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Vou continuar a surpreender as pessoas. 16 CONFIANÇA: SAGE MID-MARKET & XRT DAY: UM DIA PLENO DE NOVIDADES NO C.C. ESTORIL Nos 30 anos da Sage falámos com o músico que há três décadas lançou “Chico Fininho”. Uma conversa no seu estúdio de Vale de Lobos, sobre fado, política e o futuro :: Rui Veloso SIMPLICIDADE De uma pequena farmácia de Atlanta para o mundo. A Coca- -Cola faz 125 anos p.07 AGILIDADE As belezas do Porto e Douro numa escapadela à sede da Sage Portugal p.08 INOVAÇÃO Uma tendência verde em alta: hortas em terraços. Horticultura urbana e sustentável p.21 Revista trimestral da Sage Portugal #01 :: JULHO’11 p.12 INTEGRIDADE 22 OPINIÃO: 30 ANOS DE CONFIANÇA, POR JORGE SANTOS CARNEIRO (CEO)

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Vou continuar

a surpreender

as pessoas.

16 CONFIANÇA: SAGE MID-MARKET & XRT DAY:UM DIA PLENO DE NOVIDADES NO C.C. ESTORIL

Nos 30 anos da Sage falámos com o músico que há três décadas lançou “Chico Fininho”. Uma conversa no seu estúdio de Vale de Lobos, sobre fado, política e o futuro

:: Rui Veloso

SIMPLICIDADE

De uma pequena farmácia de Atlanta para o mundo. A Coca- -Cola faz 125 anos p.07

AGILIDADE

As belezas do Porto e Douro numa escapadela à sede da Sage Portugal p.08

INOVAÇÃO

Uma tendência verde em alta: hortas em terraços. Horticultura urbana e sustentável p.21

Revista trimestral da Sage Portugal #01 : : JULHO’11

p.12

INTEGRIDADE

22 OPINIÃO: 30 ANOS DE CONFIANÇA, POR JORGE SANTOS CARNEIRO (CEO)

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www.sage.pt facebook.com/sageportugal

Cresça connosco.

Porque a Sage sabe que cada etapa do seu crescimento tem necessidades e exigências diferentes... Criamos soluções que se adaptam à medida que o seu negócio evolui.

Soluções para: Micro empresas e ENIs PMEs Médias e Grandes Empresas.

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3julho’11

: : sumário #01 : : Julho ‘11

mundo sage 04

simplicidade POR AÍ Rajastão, Índia 06

EFEMÉRIDE 125 anos de Coca-Cola 07

agilidade POR AQUI E o Porto aqui tão perto 08

integridade ESPECIAL 30 anos de Sage 10

ENTREVISTA Rui Veloso 12

confiança PRODUTO 15

EVENTOS Sage Mid-Market & XRT Day 16

PARCERIAS 18

PERFIL José Inácio Santos, Gestivel 19

inovação BENCHMARK Frank&Bill 20

AMBIENTE Ambiente urbano

sustentável 21

OPINIÃO Jorge Santos Carneiro,

CEO SAGE 22

: : editorial

Com esta primeira edição, nasce uma revista feita a pensar nos nossos clientes e parceiros. Espaço de diálogo e de partilha, a “Sage Life”

surge orientada para o futuro numa altura em que celebramos 30 anos de um passado memorável.

Com periodicidade trimestral, a “Sage Life” antecipará tendências, prestará conselhos que esperamos úteis em diversas áreas e servirá, de certa forma, como mais um elo de ligação com os nossos clientes e parceiros.

Esta revista assenta a sua estrutura nos cinco valores base da Sage: Simplicidade, Agilidade, Integridade, Confiança e Inovação. Nos tempos conturbados que atravessamos actualmente, as razões que levaram à definição destes valores ganham ainda mais sentido. Quem quiser superar as dificuldades e os obstáculos, quem pretender ser alvo da preferência dos clientes e dos consumidores, necessita indubitavelmente de captar a sua confiança, de demonstrar a integridade das suas práticas de negócio, de apostar na inovação e de agir comercialmente de forma simples na linguagem e ágil na abordagem.

O sucesso desta publicação e a sua continuidade está nas vossas

Em 30 anos passámos de uma pequena empresa criada por um visionário empreendedor, para sermos um grupo com mais de seis milhões de clientes em todos os continentes.

mãos. A sua existência dependerá da participação de todos na partilha e abertura da informação, para que possamos conhecer-nos ainda melhor uns aos outros e, dessa forma, evoluirmos e crescermos em conjunto.

Na Sage acreditamos no futuro. Em 30 anos passámos de uma pequena empresa criada por um visionário empreendedor, para sermos um grupo com mais de seis milhões e trezentos mil clientes em todos os continentes. Mas tal só foi possível incluindo cada um dos nossos parceiros de negócio no seu devido lugar de honra, como protagonista desta aventura bem sucedida.

Agora, pedimos-lhe que relaxe um pouco e dedique alguns minutos do seu tempo à leitura deste primeiro número da “Sage Life”. Daqui a três meses, cá estaremos novamente.

Muito obrigada e espero que gostem!

Sara João MachadoMarketing & Communication [email protected]

30 anos a seu lado

Direcção editorial

Carrer Parlament, 2908015 Barcelonawww.loftworksed.com

Fotografia de capaRui Veloso fotografado por Rosiel d’Assumpção

Impressão Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas, SADepósito Legal 330858/11

Revista Sage Life é uma publicação de Sage Portugal

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4 sagelife

Crescimento Sage no Mundo2010

�1.664 M€ de Volume de Negócios

�25% de Margem EBITA

�117% Cash Flow/EBITA

�252.000 Novos Clientes

1º Semestre 2011

�862 M€ de Volume de Negócios

�25,6 Margem EBITA

�123% Cash Flow/EBITA

�131.000 Novos Clientes

Crescimento Sage em Portugal2010

�12,2 M€ de Volume de Negócios

�+ 13% de Crescimento Orgânico

�25% de Margem EBITA

�6.900 Novos Clientes

1º Semestre de 2011

�6,6 M€ de Volume de Negócios

�+8% de Crescimento Orgânico

�19% Margem de EBITA

�4.700 Novos Clientes

mundo sageNACIONAL

Apresentação dos resultados da Sage

Crescer em contraciclo

Santos Carneiro, acrescentando que entre outros factores fundamentais para os resultados alcançados se incluíram “uma equipa muito motivada e empenhada, o reforço da proactividade no contacto com o cliente e uma aposta contínua na formação”.

“Radiografia” às PMEsEstes factores demonstraram estar alinhados com as respostas obtidas pelo recente inquérito realizado a nível nacional pela Sage e intitulado “Radiografia das PMEs em Portugal”,

O CEO da Sage Portugal e responsável pela empresa no Brasil, Jorge Santos Carneiro, apresentou rodeado pela sua equipa em conferência de imprensa os números do crescimento verificado pela Sage em Portugal e no Mundo, bem como a “Radiografia das PMEs em Portugal”

obtidas de 550 empresas, 37% das PMEs cresceram em 2010 e um terço destas perspectiva, inclusivé um aumento do volume de negócios também 2011. Os sectores mais representados foram os Serviços, o Comércio e as Tecnologias de Informação.

Estratégia para crescerA estratégia competitiva de 27% das empresas Edelweiss passa pela aposta em produtos e serviços de maior qualidade, sendo a motivação dos colaboradores apontada como o principal factor no desenvolvimento da estratégia de crescimento. Seguem-se a Inovação, a Formação e as Tecnologias de Informação.

Nas palavras de Jorge Santos Carneiro: “Verificámos neste estudo que o optimismo é determinante para superar as adversidades. Todas as empresas devem tentar encontrar oportunidades de crescimento e progressão apesar da crise económica”.

“Nunca deixámos de investir e de acreditar”. Foi com estas palavras

que o CEO da Sage Portugal, Jorge Santos Carneiro, resumiu as razões que permitiram à empresa que dirige registar um crescimento na sua actividade em 2010 e no primeiro semestre do exercício de 2011, em contraciclo com a actual fase de contracção da Economia.

“Realizámos mais investimento em Tecnologias de Informação nos últimos dois anos do que em toda a nossa história anterior” realçou Jorge

cujas principais conclusões foram também divulgadas na conferência de imprensa. O inquérito visou analisar o estado do mercado nacional e identificar as características das empresas que conseguiram crescer apesar do clima económico difícil. Estas empresas foram designadas pela Sage como “Empresas Edelweiss”, dado que tal como esta planta – oriunda dos Alpes – contam com mecanismos que lhes permitem crescer e desenvolver-se em condições adversas.

