Jornal Da Comunidade Portuguesa Na frica Do Sul / Portuguese Community Paper of South Africa

ORGULHOSAMENTE PORTUGUES / PROUDLY PORTUGUESE

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Ano 8 Nmero 92 Decembro, 2011Director Dr. Fernando S. Capo

2 95 Museu dos OssosNo so as posies que definem os HomensEntre as

brumas da memria

A Paz que os Homens rejeitaramFoi h mais de dois mil anos que os arautos divinos da PAZ anunciaram por ordem de Deus essa dfana e sublime promessa. Duas condies apenas: que seja dada glria a Deus nas maiores alturas , isto , no s ao nvel mais alto, mas de igual modo mais alta esfera, o Cu; e a segunda, e paz na terra entre os homens a quem Ele quere bem , ou seja, que as pessoas no podem estar em paz umas com as outras, enquanto no estiverem em paz com Deus.Este grito de promessa e de certeza, porque a Verdade, ecoou pelos vales e nontes da pequena cidade de Belm, na noite em que num estbulo de animais, os mais simples e pacficos, sobre um bero de palha, nasceu Jesus, o Salvador da Humanidade, Filho de Deus, mediador da PAZ e da RECONCILIAO, entre o Pai e os Homens manchados pela falta original. Ausente de comodidade, luxo e fausto, mas nem por isso menos digno, apenas para nos lembrar a vanidade das coisas deste mundo que derradeira hemos de deixar , como dizia Gil Vicente na sua Trilogia das Barcas.Os Livros Sagrados-Antigo e Novo Testamento-referem-se 80 vezes a esta realidade consoladora e dulcificante da PAZ e Jesus Cristo falou aos seus discpulosnessa Paz, diversas ocasies e antes de partir para junto do Pai, lembrou-lhes e citamos: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: no vo-la dou como d o mundo. No se turbe o vosso corao, nem se atemorize . E aqui reside a diferena fundamental entre a paz mundana e a paz de Deus. A paz dos homens equivale a uma espera pela guerra, pela

violncia, pelo conflito, pela rapina, pela morte, pela destruio de vidas e haveres. A Paz de Deus suaviza, inebria, consola, tranquiliza e acalma o corao, enche a alma de brilho celestial e ilumina o esprito das

maravilhas da Cincia espelhada e reflectida na Natureza, no Universo, no Cosmos. E a essa luz profunda expansiva, infinita, ofuscante, vemos a realidade de toda a obra da Criao, penetramos nos mistrios da Vida, da Morte,

de Deus, da Natureza, do Ser e da Existncia, para nos situarmos no Mundo de Paz para que fomos criados e para merecer o Sacrifcio Supremo do Glgota, da Cruz.Precioso mistrio da REDENO.O que os homens inventaram, descobriram e aquilo que verificam, mas no entendem e os confunde, foi inscrito em todos os seres e corpos criados por Deus, fruto da Sua Omniscincia e nunca da mente tacanha e mesquinha do homem, este bicho da terra to pequeno , parafraseando Cames.Se os Homens entendessem a mensagem do Nascimento de Jesus Cristo, nunca teriam tentado eliminar e erradicar Deus da sociedade, nem os valores morais, nem as normas ticas, nem a transcendncia metafsica do Homem, nem a sua dignidade de ser criado imagem e semelhana do seu Criador , para que Ele mesmo tivesse dito cerca da sua obra humana : Bem-aventurados os que tm fome e sede de JUSTIA, que eles sero saciados .Festejamos, nesta altura, mais uma festa de NATAL, que significa nascimento, vida, fora, energia, novidade sempre presente e eterna. O Mundo precisa de Vida e no de Morte. Precisa de seiva renovadora e recriadora que s se encontra na palavra que encerra essas foras e mananciais de guas vivas- a doutrina vibrante, vivificante e de VERDADE que Jesus ensinou O meu reino um reino de VERDADE . E da VERDADE que o Mundo precisa desesperadamente, porque na VERDADE, est implicita a Justia, a DEMOCRACIA DIVINA, a Coexistncia Multicultural e Humana, o AMOR e a PAZ.

O FRUM PORTUGUS e VOZ PORTUGUESA, nesta fase festiva do Ano querem apresentar a toda a nossa Comunidade Portuguesa na frica do Sul, a todas as diversas Instituies culturais, associativas, desportivas, sociais ou tertlias variegadas, obras d e caridade, igrejas, trabalhadores dos diversos sectores primrio, secundrio e tercirio, enfim, a todos os nossos compatriotas onde quer que se encontrem no vasto e complexo mundo da Dispora; a todos os nossos leitores, aos anunciantes, aos apoiantes, amigos,

doadore, simpatizantes, colaboradores, membros, alm dos nossos sinceros e humildes agradecimentos pela vossa generosidade e valioso apoio, o desejo mais veemente de um Natal passado na paz e na alegria da familia e dos amigos, sob a proteco, a segurana e

paz que o Menino-Deus terouxe ao mundo e a todos ns. Queremos estender estes sentimentos e desejos a todos os Portugueses, mesmo aos que no simpatizam connosco e suas familias, para que este Natal lhes traga tudo o que mais anseiem e aspirem na vida.

Edio de JaneiroVamos sair em Janeiro, mas antes do fim de Dezembro. Procure-nos e alegre-se connosco!

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MINISTRIO DOS NEGCIOS ESTRANGEIROSGabinete do Secretrio de Estado das Comunidades Portuguesas

Mensagem do Secretrio de Estado das Comunidades Portuguesas

Foi com profunda consternao e pesar que recebi as recentes notcias da morte de cidados portugueses na frica do Sul, vtimas de atos violentos. Em nome do Governo e do Povo portugueses, assim como em meu nome pessoal, expresso aos familiares e amigos das vtimas as mais sentidas condolncias e profunda solidariedade nesta hora difcil.O Governo Portugus, atravs da rede diplomtica e Consular, bem como dos competentes servios centrais, acompanha em permanncia a situao das suas Comunidades. minha inteno que no futuro estejamos ainda mais perto de vs, de modo a poder oferecer um melhor apoio e aconselhamento. A Comunidade Portuguesa na frica do Sul conhecida, entre outras qualidades, pelo seu forte nimo, pela sua capacidade de trabalho e pela solidariedade entre os seus elementos. No passado j enfrentou outras dificuldades e soube sempre super-las. No tenho dvidas de que assim ser, tambm, nesta ocasio.

