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“Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colo- cou na manjedoura, pois não havia lu- gar para eles na hospedaria. Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. Um anjo do Senhor apa- receu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. O anjo, porém, disse aos pastores: ‘Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor’” (Lucas 2-6-11) A certeza de contarmos com um Deus que sempre usará de misericór- dia para conosco, mesmo sabendo que somos pecadores, torna-se motivo de grande júbilo. Não poderíamos rece- ber maior presente do Pai do que a pessoa de seu Filho Jesus Cristo, con- cebido no seio de uma mulher que vem representar o sacrário da salvação para toda a humanidade! A partir do nascimento do Menino Jesus, a alegria duradoura foi instala- da na terra e podemos nos sentir mais próximos de Deus. Um Deus que veio ao mundo para melhor compreender a nossa pequenez. Um Deus que deci- diu esvaziar-se de si mesmo para assu- mir a nossa humanidade com todas as suas fraquezas e dores. Um Deus que veio na condição de pobre e marginalizado para mostrar ao mundo a sua predileção pelos po- bres. Pois assim como eles, também não encontrou nesse mundo um lugar para ser abrigado. Mas a proteção do Altíssimo pairava sobre Ele naquela manjedoura. Um Deus que veio nos exortar so- bre o que tem acontecido com os po- Natal: nasceu para nós um Salvador 3 3 3 Pergunta do Mês: O que disse o papa sobre os preservativos? bres, que não encontram o amparo ne- cessário para viver dignamente com o mínimo de condições de moradia, de emprego, de educação, de segurança e de saúde. Dessa forma, o Filho de Deus já veio ao mundo nos ensinando o quan- to devemos acolher os pequeninos de nossa sociedade consumista e indiferen- te aos apelos dos mais fracos. E quão maravilhoso é sentirmos a presença do Menino Deus na nossa vida, o que nos faz restaurar as forças para enfrentarmos os desafios do coti- diano. Por mais que estejamos toma- dos pela indiferença social, neste dia especial do nascimento do nosso Sal- vador nós nos tornamos crianças reple- tas de alegria e de ternura, vivenciando a verdadeira alegria da alma. Celebrar o Natal é transformar o nosso coração em manjedoura para aco- lher o próximo que está, muitas vezes, excluído no seio da nossa própria famí- lia. Celebrar o Natal é também ir ao encontro da criança e do idoso abando- nados em asilos; do irmão que está pri- vado da liberdade e do doente que está à espera de visita no hospital para sen- tir-se mais encorajado. Que nessa noite de Natal façamos germinar em nosso coração o espírito de solidariedade para que saiamos da nossa acomodação e decidamos par- ticipar dos enfrentamentos sociais que objetivem uma melhoria de vida dos mais pobres e marginalizados de nos- sa sociedade. Celebrar o Natal é, portanto, proclamar Cristo como Senhor e Sal- vador de nossa vida, através de ati- tudes concretas que venham a trans- formar também a vida de cada um dos nossos irmãos. Pastoral da Comunicação 4 4 4 Assembleia pastoral avalia caminhada e define prioridades 5 5 5 Pastoral da Crisma realiza Encontrão das Férias 8 8 8 Passatempo Premiado 9 9 9 Um testemunho da troca, em devoção à Virgem Maria 10 10 10 10 10 Encontro Regional da Pascom acontece em Fortaleza "O Natal começou no coração de Deus. Só está completo quando alcançar o coração do homem." (Autor desconhecido) O Mensageiro da Glória é o veículo oficial de di- vulgação e evangelização da Paróquia Nossa Senhora da Glória, da Arquidiocese de Fortale- za. Endereço: Av. Oliveira Paiva, 905 – Cidade dos Funcionários, CEP: 60822-130, Fortaleza- CE – Fone: (85) 3279.4500. [email protected] www.paroquiagloria.org.br Novembro/Dezembro de 2010 – ANO XII – Nº 128 Paróquia Nossa Senhora da Glória - Programação do Natal do Senhor 24 de dezembro de 2010 - sexta-feira 6h30 - Missa comunitária 20h - Selene Missa da Noite de Natal 25 de dezembro de 2010 - sábado Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Missas: 16h30m e 18h30 26 de dezembro de 2010 - domingo Missas às 8h, 11h, 18 e 20h 31 de dezembro de 2010 - sexta-feira 6h30 - Missa comunitária 20h - Missa de Fim de Ano 1º de janeiro de 2011 - sábado Missas às 16h30 e 18h 02 de janeiro de 2011 - domingo Missas às 8h, 11h, 18 e 20h 11 11 11 11 11 Artigo: Então é Natal 12 12 12 12 12 A Voz do Pastor: Um coração vivo de esperança

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“Enquanto estavam em Belém,completaram-se os dias para o parto, eMaria deu à luz o seu filhoprimogênito. Ela o enfaixou e o colo-cou na manjedoura, pois não havia lu-gar para eles na hospedaria. Naquelaregião havia pastores que passavam anoite nos campos, tomando conta doseu rebanho. Um anjo do Senhor apa-receu aos pastores, a glória do Senhoros envolveu em luz, e eles ficaram commuito medo. O anjo, porém, disse aospastores: ‘Não tenhais medo! Eu vosanuncio uma grande alegria, que o serápara todo o povo: hoje, na cidade deDavi, nasceu para vós um salvador, queé o Cristo Senhor’” (Lucas 2-6-11)

A certeza de contarmos com umDeus que sempre usará de misericór-dia para conosco, mesmo sabendo quesomos pecadores, torna-se motivo degrande júbilo. Não poderíamos rece-ber maior presente do Pai do que apessoa de seu Filho Jesus Cristo, con-cebido no seio de uma mulher que vemrepresentar o sacrário da salvação paratoda a humanidade!

A partir do nascimento do MeninoJesus, a alegria duradoura foi instala-da na terra e podemos nos sentir maispróximos de Deus. Um Deus que veioao mundo para melhor compreendera nossa pequenez. Um Deus que deci-diu esvaziar-se de si mesmo para assu-mir a nossa humanidade com todas assuas fraquezas e dores.

Um Deus que veio na condição depobre e marginalizado para mostrarao mundo a sua predileção pelos po-bres. Pois assim como eles, tambémnão encontrou nesse mundo um lugarpara ser abrigado. Mas a proteção doAltíssimo pairava sobre Ele naquelamanjedoura.

Um Deus que veio nos exortar so-bre o que tem acontecido com os po-

Natal: nasceu paranós um Salvador

33333Pergunta do Mês: O que disse opapa sobre os preservativos?

bres, que não encontram o amparo ne-cessário para viver dignamente com omínimo de condições de moradia, deemprego, de educação, de segurança ede saúde. Dessa forma, o Filho de Deusjá veio ao mundo nos ensinando o quan-to devemos acolher os pequeninos denossa sociedade consumista e indiferen-te aos apelos dos mais fracos.

E quão maravilhoso é sentirmos apresença do Menino Deus na nossavida, o que nos faz restaurar as forçaspara enfrentarmos os desafios do coti-diano. Por mais que estejamos toma-dos pela indiferença social, neste diaespecial do nascimento do nosso Sal-vador nós nos tornamos crianças reple-tas de alegria e de ternura, vivenciandoa verdadeira alegria da alma.

Celebrar o Natal é transformar onosso coração em manjedoura para aco-lher o próximo que está, muitas vezes,excluído no seio da nossa própria famí-lia. Celebrar o Natal é também ir aoencontro da criança e do idoso abando-nados em asilos; do irmão que está pri-vado da liberdade e do doente que estáà espera de visita no hospital para sen-tir-se mais encorajado.

Que nessa noite de Natal façamosgerminar em nosso coração o espíritode solidariedade para que saiamos danossa acomodação e decidamos par-ticipar dos enfrentamentos sociais queobjetivem uma melhoria de vida dosmais pobres e marginalizados de nos-sa sociedade.

Celebrar o Natal é, portanto,proclamar Cristo como Senhor e Sal-vador de nossa vida, através de ati-tudes concretas que venham a trans-formar também a vida de cada umdos nossos irmãos.

Pastoral da Comunicação

44444Assembleia pastoral avaliacaminhada e define prioridades

55555Pastoral da Crisma realizaEncontrão das Férias

88888Passatempo Premiado

99999Um testemunho da troca, emdevoção à Virgem Maria

1010101010Encontro Regional da Pascomacontece em Fortaleza

"O Natal começou no coração de Deus. Sóestá completo quando alcançar o coraçãodo homem." (Autor desconhecido)

O Mensageiro da Glória é o veículo oficial de di-vulgação e evangelização da Paróquia NossaSenhora da Glória, da Arquidiocese de Fortale-za. Endereço: Av. Oliveira Paiva, 905 – Cidadedos Funcionários, CEP: 60822-130, Fortaleza-CE – Fone: (85) 3279.4500.