De acordo com as respostas

Sage Search Pesquisa fácil

Agora é possível pesquisar e consultar informação nas aplicações Sage da mesma forma que o faríamos num tradicional motor de busca, numa pesquisa simples ou avançada. O vídeo sobre o Sage Search pode ser visto em www.youtube.com/sageportugal.

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5julho’11

Bem-vindo à Sage TV

mundo sageINTERNACIONAL

INGLATERRA

ERP em conferência global

FRANÇA

Imprensa mundial reconhece resultados

O canal de vídeos interno lançado pela Sage é já um sucesso e nele podemos encontrar desde imagens de Flash Mobs a dicas de apoio técnico ou entrevistas. O hino da Sage Portugal, cantado pelos seus colaboradores, é o 7º mais visto tendo recolhido comentários elogiosos por parte de colegas espalhados pelo mundo.

Christophe Letellier, Laurie Schultz e Emmanuel Obadia, os três responsáveis máximos da Sage ERPX3, juntaram-se dia 26 de Maio ao CEO Guy Berruyer para uma conferência online a nível mundial, intitulada “Modernizing ERP – A Vision for Growth”. Na

conferência foi desvendada a estratégia da empresa para o Mid-Market e as novidades referentes à versão 6.2 do Sage ERP X3, incluindo o produto, programa de parcerias e serviços. www.sage.pt/midmarket

O diário francês “LesEchos” foi apenas um dos muitos órgãos de informação que em vários países destacaram os bons resultados alcançados pela Sage no primeiro semestre de 2011. Para este diário, a aposta bem sucedida no segmento das PMEs em França também contribuiu para “a aceleração do crescimento”

verificada em todas as regiões do mundo. A filial francesa representa 20% da actividade global da Sage e viu os seus resultados operacionais subir 14%. O “LesEchos” sublinha a ligação entre estes resultados e a gestão de Guy Berruyer, o francês que assumiu o cargo de CEO mundial da Sage em Outubro de 2010.

IRLANDA

Sage Irlanda no Twitter

ESTADOS UNIDOS

Um bom sinal

O blogue oficial da Sage Irlanda tem agora presença activa também no Twitter (www.twitter.com). Basta seguir @sageireland para aceder a textos de interesse geral tais como: o que fazer para lidar com o excesso de informação, os recursos humanos nas PMEs ou a capacidade de nos tornarmos realmente móveis à medida que novas ferramentas permitem que façamos praticamente tudo através de um acesso remoto. Também no Twitter pode, a partir da hashtag #SageERP, ir seguindo o que se escreve sobre este tema em todo o mundo.

Numa entrevista recente, dada ao canal de televisão norte-americano CNBC a propósito do crescimento dos resultados da empresa, o CEO mundial da Sage Guy Berruyer afirmou-se convicto de que, com base no diagnóstico actual, há razões para acreditar que “as PMEs regressaram a um estado mais optimista sobre o seu futuro”.

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6 sagelife

simplicidadePOR AÍ

RAJASTÃO, ÍNDIA

Um Estado com almaÉ o maior Estado da Índia e, para o viajante, reúne uma combinação inesgotável de experiências

Sabia que? A Sage está na Índia

A Sage está presente no subcontinente indiano desde 2001, data em que inaugurou a sua sede em Nova Deli. Desde então abriu já delegações em Mumbai, Bangalore e Chennai. Uma equipa constituída por cerca de 40 colaboradores oferece produtos e soluções Sage a mais de um milhar de clientes.

Num poema dedicado ao grande amigo Mário de Sá-Carneiro e assinado pelo seu heterónimo Álvaro de Campos,

Fernando Pessoa interrogava-se: “Para que fui visitar a Índia que há/Se não há Índia senão a alma em mim?”. Hoje, com nomes como Lakshmi Mittal e Mukesh Ambani entre as dez figuras mais ricas do mundo, a Índia é um mercado emergente em ascensão e o visitante depara-se com os sinais de um crescimento económico que parece imparável. O “berço da raça humana”, nas palavras de Mark Twain, será daqui a cerca de duas décadas a nação mais povoada, ultrapassando até a China.

O maior Estado da Índia em superfície é o Rajastão, com mais de 340.000 km2. Visitado por um em cada três turistas, inclui nas suas fronteiras o grande deserto do Tar, as ruínas arqueológicas de Kalibanga – onde outrora floresceu a civilização do Vale do Indo – e a cordilheira de Aravali que inclui o Monte Abu, também chamado Ar-Buddha e considerado sagrado, lugar de retiro para as férias de famosos.

A cidade dos marajásA capital do Rajastão, Jaipur, é chamada “A Cidade Rosa” desde que o Marajá Sawia Jai Singh II ordenou que fosse pintada dessa cor, para homenagear a visita do Príncipe

de Gales em 1876. Para preservar o poético nome, é pintada com regularidade. Conhecida também como “a cidade dos Marajás”, Jaipur combina as suas avenidas largas e a actual importância como centro de negócios com o exotismo que permanece desde os tempos em que era habitada pelos Rajás. A seda é o tecido preferido tanto pelos empresários que optam pelos fatos de marca, como por aqueles que mantêm o uso do turbante e das vestes coloridas.

Passagem por GoaExistem várias dicas para o viajante disposto a conhecer o Rajastão e a primeira é decidir que tipo de experiências pretende recolher no final da sua viagem, entre tanta diversidade. Através de um simples clique em www.rajasthantourism.gov, obtemos informação que nos auxilia a optar entre a proximidade com os tigres ou o pólo a cavalo, a opulenta rota dos palácios ou a ascética calma do deserto, safaris em elefante ou uma semana inteira numa maratona de compras.

Para os viajantes portugueses, é útil saber que várias agências oferecem circuitos que ligam o Rajastão a Goa. Via Mumbai, é possível tomar o pequeno-almoço em Jaipur e jantar no território que o nosso Afonso de Albuquerque tomou aos árabes em 1510.

Khansamas

As receitas dos Rajás

A melhor gastronomia do Rajastão tem origem nos ‘Khansamas’, os cozinheiros dos Rajás. De acordo com fontes oficiais do Turismo local, essas receitas eram guardadas no maior dos segredos. Mas, mesmo assim, algumas foram passando de mão em mão e ainda hoje podem ser desfrutadas nos melhores restaurantes e hotéis. Como curiosidade, era reservado aos homens do Rajastão o cozinhar dos pratos não vegetarianos, entre os quais se incluíam os de caça, actividade principal de uma região dominada por uma casta de guerreiros. Onde outrora era servida carne de presas mais exóticas, as refeições actuais permitem a escolha do cabrito, do porco ou da galinha.

O caril do Rajastão é vermelho vivo mas menos picante do que parece à primeira vista e o pó de manga é outro dos condimentos bastante utilizados. Para os menos habituados a este tipo de gastronomia, é bom realçar que o ‘culto’ das especiarias é praticado em toda a Índia e que um prato como a Massala chega a incluir cerca de trinta variedades diferentes de condimentos.

Se der por si tendo à frente um prato que inclua requintadas lâminas finas de ouro ou prata, não se deixe surpreender e agradeça. O Varak é uma homenagem feita a convidados de honra em ocasiões especiais. Cada região do Rajastão faz gala em servir como especialidade o seu doce ou sobremesa particular. Quanto às bebidas, o chá é a mais consumida em todo o país, geralmente com leite e açúcar. As variedades de chá são inúmeras e de qualidade superior, mas convém ao visitante confirmar a origem da água utilizada.

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7julho’11

125 ANOS DE COCA-COLA

De Atlanta para o mundoA Coca-Cola celebra os seus 125 anos de história, desde o ano em que surgiu como xarope numa pequena farmácia em Atlanta, nos Estados Unidos

Neste ano celebram-se os 125 anos desde que o criador da fórmula original, o farmacêutico John S. Pemberton,

comercializou pela primeira vez Coca-Cola na Jacob’s Pharmacy, situada na Rua dos Pêssegos, em Atlanta. O nome do então xarope e o logótipo tinham sido criados pelo contabilista de Pemberton, Frank Robinson, e a bebida era apresentada como um tónico sem álcool para o cérebro e os nervos.

Nesse ano de 1886 venderam-se em média apenas 9 copos por dia a 3 cêntimos cada um. Mas em 1899 dois empreendedores advogados perceberam o potencial de

negócio da bebida então servida à pressão e garantiram os direitos para engarrafar e distribuir a Coca-Cola, a 70 cêntimos por unidade. Começava a comercialização em grande escala, embora a famosa garrafa com contornos únicos e que se tornou um ícone só surgisse algo mais tarde, em 1916.

