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Deser to de sal

O si lêncio ajuda a compor a tr i lha que se ouve na caminhada pelo Salar de Atacama.Com 100 qui lô metros de Com 100 qui lô metros de extensão, o Salar de Atacama é o terceiro maior deser to de sal do mundo. De acordo com estudo publicado pela Universidade do Chile, o Salar de Atacama é uma depressão de 3 500 qui lô metros quadrados entre a Cordi lheira dos Andes e a Cordi lheira de Domeiko. Sua origem está no movimento das placas tectô nicaplacas tectô nicas. Mais tarde, a água evaporou--se e, desta forma, surgiram os deser tos de sal do Atacama. Além da crosta de sal que recobre a superfície, há lagoas formadas pelo degelo de neve acumulada nas montanhas. FORNER, V. Terra da Gente, n. 96, abr. 2012.

Os gêneros textuais são textos material izados que circulam socialmente. O texto Deser to de sal foi veiculado em uma revista de circulação mensal . Pelas estratégias l inguíst icas explora-das, conclui -se que o fragmento apresentado per tence ao gênero:

A) relato, pela apresentação de acontecimentos ocorridos durante uma viagem ao Salar de Ata-cama. B) verbete, pela apresentação de uma definição e de exemplos sobre o termo Salar de Atacama. C) ar t igo de opinião, pela apresentação de uma tese e de argumentos sobre o Salar de Ataca-ma. D) repor tagem, pela apresentação de informa-çõ es e de dados sobre o Salar de Atacama. E) resenha, pela apresentação, descrição e ava-l iação do Salar de Atacama.

TEXTO I PPor “complexo de vira- latas” entendo eu a infe-r ioridade em que o brasi le iro se coloca, volun-tariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nó s nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Porque, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasi le ira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu dir ia mesmo, espe-tacular o nosso vira- lat ismo [ . . . ] . É um proble-ma de fé em si mesmo. O brasi le iro precisa se convencer de que não é um vira- latas.RODRIGUES, N. À sombra das chuteiras imor tais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

TEXTO II A melhor banda de todos os tempos da ú l t ima semana As mú sicas mais pedidas Os discos que vendem mais As novidades antigas Nas páginas dos jor nais Um idiota em inglês Um idiota em inglês Se é idiota, é bem menos que nó s Um idiota em inglês É bem melhor do que eu e vocês A melhor banda de todos os tempos da ú l t ima semana O melhor disco brasi le iro de mú sica americana O melhor disco dos ú l t imos anos de sucessos do O melhor disco dos ú l t imos anos de sucessos do passado O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos TITÃ S. A melhor banda de todos os tempos da ú l t ima semana. São Paulo: Abri l Music, 2001 ( fragmento).

Em sua conversa com o pai , Calvin busca per-suadi- lo, recorrendo à estratégia argumentat i -va de A) mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorização por par te do f i lho. B) apelar para a necessidade que o pai de-monstra de ser bem-visto pela família. C) explorar a preocupação do pai com a pró -pria imagem e popularidade. D) atr ibuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intençõ es. E) gerar um conf l i to entre a sol ic i tação da mãe e os interesses do pai .

O verso do Texto II que estabelece a adequada relação temática com “o nosso vira- lat ismo”, presente no Texto I , é: A) “As novidades antigas”. B) “Os discos que vendem mais”. C) “O melhor disco brasi le iro de mú sica ame-ricana”. D) “A melhor banda de todos os tempos da ú l t ima semana”. E) “O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos”.

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Portu g u ês

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bom.. . o. . . eu tenho impressão que o rádio provocou uma revolução.. . no país na medida que: . . . ahn principalmente o rádio de pi lha né? quer dizer o rádio de pi lha representou a quebra de um isolamento do homem do campo principalmente quer dizer então o homem do campo que nunca ter ia condição de ouvir. . . fa lafalar. . . de outras coisas. . . de outros lugares. . . de outras pessoas, entende? através do rádio de pi lha. . . e le pô de se l igar ao resto do mundo saber que existem outros lugares outras pes-soas, que existe um gover no, que existem atos do gover no.. . de modo que. . . o rádio, eu acho que tem um papel até. . . numa cer ta medida. . . e le provocou pelo alcance que tem uma revo-lução até maior do que a te levisão.. . o que s ig-nif icou a quebra do isolamento. . . entende? de cer tas pessoas. . . a gente vê hoje o operário de obra com o rádio de pi lha debaixo do braço durante todo o tempo que ele está trabalhan-do.. . quer dizer. . . se esse canal que é o rádio fosse usado da mesma forma como eu mencio-nei a te levisão.. . num sentido cultural educati -vo de boas músicas e de. . . numa l inha real -mente de crescimento do homem [. . . ] Esses veículos. . . de te lecomunicaçõ es se colocassem a ser viço da cultura e da educação seria uma beleza, né? CASTILHO, A. T; PRETTI, D. (Org.) . A l inguagem falada na cidade de São Paulo: materiais para seu estudo. São Paulo: T A. Queiroz; Fapesp, 1987.

A palA palavra comunicação origina-se do lat im communicare e s ignif ica “tor nar comum”, “re-par t ir”. Nessa transcrição de entrevista, rea-f i rma-se esse papel dos meios de comunicação de massa porque o rádio poderia A) oferecer diversão para as massas, possibi l i -tando um melhor ambiente de trabalho. B) atender as demandas de mercado, ser vindo de instr umento à indústr ia do consumo. C) di fundir uma cultura homogênea, abol indo as marcas identi tár ias de toda uma colet ivida-de. D) trazer opor tunidades de aprimoramento in-telectual , permit indo ao homem o acesso a in-formaçõ es e a bens culturais.

