Watchmen: de Uma Obra-prima Literária à obra Cinematográfica

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  • 8/15/2019 Watchmen: de Uma Obra-prima Literária à obra Cinematográfica

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    Watchmen: de uma obra-prima literária à cinematográfica

     Por Adrian Albuquerque

    EUA, setembro de 1986. Uma história que mostra o lado humano dos vigilantes

    mascarados e crítica vários assuntos delicados na !oca lan"ada. Alimentando#se da$uerra %ria, em 198&, como conte'to histórico, Alan (oore ) com a arte de *ave

    $ibbons e as cores de +ohn iggs ) escureceu e !roblemati-ou conceitos estigmati-ados

    em mais de / anos de histórias em quadrinhos.

    0egundo Alan (oore, a trama e'!lora a rela"o do ser humano com o !oder. A

    ideali-a"o de vigilantes mascarados num mundo real tem como 2un"o a!oiar a

    ess3ncia da trama. (oore, !ela !rimeira ve-, inter!retou os heróis e um su!er#humano

    de 2orma !olítica e social.

    Watchmen tornou#se 2en4meno de vendas e de críticas.

    A2inal, 5amais algum havia criticado o mundo dossu!er#heróis, dos vigilantes. o havia ra-o !ara !intar

    de realidade um universo colorido onde um su!er#ser usa

    a cueca !or cima da cal"a.

    Entretanto, (oore quis 5ustamente tocar na 2erida da

    cultura das 7s criando* !ersonagens que destoassem

    de qualquer imagem que outros su!er#heróis houvessem

     !assado. o universo de :atchmen temos uma verso de

    um ;atman a!osentado e 2rustrado, um 0u!erman que 5á

    no se im!orta com a vida humana, o detetive

    Watchmen foi lançada

    em 12 edições entre

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    incorru!tível, !orm 2ascista< no universo de :atchmen temos o vislumbre do mundo

    real dos vigilantes.

    Quem vigia os vigilantes?

    á uma hierarquia em todo ti!o de

    2or"a militar. Algum que res!onde a

    algum su!erior e assim

    sucessivamente. (as os vigilantes

    mascarados res!ondem a quem=

    Em qualquer a"o 2eita !elos

    vigilantes em ova >orque, ao mesmo

    tem!o em que havia uma sensa"o de

    gratido, havia uma sensa"o de medo

    em meio a !o!ula"o. ? idealismo

    iniciado !elos vigilantes dos anos 6/

    aos !oucos se des2i-era< uma disto!ia

    se inicia.

    %a-#se o uso do !ensamento do !oeta

    romano +uvenal@ Quis custodiet ipsos

    custodes? ’ ou 7uem guardará os

    guardas= B. ?u melhor, 7uem vigia os

    vigilantes= B

    “Who watches the Watchmen? ”

    As atividades dos mascarados levam a !olícia a entrar em greve. Crotestos, viol3ncia,

    caos. As consequ3ncias de tal e!isódio levam D cria"o da ei Feene, tornando os

    vigilantes ilegais. (as, a2inal, o que aconteceu com o sonho americano em meio a

    disto!ia=

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    O desafio da lente

    Por trás das cenas

    A !rincí!io, Watchmen era um 2ilme desacreditado. Aliás, em 1989 o !ró!rio Alan(oore 2oi convidado !ara escrever o roteiro< convite esse que 2oi recusado !orque

    (oore no acreditava que seria !ossível ada!tar sua obra !ara o cinema ) e tambm o

    autor tem uma o!inio muito 2echada quanto ada!ta"Ges !or achar que o cinema tem

    suas 2ormas e meios de conteHdo di2erentes das histórias em quadrinhos. Ainda em

    1989, o diretor IerrJ $illiam 2oi incumbido da árdua tare2a da ada!ta"o da graphic

    novel .

     a !oca, $illiam !lane5a usar nomes 2amosos da !oca !ara o 2ilme. Kotava#se 

    Lobin

    :illiams !ara viver Lorschach, +amie ee Kurtis como Es!ectral, $arJ ;useJ como

    Komediante e Lichard $ere ou Fevin Kostner no !a!el de Koru5a. A!ós diversos

    roteiros re5eitados e diversas dores de cabe"a, $illiam declarou :atchmen como

    in2ilmável !or achar que seria, no mínimo, necessárias cinco horas de 2ilme !ara

    conseguir uma ada!ta"o 2iel.

    Alguns anos se !assam e os direitos de 2ilmagem so vendidos !ara a Caramount. Em

    M//, o diretor Caul $reengrass 2oi contratado !ara o desa2io de levar os vigilantes Ds

    telas. ?utro 2racasso. A Caramount desiste do 2ilme e os direitos retornam !ara a :arner.

    Um ano de!ois e a :arner !assa o desa2io !ara NacO 0nJder ) que havia sido

    res!onsável !or P//.