Vulnerabilidades Climáticas e Antrópicas da Bacia ... gestao agua, clima e... · OTCA OEA PNUMA...

58
OTCA OEA PNUMA GEF Vulnerabilidades Clim Vulnerabilidades Clim á á ticas e ticas e Antr Antr ó ó picas da Bacia Amazônica picas da Bacia Amazônica Desafios para a Gestão Integrada da Desafios para a Gestão Integrada da Á Á gua gua Prof. Marcos A. V. Freitas – PPE/COPPE/UFRJ ([email protected] ) Assesor Especial Projeto GEF - Amazonas Equador - Quito, 18 de junho de 2006. Simulação do comportamento do reservatório de Ilha Solteira (Demanda = 2.615 m³/s) 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000 jan/31 jan/34 jan/37 jan/40 jan/43 jan/46 jan/49 jan/52 jan/55 jan/58 jan/61 jan/64 jan/67 jan/70 jan/73 jan/76 jan/79 jan/82 jan/85 jan/88 jan/91 jan/94 jan/97 jan/00 Volume (hm³) Armazenamento final (hm^3) Volume Morto (hm³) Volume morto = 8.232.4 hm³ Nov/55 = 2.615 hm³

Transcript of Vulnerabilidades Climáticas e Antrópicas da Bacia ... gestao agua, clima e... · OTCA OEA PNUMA...

OTCAOEA

PNUMAGEF

Vulnerabilidades ClimVulnerabilidades Climááticas e ticas e AntrAntróópicas da Bacia Amazônica picas da Bacia Amazônica ––

Desafios para a Gestão Integrada da Desafios para a Gestão Integrada da ÁÁguagua

Prof. Marcos A. V. Freitas –PPE/COPPE/UFRJ([email protected])Assesor Especial Projeto GEF - Amazonas

Equador - Quito, 18 de junho de 2006.

Sim ulação do com portam ento do reserv atório de Ilha Solte ira(Dem anda = 2.615 m ³/s)

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

22000

jan/

31

jan/

34

jan/

37

jan/

40

jan/

43

jan/

46

jan/

49

jan/

52

jan/

55

jan/

58

jan/

61

jan/

64

jan/

67

jan/

70

jan/

73

jan/

76

jan/

79

jan/

82

jan/

85

jan/

88

jan/

91

jan/

94

jan/

97

jan/

00

V olum e (hm³)

Armaz enamento final (hm ^3) V olume Morto (hm³)

V olum e morto = 8.232.4 hm³

N ov/55 = 2.615 hm³

OTCAOEA

PNUMAGEF

Vulnerabilidades ClimVulnerabilidades Climááticas e ticas e AntrAntróópicas da Bacia Amazônica picas da Bacia Amazônica ––

Desafios para a Gestão Integrada da Desafios para a Gestão Integrada da ÁÁguagua

1. Maior Bacia Hidrográfica do Planeta – Extensão e Volume de Água• Modelo Digital de Terreno• Maiores Descargas Liquidas do Mundo

2. Maior aqüífero do Planeta – Aqüífero Amazonas (11/05 Reunião ISARHM, São Paulo) (2 a 3 aqüífero Guarani)

3. Gestão Integrada de 8 paises, 4 idiomas e inúmeras populações indigenas• Divisão Transfronteiriça da Bacia• Gestão de Zonas Andinas e Zonas de Planície (fluxo da água)

