Voz Off 2012

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N.20 DEZEMBRO 2012 PCT DA MOBILIDADE

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Newsletter informativa do cluster da mobilidade

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N.20DEZEMBRO

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EDITORIALNOvA AgENDA DA COMPETITIvIDADE IMPLICA NOvOs DEsAfIOs PARA As EMPREsAs - A APOsTA NOs CLusTERs

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AEROMART TOuLOusE 2012

CONvENçãO AsD LIsBOA 2012

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PARIs MONDIAL DE L’AuTOMOBILE 2012

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PORTugAL

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vIsITA EMPREsARIAL AO JAPãO

CEIIA APREsENTA O BE EM sãO PAuLO

EREA

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NOTÍCIAsAuTO/MOBILIDADE/AERO

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JAPãO

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BÉLgICA

MELHOREs MOMENTOs 2012

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EDITORIAL

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NOvA AgENDA DA COMPETITIvIDADE IMPLICA NOvOs DEsAfIOs PARA As EMPREsAs - A APOsTA NOs CLusTERs

A aposta que Portugal tem feito na área da Mobilidade - Automóvel e Aeronáutica - é um compromisso com o futuro. Pretende-se apostar em Clusters de Inovação , que se assumam como verdadeiras plataformas para um novo Modelo Estratégico para a Economia Portuguesa. Em tempo de profunda crise internacional, com a maior parte dos sectores de actividade confrontados com falta de perspectivas de recuperação, a dinamização destes Clusters é essencial. A área da Mobilidade, com projectos integrados de base nacional, acaba por ser um importante teste à capacidade de encontrar novas soluções associadas à Inovação e Conhecimento, criando condições para uma nova aposta para o futuro. É por isso um grande desafio e exemplo de referência.

O papel de empresas de referência como a Autoeuropa, Embraer e de muitas outras internacionais e nacionais, é decisivo. Trata-se dum movimento de “aglomeração de base” da sociedade civil, numa lógica de “eficiência colectiva” em que a capacidade regional de afirmar capacidades numa lógica mais global vem ao de cima. Os objectivos estratégicos destes Clusters de Inovação são claramente um exemplo de exame à capacidade efectiva dos actores económicos de “agarrarem” o desafio da Competitividade duma forma estruturada e coerente. Impõe-se uma aposta séria nesta nova fase, mais ambiciosa, voltada para a Internacionalização e para a Criação de valor global.

O sucesso dos Clusters é fundamental para o futuro do país. É um objectivo que não se concretiza meramente por decreto. É fundamental que a sociedade civil agarre de forma convicta este desígnio e faça da criação destas “Novas Plataformas de Competitividade” a verdadeira aposta estratégica colectiva para

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os próximos anos. O que está verdadeiramente em causa em tudo isto é a assumpção por parte do país dum verdadeiro desígnio estratégico de alterar o modelo mais recente de evolução de desenvolvimento económico. Inovação, Conhecimento e Criatividade são as palavras- chave de uma estratégia centrada na criação de valor global com efeito no Emprego e Riqueza.

O papel do Investimento Directo Estrangeiro de Inovação, articulado com universidades e outros Centros de Competência, vai ser decisivo nesta área e ao Estado caberá a inelutável missão de regular com rigor e sentido estratégico. Mas a chave do segredo estará na capacidade local de fazer a diferença. Os Actores da Competitividade (Municípios, universidades, Associações Empresariais) terão que saber desenvolver um verdadeiro “pacto estratégico” para o futuro do seu território, voltado para uma dimensão mais global. E as opções terão que ser claramente assumidas. Por isso, impõe-se que rapidamente este Projecto Estratégico passe a ser a base de uma Nova Agenda da Competitividade e Crescimento.

A Economia Portuguesa precisa de um novo Choque. E compete aos Clusters a liderança do Processo de Mudança. Impõem-se Pólos capazes de projectar no país uma dinâmica de procura permanente da criação de valor e aposta na criatividade. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expectativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, os Pólos não podem demorar. Têm que ser a base do futuro que queremos que seja já hoje! Por isso, o exemplo da mobilidade veio para ficar!

francisco Jaime Quesado Administrador do CEIIA

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EM FOCO

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A NIssAN acredita que este PIvO 3 está muito próximo do que será a mobilidade urbana de futuro.

françois Bancon, vice-director geral de divisão de Estratégia de Produto e Planeamento, explica:

salão automóvel de paris 2012 CEIIA HIgHLIgHTs - DEsTAQuEs

“PIvO é uma das respostas urbanas para activos que vivem em mercados maduros. Através das três propostas PIvO (Pivo I, II e III), nós ganhámos uma compreensão profunda das necessidades nas grandes áreas metropolitanas.

Para cada um dos conceitos criámos

1 NIssAN PIvO 3 Mobilidade e Comunidades Inteligentes

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necessidades diferentes, comunidades diferentes, estilos de vida diferentes para diferentes mercados. Isso faz da mobilidade de emissões zero uma declaração ambiciosa para a empresa.

Na Nissan, acreditamos que o mundo está a mudar e a mobilidade tem um papel a desempenhar para o tornar melhor. “

O PIvO é um via jante na cidade ultra-compacto, para solteiros e casais que vivem e desfrutam de um estilo de vida urbano, vem quando é chamado, estaciona autonomamente e tem funções automáticas de carga e gestão de energia.