Uma língua, múlt iplos falaresDesde suas oriDesde suas origens, o Brasi l tem uma língua di -vidida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos por tugueses, o ter r i tó r io brasi le iro já era mult i língue. Havia cerca de 1,2 mil lín-guas faladas pelos povos indígenas. O por tu-guês trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea, havia variaçõ es dependendo da região de Por tugal de onde ele vinha. Há de se considerar também que a chegada de falantes de por tuguês acontece em diferentes etapas, em momentos histó r icos específ icos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos pri -meiramente o encontro l inguíst ico de por tugue-ses com índios e, a lém dos negros da Á fr ica, vieram ital ianos, japoneses, a lemães, árabes, todos com suas línguas. “Todo este processo vai produzindo diversidades l inguíst icas que caracter izam falares di ferentes”, af irma um l in-guista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar modos de falar dist in-tos como o de Adoniran Barbosa, que eter nizou em suas composiçõ es o sotaque típico de um f i lho de imigrantes i ta l ianos, ou o chamado er re retrof lexo, aquele er re dobrado que, junto com a letra i , resulta naquele je i to de falar “cair ne” e “poir ta” característ ico do inter ior de São Paulo. MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul . 2012

(adaptado).

A par t ir desse breve histó r ico da língua por tu-guesa no Brasi l , um dos elementos de identida-de nacional , entende-se que a diversidade l in-guíst ica é resultado da

A) imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas. B) interação entre os falantes de línguas e cul -turas di ferentes. C) sobreposição das línguas europeias sobre as afr icanas e indígenas. D) heterogeneidade da língua trazida pelo colo-nizador. E) preser vação dos sotaques característ icos dos imigrantes.

Quantos há que os te lhados têm vidrosos E deixam de at irar sua pedrada, De sua mesma telha receiosos.

Adeus, praia, adeus, r ibeira, De regatõ es tabaquista, Que vende gato por lebre Querendo enganar a vista.Querendo enganar a vista.

Nenhum modo de desculpa Tendes, que valer-vos possa: Que se o cão entra na ig reja, É porque acha aber ta a por ta. GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T Abecê de folclore. São Paulo: Mar t ins Fontes, 2003 ( fragmento).

Ao organizar as informaçõ es, no processo de constr ução do texto, o autor estabelece sua in-tenção comunicat iva. Nesse poema, Gregó rio de Matos explora os di tados populares com o obje-t ivo de

A) enumerar at i tudes. B) descrever costumes. C) demonstrar sabedoria. D) recomendar precaução. E) cr i t icar compor tamentos.

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No texto, o uso da l inguagem verbal e não verbal atende à f inal idade de A) chamar a atenção para o respeito aos s inais de trânsito. B) informar os motoristas sobre a segurança dos usuários de cic lovias. C) aleC) aler tar sobre os perigos presentes nas vias urbanas brasi le iras. D) divulgar a distância permit ida entre car ros e veículos menores. E) propor mudanças de postura por par te de motoristas no trânsito.

Para que ser ve a tecnologia

Computador“Com os computadores e a inte“Com os computadores e a inter net , mudei muito. A Lian de hoje é totalmente di ferente daquela de antes da informática. Me abriu por tas e, a lém de tudo, fui acei ta por pessoas que achava que não ir iam me aceitar. Com a inter net , viajei o mundo. Fui até Por tugal e à Á fr ica. Eu nem sabia que lá a real idade era tão fotão for te. Per to deles, estamos até muito bem.” - Tânia “Lian” Si lva, 26, índia pankara-r u.

TV“Eu gosto muito de te levisão. Assisto às nove-las, me divir to muito. Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo tudo que passa lá não é verda-de. É tudo uma i lusão.” - Valentina Maria Vieira dos Santos, 89, índia fulni -ô da aldeia Xixi a c la.

MP3 Player“Cuido do meu tocador de MP3 como se fosse um tesouro. É um pen drive s imples, mas é muito especial para mim. Nele ouço músicas indígenas e bandas da pró pria aldeia. Ele vive emprestado porque acaba sendo a diversão da aldeia inteira. Uso até para exibir uns vídeos que baixo da inter net . Basta colocar no apare-lho de lho de DVD com entrada USB que tenho.” - Jai l ton Pankarar u, 23, índio pankarar u. Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012.

Os depoimentos apresentados no texto retra-tam o modo como diferentes geraçõ es indíge-nas relatam suas experiências com os ar tefatos tecnoló gicos. Os comentários revelam A) uma preferência pela possibi l idade de uso do computador. B) um elogio à uti l idade da tecnologia no coti -diano indígena. C) uma crít ica à pró pria identidade antes da inclusão digi tal . D) o gosto pela i lusão em telenovelas transmi-t idas na TV. E) o desejo de possuir um aparelho impor tado.

O tradicional or nato para cabelos, a t iara ou diadema, já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “t iara” quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara” nomeava o ador no que era o s igno de poder entre os po-derosos da Pérsia antiga e povos como os frí-s ios, os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incor porada do Oriente pela Grécia e chegou até nó s por via lat ina, para quem queria refer ir --se à mitra usada pelos persas. Diadema era a faixa ou t i ra de l inho f ino colocado na cabeça pelos antigos lat inos, herança do derivado grego para diádo (atar em volta, segundo o Houaiss) . No Brasi l , a forma de arco ou de laço das t iaras e alguns usos específ icos (o nor-dest ino “gigolete” faz alusão ao or nato usado por cafet inas, versõ es femininas do “gigolô ”) produziram novos s inô nimos regionais do objeto. Os s inô nimos da t iara. Língua Por tuguesa, n. 23, 2007 (adaptado).

No texto, relata-se que o nome de um enfei te para cabelo assumiu diferentes denominaçõ es ao longo da histó r ia. Essa variação just i f ica-se pelo(a) A) distanciamento de sentidos mais antigos. B) registro de fatos histó r icos ocoB) registro de fatos histó r icos ocorridos em uma dada época. C) associação a quest õ es rel igiosas específ icas de uma sociedade. D) tempo de uso em uma comunidade l inguíst i -ca. E) ut i l ização do objeto por um gr upo social .