1. Maior Bacia Hidrografica do Planeta – Extensão e Volume de Água

MapMap 11-- AmazonAmazon BasinBasin

•• 977.920 Km977.920 Km22

••76,9% of 76,9% of thethe PeruvianPeruvian territoryterritory

••3.850.560 Km3.850.560 Km22

••45% of 45% of thethe BrazilianBrazilian territoryterritory

•• 348.384 Km348.384 Km22

••30,51% of 30,51% of thethe ColombianColombian territoryterritory

•• 146.688 Km146.688 Km2 2

••54,49% of 54,49% of thethe EcuadorianEcuadorian territoryterritory

•• 42.784 Km42.784 Km22

•• 4,7% of 4,7% of thethe VenezuelanVenezuelanterritoryterritory

•• 12.224 Km12.224 Km22

•• 6% of 6% of thethe territoryterritory of of thetheGuyanaGuyana

••733.000 Km733.000 Km22

••66,5% of 66,5% of thethe BolivianBolivian territoryterritory

••SurinameSuriname

3. Bacia Amazônica

• Gestão de Zonas Andinas e Zonas de Planície (fluxo da água)

OTCAOEA

PNUMAGEF

Desafios da Gestão Integrada e SustentDesafios da Gestão Integrada e Sustentáável dos Recursos Hvel dos Recursos Híídricos dricos TransfronteiriTransfronteiriçços e Vulnerabilidades da Bacia Amazônicaos e Vulnerabilidades da Bacia Amazônica

4. Vulnerabilidades da Bacia Amazônica

• Eventos Extremos - Secas e Cheias (Variabilidade e Vulnerabilidade Climática) • VARIABILIDADE CLIMATICA:

• Zona de Convergência Intertropical (ZCTI & Chuvas)• Efeitos do Oceano Pacifico no Clima Regional – El Niño e La

Niña• Efeitos do Oceano Atlântico no Clima Regional – Anomalia de

Aquecimento do Atl. Norte em 2005•• Bacia Amazônica em territBacia Amazônica em territóório brasileiro Municrio brasileiro Municíípios em Estado pios em Estado

de Emergência, Estado Calamidade Pde Emergência, Estado Calamidade Púública e Estado de blica e Estado de Calamidade PCalamidade Púública blica –– mais grave, em 19/10/2005mais grave, em 19/10/2005

Zona de Convergência Tropical (ZCT)

Precipitação

Annual rainfall in Amazonia from various data sets:

Annual cycle of rainfall in Amazonia

Annual cycle of rainfall in Amazonia

Color bar shows rainfall scale in mm/month.

Amazônia - Clima

El NiNiññoo visto do satélite

(TOPEX-Poseidon)

El impacto de la variabilidad climática sobre las lluvias

Rainfall anomalies during El NiRainfall anomalies during El Niñño years (ENo years (EN--NeutroNeutro), La Ni), La Niñña years (LNa years (LN--NeutroNeutro) during the wet season (upper panel) and the dry season (lower ) during the wet season (upper panel) and the dry season (lower panel). panel).

Climatological water budget 1970-99 for the Amazon basin

Comparisons are made for the 1982/83 El Niño and the 1988/89 La Niña. P is derived from observations (Marengo 2004b), E and C are derived from the NCEP/NCAR reanalyses, R is runoff from historical discharge records of the Amazon River at Óbidos. Units are in mm/day. +C denotes convergence.

6%52%38%51%Imbalance=[((C/R)-1)]

-0.8-0.1-0.9+0.1P-E-C

+2.3+0.9+0.4+1.5P-E

3.11.21.31.4C

2.92.52.12.9R

4.44.14.54.3E

6.75.24.95.8P

La Niña 1988/89

El Niño 1997/98

El Niño 1982/83

MeanComponent

Variations of river discharge/level in Amazonia during 2 El Niño (EN 1982-83 and 1986-87) and La Niña (NN 1975-76,

1988-89) events (Marengo et al. 1998b)

Los datos hidrológicos existían para la desembocadura de los grandes ríos tropicales, ymuestran la sensibilidad de estas cuencas a la variabilidad climática

Por el contrario, los datos de caudales son inexistentes o incompletos, en la parte aguas arriba de la cuenca Amazónica, en los países andinos (Bolivia, Perú, Ecuador)

50

75

100

125

150

175

200

225

250

275

300

1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

Année

Déb

it (1

03 m3 s-1

)