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Novembro/Dezembro de 2010 – ANO XII – Nº 128

Paróquia Nossa Senhora da Glória - Programação do Natal do Senhor

24 de dezembro de 2010 - sexta-feira6h30 - Missa comunitária20h - Selene Missa da Noite de Natal

25 de dezembro de 2010 - sábadoSolenidade do Natal de Nosso SenhorJesus Cristo. Missas: 16h30m e 18h30

26 de dezembro de 2010 - domingoMissas às 8h, 11h, 18 e 20h

31 de dezembro de 2010 - sexta-feira6h30 - Missa comunitária20h - Missa de Fim de Ano

1º de janeiro de 2011 - sábadoMissas às 16h30 e 18h

02 de janeiro de 2011 - domingoMissas às 8h, 11h, 18 e 20h

1111111111Artigo: Então é Natal

1212121212A Voz do Pastor: Um coração vivode esperança

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Coordenação, edição e revisão:Pastoral da Comunicação.Supervisão: Pe. Francisco de Assis.Componentes: Carmen Marques,Célia Pinheiro, Gil Bezerra, MoisésFurtado, Narcélio Barros, PatríciaGuabiraba, Rodrigo de Almeida, So-corro Lira, Tatiana Leite, WagnerNascimento.Jornalista Responsável: PatríciaGuabiraba – Mtb 01597JP-CEImpressão: Print ColorTiragem: 3.000 exemplares

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Para anunciarNarcélio Barros:(85) 8805.0393

Missas na MatrizSegunda a Sexta:

6h30 e 18h30

Sábado: 6h30, 16h30e 18h30

Domingo: 8h, 11h,18h e 20h

2º Domingo de cada mêsMissa da Misericórdia: 16h

Toda terça-feiraTerço dos Homens: 20h

Dia 13 de cada mês:Missa às 12h

SecretariaFuncionamento: terça a domingo,

das 8h às 11h e das 14h às19h30. Fone: (85) 3279.4500.

ConfissõesTerça a Sexta,das 15h às 18h

Calendário ParoquialDEZEMBRO/2010:05/12: 12ª reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h; 02 a 05/12: Ágapedo Senhor; 08/12: Imaculada Conceição; 09/12: Confraternização de Nataldas Pastorais; 14/12: 11ª reunião do Conselho Econômico, das 19h30min às21h30min; 24/12: Natal; 31/12: Ano Novo.

JANEIRO/2011:

09/01: Apresentação do Conselho Pastoral e coordenadores à comunidade, nacelebração das 8h; 09/01: 1a reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h.

FEVEREIRO/2011:

02/02: Formação sobre a Campanha da Fraternidade 2011, às 19h30, na Igreja;

06/02: 2a reunião do Conselho Pastoral, das 9h às 12h.

08/02: 1a reunião do Conselho Econômico, das 19h30 às 21h30;

09/02: 1a reunião das pastorais, movimentos e serviços com os conselhosPastoral e Econômico, às 19h30;

29/02: Formação - “Iniciação Cristã”, das 8h às 16h.

DEZEMBRO > 03/12: São Fran-cisco Xavier, presbítero; 04/12: SãoJoão Damasceno, presbítero e dou-tor da Igreja; 06/12: São Nicolau,bispo; 07/12: Santo Ambrósio, bis-po e doutor da Igreja; 08/12:IMACULADA CONCEIÇÃO DENOSSA SENHORA; 10/12: SantaJoana Francisca de Chantal, religio-sa; 11/12: São Dámaso I, papa; 12/12: NOSSA SENHORA DEGUADALUPE; 13/12: Santa Luzia,virgem e mártir; 14/12: São Joãoda Cruz, presbítero e doutor da Igre-ja; 21/12: São Pedro Canísio,presbítero e doutor da Igreja; 22/12:Santo Apolinário; 23/12: São JoãoCâncio, presbítero; 25/12: NATALDO SENHOR; 26/12: SAGRADAFAMÍLIA DE JESUS, MARIA EJOSÉ; 26/12: SANTO ESTÊVÃO,PRIMEIRO MÁRTIR; 27/12: SÃOJOÃO, APÓSTOLO E EVAN-GELISTA; 28/12: OS SANTOS INO-CENTES, MÁRTIRES; 29/12: SãoTomás Becket, bispo e mártir; 31/12: São Silvestre I, papa

São Frascisco Xavier3 de dezembro

A Igreja sempre se apoiou nos missio-nários para sua expansão no decorrer dosséculos. Primeiro foram os apóstolos quese espalharam pelo mundo após a ressur-reição de Jesus. Durante o período dodescobrimento, entre os séculos XV e XVI,o cristianismo encontrou nos missionári-os da Companhia de Jesus, os jesuítas, aforma de iniciar a evangelização nas Amé-ricas e no Oriente: Índia, Japão e China.

Francisco Xavier, considerado o mai-or dos missionários jesuítas, foi o funda-dor dessas missões no Oriente. Nasceuno reino de Navarra, Espanha, em 7 deabril de 1506. Era filho de uma famílianobre, que havia projetado para ele umfuturo de glória e riqueza no mundo, ma-triculando-o, com dezoito anos, na Uni-versidade de Paris. Mas não foi no cam-po terreno que ele se sobressaiu e sim noespiritual. Francisco formou-se em filo-sofia e lecionava na mesma universida-de, onde conheceu um aluno bem maisvelho e de idéias objetivas e tudo mudou.Tratava-se do futuro santo Inácio deLoyola, fundador dos jesuítas.

Loyola sonhava formar uma compa-nhia de apóstolos para a defesa e propa-gação do cristianismo no mundo. Viu emFrancisco alguém capaz de ajudá-lo na em-preitada e tentou conquistá-lo para a cau-sa. Tarefa que se revelou nada fácil, porcausa do orgulho e da ambição que Xaviertinha, projetadas em si por sua família.Loyola, enfim, convenceu-o com uma fra-se que lhe tocou a alma: "De que vale aum homem ganhar o mundo inteiro seperder sua alma?" (Mc 8, 36). Franciscotomou-a como lema e nunca mais a aban-donou, nem ao seu autor, Jesus Cristo.

Os papéis se inverteram e Inácio pas-sou a ser mestre de seu professor, ensi-nando-lhe o difícil caminho da humilda-

de e dos exercícios espirituais. Francisco,por fim, se retirou por quarenta dias nasolidão, preparando-se para receber a or-denação sacerdotal. Celebrou sua primei-ra missa com trinta e um anos e se tor-nou co-fundador da Companhia de Je-sus. Passou, então, a cuidar dos doentesleprosos, doença de então, segregadospela sociedade.

A pedido de D. João III, rei de Portu-gal, um grupo de missionários partiu deLisboa com destino às Índias. FranciscoXavier foi um deles. Ia de aldeia em al-deia, evangelizava os nativos, batizavaas crianças e os adultos. Reunia as aldei-as em grupos, fundava comunidadeseclesiais e deixava outro sacerdote paratocar a obra, enquanto investia em no-vas frentes apostólicas noutra região. Aca-bou saindo das Índias para pregar no Ja-pão, além de ter feito algumas incursõesclandestinas na China.

Numa delas, na ilha de Sacian, adoe-ceu e uma febre persistente o debilitou,levando-o à morte, em 3 de dezembro de1552, com apenas quarenta e seis anosde idade. A Igreja o beatificou em 1619,canonizando-o em 1622. Celebrado nodia de sua morte, como exemplo do mis-sionário moderno, são Francisco Xavierfoi, com toda justiça, proclamado pelaIgreja patrono das missões, e pelo traba-lho tão significativo recebeu o apelido de"são Paulo do Oriente". (www.paulinas.org.br)

Calendário Litúrgico

JANEIRO >01/01: SAN-TA MARIA, MÃEDE DEUS; 02/01: SãoBasílio Magno e São GregórioNazianzeno bispos e doutores da Igre-ja; 03/01: Santíssimo Nome de Je-sus; 02/01: EPIFANIA; 07/01:São Raimundo de Penyafort,presbítero; 09/01: BATISMO DOSENHOR; 13/01: Santo Hilário, bis-po e doutor da Igreja; 17/01: SantoAntão, abade; 20/01: São Fabiano,papa e mártir; 20/01: São Sebasti-ão, mártir; 21/01: Santa Inês, virgeme mártir; 22/01: São Vicente,diácono e mártir; 24/01: São Fran-cisco de Sales, bispo e doutor da Igre-ja; 25/01: CONVERSÃO DE PAU-LO, APÓSTOLO; 26/01: São Timó-teo e São Tito, bispos; 27/11: SantaÂngela Merici, virgem; 28/01: San-to Tomás de Aquino, presbítero e dou-tor da Igreja; 31/01: São João Bosco,presbítero

Fonte: www.santamissa.com.br

Santo do Mês

Novembro-Dezembro/20102"Corrigir, ajuda; encorajar,

ajuda ainda mais." - Goethe

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O novo livro de Bento XVI, "Luz doMundo: o Papa, a Igreja e os Sinais dosTempos", nem sequer tinha sido publica-do e já estava no centro de uma contro-vérsia nos meios de comunicação on-line.