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A) ver t ical ização do espaço. B) desconstr ução da forma. C) sobreposição de elementos. D) valorização da natureza. E) abstração do tema.

E fui mostrar ao i lustre hó spede [o gover nador do Estado] a ser raria, o descaroçador e o estábu-lo. Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as ser ras e o banheiro car rapaticida. De repente supus que a escola poderia trazer a benevolência do gover nador para cer tos favores que eu tencio-nava sol ic i tar. — Pois s im senhor. Quando V. Exa. vier aqui outra vez, encontrará essa gente aprendendo car-t i lha. RAMOS, G. São Ber nardo. Rio de Janeiro: Record, 1991.

O fragmento do romance de Graci l iano Ramos dialoga com o contexto da Primeira República no Brasi l , ao focal izar o(a)

A) der rocada de prát icas c l ientel is tas. B) declínio do antigo atraso socioeconô mico. C) l iberal ismo desapar tado de favores do Estado. D) for talecimento de polít icas públ icas educa-cionais. E) al iança entre a el i te agrária e os dir igentes polít icos.

Uma das funçõ es da obra de ar te é representar o contexto sociocultural ao qual e la per tence. Produzida na primeira metade do século XX, a Estrada de Ferro Central do Brasi l evidencia o processo de moder nização pela

Glossário diferenciado

Outro dia vi um anúncio de alguma coisa que Outro dia vi um anúncio de alguma coisa que não lembro o que era (como vocês podem dedu-zir, o anúncio era péssimo). Lembro apenas que o produto era di ferenciado, funcional e susten-tável . Pensando nisso, f iz um glossário de termos diferenciados e suas respect ivas funcio-nal idades. Diferenciado: um adjet ivo que def ine um subs-tantivo mas também o sujei to que o está usando. Quem fala “diferenciado” poderia falar “diferente”. Mas escolheu uma palavra diferen-ciada. Porque ele quer mostrar que ele pró prio é “diferenciado”. Essa é a função da palavra “di-ferenciado”: di ferenciar-se. Por di ferençado, entenda: “mais caro”. Estudos indicam que a pa-lavra “diferenciado” representa um aumento de 50% no valor do produto. É uma palavra que faz a di ferença. DUVIVIER, G. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 nov. 2014 (adaptado).

Os gêneros são def inidos, entre outros fatores, por sua função social . Nesse texto, um verbete foi cr iado pelo autor para A) atr ibuir novo sentido a uma palavra. B) apresentar as característ icas de um produto. C) mostrar um posicionamento crít ico. D) registrar o surgimento de um nD) registrar o surgimento de um novo termo. E) contar um fato do cotidiano. Não há dúvidas de que, nos ú l t imos tempos, em

função da velocidade, do volume e da variedade da geração de informaçõ es, quest õ es referentes à disseminação, ao armazenamento e ao acesso de dados têm se tor nado complexas, de modo a de-saf iar homens e máquinas. Por meio de s is temas f inanceiros, de transpor te, de segurança e de co-municação inter pessoal - representados pelos mais variados disposi t ivos, de car t õ es de crédito a trens, avi õ es, passapor tes e te lefones celulares - , c irculam f luxos informacionais que car regam o DNA da vida cotidiana do indivíduo contem-porâneo. Para além do refer ido cenário informa-cional contemporâneo, percebe-se, nos contextos gover namentais, um esforço - gerado por le is e decretos, ou mesmo por pressõ es democráticas - em disseminar informaçõ es de interesse públ ico. No Brasi l , está em vigor, desde maio de 2012, a Lei de Acesso à Informação n. 12.527. Em l inhas gerais, a legis lação regulamenta o direi to à informação, já garantido na Const i tuição Fede-ral , obrigando ó rgãos públicos a divulgarem os seus dados. SILVA JR., M. G. Vigiar, punir e viver. Minas faz Ciência, n. 58, 2014 (adaptado).

As Tecnologias de Informação e Comunicação propiciam à sociedade contemporânea o acesso à grande quantidade de dados públicos e privados. De acordo com o texto, essa nova real idade pro-move A) quest ionamento sobre a privacidade. B) mecanismos de vigi lância de pessoas. C) disseminação de informaçõ es individuais. D) interferência da legis lação no uso dos dados. E) transparência na relação entre gover no e cida-dãos.

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A) exposit iva, em que se apresentam as razõ es da at i tude provocativa da aluna. B) injuntiva, em que se busca demonstrar uma ordem dada pelo professor à aluna.

C) descri t iva, em que se constró i a imagem do professor com base nos sentidos da narradora. D) argumentat iva, em que se defende a opinião da enunciadora sobre o personagem-professor. E) narrat iva, em que se contam fatos ocorridos com o professor e a aluna em cer to tempo e lugar.

“Escrever não é uma questão apenas de sat is fa-ção pessoal”, disse o f i ló sofo e educador per-nambucano Paulo Freire, na aber tura de suas Car tas a Crist ina, revelando a impor tância do hábito r i tual izado da escri ta para o desenvolvi -mento de suas ideias, para a concret ização de sua missão e disseminação de seus pontos de vista. Freire destaca especial impor tância à es-cr i ta pelo desejo de “convencer outras pessoas”, de transmit ir seus pensamentos e de engajar aqueles que o leem na real ização de seus sonhos. KNAPP, L. Linha f ina. Comunicação Empresarial , n. 88, out. 2013.

Segundo o fragmento, para Paulo Freire, os textos devem exercer, em alguma medida, a função conativa, porque a at ividade de escri ta, notadamente, possibi l i ta A) levar o le i tor a real izar açõ es. B) expressar sentimentos do autor. C) despeC) desper tar a atenção do lei tor. D) falar da pró pria l inguagem. E) repassar informaçõ es.