Lisboa, 11 de Novembro de 2011

O Secretrio de Estado das Comunidades Portuguesas

Jos de Almeida Cesrio

Foi no dia 13 de Novembro passado, que teve lugar na Igreja de Nossa Senhora de Ft ima em Benoni a cerimnia de suf rg io e lenbrana das j mais de 400 vitimas portuguesas do crime na frica do Sul. O acto religioso foi conduzido pelo P a d r e C a r l o s Gabriel, Reitor da

Parquia e responsvel pelo Departamento de Assuntos Religiosos e Espirituais do Frum Portugus, a que ele mesmo deu inicio h onze anos atrs. Algumas centenas de pessoas maioritariamente familiares e amigas dos nossos compatriotas assassinados barbaramente por mos de assasinos covardes e impunes, muitas vezes, a que

se juntaram membros do Frum Portugus, participaram da Eucaristia. O Senhor Dr. Carlos Pereira Marques, dignissimo Cnsul-Geral de Portugal em Joanesburgo, dignou-se, como o tem feito desde que se encontra entre ns, estar presente querendo, assim, manifestar a sua solidariedade e comunho com os sentimentos dos que choraram e choram os seus entes queridos. Em seu nome e do Frum Portugus ou da Comunidade Portuguesa manifestamos-lhe aqui, Senhor Cnsul-Geral, os nossos mais sinceros agradecimentos e sentimentos de respeito pelo sentido de ser e estar e de coragem que, sabemos, a sua postura exigem.Entretanto, o Senhor Secretrio de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. Jos de Almeida Cesrio enviou por altura do Memorial coincidente com o assassinio brutal de duas familias portuguesas ( cinco pessoas ) uma mensagem de pesar e de solidariedade com todos os Portugueses afectados pela dor e pelo luto, ao Padre Carlos Gabriel a quem considera e estima, numa relao de reciprocidade.

No so as posies que definem os Homens.

Como se mostram diferentes a linguagem e as attitudes a que estamos habituados por parte das nossas autoridades ligadas ao sector da Emigrao que pretendem camuflar sob o eufemismo de residentes no estrangeiro, porque a falsa democracia at a linguistica pretende mudar. O Actual Secretrio de Estado ainda no deixou de visitar o Monumento s vtimas do crime sempre que, em misso oficial ou na sua capacidade privada, se desloca frica do Sul, para ali deixar uma coroa de flores.

Afinal no so as posies e os titulos, sem os quais muitos no conseguem viver, que nos do a medida da sua personalidade que, assente em teorias ideolgicas falaciosas nada nos dizem para l da mentira e da hipocrisia. Pelo menos ao Homem Racional e, se Racional, Livre e essa Liberdade s pode encausar no Criador-DEUS-e nunca na evoluo errtica e cega incapaz de dar o que no tem. O Homem no , definitivamente, o fruto do acaso e,se agir ao abrigo dessas utopias insensatas e anti-cientificas coloca-

se aos niveis inferiores de uma subespcie. Os valores so permanents assentes no psico-somatismo e numa axiologia s na metafisica da pessoa humana. Por isso nunca poderemos enetender que no seio de uma Comunidade que tem pago um pesadissimo tributo em sangue, vidas e familias destroadas imoladas no altar de politicas erradas e estreis, que apenas podem levar ao caos econmico, social e humano, tenhamos representantes (??) que se sentem possivelmente ofendidos por participar num acto que nada tem de politico, pessoal ou de matizes de qualquer espcie. Nunca poderemos compreender nem aceitar como um embaixador de um Pais confunda politica com cidadania, interesses ( de qu e de quem? ) com o sacrificio extremo de mais de 400 dos cidados da nao que representa, de misturar valores que o Direito Civil, Direito Natural e o Direito Divino defendem e consubstanciam com preferncias pessoais ou dos senhores que de cima do ordens. A vida no um direito que nos assiste, mas sim uma ddiva e, como tal, no depende de ns, foi-nos dada e ningum no-la pode tirar sem infringir as Leis dessa ddiva e das Condies determinadas pelo Autor da sua concesso. Desde 1994 que nenhum dos embaixadores mandados de Lisboa foi capaz de se associar ao Acto Religioso. Porqu? Porque mais de duas mil pessoas directamente afectadas pelo seu exterminio brbaro no so parte da Familia Portuguesa e os tais representantes esto aqui, pelos outros? Ou sera porque como desse total de vitimas mais de 90% so originrias da Madeira e o governo pode no os considerar como Portugueses? Ser ainda por isso que nunca, que eu saiba, tivemos aqui um embaixador portugus da Madeira? Ou sera que Portugal tem medo da voz altissonante de Jardim e do desejo de maior autonomia da Madeira? E mais e mais Os seus antecessore ( de Jos Cesrio ) a comear com Lello, simplesmente tm ignorado as vitimas da democracia que a Abrilada estabeleceu no diminuto rectngulo lusitano que tem fora dele mais de metade da populao que o habita com tendncia para aumentar e o seu successor, Antnio Braga que consegue apanhar trutas a bragas enxutas, sempre se mostraram muito interessados no Brasil e na camapmha eleitoral de 2005, que foi financiada pela Mfia dos Bingos , segundo afirmou Anibal Arajo, ento cabea de lista pelo circulo Fora da Europa que acrescentou ter participado em encontros onde Jos Lello e Antnio Braga negociaram apoios em troca de futuras nomeaes para cargos. Encontros, tendo os dirigentes socialistas como interlocutor o empresrio luso-brasileiro Licinio Bastos apontado para empresas portuguesas, e detido

dois anos mais tarde ( 2007 ) pelas autoridades brasileiras pelo envolvimento no caso Mafia dos Bingos . O resto da histria revela que h gente que se presta a movimentar-se no bas-fond dos esgotos da baixa politica.Conselheiros Sociais ou Adidos Sociais sempre os topmos por ai mais preocupados com a bolsa e o ventre sem fugir regra ( cuius deus venter est ) do que com os problemas sociais que do pano para mangas: crime, consequncias morais, sociais, emocionais do mesmo, pobreza, desemprego, doena, explorao dos nossos trabalhadores, misria visivel e envergonhada. Mas a nossa Comunidade uma comunidade de gente rica e opulenta e mais confortvel movimentar influncias nos corredores corruptos da politica em troca de beneficios bem pagos, ser assiduo aos repastos de Gargantua e Pantagruel, para sermos eufemistas, em que os gorgulhos marcam sempre presena ou no fossem eles gorgulhos, bufarinhar nos meandros da Arca com No, deslocarem-se a paises vizinhos ( custa do errio pblico que hoje, tambm por isso, est sem tanga e volta a ser o Z a pagar ) ? Ou deambular ao doce acariciar do sol, da terra florida e verde ou do cheiro a maresia, como os capites d' areia, arrogantes e ufanos por entre os portuguses que se prestam a dar-lhes ateno subserviente, na mira de uma informao favorvel que leve famigerada comenda morbidamente apetecida? De gente desta ns no precisamos c, de agentes destes que os deixem por l que c j temos em excesso para emaranhar a teia. E j agora uma pergunta: sera verdade que o seu salrio ronda os cento e dez mil randes, 14 cheques anuais, viagens desepsas de fixao ect? Ser que usufruem de subsidio de risco, ajudas de custom para viajar, e mais regalias? Temos o direito a saber e a conhecer quais as funes quje lhe esto atribuidas. Numa altura de crise justifica- uma tal posio multiplicada por diversos paises ded acolhimento, melhor ditto, de emigao? Por isso batemos com o costado no fundo e enquanto uns enriquecem, a maioria vegeta no charco das guas turvas e agitadas. Enfim, um rosrio de contas e ms que agora nos obrigam a saldar. Quando algum se levanta a erguer a voz da verdade logo se anatematiza e se condena ao ostracismo balofo, ignorante e idiota, porque no h machado que corte a raiz ao pensamento . Daqui enviamos um aviso ao Senhor Primeiro Ninistro. Procure que sejam todos a pagar, sobretudo os que mais podem e lembre-se de que est rodeado de caadores de tudo e que muitos so caadores furtivos. Afaste-os para que lhe no acontea como ao rei que foi caa e acabou por ser caado.

