Outubro.2012Outubro.2012

45º Aniversário da ParóquiaA começar pela minha casa renovar a casa de Deus

“Vinde a mim vós todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Cf. Mt 11,28) P. 2 e P. 4

MÊS MISSIONÁRIO

P. 4 P. 8

Que tal acolher um

Peregrino em sua casa?

8

Tome Nota

Cantinho do Apostolado

Bem-aven tu rados

aqueles que compreen-

dem meus passos vacilan-

tes e minhas mãos trêmu-

las;

Bem-aven tu r ados

aqueles que levam em

conta que meus ouvi-

dos têm de se esforçar

para captar o que di-

zem;

Bem-aventurados os

que percebem que meus

olhos já estão nublados e

minhas reações são lentas;

Bem-aventurados os

que desviam o olhar, si-

mulando não ver o café

que por vezes derramo

sobre a mesa;

Bem-aventurados os

que com sorriso afável

me contentam, conceden-

do-me alguns momentos

para falar-me das coisas

sem importância;

Cristiane Trevisan - Pastoral da Pessoa Idosa

Bem-Aventuranças dos Anciãos

OFERECIMENTO DIÁRIO - OUTUBRODeus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje, minhas orações e

obras, meus pensamentos e minhas palavras, minhas alegrias e meussofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coraçãode teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pelasalvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meuguia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teuamor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelasintenções do Santo Padre para este mês: Para que a Nova Evangelizaçãose desenvolva e progrida nos países de antiga Cristandade. Para que acelebração da Jornada Mundial Missionária seja ocasião de um renova-do empenho missionário.

Gleusa Fonseca Campolim - Coord Paroquial do AO

1ª - Abertura do Ano da Fé - No dia 11 de outubro de 2012 (quinta-

feira) às 20h na Igreja, comemoraremos a abertura do Ano da Fé, em

comunhão com o Papa Bento XVI. (Todos estão convidados)

2ª - Rosário Missionário - No dia 12 de outubro (dia de Nossa Senhora

Aparecida) rezaremos o Rosário Missionário na Igreja, das 14:30h às 17:00h.

Todos os integrantes das Pastorais, Movimentos e Grupos de nossa Paró-

quia estão convidados a participar.

3ª - Via Sacra e Vigília Missionária - No dia 26 de outubro (sexta-feira)

após a Missa das 19h, rezaremos a Via Sacra Missionária seguida de Vigília

até as 21:30h, nas intenções de nosso Pároco e de toda a nossa comunida-

de. (Todos estão convidados).

Atividades - Dimensão Missionária Outubro de 2012

O RosárioLuiz Fernando Dornelles - Coord com 4

Uma oração que, através de Maria, “nosconduz a Jesus”. “O Rosário é oração con-templativa acessível a todos: grandes e peque-nos, leigos e clérigos, cultos e pessoas compouca instrução. É vínculo espiritual com Ma-ria para permanecermos unidos a Jesus, paranos conformarmos a Ele, assimilarmos osseus sentimentos e nos comportarmos como

Ele se comportou. O Rosário é arma espiritual na luta contra o mal, contratoda e qualquer violência, a favor da paz nos corações, nas famílias, na socieda-de e no mundo”. (Papa Bento XVI)

Bem-aventurados os

que nunca me dizem: "já

me contou isso tantas ve-

zes";

Bem-aventurados os

que sabem dirigir a conver-

sa e as recordações para as

coisas dos tempos passa-

dos;

Bem-aventurados os

que me fazem sentir que

sou amado e não estou

abandonado;

Bem-aventurados os

que compreendem quan-

to me custou encontrar

forças para carregar a

minha cruz;

Bem-aventurados os

que me facilitam a pas-

sagem final para a pátria

com amabilidade e boas

maneiras;

Retirado do Guia doLíder da Pastoral da

Pessoa Idosa

Jesus, alegria da minha JUVENTUDE!

A equipe da Jornada Mundialda Juventude (JMJ) da Paróquiado Santíssimo Sacramento agra-dece imensamente o carinho e adedicação de todos que evangeli-zaram na campanha da RegionalCNBB Sul 2 na campanha “UmRio que Cresce entre Nós”, oqual teve por objetivo evange-lizar a comunidade sobre a vin-da e importância da JornadaMundial da Juventude. Tam-bém agradecemos a todos quepartilharam os pães e os peixesnesta ação evangelizadora, suacontribuição será muito útil paraque esta Jornada aconteça! Obri-

gada a toda comunidade do

Santíssimo!

Na festa da Paróquia foi di-vulgado o CADASTRO DE FA-

MÍLIAS para acolher os peregri-nos durante a Semana Missioná-ria (14 a 21 de julho de 2013).Jovens do mundo inteiro virão

para Curitiba para a preparaçãopara a Jornada Mundial da Juven-tude no Rio de Janeiro (23 a 28de julho de 2013).

Que tal acolher um peregrinoem sua casa e partilhar com eles acultura, os ensinamentos, praticarum pouquinho a língua estrangei-ra e principalmente partilhar amesma Fé em Cristo Jesus? Sin-ta-se Convidado! Informações:jmj_jvr@yahoogrupos.com.br ;Daniele 9625-6384 e Mauricio9683-0175 Teremos o plantão de ca-dastramento das famílias em todas asmissas de sábado e domingo!

O Dia Nacional da Juventude(DNJ), comemorado desde 1985,é o principal evento da Pastoralda Juventude. Este dia é marcado

por mobilizações de milhares dejovens para celebrar, como igreja,a vida da juventude. Esta data émarcada sempre com um temaimportante a ser debatido e tra-balhado com grupos. Este ano otema é “Juventude e vida” e olema “Que vida vale a pena servivida?” Venha participar este ano.Teremos rodas de discussão, jo-gos e atividades, apresentaçõesculturais e jogos eletrônicos.

Não perca o DNJ 2012: dia20 de outubro, no Largo da Or-dem!

Outubro.2012Outubro.2012

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Aniversariantes Dizimistas

01 Elenice Gomes de Oliveira

01 Flávio de Lima

02 Jane Rodbard

05 Antônio Bueno

05 Rita Biasi Fontana

07 Flávio José dos Santos Jr

09 Hillene de Cassia Meire

11 Estela Regina Pessoa Silva

11 Regina Aparecida Sarraff Berger

12 Roberto Carlos Ampessan

14 Luiz Cesar Martins

18 Ivanete Borges

18 Maria de Lourdes Pazinatto Miknete

Orgão Informativo da Paróquia Santíssimo Sa-cramento – Rua Leôncio Correia, 381 (Esquina com Av.Iguaçu) – CEP:80.240-320 – Tel: 3242-5567 – Água Ver-de – Curitiba – PR – Pároco: Fábio Endler – Editado pelacoordenação da Pastoral da Comunicação – PASCOM –Redação: Arlene Stenger – Colaboração Mensal: PadreFabio Endler, João Arnaldo de Oliveira, Diácono José Sou-za e Arlene Stenger - Jornalista Responsável: LarissaOksana - Comunicadora Social – Fotógrafia: Larissa Ok-sana, Luciano M Semprebom e Colaboradores Paroquiais– Distribuição: Pastorais e Movimentos da Paróquia – Tiragem: 1000 exemplares – Distribuição gratuita – Abrangência: Bairros Água Verde, Vila Izabel, Seminá-rio, Batel e Adjacências – Matérias e Colaborações enviarpara pascom.paroquia.santissimo@gmail.com – Diagra-mação e Arte Final: Editora Exceuni Ltda – (41) 3657-2864 e 9983-3933

EXPEDIENTE:

OBS: Os artigos assinados contidos neste informativo não transmitema opinião do Jornal ou da paróquia do Santíssimo Sacramento sendo,portanto de responsabilidade dos autores ou entrevistados.