O PIvO 3 vai revolucionar a experiência de estacionamento, conectando-se e respondendo à infra-estrutura. Ele pode estacionar automaticamente em lotes de estacionamento especialmente equipados, recarregar-se ou vender a energia excedente para a rede.

Esta função não só cria mais liberdade na vida privada, como também beneficia o meio ambiente, através do fornecimento e gestão de energia elétrica nas redes regionais.

Podemos localizá-lo e chamá-lo usando um smartphone, sendo que o PIvO 3 aponta claramente o caminho para a Mobilidade como um serviço - sempre, disponível e confiável.

Este novo Nissan mede pouco menos de 3m de comprimento e conta com três assentos com um layout 2+1.

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O corpo compacto e estreito com rodas com IWM (motores nas rodas) permite um raio de curva muito pequeno. PIvO 3 é muito ágil e pode facilmente estacionar em espaços apertados. Pode fazer inversão de marcha rapidamente e rotação total sobre si próprio numa estrada com apenas 4m de largura. Considerando que a maioria das estradas públicas em todo o mundo são pelo menos essa largura, isso significa que um u-turn para o PIvO 3 é quase sempre possível por causa do seu raio mínimo 2m de viragem e as suas quatro rodas motrizes e direccionais.

sistema By-wire com 4 rodas motrizes

O PIvO 3 utiliza energia elétrica sobre um sistema by-wire de controle para permitir a liberdade de layout e a redução ou eliminação de muitas partes mecânicas.

uma vez mais, semelhante ao PIvO 2, o PIvO 3 usa 4 rodas motrizes (IWM) o que lhe confere uma grande liberdade de movimento, e mais espaço no chassis do veículo. Além disso, PIvO 3 equilibra as vantagens da facilidade de utilização com IWM, mantendo a rotação da roda dentro de uma gama que vai manter uma sensação de direcção natural para o condutor comum.

próxima fase da mobilidade urbana

O Pivo3 tem o potencial de armazenar energia renovável e até mesmo fornecer a casa com electricidade.

A partir de uma Home connection, o Nissan PIvO 3 expande as possibilidades de incluir toda a rede elétrica, quando os Evs

representarem uma percentagem maior que todos os outros carros, colectivamente passam a funcionar como parte integrante da infra-estrutura de uma cidade, os veículos eléctricos avançados como PIvO 3 poderão a judar a equilibrar a oferta de energia eléctrica e da procura - a qualquer hora e em torno da cidade.

Esta sinergia poderosa de cidades inteligentes, computação em nuvem e Evs abre a porta para uma sociedade urbana de amanhã. Aqui, mais uma vez, a Nissan demonstra o seu compromisso com o cidadão corporativo responsável e com a mobilidade de emissões zero, sempre com uma visão inspirada da forma como nós vamos viver e conduzir num futuro próximo.

fonte: Netcarshow.com

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2 AuDI sPACE fRAME uLTRA

Para a AuDI o conceito “Lightweight Construction“ não é o resultado da soma dos componentes individuais, mas sim um conceito altamente integrado e global: a partir de materiais inovadores e princípios de design inteligentes para processos de recursos eficientes de produção.

O resultado é uma maior agilidade com menor consumo de combustível e emissões de CO2.

O Audi space frame é uma das mais importantes inovações no campo da construção “leve”: o corpo de alumínio criado pela Audi é reconhecido hoje como um dos marcos no caminho para o desenvolvimento de veículos lightweight. No entanto, além do design de alumínio, a Audi desenvolve também vários concept materials , alguns dos quais são mais leves e mesmo mais fortes, como a fibra de carbono reforçado, polímeros, ligas “state of the art” em aço e magnésio.

A Audi foi deliberadamente desbravar novos territórios nesta área há muitos anos e construiu o conhecimento técnico especializado que pode agora ser usado em produção. graças a este know-how, é possível combinar praticamente todos os materiais relevantes para a indústria de construção do veículo.

Ao longo de muito tempo, o uso de plásticos em veículos premium foi desaprovado. Mas o que costumava ser referido com desdém é agora de alta qualidade, material de alta tecnologia

que abre possibilidades totalmente novas para a construção automotiva leve.

Reforçados com fibras de carbono (CfRPs) estes polimemros são extremamente interessantes, pois eles podem ser processados numa grande variedade de formas e podem ser moldados em virtualmente qualquer forma. Além da grande variedade de opções de processamento, o peso é também uma vantagem importante: CfRPs são aproximadamente 60 por cento

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mais leves do que o aço.Plásticos reforçados com fibra de vidro (fgRPs) são de particular interesse para a construção de peso reduzido quando usado em combinação com outros materiais. fgRPs são também extremamente fortes, mesmo quando usados sozinhos, por exemplo, sob a forma de recipientes de assento com trem de aterragem feitos unicamente a partir de PRfv - eles são mais leves 31,5 kg do que a maioria dos assentos de produção standard.

Estes mateirias inovadores já são hoje utilizados em todos os modelos da marca Audi.

fonte: Audi.com

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3 CITROËN TuBIKCONCEPT

Num contexto onde não se fala de distância mas sim de duração da viagem, onde a informação se move mais mais rápido do que o homem, onde um mesmo percurso pode ser seguido recorrendo aos mais variados meios de transporte, onde os consumidores preferem, acima de tudo, a facilidade de deslocação, o desafio para um construtor automóvel é o de ser capaz de oferecer hoje as respostas certas para os problemas de mobilidade de amanhã.