Dr. Carlos Pereira Marques depois de colocar a sua coroa de flores

Um aspecto da audincia na Eucaristia em sufrgio dos nossos mortos

Manny Ferreirinha, Presidente do FP, Andr Costa com esposa ao lado esquerdo e Encarnao de Freitas Presidente das Senhoras.

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PginaDo Cabo Ocidental

PORTUGUESE FRUM

No 1 Porterfield RoadTableview, Cape TownTel & Fax: 021-556 4416

E:mail.pforumwc@telkomsa.netOrganizada por I. Henriques

com muito orgulho que Voz Portuguesa fala dos nossos portugueses que se encontram espalhados por esta imensa frica do Sul, estabelecidos nos mais diversos ramos da economia deste pas. No novidade para ningum que os portugueses so uma fora na criao de postos de trabalho, transferncia de tecnologia e de mo de obra escializada e geradores de desenvolvimento econmico.Hoje trazemos s nossas pginas uma empresa portuguesa lder no sector Elctrico Industrial e Maritimo de renome internacional, a Iberica Electrical, propriedade de Manuel Galheto natural de Brinches, Serpa, um tcnico especializado no sector, que um dia ao deixar o nosso pas meteu na bagagem a determinao de lutar com unhas e dentes, como se costuma dizer, por uma vida melhor, sabendo partida, que seria custa de muito trabalho e sacrificio.Manuel Galheto veio-nos visitar para saber mais sobre o Frum Portugus e ns tambm quisemos saber mais sobre a empresa que fundou. Pessoa simptica e aberta, simples, com a maior naturalidade, foi-nos contando a sua histria, a histria da vida de um homem e de uma famlia: -em 1978 nasceu a Iberica Electrical uma companhia especializada no sector elctrico com uma concentrao especifica no ramo maritimo. pergunta qual a chave do sucesso, respondeu : Bem o sucesso, esse deve-se a muito trabalho, honestidade para com os clientes, qualidade de servio e de trabalhos executados que tm norteado os destinos da empresa, dar o nosso melhor queles que nos proucuram, tem sido o nosso lema e uma preocupao constante. Ao longo dos anos fomo-nos especializando em diversas marcas de renome mundial, foi criado um leque alargado de servios com novas tecnologias para se poder oferecer o melhor, uma das nossas preocupaes ter equipamento actualizado o mais possvel e assim podemos oferecer a quem nos procura o melhor, na reparao, desenho e instalao e ainda venda de vrios produtos, o nosso alargamento ao sector industrial deve-se necessidade de expanso da empresa e ao mesmo tempo acomodar novos clientes. com orgulho que Manuel Galheto nos diz que a Iberica uma empresa familiar onde os membros da famlia todos tm responsabilidades na vida da companhia (filho, genro, filha. nora), hoje diz que se encontra semi-reformado, mas o lugar de director, esse ainda continua sobre a sua tutela.Sendo a Iberica uma companhia virada para

o sector martimo, quisemos saber como que nascendo no interior do Alentejo se especializou neste ramo!... :- Vim para Lisboa ainda jovem, tive a sorte de conhecer um individuo que tinha uma oficina de reparaes elctricas em barcos, para onde ia de vez em quando.Quando veio o tempo de cumprir o servio militar fui mobilizado para as nossas ex-colnias, Angola, onde me especializei na reparao de radios. Acabei a tropa voltei para Lisboa, trabalhei no ramo elctrico, em Dezembro de 1973 regressei a frica mas desta vez para Moambique onde fui trabalhar para outra empresa electrica na Beira. Em 1974 uma grande companhia de pescas Sul Africana convidou-me para vir trabalhar para eles, vim para a frica do Sul com a minha mulher e j com os meus dois filhos, um casal. Mais tarde foi-nos concedida a residncia permanente e a comecei a pensar seriamente em andar com os meus prprios ps, e no ano de 1978 nascia ento a Iberica no em Cape Town mas em Saldanha Bay, com apenas trs pessoas, mas quase todos os meses havia a necessidade de aumentar o nmero de trabalhadores . Entretanto o fluxo de trabalho comeou a ser maior deste lado e em 1987 foi aberta a sucursal em Cape Town.Esta a explicao nossa pergunta, de como uma pessoa que nasceu longe do mar est ligada de corpo e alma ao sector elctrico-maritimo.E continuando a nossa conversa foi adiantando, :- a Iberica nasceu num espao alugado de 140m2, hoje dona dos 2.200m2 que ocupa, gostava de acrescentar que trinta e seis dos trabalhadores so tcnicos especializados, a especializao e treino recebidos foram-lhes dados pela empresa.Iberica Electrical uma empresa especializada em motores, geradores AC e DC (corrente continua), quadros elctricos de diversas dimenss. Resta acrescentar que todo o trabalho executado certificado pelo ISO 9001: 2008 a cujos padres de qualidade rigorosamente obedece. solicitada para execuo de trabalhos nos quatro cantos do mundo e segundo nos foi dado apurar a nica empresa portuguesa a operar no sector nesta cidade.Depois foi tempo para explicar mais ao promenor o que o Frum Portugus, qual a necessidade de se estar unido, de haver uma s voz para apresentar problemas e solues relacionados com os diversos sectores econmicos neste pas onde se encontra envolvida a nossa comunidade (que so praticamente todos), sectores onde o Frum j actuou.

