS DE CONGRESSO E OUTROS EVENTOS

SILVA J N M Possibilidades de produccedilatildeo sustentada demadeira em floresta densa de terra firme da Amazocircniabrasileira In CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO 61990 Campos do Jordatildeo Anais Campos do Jordatildeo SBSSBEF 1990 p 39-45

DOCUMENTOS ELETROcircNICOS

As obras consultadas online satildeo referenciadas conformenormas especiacuteficas para cada tipo de documento(monografia no todo e em parte trabalho apresentado emevento artigo de perioacutedico artigo de jornal etc)acrescidas de informaccedilotildees sobre o endereccedilo eletrocircnicoapresentado entre braquetes (lt gt) precedido da expressatildeoldquoDisponiacutevel emrdquo e da data de acesso ao documentoprecedida da expressatildeo ldquoAcesso emrdquoNota ldquoNatildeo se recomenda referenciar material eletrocircnico decurta duraccedilatildeo nas redesrdquo (ABNT NBR60232000 p 4)Segundo padrotildees internacionais a divisatildeo de endereccediloeletrocircnico no fim da linha deve ocorrer sempre apoacutes barra ()

Monografia (acesso online)

a) livro no todo

TAKAHASHI T (Coord) Tecnologia em foco BrasiacuteliaSocinfoMCT 2000 90 p Disponiacutevel em lthttpwwwsocinfoorgbrgt Acesso em 22 ago 2000

b) parte de livro

TAKAHASHI T Mercado trabalho e oportunidades In______ Sociedade da informaccedilatildeo no Brasil livro verdeBrasiacutelia SocinfoMCT 2000 cap 2 p 13-24 Disponiacutevelem lthttpwwwsocinfogovbrgt Acesso em 22 ago 2000

c) Parte de congresso seminaacuterio etc

GIESBRECHT H O Avaliaccedilatildeo de desempenho deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica a experiecircncia deprojeto excelecircncia na pesquisa tecnoloacutegica InCONGRESSO ABIPTI 2000 Fortaleza Gestatildeo deinstitutos de pesquisa tecnoloacutegica Fortaleza Nutec 2000Disponiacutevel em lthttpwwwabiptiorgbrgt Acesso em01 dez 2000

d) Tese

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 39: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

SILVA E M Arbitrariedade do signo a liacutengua brasileirade sinais (LIBRAS) 1997 144 p Dissertaccedilatildeo (Mestradoem Linguumliacutestica Aplicada e Estudo de Liacutengua) - PontifiacuteciaUniversidade Catoacutelica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1997Disponiacutevel em lthttpwwwterracombrvirtualbooksfreebookportdid teseshtmgt Acesso em 28 nov 2000

Artigo de perioacutedico (acesso online)

RESENDE A M G Hipertexto tramas e trilhas de umconceito contemporacircneo Informaccedilatildeo e Sociedade Recifev 10 n 1 2000 Seccedilatildeo Educaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwinformaccedilatildeoesociedadeufpbbrgt Acesso em 30 nov2000

CITACcedilAtildeO PELO SISTEMA ALFABEacuteTICO (AUTOR-DATA) (conforme ABNT NBR105202002)Dois autores - Steel amp Torrie (1960) ou (STEEL amp TORRIE1960)Trecircs ou mais autores - Valle et al (l945) ou (VALLE et al1945)Obs Quando forem citados dois autores de uma mesmaobra deve-se separaacute-los pelo sinal amp (comercial)

5 O EDITOR CHEFE NOTIFICARAacute O AUTOR DORECEBIMENTO DO ORIGINAL E POSTERIORMENTE

O INFORMARAacute SOBRE SUA PUBLICACcedilAtildeO OSARTIGOS QUE NECESSITAREM DE MODIFICACcedilOtildeESSERAtildeO DEVOLVIDOS AO AUTOR PARA A DEVIDAREVISAtildeO