A começar pela minha casa renovar a casa de Deus

19 Demétrio Rudniak

20 Leocádia Ziff

22 Eduardo Gonçalves

23 Carlos Eduardo Vieira

24 Gisele Rueda Toniol

24 Luiz Fernando Dornelles

26 Rosa Salvinski

27 Jean Marcel Bobato Gonçalves

28 Marcio Cezar Nogueira Baby

29 Carlos Eduardo Bayout

29 Luzia Solange Figueiredo Bernard

31 Yuso Nishi Junior

Qual é o motivo do ódio dos ímpios? Apresença frágil e mansa do justo, seu modode viver realmente denuncia, incomoda, re-prova e os condena.

Então resolvem prova-lo, insulta-lo, ar-mar ciladas, questioná-lo.

Isto me faz lembrar as palavras deNosso Senhor ainda anteontem no Evan-gelho: "- Eu não vim para chamar os jus-tos, mas os pecadores". (Festa de São Ma-teus)

Só Jesus é o "justo", Ele é quem nosjustifica. Nós somos justificados nEle, con-figurados à sua cruz, restaurados por seuamor fiel até às últimas consequências.

Qual é o motivo que o Pai envia seufilho?

Ele quer restaurar a comunhão conos-co, quer nos oferecer novamente a capaci-dade de correspondermos a seu amor, quernos dar a eternidade que o pecado nos rou-bara.

De onde vem as guerras? De onde vemas brigas entre vós? Não vem justamentedas paixões que estão em conflito dentrode vós?

Esta semana fiquei refletindo que sen-tido tem realizarmos um "Cerco de Jeri-có". Encontrei muitas resistências ao meuredor, questionamentos, alguns em parte atépertinentes.

Duas percepções me ficaram muito cla-ras. Primeiro compreendi que a vitória deCristo sobre o pecado e a morte destruiu ainimizade com Deus: "o véu do santuáriose rasgou", não há mais separação entreDeus e os homens. Está completa a obrada redenção. As portas do céu estão aber-tas para nós, para todos os batizados. As-sim como o Povo de Israel precisou cla-mar durante sete dias para que os muros

OUTUBRO 2012

DIA ANIVERSARIANTE DIZIMISTA DIA ANIVERSARIANTE DIZIMISTA

“...participar da comunidade

Cristã é nos comprometermos

com Jesus, especialmente aqui

com Jesus Eucarístico, que nos

amou tanto a ponto de dar sua

vida por nós...

”

de Jericó caíssem para tomarem posse daterra prometida, também hoje por Cristo,com Cristo, em Cristo nós recebemos gra-ça-sobre-graça, e podemos adentrar naNova Terra - a Vida Eterna.

Segundo, entendi que o cerco de Jericónão é mais para derrubar muralhas que sãocolocadas diante de nós, como as muralhasde Jericó. Cristo já as fez ruir no poder desua Páscoa!

Jesus passa por nós uma, duas, três, sete,setenta vezes sete esperando que caiam osmuros dos nossos corações: "Eis que estouà porta e bato, se alguém abrir entrarei etomarei refeição com ele e ele comigo".

Nesta semana Jesus Eucarístico bateuà porta de nossos corações. Cada intençãocolocada, cada preceformulada, cada mo-mento que estivemoscom Jesus Eucarísticofoi como que um to-que à porta de nossascasas, Jesus insistente-mente batendo, por-que Ele mesmo nos diz:- "porque àquele quepede recebe, que procura encontra, e àqueleque bate a porta se abrirá.

Hoje é o dia em que vimos, como co-munidade, corpo de Cristo, pedras vivas,celebrarmos esta solenidade do Aniversá-rio desta Igreja dedicada ao Santíssimo Sa-cramento.

"Desde a antiguidade dá-se o nome"Igreja" também ao edifício em que a co-munidade Cristã se reúne para ouvir a Pa-lavra de Deus, orar em comum, frequen-tar os sacramentos e Celebrar a Eucaris-tia."

Esta "Casa de Deus" é expressão danossa dedicação à Deus, de nosso batismo.Ela torna visível no tempo e no espaço a nossafé, nossa pertença a Cristo.

Se eu perguntasse a você porque vocêparticipa desta comunidade, cada um pro-vavelmente apresentaria diversas razões emotivos. Se eu dissesse a você que partici-par da comunidade Cristã é nos compro-metermos com Jesus, especialmente aquicom Jesus Eucarístico, que nos amou tantoa ponto de dar sua vida por nós... Talvezmuitos de nós ficaríamos em silêncio, tal-

vez até com receio de dizer porque decidi-mos participar desta comunidade.

Então Jesus nos pergunta isso de outrojeito! Voltemo-nos ao Evangelho ("O queides conversando pelo caminho?") Ele estáintencionalmente a sós com os discípulosna região da Galileia, a região de sua ori-gem, de seu sotaque, indo para Cafarnaum.Daqui para frente ele não aparecerá maisem público. Primeiro Ele começa falandode sua paixão - de sua entrega - porque Elesabe onde sua fidelidade ao Pai o levará.

Mas os discípulos estão preocupadoscom outras coisas, preocupados em obser-var quem sabe mais, quem tem mais influ-ência, quem tem a função mais importan-te, quem tem cargos de mais responsabili-

dade, quem era o maior!Assim acontecia nas pri-meiras comunidades cris-tãs, hoje penso que nãosomos muito diferentes.

Jesus sabe que pararenovar as estruturas deuma comunidade é pre-ciso que as pessoas sejamrenovadas. Ele propõe

aos seus discípulos o exemplo da criança.Imagino Jesus em casa, na casa de uma

família que o estava acolhendo com seusdiscípulos, Jesus estava falando: "Se alguémquiser ser o primeiro, seja o último de to-dos e o servo de todos". A lógica da Cruz éessa: Aquele que é o "primeiro" - Jesus -Ele é quem vai reinar - se torna o últimode todos e o servo de todos. Então ele per-cebe uma criança que está ali, imagino eu,espiando, pois no tempo de Jesus a crian-ça era privada de direitos e prestígio,especialmente na comunidade religiosa.Assim, parece estar a nos dizer que aproximidade de Deus não é medida como metro do prestígio ou do papel social,mas com o metro do acolhimento e da so-lidariedade para com os últimos, os semprestígio.

Não encontramos nosso valor naquiloe no quanto sabemos, produzimos ou fa-zemos, mas em virtude da nova correntede solidariedade, que, mediante Jesus, re-monta até Deus, Àquele que O enviou.

A imagem da criança em outra passa-gem do Evangelho nos é colocada como

modelo: "quem não for como criança nãoentra no céu!".