Uma empresa portuguesa de reputao internacional

Com o desejo de Feliz Natal e Prspero Ano de 2012 a toda a nossa Comunidade Portuguesa na frica do Sul e no Mundo da Dispora.

Tivemos conhecimento de que o Capelo da Comunidade Portuguesa na Cidade do Cabo vai ser transferido para uma Parquia em Joanesburgo no principio do prximo ano.Voz Portuguesa contactou-o para saber se esta informao era verdadeira e Padre Ivaldo confirmou-nos dizendo que o sr. Arcebispo de Joanesburgo havia decidido a sua transferncia, que vai com muita pena de deixar a nossa Comunidade e os amigos que fez durante os cinco anos que teve a seu cargo a Capelania Portuguesa, mas por outro lado contente por saber que foi reconhecido o trabalho executado, :- sempre com pena que se parte, mas o trabalho da Ordem dos Padres Scalabrinianos qual preteno, feito junto das comunidades emigrantes e no local para onde vou h uma comunidade emigrante, portuguesa e de expresso portuguesa muito grande, La Rochele. Espero fazer um bom trabalho junto das pessoas da nova Parquia.Quero tambm deixar um OBRIGADO muito grande por todo o apoio e carinho recebido por parte de toda a Comunidade e conto com uma visita quando se deslocarem a Johannesburg .Pessoalmente fiquei contente por saber que a Igreja de Saint

Patrick vai ter finalmente algum que no sendo portugus tem uma grande vivncia (apesar de ainda jovem) com a nossa comunidade e que pode fazer da (minha) Igreja o que j foi pequena para albergar o grande nmero de fis que a ela acorriam .Padre Ivaldo nasceu no Brasil, foi ordenado em Janeiro do ano 2000, trabalhou na Suia com a Comunidade Portuguesa, em Janeiro de 2007 chega a frica do Sul, Cidade do Cabo onde foi o responsvel pela Capelania Portuguesa e em Janeiro de 2012 finda o seu trabalho. Com a sua juventude e a sua j longa experincia da sua curta vida como missionrio, mas muito rica de vivncias, estamos certos de que Padre Ivaldo vai continuar a trabalhar pelo alargamento do Reino de Deus entre os homens, agora no sul de Joanesburgo, uma rea de grande densidade populacional portuguesa, como o fez com verdadeiro espirito no Cabo., extremo sul do Continente Africano.

Voz Portuguesa e Frum Portugus desejam a Padre Ivaldo Bettini muitos sucessos no caminho que tem para percorrer.

Padre Ivaldo vai deixar a Comunidade

Manuel Galheto, fundador, propeietrio e director da Ibarica Electrictal

Uma imagem do sofisticado equipamento usado na empresa

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Museu dos ossos como vulgarmente designado, encontra-se em Green Point, local onde repousam as ossadas de um antigo cemitrio que foi encerrado em 1886.O local passou por diversas fases: passeio pblico, fbricas, armazns, a existncia do antigo cemitrio pode dizer-se que caiu no esquecimento. Os armazns existentes com o passar dos anos perderam a sua funcionalidade, como Green Point se transformou numa rea de franco desenvolvimento turistico, parte deles foram transformados em restaurantes de 5 estrelas, outros foram simplesmente demolidos para dar lugar a novas construes. E aqui que comea a saga, necessrio consultar documentos histricos para descobrir o passado de uma rea especifica da cidade. Quando as escavaes para o novo edificio comearam, o proprietrio confrontado com um achado no muito vulgar, ossadas e mais ossadas foram aparecendo a diversos nveis no terreno, no restando dvidas de que aquele espao foi um dia um cemitrio. Foram contactadas as autoridades competentes para dar conhecimento dos achados e qual o destino a dar a tantos ossos humanos. Depois de muitas reunies a deciso da exumao das ossadas foi tomada pelo Ministro das Artes e Cultura de ento Dr. Pallo Jordan, diversas organizaes juntaram esforos trabalhando nas escavaes, muitas descobertas foram feitas, contas (beads), moedas, argolas em ferro, correntes com argola que indicaram logo partida serem de escravos. Pessoas de vrias nacionalidades (entre elas devero estar portugueses, embora no estejam identificados, mas as dvidas so poucas, devido aos anos que andamos por este lado do mundo) encontraram aqui o seu eterno descanso (que acabou por no ser eterno). As escavaes na Prestwich St. foram tambm arqueolgicas, indicaram a existncia de outras civilizaes que viveram nesta rea na idade da pedra h 70.000 anos, dos Khoekhoen 1.500 anos antes dos portugueses passarem por aqui na descoberta do caminho mariitimo para a ndia. As povoaes antigas fixaram-se ao longo da costa divididas por vrios e

numerosos cls, os Khoe so os seus herdeiros embora falando uma lngua diferente, com os quais no ano de 1488 Bartolomeu Dias,Vasco da Gama e outros navegadores portugueses tiveram de negociar a gua e alimentos e Dom Francisco de Almeida Vice-Rei da India mais 52 dos seus melhores soldados encontraram a morte. No ano de 1652 Jan Van Riebeeck conseguiu estabelecer a Companhia das ndias Holandesas (VOC) instalada sombra da Montanha da Mesa e de Signal Hill, mas s depois de serem travadas duas sangrentas batalhas entre Dutch e nativos. A epidemia de smallpox (bexigas) de 1713 a 1755 dizimou grande parte da populao indigena o que veio a facilitar a vida dos Holandeses. Green Point j foi conhecido por Camissa o que significava lugar-das-guas- doces, centro muito populado devido existncia da gua vinda das montanhas e proximidade do mar. O Monumento deve a sua construo colaborao conjunta de: The City of Cape Town, South Africa Heritage Resources Agency, District Six, Prestwich Place Project Committee e de Heritage Western Cape.A cerimnia da transladao foi feita com a presena das autoridades e de representantes de vrias Igrejas . Na altura da inaugurao o Ministro das Artes e Cultura afirmou: esta foi a maior descoberta na Histria recente, que faz parte da histria do projecto de desenvolvimento da rea de Gren Point e das pessoas que se encontram no Prestwich momumento. As ossadas esto guardadas em caixas devidamente arrumadas em prateleiras dentro do ossrio, que podem ser observadas da parte exterior por quem quiser, no trio do monumento muita documentao e fotografias do-nos conta da Histria do local e consequentemente de uma cidade, de um povo e da parte do pas multicultural que a frica do Sul.Com o fim de serem arranjados fundos para a ajuda s despesas de manuteno a organizao Prestwich Place Project Committee abriu o caf TRUTH um lugar especializado em cafs onde os bons apreciadores podem saborear os melhores do mundo.