Pessoa e AmáliaNo nosso país, a história da bebida refrigerada mais vendida no mundo começa em 1928, ano em que o poeta Fernando Pessoa foi convidado a criar um slogan publicitário para a marca. Criativa e eficaz, a frase de Pessoa

simplicidadeEFEMÉRIDESugestão

Museu da Farmácia

No Museu da Farmácia, em Lisboa, é possivel ver até final de Julho diversos artefactos ligados à história da Coca- -Cola e várias garrafas originais, numa exposição sobre a história da marca.

O poster “Yes”, também com a arte de Haddon Sundblom em 1946, venceria vários prémios de design

Em 1931, Haddon Sundblom criou a primeira ilustração associando a Coca-Cola ao Pai Natal. Ao longo das três décadas seguintes, Sundblom continuaria as suas ilustrações tornando a figura um ícone mundial

Ursos polares olham a Lua, 2002 Anúncio dos Estados Unidos em 1890

A Coca-Cola e a ilustração

“Primeiro estranha-se, depois entranha-se” seria no entanto a causa da retirada do produto do mercado português, tendo os stocks de Coca-Cola então existentes sido atirados ao mar. Para o director-geral da Saúde da altura, Ricardo Jorge, o slogan era uma prova de que a bebida continha um estupefaciente, a cocaína, já que a característica anunciada – a de entranhar-se – era típico das drogas.

Em 1953, Amália Rodrigues tornaria o fado internacionalmente conhecido com a sua aparição no programa de televisão “Coca--Cola Time” apresentado por Eddie Fisher, interpretando a canção “Abril em Portugal”. Mas apesar disso a bebida só regressaria ao nosso país no dia 4 de Julho de 1977, passados os anos do PREC agitados pelos críticos daquela que consideravam ser “a água suja do capitalismo americano”.

Hoje, um estudo da Interbrand divulgado coloca a Coca-Cola no primeiro lugar num ranking de marcas globais, atribuindo-lhe um valor superior a 70 mil milhões de dólares. E onde em 1886 se vendiam 9 copos por dia, hoje as latas e garrafas consumidas diariamente ultrapassam em muito os mil milhões de embalagens.

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8 sagelife

agilidadePOR AQUI

Porto ➜ Entre-Rios ➜ Gaia

E o Porto aqui tão pertoRosiel d’Assumpção partiu, em direcção ao Porto e ao Douro, ao volante de um Alfa Romeo Giulietta. E partilha o que sentiu e o que viu num passeio de fim-de-semana pelas belezas do Norte

PORTO

Conhecida como Cidade Invicta, é a segunda maior do país com uma área de 42 Km2 e cerca de 260 mil residentes. Terá dado o nome a Portugal, sendo designada Portus Cale no tempo dos romanos.

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9julho’11

agilidadePOR AQUI

Apartir desta edição vou ter oportunidade de recomendar- -vos diversos lugares em Portugal,

experimentando um automóvel para uma escapadela de fim-de-semana e ao mesmo tempo sugerindo restaurantes, hotéis, focos de interesse e curiosidades, enfim… Desta vez, dado que o primeiro passo é escolher o carro, a opção foi o Alfa Romeu Giulietta 1.6 Diesel com 105CV cedido pela marca e que inclui um botão milagroso o qual, quando accionado, coloca os cavalos todos prontos a disparar ao mínimo toque no acelerador.

De Lisboa rumo ao Porto, o carro revela-se um bom estradista e bastante económico. Penso que o único ponto contra é o facto de ter pouco equipamento de série. Um carro destes e nos dias de hoje já merecia ter um GPS e um Bluetooth que permita o uso de telemóvel em regime de mãos livres. Voltando aos pontos fortes, o design é sem sombra de dúvida aquele que mais se destaca. O comportamento em curva, a travagem e o interior são muito positivos. O Giulietta está equipado com o sistema “start & stop” que permite poupar combustível e ajudar em muito o nosso meio ambiente.

Uma guest-house familarChegado ao Porto já perto das onze da noite, rumo até à zona da Batalha, mesmo a tempo de conseguir ainda a chave da guest house pois a recepção fecha a essa hora. Com o nome de ‘6only’ por só ter seis quartos, esta é uma guest house acima da média, diria mesmo fantástica; os quartos são bastante bons e somos recebidos num ambiente muito acolhedor. Tem um excelente pequeno-almoço e um jardim onde quem é fumador pode desfrutar de um cigarro ou, se forem como o meu amigo Frederico que devora livros uns atrás dos outros, existem recantos muito agradáveis para a leitura.

De manhã deixo esta relíquia e rumo até Entre-os-Rios, para ver o Douro, as vinhas e toda uma paisagem de cortar a respiração. Mais uma vez, o Giulietta não me deixa ficar mal: activo o tal botão milagroso para tirar mais partido do carro e da estrada, regresso ao Porto para almoçar no D. Tonho, um restaurante que para quem não sabe pertence ao lendário Rui Veloso. Fica em frente ao Douro em plena Ribeira e, se tiver a sorte de sentar-se na varanda ou nas mesas mesmo junto à janela, poderá deslumbrar-se com a vista para a ponte D. Luís e para este Douro que tanto deu ao Porto. Aqui pode comer-se

um bom peixe e uma óptima carne. Depois de uma excelente refeição, fez-me bem andar um pouco a pé pela Ribeira e tirar partido desta cidade. Que me perdoem os nortenhos mas, apesar de não ser do Norte, sinto o Porto como meu.

O Douro em belezaRecomendo-vos que experimentem um passeio pelo Douro nos seus típicos barcos. Não o fiz desta vez, pois já o tinha feito noutras ocasiões e estava com o tempo contado. Há desde passeios de curta duração a outros mais longos mas a aventura é fantástica em todos eles. Se bem me recordo, há um passeio mais longo durante o qual se pode pernoitar no barco. Seguramente o farei um dia, deve ser de cortar a respiração acordar no meio do Douro rodeado por esta paisagem.

Optei na fase final da viagem por atravessar a ponte e visitar as caves em Gaia. Aconselho vivamente que o façam, pois é uma experiência que não esquecerão. Quem se dá ao trabalho de vir aqui a estas caves e conhecer mais da história do nosso vinho do Porto – que cada vez mais é feito por forasteiros – não fica nada arrependido. Quando vivemos fora de Portugal como eu, sabemos que somos reconhecidos pelo bacalhau, pelo fado e pelo vinho do Porto. Aqui tem-se contacto com todo o processo de produção deste vinho que é único no mundo. A meu ver, temos de dar mais importância a nós e à nossa História. Prometo que um dia farei um “Por Aqui” com início em Lamego até ao Porto. Mas por agora do Norte é tudo. A próxima viagem levar-me-á ao Alentejo, terra da minha mãe. Um até já.

Rosiel d’Assumpção fotógrafo e viajante, já cruzou o planeta acompanhado da sua máquina fotográfica. É colaborador de várias revistas de viagens.

6only Guest House

Este espaço nasceu de um sonho dos seus proprietários, Pedro e Mariana, que se aventuram nestas andanças da hote-laria pela primeira vez e decidiram adqui-rir um prédio devoluto em pleno centro da cidade do Porto na zona da Batalha, recuperando com muito bom gosto todo o edifício.

Trata-se de um espaço onde o antigo convive com o moderno e o estuque dos tectos com a introdução cuidada, pelos arquitectos, de novos materiais. Os seis quartos desta guest-house têm preços que oscilam entre os 65 e os 80€ por noite con-soante a época. O acesso à Internet é gra-tuito e o pequeno-almoço oferece “mimos” tais como bolos caseiros. www.6only.pt

Guest House 6only, PortoLat 41°08’40.08”N / Lon 08° 36’17.53”W

Restaurante D. Tonho, PortoLat 41°08’26.80”N / Lon 08° 36’37.69”W

Caves Taylor’s, Vila Nova de GaiaLat 41°08’01.41”N / Lon 08° 36’50.52”W

SEM DEMORAS

Restaurante e Bar D. Tonho

Considerado uma referência na arte de cozinhar tem pratos e vinhos de todas as regiões do país e janelas panorâmicas com vista para o deslumbrante rio Douro. Aconselha-se reserva. Telf.: 222 004 307

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10 sagelife

integridadeESPECIAL

Uma história com valores seguros

No ano em que celebra os seus 30 anos a nível mundial, a Sage recorda o início de uma história de sucesso, assente em valores imutáveis e que são a base do relacionamento da empresa com os seus clientes e parceiros de negócio

Com a colaboração de Graham Wyllie e Paul Muller, então estudantes da Universidade de Newcastle, localidade onde a Sage foi fundada e ainda hoje mantém a sua sede e laços fortemente estabelecidos com a comunidade local.