CRUES

MODULES

ETIAGES

%U

%U

%U

%U

%U

%U%U

%U

#

Iquitos

#

Boa Vista

#

Manaus#

Santarem

#

Porto Velho

#Cuzco

#La Paz

#

Santa Cruz de La Sierra

0 1000 Kilometers

N

EW

S

-80

-80

-70

-70

-60

-60

-50

-50

-20 -20

-10 -10

0 0

hab.km-21 - 55 - 2525 - 5050 - 100100 - 250250 - 500>500 -

La presión antrópica

-0.1-0.4-0.5-0.313. Manzi and Planton (1996)

+0.4-0.4+2.3-0.812. Lean et al. (1996)

+0.5-0.3+2.3-0.811. Lean, Rowntree (1997)

-0.3-0.8+1.9-0.610. Lean and Rowntree(1993)

-0.7-1.3+2.0-0.69. Lean and Warrilow (1991)

-0.5-1.4+2.4-0.98. Lean and Warrilow (1989)

-0.1-0.7+1.4-0.67. Costa and Foley (2000)

-0.6-1.0+1.0-0.46. Hahmann and Dickinson (1997)

-1.1-3.1-2.05. Zeng et al. (1996)

-0.4-0.8+0.8-0.44. Hahman and Dickinson (1995)

-1.0-1.6+0.5-0.63. Henderson-Sellers et al. (1993)

-0.7-1.4+0.6-0.72.Dickinson and Kennedy (1992)

+0.50.0+3.0-0.51.Dickinson and Henderson-Sellers (1988)

�R�P�T�EExperiment

≠ between deforested minus control run. �E is change in evapotranspiration(mm/day), �T is the change in surface air temperature (0K), �P is the change in precipitation (mm/day), �R is runoff, calculated as the difference of �P and �E (�R=�P-�E).

Comparison of climate simulation experiments of Amazon deforestation.

-0.1-0.5+0.1-0.421. Polcher and Laval (1994b)

+3.7+1.0+3.8-2.720. Polcher and Laval (1994a)

-0.3-1.5-1.219. Walker et al. (1995)

+0.3-0.7+3.0-1.018. Sud et al. (1996b)

-0.3-1.5+2.0-1.217. Sud et al. (1990)

-0.3-0.7-0.416. Dirmeyer and Shukla(1994)

-0.4-1.8+2.5-1.415. Shukla et al. (1990), Nobre et al. (1991)

-0.4-1.8+2.5-1.414. Nobre et al. (1991)

�R�P�T�EExperiment≠ between deforested minus control run.

�Evapotranspitarion (E) is ↓in all 21 experiments between 0,3 to 2,7 (mm/day),

�T in surface air ↑ in 18 experiments + 0.1 to + 3 (o

K),

�P the change in precipitation is ↓ – 0.1 to –3.1 in in 19 experiments, one exp. ↑ + 1.0 (mm/day),

�R runoff = 16 experiments registred ↓ between – 0.1 to – 1.1, (�R=�P-�E).

Comparison of climate simulation experiments of Amazon deforestation.

50 000

100 000

150 000

200 000

250 000

300 000

01/01/95 01/01/96 31/12/96 31/12/97 31/12/98 31/12/99 30/12/00 30/12/01 30/12/02 30/12/03

Dis

char

ge (m

3 .s-1

)

0

2 000 000

4 000 000

6 000 000

8 000 000

Susp

ende

d Se

dim

ent (

t.day

-1)

DischargeSuspended Sediment Yield

La La estaciestacióón n de de ÓÓbidos bidos -- FlujoFlujo de de sedimentossedimentos, , de 1995 de 1995 hastahasta 2003 : 803 102003 : 803 1066 t.t.aaññoo--11

Variabilidad temporal del flujo de sedimento : * fuerte variabilidad estacional * aumento del flujo de sedimentos : ¿2000-2003?