A polêmica explodiu quando oL'Osservatore Romano violou unilateral-mente o embargo sobre o livro, publican-do alguns extratos em língua italiana dasdiversas declarações do Papa, para gran-de desgosto dos editores em todo o mun-do, que trabalhavam cuidadosamente vi-sando um lançamento orquestrado do li-vro, que se daria na semana seguinte.

Um dos extratos tratava do uso depreservativos para tentar evitar a pro-pagação da AIDS e a imprensa imedia-tamente tirou proveito disto (p.ex.:Reuters, Associated Press, BBC Online).E assim, surgiram manchetes como:

- Papa diz que os preservativos sãoadmissíveis em certos casos para detera AIDS

- Papa: "Os preservativos justificam-se em alguns casos"

- Papa diz que os preservativos po-dem ser usados na luta contra a AIDS

Particularmente notória é a decla-ração de William Crawley, da BBC:

"O Papa Bento XVI parece ter alte-rado a postura oficial do Vaticano sobreo uso de preservativos, adotando umaposição moral que muitos teólogos cató-licos já recomendavam há muito tempo".

Pois bem: em primeiro lugar, trata-se de um livro de entrevistas. O Papa foientrevistado. Não estava exercendo seumúnus oficial de ensinar. Este livro não éuma encíclica, uma constituição apostóli-ca, uma bula papal, nem nada semelhan-te. Não é uma publicação da Igreja. Tra-ta-se de uma entrevista realizada por umjornalista, em idioma alemão.Consequentemente, o livro não represen-ta um ato do Magistério da Igreja, nemtem a capacidade de "alterar a posturaoficial do Vaticano" em nada. Não possuiforça dogmática nem canônica. O livro -que é fascinante e sem precedentes, masisto é tema para outra oportunidade - cons-titui aquilo que se classifica como opiniõespessoais do Papa sobre as perguntas ques-tionadas pelo entrevistador Peter Seewald.

E como o Papa Bento XVI observano livro: "Há que se dizer que o Papapode ter opiniões privadas que se en-contram equivocadas".

Não estou assinalando isto para in-sinuar que naquilo que o Papa Bento XVIfala a respeito dos preservativos está in-correto, mas para indicar o contexto dasituação, deixando claro que se trata dasopiniões privadas do Papa. São apenas

O que disse o papasobre os preservativos?

isto: opiniões privadas. Não é ensino ofi-cial da Igreja. Então, continuemos...

Além de romper o embargo do li-vro, o L'Osservatore Romano apenaspublicou um pequeno trecho da seçãoem que o Papa discutia sobre o uso dospreservativos. Como resultado, o leitornão tinha como ver o contexto das suasdeclarações e, assim, garantir que a im-prensa secular não estava tomando asobservações do Papa fora do seu con-texto (o que seria feito de qualquer modo,mas talvez nem tanto). Felizmente, ago-ra você pode ler o texto completo dasdeclarações do Papa (...).

Lancemos vista aos comentários deBento XVI, para ver o que ele realmen-te disse.

"Seewald: (...) Na África, se apon-tou que o ensino tradicional da Igrejademonstrou ser a única maneira segurade se deter a propagação do HIV. Oscríticos, incluindo a crítica dentro das pró-prias fileiras da Igreja, objetam que éuma loucura proibir a população de altorisco de usar preservativos.

Bento XVI: (...) Em minha interven-ção, eu não estava fazendo uma declara-ção geral sobre o tema do preservativo,mas apenas dizendo - e isto é o que cau-sou grande ofensa -, que não podemosresolver o problema mediante a distribui-ção de preservativos. Resta muito o quefazer. Devemos estar próximos das pes-soas; devemos guiá-los e ajudá-los; e te-mos que fazer isto antes e depois do con-tágio com a doença. É um fato, como vocêjá sabe, que as pessoas podem obter pre-servativos quando o desejarem, de qual-quer modo. Porém, isto serve apenaspara demonstrar que os preservativos porsi próprios não resolvem o problema emsi mesmo. Muito mais precisa ser feito.Enquanto isso, no âmbito secular, desen-volveu-se a teoria chamada “ABC” - abs-tinência, fidelidade, preservativo -, em quese entende o preservativo somente comoum último recurso, quando os outros doispontos foram rejeitados. Isto quer dizerque concentrar-se no preservativo impli-ca em uma banalização da sexualidade,e, além de tudo, é precisamente a ori-gem perigosa da atitude da sexualidade,não como a expressão do amor, mas comouma espécie de entorpecente que as pes-soas administram a si mesmas. Esta é arazão pela qual a luta contra a banalizaçãoda sexualidade é parte também da lutapara garantir que a sexualidade seja tra-tada como um valor positivo e para quepossa ter um efeito positivo na totalidadede ser do homem".

Consideremos que o argumento ge-

PERGUNTA DO MÊS

ral do Papa é que os preservativos nãoresolvem o problema da AIDS. Em apoiodisto, ele aponta vários argumentos:

1) As pessoas já podem obter pre-servativos, mas é evidente que o proble-ma não foi resolvido.

2) No mundo secular foi proposto o“Programa ABC”, em que o preservati-vo só será usado quando os dois primei-ros procedimentos verdadeiramente efi-cazes - a abstinência e a fidelidade - tive-rem sido rejeitados. Assim, a propostasecular do ABC reconhece inclusive queos preservativos não são a única solu-ção. Eles não funcionam tão bem quan-to a abstinência e a fidelidade. Os doisprimeiros são melhores.

3) Concentrar-se no uso do preser-vativo representa uma banalização(trivialização) da sexualidade, que se con-verte de ato de amor em ato de egoísmo.Para que o sexo desempenhe o papelpositivo que deve ter, esta banalização dosexo - e, portanto, a fixação nos preser-vativos - deve ser resistida.

Esse é o contexto da afirmação quea imprensa reproduziu: "Pode haver ca-sos individuais justificados como, porexemplo, quanto um prostituto usa umpreservativo, e isto pode ser um primei-ro passo para uma moralização, um pri-meiro ato de responsabilidade para de-senvolver novamente a consciência deque nem tudo é permitido e que não sepode fazer tudo o que se quer. Porém,não é realmente a maneira de tratar como mal da infecção pelo HIV, o que real-mente pode apenas vir de umahumanização da sexualidade".

Há várias coisas a se considerar: emprimeiro lugar, leve em conta que o Papadiz que: "Pode haver casos individuais jus-tificados", e não que: "Está justificado". Estaé uma linguagem especulativa. Mas sobreo quê o Papa especula? Que o uso do pre-servativo está moralmente justificado? Não,não foi isso o que ele disse, mas que podehaver casos "sempre e quando [o uso dopreservativo] pode ser um primeiro passopara uma moralização, um primeiro atode responsabilidade para desenvolver no-vamente a consciência de que nem tudo épermitido".

Por "uma humanização da sexuali-dade", o Papa quer reconhecer a verda-de sobre a sexualidade humana, quedeve ser exercida de maneira amorosa,fiel entre um homem e uma mulher uni-dos em matrimônio (...).

Autoria: James Akin, escritor católiconorte-americano. Para ler o artigo na

íntegra acesse: http://www.veritatis.com.br.

HISTÓRIA DO MÊS

Um grupo de jovens licenciados,todos bem sucedidos nas carreiras,decidiu fazer uma visita a um velhoprofessor, agora reformado.

Durante a visita, a conversa dosjovens alongou-se em lamentos so-bre o imenso estresse que tinha to-mado conta das suas vidas e do seutrabalho. O professor não fez qual-quer comentário sobre isso e pergun-tou se gostariam de tomar uma xíca-ra de chocolate quente. Todos se mos-traram interessados e o professor di-rigiu-se à cozinha, de onde regres-sou vários minutos depois com umagrande chaleira e uma grande quan-tidade de chícaras, todas diferentes- de fina porcelana e de rústico bar-ro, de simples vidro e de cristal, umascom aspecto vulgar e outras caríssi-mas. Apenas disse aos jovens parase servirem à vontade. Quando játodos tinham uma xícara de choco-late quente na mão, disse-lhes:

- Reparem como todos procura-ram escolher as xícaras mais bonitase dispendiosas, deixando ficar as maisvulgares e baratas... Embora sejanormal que cada um pretenda parasi o melhor, é isso a origem dos vos-sos problemas e estresse. A xícarapor onde estais a beber não acres-centa nada à qualidade do chocolatequente. Na maioria dos casos é ape-nas uma xícara mais requintada e al-gumas nem deixam ver o que estaisa beber. O que vós realmente queríeisera o chocolate quente, não a xíca-ra; mas fostes conscientemente paraas xícaras melhores...