Parece-me então, que encontramos umcaminho, uma postura, um jeito de ultra-passarmos a muralha do pecado, das bri-gas, das rivalidades e fanatismos que vãoganhando nosso coração. O caminho da "in-fância espiritual", o caminho do serviço, ocaminho da entrega, o caminho da Cruz!

A partir daqui quero dirigir, como o fizna ocasião desta homilia, algumas palavrassituadas neste contexto a você, estimadoleitor.

Gostaria que soubesse de minha grati-dão e reconhecimento a todos os generososcorações que se dedicaram intensamente na re-alização desta nossa festa.

Foi uma semana de adoração maravi-lhosa, intensamente vivida, participada, ce-lebrada! Agradeço por você fazer partedesta comunidade paroquial e por podercontar com sua generosidade concretizadana sua presença e partilha co-responsávelque irão aos poucos viabilizando os proje-tos de revitalização e ampliação de nosso"salão paroquial", espaço de confraterni-zação tão importante em tempos em queimpera uma onda subjetivista do "cada-um-por-si".

Espero ansiosamente apresentar um pro-jeto que possa ser visualizado e comparti-lhado por todos. Estamos no tempo da ma-turidade, 45 anos expressa o momento deproduzir, construir! Temos muita energia,gente capaz, empresários, profissionais.Nossa comunidade conta com vocês!Ha poucos dias um empresário que tra-balha com telhas, após a celebração damissa, me dizia que quer contribuir coma construção do telhado. Um outro, fezuma generosa oferta em dinheiro. Pa-rece que todos vão percebendo aospoucos que edificar este espaço de en-contro, cultivo das amizades, celebração emfamília é um valor que nossas crianças ejovens só descobrirão de nós lhes dermosnós mesmos esta vivência. Todos estão deparabéns! Que Nossa Senhora do Santíssi-mo Sacramento, a adoradora por excelên-cia, interceda por todos nós!

Pe. Fabio Endler - PárocoHomilia da Festa do Aniversário dos 45

Anos da Paróquia Santíssimo Sacramento

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A Sociedade São Vicentede Paulo (SSVP) é uma orga-nização católica internacionalde leigos, que tem como pa-trono o pai da caridade, SãoVicente de Paulo (1581-1660),que em seu tempo dedicou-seinteiramente ao serviço dospobres, dos infelizes e dos quenão tinham fé.

A SSVP foi fundada em1833, pelo então jovem estu-dante, Frederico Ozanam, commais seis colegas. Ozanam foiadvogado, historiador, profes-sor, jornalista, democrata eprecursor da Doutrina Socialda Igreja. Faleceu em Marsel-ha, França, 8 de setembro de1853 com 40 anos, em 1997foi beatificado..

A Sociedade surgiu como

179 Anos de Caridade27 de setembro – Sociedade São Vicente de Paulo

Joni Zanetti - Coord. Paroquial SVP

resposta à critica que os estu-dantes ateus faziam aos seuscolegas católicos daquele tem-po dizendo: “Os cristãos ca-tólicos não praticam o que pre-gam. Onde estão suas obrasde caridade?” Após refletir,Ozanam disse a um grupo decompanheiros: VAMOS AOSPOBRES! Vamos visita-losem suas moradias, levando ali-mentos, roupas, nossa amiza-de e dedicação. Eis o evange-lho vivo exercitado na sua ple-nitude. Testemunhar a fé atra-vés da caridade. Caridade emação, gestos concretos de amor,visita a domicilio, contato depessoa a pessoa, promoção donecessitado, dando-lhe a cons-ciência de sua dignidade huma-na e cristã.

Presente em 150 paises, aSSVP, com mais de 800.000membros. No Brasil somosmais de 200 mil vicentinos, 20mil conferências, 1754 Conse-lhos Particulares, 272 Conse-

lhos Centrais, 32 ConselhosMetropolitanos e 2 mil obrasunidas. A primeira conferên-cia no Brasil foi fundada em 4de agosto de 1872 (140 anos),é a Conferência Vicentina SãoJosé – no Seminário Diocesa-no do Rio de Janeiro.

Em particular nossa Con-ferência do Santíssimo Sacra-mento é uma das mais antigasde Curitiba, homologada emDezembro de 1970, com 42anos de existência.

Lembramos ainda nossacapela do Santíssimo, onde tí-nhamos todos os domingosmissa, na pequena capelinhadas queridas irmãs, hoje Ca-pela do Seminário DiocesanoSantíssimo Sacramento, quan-do na missa dominical, osmoradores do bairro da águaverde lotavam a capela, éramoscerca de 100 pessoas. As irmãstraziam seus rostos cobertos ese posicionavam voltadas parao lado oposto dos paroquia-nos.

Para realizar a obra de cari-dade, àqueles primeiros vicen-tinos paroquiais, Leopoldo,Martins, Casagrande, Zilli,Zanetti e Isaias, faziam a cole-ta em cada reunião e tambémpediam ajuda nas casas dos pa-roquianos e assim, montavamas cestas de alimentos para asfamílias dos assistidos.

Famílias de nosso bairro,favelados, ribeirinhos do RioBariguí. Casas cobertas de lona

Vivemos num planeta,se não o mais perfeito, é omais belo e perfeito que co-nhecemos. Nele vive o ho-mem, que com sua inteligên-cia e criatividade vem tornan-do o planeta Terra ainda maisatraente, confortável e envol-vente. Tudo nele é bom, asbelezas naturais, os meios decomunicação, de transporte,a mídia, a tecnologia, os avan-ços da medicina, tudo nele ébom. O conforto, o lazer, avida a dois, o amor, o sexo, asaúde, a sociedade, a solida-riedade, a prosperidade, emprincípio tudo é bom, justoe perfeito. Então qual é o pro-blema? Já não é o paraíso cána terra?

Aqui começa o proble-ma. A mesma inteligênciacapaz de reconhecer, mantere garantir um paraíso cá naterra é capaz de criar todo omal que nela existe. E qual éo maior mal? Além do mauuso e abuso de tudo quantoDeus criou, é a ganância e oegoísmo. Eu diria que Deuscriou uma máquina perfeita,

plástica, famílias com 5 ,6 cri-anças, com 4, 5 cachorros, oscachorros diziam eles é paraesquentar as crianças nos diasde frio e geada no inverno cu-ritibano. Nossa conferência Vi-centina do Santíssimo Sacra-mento sempre foi abençoadapelos padres-párocos, desde oinicio e até hoje com o PadreFabio, a comunidade semprese faz presença ajudando comroupas e alimentos, sem issojamais triunfaríamos.

“Os seres humanos estãosempre entrelaçados e envol-vidos uns nos outros. Eis abase biológica de toda socie-dade e de toda relação de ami-zade e amor. Somos uma fa-mília humana com bilhões demembros com suas diferentessingularidades, mas finalmen-te constituímos uma única fa-mília. As conseqüências éticasde solidariedade, cooperaçãoainda não foram tematizadas.No dia em que surgirem, ir-

romperá uma torrente de coo-peração como jamais vista nahistoria. Desta forma, Jesusnos deixou grande ensinamen-to. Ou seja, se não estamos emcondição de conter o mecanis-mo da pobreza, estamos emcondição de aliviar as dores ede povoar a solidão dos maiscarentes. De modo que eles,carne de nossa carne, se recu-perem pela força do nosso ato,quando a eficiência dos remé-dios não for suficiente. Nessesentido, Jesus não nega os ser-viços prestados pelas pessoasque praticam a caridade, masos leva a refletir sobre as cau-sas da situação social injusta,fazendo-as a atuar de formalibertadora.” (LeonardoBoff.).