AMANCAY: Variabilidad a largo plazo

-0,8-0,6-0,4-0,2

00,20,40,60,8

11,2

1951

1955

1959

1963

1967

1971

1975

1979

1983

1987

1991

1995

1999

2003

caud

ales

s

-0,50-0,40-0,30-0,20-0,100,000,100,200,300,40

TSO

Atl.

nor

te

Óbidos- caudales mínimosT. Atlántico Norte tropical

Una variabilidad a largo plazo se observa también en las Temperaturas de Superficie del Océano (TSO) del Atlántico tropical norte (Labat et al. 2004)

Cual es la relación entre la variabilidad a largo plazo de la hidrológica en la cuenca amazónica y la de los océanos ?

Amazônia – Clima (09 e 10/2005)

OTCAOEA

PNUMAGEF

Desafios da Gestão Integrada e SustentDesafios da Gestão Integrada e Sustentáável dos Recursos Hvel dos Recursos Híídricos dricos TransfronteiriTransfronteiriçços da Bacia Amazônica e a OTCAos da Bacia Amazônica e a OTCA

Sumário

4. Vulnerabilidades da Bacia Amazônica

• Eventos Extremos - Secas e Cheias (Variabilidade e Vulnerabilidade Climática) • VULNERABILIDADE CLIMATICA

• Efeitos possíveis da Mudança Climática Global (MODELOS HADLEY CENTER)

OTCAOEA

PNUMAGEF

Desafios da Gestão Integrada e SustentDesafios da Gestão Integrada e Sustentáável dos Recursos Hvel dos Recursos Híídricos dricos TransfronteiriTransfronteiriçços e Vulnerabilidades da Bacia Amazônica os e Vulnerabilidades da Bacia Amazônica

Sumário

4. Vulnerabilidades da Bacia Amazônica

• SEDIMENTAÇÃO DO LEITO DOS RIOS (USO DO SOLO /rápidas alterações + chuvas intensas nos Andes):• Brasil – Bacia Amazônica – Ecossistemas e Desmatamento• Descarga Sólida e Descarga Líquido dos Rios da Bacia

Amazônica• Descarga de Sedimentos por Sub-Bacia

•• POLUIPOLUIÇÇÃO: ÃO: •• Grandes Cidades Grandes Cidades –– Baixo Tratamento de EsgotoBaixo Tratamento de Esgoto•• Metais Pesados Metais Pesados -- MercMercúúriorio

Bacia Amazônica Bacia Amazônica –– Descarga lDescarga lííquida e squida e sóólidalida

Descarga líquida

Descarga sólida

WaterWater DischargeDischarge

SedimentSedimentDischargeDischarge

Bacia Amazônica Bacia Amazônica –– Descarga de Sedimentos Descarga de Sedimentos p/Subp/Sub--BaciaBaciaSedimentSediment

DischargeDischargeper per YearYear19801980--20002000

%U%U

%U%U

%U

%U%U

%U

%U

%U

%U

%U%U%U

%U

%U

%U%U%U%U

%U %U

%U%U

%U

%U

%U%U

%U

%U

%U%U%U

%U

%U

%U

%U%U %U

%U

%U

%U

%U

%U

%U

%U%U

%U

%U

%g1

%g6

%g2

%g7

%g9

%g20 %g19

%g17

%g3

%g11

%g12

%g4

%g21

%g18

%g22

%g25%g24

%g10%g16

%g15

%g14

%g29

%g13

%g8

%g30

%g5

%g34

%g28

%g33

%g27

%g32%g31

%g26

%g35

%g36

%g37

%g23

%g38

%g4 1

%g39

%g40 %g43

%g42

%g47

%g46

%g45

%g48

%g44 %g49

TSS Yield (ton.km-2.yr-1)Negative rates0 to 1010 to 100100 to >1000No data

ÁÁreas Crreas Crííticas ticas -- 20032003

Descarga sólida

Fonte: GOULDING, BARTHEM e FERREIRA, 2004

Fluxo total média

• MES: 930.106 t/ano (Guyot, 93) com grandes transferências internas 1570. 106 t/ano de erosão e 2070. 106

t/ano de depósito mais 350 106 t/ano delta (Dunne, 99)