Com inspiração clara nas linhas do famoso CITROËN Tipo H, carinhosamente conhecido pelo público em geral com “TuB” (nome do seu antecessor), as equipas de designers da CITROËN combinaram um estilo diferenciador e decalcado com recurso a um tratamento de cores e de materiais que respondem a um elevado grau de sofisticação e de conforto. O Tubik vai ainda mais longe, oferecendo aos seus passageiros um casulo no verdadeiro

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espírito de ‘lounge’, dedicado ao conforto e relaxamento para renovar o prazer da viagem. As múltiplas possibilidades de modularidade dos assentos (semi-alongado, face a face...) e tecnologia presente a bordo (ecrã gigante numa lâmina semi-circular, sonoridade espacial de elevada definição...) tornam-no num espaço de vida e de partilha pelos seus ocupantes. A viagem torna-se tão importante como o destino! A proposta de um volume de tais dimensões, sem perder o controlo dos consumos, implica um bloco propulsor inovador. A

tecnologia HYbrid4 conseguiu resolver esta equação. Associados ao trabalho efectuado na aerodinâmica, essa tecnologia “full hybrid’ permite ao Tubik manter um nível de emissões de CO2 comparável ao de uma berlina convencional.

fonte: Citroen.com

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sob a organização da AICEP e da Danotec e com o patrocínio da Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA), a convenção anual da Associação Europeia das Indústrias de Aeronáutica, Espaço e Defesa (AsD) trouxe a Portugal representantes dos prime contractors europeus, comissários e membros do Parlamento Europeu, e dirigentes de associações e empresas brasileiras e norte-americanas.

Durante três dias, empresários portugueses cruzaram-se com potenciais investidores e decisores de uma indústria que representa, na Europa, um volume de negócios anual de cerca de 160 milhões de euros e que envolve 80 mil fornecedores.

A par das reuniões bilaterais entre empresários e investidores, a Convenção deu conta de uma indústria em crescimento, com preocupações ambientais, que ambiciona acompanhar as necessidades e expectativas dos passageiros, reduzindo tempos de voo, melhorando a qualidade das ligações aéreas, e aumentando a segurança e o conforto da operação. Para isso, os responsáveis políticos e empresariais reiteraram a importância de se continuarem a criar pontes entre construtores aeronáuticos, centros de investigação, organismos europeus e nacionais e PME’s. O chairman da AsD liderou um painel de discussão em que ficou clara a urgência de criar redes de fornecedores e não cadeias de fornecedores – enquanto na rede todos interagem com o construtor, na cadeia apenas os fornecedores de primeira linha o fazem – que oferecem maior igualdade de

Convenção asd em lisBoaCEIIA HIgHLIgHTs - DEsTAQuEs

oportunidades e sustentabilidade ao negócio, em tempos de instabilidade financeira.

As exposições feitas pelos principais oradores não esconderam, porém, ou a indefinição em relação ao futuro ou o secretismo em que o sector aeronáutico vive, sendo apenas unânime e pública a vontade de todos os actores atingirem os objectivos ambientais de redução de emissões nocivas para a atmosfera e de diminuição do ruído provocado pelo tráfego aéreo. se, por um lado, os objectivos-macro da aviação europeia nos próximos 40 anos são claros (flightpath 2050 – Europe’s vision for Aviation), ficou por demonstrar se a indústria europeia tem um plano de crescimento próprio e sustentável, com aeronaves e sistemas espaciais inovadores na mira, ou se espera por sinais da concorrência norte-americana para reagir.

Para Portugal, é inevitável a importância deste evento, tanto pela notoriedade que trouxe ao nosso país como pela percepção do potencial que o sector aeronáutico pode vir a representar para o seu desenvolvimento económico, numa altura em que se empreendem esforços notáveis neste sentido, como sejam a inauguração das fábricas da EMBRAER em Évora e o projecto de engenharia e construção do KC-390.

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O CEIIA participou pela primeira vez no AEROMART 2012 em Toulouse que teve lugar nesta cidade do sul de frança, entre os dias 4 e 6 de Dezembro. Este evento foi organizado pela BCI Aerospace e tem lugar várias vezes por ano em várias cidades com fortes relações com a indústria aeronáutica.

Presentes neste certame estavam vários construtores aeronáuticos como a Airbus, Embraer, Boeing, Bombardier, Dassault Aviation e também fornecedores TIER – 1 como Alenia Aeronautica, Eaton, Esterline, gE, Honeywell, Rolls-Royce, gKN Aerospace, Pratt & Whitney e volvo Aero.