6 OS ARTIGOS NAtildeO APROVADOS SERAtildeODEVOLVIDOS

7 OS ARTIGOS SERAtildeO PUBLICADOS EM ORDEMDE APROVACcedilAtildeO

8 O NAtildeO-CUMPRIMENTO DESSAS NORMASIMPLICARAacute NA DEVOLUCcedilAtildeO DO ARTIGO AOAUTOR

9 OS CASOS OMISSOS SERAtildeO RESOLVIDOS PELACOMISSAtildeO EDITORIAL

10 O ARTIGO DEVERAacute SER ENVIADO PARA

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepartamento de BiologiaSetor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 3037CEP 37200-000Lavras ndash MG

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 40: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

INSTRUCTIONS FOR AUTHORS

ldquoPlant Cell Culture amp Micropropagationrdquo asemestral journal edited by Editora UFLA of theUniversidade Federal de Lavras publishes scientificarticles and communications in the area of plant tissueculture elaborated by researchers of the national andinternational scientific community One of the authors mustbe associated and have paid all charges required by theABCTP (Plant Tissue Culture Association) in order to betax free for publication in Plant Cell Culture ampMicropropagation Submission of a manuscript implies thatit is neither under consideration for publication elsewherenor has appeared previously in part or in whole Onacceptance for publication authors assign to the Editorsfull copyright of the manuscript in all languages andcountries Publications will depend on editorial rules andon the review of experts and ad hoc commission Reviewerand editorial opinions will be anonymously communicatedto authors

Concepts and affirmations included in articles andcommunications are of the entire responsibility of theauthors

1 SUBMISSION

The manuscript must present a maximum of 14pages At the time of submission a cover letter must besent with the manuscript copies to the Editor requestingpublication of the article This cover letter must be signedby all authors

and also contain the full addresstelephone number and e-mail of the authors Anyinclusion exclusion or alteration in the authors order mustbe notified and signed by all authors including the oneexcluded

Original Four copies and CD with text and illustrationsOnly one of the 4 printed copies must contain the fullnames of the authors and footnote in the first pageFormat Word for Windows (version 98 2000 XP ou 2003)Spacing of the text Double Margin on the left hand sideand 20 cm margin on the right hand side 25 cm upper andlower margin 25 cm for the heading and 25 cm for thefootnotePaper A4 formatSource Times New Roman size 12Number of pages up to 14 pages including the illustrationsTables Tables should be part of the body of the paper andthey must be presented in Word or Excel The title shouldbe above and be presented in the language in which thearticle was written and in English The vertical linesseparating the columns should not appearGraphsFiguresPhotographs must be presented in blackand white clear and with contrast scanned inserted in

the text after citation and also in a separate file (on thesame diskette as the article) saved in extension ldquotifrdquo orldquojpgrdquo with resolution of 300 dpi The title should be belowand presented in the language in which the article waswritten and in EnglishSymbols and Chemical Formula must be presented usinga word processor that permits a format Page Maker

2 STRUCTURE AND ORGANIZATION

21 The article should be presented in the followingsequence

TITLE

In English language containing no more than 15 words incapital letters and bold

AUTHORS

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copies Footnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTshould be informative and condensed and should

explain the objectives material and methods results andconclusion of the work in a maximum of 250 words all writtenin one paragraphFor articles written in English the abstract should also bepresented in Portuguese

Key words minimum of three and maximum of five Theyshould not repeat words that are already in the title Thesemay include phrases as well as individual words and shouldbe separate by commasFor articles written in English the key-words should alsobe presented in Portuguese

INTRODUCTION

Should present a concise vision of the current level ofknowledge that has been achieved within the subject areathat the paper will discuss It should neither give anextensive review nor should it include details about theresults and discussion It should clearly indicate theobjectives of the research that was carried out

MATERIAL AND METHODS

This section can contain subdivisions with subtitles inbold print

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 41: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa

RESULTS AND DISCUSSION

This section can have subsection which begins withconcise descriptive titles in bold print