•Os Andes trazem a quase totalidade

• MD: 290. 106 t/ano

ManacapuruManacapuru

Aportes lAportes lííquidosquidos

ManacapuruManacapuru

Aportes sAportes sóólidoslidos

Participação na Área Total da Bacia

Negro11%

Madeira23%

Tapajós8% Solimões

36%

Jari1%

Trombetas2%

Outras bacias11%

Xingu8%

Participação na Descarga Líquida Total Estimada para o Amazonas

Negro14%

Solimões49%

Trombetas1%

Jari1% Outras bacias

9%

Xingu5%

Tapajós6%

Madeira15%

MolinierMolinier etet al., 1995al., 1995

Desde os anos 1960, diversas estimativas de descarga sólida do Rio Amazonas ao Oceano Atlântico têm sido apresentadas. Para obtenção dessas estimativas vários modos de amostragem e de cálculo têm sido utilizados.

(Bordas 1988;(Bordas 1988; FilizolaFilizola,1999),1999)IntegradorIntegrador600 600 àà 800800

Perfis CTDPerfis CTD

IntegradorIntegrador

Integrador e SuperfIntegrador e Superfííciecie

PontualPontual

Pontual e SuperfPontual e Superfííciecie

MMéétodotodo

((OltmanOltman, 1968), 1968)600600

((NittrouerNittrouer et al., 1995)et al., 1995)550 550 àà 10001000

FonteFonteEstimativa de QS (10Estimativa de QS (1066 t.t.anan--

11))

(Meade et al., 1985)(Meade et al., 1985)1100 1100 àà 13001300

(Meade et al., 1979)(Meade et al., 1979)900900

(Gibbs, 1967)(Gibbs, 1967)500500

#Y#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y#Y

#Y#Y#Y #Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y#Y#Y

#Y

#Y

#Y

#Y#Y #Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y

#Y#Y

#Y

#Y

#Y

-80

-80

-75

-75

-70

-70

-65

-65

-60

-60

-55

-55

-50

-50

-20 -20

-15 -15

-10 -10

-5 -5

0 0

5 5

SSY (t.km-2.yr-1)Negative Erosion rates

<10

10 >100

100 >1000

SSY (t.km-2.yr-1)

200 0 200 Kilometers

ManacapuruManacapuru

t.km-².a-¹

t.km-².a-¹

MANMANITAITAFVAFVA

SPOSPO

PTVPTVGJMGJM

RURRUR

OBIOBI

?>

1000

(t.km-2.a -1)

IQUIQU

600 600 –– 800

800

LABLAB

≈≈ 400 400

200

200 --

400

400

(10(106 t.a

-1 )

500

500 --

600*

600*

0 0 –– 100 100 (t.km-2.a-1)

10 10 –– 100 100 (t.km-2.a-1)

(106 t.a-1)

(106 t.a

-1 )

(106 t.a-1 )

MANACAPURUMANACAPURU

Descarga sólidaStation : 17050001 = OBIDOS (AMAZONE)

Capteur : M-QST = QS Total ORE

0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

7000000

15/4/1995 27/8/1996 9/1/1998 24/5/1999 5/10/2000 17/2/2002 2/7/2003

Qs

(t/j)

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

Ql (

m3/

s)

Débit solide moyen mensuel (t/jour)Débit liquide journalier (m3/s)

Descarga sólida

Obidos

-100

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

déc.-93 déc.-94 déc.-95 déc.-96 déc.-97 déc.-98 déc.-99 déc.-00 déc.-01 déc.-02 déc.-03 déc.-04 déc.-05

-50

0

50

100

150

200

250

300

Cotes (cm)MES surface

Margem do Rio Negro em frente ManausMargem do Rio Negro em frente Manaus

21/10/2005, n21/10/2005, níível 14,41 metrosvel 14,41 metros

Bacia Amazônica em território brasileiro Municípios em Estado de Emergência, Estado Calamidade Pública e Estado de Calamidade Pública – mais grave, em 19/10/2005