Ajudar o próximo fazbem!

Sempre há uma Conferên-cia Vicentina perto de você.

Informe-se na sua paró-quia.

Não é fácil ser católico autênticoRoque José Kammers - Pastoral Familiar

o homem insiste em jogar areiana máquina. O ser humanotraz preso dentro de si umasensível e natural inclinaçãopara o mal, herança do pecadooriginal, se bem que lá no fun-do do coração, todo ser huma-no distingue perfeitamente obem do mal, o lícito do ilícito.Porém, sem Fé, sem a gra-ça de Deus, prevalece sem-pre a tendência para o mal, pre-valece a ganância do homem,acumulando para si bens ma-teriais em excesso, sem se doercom a carência e a miséria doirmão a seu lado. Sem Fé,sem a graça de Deus pre-valecerá sempre o egoísmo nabusca ansiosa dos prazeres ma-teriais, sem se importar com osofrimento do semelhante malaquinhoado. Sem Fé, sem agraça de Deus prevaleceráa busca desenfreada da satisfa-ção dos sentidos, da sensuali-dade, em detrimento da saú-de espiritual e santificação daalma.

Os bens materiais em si, asatisfação dos sentidos e oconforto são bons; o direito à

propriedade em si, é neutro epode ser muito bom. Devem,contudo, ser estímulo, pontee meio na busca da perfeiçãoespiritual, não o objetivo final,o sonho maior de nossas vi-das. O gozo, a satisfação dossentidos, o bem-estar desvir-tuado e sem medida, propor-cionado pelos bens materiais,tal qual a droga também cau-sam dependência, empanam avisão do caminho para o Céu.E o cristão perde o rumo, poisa porta é estreita. Bem lembra-da aqui a passagem do jovemrico, do camelo e da agulha (Mt19, 24).

E mais. Somos 7 bilhõesde seres humanos, para facili-tar vamos reduzi-los mental-mente a apenas 100 pessoas.Delas teremos: 80 vivendo em máscondições; 50 passando fome; 6 de-las donos de 60% de todas a rique-za mundial; 1 delas tem computa-dor; 1 delas tem formação superi-or. Ganância e egoísmo quecertamente não agradam aoCriador, para quem todos,sem exceção, são seus filhosamados, com direito a desfru-

tar de toda a beleza da criação,de toda a riqueza da terra, detoda a criatividade da inteligên-cia humana, de forma igual.

Dentro desse contextonão é fácil ser católicoautêntico, coração desapega-do, sensível às necessidades doirmão carente, coração voltadoaos valores espirituais, semcontudo afastar-se do meioprofano, quase ateu e hostil àmensagem evangélica, enfim,sem renunciar ao conforto domundo moderno. Não éfácil ser católico autên-tico em meio aos apelos múl-tiplos da sociedade e da mídia,frequentemente imorais e pa-ganizados, bombardeando eenvolvendo nossos sentidosdiariamente.

Os tempos são difíceis e oPapa Bento XVI, atento e sen-sível às dificuldades, publicourecentemente a carta apostóli-ca “PORTA FIDEI” com aqual proclamou o Ano da Fé,de 11/10/2012 a 24/11/2013 e paralelamente convo-cou a 13ª Assembléia Ge-ral do Sínodo dos Bis-

pos, para este mês de Outu-bro de 2012, que terá por temaprincipal a nova evangeli-zação para a transmis-são da fé cristã. A CartaApostólica, além de reconhecehaver “uma profundacrise de fé, que atingiumuitas pessoas”, é dire-ta e explícita, quando afir-ma que os conteúdos essen-ciais da Fé Cristã “neces-sitam ser confirma-dos, compreendidos eaprofundados de ma-neira sempre nova,para se dar testemunhocoerente deles, em con-dições históricas diver-sas das do passado.”(Porta Fidei, 4)

Nós católicos, em grandeparte, podemos nos classificarcomo “discretos”, nos esconde-mos demais, “tenho minhas con-vicções, certo, mas prefiro não meenvolver ...”. Somos católicosacomodados. Não podemospermitir que a Fé esteja embaixa, que a Fé esmoreça. Je-sus ressuscitou de verdade !Diz o Papa: “A Fé implica

um testemunho e umcompromisso públicos.O cristão não pode ja-mais pensar que ocrer seja um ato priva-do. ..... A Fé, precisa-mente porque é um atode liberdade, exige tam-bém assumir a respon-sabilidade social da-quilo que se acredita..... É o dom do EspíritoSanto, que preparapara a missão e forta-lece o nosso testemu-nho, tornando-o fran-co e corajoso.” (PORTAFIDEI, 10)

Se, porém, pecamos poromissão e contra a Fé, nãoduvidemos jamais da infi-nita misericórdia deDeus! A exemplo da mu-lher pecadora, lancemo-noshumildemente e arrependi-dos aos pés de Jesus. Ecomo é bom ouvi-lo: “Teuspecados estão perdoa-dos. Tua Fé te salvou,vai em paz !

Aí fica fácil. E é muitobom e seguro ser católico.

Outubro.2012Outubro.2012

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Na introdução da Consti-tuição Apostólica FIDEI DE-POSITUM para a publicaçãodo Catecismo da Igreja Católi-ca, 30 anos após a abertura doConcílio Vaticano II, o PapaJoão Paulo II apresentava emsuas palavras que Deus confiaà Igreja como missão, Guardaro Depósito da Fé.

Afirma que o Papa JoãoXXIII, seu predecessor tinhacomo intenção e como finali-dade colocar em evidência amissão apostólica e pastoral daIgreja a verdade do Evangelho,e confia ao Concílio a tarefa

CatequeseCONVITE - REUNIÃO DE PAIS E RESPONSÁVEIS DA CATEQUESE

Todos os pais e responsáveis pelos catequizandos estão convidados para a nossa reunião de Catequese desse ano, dia

24 de outubro, às 19h, iniciando com a Santa Missa

Contamos com a presença de todos para esse momento de avaliação do ano de 2012.

Celebrações de Entrega

Nos meses de agosto e setembro tivemos nossas primeirasentregas da Catequese deste ano de 2012., conforme já havíamosdivulgado em nosso Jornal anterior.

- 22/08/12 Missa das 19h: Entrega do Símbolo - 3ª Etapa daIniciação Cristã I (3ª etapa em preparação à 1ª Eucaristia)

Aconteceu...

- 12/09/12 Missa das 19h: Entrega das Bem Aventuran-ças - 1ª Etapa da Iniciação Cristã II (1ª etapa da preparaçãopara Crisma)

- 14/09/12 Missa das 19h: Entrega da Cruz e do Escapu-lário - 2ª Etapa da Iniciação Cristã II (2ª etapa da prepara-

ção para Crisma)Foram momentos muito bonitos, em que os catequi-

zandos juntamente com suas famílias e catequistas pude-ram receber esses símbolos e saber da importância delesem suas vidas!

SEMANA

CATEQUÉTICA:

SETOR MERCÊS

Aconteceu...