Prestwich Memorial Truth

Manuel Esmeraldo, Presidente do Frum Portugus no Cabo Ocidental, deseja a toda a nossa Comunidade em geral e em particular na Provincia do Cabo Ocidental, Feliz Natal e Prspero e Seguro ano de 2012. Muito especialmente aos membros do Frum Portugus cujo apoio agradece e apela a todos os Portugueses para que se juntem numa s VOZ e numa s FORA.

com a maiorf alegria que saudamos todos os nossos Portugueses, amigos e clientes a quem desejamos um Natal cheio de felicidades e um Novo Ano promissor, seguro e prspero em todos os sedctores da vida de cada um e nos seus negcios.

Uma imagem do Museu dos Ossos em Cape Town

Local original fo cemitrio onde se encontraram as ossadas.

Cerimnia oficial da transladao das ossadas Argola e cadeias a lembrar a histria dos corpos depositados no local

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Decorreu de 3 a 6 de Novembro em Cape Town International Convention Centre o Mundial da modalidade na classe de Juniores com a participao de 65 pases e um total de 527 ateletas inserido no calendrio da Federao Internacional de Judo.A frica do Sul organizou, pela primeira vez, o Mundial que, logo a seguir aos Jogos Olmpicos, a competio mais importante da modalidade, parte da aposta do pas faz em grandes eventos internacionais desportivos depois de ter organizado o Mundial 2010 em futebol.Entre os participantes esteve a equipa portuguesa composta por 12 pessoas (10 ateletas e 2 treinadores, tempo de austeridade impediu a equipa mdica de se deslocar ). Para a equipa das Quinas em juniores foi uma estreia em que competiu pela primeira vez num mundial. A nvel da Europa os nossos jovens tm uma boa experincia e encontram-se numa posio confortavel na tabela qualificativa. A nvel Mundial as coisas foram um pouco mais complicadas com a participao de adversrios fortes como o Japo, China, entre outras e eram de prever algumas dificuldades.Tivemos oportunidade de assistir aos treinos, falar com alguns atletas, campees nacionais, que a certa altura nos disseram;- estamos felizes por participar a nvel Mundial, sabemos que no vai ser fcil mas vamos fazer o possvel por dar o nosso melhor. A equipa de treinadores composta por Filipa C. Serpa e Joo Neves tambm eles campees na dcada 80/90, enquanto Joo orientava os treinos, Filipa teve algum tempo para falar a Voz Portuguesa e dizer-nos:

- Esta a nossa primeira participao nos Mundiais para alm dos possiveis resultados que podero vir a ser alcanados pela equipa nas vrias categorias em que iremos participar, no total so 16 as categorias em competio, mas ns s vamos competir em nove, sempre benfico em termos desportivos a participao e os nossos jovens esto felizes por terem conseguido a qualificao.Quisemos saber o porqu de tantas categorias, 16 num s campeonato:- Em Judo as categorias so pelo peso do ateleta que vai desde menos 44Kg a mais de 100Kg, por exemplo os femininos so de menos 44Kg, a mais de 78Kg., os masculinos so de menos 55Kg a mais 100Kg, aqui que aparecem as nove categorias (em peso) em que Portugal vai ter a sua participao.Filipa e Joo, dois Campees Olmpicos que deixaram gravado a letras de ouro o nome de Portugal, nas Olimpiadas de 1992 e de 1984 respectivamente, Filipa ainda nos adiantou que:- o Judo uma paixo, para se obter bons resultados so precisas muitas horas de dedicao, muito treino, mas no um sacrificio porque h amor pela arte, s assim que se chega coroa de glria nas competies que a subida ao pdio ao som do nosso Hino Nacional. o ser-se campeo, e mesmo depois de se ter passado o auge da carreira a paixo na maior parte dos judokas est c, continua bem viva dentro de cada um de ns, assim como que algo, que faz parte da nossa existncia e tentamos passar aos mais jovens a nossa experincia, em cada vitria alcanada pelos nossos alunos um reviver do nosso tempo e mais

um prmio nossa dedicao.A equipa Nacional de Judo (Juniores) fez o seu melhor na estreia de um Mundial, saiu de cabea erguida, com a determinao de no prximo Mundial da modalidade fazer a vida dificl aos eternos campees Japo e China.

Lamentamos que um Campeonato do Mundo no tenha tido divulgao na imprensa pelo menos a nivel local como era de esperar. Na segunda- feira dia 7 de Novembro por

curiosidade lemos dois jornais locais, mas nem leve letra sobre o evento apenas na rea da cidade do Convention Centre havia cartazes a anunciar e indicar o localTivemos conhecimento do facto (como j vai sendo hbito por este lado, salvo raras excepes) atravs do Consulado Geral de Portugal que vai tendo a preocupao de fazer a divulgao de acontecimentos que envolvem o nome de Portugal e da nossa Comunidade!

Mundial de Judo em Juniores

Equipa portuguesa junior da modalidade de Judo na cidade do Cabo

Jan Van Riebeck

Ainda h quem diga que nesta cidade no faz frio!.. Ai no que no faz !.. Reparem na esttua do General Jan Van Riebeck que recorreu ao uso de meias para estar mais confortvel.

O Sr. Cnsul-Geral nesta cidade Dr. Jorge Fonseca, em representao da Presidente do Instituto Cames Dr Paula Laborinho e a Dr Etelle Jacobs Presidente da Alliance Franaise CT, assinaram no passado dia 23 de Novembro o protocolo de implementao de Cursos de Lngua e Cultura Portuguesas.Na ocasio da assinatura do protocolo referiu o Sr. Consul Geral que:- vem colmatar a falta de aulas de portugus para adultos, quer estrangeiros quer da comunidade portuguesa, com a chancela de duas Instituies de prestigio como o Instituto Cames e a Alliance Franaise.No final da assinatura e depois de ter sido

feito um brinde, trocmos algumas palavras com a Dr Etelle Jacobs que nos disse ser com muito prazer o ter efectuado a assinatura do presente protocolo, com vantagens para as duas partes. Adiantou ainda:- a Alliance Franaise possui instalaes modernas e funcionais, equipadas com meios audio-visuais que facilitam uma aprendizagem rpida de qualquer lngua, tambm por outro lado o Instituto Cames no tem as suas prprias instalaes para poder operar. Salientando o interesse demonstrado por parte de alguns sectores do pblico em aprender o portugus, muito especialmente companhias e homens de negcios.

A professora da Alliance Franaise Julia Pedro j h alguns anos no ensino de portugus nesta Instituio, tambm se mostrou satisfeita com a assinatura do protocolo, dizendo-nos que assim passar a haver uma maior capacidade de resposta e com qualidade.No acto da assinatura esteve ainda presente a Directora do Instituto Dr. Ludmila Ommundsen e a professora Jlia Pedro, como j referimos. As aulas tero o seu inicio a 16 de Janeiro de 2012 leccionadas a trs nveis duas vezes por semana, ( teras e quintas-feiras das 17,h30 s 19h00), esto ainda previstas aulas aos sbados caso a adeso de alunos assim o justifique.