Mapping of the areas exposed to floods in the whole basin

Flooded areas (Monomodal flood) : 500 000 km² ± 50 000 km²Water storage capacity of the floodplain during the flood peak

2750 ± 360 km3 ( representing ~ 40 % of the Amazon annual liquid flow)

Mapping pf the main vegetation type in the floodplains

Rio NegroRio Solimões

Marañon Ucaya

li

Iquitos

Open water Non-flooded forests Flooded forests

Flooded meadows

Flooded savannas Non-flooded savannas

Legend :

Permanently- flooded forests

Temporal dynamic of the floodplain

Open water

Non-flooded forests Flooded forest

Meadows Savannas Floating vegetation

Water level measured at Curuaí station (ANA network) Legend : 0 50 km

Aproximativamente 6060 % da população de Manaus vive em ocupações urbanas desordenadas.

Amazonia – Saneamento e OCUPAÇÃO URBANA

Manaus1986

Manaus2001

Ca, Mg e pH nos sedimentos do R. Negro, R. Branco e R. Negro / Branco.

•R. Negro: Ca: 0,4 e.mg/100g de Ca++ Mg: 1,6 e.mg/100g de Mg++

• R. Negro Influencia R. Branco: Ca: 0,5 e.mg/100g; Mg: 5,3 e.mg/100g. pH: 4,2 para pH 5,5.

OTCAOEAPNUMAGEF

Gestão Integrada e SustentGestão Integrada e Sustentáável dos Recursos Hvel dos Recursos Híídricos Transfronteiridricos Transfronteiriçços da Bacia os da Bacia AmazônicaAmazônica

Sumário

5.5. Projeto GEF Projeto GEF –– Amazonas Amazonas -- Gerenciamento Integrado e SustentGerenciamento Integrado e Sustentáável dos vel dos Recursos HRecursos Híídricos Transfronteiridricos Transfronteiriçços da Bacia Amazônica os da Bacia Amazônica –– PDF-B X Pirâmide Espaço-Temporal de Estratégias

- Vulnerabilidade Climática

+ Integração de Ações dos Países nos Rios Transfronteiriços

+ Educação – Informação, Redução de Vulnerabilidade e Usos Sustentáveis da Água

+ Tecnologia - Informação, Redução de Vulnerabilidade e Usos Sustentáveis da Água

+ Informação – Hidrológica e Outras (meio ambiente, sócio-econômica, etc.)

Redução de Vulnerabilidade da Bacia – Sêcas, Cheias e Poluição

6 6 -- Projeto GEF Projeto GEF –– AmazonasAmazonas

Gerenciamento Integrado e SustentGerenciamento Integrado e Sustentáável dos Recursos Hvel dos Recursos Híídricos dricos TransfronteiriTransfronteiriçços da Bacia Amazônicaos da Bacia Amazônica

Pirâmide Espaço-Temporal de Estratégias

Projetos Demonstrativos/Estudos de Caso – Usos Sustentáveis da Água

1 1 –– AAçções Bões Báásicas do Projetosicas do Projeto

11

33

22

2 2 –– AAçções Aplicadas do Projetoões Aplicadas do Projeto3 3 –– AAçções Globais do Projetoões Globais do Projeto

.