Enquanto todos confirmavam,mais ou menos embaraçados, a ob-servação do professor, este conti-nuou: - Considerai agora o seguinte:a vida é o chocolate quente; o dinheiroe a posição social são as xícaras. Es-tas são apenas meios de conter eservir a vida. A xícara que cada umpossui não define nem altera a qua-lidade da vossa vida. Por vezes, aoconcentrarmo-nos apenas na xícara,acabamos por nem apreciar o cho-colate quente que Deus nos ofere-ceu. As pessoas mais felizes nem sem-pre têm o melhor de tudo, apenassabem aproveitar ao máximo tudo oque têm. Vivei com simplicidade.Amai generosamente. Ajudai-vos unsaos outros com empenho. Falai comgentileza... e apreciai o vosso choco-late quente. (autor desconhecido)

Chocolatequente

3Novembro-Dezembro/2010"Quando Deus quer uma obra, asdificuldades são meios." - Pe. Clevelier

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Integrantes das 23 pastorais, movi-mentos e serviços da Paróquia NossaSenhora da Glória reuniram-se na ma-nhã do dia 21 de novembro para aAssembleia Pastoral 2010. O objetivo doencontro foi avaliar e refletir sobre o anoque termina e planejar 2011 à luz doplano pastoral da Arquidiocese.

A assembleia teve início com umaanimada dinâmica de acolhimento, se-guida da proclamação do Evangelho eda oração de abertura. Após a leiturada ata da assembleia de 2009, os pre-sentes escutaram atentamente o resul-tado da avaliação realizada pelos gru-pos. As equipes avaliaram a si mesmasquanto à participação nos momentos deoração e formação promovidos pelaParóquia, a espiritualidade do grupo, orelacionamento entre os membros, oatendimento à comunidade paroquial eo serviço desempenhado. Também foiavaliada a atuação do Conselho Pasto-ral, do pároco, do vigário e do diáconopermanente, assim como a administra-ção da Paróquia e o funcionamento dassecretarias pastoral e paroquial.

Mesmo considerando que as equi-pes têm questões a melhorar, a maioriaacredita que caminhada pastoral temavançado com muitos momentos de for-mação. “A cada ano observamos o cres-cimento da comunidade”, avaliou umaequipe. “Houve grande crescimento nacaminhada e engajamento nos grupos”,apontou outra.

O Conselho Pastoral teve uma boaavaliação. Seus membros foram desta-cados como bastante engajados e com-

Assembleia Pastoral avaliacaminhada e define prioridades

AVALIAÇÃO

Como você trata suas feridas?Uma ostra que não foi ferida não

produz pérolas. Pérolas são produtosda dor, resultados da entrada de umasubstância estranha ou indesejável nointerior das ostras, como um parasitaou um grão de areia.

Na parte interna da concha é en-contrada uma substância chamada ná-car. Quando o grão de areia penetraas células do nácar, estas começam atrabalhar e a cobrir o grão com cama-das para proteger o corpo indefeso daostra. Como resultado, uma linda pé-rola vai se formando ali no seu interior.

Uma ostra que nunca foi ferida nun-ca vai produzir pérolas, pois a pérola éuma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas pala-vras rudes de alguém? Já foi acusado deter dito coisas que não disse? Suas idéiasjá foram rejeitadas ou mal interpretadas?

Já sentiu duros golpes de precon-ceito? Já recebeu o troco da indife-rença? Então produziu uma pérola.Cubra suas mágoas com várias cama-das de amor.

Infelizmente, são poucas as pessoasque se interessam por esse tipo de senti-

mento. A maioria aprende apenas acultivar ressentimentos, deixando as fe-ridas abertas, alimentando-as com sen-timentos pequenos, não permitindo quecicatrizem.

Assim, na prática, o que vemossão muitas “ostras vazias”, não por-que não tenham sido feridas, mas por-que não souberam perdoar, compre-ender e transformar a dor em amor.

Fabrique pérolas você também!

Autoria desconhecida

REFLEXÃO

prometidos, sempre atuante nos even-tos produzidos pela paróquia. Acredita-se, assim, que a Paróquia evoluiu comapoio do Conselho. O atendimento dasecretaria pastoral foi ressaltado comoótimo, devido à eficiência, rapidez, soli-citude e atenção. Já o trabalho desem-penhado pela secretaria paroquial é vis-to com responsabilidade, tendo sido bemavaliado. “É visível o atendimento àsnecessidades da comunidade, de formasolícita”, apontou um dos grupos.

A administração, na avaliação dosagentes pastorais, é voltada para o cres-cimento da paróquia. A maioria observao empenho da administração, além desua organização e prudência. “Asmelhorias são observadas no dia a diados paroquianos”, destacaram.

O nosso pároco, Pe. Francisco deAssis Filho, e o vigário paroquial,Josieldo Nascimento, foram muito bemavaliados. Pe. Francisco tem desenvol-vido um ótimo trabalho, na opinião dosgrupos. Sua transparência e presençaem todos os momentos foram ressalta-das. “Tem grande dinamismo e contacom muita aceitação da comunidade”,avaliou uma equipe. “Mentor espiritu-al, querido e admirado pelos paroquia-nos e pastorais”, completou outra. Pe.Josieldo foi apontado como atencioso,dedicado e esforçado no cumprimentode suas tarefas. Destaque para suas“homilias profundas, apesar de poucotempo de sacerdócio”.

O diácono permanente, OscarBittencourt, foi avaliado como um exce-lente pregador da palavra. Para os agen-

tes pastorais, ele realiza suas tarefas comdedicação e presteza. “Sua orientaçãoé imprescindível”, apontaram.

Após a avaliação, foi realizada avotação para a escolha de novos mem-bros para o Conselho Pastoral. Acom-panhe a lista dos eleitos e o período demandato: EFETIVOS - Narcélio Barros(02 anos); Sílvio Jose (02 anos); MarceloBessa (02 anos); Maria Lays (02 anos);João Bosco (02 anos); José Gerardo (01ano); Gustavo Henn (01 ano); SUPLEN-TES - Luiz Abreu; Antônio Fernandes;Dutra Júnior; Pedro Florentino.

Em seguida, os agentes pastoraisdiscutiram sobre as prioridades pasto-rais para 2011. A principal delas seráa formação sobre “Iniciação Cristã”,um dos temas prioritários destacadospela Conferência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB). As pastorais, movi-mentos e serviços também foram cha-mados a unir oração à açãomissionária, a fim de fortalecer os si-nais de evangelização nas comunida-des Parque Del Sol, Lago Jacarey eMadre Cabrini (Alagadiço Novo).(Pascom)

Novembro-Dezembro/20104 “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na pala-vra, no trabalho, na ação, na reflexão” - Paulo Freire

AparecidaNo dia 17 de dezembro será

lançado, em todo o País, o filmeAPARECIDA, O MILAGRE. Trata-se de um longa-metragem dirigidopela prestigiada diretora TizukaYamasaki, que retrata a vida de umafamília nos dias de hoje e oenvolvimento de suas vidas com adevoção a Nossa SenhoraAparecida. É muito importanteprestigiar o filme com a presençados católicos nas diversas salas decinema. Este comparecimento seráuma demonstração da grande de-voção do povo brasileiro à NossaSenhora Aparecida, Rainha e Pa-droeira do Brasil. (Fonte: DomRaymundo Damasceno Assis, Arce-bispo de Aparecida, SP)

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No dia 19 de dezembro, a Pastoral da Crisma realiza o “Encontrãode Férias” no Seminário São José, quando espera contar com a pre-sença de todos os crismandos. Outro encontrão deve acontecer noprimeiro semestre de 2011; na programação do segundo semestreestão o retiro e as celebrações. A Pastoral pretende continuar, nopróximo ano, com o trabalho de acompanhamento aos pais doscrismandos.

A formação para a Crisma começou no dia 5 de setembro desteano e terá uma duração de aproximadamente um ano e três meses.A pastoral conta com o apoio de 40 catequistas distribuídos em 14turmas: uma na segunda-feira e uma na quarta-feira, às 19h30min;cinco turmas no sábado, às 16h30min, e sete turmas no domingo, às17h30min. Nos encontros semanais é utilizado o método: VER – JUL-GAR – AGIR.