Nos dias 28/08 a 30/08 as catequistas de nossa Paróquiaparticiparam da Semana Catequética, com atividades de for-mação, partilha e celebração juntamente com as catequistas deoutras paróquias. Os encontros foram nas Paróquias: NossaSenhora das Dores (28/08), São Francisco de Paula (29/08) eSanta Maria Goretti (30/08) todos os dias às 19h30 e foramde grande aproveitamento.

20 Anos da Publicação do Catecismo da Igreja CatólicaAdelia Raicoski - Coord Com 1 - Animação Bíblico-Catequética

principal de guardar e apresentarmelhor o preciososdepósito da doutri-na cristã, para tornarmais acessível a to-dos os fiéis cristãos ea todos os homens deboa vontade.

Por ocasião do20º ano da conclu-são e celebrando osvalorosos frutos doConcílio, o PapaJoão Paulo II, con-voca uma AssembleiaExtraordinária, e ao término damesma os bispos sinodais afir-

mam o desejo da que seja com-posto um Catecismoou Compêndio detodas a doutrina ca-tólica e que em seuconteúdo contem-plasse a fé, a moral,servindo de referên-cia para os demaiscatecismos e/oucompêndios queposteriormente fos-sem elaborados nasmais diversas regiõesdo mundo.

O atual Catecismo da IgrejaCatólica foi confiado em 1986 a

uma comissão composta dedoze Cardeais e bispos, presi-dida pelo nosso atual Papa naépoca Cardeal Joseph Ratzin-ger, ainda como projeto inici-al. Objeto de intensa consultapor parte de teólogos, liturgis-tas e de catequétas, adquiriu oitinerário e redação textual.

É com exaltação que oPapa João. Paulo II aprova epromulga o catecismo da Igre-ja Católica em 11 de outubrode 1992. No décimo quartoano de seu pontificado e trigé-simo ano da abertura do Con-cílio Vaticano II.

Neste ano de 2012 a Igreja Católica celebraos 50 anos do Concílio Vaticano II. Exata-mente no dia 11 de Outubro de 1962, o PapaJoão XXIII declarava a abertura deste Concí-lio, o 21º na história da Igreja - o anterior(Vaticano I) tinha ocorrido em 1870.

Na convocatória, endereçada aos padresconciliares, o Papa especificou as razões doencontro: "A Igreja assiste a uma crise queaflige a sociedade humana". O Concílio seria aresposta da Igreja ao desejo de colaborar deforma mais eficaz na solução das questõesreclamadas pela sociedade daquela época.

O Concílio Vaticano II contava com cercade 2200 padres conciliares que produziram 16documentos distribuídos em 3 grandes gru-pos: Constituições Dogmáticas, Decretos eDeclarações.

O primeiro documento aprovado, tendocomo título Sacrosanctum Concilium (O Sa-grado Concílio - SC) que trata da Liturgia. Du-

Ramon Bonet - Coord. Com 5 - Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso

Concílio Vaticano II

rante a elaboração deste documento houve 328intervenções orais e 625 escritas. Finalmente,em 4 de Dezembro de 1963 o documento foiaprovado sem resalvas com 2147 votos a favore apenas 4 contra.

A promulgação deste documento foi ummarco na vida da Igreja, fundamental para apromoção e o desenvolvimento da Liturgia. "A

Liturgia contribui em sumo grau para que osfiéis exprimam na vida e manifestem aos ou-tros o mistério de Cristo e a autêntica naturezada verdadeira Igreja, que é simultaneamente hu-mana e divina, visível e dotada de elementosinvisíveis, empenhada na ação e dada à Con-templação" (SC, n 2).

O ritual da missa foi simplificado e a Litur-gia da Palavra ampliada. A homilia passou a sermuito valorizada, pois é "a exposição da fé edas normas da vida cristã" (SC n. 52).

A participação sempre maior e mais ativados fiéis na Liturgia serviu como embasamen-to e incentivo para as principais renovações anun-ciadas pelo Concílio. E hoje como seria? - con-siderando o Brasil através dos números indica-dos pelos censos demográficos realizados em2000 e 2010 sendo que naquele ano 78,3% e nomais recente 65% da população brasileira sedeclarava católica, porém, em ambos os casos,40% de não praticantes.

Nós que desde o ambão emprestamosnossa voz ao Cristo para proclamar a palavra.O Cristo também se faz presente no cantolitúrgico, nos acólitos, naqueles que rezam eem todos os demais que sobem ao prebisté-rio para a celebrar com fé e esperança a Missa.Temos a plena consciência do ministério queexercemos? - Qual é o espaço que a Liturgiaocupa hoje na Igreja e em nossa vida pessoal?

Neste ano da Fé e da celebração dos 50anos do Concílio Vaticano II, também somosconvocados a consolidar esta valiosa herança,que nas palavras do Papa Bento XVI ecoamem nossos ouvidos assim: "O Concílio Vati-cano II foi um extraordinário evento eclesial,nascido do coração de Deus, por meio de umainstituição de João XXIII".

Parte do texto foi extraído de:"Como ler o Concílio Vaticano" -

Darlei Zanon - Paulus - 2012

6

A história registra que, desde oinício da Igreja, foi constante a suapreocupação com o ensino e vivênciada fé cristã, a partir do exemplo e domandato do próprio Jesus Cristo: "Ide,fazei discípulos e ensinai o que vosensinei". Dos diversos termos utili-zados para o cumprimento dessa mis-são predominou ao longo dos séculoso termo catequese.

Ser cristão comportava uma iden-tidade específica, no conhecimento ena vivência que distinguia a pessoaface às demais, com outras opções devida. Esta identidade incluía essenci-almente a conversão a Jesus Cristo ese confirmava pela convivência nacomunidade cristã que passava aoconvertido conhecimento cada vezmais profundo e amplo da fé, exigên-cias e sobretudo, estímulos de vivên-cia dos valores cristãos. A catequesefoi vista desde o começo como umaprivilegiada mediação para o cristãoconseguir aos poucos dentro da co-munidade sistematizar seus conheci-mentos e experiências cristãs, em vis-ta de seu amadurecimento na fé, naesperança e na caridade.

É de se lembrar que nos primei-ros séculos do cristianismo não hou-ve a catequese para crianças, pois nasua fase primeira de expansão, a Igre-ja se dirigia aos adultos, visando con-vertê-los a Jesus Cristo e torna-losmembros da comunidade cristã atra-vés dos sacramentos de iniciação, damudança do estilo de vida para assu-mir o de cristão.

Com o desenvolvimento da im-prensa e o incremento da "hora docatecismo" aos domingos e dias depreceito, o catecismo passou a ser olivro referencial, distinto dos católi-

A História da IgrejaCatecismo: das Origens até o Concílio Vaticano II

cos apresentando as certezas da Igre-ja. Por sua vez, com apoio nas teoriada sola scriptura e do "livre arbítrio"na interpretação, com a escola domi-nical e o culto bíblico, a Bíblia passoua ser o livro distinto dos protestantese de outras correntes reformistas se-melhantes.