Manejo Manejo Integrado y Integrado y SostenibleSostenible deldel Uso Uso deldel AguaAgua

PronPronóósticostico de de loslos Impactos Impactos HidrolHidrolóógicos gicos

de de lala variacivariacióónn climaticaclimatica y y lala adaptacadaptacííonon al cambioal cambio

RefuerzoRefuerzo Institucional y Institucional y ConstruccConstruccííonon de de CapacidadCapacidadpara para elel Manejo Integrado de Manejo Integrado de loslos Recursos Recursos HidricosHidricos

VisionVision para para lala CuencaCuenca y y Diagnostico Diagnostico AnaliticoAnalitico TransfrontalierTransfrontalier (DAT)(DAT)

ParticipacParticipacííonon ppúública p/ blica p/ elelManejo Manejo SostenibleSostenible de de loslos Recursos HRecursos Híídricosdricos

Manejo Integrado Y Manejo Integrado Y SostenibleSostenible de de loslos Recursos HRecursos Híídricos dricos TransfronterizosTransfronterizosde de lala CuencaCuenca deldel Rio AmazonasRio Amazonas

Etapas del PDF B (GEF)

••Problemas de saneamento bProblemas de saneamento báásico em cidades e vilas amazônicas e sua sico em cidades e vilas amazônicas e sua relarelaçção com doenão com doençças de veiculaas de veiculaçção hão híídrica;drica;

••UtilizaUtilizaçção descontrolada de ão descontrolada de ááguas subterrâneas na Amazônia;guas subterrâneas na Amazônia;

••ExploraExploraçção irracional de recursos aquão irracional de recursos aquááticos na Amazônia e seu ticos na Amazônia e seu impacto nos ecossistemas;impacto nos ecossistemas;

••UtilizaUtilizaçção das vão das váárzeas e seu impacto sobre os estoques pesqueiros;rzeas e seu impacto sobre os estoques pesqueiros;

••Impactos ambientais da produImpactos ambientais da produçção de hidroeletricidade na Amazônia;ão de hidroeletricidade na Amazônia;

••Impactos da navegaImpactos da navegaçção nos rios;ão nos rios;

••Impactos da Variabilidade ClimImpactos da Variabilidade Climáática tica –– Eventos Extremos Eventos Extremos –– secas e secas e cheiascheias

PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS LIGADOS AOS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS LIGADOS AOS RECURSOS HRECURSOS HÍÍDRICOS & USOS DO SOLO NA BACIA DRICOS & USOS DO SOLO NA BACIA

AMAZÔNICAAMAZÔNICA

••RelaRelaçção entre florestas, solos, e ciclo hidrolão entre florestas, solos, e ciclo hidrolóógico e o regime hgico e o regime híídrico e a drico e a qualidade da qualidade da áágua em rios amazônicos (gua em rios amazônicos (HidrogeoquHidrogeoquíímicamica da Amazônia da Amazônia e impactos do desmatamento);e impactos do desmatamento);

••ErodibilidadeErodibilidade dos solos e assoreamento dos rios (impacto do dos solos e assoreamento dos rios (impacto do desmatamento);desmatamento);

••Ocorrência natural de metais pesados em Ocorrência natural de metais pesados em ááguas da Amazônia;guas da Amazônia;

••Impactos da mineraImpactos da mineraçção na morfologia dos rios e na qualidade da ão na morfologia dos rios e na qualidade da áágua;gua;

••Impactos atuais e potenciais da atividade petrolImpactos atuais e potenciais da atividade petrolíífera na qualidade da fera na qualidade da áágua;gua;

PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS LIGADOS AOS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS LIGADOS AOS RECURSOS HRECURSOS HÍÍDRICOS & USOS DO SOLO NA BACIA DRICOS & USOS DO SOLO NA BACIA

AMAZÔNICAAMAZÔNICA

1.1. Garantir em regime de alerta o abastecimento de Garantir em regime de alerta o abastecimento de áágua potgua potáável, vel, alimentos e medicamentos a toda a populaalimentos e medicamentos a toda a populaçção atingida;ão atingida;

2.2. Aumentar o uso da Aumentar o uso da áágua subterrânea ;gua subterrânea ;

3.3. Manter serviManter serviçço de alerta de seca (radio e televisão), informando o de alerta de seca (radio e televisão), informando populapopulaçção do que vêm ocorrendo, localidades a serem evitadas, ão do que vêm ocorrendo, localidades a serem evitadas, cuidados a serem tomados, medidas de gestão da cuidados a serem tomados, medidas de gestão da áágua e de gua e de preservapreservaçção de alimentos;ão de alimentos;