Portugus na Alliance Franaise Cape Town Mas que frio!

Depois da assinatura um bride pelos Drs. Jorge Fonseca,Etelle Jacobs, Ludmila Ommundsen e Julia Pedro

Troca do Protocolo assinado pelos Drs. Jorge Fonseca e Etelle Jacobs

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Are you safe under your roof?Are you safe under your roof?

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Durante os meses de Janeiro a Agosto de 2011 as exportaes portuguesas cresceram 17,3% em comparao com o perodo homlogo do ano passado. Por outro lado as importaes diminuram 21,6%, o que se reflecte positivamente na balana comercial com a frica do Sul.Houve um aumento significativo na exportao para frica do Sul de partes e acessrios de veculos automveis, de 46%; nos moldes, de 182%, e em sectores mais tradicionais como no calado, de 65%; ou nos vinhos de 75%.No deixa de ser interessante o incremento nas exportaes no sector alimentar onde o peso do mercado da saudade tem expresso, numa comunidade lusa a rondar o meio milho de habitantes. Os produtos de padaria, ou

da industria de bolachas e biscoitos passou das 80 toneladas (de Janeiro a Agosto de 2010) para 630 toneladas ( de Janeiro a Agosto de 2011), representando um aumento de 177% nas exportaes.No sector de mquinas e aparelhos registamos um aumento de 40%. No txtil lar e no txtil moda houve tambm aumentos reportados a um aumento de 20 toneladas na exportao do primeiro e de 54 % no segundo item.Quanto s importaes a significativa quebra nas exportaes de carvo, que em 2010 representava 25% do total das importaes, assim como

dos citrinos, frescos ou secos e nos veculos automveis para transporte de mercadorias justifica a melhoria da posio da nossa balana comercial com a frica do Sul e o seu maior equilbrio.H outro dado relevante, as partes e acessrios de veculos automveis correspondem a 13% do total das exportaes nacionais, contudo o crescimento dos produtos mais tradicionais representou um input de importante significado no total das exportaes portuguesas.Se em 2010, at Agosto, exportamos 12365 toneladas de produtos, em 2011, no igual perodo, chegamos quase s 20000 toneladas. De 47 milhes de Euros, em 2010, passamos para os 55,5 milhes de Euros, em 2011.

Estes resultados resultam de uma estratgia muito dirigida, numa primeira fase, junto dos grandes distribuidores Sul-Africanos difundindo os produtos portugueses e defendendo a sua qualidade e competitividade. Numa segunda fase, atravs de uma abordagem mais directa comunidade empresarial portuguesa e luso-descendente. Convir ainda referir que nesta contabilidade, dos resultados das exportaes Portuguesas para frica do Sul, no esto includas as exportaes informais, que passam por Moambique e que do entrada no mercado Sul-Africano indirectamente. No sector dos produtos alimentares h alguns distribuidores Sul-Africanos que se abastecem em Maputo de alguns produtos portugueses. At ao final do ano de 2011 o volume de investimento

Portugus em frica do Sul dever crescer significativamente com o aumento de presenas empresariais nacionais, no s no domnio de investimento industrial com grande componente tecnolgica, como na prestao de servios de tecnologia avanada. Estamos a seguir e a apoiar estes processos para que decorram com o sucesso que se deseja. Investimentos que no decurso da sua aplicao e desenvolvimento devero ultrapassar os 10 milhes de euros. Tem sido desenvolvido um trabalho, intenso, de deteco de oportunidades de negcio e de fomento de parcerias luso-sul africanas, que podem resultar num aumento mais significativo das exportaes portuguesas nos prximos anos. Nas TIC e nas Energias Renovveis o know how Portugus poder ter uma palavra a dizer no mercado Sul-africano.

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Recordando o meu ltimo artigo em que escrevi sobre amar, aceitar, mas acima de tudo perdoar, no pude deixar de pensar na quadra festiva que se aproxima: O Natal!Embora mais calmamente devido ao caos que atravessa o nosso Pas (infelizmente), j se comea a ouvir de Natal. Fala-se menos de compras, pobres, pessoas sem-abrigo, etc... Talvez porque as pessoas a terem de recorrer a uma sopa e a um cobertor j so tantas, que j nem d para fazer a diferena entre ser Natal ou no ser. Habitualmente nesta poca que toda a gente pensa nas milhares de pessoas que vivem na rua, sem um tecto, debaixo de sol, frio, chuva. Esquecem-se de que essas pessoas vivem assim todo o ano, no s no Natal...Quando o nosso corao est atento, conseguimos perceber o mundo que nos rodeia. Quantas vezes ao nosso lado mora uma pessoa a viver s que bastaria uma simples palavra nossa, um simples sorriso, para que o seu dia fosse menos solitrio. E ns? Como nos sentiramos depois de ver um rosto triste, ao recebermos um sorriso e um olhar de esperana? Penso que o nosso dia seria tambm muito melhor.Meus amigos, o nosso bem-estar interior ganho com todas essas pequenas/grandes coisas que compem o nosso dia-a-dia... Um sorriso, um olhar amigvel, uma palavra de conforto, um ajudar a atravessar uma rua a um cego ou um idoso, um agarrar numas compras a algum que sozinho j no consegue, enfim, todo este conjunto de coisas tornaro a nossa vida mais doce e estaremos semeando aquilo que um dia nos ir acontecer a ns... acreditem!Semeia trigo? Colher trigo. Semeia o bem? Colher o bem. Semeia o mal? Colher o mal.

Desejo que a sua sementeira seja frtil e que colha s coisas boas para si e a sua famlia... no Natal? No. Todos os dias da sua vida.

Com carinho, um beijo e um abrao com cheirinho a Portugal... e a filhoses...

