voz da Paróquia
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Ficha Técnica
Editor: Comunicação Social da Paróquia de São João Evangelista da Malhangalene
Coordenadora: Ana Cristina Guerra
Chefe de Redacção: Alberto Muhai e Amélia Tovela
Assessores: Pe. José Luís, Benjamim Chabualo, Júlia Nhampule e Américo Silora
Correção: Rosa Moiane
Fotografias: Dolêncio António Langa e Alberto Muhai
Grafismo: Alberto Milagre Muhai
Finanças: Geny Maluda e Magda
Marketing: César Manhique
Repórteres: Amélia, Ana Cristina, Geny Maluda, António, Magda, Dolêncio e Cesar
Ó Pai, enviaste o Teu Filho
Eterno para salvar o mundo
e escolheste homens e
mulheres para que, por Ele,
com Ele e Nele, proclamas-
sem a Boa-Nova a todas as
nações. Concede as graças
necessárias para que brilhe
no rosto de todos os jovens
a alegria de serem, pela
força do Espírito, os evan-
gelizadores de que a Igreja
precisa no Terceiro Milé-
n i o .
Ó Cristo, Redentor da
humanidade, Tua imagem
de braços abertos no alto do
Corcovado acolhe todos os
povos. Em Tua oferta pas-
cal, nos conduziste pelo
Espírito Santo ao encontro
filial com o Pai. Os jovens,
que se alimentam da Euca-
ristia, Te ouvem na Palavra
e Te encontram no irmão,
necessitam de Tua infinita
misericórdia para percorrer
os caminhos do mundo
c o m o d i s c í p u l o s -
missionários da nova evan-
g e l i z a ç ã o .
Ó Espírito Santo, Amor do
Pai e do Filho, com o
esplendor da Tua Verdade
e com o fogo do Teu Amor,
envia Tua Luz sobre todos
os jovens para que, impul-
sionados pela Jornada
Mundial da Juventude,
levem aos quatro cantos do
mundo a fé, a esperança e a
caridade, tornando-se gran-
des construtores da cultura
da vida e da paz e os prota-
gonistas de um mundo
n o v o .
Amém!
ORAÇÃO OFICIAL DA JMJ RIO 2013
OBJECTIVO PASTORAL 2013
Revitalizemos juntos a nossa Arquidiocese, conhecendo e divulgando o
Decreto Pós-Sinodal, o Directório Pastoral e o Plano Trienal, aprofundando a
Palavra de Deus para uma maior vivência da nova Evangelização na Liturgia, na
Catequese e na Caridade, como expressão da nossa fé.
Responsabilidade cristã por uma comunidade de diálogo, unida, credível e responsável ao serviço do povo e da cultura dos povos
Anuncie aqui os seus
produtos e eventos
Inscreva-se e participe
no grupo dos vocacio-
nados
A Voz da Paróquia
28ª Edição
Mensal Ano 2012 Preço: 5Mt Tiragem: 200 Ex. Editor: Comunicação Social Mês: Novembro E-mail: [email protected]
A Paróquia São João Evange-
lista da Malhangalene celebra
hoje (16 de Dezembro) quatro
décadas de existência, criada
por provisão do Arcebispo de
Lourenço Marques Dom Cus-
tódio Alvim Pereira, em Agos-
to de 1972. As razões que
motivaram a criação desta nova
Paróquia, constam do citado
documento:” Atendendo ao
crescimento da cidade e subúr-
bios que tem vindo a sobrecar-
regar os trabalhos pastorais das
Paróquias existentes, torna-se
necessário proceder ao des-
membramento das mesmas, a
fim de proporcionar aos novos
Núcleos populacionais uma
prática religiosa mais facilita-
da”. Tendo sido ouvidos os
Reverendos Párocos da zonas
em causa; tendo ainda em aten-
ção a Pastoral hodierna que
visava mais a formação de
comunidades humanas, que
espaços geográficos, permitido
nas grandes cidades a frequên-
cia e contacto dos fieis com
diferentes Paróquias.