Qualquer que t ivesse s ido o seu trabalho ante-r ior, e le o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primá-rio: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, g rande e s i lencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, t inha ombros contraídos. Usava paletó cur to demais, ó culos sem aro, com um f io de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu s i lêncio e pela controlada impaciência que ele t inha em nos ensinar e qutinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivi -nhara. Passei a me compor tar mal na sala. Falava muito al to, mexia com os colegas, inter-rompia a l ição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho: — Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, t r iunfante, eu respondia em desaf io: pode me mandar! Ele não mandava, senão esta-r ia me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tor nara doloroso para mim ser objeto do ó dio daquele homem que de cer to modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu ser ia um dia, amseria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a có lera de quem ainda não foi covarde e vê um homem for te de ombros tão cur vos. LISPECTOR, C. Os desastres de Sofia. In: A legião estrangeira. São Paulo: Á t ica, 1997.

Entre os elementos const i tut ivos dos gêneros está a sua pró pria estr utura composicional , que pode apresentar um ou mais t ipos textuais, considerando-se o objet ivo do autor. Nesse fragmento, a sequência textual que caracter iza o gênero conto é a

Ocorre que a grande obra nunca é apenas a tra-dução do engenho e ar te do seu autor, se ja este escri tor, f i ló sofo, c ientis ta, pintor, mú sico, ar-quiteto, escultor, c ineasta. Em geral , a g rande obra é também, ou mesmo principalmente, a ex-pressão do cl ima sociocultural , intelectual , c ien-tíf ico, f i losó f ico e ar tíst ico da época, conforme se expressa em alguma colet ividade, g r upo social , etnia, gênero ou povo. IANNI, O. Variaçõ es sobre ar te e c iência. Tempo Social , n. 1, jun. 2004.

O fragmento def ine o que é uma grande obra de ar te. Como estratégia de constr ução do texto, o autor faz uso recorrente de

A) enumeraçõ es para sustentar o ponto de vista apresentado. B) repet içõ es para ret i f icar as característ icas do objeto descri to. C) general izaçõ es para s intet izar as ideias expos-tas. D) adjet ivaçõ es para descrever a obra caracter i -zada. E) s inonímias para retomar as característ icas da at ividade autoral .

Os azulejos das fachadas do centro histó r ico de São Luís (MA) integram o patr imô nio cultural da humanidade reconhecido pela Unesco. A téc-nica ar tíst ica ut i l izada para a produção desses revest imentos advém das

A) conf luências de diferentes saberes do Oriente Médio e da Europa. B) adequaçõ es para aproveitamento da mão de obra local . C) inovaçõ es decorrentes da Revolução Indus-tr ial . D) inf luências das culturas francesa e holandesa. E) descober tas de recursos naturais na Colô nia.

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A) destacar o papel da ar te na valorização da sustentabi l idade. B) romper com a estr utura dos referenciais esté-t icos contemporâneos. C) envolver o espectador ao promover sua inte-ração com a obra. D) reproduzir no espaço da galer ia um fragmen-to da real idade. E) ut i l izar a l inearidade de est i los ar tíst icos an-ter iores

Olhando o gavião no telhado, Hélio fala: — Esta noite eu sonhei um sonho engraçado. — Como é que foi? — pergunta o pai . — Quer dize— Quer dizer, não é bem engraçado não. É sobre uma casa de joão-de-barro que a gente descobriu al i no jacarandá. — A gente, quem? — Eu mais o Timinho. — O que t inha dentro? — Um ninho. — Vazio? — Nã— Não. — Tinha ovo? — Tinha. — Quantos? — pergunta a mãe. Hélio f ica na dú vida. Não consegue lembrar diHélio f ica na dú vida. Não consegue lembrar di -rei to. Todos esperam, interessados. Na maior af l ição, e le pergunta ao irmão mais novo: — Quantos ovos t inha mesmo, Timinho? Ocê lembra? ROMANO, O. O ninho. In: Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

Esse texto per tence ao gênero textual caso ou “causo”, narrat iva popular que tem o intuito de

A) contar histó r ias do universo infanti l . B) relatar fatos do cotidiano de maneira cô mica. C) retratar personagens típicos de uma região. D) registrar hábitos de uma vida s imples. E) E) valorizar diálogos em família.

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esse cão que me segue é minha família, minha vida ele tem fr io mas não late nem pede ele sabe que o que eu tenho divido com ele, o que eu não tenho também divido com ele e le é meu iele é meu irmão ele é que é meu dono

bicho se é por dest ino s ina ou sor te só fal tando saber se bicho decente bicho de casa, bicho de car ro, bicho no trânsito, se bicho sem nor te na f i la se bicho no mangue, se bicho na brecha se bicho na mira, se bicho no sangue se bicho na mira, se bicho no sangue

catar papel é profissão, catar papel revela o segredo das coisas, tem muita coisa sendo jogada fora muita pessoa sendo jogada fora OLIVEIRA, V. L. O mú sculo amargo do mundo. São Paulo: Escri turas, 2014.

TEXTO III A aA ar te pode estar, às vezes, muito mais prepara-da do que a ciência para captar o devir e a f lui -dez do mundo, pois o ar t is ta não quer manipu-lar, mas s im “habitar” as coisas. O famoso ar t is -ta francês Rodin, no seu l ivro L’Ar t (A Ar te, 1911), comenta que a técnica de fotograf ia em série, mostrando todos os momentos do galope de um cavalo em diversos quadros, apesar de seu grande real ismo, não é capaz de capturar o mo-vimento. O cor po do animal é fotografado em diferentes posiçõ es, mas ele não parece estar ga-lopando: “na imagem científ ica [ fotográf ica] , o tempo é suspenso br uscamente”. Para Rodin, um pintor é capaz, em ú nica cena, de nos transmit ir a experiência de ver um cavalo de corr ida, e isso porque ele representa o animal em um movimento ambíguo, em que os membros traseiros e dianteiros parecem estar em instantes di ferentes. Rodin diz que essa exposição talvez seja logicamente inconcebível , mas é paradoxal-mente mente muito mais adequada à maneira como o movimento se dá: “o ar t is ta é verdadeiro e a fo-tograf ia mentirosa, pois na real idade o tempo não para”. FEITOSA, C. Explicando a f i losofia com ar te. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Obser vando-se as imagens (Textos I e II) , o pa-radoxo apontado por Rodin (Texto III) procede e cr ia uma maneira original de perceber a relação entre a ar te e a técnica, porque o(a)