A forma como surgiu e se desenrolou a história da Sage é demonstrativa de um

espírito que, desde a sua génese, assenta na capacidade de inovar, na visão e no empreendedorismo. Talvez David Goldman não previsse que, em 2011, a empresa que fundara oferecesse produtos e soluções a 6,3 milhões de clientes em 24 países e nos cinco continentes, contando com 13.400

colaboradores e com 28.000 distribuidores. Mas certamente antevia já que as empresas necessitariam de recorrer cada vez mais – à medida que os microcomputadores se tornavam indispensáveis e iam garantindo o seu lugar nos escritórios – a ferramentas optimizadoras dos processos de gestão. A primeira prova dessa

A Sage no MundoO crescimento por aquisições esteve na raiz do sucesso da Sage e da sua expansão por todos os continentes

“The best way to predict the future is to create it.” Peter Drucker

30 ANOS SAGE1981-2011

ASage celebra em 2011 os seus 30 anos de actividade no mercado. Foram três décadas de

crescimento continuado a nível mundial, desde que em 1981 o nosso fundador David Goldman iniciou o processo de comercialização do software de contabilidade e gestão.

1981A Sage é

fundada em Newcastle, no Reino Unido.

1984 Paul Walker

entra como o 7.º funcionário.

Chegaria a CEO mundial.

1989 Cotação na

London Stock Exchange.

1991Estabelece-se nos

Estados Unidos com a aquisição

da DacEasy.

1992Entrada em França

com a aquisição da Ciel.

1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

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11julho’11

integridadeESPECIALA Sage

no FTSE 100

Desde 1999 a Sage mantém-se cotada no exigente índice bolsista FTSE 100, propriedade do Financial Times e da London Stock Exchange e referência para os analistas de mercado.

sua visão não tardou a ser demonstrada, após o sucesso alcançado pelo primeiro software Sage. Lançado em 1984 para o então considerado state of the art Amstrad PCW, viu desde logo no primeiro ano de comercialização aumentar, de 30 para mais de 300 cópias, as suas vendas mensais.

Performance em destaqueApenas cinco anos depois, em 1989, a empresa dava entrada na Bolsa de Valores de Londres e dez anos mais tarde no FTSE 100. E nesse mesmo ano, a imprensa económica britânica classificaria as acções da Sage como sendo “Os títulos com melhor performance da década de 90”.

Foi também em 1999 que se deram os primeiros passos da história da Sage em Portugal, num processo de evolução testemunhado desde o início pelo actual CEO da Sage Portugal, Jorge Santos Carneiro. Desde então, através de oportunas aquisições e incorporações,

baseadas na confiança e na colaboração em equipa.”

Esta é uma atitude que a Sage entende como intemporal. Porque assente em valores que demonstraram ser recompensadores no passado tal como o são no presente e, seguramente, continuarão a sê-lo no futuro. Por tudo o que a sua história demonstra (ainda recentemente solidificada pelo bons resultados obtidos no último semestre), a Sage promete continuar a ser uma referência para o mercado e uma aliada de confiança dos seus parceiros, estimulando a sua actividade.

foi progressivamente alargada a área geográfica e os segmentos de mercado de actuação da Sage (ver caixa), servindo hoje mais de 94.000 utilizadores, envolvendo cerca de 30.000 contratos suporte e um volume de 400 chamadas/dia. Um resultado só tornado possível graças à contribuição activa dos nossos mais de 1000 parceiros.

Chegados aqui, três décadas passadas, não é certamente intenção da Sage deixar de inovar e de contribuir para melhorar o negócio dos seus clientes, cabendo para isso

relembrar a declaração de valores da empresa.

O poder da simplicidade“Acreditamos no poder da Simplicidade. Temos que ser flexíveis e ágeis para responder às necessidades dos nossos clientes. Ouvimos os nossos clientes. Somos criativos, desafiamos o mercado todos os dias, geramos inovação. Na Sage, preocupamo-nos não só com os resultados obtidos, mas também com os meios para os atingir. Estabelecemos relações fortes com os nossos clientes,

CRONOLOGIA DA SAGE EM PORTUGAL

1999Detém 100% do capital da Infologia, já então líder do mercado de software de gestão em Portugal.

2000Fusão da Infologia com a Saari, também detida pelo Grupo Sage. Nasce a Sage Portugal.

2003Integração da SP Portugal, acrescentando know-how de uma empresa com uma vasta experiência no mercado ibérico no segmento das microempresas.

2004Aquisição do Orçam, produto direccionado para o sector da construção e obras públicas.

2005Aquisição da Gestexper, empresa de referência no mercado nacional, que veio complementar a oferta de produtos e canal de

distribuição, consolidando a nossa empresa no Sul do país.

Integração da Adonix Portugal, empresa com soluções para o Mid-Market (empresas com volume de negócios superior a 4 milhões de euros).

2006Aquisição da Escripóvoa, líder nacional em soluções para o Comércio e Retalho.

2007Aquisição da XRT, especializada em soluções de Gestão Financeira.

1997Aquisição da KHK na Alemanha.

1999Cotação no FTSE 100.

Aquisição da Peachtree nos Estados Unidos.

Início da actividade na Suíça.

2001Entrada na Austrália.

2003Aquisição do Grupo

SP em Espanha.

Início da actividade na África do Sul.

2005Entrada na

Polónia.

Aquisição da Adonix.

2006Aquisição da

UBS Corporation na Malásia e Singapura.

2007Aquisição da XRT.

201130 anos

celebrados com resultados

positivos.

2000Data oficial

da criação da Sage Portugal.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

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12 sagelife

integridadeENTREVISTA

“Sou fã

dos Homens

da Luta”

Encontrámo-lo no seu estúdio de Vale de Lobos. Aí gravaram os Homens da Luta a canção que os levou ao Eurofestival. Mas também muitos outros músicos, de todos os estilos e de todos os cantos do mundo

RUI VELOSO : : 30 anos de carreira

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13julho’11

integridadeENTREVISTA

Com 30 anos de carreira atrás das costas, a vida de Rui Veloso não cabe aqui. Mas cabem fragmentos de uma conversa com vida dentro.

Numa entrevista disse que tinha começado a tocar na guitarra do seu pai, aos 15 anos. O seu pai era também músico? (O pai de Rui Veloso, Aureliano, foi o primeiro presidente eleito para a Câmara Municipal de Porto após o 25 de Abril). �Claro. O meu pai ainda toca. Sempre vi a viola lá em casa. O meu avô tinha também um piano em casa dele onde o meu pai tocava e que depois acabou por ir parar à minha cave. Eu ouvia música desde a infância. Aos 6 anos comecei a tocar harmónica com o meu pai e aos 15 peguei na guitarra dele e desatei a descobrir sons.

Qual foi o momento, se é que existiu, em que interiorizou que seria mesmo músico e não faria outra coisa na vida? �Isso demorou muito tempo, uns seis ou sete anos. Até lá foi andar a ver como a vida evoluía, sempre a fazer navegação à vista.

Não foi com “Ar de Rock”, portanto? �Não. Foi só por alturas do quarto disco, aí em 1986. Até lá ganhava pouco e não havia uma perspectiva de futuro. O país era muito diferente há 25 anos. Eu navegava à vista, a pensar: “Vamos lá a ver o que isto dá, se não der vou fazer outra coisa”.

Mas os concertos grandes começaram cedo? �Começaram cedíssimo, logo no início dos anos 80. Com os Police, por exemplo.

Eu estive nesse concerto. �Ah sim? Eu também mas não me lembro de rigorosamente nada (risos). A não ser de alguns episódios de bastidores e termos repetido o “Chico Fininho” e a “Rapariguinha do Shopping” porque não tínhamos repertório. E tenho ideia de que havia um mau som. Também tínhamos mau material e pouca experiência.

Não havia nessa época acesso com facilidade a bom material e instrumentos, pois não? �Pois. Nessa altura era muito complicado. Começou a haver meia dúzia de anos depois melhores guitarras, teclados, amplificadores… Mas nem hoje temos completo acesso a material de qualidade sem ser pela internet.

Tem alguma ideia de quantos concertos já deu até agora? �Pelo menos mil e quinhentos penso que foram.