O objectivo da participação do CEIIA neste evento prende-se com a necessidade de estabelecer contactos de forma mais eficaz com potenciais clientes na área das aeroestruturas, principalmente europeus mas também norte-americanos e asiáticos. A delegação do CEIIA era composta por Luís Rebelo, responsável pela unidade

aeromart toulouse 2012 CEIIA HIgHLIgHTs - DEsTAQuEs

Aeronáutica e por Bernard guibert, senior Design Engineer.

foram realizados cerca de 20 B2B meetings com várias empresas europeias e americanas, entre elas a CETEsT, GROUPE DCM, ECM, NUMERICAL MECHANICS APPLICATIONS IN, LATECIS, SOGECLAIR AEROSPACE SAS, BELCAN CORPORATION, MAKINO FRANCE SAS, GHENOVA AERONAUTICA, FINMECCANICA GROUP SERVICES, ALTAIR CONSORTIUM, TECNAVAN INTERIORS SRL, KAMAN AEROSPACE GROUP, AGB, TAIKOO (XIAMEN) AIRCRAFT ENGINEERING, GECI SYSTEMES E AEROMATRIX INFO SOLUTIONS PVT. LTD.

O propósito destas reuniões era dar a conhecer as competências, capacidades e portfólio do CEIIA na área aeronáutica, permitindo desta forma estabelecer um primeiro relacionamento com vista a uma futura colaboração com essas empresas. Tem-se o entendimento que a participação do CEIIA em certames desta natureza tem um elevado saldo positivo não só pelos contactos estabelecidos com empresas do sector bem como pela aquisição de conhecimentos sobre o mercado aeronáutico na área das estruturas metálicas e compostas, permitindo uma análise mais realista da situação possibilitando assim a definição de linhas de acção mais eficazes em futuros negócios.

O próximo AEROMART está agendado para 23, 24 e 25 de Abril de 2013 em Montreal, Canadá.

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O CEIIA e a INTELI estiveram representados em visita empresarial ao Japão, acompanhando a comitiva oficial dos secretários de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação e da Energia. foram estabelecidos contactos com empresas japonesas de referência na área das tecnologias de energia e da eficiência energética e das cidades inteligentes. O programa incluiu a visita:

- Ao Panasonic Centre, onde foi apresentada a actividade deste conglomerado na área das “smart cities”;

- Ao Yokohama smart City Project, em Yokohama, projecto de cerca de 200 milhões euros envolvendo a Toshiba, a Panasonic e a Accenture, com enfoque na integração entre sistemas de mobilidade eléctrica e sistemas de gestão descentralizada de energia;

- À feira de energias renováveis RE2012 - Renewable Energy World fair 2012, onde foi possível conhecer as soluções tecnológicas de empresas e centros de I&D;

- À universidade de Tóquio;

- Aos centros de investigação RITE - Research Institute of Innovative Technology for the Earth e ATR - Advanced Telecommunications Research Institute International, em Kyoto. O tema das cidades inteligentes foi o grande mobilizador, marcando a visita ao Japão um importante passo na colaboração que se tem vindo a desenvolver entre Portugal e o Japão para a criação de um projecto de uma “smart city” em Lisboa. O projecto “Lisbon smart City” está a ser desenvolvido entre a

visita empresarial ao JapãoCEIIA & INTELI HIgHLIgHTs - DEsTAQuEs

organização japonesa NEDO (New Energy and Industrial Technology Development Organisation) e o Ministério da Economia português e vai incidir em áreas como a mobilidade, eficiência energética, com especial foco na mobilidade eléctrica e na eficiência energética nos edifícios, através de novas soluções tecnológicas que estimulem novos serviços cruzados e centrados na lógica dos utilizadores, com integração “inteligente” com os sistemas de mobilidade e de energia. foi apresentado pela NEDO o consórcio japonês, formado pela Mitsubishi Heavy Industries, NTT Docomo, NTT Dada e JRI – Japan Research Institute, que iniciou já o trabalho de preparação em conjunto com os membros do consórcio inicial do lado português, que incluem a Câmara Municipal de Lisboa, INTELI, LNEg e ADENE.

Pretende-se com este projecto criar um ambiente de experimentação, demonstração e aplicação real de soluções tecnológicas em Lisboa, em que empresas portuguesas possam estabelecer parcerias com empresas japonesas para a criação em conjunto de soluções de mercado, produtos e serviços inovadores nas áreas da mobilidade e da energia que sejam efectivamente utilizados pelos cidadãos e que possam ser valorizados internacionalmente.

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O CEIIA apresenta pela primeira vez no universo da mobilidade inteligente, o seu “B2B Market Place”, que integra a mobilidade física com a mobilidade de informação sobre novos suportes energéticos. Aqui a mobilidade é vista como uma utility e o carro como um device conectado em tempo real a um sistema de gestão que permite a desmaterialização do seu uso. Entre outras inovações, este sistema vem criar novas formas de comercialização dos veículos elétricos, podendo, a partir de agora, serem vendidos como um serviço, por exemplo na factura da eletricidade associado aos carregamentos.

O BE é um 4W (four Wheel Device) elétrico, completamente conectado em tempo real a uma plataforma de gestão da mobilidade e a outros devices, caso do 3W que integrado com o 4W assegura ao utilizador o last mile do seu percurso.

O CEIIA pretende com este projeto reduzir a factura da mobilidade para o utilizador, propondo novos formatos de deslocação de pessoas e bens, novas formas de utilização e integração de meios de transporte e novas regras de gestão da mobilidade urbana para uma maior qualidade de vida das pessoas e das cidades.

são Paulo é uma das cidades do mundo com maior congestionamento, com filas de trânsito a atingir os 295km em hora de ponta, e a segunda metrópole mais poluída do pais. Por outro lado, tem um enorme potencial de créditos verdes para o mercado de carbono, com cerca de 80% da sua energia com

Ceiia apresenta o Be em são paulo O PRIMEIRO vEÍCuLO DEsENvOLvIDO PARA sER COMERCIALIZADO COMO

uM sERvIçO NA fACTuRA DA MOBILIDADE

origem limpa e uma rede de distribuição a apostar em smart meters, telemetria e smart grids.