A) fotograf ia é real is ta na captação da sensação do movimento. B) pintura explora os sentimentos do ar t is ta e não tem um caráter c ientíf ico. C) fotó grafo faz um estudo sobre os movimentos e consegue captar a essência da sua representa-ção. D) pintor representa de forma equivocada as patas dos cavalos, confundindo nossa noção de real idade. E) pintura inver te a ló gica comumente aceita de que a fotograf ia faz um registro objet ivo e f ide-digno da real idade.

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No poema, os elementos presentes do campo de percepção do eu lír ico evocam um real inhamen-to de s ignif icados, uma vez que A) emerge a consciência do humano como maté-r ia de descar te. B) reside na eventual idade do acaso a condição do indivíduo. C) ocorre uma inversão de papéis entre o dono e seu cão. D) se instaura um ambiente de caos no mosaico urbano. E) se atr ibui aos re jei tos uma E) se atr ibui aos re jei tos uma valorização im-prevista.

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TEXTO II MaManuel da Costa Ataíde (Mariana, MG, 1762--1830), assim como os demais ar t is tas do seu tempo, recorria a bíbl ias e a missais impressos na Europa como ponto de par t ida para a sele-ção iconográfica das suas composições, que então recriava com inventiva l iberdade. Se Mário de Andrade houvesse conseguido a opor tunidade de acesso aos meios de aproxi-mação ó t ica da pintura dos for ros de Manuel da Costa Ataíde, imaginamos como não ter ia vibrado com o mulat ismo das f iguras do mestre marianense, rat i f icando, ao lado de An-t ô nio Francisco Lisboa, o Alei jadinho, a sua percepção pioneira de um sur to de racial idade brasi le ira em nossa ter ra, em pleno século XVIII. FROTA, L. C. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

O Texto II destaca a inovação na representa-ção ar tíst ica setecentis ta, expressa no Texto I pela

A) reprodução de episó dios bíbl icos. B) retratação de elementos europeus. C) valorização do s incret ismo rel igioso. D) recuperação do antropocentr ismo clássico. E) incor poração de característ icas identi tárias.

GaetaninhoAli na Rua do Oriente a ralé quando muito andava de bonde. De automó vel ou de car ro só mesmo em dia de enter ro. De enter ro ou de casamento. Por isso mesmo o sonho de Gaetaninho era de real iza-ção muito difíci l . Um sonho. [ . . . ] — Traga a bola! Gaetaninho saiu correndo. Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou e matou. No bonde vinha o pai do Gaetaninho. A gurizada assustada espalhou a notícia na noite. — Sabe o Gaetaninho? — Que é que tem? — Amassou o bonde! A vizinhança l impou com — Amassou o bonde! A vizinhança l impou com benzina suas roupas domingueiras.

Na crô nica, a incidência do contexto social sobre a voz narrat iva manifesta-se no(a) — Que é que tem? — Amassou o bonde! A vizinhança l impou com benzina suas roupas do-mingueiras. À s dezesseis horas do dia seguinte saiu um enter ro da Rua do Oriente e Gaetaninho não ia na boleia de nenhum dos car ros do acompanhamento. Ia no da frente dentro de um caixão fechado com f lores pobres por cima. Vest ia a roupa marinheira, t inha as l igas, mas não levava a palhet inha.Quem na boleia de um dos caQuem na boleia de um dos car ros do cor tejo mirim exibia soberbo ter no vermelho que fer ia a vista da gente era o Beppino. MACHADO, A. A. Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Vi la Rica, 1994.

Si tuada no contSituada no contexto da moder nização da cidade de São Paulo na década de 1920, a narrat iva ut i l iza recursos expressivos inovadores, como

A) o registro informal da l inguagem e o emprego de frases cur tas. B) o apelo ao modelo cinematográfico com base em imagens desconexas. C) a rC) a representação de elementos urbanos e a preva-lência do discurso direto. D) a encenação cr ua da mor te em contraponto ao tom respeitoso do discurso. E) a percepção ir ô nica da vida assinalada pelo uso rei terado de exclamações.

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Literatura

Estrada Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, Interessa mais que uma avenida urbana. Nas cidades todas as pessoas se parecem. Todo mundo é igual . Todo mundo é toda a gente. Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. Cada cr iatura é ú nica. Até os cães. Estes cães da roç a parecem homens de negó cios: Andam sempre preocupadoAndam sempre preocupados. E quanta gente vem e vai ! E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: Enter ro a pé ou a car rocinha de lei te puxada por um bodezinho manhoso. Nem fal ta o murmú rio da água, para sugerir, pela voz dos sím-bolos, Que a vida passa! que a vida passa! E que a mocidade vai acabar. BANDEIRA, M. O r i tmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.

A lír ica de Manuel Bandeira é pautada na apreen-são de s ignif icados profundos a par t ir de elemen-tos do cotidiano. No poema Estrada, o l i r ismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para:

A) o desejo do eu lír ico de resgatar a movimenta-ç ão dos centros urbanos, o que revela sua nostal -gia com relaç ão à c idade. B) a percepç ão do caráter efêmero da vida, possi -bi l i ta pela obser vaç ão da aparente inércia da vida r ural .