É possível distinguir alguns dos mais marcantes? Com B.B.King por exemplo? (Na sala onde decorreu a entrevista, Rui Veloso tem um cartaz autografado por B.B.King dedicado: “To my portuguese son”). �Com o B.B.King houve vários e o de 1998 foi muito bom (no Coliseu dos Recreios). Mas estes últimos que dei em Lisboa e no Porto também. Concertos são concertos; correm bem, a gente fica contente e segue em frente. É a nossa vida e espero que haja sempre mais.

Quando o Diário de Notícias publicou a sua discografia a propósito destes 30 anos de carreira, se calhar muita gente não se apercebera até então da quantidade e diversidade das suas músicas. Na rádio parece que tocam sempre as mesmas. Não tem pena que não dêem a conhecer mais do seu repertório? �Sim. Às vezes parece que não há um disco. À rádio chega uma ou duas canções, no máximo três. O que tem vários efeitos perversos. Para já as pessoas não conhecerem o resto das canções de que podem gostar. E depois eu ter que ficar agarrado às músicas que tocam na rádio e com mais dificuldade em tocar, ao vivo, as que não passam.

Houve uma altura, por ocasião do Auto da Pimenta, em que parecia haver a possibilidade de um sucesso além- -fronteiras. Ou nunca pensou nisso? �Houve ali qualquer coisa. Tenho ideia de que até se fez uma caixa, por causa da Europália. Cheguei a ir tocar a Bruxelas (em Novembro de 1991, Rui Veloso esgotou a lotação do Cirque Royal) mas foi algo muito ténue e acho que não teria havido lugar para isso. As coisas acontecem quando se ligam naturalmente. A maior parte dos países têm artistas com grande sucesso a nível local mas não fora. É algo normalíssimo e eu sou mais um deles. Mas há muitos brasileiros que me conhecem e em Angola, Moçambique, Cabo Verde… A comunidade lusófona.

“Concertos são concertos; correm bem, a gente fica contente e segue em frente. É a nossa vida e espero que haja sempre mais.”

Um disco que fez história

Rui Veloso tinha 23 anos quando lançou “Ar de Rock”, antecedido pelo single com “Chico Fininho” e, no lado B, “Saiu para a Rua”. O rock português nunca mais seria o mesmo.

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14 sagelife

integridadeENTREVISTA

Um género de música portuguesa que ainda vai conseguindo internacionalizar-se é o fado. Uma vez disse: “Quando era jovem não gostava de fado, agora redescobri-o na idade adulta”. Este interesse tem vindo a crescer ou é algo distante? �O fado não é uma canção que me interesse especialmente. Interessam-me os intérpretes de fado, mas como canção é muito limitado. Não tem grande possibilidade de evoluir pela própria forma como está estruturado. A simples razão de se utilizarem há décadas as mesmas músicas, mudando as letras para as canções aparecerem como se fossem diferentes, é algo que me faz muita confusão no fado.

Por exemplo? �Não estou a ver alguém chegar ao “Porto Sentido”, tirar a letra sobre o Porto e meter outra sobre o Mercado da Ribeira em Lisboa que é o que as pessoas do fado fazem. O Carlos do Carmo faz um disco com canções tradicionais, antigas, convida uns poetas e fica um disco novo. Eu não vejo isso assim. O fado é uma canção limitada mas que tem inegavelmente muitos bons músicos e intérpretes, tanto cantores como cantoras. E esta nova geração já está eventualmente a abrir o fado, através da introdução do contrabaixo que permite outro tipo de composição.

A propósito de coisas que mudam – e passando para perguntas de um cariz mais político – afirmou ao jornal Independente em 2005: “Há muito tempo que tenho esperança nos vários Governos e acabo desiludido”… �(risos) Lembro-me disso.

… ”Não percebo porque é que 30 anos depois do 25 de Abril ainda não houve um pacto de regime para as questões fundamentais”. Há pouco tempo apoiou a manifestação da chamada “Geração à Rasca”... �Sim, mas eu fui convidado pelos Homens da Luta. Eu sou é fã deles. (ri-se)

No “Rock da Liberdade”, editado em 86 (por ocasião das eleições presidenciais) cantava “Nunca mais queremos ver a cor do medo”. Entretanto, numa entrevista dada o ano passado ao DN afirmou: “Portugal vive uma cultura de medo”. Nada mudou? �O que eu queria transmitir é a sensação que o português

tem muitas vezes ao pensar: “Será que eu estou fora da lei?”. Uma pessoa já é criminosa antes de ser, não é? Nós temos que provar em Portugal que nos portamos bem, em lugar de sermos recompensados por o fazer. É ao contrário. O Estado que é mau pagador e desconfia, trata muitas vezes o cidadão cumpridor como se fosse um criminoso enquanto os criminosos estão à solta. E isto para mim é uma cultura de medo.

Há quanto tempo não lê uma crítica que considere boa a um disco seu? �Quando saiu o último disco acho que tive uma crítica boa. Na Blitz, acho que foi… Que aliás dizia sempre mal de mim. Mas como nunca fui um tipo “alternativo” de quem os críticos gostassem, fui-me habituando cedo. Há os músicos e depois há os outros. Eu sou um músico porque toco instrumentos. Trabalho, pego na guitarra, componho, toco piano, baixo, harmónica, vários instrumentos, sou músico. Hoje em dia, há uns que acham que não é preciso ser músico para se fazer música. Basta ter um computador. O músico em geral, no mundo, perdeu

crédito. Tem também a ver com uma comunicação que glorifica os vídeos. Mas sou daqueles que continua a trabalhar e isso é-me indiferente.

A propósito desse tipo de trabalho verdadeiramente musical, que álbuns ou canções já foram gravadas aqui, neste estúdio? �Por exemplo a música dos Homens da Luta que foi ao Festival da Canção. Tanta coisa… Rio Grande, Dani Silva, até o Prince já cá esteve com a Ana Moura. Eu fiz isto precisamente para isso. Gravar jazz, fado… Nunca vou pagar o investimento que aqui fiz. Se pagar metade já não é mau. Uma pessoa nunca pára de gastar dinheiro. Comprei um microfone o ano passado que andava há que tempos para comprar. Mas como fiquei doente e comecei a desligar do dinheiro que tenho, pensei: “Eu mereço isto”. Foram cinco mil euros. Agora sabem o que é que eu queria? Outro! Para fazer o par. É horrível. (risos)

Qual é o projecto que tem agora em preparação? �Isto é uma época muito complicada para os músicos. E não só, mas os músicos vivem da música ao vivo ou da gravação. Discos nunca foram o principal sustento. Eu só tenho este espaço porque faço concertos, senão tinha um apartamento e pronto. Há músicos quase no limiar da pobreza, com menos do que o ordenado mínimo e eu já tinha a ideia na cabeça de fazer um disco com amigos, com parcerias. Decidi fazer um disco em que pego em canções minhas que não eram muito óbvias como “Má Fortuna” do “Auto da Pimenta”, o “Fado do Ladrão Enamorado” que nunca foi gravado em estúdio...

Renovar músicas menos conhecidas do seu repertório… �Divulgar músicas que a maior parte das pessoas não conhece, porque pouco passam na rádio. E depois mostrar que nós, apesar de sermos todos músicos e uma comunidade dispersa, porque cada um anda a ganhar o pão de cada dia, podemos numa altura de crise dar um exemplo de comunidade e tocar todos juntos, independentemente dos estilos: O Bernardo Sasseti, o Rão Kyao, o Pedro Abrunhosa, o Camané, o Jorge Palma também… esta malta que misturo no disco. Às vezes na crise nascem coisas interessantes porque a crise espicaça a criatividade. Vou tentar surpreender as pessoas.

“Às vezes na crise nascem coisas interessantes porque a crise espicaça a criatividade.”

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15julho’11

confiançaPRODUTO

FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA

Um investimento diferenciadorLonge vão os tempos em que a fre-quência de formações e seminários extra-curriculares era motivada pelo “add-in” que tal certificado produziria num currículo à procura de primeiro emprego.

O entendimento da formação como factor potenciador do desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, a sua referência na forma de requisito para acesso ou promoção a determinadas funções e a obrigatoriedade mínima de 35 horas anuais prevista na lei, posiciona-nos noutro nível de discussão.

O que questionamos hoje já não é a sua importância no abstracto, mas sim que características devem orientar a sua selecção, dada a multiplicidade da oferta e o tempo disponível para a sua frequência. Neste contexto, a procura tende a ser cada vez mais exigente e a oferta bem sucedida cada vez mais criteriosa, onde ambos procuram responder à pergunta:

ESTA FORMAÇÃO É CRÍTICA?Pelo lado da oferta, no Sage Institute, área de formação da Sage Portugal certificada pela DGERT, é esta a questão que baliza cada reunião de trabalho que dá origem à organização de um curso, onde o ponto de partida são os destinatários, os interesses que os movem e o timing em que cada tema lhes é relevante e crítico na actividade que desenvolvem ou ambicionam desenvolver.