Aliada à dimensão do mercado, estas características demonstram uma forte aptidão para a temática da “mobilidade inteligente” sustentável e uma oportunidade única para implementar este tipo de projetos.foi com o objectivo de alargar o número de operadores, de serviços e de utilizadores no universo B2B market place associado ao seu sistema de gestão de mobilidade, que o CEIIA elegeu são Paulo para apresentar pela primeira vez todo o trabalho que tem sido desenvolvido em Portugal nos últimos anos.

Trata-se de mais um passo determinante para que em 2020 a mobilidade seja um B2B market place integrando milhões de utilizadores que transacionam bilhões de dólares, com receitas muito interessantes para os vários operadores da mobilidade (elétricas, telecos, parques de estacionamento, seguros) e outros pequenos serviços associados a micro-pagamentos.

A apresentação deste Projeto na mostra “sentir Portugal” é também a afirmação de um Portugal moderno com capacidade de desenvolver novas tecnologias e modelos de negócio capazes de mudar o mundo.

Esta mostra interativa encontra-se a decorrer entre os dias 4 e 9 de Dezembro no parque de Ibirapuera em são Paulo, promovida pela Aicep Portugal global e Consulado geral de Portugal.

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No dia 4 de Dezembro, em Bruxelas, o CEiiA deu mais um grande passo para a consolidação da sua actividade no sector aeronáutico, ao ver aceite a sua candidatura à EREA - European Research Establishments in Aeronautics (www.erea.org).

Perante a Assembleia geral da EREA, composta pelos Directores Executivos dos mais prestigiados centros de investigação aeronáuticos europeus, como a ONERA, o DLR, o NLR, o CIRA ou o INTA, o CEiiA defendeu a importância crescente de Portugal no panorama aeronáutico europeu e apresentou-se como o ponto-focal do I&D aeronáutico nacional.

erea - assoCiation oF european researCH estaBlisHments in aeronautiCsCEIIA HIgHLIgHTs - DEsTAQuEs

A EREA congrega os principais centros de I&D aeronáutico da união Europeia, tendo apenas uma entidade-representante de cada estado membro da união Europeia, suíça e Rússia. Em articulação com os construtores aeronáuticos europeus, a EREA desempenha um papel determinante no crescimento e desenvolvimento tecnológico da aeronáutica e segurança aérea europeias, ao estabelecer canais privilegiados com a Comissão Europeia e seus organismos para que seja garantido o investimento nas áreas prioritárias, através de Programas como o 7.º Programa Quadro, Cleansky ou Horizonte 2020.

Com a entrada na EREA, o CEiiA reforça o seu papel de catalisador da engenharia e I&D aeronáutico nacional, visível na participação no Programa KC-390 da Embraer e no Programa A+, uma rede de colaboração de I&D internacional, na qual participarão o MIT, o ITA Brasil, a universidade inglesa de Cranfield ou o Instituto von Karman de Aerodinâmica.

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MELHOREs MOMENTOs 2012

LANçAMENTO DO BE NO BRAsIL

fARNBOROugH

AEROMART TOuLOusE 2012

LANçAMENTO DO BE NO BRAsIL

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MELHOREs MOMENTOs

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TuRIsMO 2015

vIsITA DO sECRETáRIO DE EsTADO DA ENERgIA

vIsITA DO MINIsTRO CHINês DA CIêNCIA E ENERgIA

TuRIsMO 2015

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REuNIãO DE POLOs NO CEIIA

WORKsHOP COM fORNECEDOREs AERONáuTICOs

REuNIãO DE POLOs NO CEIIA

vIsITA DO EMBAIxADOR DO MÉxICO

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vIsITA EMPREsARIAL AO JAPãO

AsD LIsBOA

REuNIãO MOBICAR

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NOTÍCIASAUTO MOBILIDADEAERO

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NOTÍCIAs auto

RENAULT E NISSAN já SãO pROpRIETáRIOS OFICIAIS DA RUSSA AvTOvAZ ...................................................................................................................

A Nissan e a Renault assinaram um acordo com o governo russo para a aquisição da AvtovAZ, criando para isso uma ‘joint-venture’ denominada Alliance Rostec Auto Bv. As duas marcas automóveis pagaram cerca de 564 milhões de euros para adquirir 67,13% da nova empresa. Os restantes 32,87% pertencem à Russian Technologies state Corporation, sendo que esta parcela será aberta a investidores privados.

In Diário Económico- 18-12-2012

pSA NEgOCEIA EMpRéSTIMO pARA BpF ...................................................................................................................

A PsA Peugeot Citroën está perto de concluir o refinanciamento da dívida da sua unidade de financiamento com um conjunto de bancos, garantido um apoio confortável numa altura em que as vendas estão em queda devido à crise. Carole Dupont-Pietri, responsável pelas relações com investidores, afirmou que as negociações com as instituições financeiras estão “no bom caminho” e deverão resultar num acordo pela altura do Natal.