A missa é presidida pelo Dom
Januário. Esta cerimónia conta
com a presença de mais de 350
crentes provenientes de todas
as Paróquias da Arquidiocese
de Maputo, Congregações reli-
giosas e circunvizinhas da
Paróquia.
A celebração inicia as 9h00 e
por volta das 13 horas esta pre-
visto um banquete de confra-
ternização, segundo dados que
tivemos acesso a nossa redac-
ção, a tarde será complementa-
da com recreação que vai pro-
longar até ao fim do dia.
Bem hajam os 40 Anos da
Paróquia São João Evangelista.
Por: Ana Cristina
Ano Jubilar 40 anos da Fundação da Paróquia
O tempo do Advento no Ano da Fé
PAGINA 2 EDITORIAL
Iniciou a 2 de Dezembro deste
corrente ano o tempo de Advento.
O Advento é um dos tempos do
ano Litúrgico e pertence ao ciclo
do Natal. A Liturgia do Advento
caracteriza-se como período de
preparação. Ele é tempo de espera
d'Aquele que há-de vir. Pelo
Advento nos preparamos para cele-
brar o Senhor que veio, vem e há-
de vir; a sua liturgia leva a celebrar
as duas vindas de Cristo: Natal e
Parusia.
Na primeira, celebra-se a manifes-
tação de Deus experimentada há
mais de dois mil anos com o nasci-
mento de Jesus e na segunda, a sua
desejada manifestação no final dos
tempos, quando Cristo vier em Sua
glória. As quatro figuras chaves do
Advento:
Profeta Isaias que juntamente com
outros profetas, soube alimentar a
fé e esperança do povo das promes-
sas na vinda do Messias e descre-
veu as qualidades e comportamento
do Messias (Isaias,11,1-9).
João Baptista pregou a conver-
são do coração do povo que espera-
va a vinda do Salvador e adminis-
trou o Baptismo de penitência em
preparação para acolher o Salva-
dor. Ele era uma voz que clamava
no deserto (Luc.3,lss).Convidou as
multidões a converter-se ao
Senhor.
Nossa Senhora Maria Santíssi-
ma, na Anunciação do Anjo, aco-
lheu com o seu sim (Fiat) o apelo
de Deus de ser a Mãe do Salvador.
Ela, obedecendo incondicional-
mente a Deus, aceitou colaborar
com Deus para que o plano de
Deus se concretizasse nela. Ela,
com a sua resposta positiva, nos
ajuda a sermos disponíveis a acei-
tar e cumprir a vontade de Deus na
nossa vida. Nós, nos propomos a
caminhar na presença de Deus.
São José é anel de união que
através de David une Cristo com as
grandes promessas do Antigo Tes-
tamento. A figura de José aparece
como homem justo pela sua fé.
Igualmente, nós nos pergunta-
mos: o que devemos fazer para
acolhermos Jesus? Devemos empe-
nharmo-nos em viver as exigências
da fé que professamos, praticando
as obras de misericórdia tanto espi-
rituais como corporais. A Palavra
de Deus, neste Advento, convida-
nos a uma conversão que se con-
cretiza pela abertura, disponibilida-
de, aceitação dos outros, paciência
em escutar os outros que têm opi-
niões diferentes das nossas, na
aceitação do modo de ser do nosso
irmão e na procura constante dos
gestos tendentes a criar uma frater-
nidade de irmãos que dialogam
franca e sinceramente. Este diálogo
nos deve fazer crescer no amor e
mútua ajuda.
A semelhança do que as multi-
dões fizeram no tempo de João
Baptista, procuremos neste Adven-
to prepararmo-nos através de uma
vida irrepreensível, honesta, justa,
respeitosa, fiel e cheia de caridade.