4.4. Manter controle de doenManter controle de doençças na populaas na populaçção atingida, sobretudo, ão atingida, sobretudo, de doende doençças provocadas pela intoxicaas provocadas pela intoxicaçção da ão da áágua e alimentos;gua e alimentos;

5.5. Sistema de InformaSistema de Informaçção sobre ão sobre ÁÁgua para Eventos Extremos na gua para Eventos Extremos na Amazônia;Amazônia;

6.6. Mapas de vulnerabilidade para eventos extremos Mapas de vulnerabilidade para eventos extremos –– secas e cheias;secas e cheias;

7.7. Planos de Contingenciamento contra Secas e Cheias Planos de Contingenciamento contra Secas e Cheias –– com autoridades com autoridades publicas e sociedade civil;publicas e sociedade civil;

AAçções Conjunturais para eventos extremos (seca e cheias)ões Conjunturais para eventos extremos (seca e cheias)

1.1. Garantia de abastecimento de Garantia de abastecimento de áágua em eventos extremos na Amazônia, gua em eventos extremos na Amazônia, com destaque para um Programa de Cisternas e Pocom destaque para um Programa de Cisternas e Poçços Artesianos;os Artesianos;

2.2. Pesquisa para o tratamento descentralizado da Pesquisa para o tratamento descentralizado da áágua doce para gua doce para produproduçção de ão de áágua potgua potáável no interior da região;vel no interior da região;

3.3. Energias renovEnergias renovááveis nas comunidades isoladas, sobretudo, utilizandoveis nas comunidades isoladas, sobretudo, utilizando--se dos recursos da Conta Consumo de Combustse dos recursos da Conta Consumo de Combustííveis (CCC), que veis (CCC), que subsidia o diesel para gerasubsidia o diesel para geraçção elão eléétrica nos sistemas de eltrica nos sistemas de eléétricos tricos isolados (interior). isolados (interior).

4.4. Uso de biomassa na geraUso de biomassa na geraçção de energia em comunidades com mais ão de energia em comunidades com mais de 20 famde 20 famíílias e inferior o uso da energia solar.lias e inferior o uso da energia solar.

5.5. Piscicultura com espPiscicultura com espéécies da região.cies da região.

6.6. Capacitar a populaCapacitar a populaçção para conservaão para conservaçção de alimentos e uso racional da ão de alimentos e uso racional da áágua;gua;

AAçções Estruturais para eventos extremos (seca e cheias)ões Estruturais para eventos extremos (seca e cheias)

7.7. Aumentar o conhecimento da biodiversidade tropical (alimentos e Aumentar o conhecimento da biodiversidade tropical (alimentos e medicamentos mais adequados aos permedicamentos mais adequados aos perííodos de eventos extremos);odos de eventos extremos);

8.8. Aumentar a valorizaAumentar a valorizaçção da floresta de pão da floresta de péé, ou seja, valorizar frutos, , ou seja, valorizar frutos, folhas;folhas;

9.9. Agricultura em vAgricultura em váários nrios nííveis verticais dentro da floresta (+ tveis verticais dentro da floresta (+ téécnicas cnicas agroflorestaisagroflorestais););

10.10. Agricultura e o reflorestamento em terras jAgricultura e o reflorestamento em terras jáá desmatadas;desmatadas;

11.11. + integra+ integraçção das aão das açções de governos em suas diversas esferas de ões de governos em suas diversas esferas de poder;poder;

12.12. + integra+ integraçção dos paises que fazem parte da bacia Amazônica no tema ão dos paises que fazem parte da bacia Amazônica no tema das das ááguas e preservaguas e preservaçção dos ecossistemas.ão dos ecossistemas.

AAçções Estruturais para eventos extremos (seca e cheias)ões Estruturais para eventos extremos (seca e cheias)