Ana Teresa Ribeiro Customer & Channel Services Manager [email protected]

Novas normas fiscais

Sage com certificação actualizada

Sage Business Exchange

Bancos optam por nova plataforma

Basta um clique

Declarações electrónicas em directo

Cada vez mais bancos optam pelo Sage Business Exchange (antes denominado XBE) como plataforma de comunicação bancária e porta de entrada do EBICS (Electronic Banking Internet Communication Standard).

Para além de um grande número de bancos em França que já estão a utilizar o SBE para gerir as ligações EBICS com as empresas, outros bancos internacionais começam agora a optar pela utilização da plataforma Sage para responder às necessidades do

protocolo EBICS. Muito recentemente o Bank of America adquiriu o SBE para prestar serviços via EBICS em países como França, Alemanha, Espanha e Portugal. O Bank of America optou por esta solução

por ser a mais robusta, fiável e segura e com maior suporte

internacional. Também o BBVA em França assinou

há dias com a Sage para implementar o SBE e dar acesso via EBICS a serviços para empresas.

Em Portugal, os bancos já iniciaram o

upgrade do anterior XBE.

Todos os clientes com Serviço Sage activo podem beneficiar das vantagens e novidades nas aplicações Sage para a submissão directa das sua declarações electrónicas, incluindo os Mod. 22 e Mod. 3 na Contabilidade e o novo Relatório Único (RUAS) na Gestão de Pessoal. Entre as actualizações deste ano destacam-se formas de cálculo para o novo código de contas SNC e a adaptação de modelos de impressão, o novo anexo no Relatório Único referente ao relatório anual de formação contínua (anexo C) e também a nova declaração de remunerações à Segurança Social, acompanhando as recentes alterações em vigor.

CONHEÇA A NOSSA OFERTA FORMATIVA EM WWW.SAGE.PT

/FORMACAO

Desde 1 de Janeiro de 2011 é obrigatória a utilização de software de facturação previamente certificado pela Administração Fiscal. Para que os nossos clientes não sentissem qualquer impacto negativo nos processos das empresas, preparámos atempadamente as soluções para responderem a todas as normas exigidas pela DGCI quanto ao software. Deste modo, a versão Sage 2011 dos nossos produtos já se encontra certificada.

É obrigatório os documentos de facturação passarem a ser assinados

através duma assinatura digital baseada numa chave privada de conhecimento exclusivo do produtor de software e de uma chave pública do conhecimento da DGCI.

Nos documentos de venda impressos, a expressão “Documento processado por computador” a que todos nos habituamos nos últimos anos será substituída, de acordo com a legislação agora em vigor, pela expressão “Processado por programa certificado nº <Número do certificado atribuído pela DGCI>” antecedida de 4 caracteres da assinatura digital.

SEPASage FRP Treasury

É já possível anunciar que a nova versão da plataforma Sage FRP Treasury incluirá todas as mais recentes adaptações relacionadas com a SEPA (Single Euro Payments Area). Esta área europeia, na qual todos os pagamentos electrónicos são considerados domésticos, representa já cerca de 25 milhões de empresas e 9000 bancos.

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16 sagelife

SAGE MID-MARKET & XRT DAY ’11

Sage Portugal reúne parceiros e clientes

O Centro de Congressos do Estoril foi o palco de um animado encontro que reuniu dezenas de oradores e largas centenas de participantes para um conjunto de palestras, bem como a troca de experiências e novidades no panorama económico e financeiro

confiançaEVENTOS

C rescer Juntos (Growing Together) – Os ERPs e a Gestão de Fluxos

Financeiros, foi o tema do Sage Mid-Market & XRT Day ’11. Um evento que reuniu a Sage e os parceiros de negócio no Centro de Congressos do Estoril, para a partilha das suas experiências, produtos e soluções perante largas centenas de profissionais oriundos de múltiplas áreas de actividade.

Para além da troca de ideias e informações entre si, os participantes tiveram

a oportunidade de ficar a conhecer as novidades e tendências mais recentes no panorama económico e financeiro nacional, através das contribuições prestadas por parte dos diversos palestrantes.

Depois da apresentação de abertura sobre a estratégia Sage Médias e Grandes Empresas, a cargo de Rui Nogueira e Hugo Oliveira da Sage Portugal, houve lugar para um discurso proferido pelo Embaixador Martins da Cruz, o orador principal deste encontro. Seguir-

se-ia Pedro Cunha, Professor no CENI – Centro de Integração e Inovação de Processos, que destacou a importância do empreendedorismo, da inovação e da criação de valor para o sucesso e a sobrevivência das pequenas e médias empresas na actual conjuntura económica.

Temas e oradoresO evento integrou ainda dois momentos de sessões paralelas, cuja inauguração ficou a cargo do responsável da Oracle, principal patrocinadora do

evento. O tema escolhido por Alexandre Vieira sob a forma de uma interrogação: “Já tem uma organização 2.0?” lançou pistas e dicas para os presentes na audiência, no sentido de alcançarem uma verdadeira transformação das suas estruturas organizativas, capaz de acompanhar os tempos que vivemos numa sociedade em rede.

A lista de oradores incluiu ainda Luís Machado da ATKS sobre Business Inteligence, José Vicente do Millenniumbcp:

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17julho’11

Seminário sobre Declarações FiscaisCom um total de 900 partici-pantes em duas sessões rea-lizadas no Porto e em Lisboa, o Seminário Reporte Fiscal em SNC teve como objectivo dar a conhecer o impacto do SNC no Reporte Fiscal em 2011, em particular no Modelo 22 e IES. Foram também exemplifica-das as melhores práticas na abordagem das alterações fis-cais previstas, na perspectiva de gestão das organizações. O orador principal do encon-tro foi o Dr. Mário Guimarães, especialista nas áreas da contabi-lidade e fiscalidade e docente do Ensino Superior.

EurofinanceA Sage patrocinou a 5ª Conferência Eurofinance, que se reali-zou a 12 de Abril no VIP Grand Lisboa Hotel & SPA. Os clientes Sage beneficiaram de um desconto de 25% sobre o valor da ins-crição e tiveram oportunidade de participar num evento subor-dinado ao tema da “Gestão Financeira, de tesouraria e de risco para empresas em Portugal – Criar as bases para uma recupe-ração sustentável”.

Forum RH 2011À semelhança do sucedido em anos anteriores a Sage, marcou pre-sença na Expo RH, realizada a 2 e 3 de Março no Estoril. Este evento, organizado pelo IFE, é o maior salão profissional de Recursos Humanos em Portugal. Na ocasião destacou-se o lançamento da nova versão do Sage HRM X3 (v6.1), o Portal Cola-borativo (Self-Service Employee) e novas funcionalidades para a ges-tão da massa salarial.

LOGITRANSA Solução Sage Geode – o WMS para uma gestão eficaz – foi apre-sentada a 10 e 11 de Maio durante a Logitrans 2011. Este salão profissional das áreas da logística, transportes, equipamentos e armazéns foi o cenário escolhido pela Sage como palco privi-legiado para este acontecimento.

Matosinhos em JazzO festival de jazz de Matosinhos, que decorreu em Maio no Cine-Teatro Cons-tantino Nery e no auditório da Exponor, contou com o patrocínio da Sage Portu-gal. Para além do apoio dado à organi-zação, a Sage realizou um concurso no facebook bastante activo, atribuindo um convite duplo ao primeiro participante a enviar fotografias do seu ecrã com uma aplicação de gestão Sage.

confiançaEVENTOS

OUTROS EVENTOS

“SEPA – Um desafio renovado às empresas”, Rui Mariano da Accenture sobre as Treasury Best Practices, Carlos Neves da Leadway: “Mobilidade – Operacionalidade e Desempenho” e José Inácio da Gestivel: “O Caso de Sucesso FRP na Gestivel”. Uma equipa alargada de responsáveis da Sage deu também o seu contributo para estas apresentações, incluindo Laurence Maraval da Sage Internacional e Dominique Bopp da Sage France.

Em simultâneo com este evento em Portugal, a Sage transmitia a nível mundial uma conferência Web ao vivo intitulada “Modernizing Web a Vision for Growth”.