Mas o catecismo não esta isoladono processo de formação de reformada Igreja Católica. O concílio de Tren-to desencadeou várias mediações. Le-vando em conta todas as instânciasda Igreja, visando a reforma da vidados bispos, dos padres, dos seminaris-tas, dos religiosos e dos leigos. Refor-mularam-se a liturgia, a moral, a ora-ção, etc. Em contraposição aos pro-testantes, deu-se ênfase às missões po-pulares com fortes apelos à conver-são através da culpabilidade pelopecado, pelo medo à justiça divi-na e a condenação eterna. Acen-tuava-se a necessidade da práticasacramental, o que levou o povo aclericalizar as devoções populares.Reforçou-se a obrigação da missaaos domingos e dias de preceito e daconfissão e comunhão pascais, cobra-das com rigor. Dava-se muito valor àhomilia que martelava as exigênciasreligiosas e morais.

O catecismo entrou no processode reforma da Igreja como uma ins-tância altamente privilegiada e foi-seimpondo aos poucos, no mundo ca-tólico chegando a desempenhar umafunção ímpar no processo de criaçãoda identidade tridentina e do imagi-nário religioso social, com marcas tãoespecíficas e fortes que durou até oConcílio Vaticano II.

Baseado nos livros de IrmãoIsrael José Nery, FSC

Diácono Souza

Proclamar e introduzir na vida omistério da misericórdia de Deus e dagrande oração à misericórdia para omundo - são tarefas que o Beato PapaJoão Paulo II confiou a toda a Igreja - arealização dessas tarefas serve o teste-munho da vida e da missão de SantaIrmã Faustina.

Santa Faustina nasceu em 1905 naaldeia de Glogowiec, perto da cidade deLódz, na Polônia, como a terceira dosfilhos do casal Marianna e StanislauKowalski. Desde sua infância distin-guiu-se pelo seu amor à oração, pela suadiligência, obediência e por uma grandesensibilidade à miséria humana. Fre-quentou a escola apenas três anos, comoadolescente deixou a sua casa paternapara trabalhar como doméstica.

Aos vinte anos de idade ingressouna Congregação das Irmãs de Nossa Se-nhora da Misericórdia, na qual viveu -como Irmã Maria Faustina do Santíssi-mo Sacramento - durante treze anos,exercendo funções tais como cozinhei-ra, jardineira e porteira. A sua vida, apa-rentemente simples, monótona e medí-ocre - guardava em si uma extraordiná-ria e profunda união com Deus. Desdecriança aspirava ser uma grande santa eseguia este caminho consequentemen-te, cooperando com Jesus na obra dasalvação pelos pecadores. Os anos desua vida religiosa foram marcados porestigmas do sofrimento e por extraordi-nárias graças místicas.

Jesus dirigiu-se a esta simples irmã,mas infinitamente confiante em Deuscom estas palavras surpreendentes: "No

Irmã Maria Faustina do Santíssimo Sacramento - Missionária

Antigo Testamento, Eu enviava Profe-tas ao Meu povo com ameaças. Hojeestou enviando-te a toda a Humanida-de com a Minha misericórdia. Não que-ro castigar a humanidade sofrida, masdesejo curá-la e estreitando-a ao MeuMisericordioso Coração" (D. 1588).

A missão da Santa Faustina consis-te em: - proclamar a verdade da fé reve-lada nas Sagradas Escrituras, sobre oamor misericordioso de Deus para como homem, até mesmo sendo ele um gran-de pecador; - rogar à misericórdia deDeus, entre outros por meio da práticadas novas formas do culto da misericór-dia Divina, que lhe foram transmitidaspelo próprio Jesus; - inspirar um grandemovimento apostólico da Misericórdia

Divina, que se encarrega de proclamar epedir a misericórdia de Deus para omundo e aspirar à perfeição cristã emespírito evangélico como de uma crian-ça, ou seja, de total entrega a Deus e aoamor ativo pelo próximo.

Irmã Faustina - cansada pela tuber-culose e sofrimentos que oferecia pelospecadores - morreu, em Cracóvia no dia5 de outubro de 1938, sendo considera-da como santa, com apenas 33 anos deidade.

No primeiro domingo depois daPáscoa, no dia 18 de abril de 1983, naPraça de São Pedro em Roma o SantoPadre João Paulo II incluiu-a entre osbem-aventurados. No dia seguinte du-rante a audiência geral ele disse: "Deusfalou para nós através da riqueza es-piritual da Bem-aventurada IrmãFaustina Kowalska. Ela deixou parao mundo a grande mensagem da mi-sericórdia de Deus e encorajamentopara a total confiança no Criador.Deus deu-lhe uma graça especial, por-que podia sentir a Sua misericórdia gra-ças as provações místicas e ao dom daoração contemplativa".

Irmã Faustina foi canonizada peloSanto Padre João Paulo II, na Praça deSão Pedro em Roma, no primeiro do-mingo depois da Páscoa, dia da Festa daMisericórdia, no dia 30 de abril de 2000.

Dia 5 de outubro é dia de SantaFaustina - Apostola da Misericórdia - ve-nha participar da missa festiva à Santa Faus-tina e Jesus Misericordioso; às 15:00hs naCapela do Seminário.

JESUS EU CONFIO EM VÓS

No dia 12 de Outubro, se comemorao dia da criança e, por oportuno que seja,publico neste "Cantinho de Reflexão" amensagem abaixo:

PEDIDOS DE UMACRIANÇA A SEUS PAIS

1. Não me estrague. Sei bem quenão devo ter tudo quanto peço - sóestou experimentando você!

2. Não vacile em ser firme co-migo. Prefiro assim - isto faz comque me sinta mais seguro!

3. Não deixe que adquira maushábitos. Dependo de você paradistingui-los.

4. Não me corrija na pre-sença de estranhos, se quer queisto seja eficaz. Aprendereimuito mais se me falar sosse-gadamente, em particular.

5. Não me faça sentir que todos osmeus erros são pecados. Isto confundirámeu senso de valores.

6. Não me proteja das conseqüências;às vezes necessito aprender pelo cami-nho mais áspero.

7. Não leve muito a sério minhas pe-quenas dores; necessito delas para obter aatenção que desejo.

8. Não seja irritante. Se assim o fizer,proteger-me-ei pela surdez!

9. Não me faça promessas irrefletidas.

Hora da Misericórdia

Marisa Torres - Mov Hora da Misericórdia

Cantinho de Reflexão

João Arnaldo

Ao lermos a Bíblia, encontramosvárias passagens de fé e destemor nosmomentos mais difíceis vividos por per-sonagens que lá se encontram. Mas, oque é ter fé?

"A fé é o fundamento da esperança,é uma certeza a respeito do que não sevê." (Hb 11,1) Foi pela fé que Abraão,obedecendo ao apelo divino, partiu parauma terra que devia receber em heran-ça. E partiu não sabendo para onde ia.(Hb 11,8).

A fé sempre foi e continua sendo aforça que sustenta os cristãos em suacaminhada. Jesus Cristo em suas prega-ções considerava as pessoas de fé comoo "sal da terra e luz do mundo.".

Atualmente, vivemos uma vida atri-bulada, valores e costumes estão sendomudados e contestados, as verdades co-locadas como falsas. Diante disso, pre-cisamos fortalecer nossa fé em Deus, paranão sucumbir ao errado, acreditando queestá certo. Parece tudo perdido.