A celebração do Sacramento da Crisma será em novembro de2011. (Pascom, com informações da Pastoral da Crisma)

Pastoral da Criança: doisanos de atuação

A Pastoral da Criança completou, nodia 14 de outubro, dois anos de atuaçãona Paróquia Nossa Senhora da Glória. Atu-almente, a Pastoral acompanha 52 crian-ças da Vila Cazumba, comunidade carenteque se localiza em nossa área pastoral. Oacompanhamento é feito desde a gestaçãoaté os seis anos. No último sábado do mêsacontece a Celebração da Vida, quando sãorealizadas palestras com as mães sobre saúde e nutrição. Nos dias 20 e 28 denovembro, dois agentes pastorais participaram da formação “Brinquedos eBrincadeiras”, promovido pela Arquidiocese, capacitando-os a atuar comobrinquedistas. (Pascom, com informações da Pastoral da Criança)

Pastoral da Crisma realizaEncontrão das Férias

Oficina de Oração e Vidapara a Juventude

A Oficina de Oração e Vida é uma apresentação vibrante e ativa de Jesuspara os jovens. Diante da vida conturbada, repleta de contratempos em quevive a juventude, a meditação da palavra, o exercício da reflexão para retirarnovos critérios e valores para vida, vem contrapor-se à dificuldade de praticaro silenciamento e a interiorização para um contato maior com Deus.

Nas oficinas de oração é possível conhecer variadas modalidades de ora-ção através de metodologias diferentes e material adequado, pautado na didá-tica do acompanhamento, a partir da prática semanal, da criação do habito daoração na sagrada meia hora diária e do Diário com Deus. O objetivo dessetrabalho é preparar o jovem para o serviço na igreja com maior compromisso,provocando nele uma mudança de comportamento e de vida com base emJesus Cristo.

Além da oficina ministrada para os jovens, existem também metodologiasdiferentes para crianças e adultos. Quanto ao desenvolvimento dos jovens, épossível observar, ao longo dos 10 encontros da oficina, uma considerávelevolução na forma de meditar e partilhar a palavra, a facilidade no manuseioda bíblia, oração e colocações espontâneas, a descoberta do silenciamento eum melhor aproveitamento da Santa Missa.

As oficinas têm inicio sempre na 2ª semana de março e 2ª semana deagosto. Mais informações, falar com Rosário Barros, telefone (85) 3226.4120.(Fonte: Pastoral da Juventude)

Formação do MESC

5Novembro-Dezembro/2010"Quem olha para fora, sonha; quem olhapara dentro, desperta!" - Carl Young

Os ministros extraordi-

nários da Sagrada Comu-

nhão (MESC) das paróquias

Nossa Senhora da Glória,

São José (Seis Bocas), Nos-

sa Senhora do Sagrado Co-

ração (Aerolândia) e Área

Pastoral Maria Mãe dos Po-

bres (Tancredo Neves) parti-

ciparam, de 19 a 23 de ou-

tubro, de uma formação. Organizado por Pe. Antônio Rui Barbosa,

coordenador dos MESCs da Região Nossa Senhora da Conceição, o

curso preparou novas pessoas a assumirem o Ministério; já para os

antigos, o objetivo foi reciclar-se.

Nos cinco dias de curso foram abordados temas como “somos

simples servos”, “culto à Santíssima Eucaristia”, “Ide e fazei os pre-

parativos” e “O ministério eucarístico”. Os ministros tiveram a opor-

tunidade de conhecer cada objeto utilizado nas celebrações e assistir

ao vídeo “Eucaristia como Sacramento da Unidade”.

Na noite do dia 23 de novembro, na Matriz de Messejana, acon-

teceu a investidura dos novos ministros – 24 deles da Paróquia da

Glória (foto). Pe. Daniel Sousa, pároco de Messejana, presidiu a ce-

lebração, que foi co-celebrada pelo pároco da Glória, Francisco de

Assis. (Pascom)

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PASSATEMPO

Concorra ao livro “As primeirashistórias de Jesus para crianças”

Nesta edição d’O Mensageiro, a

Pastoral da Comunicação (Pascom) sor-

teia o livro “As primeiras histórias de

Jesus para crianças”, de autoria da es-

critora britânica Lois Rock e ilustrações

de Anthony Lewis. É um belo presente

para as crianças neste Natal!

Para participar, basta resolver cor-

retamente o caça-palavras abaixo e

você estará concorrendo ao sorteio. Há

duas formas de participar: envie a res-

posta deste passatempo até o dia 22

de dezebro para o correio

[email protected] ou

recorte-o e deixe na secretaria da Pa-

róquia, em um envelope endereçado à

Pastoral da Comunicação, dentro do

mesmo prazo. Se você não quiser re-

cortar o Mensageiro, a sugestão é ba-

ter uma fotocópia (xerox).

O sorteio do Passatempo desta edi-

ção será realizado no dia 23 de dezem-

bro, na Paróquia. O(a) vencedor será co-

municado via telefone e deverá buscar

o seu prêmio na Secretaria; terá ainda

seu nome divulgado na próxima edição

do jornal.

Não tivemos ganhadores para o

passatempo da edição passada. A

Pascom não pôde sortear o livro

“Você é Igreja”, de autoria de Dom

Walter Ivan de Azevedo, porque só

recebeu uma resposta à pergunta

“Quais os desafios ao missionário de

hoje?”. Esperamos uma maior parti-

cipação desta vez.

As primeiras histórias de Jesus para cri-anças - Lois Rock e Anthony Lewis - Tra-dução de Maria Elisabete Reis, CSJ - Edi-tora Ave Maria - Formato 19,5 x 24 cm -128 páginas - R$ 29,90

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Saiba mais – Lois Rock é uma au-

tora britânica que gosta muito de crian-

ças, de literatura e da Bíblia. Ela resolveu,

então, unir todas essas paixões em livros

dedicados especialmente aos jovens leito-

res. Com esta obra, as crianças terão a

oportunidade de conhecer a vida de Jesus

e de desenvolver sua espiritualidade, ao

entrar em contato com textos e ilustrações

que de forma simples, mas profunda, fa-

lam do nascimento do divino Mestre e do

significado de sua Morte e Ressurreição.

Ao reproduzir as parábolas de Jesus, o li-

vro permite às crianças assumirem o pa-

pel dos discípulos de Jesus e seguirem seu

exemplo, adotando suas lições como o ide-

al da boa conduta. As crianças, com certe-

za, vão gostar dessa obra.

Novembro-Dezembro/20108"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os mauspensamentos produzem maus frutos... e o homem é seu

próprio jardineiro." - James Allen

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Um testemunho da troca,em devoção à Virgem Maria

Meu filho estava rezando o terçohá muitos meses para melhorar sua vidaprofissional. Um dia estava muito tristee me disse que já havia rezado tanto eparecia que nada mudava. Era mês demaio e, me sentindo meio sem respos-ta, disse a ele: “Por que você não faz atroca com a Virgem?” Expliquei a eleque tinha visto num site dois testemu-nhos da troca com a Virgem. Imprimi otestemunho onde constavam as suas 13intenções.

Meu filho começou a rezar naque-le dia, lendo ao início de cada terço asintenções de Maria e pedindo a ela queo ajudasse no seu emprego. Ele eravendedor de uma loja de tintas e ga-nhava de acordo com a comissão dasvendas, o que era pouco.

No final de semana ele chegou emcasa com a cabeça baixa e me disse quehavia sido despedido do emprego. Eutomei um susto, mas ele me olhou e dis-se na maior fé: “Acho que isto tem odedo da Virgem!” Eu, que sou mãe,estranhei a postura dele, porque eu fi-quei triste ao vê-lo sem emprego. Pen-sei em pedir à Virgem que não o dei-xasse sem um emprego, mas avaliei asituação e achei melhor testar a receitaque eu tinha lhe dado.

Passado o acerto com a empresa,meu filho continuou a rezar o terço datroca. Os dias passam rápido quandovocê está ocupado, mas quando estáparado parece que não andam. No mêsde julho, já completando três meses sememprego, a situação começou a ficarcomplicada. Então apareceram duasoportunidades de emprego, como ven-dedor de loja, e meu filho recusou. Eunão entendia como ele podia fazer isso,mas ele me respondeu assim: “Eu pedia Virgem para me arrumar um empre-go que não seja de vendedor, porqueestou cansado de depender de comis-são para ter um salário”. Eu ainda ten-tei convencê-lo a aceitar, mas ele esta-va firme, dizendo que “a Virgem estavano comando”.

Chegou então a formatura na fa-culdade de administração, curso quenão tem boas vagas de emprego, masera uma vitória, a conclusão de anos deestudo numa faculdade cara. Um pe-queno jantar em minha casa para co-memorar a formatura foi realizado, masmeu coração angustiado já não conse-

Quer dar o seu testemunho? Deixeseu contato na secretaria daParóquia, para a Pastoral da

Comunicação, ou contate-nos:[email protected]

ARTIGO

O Advento celebra a vinda deJesus Cristo no tempo e na históriados homens, para trazer-lhes a Sal-vação. Portanto, é tempo de expec-tativa. O cristão é chamado a vivê-lo em plenitude, para receber dig-namente o Senhor no momento emque virá.