In OJE- 18-12-2012

RENAULT AUMENTA pRODUçãO E LANçA MODELOS................................................................................................................... A Renault Espanha apresentou um plano industrial que contempla a criação de 1300 postos de trabalhão, com o aumento de 40% da produção e o lançamento de novos modelos. A empresa vai aumentar a produção da unidade de Palencia, na sequência de um investimento de várias centenas de milhões de euros. O Plano Industrial 2014-2016 vai aumentar a produção desta fabrica de 190 mil para 280 mil automóveis, enquanto a fábrica de valladolid irá expandir a produção de motores em 30%.

In Executive Digest- 01-12-2012

CARROS ChINESES MAIS pERTO DE pORTUgAL ................................................................................................................... A shangai Automotive Industry Corporation (sAIC), maior construtora automóvel chinesa, quer expandir as vendas para outros países da Europa, e Portugal poderá mesmo vir a ser um dos primeiros a ver rodar nas estradas.

In sol- 14-12-2012

OpEL ACABA pRODUçãO EM BOChUM ................................................................................................................... A Opel anunciou o fim da produção de carros na sua fábrica de Bochum, a oeste da Alemanha, para 2016. A unidade, actualmente com 3.000 trabalhadores, e após meio século a funcionar, deverá encerrar quando acabar o modelo Zafira. O centro de logística é para manter e há ideia de uma unidade de componentes.In Metro Portugal- 11-12-2012

ChINA, EUA E REINO UNIDO FAZEM SUBIR vENDAS DA AUDI ................................................................................................................... A Audi anunciou que as suas vendas até Novembro subiram 12,7% até aos 1.344 milhões de carros quando comparado com o mesmo período de 2011. Este aumento foi conseguido apesar de uma estagnação em frança e quedas em Itália e Espanha, mas que foi compensada por um grande aumento na China, Estados unidos e Reino unido.

In i- 11-12-2012

vW AUTOEUROpA DEvE COMEçAR A pRODUZIR NOvO MODELO EM 2015 ................................................................................................................... A volkswagen (vW) Autoeuropa deverá arrancar com a produção de um quarto modelo em 2015. A possibilidade foi avançada por fontes ligadas à empresa, de acordo com as quais a viabilidade dos fornecedores de componentes para os automóveis da fábrica de Palmela depende da chegada desse modelo. “seria importante que o grupo vW anunciasse rapidamente a atribuição de um novo modelo para a fábrica portuguesa para que os fornecedores colocassem em formação alguns dos trabalhadores actualmente em excesso”, referem as mesmas fontes.

In Diário Económico- 28-11-2012

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opinião

A Renault (com a Nissan) é dos poucos construtores europeus de origem não germânica a crescer, quer através de um aumento de produção, quer pela aquisição de outros construtores. Em geral, assiste-se a um aumento importante da procura de automóveis de marcas alemãs em detrimento de outras marcas europeias, designadamente, francesas e italianas. Mais do que uma questão de qualidade, o que parece diferenciar as marcas alemãs das restantes é o design e a imagem de marca. Mesmo a Opel acaba por sofrer do mesmo problema já que, na percepção dos consumidores, nunca se conseguiu juntar à Mercedes-Benz, vW(Audi) e BMW como marca 100% alemã.

É altura de alguns construtores europeus reflectirem sobre as suas estratégias de produto, apostando na diferenciação clara relativamente ao que é proposto pelos concorrentes alemães. A Renault parece ter acertado, tanto com a marca Renault (veja-se o sucesso do Megane em Portugal, com linhas marcadamente diferentes face ao golf, por exemplo), como com as marcas “low cost” que adquiriu e entretanto valorizou.

António Monteiro (INTELI)

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NOTÍCIAs moBilidade

FEDEx E NISSAN DESENvOLvEM vEÍCULO DE ENTREgAS ELéCTRICO ...................................................................................................................

Desde o ano passado que unidades do Nissan E-Nv200 estão a ser testadas nas frotas que a fedex Express tem a funcionar nas cidades de Londres e Yokohama. A recarga destes veículos pode-se realizar de uma forma mediante uma forma rápida mediante uma ficha convencional. De 220 volts, um processo que dura aproximadamente 30 minutos, embora seja necessário completar a recarga durante a noite.

In veículos Comerciais- 01-11-2012 REUTILIZAçãO DE BATERIAS DO vOLT ................................................................................................................... A general Motors (gM) e a ABB apresentaram a próxima fase da reutilização de baterias de automóveis eléctricos, com o reacondicionamento de cinco baterias já utilizadas do Chevrolet volt numa unidade modular capaz de fornecer duas horas da energia eléctrica em três a cinco

habitações médias americanas.

In Motor- 14-12-2012

vOLT: 160 MILhõES/kM EM MODO ELéCTRICO................................................................................................................... Desde o início da comercialização do volt, há dois nos EuA, os proprietários do veículo eléctrico da Chevrolet já percorreram no seu conjunto mais de 160 milhões de quilómetros em modo eléctrico, zero emissões. O que representa, anualmente, uma economia individual em combustível de cerca de 1000euros.In Jornal de Negócios - Weekend- 14-12-2012

EFACEC vENCE REDE DE CARREgAMENTOS DE CARROS ELéCTRICOS NA NORUEgA ...................................................................................................................