Ana Maria Thom

De PORTUGAL... nas ROTAS DA PAZ

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Es t e s d o i s v e r s o s pertencem a uma poesia que patr iot icamente relembra a Restaurao da independncia de Portugal, sessenta anos dominado pelos reis espanhis. Relembrando um pouco esse momento histrico diremos que D.Sebastio, rei jovem e aventureiro, pretendia imitar os grandes feitos das Cruzadas e dos nossos heris da Epopeia Maritima e concebe o plano de lutar contra os mouros no Norte de frica, precisamente em Alccer-Quibir. Organiza um exrcito, mercenrios, aliados que lhe foi possivel e, apesar das vozes do bom-senso, inclusivamente de seu tio Filipe II de Espanha que tentou dissuadi-lo do aventureiro projecto, o rei de Portugal vai ao encontro do inimigo que de inicio parece levar de rompante, para num momento de incerteza tudo ruir num desastre dos mais trgicos da nossa gloriosa Histria militar. Deixmos no areal sangrento milhares de corpos dos nossos combatentes e a fina-flor da nossa nobre fidalguia e o pendo da liberdade roto e esfrangalhado. Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal, como Filipe I nas Cortes de Tomar em 1581, depois das tropas espanholas terem ocupado o nosso pequeno rectngulo lusitano.Sob o reinado de Filipe I as coisas mantiveram-se dentro do respeito pelos acordos de Tomar, mas nos reinados posteriores, as coisas mudaram, sobretudo com a politica centralizadora em Madrid do Conde-Duque de Olivares que pretendia a anulao de todas as clusulas acordadas em Tomar, bem como da autonomia de Portugal, que o rei de Espanha passasse a residir em Lisboa por determinados periodos e na sua ausndia ficava a represent-lo a espanhola Duquesa de Mntua, coadjuvada pelo traidor portugus Miguel de Vasconcelos. O povo comea a dar sinais de total insatisfao a um passo da revolta. Os Lusiadas so lidos com fervor, levantando a alma patritica, figuras populares verrsejam e falam abertamente contra os usurpadores, rebenta o Motim das Maarocas no Porto, mas seria a Rervolta de vora que iria abrir o caminho verdadeira revoluo.D.Joo Duque de Bragana era o legitimo herdeiro da Coroa e encontra-se sob forte vigilncia, devendo ser o mais discreto e simulador possivel, pois estava ainda casado com um membro da realeza espanhola . Mas D. Luisa de Gusmo mostrou-se aderente causa Portuguesa, declarando na hora de deciso melhor ser rainha por um dia do que

princesa toda a vida . Entretanto em Outubro de 1640 reuniram-se na casa de D. Anto de Almada, hoje Palcio da Independncia, um grupo dde Conjurados de que faziam parte ainda D.Miguel de de Almeida, Francisco de Melo e seu irmo Jorge de Melo, Pedro de Mendona, Antnio de Saldanha e Joo Pinto Ribeiro. Decidiu-se ento ir chamar D. Joo, Duque de Bragana a Vila Viosa, para que este assumisse o seu dever na defesa da autonomia portuguesa, aceitando o ceptro e a Coroa de Portugal. As coisas haviam atingido o ponto de exploso com as manobras de Olivares a chamar os nobres portugueses a Madrid, para nos enfraquecer, a obrigar os nossos militares e oficiais a lutar contra os inimigos de Espanha, e contra os seus compatriotas na Catalunha que se havia revoltado, a obrigar os nossos estudantes a abandonar Coimbra e ir estudar para a universidade de Salamanca ( o que veio a ser bom, porque eles mesmos combateram os espanhis no seu regresso ), e querendo levar para Espanha o prprio D. Joo.No mesmo ano de 1640, no dia 1 de Dezembro rebentou por fim a revolta, imediatamernte apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhias rurais em todo o pais, levando vitria. De surpresa, os Conjurados invadiram o palcio da Duquesa de Mntua, mataram o traidor Miguel de Vasconcelos e

ordenaram Duquesa que mandasse aos seus soldados

que no reagissem. Mostrando alguma resistncia os fidalgos fizeram-lhe saber que se no obedecesse e aceitasse a ordem de submisso, saindo pela porta do gabinete, ento eles teriam que a atirar pela janela. Revoluo vitoriosa, mas o pior estava para vir quando os espanhis pacificassem a Catalunha e obviassem alguns problemas prementes, voltar-se-iam para Portugal, mas os Portugueses mostraram-se altura do momento e consolidaram a sua independncia a golpes de montante e em rasgos de heroismo, cimentando a Nao, mais uma vez, em solo argamassado com sangue generoso dos nossos antepassados.Ser que os traimos, adormecendo sombra de uma qualquer democracia, queimando e degradando o nosso orgulho secular der sermos PORTUGUESES?

" Despertai, hoje, de novo, o splendor de Portugal "!

"Sessenta anos dormimos, sessenta, Era j tempo, enfim, para acordar"

Entre as brumas da memria, Ptria, sente-se a Voz

Este monumento foi erguido para lembrar a todas as geraes ps-Primeiro de Dezembro de 1640 como um punhado de homens ( quarenta conjurados ) foi capaz de levar ao triunfo o plano de repudiar o jugo estrangeiro e fazer raiar de novo o apogeu da nossa soberania. Mas, certamente que contaram com o apoio de toda a Nao Portuguesa. Este monumento pode ser observado e admirado na Praa da Restaurao em Lisboa, vulgarmente conhecida por Restauradores. Um monumento ao valor, coragem e audcia do Povo Portugus. A Todos NS!

Domingo, 11 10.00 - FESTA DA IMACULADA CONCEIO E BRAAI

Segunda, 12, 05.30 - PASSEIO DOS JOVENS A SUN CITY

Tera, 13, 19.30 - CONFISSES EM GERMISTON

Quarta, 14 19.30 CONFISSES EM SPRINGS

Sexta, 16, 06.00 - INCIO DAS MISSAS DO PARTO

Sbado, 17, 15.00 CONFISSES E MISSA DOS DOENTES

Tera, 20, 19.30 - CONFISSES EM BRENTWOOD PARK

Sbado, 24, 18.30 EUCARISTIA EM INGLS

22.00 - ANNCIO DO ANJO, CNTICOS DE NATAL E ROMARIAS 23.00 - MISSA DO GALO NA IGREJA

Domingo, 25, 07.30 - EUCARISTIA DE NATAL EM SPRINGS 09.00 - EUCARISTIA DE NATAL EM GERMISTON 10.15 - EUCARISTIA DE NATAL EM BRENTWOOD PARK Sexta, 31, 18.30 EUCARISTIA EM INGLS20.00 - EUCARISTIA DE ACO DE GRAAS E TE DEUM

Janeiro 2012

Domingo, 01, 07.30 EUCARISTIA EM SPRINGS 08.45 EUCARISTIA EM GERMISTON 10.00 - EUCARISTIA EM BRENTWOOD PARK

Segunda, 02, 05.30 - EXCURSO A SUN CITY

PROGRAMA DE NATAL, DEZEMBRO, 2011

IGREJA DE NOSSA SENHORA DE FTIMABRENTWOOD PARK

10 WWW.PORTUGUESEFORUM.ORG.ZA Decembro 2011

It came to the Forums attention the situation of a man of Portuguese nationality wondering the streets of Elsburg, near Germiston. Upon investigation it was found that this man had been offered work and received a air travel ticket to make use of this work opportunity, from Ponta do Sol in Madeira, to South Africa, but as luck would have it there were some altercations between employer and employee that caused the unfortunate man to wonder the streets homeless, without any means of returning home. The Portuguese Forum was contacted and immediately with the assistance of a Portuguese Forum member together with a Staff member of the Forum provisions were made to track the ticket airline number and reschedule the return flight for this mans return home. This was only done after arranging for new clothes and a fresh clean up to make this person fell

like part of a society again. With a new fresh look, a new ticket and a new departure date, all was set for this person to return home, but only after resolving the complications of airport protocol that was impeding this man from his journey home, which after several hours of explanations, apologies and verifications, all was deemed to be in place for this man to return home. During the good bye greeting at the Passport Control Check point, Mr Eziquiel Gonalves da Silva with a huge smile and not enough words of thanks to the Forum was guided through the checkpoint to board his flight home.