CONCLUSIONS

Finishing agree of objectives of work

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

22 The Communication should be presented in thefollowing sequence

TITLE

Sufficiently clear conspicuous and complete withoutsuperfluous words It is recommended to initiate with theterm that represent the most important aspect with otherterms in decreasing of importance

TITLE IN PORTUGUESE

FULL NAME(S) OF THE AUTHOR(S)

Maximum of 6 authorsFull names with call for baseboard note with the followinginformation on first page only 1 copysThey should comein the footnote of the first page in only one of the fourprinted copiesFootnote titulation ndash name of the institution to which theauthors belong ndash address of institution ndash ZIP CODE ndash citystate ndash mail address

ABSTRACTWritten continuously without paragraph It must

not exceed 250 words Index terms must be enclosed afterthe abstract using terms different from those used in thetitle and separated by comma

Index terms (3 to 5) must be described in capital and smallletters and express the content of the article

ABSTRACT AND INDEX TERMS IN PORTUGUESE

Text with no division but must include introductionmaterial and methods results and discussion andconclusion (it may include tables and figures)

ACKNOWLEDGEMENTS

If applicable

BIBLIOGRAPHICAL REFERENCES

They should follow citation norms both in the text and inthe appropriated section

3 PHOTOGRAPHS GRAPHS FIGURES SYMBOLSOR FORMULA CONTAINED IN THE ARTICLE SHOULDOBEY THE FOLLOWING RULES

31 Photographs must be presented in black and whiteclear and with contrast inserted in the text after their citationand also in a separate file (on the same diskette as thearticle) saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo withresolution of 300 dpi

32 Figures must be presented in black and white clearand with contrast inserted in the text after their citation andalso in a separate file (on the same diskette as the article)saved in extension ldquoTIFFrdquo or ldquoJPEGrdquo with resolution of300 dpi They must be elaborated using Times New Romanfont size 10 without bold without text box and arranged

33 Graphs must be inserted in the text after their citationelaborated preferentially in Excel using Times New Romanfont size 10 without bold

34 Symbols and Chemical Formula must be presentedusing a word processor that permits a format for Page Maker(ex MathType Equation) without loss of its original form

4 REFERENCES references must be cited according toNBR60232002 of ABNT All references and their correctcitation in the text are of the entire responsibility of theauthor(s)

5 THE BRAZILIAN ASSOCIATION OF PLANT TISSUECULTURE (ABCTP) WILL INFORM THE AUTHOR THERECEIPT OF THE ORIGINAL MANUSCRIPT ANDEVENTUALLY IT WILL ALSO SEND INFORMATIONREGARDING ITS PUBLICATION MANUSCRIPTSTHAT REQUIRE MODIFICATIONS WILL BERETURNED TO THE AUTHOR FOR THE RESPECTIVEREVISION ANDCORRECTIONS

6 MANUSCRIPTS NOT APPROVED WONrsquoT BERETURNED TO THE AUTHOR

7 ARTICLES WILL BE PUBLISHED ACCORDING TOTHE ORDER OF RECEIPT AND APPROVAL

8 IF ANY OF THESE RULES ARE NOT ATTENDED THEMANUSCRIPT WILL BE RETURNED TO THE AUTHOR

9 THE NEGLECTFUL CASES WILL BE SOLVED BYTHE EDITORIAL COMMITTEE

10 MANUSCRIPTS SHOULD BE SENT TO THEFOLLOWING ADDRESS

ABCTP

Plant Cell Culture amp MicropropagationUniversidade Federal de LavrasDepto de Biologia - Setor de Fisiologia VegetalCaixa Postal 303737200-000 ndash Lavras ndash MG ndash BRAZIL

Page 42: Volume Número 1-2 - Ano 201 · micropropagadas de bastão do imperador, em ambiente protegido, sob diferentes tipos de substratos. O experimento foi conduzido em uma estufa, numa