Na nossa Arquidiocese temos
o objetivo que nos orienta nos nos-
sos trabalhos e na nossa vida de
cada dia: “Revitalizemos juntos a
nossa Arquidiocese, conhecendo
e divulgando o Decreto Pós-
Sinodal, o Diretório Pastoral e o Pla-
no Trienal, aprofundando a Pala-
vra de Deus para uma maior vivên-
cia da nova Evangelização na Liturgia,
na Catequese e na Caridade, como
expressão da nossa fé”.
Empenhemo-nos pela justiça,
paz, liberdade, respeito pela vida e
pela transparência A vinda do
Senhor ao mundo é um constante
convite a testemunharmos o Seu
amor entre nós por meio de obras
de misericórdia.
A todos desejo um Advento que
leve a meditar sobre o plano de
Deus que quer que todos os homens
se salvem e cheguem ao conheci-
mento da verdade( 1Tim,2,4) .
Sejamos todos mensageiros do
amor de Deus onde quer que esteja-
mos! Anunciemos o amor de Deus
aos nossos irmãos! Desejo a todos
Boas Festas do Natal e Próspero
Ano Novo 2013.
Francisco Chimoio
Arquidiocese de Maputo
PAGINA 7
Caro Leitor,
redijo hoje
estas palavras
da crítica
social que
permanente-
mente invade o comportamento
das pessoas, dos povos, da forma
de viver, estar, acreditar, e inú-
meras outras coisas que merecem
destaque nesta explanação. Ora
senão, vejamos: hoje, os jovens,
adolescentes e até mesmo adul-
tos, tem deixado embriagar com
a desilusão, o sentimento de
revolta. Questionam-se por tudo
e por nada, vivem, infelizmente,
a política do faz de contas ou do
ocultismo. Enquanto dentro de
cada cristão cresce um vulcão da
não crença, cá por fora o rosto de
cada um diz outra coisa. As pes-
soas sentem felicidade com reali-
zações práticas e físicas; nos dias
de hoje, o catecismo dos nossos
adolescentes, a Bíblia dos nossos
adultos, jaz algures no canto
menos visitado da casa. Os
mídias, de todos os tipos e
modelos, têm apresentado 85%
de programas que difundem bri-
gas, medo, incertezas de luta, e
ocupam a mente humana e com
tudo o que as pessoas veêm,
apenas 15 % da sua agenda se
destina a consciencializar, efecti-
vamente as pessoas, para a
prática de leitura da Bíblia e
meditação nas coisas de Deus.
Não estou a condenar nenhuma
faceta da sociedade, apenas ad-
vertir para que nos aproximemos
mais de Deus, em cada olhar, em
cada sorriso, em cada attitude,
em cada situação, porque a míni-
ma distração nos dias que correm
apressados, somos capazes de
cair em tentação sem nos aperce-
bermos. Vamos juntos descontar
todos os nossos prazeres da vida,
atribuindo culpa a este ou aquele,
tudo o que temos aprendido nas
Paróquias, resume-se na prática,
no verdadeiro amor ao próximo.
Os adultos devem continuar a
incutir a ideia de moral nas
comunidades, para que nós os
jovens e adolescentes, possamos
ter sede de executar as suas atitu-
des, as suas acções. Não apenas
aqui em Moçambique, Maputo,
Malhangalene, mas que a ideia
central da Madre Igreja dos cris-
tãos do Planeta possa ajudar cada
um de nós a viver Cristo em
tudo: na Igreja, no trabalho, nos
núcleos, em casa, no lazer, na
caridade, e façamos tudo isto
com coração agradecido, para
que as nossas atitudes inspirem
mais vontade de conhecer Cristo
trazendo as pessoas ás nossas
Paróquias, ás nossas Comunida-
des.