Mas ainda há uma luz. A fé em Nos-so Senhor Jesus Cristo, que nos deixouA Palavra, seu exemplo de vida e quemorreu na Cruz para nos dar a Salvação,continua viva entre os que desejam se-gui-Lo para um dia estar com Ele no seuReino. Atestam isso muitos contempo-râneos nossos: Beato João Paulo II, SãoPio de Pietrelcina, Beata Tereza de Cal-cutá, Beata Dulce dos Pobres, e muitosoutros.

Lembre-se que isto irá me desapontar pro-fundamente!

10. Não se esqueça que não posso meexpressar tão bem quanto desejo. É esta a

razão porque não sou sempre preci-so.

11. Não ponha muito à provaa minha honestidade; sou facil-mente tentado a dizer mentiras.

12. Não seja inconsistente.Isto me confunde e me faz per-der a fé.

13. Não me descarte quandofaço perguntas. Se assim o fizer,descobrirá que parei de fazê-lase estarei procurando as respos-tas em outros lugares.

14. Não me diga que meustemores são bobos. Para mimsão profundamente reais e você

muito poderá fazer para tranqüilizar-me,tentando compreendê-los.

15. Não insinue que é perfeito ou in-falível. Ficarei extremamente chocadoquando descobrir que não o é!

16. Não pense que seria rebaixar oudiminuir sua dignidade, pedir-me descul-pas. Desculpas sinceras tornam-me sur-preendentemente afetuoso.

17. E não se esqueça que gosto deexperimentar as coisas por mim mesmo.Não poderia prosseguir na vida sem isto!

- Por favor, tolere-me!

A fé, os valores e a Tradição do cris-tianismo devem ser passados de umageração a outra. A cada dia, Cristo con-vida todos a sermos sal da terra e luz domundo. Nosso Papa Bento XVI declaraque "não podemos permitir que o sal setorne insípido e a luz seja escondida."Para uma renovação de fé no mundoatual por meio de um encontro comCristo, ele decidiu proclamar um Anode Fé. Será iniciado a 11 de outubro de2012 e terminará na Solenidade de NossoSenhor Jesus Cristo Rei do Universo,dia 24 de novembro de 2013.

Este ano servirá para reavivarmosnossos valores espirituais; vamos abrirmais nosso coração para as luzes do Se-

nhor, deixar que em nossa casa e emnossa família o Espírito Santo entre eilumine, clareando com a Luz do Amor.Já sentimos esta Luz se aproximando.Em nosso país teremos um evento quenos enche de esperança: aguardamosansiosos e já são feitos os preparativospara a Jornada Mundial da Juventude aser realizada no Rio de Janeiro de 23 a28 de julho de 2013. .Será uma grandemanifestação de fé dos nossos jovens. Enossa Paróquia viveu um grande mo-mento; O Cerco de Jericó. Durante setedias, de hora em hora, muitas vozes cla-maram ao Senhor pedindo bênçãos egraças para a humanidade. Diante doSantíssimo Sacramento, as necessidadese aflições do povo e da Igreja foram apre-sentadas, na certeza que serão ouvidas eatendidas. Também louvores e ação degraças foram dadas ao Pai Celestial. ComJosué, caminhamos sete dias na certezada vitória que nos trará o bem.

Que a próxima caminhada seja oAno da Fé; toda a Igreja seguindo unidaa Bento XVI e que deste caminhar re-sulte o crescimento da fé, o fortaleci-mento da Igreja, a conversão e a paz.Que soe forte nos ouvidos de quem se-gue a Cristo: Avante! A Fé é vossa força!Coragem! A vitória os espera!

"Feliz a nação que tem o Se-nhor por seu Deus, e o povo queele escolheu para sua herança."(Sl 32,12).

Caminhando com FéNilze M. Glus - Fraternidade Eucarística

Outubro.2012Outubro.20124 5

Arlene Stenger - Pascom

Tivemos a oportunidade e a graça de realizarmos este encontro aconteci-do aos 25 de agosto próximo passado onde contamos com a participaçãodos membros representantes das pastorais e movimentos de nossa Paróquiae da presença e apoio de nosso pároco, Pe. Fabio. Foi muito gratificante eanimado pela partilha que houve através de um presente simbolizando nos-sos talentos. Também tivemos a participação de dois palestrantes: O prof.Coordenador do Curso de Teologia da PUC_PR, Cesar Kuzma, que nosgratificou com o tema "A Vocação dos Leigos e das Leigas na Igreja" e aCoordenadora da Pascom do Santuário Nossa Senhora do Carmo, AndreaAdélio, teve como tema "Comunicação uma necessidade missionária da co-munidade dentro da Igreja".

Buscar a santidade dentro de nossas próprias condições de vida, é o queensina o Concilio Vaticano II. "Todos os fiéis santificar-se-ão dia a dia, sem-pre mais, nas diversas condições da sua vida, nas suas ocupações e circunstân-cias, e precisamente através de todas essas coisas, desde que a recebam com fédas mãos do Pai celeste e cooperem com a vontade divina, manifestando atodos, no próprio serviço temporal, a caridade com que Deus amou o mun-do" (CNBB 62; 176-180). Somos, pois, os fiéis batizados, incorporados aCristo, membros do Povo de Deus, participantes da função sacerdotal, pro-fética e régia de Cristo, que devemos tomar parte no cumprimento da missãode todo o povo cristão, na Igreja e no mundo.

Para tanto, não é necessariamente a locomoção para lugares longínquos eprecários a ação missionária realmente eficaz. Mas sim, em nossa própriaParóquia, sendo missionário e evangelizador dentro das próprias atividadesnormais diárias. Uma mensagem profunda e simples que direciona a todosuma rota a ser explorada continuamente em nossos momentos de vivênciadiária junto aos irmãos de comunidade. As vezes a tarefa dentro da própriacasa é muito mais difícil do que as de fora, trazendo assim um esforço maiorde manter o equilíbrio e a evolução diante de tantas divergências e contrarie-dades em suas peculiariedades. Enfim, que Jesus Cristo, que é o nossoMestre e Senhor, nos abençoe e ilumine sempre através da luz doEspírito Santo, para que tenhamos Fé, Força e Coragem para poder-mos enfrentar o nosso dia a dia, num compromisso sempre ativo econstante de salvação e crescimento espiritual diariamente para poder-mos atingir a meta final que é a morada eterna junto de Deus Pai. Todoencontro gera sempre um aprendizado e um crescimento inovador de nos-sos objetivos marcados pelo nosso futuro espiritual e humano.

Para ver mais fotos, acesse nosso blog: http://pascomsantissimosacramento.blogspot.com.br/

1º Encontro

Pastoral ParoquialNão basta só viver, é preciso trans-

mitir... Não basta só transmitir, é precisoviver.

A cada ano, o mês de outubro ofere-ce-nos um tempo especial para vivermoscom entusiasmo a nossa fé e nos empe-nharmos com coragem e ardor na missãoda Igreja. Este ano, temos razões de sobrapara vivermos este mês centrados na mis-são, estimulados por três eventos missio-nários: o Aniversário dos cinquenta anosdo Concílio Vaticano II, o Sínodo sobre otema da Nova Evangelização e a Abertu-ra do Ano da Fé.