O Advento é a preparaçãopara o mistério da Encarnação,quando Deus se faz homem: é Je-sus que já veio, através da VirgemMaria, a mulher do Advento. Essaé, digamos, a finalidade primeira.E a segunda é prepararmo-nos paraa Parusia, que é a segunda vindade Jesus, quando Ele virá glorioso,para nos julgar. Não um julgamen-to qualquer, mas um julgamento deamor, como diz Santo Agostinho:“Nós seremos julgados pelo amor”.

O Advento nos convida a umaretrospectiva, a uma revisão denossas atitudes, a uma mudança devida. Diante de uma sociedade pro-fundamente marcada peloconsumismo e pelo materialismo,devemos viver uma espiritualidadeda solidariedade, da justiça, da ver-dade, da honestidade. Devemosconstruir uma sociedade onde cadaser humano seja visto como irmão,como filho de Deus. Assim nós ce-lebraremos um Natal que agrada aDeus, aonde não haja mais injusti-ça, miséria ou fome, mas possaexistir, de fato, a fraternidade, oamor e a justiça

Autoria: Pe. Josieldo Nascimento,Vigário Paroquial

guia disfarçar a tristeza.Mas a Virgem veio com tudo. Uma

das grandes empresas em que meu fi-lho havia deixado o currículo ligou, cha-mando para uma entrevista. A vaga erapara auxiliar de administração. Ele foiaprovado e começou a trabalhar.

Depois de 40 dias de trabalho naempresa ele foi promovido a gerentede estoque do setor. Ficou feliz, porqueagora já estava dentro da área de seucurso. Mas a graça ainda não havia aca-bado. Neste meio tempo, surgiu umavaga no setor de compras da empresa,lugar de confiança da diretoria. O gru-po se reuniu para decidir quem pode-ria ocupar o cargo. O funcionário maisnovo da empresa foi muito elogiado,pela sua conduta, educação e capaci-dade. Então o meu filho (e filho de Nos-sa Senhora) recebeu o comunicado deque ocuparia o cargo em questão. Foia subida mais rápida que já vi. Em trêsmeses meu filho foi admitido e promo-vido por duas vezes, assumindo um car-go para o qual estudou cinco anos nafaculdade, deixando de ser vendedor,como havia pedido à Virgem. Em seismeses a sua vida profissional mudouradicalmente. A Virgem cumpriu a tro-ca. A Rainha da Paz aceita negociarquando o assunto é paz.

Veja como fazer a troca de inten-ções com a Virgem

Escreva em um papel as intenções

TESTEMUNHO

de Maria e, atrás deste, escreva as suasintenções. Coloque uma foto de NossaSenhora em sua frente e fique de joe-lhos. Converse com a Virgem, pedindoa ela que resolva o seu problema en-quanto você reza pelas intenções dela.

Intenções de Nossa Senhora (recite-asantes de cada terço)- pela paz no mundo;- pela união das famílias;- pelo papa;- pela santificação dos sacerdotes;- pelas vocações;- pela Igreja;- pelos jovens;- pelas almas do purgatório;- pela cura dos doentes;- pela conversão dos que não crêem;- pela conversão dos pecadores;- pelo triunfo do imaculado coração deMaria;- pelos dons do Espírito Santo.

Maria Glória CavalcanteGoiânia – Goiás

[email protected]

9Novembro-Dezembro/2010

"Ninguém pode chegar ao topo armado apenas detalento. Deus dá o talento; o trabalho transformao talento em gênio." - Anna Pavlova

FériasRotina de padre é “puxada”:

o sacerdote divide-se entre cele-brações, confissões, reuniões, vi-sitas a doentes etc. E nada comouns dias de folga para revigoraras forças... Agora é a vez de Pe.Josieldo ter um descanso mereci-do. Serão 20 dias de férias, apartir de 1º de janeiro. “Fériasdas atividades, mas não de Deus!”,ressalta ele.

Como viver oAdvento?

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Pascom: uma pastoral que secoloca à serviço das demais

ENTREVISTA

Confira a entrevista realizada pelaequipe do Mensageiro com ÉlideFogolari, assessora do Setor de Comuni-cação da CNBB. Fogolari pertence àCongregação das Irmãs Paulinas, é for-mada em Jornalismo pela UniversidadeCatólica de Pernambuco, especializadaem Educação pela Escola de Comunica-ções e Artes da Universidade de São Pau-lo e mestra em Ciências da Comunica-ção pela mesma universidade. É co-au-tora do livro “Novas fronteiras da Pasto-ral da Comunicação” (Paulinas editora),que aponta diretrizes e propostas de atu-ação para a Pascom.

Mensageiro – Como a senhora vê aimportância deste encontro, em queagentes pastorais das váriasDioceses do Ceará estão se capaci-tando para desenvolver a Pascom?

Élide Fogolari – Esse evento é de sumaimportância para conscientizar as pes-soas sobre a necessidade de a Igrejadespertar para uma evangelizaçãopara a comunicação. Utilizar os meiosé muito fácil; basta ter a técnica. Masé preciso despertar nas pessoas a ne-cessidade de se encontrar, conviver, di-alogar. Se isso existir na Igreja nós va-mos dar um grande testemunho paraa sociedade civil. E a sociedade civilespera isso de nós, cristãos. Veja bem:qual era a maior força da comunica-ção entre os primeiros cristãos? Era oamor. Os pagãos diziam: “vede comoeles de amam”. Então o que está fal-tando na Igreja é trabalharmos essesentido da comunicação, que gera paz,amor, alegria, fraternidade. A socieda-

de está sedenta e nós precisamos fa-zer um projeto para que o RegionalNordeste 1 (Ceará) ajude as pessoas acaminhar nesse sentido.

A senhora vê a Pascom como umapastoral integradora? Como deveser a sua atuação nas paróquias?

A Pastoral da Comunicação não é umapastoral a mais; é uma pastoral de ser-viço. Ela permeia as demais. É claro queela tem o seu lugar de ação, mas comoela está a serviço de todas as demaispastorais, ela é transversal, ela permeia,ela é uma pastoral que precisa enten-der as demais. E se colocar à serviçonão é simples. Então a Pascom precisafazer com que as pessoas entendam quetodas as ações da Igreja devem se tor-nar públicas, devem ser socializadas.Não foi Jesus que disse: “anunciai a BoaNova por cima dos telhados?” Então nósnão podemos continuar trabalhando naIgreja de uma forma que nossas açõesnão cheguem às pessoas, porque quan-do uma ação boa é feita no sentido deajudar o outro e fazê-lo crescer, ela pre-cisa ser divulgada. Isso contribui paraque a sociedade reavalie seus princípi-os, que hoje já não são valores, mas“desvalores”. E quando os valores doEvangelho trabalhados pelas pastoraise pela igreja são divulgados, as pessoaspassam a acreditar nesse caminho e se-gui-lo. Nós precisamos mudar o rumoda sociedade, ajudá-la a entender queda forma como nós estamos indo nãoestá dando certo.

Então, o principal resultado desse

Encontro Regional da Pascomacontece em Fortaleza

FORMAÇÃO

Com o objetivo de organizar e dina-mizar a Pastoral da Comunicação(Pascom), o Regional Nordeste 1 da Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), que abrange as Dioceses doCeará, realizou, de 26 a 28 de novem-bro, o Encontro Regional da Pascom. Oevento, ocorrido na Casa de EncontroMaria Auxílio dos Cristãos (IrmãsJosefinas), em Messejana, abordou ostemas “Internet: Meio de Evangelização”,com o professor Ismar Capistrano (UFC/FA7); “Implantação, organização edinamização da Pascom”, com a IrmãÉlide Fogolari, assessora do Setor deComunicação da CNBB; e “Como criarsites e blogs?”, com o professor SérgioBarros (Projovem).

Dom Jacinto Brito Sobrinho, Bispode Crateús, é responsável pela Comis-são Cultura, Educação e Comunicaçãoda Regional Nordeste 1. Ele, que parti-cipou de todo o encontro, ressaltou que

nos dias de hoje a co-municação é vital paraa evangelização. “Nos-so setor de comunica-ção ainda não saiu daarticulação; estamossempre recomeçando.Agora é momento deavançar, por isso esseencontro é importante”,afirmou.

Para a Irmã ÉlideFogolari, Deus é comu-nicação. “Deus criou ouniverso pela palavra eJesus comunica a mensagem do Pai aoshomens. O Espírito Santo completa aTrindade, representação insuperável dacomunicação divina”, lembrou. A partirdos estudos da CNBB, Fogolari explicouo que é a Pastoral da Comunicação: “Éa comunhão, a ligação entre todas asatividades pastorais, movimentos e as-

sociações que existem na comunidade,e com os meios de comunicação comer-ciais. Ela não é uma pastoral a mais; é apresença efetiva da comunidade nos pro-cessos comunicacionais”. E completou:“Pastoral da Comunicação é toda a açãocomunicativa permeada pelo anúncio daBoa Nova de Jesus Cristo” (Pascom).

encontro, além da formação e datroca de experiência, será um planopastoral?