Portuguese Forum sends fellow country man home

Another Portuguese couple got murdered on the 1st of November with no explanation of why, shocking the Portuguese community again, after the murdered family in October.Carlos and Ana Sousa were found in their residence, shot with no indication of it being a robbery, since very few items were taken from house and the shooting having indications for being a planned murder. The family and friends gathered at the Rosebank Catholic church to pay the last respects to their loved ones.This is the reason the Portuguese Forum South Africa was formed in 2001, we need stand up for our community and say enough is enough. This is now the season that invites robbery, highjackings and other crimes that we as a community must safeguard ourselves against. From the beginning of the year we have had a relatively peaceful year with no major incidents and within 8 week there were several murders within our Portuguese Community and this could be avoided if we stand together as a united community, demanding that our safety be of the utmost importance. We are Portuguese but we are living in South Africa, so as we too form part of the back bone of this countrys economy, our voice needs to be heard when we say, better policing, harsher sentences for offenders and then we can say we live in a Rainbow Nation.

Another Portuguese family

Academia de Ferrugem hostes a fundraising lunchAcademia de Ferrugem held their monthly lunch on Saturday the 5th of November to raise funds for their Christmas bouquets that they distribute to the less privileged over the December period and at their December monthly meeting. The Lunch was held at the Mirasol restaurant in Regents Park, Augusta road, with the front of the house full, there was lots of laughter and very familiar chatter accustomed to the Portuguese tradition. The Owner of Mirasol donated a bottle of Johnny

Walker Black Label to be auctioned off for the fund raising, to which was sold for R 250 then re-auctioned to fetch another R 500. Another bottle of Johnny Walker Red was donated by another member of the Academia De Ferrugem to a prize in a raffle. The sale of raffles were funds donated to charity. It was very pleasing to see the community come together for a cause and being so generous. Keep up those spirits and may it just get bigger and better from here onwards.

Open For little over a year this cosy and welcoming restaurant that is situated on the corner of Rietfontein and Ravenswood road, in Jansen Park with a Portuguese Family at the heart of it all. Johnny Ferreira and his son and daughter Ricky and Stacey will make you feel right at home or close enough to enjoy the night out, whether you are there for a meal, a snack, or just a few drinks at the end of a long day, this family receives you with open arms and is available to try and meet your expectations of good service. Although being a Portuguese owned Bar & Restaurant the Afrikaans crowd enjoy the atmosphere so much the almost call it home, so, you dont need be Portuguese to enjoy your visit to Ferreiras. I personally have enjoyed the warm welcome and good

service of this establishment and sincerely recommend you try out their hospitality.

Ferreiras Sports Bar & Restaurant

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Em muitas regies remotas do globo, foi um Land Rover, o 1 automvel a desbravar caminho. Foi carro de agricultores e exploradores por todo o mundo, com especial destaque para o Continente africano, onde suportou todo o tipo de climas, de "caminhos" e toda a qualidade de combustveis. Ainda hoje, j com 63 anos de histria, consta que se mantm activos 70% dos Land Rover fabricados.O Land Rover Srie I (1 modelo da marca) s mais tarde foi assim chamado, pois inicialmente, Land Rover era um modelo da marca Rover e que contribuiu naquela poca para salvar a marca que vivia dias difceis aps a 2 Guerra Mundial. Inicialmente, foi pensado que seriam fabricados um nmero limitado destes veculos, para responder necessidade que se sentia de existir um veculo 4x4 para auxiliar na agricultura e permitir cruzar os mais difceis caminhos ingleses que devido ao clima s eram acessveis de 4x4.O sucesso alcanado pelo modelo superou todas as expectativas, o Srie I comeou a ser exportado para todos os cantos do mundo e desenvolveu-se para ir ao encontro das necessidades dos clientes, aumentando a capacidade de carga, aumentado a potncia da motorizao, criando novos acessrios e variantes. S mais tarde, passou a ser uma marca autnoma e veio a conhecer novos modelos e verses.O Srie I provou ser um veculo 4x4 de grande resistncia e fiabilidade e ganhou adeptos por todo o mundo e tem hoje cada vez mais seguidores, este que considerado por muitos o verdadeiro Land Rover. Iniciou a sua produo em srie em 1948, com uma motorizao de 1595cc a gasolina com 80' entre eixos, tendo a sua primeira alterao (mais visvel) em final de 1950. Em final de 1951, deu-se uma maior evoluo, tanto ao nvel da esttica, como da mecnica, passando a contar um motor de 2000cc a gasolina, mais fivel e potente. Em final de 1954, aumentou a sua capacidade de carga, passando a ter 86' entre eixos e de 1957 a 1958, passou a ter 88' entre eixos e a contar tambm com uma motorizao de 2052cc a Diesel inovadora para responder s exigncias do mercado da poca. Alm deste modelo, contou tambm com verses pickup de 107' e 109' de distncia entre eixos. De salientar, que a distncia entre eixos dava o nome ao modelo.

Esperando que vos tenha dado prazer a leitura, despeo-me de Portugal com carinho e um abrao antigomobilista.

Ana Maria Thom

UM POUCO DE HISTRIA

NO MUNDO DOS CLSSICOS...O ms passado estivemos no Norte de Portugal, visitando a AutoClssico Porto, na Exponor... Continuando a viajar em direco a Lisboa, resolvi partilhar convosco um encontro feito em bidos, dumas viaturas muito especiais, daquelas que por vezes

tanta falta nos fariam, pois nos permitem conduzir por quase todos os caminhos. Estou a falar dos Land Rover onde neste encontro, estiveram presentes modelos de 1949 a 1957.Vamos ler um pouco da sua histria, contada por um grande entusiasta...

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ISSN 1028-5070Jornal Da Comunidade Portuguesa Na frica Do Sul / Portuguese Community Paper of South Africa

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