1 Embaixador António Martins da Cruz, orador principal

2 Vista geral da sala3 Hugo Oliveira, responsável

U.N. XRT4 Rui Nogueira, responsável

U.N. Mid-Market5 Sara Machado, directora

de Marketing e Comunicação

Sage FinancingNova opção de financiamento

É a nova Solução de Financiamento Sage, em parceria com o BNP Paribas, através da qual são concedidas condições especiais de financiamento a clientes e parceiros, para além de campanhas personalizadas e direccionadas. O primeiro negócio a realizar através desta nova solução será contemplado com um iPod Nano.

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18 sagelife

confiançaPARCERIAS

ASG

Parceiros de confiançaAxa

Sage e AXA estabelecem parceria

X3BR IT

Aplicações Sage X3 chegam ao Brasil

Foi em busca de “parceiros de confiança, responsáveis e que desenvolvessem produtos de elevada qualidade e tecnologicamente

avançados, versáteis e ajustados ao nosso mercado empresarial” que os responsáveis da ASG optaram pela Sage na escolha do seu parceiro tecnológico.

“Ao longo do nosso percurso”, salientam, “constatámos que a Sage é uma empresa líder em vários sectores, inovadora nos

produtos, conceitos e ideias e que se antecipa às necessidades do mercado, oferecendo um vasto portfolio de soluções, segurança, qualidade nos produtos e bom suporte técnico e comercial”.

Com o objectivo de reforçar a sua presença internacional, a Sage acaba de estabelecer um acordo de parceria com a empresa X3BR IT Solutions para a comercialização em território brasileiro das aplicações baseadas na plataforma SAFE X3.

A X3BR IT Solutions é uma empresa fornecedora de soluções empresariais através da implementação e suporte de sistemas de gestão integrada, e que agora passa a comercializar as aplicações baseadas na plataforma SAFE X3 no Brasil.

Para Rui Nogueira, responsável pelo segmento de Mid-Market da Sage Portugal: “Esta parceria é fundamental não só para a maior globalização da marca como para o reforço da nossa presença no mercado brasileiro, que é uma prioridade. O know--how da Sage na internacionalização, de produtos e a presença local de consultores experimentados na implementação de sistemas ERP, garantem a qualidade de serviço que pretendemos assegurar aos nossos clientes”. Recorde-se que, recentemente, o CEO da Sage Portugal Jorge Santos Carneiro passou a acumular as funções de responsável pela Sage em território brasileiro, repartindo agora a sua actividade profissional entre os dois países.

A Sage Portugal estabeleceu uma parceria com a seguradora AXA, no âmbito da qual os membros do cartão Clube AXA passam a usufruir de descontos exclusivos nas aquisições de soluções de software Sage.

Os descontos, de 20% na Linha Profissional e de 30% na Linha Elite, abrangem diversos produtos incluindo o FactuPlus Profissional, o ContaPlus Profissional e o PessoalPlus Profissional.

De acordo com Isalia Barata, responsável pelo segmento Entry Level da Sage Portugal: “Esta parceria que assinámos com a AXA vai permitir-nos chegar a novos clientes, oferecendo-lhes excelentes condições na aquisição das nossas soluções. Por outro lado a seguradora alarga os benefícios associados ao cartão Clube AXA e consegue assim dar mais valor aos seus clientes. É sem dúvida uma parceria win-win”. Desta forma, as duas empresas mostram-se satisfeitas com o modelo profícuo de colaboração estabelecido e as vantagens para os clientes de ambas as partes.

Parceria com empresa brasileira reforça a presença da Sage além Atlântico

Céu MendonçaSME BU [email protected]

CÉU MENDONÇA É O ROSTO DA SAGE PORTUGAL PARA O ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS TECNOLÓGICAS COM AS PMES NACIONAIS.

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19julho’11

confiançaPERFILColaboradores

profissionais

Entre os pontos fortes do relacionamento entre a Gestivel Serviços e a Sage Portugal, José Inácio Santos destaca os colaboradores da Sage como sendo “profissionais, persistentes e entendidos”. “Um sistema robusto fiável e potente” para além da “rápida certificação” foram outras vantagens na utilização da solução Sage ERP X3.

José Inácio Santos – Gestivel

“X3 foi a melhor solução que podíamos ter encontrado”O director geral e administrador da Gestivel fala-nos das razões que levaram à aquisição do Sage ERP X3

DO CANADÁ PARA PORTUGALLicenciado em Economia e Ciências empresariais pela Concordia University, uma reputada universidade canadiana em Montreal, José Inácio Santos ocupou nesse país entre 1989 e 1993 o cargo de administrador e director financeiro da MAN Roland Canada Inc. Posteriormente foi director administrativo e financeiro e administrador da Repsol Portuguesa, até assumir em 2009 as funções de director geral e administrador da Gestivel. É também professor de finanças e gestão financeira na European University, em Lisboa.

A s novas normas de contabilidade foram a razão principal da aquisição daquela que José Inácio Santos

classifica como a melhor solução que o Grupo E.T.E podia ter encontrado.

Qual o âmbito de actividade da Gestivel?A Gestivel Serviços é uma empresa de serviços partilhados, criada em Outubro de 2001 e detida a 100% pelo Grupo E.T.E, o qual é o maior grupo português privado na área marítima e portuária, integrando mais de 50 empresas e cerca de 800 trabalhadores.

Quais as necessidades para a Gestivel a que esta aquisição do X3 veio corresponder?O sistema deveria permitir a gestão de terceiros, com contas correntes, pagamentos e recebimentos em euros e outras moedas em território nacional e estrangeiro, controle de crédito e reconciliação bancária, para além do imobilizado, a facturação de vendas – incluindo importação de “flat files” com os movimentos contabilísticos associados às facturas de vendas produzidas nos sistemas de informação operacionais de algumas das empresas – e as compras, sendo que a maioria dos documentos são registados e classificados num sistema de gestão documental, sendo depois importados para o Sage ERP X3.

Acha que estas ferramentas Sage, do seu ponto de vista, deveriam ser alvo de alguma modificação ou melhoria?Não. Penso que são bastante standard. O sistema é robusto, estou satisfeito com ele e já deu algumas provas. Embora o nosso Grupo tenha necessidades bastante específicas. Bem sei que todos dizem a mesma coisa (risos) mas nós nas operações portuárias, empresas marítimas, temos uma especificidade muito grande mesmo. A área marítima e portuária é uma área sensível. A questão não é pois o próprio sistema em si, que responde

plenamente às necessidades que temos. É quando queremos ir fora daquela esfera e temos de comunicar com os sistemas paralelos que as outras empresas do Grupo E.T.E. utilizam. Ou quando temos de comunicar com as empresas do Estado. As alfândegas, por exemplo, mudam de aplicações de um dia para o outro e há modificações que chegam a ser anunciadas no próprio dia.

Temos também outra questão a vencer e que é a necessidade analítica que o nosso Grupo tem. São negócios diversos, com gestores e administrações diferentes. Temos que tentar simplificar e uniformizar, na medida do possível, tudo isso. Uma empresa portuária tem as necessidades que um armador tem, que uma agência de navegação… Precisamos de um sistema que consiga ser uniforme mas, ao mesmo tempo, dar serviço e resposta às necessidades diversas das várias organizações detidas pelo Grupo E.T.E. tem.

Esta é então para si a solução mais adequada?Obviamente não é a única mas estamos satisfeitos com ela dentro do quadro de avaliação que o Grupo E.T.E. fez, para a nossa dimensão e para o tempo que tínhamos para implementar este projecto. Existia uma barreira, que era o dia 1 de Janeiro de 2010, e a decisão da aquisição foi tomada no fim do primeiro semestre de 2009, com as férias de Verão pelo meio. Quando entrei para o Grupo E.T.E. em Outubro, o projecto já estava mais ou menos definido mas era necessário implementá-lo. Dentro desses constrangimentos, foi a melhor solução que poderíamos ter encontrado.

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20 sagelife

inovaçãoBENCHMARK

MARKETING

Uma dupla bem animadaFrank & Bill são dois novos bonecos animados que já dão cartas no universo da Sage. Criados nos Estados Unidos, a dupla de amigos alcançou um sucesso alargado junto dos utilizadores

C hamam-se Frank e Bill e, tendo ainda pouco tempo passado sobre a

sua criação pela Sage América do Norte, já constituem uma dupla de sucesso como personagens animados. A eles cabe a tarefa de cumprir com simpatia e eficácia o papel de protagonistas e de mascotes da Sage, prestando publicamente toda a informação associada às diferentes soluções oferecidas pela nossa empresa.