Infelizmente, o amor ao dinheiro
tem sido uma campanha mundial,
que não precisa de propaganda, e
é exactamente esta campanha
que é a raiz de todo tipo de males
do mundo inteiro. Irmãos vamos
juntos reconstruir, permanente-
mente unidade, amor, vida, edu-
cação, para que o nosso estado de
fé amadureça e possa crescer do
fundo para o alto; e, fazendo isto
todos os dias, mesmo diante das
nossas ocupações, estaremos, não
só a fazer brilhar a nossa e as
comunidades da Igreja Católica
Romana, mas também semeando
Cristo Rei na nossa maneira de
valorizar a Igreja e a Fé cristã.
Por Alberto Milagre Muhai
Opinião
Sobre o estado de Fé da humanidade
PAGINA 6 Aprovado plano orçamental para 2013
Foi recentemente aprovado o plano orçamental refe-
rente ao ano de 2013 que se avizinha como forma de
melhor definir e preparar a modalidade de gestão e
bom uso dos serviços da nossa comunidade. A nossa
equipe de redacção teve acesso á tabela referente Ao
plano, como ilustra a imagem abaixo extraída por
scan a nossa fonte. A divulgação deste plano está
inserido no lema, uma Comunidade Cristã Unida.
PAGINA 3
Caio o pano sobre a copa São João Evangelista Realizou-se há cerca de um mês, a copa “São João
Evangelista” que, por sua vez, chegou a final, pre-
cisamente a 09 de Dezembro do ano em curso. Esta
copa tinha, como finalidade divertir os paroquianos
da Paróquia, como também aos residentes do Bair-
ro da Malhangalene e apreciadores da modalidade
futebolística. No decorrer da copa eram realizados
jogos semanalmente entre grupos tais como; Cris-
mados”A e B”, Vicentinos, Pré-jovem, Grupo
Juvenil Paz e Bem, Catequistas, Jumar e Acólitos,
“ambos masculino e femenino”. Não diferente dos
outros domingos de futebol, a final foi animada,
porém teve uma animação exclusiva com o apre-
sentador Américo, foi abrilhantado pelo músico da
praça Adérito Mabessa, Lorena Victória (jovem e
membro do Grupo Juvenil Paz e Bem) e o músico
da zona Borracho, quem não se fez presente foi a
cantora Cuca por motivos desconhecidos. Chegado
o momento há muito esperado, o núncio dos vence-
dores, o Pároco José Luís proferiu algumas pala-
vras, em relação á final da copa: - “Parabenizo os
jogadores e os organizadores e apelou para que
este tipo de eventos
continue sempre, e
que, para o ano
possa abranger
todos grupos de
catequese”. Em
seguida anunciou-
se os vencedores:
Paz e Bem ficou em primeiro lugar, em segundo
lugar catequistas e terceiro, crismados em masculi-
nos. Em femininos: Paz e Bem em primeiro lugar,
em segundo lugar acólitos, sendo que o terceiro
lugar não foi anunciado. Edson mais conhecido por
“Cebolinha”, jogador do Pré-jovem foi prestigiado
com a categoria de melhor marcador da copa, e não
tendo contido a sua alegria perante o reconheci-
mento do seu trabalho, caracterizado pelos seus
numerosos golos, disse á nossa reportagem: - “Não
tenho muito a dizer, estou muito feliz pelo mérito e
pelo reconhecimento da comissão organizadora”.
Como é habitual, em todos os concursos, batalhas e
jogos, os campeões desta copa não omitiram a sua
alegria e felicidade por tamanha grandeza de ser o
melhor e vencer. A Voz da Paróquia procurou
saber do Pároco José Luís Azevedo o que achou
desta copa, que por sua vez disse: “Estão de para-
béns os jovens que venceram esta copa e dizer
também que a copa deve continuar e não ficar
apenas por uma copa, precisamos de outras inicia-
tivas como esta positiva, pois, temos o entreteni-
mento e o desporto juntos, e isso é muito bom,
como se diz; -”Mente sã, corpo são”. É boa a ini-
ciativa, porque também entretém os jovens de for-
ma saudável, longe das drogas e de outros vícios, e
os árbitros também trabalharam bem”. Falamos
também com o capitão do grupo vencedor Paz e
Bem, Leonardo Nhanombe, onde este expos a sua
observação:”Fizemos um jogo de tira-temas com os
Pré-jovens na terceira semana, perderam, e hoje na
final, no seu jogo perderam novamente, mas foram
uma equipa com mérito, embora não tenham tido
melhor título, a nossa Victória também foi por
mérito”..Contudo isto, e não tendo sucedido
nenhum conflito, nesta final e noutros jogos, a
comissão organizadora dá uma nota positiva. Bem
haja a copa São João Evangelista.