A Efacec foi seleccionada para instalar uma rede de carregadores rápidos de vE na Noruega,

fortalecendo assim a internacionalização desta área de negócio iniciada com a criação do Mobi.E. O projecto “Estrada do ártico” prevê a criação de 250 postos de abastecimento, com três carregadores rápidos cada, o que equivale a uma encomenda da ordem dos 20 milhões de euros, revela o director da área de transportes do grupo português. In Diário Económico- 12-12-2012

CAETANO BUS Dá gáS A 34 AUTOCARROS EM INgLATERRA E ENCAIxA 4 MILhõES ...................................................................................................................

A Caetanobus, empresa do universo salvador Caetano, já faz das estradas inglesas o palco para as suas viaturas. Mas, este mês, chegou às vias rodoviárias do Reino unido a gás, mais especificamente com o novo modelo 21 MAN Ecocity gas. No total, exportou para aquele país 34 autocarros, que valeram um encaixe para a empresa de quatro milhões de euros. A produção deste modelo é uma “joint-venture” entre a Caetano Bus, a MAN, e uma distribuidora de gás natural local. Neste negócio, seguiram 21 veículos para a multinacional Arriva e 13 para a britânica Anglian. In Jornal de Negócios- 10-12-2012

vOLkSWAgEN NOS ELéCTRICOS................................................................................................................... A volkswagen já anunciou que planeia lançar uma versão híbrida do golf até meados da década, o qual deverá derivar do sistema “Twindrive”, apresentado no final de 2011. Trata-se de um sistema Plug-in híbrido instalado num golf de anterior geração que permite uma autonomia de 53 quilómetros em modo puramente eléctrico. Explica a marca que este protótipo junta um motor a gasolina 1.4 TsI com 115cv de potência e um propulsor eléctrico capaz de debitar 600 Nm de binário.In Auto Hoje- 29-11-2012

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opinião

O esforço feito em Portugal na investigação, desenvolvimento, teste e demonstração de soluções para a mobilidade eléctrica, voltou a dar frutos. Neste caso, o fornecimento da EfACEC para a Noruega de sistemas de carregamento de veículos eléctricos, complementa o negócio do ano anterior com a venda de sistemas de carregamento para os EuA. Este pode ser considerado como um resultado quer da EfACEC, quer do Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade que esteve na base da criação do sistema MOBI.E que por sua vez originou o desenvolvimento de soluções tecnológicas industrializadas em diversas empresas.

Este mês a apresentação das soluções de mobilidade eléctrica ao nível do veículo, da infra-estrutura de carregamento e do sistema de gestão feita em s. Paulo constitui outro exemplo dos resultados dos trabalhos de I&D desenvolvidos pelas empresas do sector da mobilidade em Portugal. Perante todas estas demonstrações de capacidade tecnológica, bem como as notícias continuas de anúncios de novos veículos híbridos plug-in e eléctricos, pode considerar-se que estão reunidas as condições para a exploração de oportunidades a nível internacional para as soluções inovadoras produzidas em Portugal para a mobilidade eléctrica.

Bernardo sousa Ribeiro (CEIIA)

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NOTÍCIAs aero

DAIMLER ALIENA pOSIçãO DE 7,5% NA EADS ...................................................................................................................

A Daimler vendeu metade da sua participação na European Aeronautic Defence and space (EADs), correspondente a cerca de 7,5% do capital do consórcio aeronáutico, ao banco KfW, entidade que representa os interesses do Estado alemão, ao grupo Dedalus e a outros investidores institucionais. A operação, avaliada em 1,66 mil milhões de euros, foi concretizada na sequência de um acordo sobre a nova estrutura accionista da empresa, firmado entre as autoridades de Alemanha, frança e Espanha. A construtora automóvel germânica, que vai conservar uma posição de 7,44% na EADs após a transacção ontem anunciada, explicou que vai destinar as mais-valias da venda deste pacote de acções ao reforço do crescimento global das suas diversas áreas de negócio. Alemanha, frança e Espanha acordaram limitar a participação pública na EADs, para que Berlim e Paris detenham 12% do capital social cada, com Madrid a ficar com cerca de 4%.

In OJE- 07-12-2012

AERONáUTICA NACIONAL pOTENCIA INvESTIMENTO ESTRANgEIRO ...................................................................................................................

“As actividades desenvolvidas pelas empresas e outras organizações do sector aeronáutico e espacial português, a nível das áreas tecnológicas avançadas, mostram que Portugal tem vindo a investir sustentadamente em investigação e desenvolvimento de aplicações e novas tecnologias, as quais incorporam um elevado conteúdo tecnológico e científico, em áreas

cruciais para o desenvolvimento global do sector.

In Aicep Portugal global- 01-11-2012

évORA é pALCO DE NOvA TECNOLOgIA DA EMBRAER ...................................................................................................................

uma linha híbrida e móvel, única no grupo

brasileiro, lançou a primeira exportação das fábricas portuguesas para o Brasil. As primeiras peças que a Embraer Portugal enviou esta semana para o Brasil são fruto de “tecnologia de ponta”. Trata-se de uma linha de peças híbrida e móvel, com alto grau de automação. “É uma tecnologia única na Embraer, a mais moderna dentro do grupo, aplicando um conceito de lean manufacture (produção sem desperdícios)”, adianta Paulo Marchioto, presidente da Embraer

Portugal, em declarações ao Expresso.