Sim, porque não adianta apenas refle-tir se nós não fizermos um projeto. Eeu acho que chegou o momento do Re-gional Nordeste 1 fazer um projeto decomunicação que vá contemplando to-das as Dioceses do Ceará e todas asparóquias, para depois colocá-lo emação. Não adianta desejarmos umacasa se não fizermos um projeto antespara construí-la. A mesma coisa acon-tece com a nossa ação evangelizadora.Nós precisamos elaborar um projetode comunicação com condições de serexecutado; um projeto bom, ousado,que desafie, que faça com que as pes-soas saiam dos seus lugares.

BALANÇO

Hora deavaliar!C l e y t o nPaes – Paró-quia NossaSenhora daSalete: Nanossa Paró-quia, a Pasto-ral da Comu-nicação existehá um ano enove meses e vem caminhandomuito bem, graças a Deus. Temoso jornal, que já passou pormelhorias, e agora estamos cami-nhando para a criação do site e deum blog. O Encontro foi muito bom;era o que eu esperava. Primeiro,as explanações sobre internet, so-bre o que é a Pastoral da Comuni-cação, sua dinamização; e depoisuma coisa mais prática, em rela-ção à rádio, site e blog. Aprendimuita coisa e pretendo colocar emprática na Paróquia.

R a f a e l aLopes daSilva – Pa-róquia deSão José doLimoeiro:R e c e n t e -mente nósimplantamosa Pascom na

Paróquia de São José do Limoeiro,em Juazeiro do Norte, depois departiciparmos de uma formaçãoministrada pela Arquidiocese. Nos-so projeto é lançar um jornal até ofinal do ano com a retrospectiva detodas as atividades executadas aolongo de 2010. Vejo este encontroregional como um caminho novopara a gente trilhar. Eu pude per-ceber aqui a amplitude da Pastoralda Comunicação no Brasil e o quan-to o trabalho da Pascom é impor-tante na nossa comunidade – e tam-bém nas nossas vidas, já que eu te-nho que ter esse projeto pessoal decomunicar. A equipe que articulouesse encontro está de parabéns.

Luís Moura– ParóquiaSão Gerardo:Em março de2011, aPascom denossa Paró-quia vai com-pletar trêsanos. O nos-so jornal – OMensageiro de São Gerardo – foilançado desde o início. Estamosagora retomando o site, que foisuspenso por problemas técnicos.A partir da vivência deste encon-tro, vamos começar a dinamizarmais a Pascom, com a participa-ção das outras pastorais. Esse en-contro foi como uma janela que seabriu, mostrando um grande cam-po para o nosso trabalho

Novembro-Dezembro/201010 “A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Suagraça não possa protegê-lo” - Autoria desconhecida.

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Então é NatalTalvez você já saiba o que deseja

ganhar de presente de Natal das pesso-as mais próximas a você, mas como oamor faz parte da vida de um cristão, éjusto que você se preocupe também como desejo daqueles que lhe são caros. “Eusei o que eles precisam e o que os fari-am felizes”. Resolvido, portanto.

Afinal de contas é Natal, e os prin-cipais presentes encantam a noite emque é realizada a ceia. Além destes pre-sentes, entram na conta os mimos se-cundários: pessoas que não podem seresquecidas de jeito nenhum devem ga-nhar presentes.

Há ainda os “amigos secretos” doescritório, da faculdade, da academia,do grupo de oração, do condomínio ouda rua. “Ah!, não posso esquecer alembrancinha da diarista e do porteiro,pois sou cristão”.

Como a cidade está linda. O mundointeiro está a brilhar. A humanidade can-ta em uníssono anunciando a chegadado Natal. “Eu até rezo a Deus por aque-les que ficam com o coração ferido nes-ta época tão linda do ano”.

Todo ano é assim: os economistasensinam o que fazer com o 13º salário.Pagar dívidas antigas ou contrair dívidasnovas? “É bom lembrar que em janeirotem IPVA, IPTU, material escolar, ma-trícula das crianças... ai,ai... Mas eu bemque mereço aquela camisa”.

ARTIGO

E uma camisasempre combina comuma calça. “E que talaquele sapato que re-nunciei no Natal doano passado?”

Nossa! Um perfu-me importado custaquase o preço de umperfume nacional.“Não! Perfume importado somente noNatal do ano que vem. Decidi. Perfumefrancês fica para outra vez”.

Comprar, comprar, comprar. Comose o Natal fosse a desculpa esfarrapadaque precisássemos para satisfazer o de-sejo que nos persegue o ano inteiro: com-prar, consumir. O consumo pelo consu-mo.

O problema é que acreditamos queuma roupa, um carro, um celular, umvestido, um batom, ou até um corte di-ferente no cabelo pode nos tornar umapessoa melhor. Pena que não.

Não será em vão repetir que noNatal o aniversariante continua a seresquecido. Sim, já virou clichê. Se o ani-versariante é esquecido, o que dizer desuas palavras, de seus ensinamentos? Oreino proposto pelo aniversariante émuito diferente ao sugerido pelas pro-pagandas, pelas luzes das ruas, e atémesmo pelas músicas bonitas que can-tam e tocam em todo o mundo, por mais

“Nada é impossível aDeus” (Lc 1,37)

“Como é que vai ser isso?” (cf Lc1,34). Esta pergunta de Maria, feita de-pois do anúncio do anjo, teve como res-posta: “nada é impossível a Deus”. E,como prova disso, o anjo citou o exem-plo de Isabel, que, na sua velhice, tinhaconcebido um filho. Maria acreditou etornou-se a Mãe do Senhor.

Onipotente. Este nome de Deus éfrequentemente encontrado na SagradaEscritura, e é usado quando se desejaexprimir o seu poder de abençoar, julgar,dirigir o curso dos acontecimentos, reali-zar os Seus desígnios.

Existe apenas um limite à onipotên-cia de Deus, a liberdade humana, quepode opor-se à vontade de Deus, tor-nando o ser humano impotente, ao pas-so que ele foi chamado a compartilhara mesma força de Deus.

“Nada é impossível a Deus”.É uma Palavra que nos abre a uma con-

fidência ilimitada no amor de Deus-Pai, pois,se Deus existe e o seu Seu ser é Amor, aconfiança completa Nele nada mais é doque uma consequência lógica disso.

Todas as graças, temporais e espiri-tuais, possíveis e impossíveis, estão emSeu poder. E Ele as dá a quem as pede eaté mesmo a quem não pede, porque,como diz o Evangelho, Ele, o Pai, “faznascer o sol igualmente sobre maus ebons” (cf Mt 5,45), e convida todos nósa agirmos como Ele, com o mesmo amoruniversal, sustentado pela fé de que:“Nada é impossível a Deus”.

Como podemos, então, colocar emprática essa Palavra na vida diária?

Todos nós, de vez em quando, temosque enfrentar situações difíceis, doloro-sas, tanto na nossa vida pessoal, quantonos relacionamentos com os outros. E,algumas vezes, experimentamos toda anossa impotência, pois percebemos queexistem em nós apegos a coisas e pesso-as que nos tornam escravos de amarrasdas quais gostaríamos de nos libertar. Fre-quentemente nós nos vemos diante dosmuros da indiferença e do egoísmo, e nossentimos sem forças ante acontecimen-tos que parecem maiores do que nós.

Pois bem, nesses momentos, a Pala-vra de Vida pode vir em nossa ajuda. Je-sus nos deixa experimentar a nossa in-capacidade, não para nos desen-corajar,mas para nos ajudar a compreender me-lhor que “nada é impossível a Deus”, paranos preparar a fim de experimentarmosa extraordinária potência da Sua graça,que se manifesta justamente quandoconstatamos que, com as nossas pobresforças, nada vamos conseguir.

“Nada é impossível a Deus”.Ao nos relembrarmos disso nos mo-

mentos mais críticos, a Palavra de Deusnos mandará aquela energia que ela en-cerra, fazendo-nos participar, de algummodo, da própria onipotência de Deus.Porém, com uma condição: que vivamosa Sua vontade, procurando irradiar aonosso redor aquele amor que foi deposita-do nos nossos corações. Assim estare-mos em uníssono com o Amor onipo-tente de Deus pelas suas criaturas, para oqual tudo aquilo que contribui para a reali-zação dos seus planos, em cada pessoa eem toda a humanidade, é possível (...).

Chiara Lubich (Esta Palavra de Vida foipublicada originalmente em dezembro de 1999)

Palavra de Vida

belas que sejam.