Por Magda Raquel
PAGINA 4 Figura do Mês
A voz da paróquia São João
Evangelista traz para os
seus leitores nesta página
figura do mês o melhor
catequista do ano 2012.
Herald Manuel Sone
Maluane, é o nosso convi-
dado, formado pela Univer-
sidade Eduardo Mondlane, Curso de Engenharia
Mecânica e Transportes, que será graduado na pri-
meira quinzena do mês de Dezembro. AVP: Quem é
na verdade Herald? “ Herald é um jovem, carismá-
tico, batalhador que luta pela vida, ingressa na paro-
quia São João Evangelista da Malhangalene em
2008, o mesmo ano que entra na faculdade, batizado
em 2002, crismado em 2007, um ano depois torna se
catequista. “Comecei a dar catequese com a fase das
crianças, 6 aos 7 anos de idade, chama-se pré-fase,
foi uma boa experiência aprender a lidar com as
crianças, teve apoio do catequista Mário Vachelima,
em 2009 começo a lecionar adolescestes, junto com
catequista Raimundo Matapa! Meu grande amigo;
um ano depois 2010 começo a ter êxodo como cate-
quista, quando encontrei um grupo de jovens, 1º ano
de confirmação, uma turma de jovens curiosos, que
queria saber tudo, adorei trabalhar com esse grupo.
2011 Convidaram-me para estar em frente do grupo,
de profissão de Fé”. AVP: Foi distinguido recente-
mente como melhor catequista do ano! Como se
sente? “ Eu não me considero o melhor catequista,
apenas sou representante dos melhores, que existem
aqui na paróquia; sou apenas um dos grandes.
(risos). AVP: qual é o segredo para chegar até
esse mérito?“ Muito trabalho, muito trabalho, dedi-
cação, acima de tudo vocação. AVP: Qual é o seu
núcleo? “ O meu núcleo é São Pedro e São Paulo,
mas não tenho participado nas actividades do núcleo,
devido ao tempo. AVP: Além do Ministério da
Catequese, faz parte de outro movimento? “ Não
de momento, estou na catequese, mas para o ano
gostaria de fazer parte do grupo dos jovens, admiro
bastante esse grupo. AVP: Temos informações dos
“Bastidores”, dizem que catequista namora entre
eles! Tu tens namorada? “ Claro que tenho namora-
da, mas não aqui na paróquia; Avp: Mas confirma
essa informação?“ Não tenho conhecimento, sem
comentários! (risos). Avp: Chegamos ao fim de
mais um ano, que balanço faz do ano 2012? E o
que espera de 2013? “ 2012 Para mim, foi um ano
de muito trabalho, muitos estudos, razão pelo qual
vou graduar brevemente, e muita dedicação nas acti-
vidades da igreja, espero no próximo, acima de tudo
muita saúde, que Deus proteja, os meus passos, pró-
ximo ano vou começar a trabalhar no meu ramo, será
um ano de mudança, por isso vou reduzir algumas
actividades, mas vou sempre dar o meu máximo.
Aproveito esta oportunidade, que a equipa da comu-
nicação social me concedeu, esta entrevista, falar um
pouco da minha pessoa, dizer que sou vosso admira-
dor desejo a toda equipa feliz Natal próspero ano
novo, ao meus colegas catequistas votos de um feliz
Natal, e boas festas! Obrigado pela confiança que
depositaram em mim.