In Expresso - Economia- 01-12-2012

AERONEO INvESTE 11 MILhõES EM BEjA ...................................................................................................................

A empresa portuguesa AeroNeo vai investir 11 milhões de euros numa unidade para desmantelar aviões e valorizar ativos aeronáuticos no aeroporto de Beja, num projeto “inovador”, que arranca em 2013, revelou o promotor à agência Lusa. segundo a AeroNeo, “o projecto encontra-se em fase de formalização” e a unidade, que ocupará uma área de seis mil metros quadrados, deverá começar a ser construída em fevereiro e a operar em setembro de2013.A AeroNeo quer actuar como uma “clínica portuguesa de aeronaves”, desenvolvendo um programa “multifunções” sob o conceito “greenParts95”, criado pela suíça

jetlease.

In OJE- 22-11-2012

pORTUgUESES vãO gARANTIR CONTRATOS NA AERONáUTICA ...................................................................................................................

A criação de um “cluster” da indústria aeronáutica em Portugal vai finalmente ter asas para voar. O pretexto é o avião de transporte militar KC-390 que está a ser desenvolvido pela Embraer. A forma de lá chegar são os concursos que estão a ser lançados pela empresa brasileira e a OgMA para fornecimento de estaleiros, moldes e compósito e peças maquinadas e em chapa

que são necessários para o desenvolvimento do programa KC-390.

In Jornal de Negócios Online- 15-11-2012

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opinião

As notícias deste número sublinham a importância conferida pelas nações desenvolvidas à indústria aeronáutica ilustrada aqui pelo caso do (re)equilíbrio de forças na EADs entre frança e Alemanha (com 12% das ações com direito a voto para cada) e Espanha (com 4%) suscitado pela alienação de capital da alemã Daimler e do grupo francês Lagardère.

Portugal, enquanto nação, parece agora despertar para este sector, quer por via da importância do IDE, (como o da Embraer em Évora, da JetLease / AeroNEO em Beja, entre outros), quer por via da nova infra-estrutura do CEiiA em Matosinhos e outras iniciativas em curso, que vão completando as diversas vertentes de um verdadeiro cluster aeronáutico, que deverá incluir as vertentes industrial e técnica, de mercado (incluindo utilizadores civis e militares e infra-estruturas associadas), de engenharia e desenvolvimento, de manutenção e valorização, de investigação científica e ensino universitário e técnico, criando uma indústria de ciclo completo em Portugal.

Neste último número de 2012, permitam que reveja alguns factos que marcam um referencial para as tendências que terão reflexo em 2013 e seguintes. Ao nível nacional, é de destacar a evolução da participação de Portugal no Embraer KC390, com a aplicação das competências adquiridas e as capacidades que entretanto se foram construindo, bem como a evolução da produção nas fábricas da Embraer em Évora, o início das actividades industriais aeronáuticas no Aeroporto de Beja, as privatizações da TAP e da ANA e a participação de Portugal (por via da NAv) no Céu Único Europeu.

A nível internacional, no segmento comercial de médio e longo curso, Airbus e Boeing estarão empenhadas em aumentar o ritmo de produção das suas cadeias de fornecedores e das suas instalações industriais, fruto das encomendas ocorridas nos últimos dois anos, com especial enfoque no Airbus A320 NEO e Boeing 737 MAx. A Bombardier, por seu turno, no campo da aviação regional, efectuou recentemente vendas avultadas, bem como na aviação de negócios, fazendo com que esta empresa esteja a seguir a tendência global de incremento das cadências de produção. A Embraer também apresenta sinais positivos através da diversificação de mercado por via da Embraer Defesa e segurança com uma receita total a atingir 1,000 milhões de usD, em 2012, um valor sintomático da importância do crescimento desta unidade de negócio na estratégia da Embraer.

Estas boas notícias apresentam, no entanto, consequências de falta de capacidade nas cadeias de fornecimento estabelecidas, levando ao aparecimento de oportunidades para a entrada de novos fornecedores. face a este panorama de crescimento, em claro contraciclo com a esmagadora maioria dos outros sectores da economia, poderão as empresas nacionais estar em condições de abraçar estas oportunidades no sector aeronáutico?

Neste sentido o PCT da Mobilidade (incluindo aeronáutica) tem vindo a desenvolver acções que vão contribuir decisivamente para que as empresas portuguesas concretizem novos negócios aproveitando esta onda de crescimento sustentado da indústria aeronáutica internacional. Tudo aponta para que 2013 seja um grande ano para a aeronáutica nacional!

Pedro Carrilho filipe - INTELI

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intelligence

ficha técnica Edição: PCT da Mobilidade (CEIIA e INTELI) Data: Agosto 2012Equipa vOZ Off: Bernardo sousa Ribeiro (CEIIA), Diana Reis (INTELI), gualter Crisóstomo (INTELI), Helena silva (CEIIA), Maria João Rocha (INTELI), sónia Pereira (CEIIA), Tiago Barquinha (CEIIA)Colaboraram nesta edição: António Monteiro (INTELI), João Pedro Mortágua (CEIIA), Luís filipe Rebelo (CEIIA),Luís Reis (INTELI),, Pedro filipe (INTELI), Ricardo Baião (CEIIA)Design: CEIIACoordenação: CEIIA/INTELI