A abertura do Ano da Fé, neste mêsmissionário, oferece-nos a referência fun-damental para viver o mês (e o ano) emcomunhão: Fé e missão... Missão e fé. Deuma maneira efetiva, neste ano da fé,vamos ser lembrados de que a missão éuma questão de fé, de confiança, “nomistério de Deus, que se revelou em Cris-to para nos trazer a salvação”; e tambémuma questão de anúncio e testemunhodo seu amor ao mundo e pelo mundo.

Mais uma vez teremos uma boa opor-tunidade para refletirmos sobre como es-tamos vivenciando nosso crescimentoespiritual e apostólico, e como estamostransmitindo esta fé aos outros mais pró-ximos.

Como discípulos e missionários deCristo, somos todos convidados neste mêsmissionário, a repensar nosso papel en-quanto anunciadores do mandato de Je-sus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos en-tre todas as nações, e batizai-os em nomedo Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt28, 19-20)”.

Na mensagem para o 86º Dia Missio-nário Mundial (21/outubro/12), o PapaBento XVI desafia a Igreja a caminharmuito pelas estradas do mundo onde vi-vemos, com o mesmo ímpeto missioná-rio das primeiras comunidades cristãs,lembrando-nos que “a pregação do Evan-gelho não é para a Igreja um contributofacultativo, mas um dever que lhe incum-be” (Evangelli Nuntiandi, nº 51). Comoo Apóstolo Paulo afirmou: “Anunciar oEvangelho não é para mim um título deglória, é uma obriga-ção que me foi im-posta. Ai de mim se eu não evangelizar”(1Cor 9,16). Esta palavra ressoa com forçaem cada um de nós.

“Os homens e mulheres à espera deCristo constituem ainda um número imen-so”, afirmava o Beato João Paulo II eacrescentava: “não podemos ficar tran-

Vive a Missão,

Transmite a Fé!

quilos ao pensar nos milhões de irmãos eirmãs, também eles redimidos pelo San-gue de Cristo, que ignoram ainda o Amorde Deus.”

Portanto, necessitamos de retomar omesmo vigor e a mesma coragem das pri-meiras comunidades cristãs, que,mesmo pequenas e indefesas, foram ca-pazes, com o anúncio (transmitindo a fé)e o testemunho (vivendo na prática amissão), difundir o Evangelho em todasas partes do mundo.

Passemos então os olhos sobre estasprimeiras comunidades cristãs, como nosfala os Atos dos Apóstolos, para poder-mos aprender e vivenciar quais são os fru-tos de um encontro pessoal com Jesus:

“Eram perseverantes no ensino dos após-tolos e na comunhão, na fração do pão e naoração. (...)Todos os que acreditavam estavamno mesmo lugar e tinham tudo em comum. (...).Todos os dias frequentavam juntos o Templo, epartiam o pão em cada casa, tomando o ali-mento com alegria e simplicidade de coração,louvando a Deus e tendo graça junto de todo opovo. E o Senhor acrescentava em cada dia onúmero dos que estavam a ser salvos” (At2,42.44.46-47).

Meditando nesta palavra, já conse-guimos visualizar a Primeira Catedral daIgreja nascente (“a Primeira Paróquia”) –e já conseguimos ver também as ramifi-cações em todas as casas, em todos oscorações – e ainda notamos, que ela foibem construída sobre quatro pilares oucolunas: o ensino dos Apóstolos, a comu-nhão fraterna, a fração do pão e a oração.É isso que precisamos buscar em nossavida cristã, para podermos dar frutos emerecer o céu, a vida eterna que o Se-nhor já garantiu para aqueles que o segui-rem.

Queridos irmãos e irmãs, peçamosjuntos ao nosso Deus uma efusão do Es-pírito Santo sobre toda a nossa comuni-dade do Santíssimo Sacramento, e queesta efusão atinja todo o nosso territórioparoquial, para que a Graça de Deus afaça caminhar com os olhos voltados parao exemplo das primeiras comunidadescristãs, testemunhando e saindo em mis-são, para levar a todos que encontrar agraça de um encontro pessoal com JesusCristo morto e ressuscitado.

Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja eestrela da Evangelização acompanhe to-dos na missão de tornar o Cristo maisconhecido, amado e adorado. A todosum mês missionário fecundo.

Luiz Fernando Dorneles - Com. 4 – Dimensão Missionária

Aconteceu

Luiz César Martins

Dia 23 de setembro, um do-mingo inesquecível para todos nós,a nossa paróquia comemorou oseu 45° aniversário com a celebra-ção da Santa Missa presidida pelonosso pároco, padre Fabio End-ler finalizando o 1º Cerco de Jeri-có da Paróquia do Santíssimo Sa-cramento e também com um al-moço festivo, onde todos nóspudemos nos confraternizar.

Nestes últimos quarenta e cin-co anos a nossa comunidade temse empenhado de várias maneirasna missão de anunciar o Senhore, por isso, temos muito que co-memorar.

No entanto, sabemos que estamissão é essencialmente espirituale, como tal, deve ser exercida apartir da vivência da oração de to-dos os membros da comunida-de, por isso decidimos realizar naparóquia uma campanha de ora-ção que chamamos de Cerco deJericó.

O Cerco de Jericó que a cadadia culminou com a Santa Missacelebrada pelos nossos queridospadres: Flávio Augusto Bitten-

Nossa Paróquia completou 45 Anos

court de Aguiar, vigário da cate-dral da diocese de São José dosPinhais, pelo nosso pároco padreFabio Endler e pelo nosso vigá-rio padre Gilberto Bordini, é umacampanha de sete dias de intensasorações diante de Jesus presenteno Santíssimo Sacramento e suainspiração encontra-se no capitu-lo seis do livro de Josué.

Durante estes sete dias a co-munidade foi convidada a per-manecer diante de Jesus presenteno Santíssimo Sacramento e con-fiantes no poder da oração, pedirpara que Ele derrube as muralhasque nos impedem de tomarmos

posse de uma vida mais santa efeliz e, consequentemente, nos ca-pacitar para exercermos plena-mente a nossa missão.

É bem isso que nos ensina opapa Bento XVI quando diz: "Oshomens vivem de Deus, d'Aqueleque procuram - muitas vezes in-

conscientemente ou apenas àsapalpadelas - para dar um signifi-cado pleno à existência: nós temosa tarefa de O anunciar e mostrar,

de orientar rumo ao encontrocom Ele. Mas é sempre impor-tante recordar-nos que a primeiracondição para falar de Deus éfalar com Deus, tornando-noscada vez mais homens de Deus,alimentados por uma vida deoração intensa e plasmadospela sua Graça". (Excertos dodiscurso à Assembleia Geral daConferência Episcopal Italiana,24/5/2012).

Louvamos a Deus e agrade-cemos a todos pela participaçãoe pelos presentes doados para aparóquia para serem investidos naprópria comunidade. Porém, omaior presente foi sem dúvida aação invisível de Deus na vida detodos nós que buscamos o Senhornestes dias. Assim como aquelafumaça que subiu para o céu, re-sultante da queima dos pedidosapós a Missa de encerramento,podemos ter a certeza que a nos-sa oração, súplica e adoração che-garam ao Céu e foram ouvidaspelo Senhor. Resta-nos aguardarcom fé para que no seu devidotempo elas sejam respondidas.Afinal, o Senhor está perto daque-les que O procuram.