Américo Silora
“Eu não me considero o melhor Catequista”
PAGINA 5
O que é o ano da Fé?
O ano da fé é um convite para uma autêntica e reno-
vada Conversão ao Senhor, único Salvador do mun-
do ([Porta Fidei, 6). Porque é que o Papa convo-
cou este ano? Enquanto que no passado era possí-
vel reconhecer um tecido cultural unitário, ampla-
mente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da
Fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que
já não é assim em grandes sectores da sociedade,
devido a uma profunda crise de Fé que atingiu mui-
tas pessoas. Por isso o Papa convida para uma
autêntica e renovada conversão ao Senhor, único
Salvador do mundo. O objetivo principal deste ano
é que cada cristão possa redescobrir o caminho da
Fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior,
a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com
Cristo. 8 dicas para viver o ano da Fé: Ir à Missa,
O Ano da Fé pretende promover o encontro com Jesus. Isso
acontece mais imediatamente na Eucaristia. Ir à missa com
frequência consolida a fé pessoal através das Escrituras, do
Credo, de outras orações, da música sagrada, da homilia,
recebendo a Comunhão, e fazendo parte de uma Confissão.
Tal como pela Missa, os católicos encontram força e apro-
fundam a fé pela participação no Sacramento da Penitência
e Reconciliação. A Confissão alenta as pessoas a regressa-
rem a Deus, a expressarem arrependimento por terem caído
e a abrirem as suas vidas para o poder curativo da graça de
Deus. Perdoa as faltas do passado e dá força para o futuro.
Conhecer a vida dos Santos, Os santos são exemplos
intemporais de como se vive uma vida cristã, e nos dão uma
grande esperança. Eles foram pecadores que persistiram em
estar mais perto de Deus, e além disso apontaram caminhos
por onde podemos servir a Deus: no ensino, no trabalho
missionário, na caridade, na oração, ou simplesmente pro-
curando agradar a Deus nas ações e decisões da vida diária.
Ler a Bíblia diariamente, A Escritura permite um acesso
em primeira mão à Palavra de Deus e conta a história da
salvação humana. Os católicos podem rezar as Escrituras
(pela lectio divina ou por outros métodos) para ficar mais
em sintonia com a Palavra de Deus. Em qualquer caso, a
Bíblia é uma necessidade para crescer no Ano da Fé., Ler
os documentos do Vaticano II
O Concílio Vaticano II (1962-1965) marcou o início de
uma grande renovação da Igreja. Teve impacto na forma de
celebrar a Missa, no papel dos leigos, na compreensão que a
Igreja tem de si mesma e das suas relações com outros
Cristãos e com não-Cristãos. Para continuar essa renovação,
os católicos precisam de entender o que o Concilio ensinou
e como é que isso os beneficia. Estudar o Catecismo,
Publicado exatamente 30 anos depois do começo do Concí-
lio, o Catecismo da Igreja Católica abrange as crenças, os
ensinamentos morais, a oração e os sacramentos da Igreja
Católica num só volume. É um recurso para crescer na
compreensão da fé. Ser voluntário na paróquia, O Ano
da Fé não pode ser só estudo e reflexão. A base sólida das
Escrituras, do Concílio e do Catecismo deve ser traduzida
para a ação. A paróquia é um bom lugar para começar, e os
talentos de cada um ajudam a construir a comunidade. As
pessoas serão bem-vindas para tarefas de acolhimento,
música litúrgica, leitores, catequistas e outros serviços na
vida da paróquia. Ajudar quem precisa, O Vaticano con-
vida os católicos a dar esmola e tempo para ajudar os pobres
durante o Ano da Fé. Isto significa encontrar pessoalmente
Cristo nos pobres, marginalizados e nos mais vulneráveis.
Ajudar os outros põe os católicos olhos nos olhos diante de
Cristo e é exemplo para o mundo.