Texto 1 José de Anchieta fazia par te da Companhia de Jesus, veio ao Brasi l aos 19 anos para catequizar a populaç ão das primeiras cidades brasi le iras e, como instr umento de trabalho, escreveu manuais, poemas e peç as teatrais. Texto 2 Todo o Brasi l é um jardim em frescura e bosque e não se vê em todo ano ár vore nem er va seca. Os ar voredos se vão à s nunuvens de admirável al tura e grossura e variedade de espécies. Muitos dão bons fr utos e o que lhes dá graç a é que há neles muitos passarinhos de grande formosura e variedades e em seu canto não dão van-tagem aos rouxinó is, pintassi lgos, colorinos e caná-r ios de Por tugal e fazem uma harmonia quando um homem vai por este caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são tão frescos que os l indos e ar t i f ic iais de Por tugal f icam muito abaixo.ANCHIETA, José de. Car tas, informaç õ es, f ragmentos histó r icos e sermõ es do Padre

Joseph de Anchieta. Rio de Janeiro: S.J. , 1933, 430-31 p.

No capricho O Adãozinho, meu cumpade, en-quanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabô co admirava tal f igura, perguntou: "Que tal? Gosta desse quadro?" E o Adãozinho, com toda a s incerida-de que Deus dá ao cabô co da roç a: "Mas pelo amor de Deus, hein, dotô ! Que muié feia! Parece f iote de cr uis-credo, parente do deus-me-- l ivre, mais horríver que briga de cego no escuro.” Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: "É a minha mãe." E o cabô co, em cima da bucha, não perde a l inha: "Mais dotô , inté que é uma feiura caprichada.” BOLDRIN, R. Almanaque Brasi l de Cultura Popular.

São Paulo: Andreato Comunicaç ão e Cultura, nº 62, 2004 (adapta-

do).

Por suas característ icas formais, por sua funç ão e uso, o texto per tence ao gênero:

A) anedota, pelo enredo e humor característ i -cos. B) crô nica, pela abordagem l i terária de fatos do cotidiano. C) depoimento, pela apresentaç ão de experiên-cias pessoais. D) relato, pela descriç ão minuciosa de fatos ve-rídicos. E) repor tagem, pelo registro impessoal de s i tua-ç õ es reais

O sedutor médio

Vamos juntarNossas rendas e expectat ivas de vidaquerida,o que me dizes? TTer 2, 3 f i lhos e ser meio fe l izes? VERÍSSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objet i -

va, 2002.

No poema O sedutor médio, é possível reconhe-cer a presenç a de posiç õ es crít icas

A) nos três primeiros versos, em que “juntar ex-pectat ivas de vida” s ignif ica que, juntos, os cô n-juges poderiam viver mais, o que faz do casa-mento uma convenç ão benéfica. B) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são ironizados, o que é acentuado pelo uso do adjet ivo “médio” no título e do advérbio “meio” no verso f inal . C) no C) no verso “e ser meio fe l izes?”, em que “meio” e s inô nimo de metade, ou seja, no casa-mento, apenas um dos cô njuges se sentir ia real i -zado.D) nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujei to poético passa por di f iculdades f inanceiras e almeja os rendimentos da mulher. E) no títul E) no título, em que o adjet ivo “médio” qual i f i -ca o sujei to poético como desinteressante ao sexo oposto e inábi l em termos de conquistas amorosas.

C) a opç ão do eu lír ico pelo espaç o bucó l ico como possibi l idade de meditaç ão sobre a sua ju-ventude.D) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera inseguranç a.E) a profunda sensaç ão de medo gerada pela re-f lexão acerca da mor te.

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Há uma l i teratura antipá t ica e insincera que só usa expressõ es corretas, só se ocupa de coisas agradá veis, não se molha em dias de inver no e por isso ignora que há pessoas que não podem comprar capas de borracha. Quando a chuva apa-rece, essa l i teratura f ica em casa, bem aquecida, com as por tas fechadas. [ . . . ] Acha que tudo está direi tdirei to, que o Brasi l é um mundo e que somos fe-l izes. [ . . . ] Ora, não é verdade que tudo vá tão bem [ . . . ] . Nos algodoais e nos canaviais do Nor-deste, nas plantaçõ es de cacau e de café, nas cida-dezinhas decadentes do inter ior, nas f á bricas, nas casas de cô modos, nos prostíbulos, há milhõ es de cr iaturas que andam aperreada [ . . . ]Os escri tores atuais foram estudar o subúrbio, a f á br ica, o engenho, a prisão da roça, o colégio do professor mambembe. PPara isso resignaram-se a abandonar o asfal to e o café, [ . . . ] t iveram a coragem de falar er rado como toda gente, sem dicioná r io, sem gramá ticas, sem manual de retó r ica. Ouviram gri tos, palavrõ es e meteram tudo nos l ivros que escreveram. RAMOS, Graci l iano. Linhas tor tas. 8.ª ed. São Paulo: Record, 1980, p.

92/3.

O ponto de vista defendido por Graci l iano O ponto de vista defendido por Graci l iano Ramos:

A) cr i t ica posturas de escri tores que usam tudo em seus l ivros: palavrõ es, palavras er radas e gr i tos. B) deB) denuncia as mentiras que os escri tores atuais constr uíram ao fazer um ufanismo vazio das cul -turas nacionais e estrangeiras. C) valoriza uma l i teratura que resgate os aspectos psicoló gico, s imbó lico e imaginá r io dos persona-gens nacionais. D) reconhece o perigo de se constr uir uma l i tera-tura engajada que busque na real idade social sua inspiração e seu estímulo. E) reconhece a impor tância de uma l i teratura que resgate nossa real idade social , que reforce a me-mó ria e a identidade nacionais

Cântico VITu tens um medo deAcabar.Não vês que acabas todo o dia. Que morres no amor. Na tr is teza. Na dúvida. Na dúvida. No desejo. Que te renovas todo dia. No amor.Na tr is teza. Na dúvida.No desejo.Que és sempre outrQue és sempre outro. Que és sempre o mesmo.Que morrerá s por idades imensas. Até não teres medo de morrer.E então será s eter no.MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de

A poesia de Cecíl ia Meireles rA poesia de Cecíl ia Meireles revela concepçõ es sobre o homem em seu aspecto existencial . Em Cântico VI, o eu lír ico exor ta seu inter locutor a perceber, como inerente à condição humana,

A) a subl imação espir i tual g raças ao poder de se emocionar. B) o desalento iB) o desalento ir remediá vel em face do cotidiano repet i t ivo. C) o quest ionamento cét ico sobre o r umo das at i tudes humanas. D) a vontade inconsciente de per petuar-se em estado adolescente. E) um receio ancestral de confrontar a imprE) um receio ancestral de confrontar a imprevi-s ibi l idade das coisas.