Se a Frank compete desempenhar o papel de geek que domina todos os mais recentes termos na linguagem das Tecnologias de Informação,

já o seu amigo e colega Bill ficou com a nem

sempre fácil missão de traduzir esse mesmo vocabulário

técnico para a linguagem mais comum do dia--a-dia, de forma a ser melhor entendida pelo utilizador final.

Em conjunto e formando uma dupla dinâmica, estes dois simpáticos bonecos têm a função de anunciar e explicar os detalhes de cada uma das novidades que dizem respeito às soluções Sage, fazendo-o de uma forma criativa, descontraída e capaz de aumentar a proximidade com os clientes actuais e potenciais. Exemplo disso mesmo é o sucedido com a apresentação por Frank e Bill da Solução Sage ERP X3 e que pode ser visualizada em www.sageerpx3.us/Resources/Videos

Até agora, a reacção do público tem sido a melhor, sendo muitas as solicitações para que sejam produzidos novos filmes com intervenções dos dois bonecos. Também nas redes sociais as suas aparições são comentadas, e os comentários partilhados em fóruns de debate online e em blogues, aumentando a notoriedade da empresa. O Marketing da Sage EUA foi inclusivé premiado recentemente com diversos prémios de originalidade e de inovação.

Humanizar a marcaOs especialistas de marketing defendem o recurso a personagens animadas como mais uma forma de humanização das marcas e de contribuição para o reforço da sua ligação aos clientes. Ainda recentemente, o Worldwide Planning Director da JWT, Guy Murphy, declarava citado pela revista Biefing: “Para assegurar um futuro cor-de-rosa para as marcas, é necessário encarar o marketing como uma disciplina criativa. Os Brand Toys representam as marcas tal como os consumidores as sentem – com personalidade e carácter, não como uma série de números e de mecanismos complexos”.

Sendo que carácter e personalidade são traços bem marcados nos nossos amigos Frank e Bill, resta agora ir seguindo as suas apresentações Sage e aguardar a data em que os dois bem dispostos e animados bonecos nos falem também em português.

Um par inseparável

Frank é o geek sem gravata e Bill o comercial mais formal que explica à audiência o palavreado técnico do seu colega e amigo. Juntos, são uma dupla vencedora.

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21julho’11

inovaçãoAMBIENTE

AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL

Uma salada ‘made in’ terraçoAprenda a inovar e a poupar, transformando um espaço neutro numa horta ou jardim. Uma tendência que alastra pelas grandes cidades e que corresponde da melhor forma aos desafios actuais da construção sustentável

Imagine que convidou alguns amigos para jantar, o acompanhamento da refeição

inclui uma salada e no momento crucial repara que já não tem legumes em casa… Nada mais fácil. Basta-lhe sair para o elevador, subir bem até ao terraço do prédio e, uma vez chegado… colher a rúcula e o tomate na horta do seu próprio condomínio!

Muito menos estranha do que a ideia possa parecer à primeira vista – pelo menos para um português mais habituado a assistir à extinção das hortas urbanas que ainda resistem à beira das estradas – esta é uma inovação que está a fazer furor nos grandes centros urbanos como Nova Iorque, Londres ou São Paulo e que alia as áreas da Construção Sustentável e da chamada “Green Revolution”. Estes jardins de telhado urbanos

podem ser simplesmente decorativos. Mas a maior parte dos utilizadores criam-nos tendo como intenção principal o aproveitamento da superfície para a produção alimentar. Telhas de fibra de cimento podem ser usadas como bases, nas quais cabe uma grande quantidade de terra e a horta pode viver da água das chuvas nos meses de Inverno ou, nos meses mais quentes, ser regada com água já utilizada e agora reaproveitada para o cuidar das ervas aromáticas, espinafres, alface, cebolas, tomates,

ECOCHOICE E SAGE PORTUGAL

Uma parceria verde

A ECOCHOICE é uma empresa de engenharia e consultoria pioneira em construção sustentável, e que actua também na área da Energia e na do Ambiente Urbano Sustentável, neste último caso em colaboração com os municípios e responsáveis pela administração regional e local.

Para a ECOCHOICE, cada uma destas três unidades de negócio inclui serviços “desenvolvidos de forma inovadora e adaptados a cada cliente, trazendo valor acrescentado e mais-valia e promovendo um desempenho de excelência”.

Por esta mesma razão a Sage Portugal escolheu a ECOCHOICE como parceira para a criação do Sage Green, um serviço adaptável às necessidades específicas de qualquer empresa e que permite uma optimização dos recursos de gestão e energéticos, oferecendo 20% de desconto nos serviços de auditoria energética e formação nesse âmbito e garantindo pelo menos 10% de redução na facturação energética. Mais informações em www.sage.pt/sagegreen

pimentões e outros vegetais. Quase tudo pode crescer numa sementeira rasa, sendo que os especialistas recomendam que estas hortas de telhado sejam leves e de baixo custo.

Terraços verdes e “paredes vivas” são já uma tendência que permite a existência no mercado de empresas especializadas como a ELT (www.eltlivingwalls.com). Em Portugal, esta inovação não é estranha para aqueles que desenvolvem um trabalho de ponta na área da Construção Sustentável, como é o caso da Ecochoice (ver caixa). Cada vez mais, o futuro do Planeta passa por adoptarmos modelos alternativos e pela tomada de decisões que, aparentemente “fora da caixa”, são afinal as melhores em termos do futuro e do aproveitamento dos nossos recursos naturais.

Jardins nos tectos do mundo

Vale a pena ver em http://bit.ly/k3yhh4, jardins em terraços concebidos por arquitectos de renome. Plantas e árvores embelezam os edifícios, proporcionando-lhes maior eficácia energética.

Terraços verdes e paredes vivas são já uma tendência que abre portas a empresas especializadas

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22 sagelife

inovaçãoOPINIÃO

Jorge Santos Carneiro, CEO SAGE

30 anos de confiança

A Sage completa, este ano, a sua terceira década.

E chegados a esta fase, parece- -nos surpreendente a esta distância recordarmos que, há não tanto tempo assim, a IBM lançava o seu PC-5150 com 64 Kbytes de memória RAM e uma velocidade de 4,77 megahertz (1981). Foi também nesse ano que surgiu o primeiro computador portátil – o Osborne I – ou a DN100, a primeira estação de trabalho... e muitas foram as inovações desde então.

Ao mesmo tempo, deste lado do Atlântico, mais precisamente em Newcastle, no Nordeste de Inglaterra, um empreendedor de nome David Goldman desenvolvia, em parceria com estudantes da universidade local, um software capaz de gerir as estimativas de impressão para a sua gráfica e que possibilitasse também tratar os dados essenciais da contabilidade.

Foi, aliás, essa visão demostrada por Goldman que lhe permitiu igualmente antever a procura que esse software teria por parte de empresas semelhantes à sua, dando assim início à comercialização do software de gestão que criara. Nascia nesse momento a SAGE.

Desde então, partimos para a cotação na Bolsa de Londres e mais tarde para o FTSE100, onde a SAGE está até hoje. Expandimo-nos para todos os continentes e alargámos a nossa base de clientes, até ao actual e impressionante número de seis milhões e trezentas mil empresas.

Em 1999 a SAGE decidiu investir em Portugal, no mesmo ano em que entrou no mercado suíço. Já lá vão doze anos e muito me orgulho de ter tido a oportunidade de viver cada um deles com a possibilidade

de participar, desde o nascimento às diferentes fases de crescimento, em todos os capítulos de uma história de sucesso.

No entanto, é importante salientar que no nosso país, tal como no resto do mundo, esse sucesso da SAGE só foi possível alcançar seguindo, sem desvios, uma estratégia de forte e uma prática sustentada em valores nunca esquecidos: agilidade, confiança, inovação, integridade e simplicidade.

Igualmente fundamental é reforçar que esse crescimento, registado ao longo destes anos, nunca teria sido o mesmo sem a excelente contribuição dos nossos parceiros de negócio e amigos, ou sem

a confiança transmitida pelos nossos clientes que,

connosco, optaram por estabelecer

uma relação duradoura e

proveitosa.Deste

modo, é com um enorme obrigado

a todos e a cada um em particular, que dirijo

esta mensagem de agradecimento no nosso aniversário. Concluindo com a certeza de que, unidos como até aqui, saberemos ao longo dos anos que virão, demonstrar mais uma vez a capacidade que temos para vencer os desafios que se apresentem, contornar as dificuldades que surjam e proporcionar sempre experiencias extraordinárias a todos: clientes, parceiros e colaboradores.

Uma vez mais, muito obrigado!

Um sucesso

partilhado

com os parceiros

e amigos.

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