Os ensinamentos do menino Jesussão os mesmos de Jesus adulto: o Cristoque foi negado pelas hospedarias ilumi-nadas e aconchegantes, precisou mes-mo nascer numa estrebaria. Enquantotivermos olhos para as luzes da cidadebonita ou preocupações para presentes,o menino Jesus vai continuar a nascerao lado de vacas e carneiros.

Mas Ele continua e pedir: “Vendeteus bens, dá-os aos pobres, e terás umtesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”.

Ou será que a estas palavras conti-nuaremos a nos comportar como o jo-vem rico que, ao ouvir tal convite, foiembora muito triste, porque possuíamuitos bens?

Vale pensar neste Natal, ou deixa-remos para o Natal do ano que vem?

Pastoral da Comunicação

11Novembro-Dezembro/2010"Ser cidadão não é viver em sociedade, étransformá-la." - Augusto Boal

Comemoração

Celebração de missa em açãode graças e homenagem com direi-to a bolo e abraços. Assim a comu-nidade da Glória celebrou, no dia 9de novembro, os aniversários de or-denação de Pe. Francisco (22 anos)e Pe. Josieldo (3 anos). Disse o textoda homenagem: “Parabéns aos nos-sos pastores! Oramos para que Deusrenove diariamente a belíssima vo-cação a que foram chamados e paraa qual disseram SIM” (Pascom).

ÁgapeCom o tema "Em Cristo so-

mos novas criaturas", a ParóquiaNossa Senhora da Glória realizou,de 2 a 5 de dezembro, o IV Ágape– Banquete Eucarístico onde so-mos alimentados pela força daOração. Neste período, oSantíssimo ficou exposto 24 ho-ras por dia, na Capela, sendo le-vado ao Templo apenas dos mo-mentos de celebração. Durantetodo o tempo, de dia e à noite, osfiéis se revezaram para ficar nacompanhia do Senhor, em profun-da adoração. Rezou-se pela Igre-ja, pelo Santo Padre, pelas famí-lias e pela paz no mundo, dentreoutras intenções. (Fonte: Pascom,com informações do MESC)

Aliança de Amor

No dia 18 de outubro, na ce-lebração das 18h30min, partici-pantes dos movimentos marianos daParóquia da Glória celebraram aAliança de Amor com Nossa Senho-ra. A data é comemorada anual-mente em todo o mundo. Membrosdo Apostolado da Mãe Rainha edo Terço dos Homens marcarampresença, dentre outros integran-tes de movimentos marianos.

Page 12: vulgação e evangelização da Paróquia Nossa Senhora da ... · A partir do nascimento do Menino Jesus, ... onde conheceu um aluno bem mais ... O novo livro de Bento XVI, "Luz do

Bento XVI: Um coraçãovivo de esperança

Apresentamos as palavras de Bento XVI ao introduzir a oração doAngelus no primeiro domingo do Advento (28 de novembro), na Praça deSão Pedro.

* * *Caros irmãos e irmãs!No primeiro domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano litúrgico,

um novo caminho de fé, que, de uma parte, faz memória do evento deJesus Cristo e, de outra, abre-se ao seu cumprimento final. E justamentedesta dupla perspectiva vive o Tempo do Advento, olhando tanto para aprimeira vinda do Filho de Deus, quando nasce da Virgem Maria, comopara o seu retorno glorioso, quando virá para “julgar os vivos e os mortos”,como dizemos no Credo. Sobre esse sugestivo tema da “espera” eu gosta-ria de refletir brevemente agora, porque se trata de um aspecto profunda-mente humano, em que a fé se torna, por assim dizer, una em nossa carnee nosso coração.

A espera, o aguardar, é uma dimensão que atravessa toda a nossaexistência pessoal, familiar e social. A espera é presente em milhares desituações, das menores e mais banais às mais importantes, que nos compro-metem totalmente e no profundo. Pensemos na espera de um filho daparte dos pais; a de um parente ou de um amigo que vem nos visitar delonge; pensemos, para um jovem, na espera do êxito de um exame decisi-vo, ou de uma entrevista de trabalho; nas relações afetivas, a espera doencontro com a pessoa amada, da resposta a uma carta, ou da acolhida deum pedido de perdão... Pode-se dizer que o homem está vivo enquantoespera, enquanto em seu coração é viva a esperança. E por sua esperançao homem se reconhece: a nossa “estatura” moral e espiritual se pode medirpor aquilo que esperamos, por aquilo em que temos esperança.

Cada um de nós, portanto, especialmente neste Tempo que prepara oNatal, pode-se perguntar: que coisa eu espero? O que, neste momento deminha vida, clama em meu coração? E essa mesma pergunta se pode colo-car no âmbito da família, da comunidade, da nação. O que aguardamos,em conjunto? Que une nossas aspirações, o que nos junta? No tempo pre-cedente do nascimento de Jesus, era fortíssima em Israel a espera do Mes-sias, ou seja, de um Consagrado, descendente do rei Davi, que libertariafinalmente o povo da escravidão moral e política e instauraria o Reino deDeus. Mas ninguém poderia imaginar que o Messias pudesse nascer dauma jovem humilde como era Maria, esposa prometida do justo José. Nemmesmo ela poderia pensar, apenas no seu coração a espera do Salvadorera tão grande, a sua fé e a sua esperança eram tão ardentes que Ele pôdeencontrar nela uma mãe digna.

Além disso, o próprio Deus a havia preparado, antes dos séculos. Háuma misteriosa correspondência entre a espera de Deus e a de Maria, acriatura “plena de graça”, totalmente transparente ao plano de amor doAltíssimo. Aprendamos dela, Mulher do Advento, a viver o dia a dia com umespírito novo, com o sentimento de uma espera profunda, que só a vinda deDeus pode preencher. (Fonte: Zenit)

Permanecer de braçoserguidos

“Naqueles dias, os amalecitas vie-ram atacar Israel em Rafidim. Moisésdisse a Josué: ‘Escolhe alguns homense vai combater contra os amalecitas.Amanhã estarei, de pé, no alto da co-lina, com a vara de Deus na mão’.Josué fez o que Moisés lhe tinha man-dado e combateu os Amalecitas.Moisés, Aarão e Ur subiram ao topoda colina. E enquanto Moisés conser-vava a mão levantada, Israel vencia;quando abaixava a mão, venciaAmalec” (Êxodo 17,8-11)

Ao fazer um paralelo desta passa-gem bíblica com algumas atitudes quemuitas vezes tomamos, principalmentenos momentos difíceis de nossa vida,podemos concluir que quando perde-mos a esperança e a fé em Deus abai-xamos a nossa guarda e só ficamos àespera dos resultados terrenos, os quaisjá aceitamos como negativos. Essa lei-tura vem nos mostrar que mesmo di-ante do impossível devemos erguer li-teralmente os nossos braços para Deuse, numa atitude de confiança, conti-nuarmos esperando Nele, que tem opoder de realizar milagres.

Não devemos nunca perder a es-perança em alcançar os nossos pedi-

A VOZ DO PASTOR

dos, pois Deus é o Deus do impossível.Quando não esperamos mais o mila-gre que desejamos temos a forte ten-dência a desistir de lutar e baixamos anossa guarda de oração e de fé, trans-formando-nos em pessoas abatidas ederrotadas.

Portanto, diante dessa mensagem,não esqueçamos jamais de lembrarmos,mesmo nos momentos mais difíceis, deerguer os nossos braços para os céuse continuarmos aguardando a graçadivina ser derramada.

Muitas vezes oramos e suplicamosuma graça. Mas há momentos em nos-sa vida que soluçamos com a nossaalma e o Espírito Santo, que sonda onosso interior, nos escuta. Dessa for-ma não há como o milagre não acon-tecer.

Não esqueçamos que para que omilagre aconteça em nossa vida ou navida da pessoa pela qual pedimos agraça, é preciso que participemos darealização desse milagre com fé e es-perança, sem deixar de fazer a nossaparte. Moisés fez a dele e Deus reali-zou o milagre da vitória.

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PARA REFLETIR

Caminho e salvação Por Gerardo Lima

Longe de Ti Senhor,bramo como a corça sedentapor águas vivas e correntes,pois minh’alma tem sede de Tie meus olhos sede do Deus vivo.Quando vou ao Templovisito o teu Santuário,busco ver tua facequer de noite, quer de dia,mesmo que hajam lágrimas.

POESIA

Às vezes oprimido,insultado e perguntado:“onde estás o meu Deus?”Digo que és o Deus poderoso,o Deus da alegria e o meu roche-do.À minha falarei que não se curve,que não andais pesarosa,pois ainda louvarei ao meu Deus,que é caminho e salvação.

11.11.2010

Novembro-Dezembro/201012 "Um coração feliz é o resultado inevitável de um cora-ção ardente de amor." - Madre Teresa de Calcutá