Pobre Isaura! Sempre e em toda par te esta contí-nua impor tunação de senhores e de escravos, que não a deixam sossegar um só momento! Como não devia viver af l i to e atr ibulado aquele cora-ção! Dentro de casa contava ela quatro inimigos, cada qual mais porf iado em roubar- lhe a paz da alma, e tor turar- lhe o coração: três amantes, Leô ncio, Belchior, e André, e uma êmula ter rível e desapiedada, Rosa. Fá ci l lhe fora repel ir as impor tunaçõ es e insolências dos escravos e cr ia-dos; mas que ser ia dela, quando viesse o senhor?! . . . GUIMARÃ ES, B. A escrava Isaura. São Paulo: Á t ica, 1995

(adaptado). A personagem Isaura, como af irma o título do romance, era uma escrava. No trecho apresenta-do, os sofr imentos por que passa a protagonista

A) assemelham-se aos das demais escravas do país, o que indica o est i lo real is ta da abordagem do tema da escravidão pelo autor do romance. B) demonstram que, historicamente, os proble-mas vividos pelas escravas brasi le iras, como Isaura, eram mais de ordem sentimental do que física. C) di ferem dos que atormentavam as demais es-cravas do Brasi l do século XIX, o que revela o cará ter ideal is ta da abordagem do tema pelo autor do romance.

A lei tura dos textos revela a preocupação de Anchieta com a exaltação da rel igiosidade. No texto 2, o autor exalta, ainda, a beleza natural do Brasi l por meio

a) do emprego de primeira pessoa para narrar a histó r ia de pá ssaros e bosques brasi le iros, com-parando-os aos de Por tugal . b) da adoção de procedimentos típicos do dis-curso argumentat ivo para defender a beleza dos pá ssaros e bosques de Por tugal . c) da descrição de elementos que valorizam o aspecto natural dos bosques brasi le iros, a diver-s idade e a beleza dos pá ssaros do Brasi l . d) do uso de indicaçõ es cênicas do gênero dra-má tico para colocar em evidência a frescura dos bosques brasi le iros e a beleza dos rouxinó is. e) do uso tanto de característ icas da narração quanto do discurso argumentat ivo para conven-cer o le i tor da superioridade de Por tugal em re-lação ao Brasi l .

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D) indicam que, quando o assunto era o amor, as escravas brasi le iras, de acordo com a aborda-gem lírica do tema pelo autor, eram tratadas como as demais mulheres da sociedade. E) revelam a condição degradante das mulheres escravas no Brasi l , que, como Isaura, de acordo com a denú ncia fei ta pelo autor, eram impor tu-nadas e tor turadas f is icamente pelos seus senho-res.

O SERTÃ O E O SERTANEJO Ali começa o seAli começa o ser tão chamado br uto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim crescido e ressecado pelo ardor do sol t ransforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faú lha do seu isqueiro. Minando à surda na touceira, queda a vívida centelha. Coqueda a vívida centelha. Corra daí a instantes qualquer aragem, por débil que seja, e levanta- -se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e vaci lante os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, det ido em pontos, aqui, a l i , a consumir com mais lent idão algum estor vo, vai aos poucos morrendo até se ext inguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacen-to lençol, que lhe foi seguindo os velozes passos. Por toda a par te melancolia; de todos os lados tétricas perspect ivas. É cair, porém, daí a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de es-pantosa at ividade. Transborda a vida. TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Á t ica, 1993 (adaptado).

O romance romântico teve fundamental impor-tância na formação da ideia de nação. Conside-rando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes contr ibuiçõ es do Romantismo para constr ução da identidade da nação é a

A) possibi l idade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional , marcada pelo subdesenvolvimento e pela fal ta de perspec-t iva de renovação. B) consciência da exploração da ter ra pelos co-lonizadores e pela c lasse dominante local , o que coibiu a exploração desenfreada das r iquezas naturais do país. C) constr ução, em l inguagem simples, real is ta e documental , sem fantasia ou exaltação, de uma imagem da ter ra que revelou o quanto é gran-diosa a natureza brasi le ira. D) expansão dos l imites geográf icos da ter ra, que promoveu o sentimento de unidade do ter r i -tó r io nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasi l aos brasi le iros. E) valorização da vida urbana e do progresso, em detr imento do inter ior do Brasi l , formulando um conceito de nação centrado nos modelos da nascente burguesia brasi le ira.

Texto I Se eu tenho de morrer na f lor dos anos, Meu Deus! não seja já; Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá! Meu Deus, eu s into e bem vês que eu morro RRespirando esse ar ; Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo Os gozos do meu lar ! Dá-me os sít ios gentis onde eu brincava Lá na quadra infanti l ; Dá que eu veja uma vez o céu da pátr ia, O céu de meu Brasi l ! Se eu tenho de moSe eu tenho de morrer na f lor dos anos, Meu Deus! Não seja já! Eu quero ouvir cantar na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá! ABREU, C. Poetas românticos brasi le iros. São Paulo: Scipione, 1993.

Negrinha Negrinha era uma pobre ó rfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulat inha escura, de cabelos r uços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrNascera na senzala, de mãe escrava, e seus pri -meiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de cr ianças. Excelente senhora, a patroa. Gorda, r ica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar cer to na ig reja e camarote de luxo reser vado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balança na sala de jantar) , a l i bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discu-t indo o tempo. Uma vir tuosa senhora em suma – “ dama de “ dama de grandes vir tudes apostó l icas, esteio da rel igião e da moral”, dizia o reverendo. Ó t ima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de cr iança. Ai! Punha--lhe os ner vos em car ne viva. [ . . . ] A excelente dona Inácia era mestra na ar te de judiar de cr ianças. Vinha da escravidão, fora se-nhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se af izera ao regime novo – essa indecên-cia de negro igual . LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I . Os cem melhores contos brasi le iros do século. Rio de Janeiro: Objet iva, 2000 ( fragmento).

A narrat iva focal iza um momento histó r ico-so-cial de valores contraditó r ios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela

A) fal ta de aproximação entre a menina e a se-nhora, preocupada com as amigas. B) receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas. C) i ronia do padre a respeito da senhora, que era per versa com as cr ianças. D) resis tência da senhora em aceitar a l iberdade dos negros, evidenciada no f inal do texto. E) re jeição aos cr iados por par te da senhora, que prefer ia tratá- los com cast igos.

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Texto II A ideologia romântica, argamassada ao longo A ideologia romântica, argamassada ao longo do século XVIII e primeira metade do século XIX, introduziu-se em 1836. Durante quatro de-cênios, imperaram o “eu”, a anarquia, o l ibera-l ismo, o sentimental ismo, o nacional ismo, atra-vés da poesia, do romance, do teatro e do jor na-l ismo (que fazia sua aparição nessa época). MOISÉ S, M. A l i teratura brasi le ira através dos textos. São Paulo: Cultr ix, 1971

( fragmento).

De acordo com as consideraçõ es de Massaud Moisés no Texto II , o Texto I centra-se

A) no imperat ivo do “eu”, reforçando a ideia de que estar longe do Brasi l é uma forma de estar bem, já que o país sufoca o eu lír ico. B) no nacional ismB) no nacional ismo, reforçado pela distância da pátr ia e pelo saudosismo em relação à paisagem agradável onde o eu lír ico vivera a infância. C) na l iberdade formal, que se manifesta na opção por versos sem métrica r igorosa e temáti -ca voltada para o nacional ismo. D) no fazer anárquico, entendida a poesia como negação do passado e da vida, se ja pelas opçõ es formais, se ja pelos temas. E) no sentimental ismo, por meio do qual se re-força a alegria presente em oposição à infância, marcada pela tr is teza.

Soneto Já da mor te o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mor tal desgosto! Do lei to embalde no macio encosto TTento o sono reter ! . . . já esmorece O cor po exausto que o repouso esquece. . . Eis o estado em que a mágoa me tem posto! O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-me a esperança com que o ser mantive! VVolve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.

O nú cleo temático do soneto ci tado é típico da segunda geração romântica, porém configura um l ir ismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse l i r ismo é

A) a angú st ia al imentada pela constatação da irA) a angú st ia al imentada pela constatação da ir -reversibi l idade da mor te. B) a melancolia que fr ustra a possibi l idade de reação diante da perda. C) o descontrole das emoçõ es provocado pela autopiedade. D) o desejo de morrer como alívio para a desi lu-são amorosa. E) o gosto pela escuridão como solução para o sofr imento.

Quincas Borba mal podia encobrir a sat is fação do tr iunfo. Tinha uma asa de frango no prato, e tr in-cava-a com f i losó f ica serenidade. Eu f iz- lhe ainda algumas objeçõ es, mas tão frouxas, que ele não gastou muito tempo em destr uí- las. – Para entender bem o meu sis tema, concluiu ele, impor ta não esquecer nunca o princípio universal , repar t ido e resumido em cada homem. Olha: a guerra, que parece uma calamidade, é uma opera-ção conveniente, como se disséssemos o estalar dos dedos de Humanitas; a fome (e e le chupava f i losoficamente a asa do frango), a fome é uma prprova a que Humanitas submete a pró pria víscera. Mas eu não quero outro documento da subl imida-de do meu sis tema, senão este mesmo frango. Nu-tr iu-se de milho, que foi plantado por um afr ica-no, suponhamos, impor tado de Angola. Nasceu esse afr icano, cresceu, foi vendido; um navio o trouxe, um navio constr uído de madeira cor tada no mato por dez ou doze homens, levado por velas, que oito ou dez homens teceram, sem contar a cordoalha e outras par tes do aparelho náutico. Assim, este frango, que eu almocei agora mesmo, é o resultado de uma mult idão de esfor-ços e lutas, executadas com o ú nico f im de dar mate ao meu apeti te. ASSIS, M. Memó rias pó stumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Civi l ização Brasi -l iense, 1975.

A f i losofia de Quincas Borba – a Humanitas – contém princípios que, conforme a explanação do personagem, consideram a cooperação entre as pessoas uma forma de:

Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos dester rados, iam todos, até mesmo os brasi -le iros, se concentrando e caindo em tr is teza; mas, de repente, o cavaquinho de Porf iro, acom-panhado pelo violão do Firmo, romperam vi-brantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros acordes da mú sica cr ioula para que o sangue de toda aquela gente desper-tasse logo, como se alguém lhe fust igasse o cor po com ur t igas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais del irantes. Já não eram dois instr umentos que soavam, eram lú bricos gemidos e suspiros sol tos em tor rente, a correrem ser penteando, como cobras numa f loresta incendiada; eram ais con-vulsos, chorados em frenesi de amor: mú sica fei ta de bei jos e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.AZEVEDO, A. O cor t iço. São Paulo: Á t ica, 1983 ( fragmento).

No romance O Cor t iço (1890), de Aluízio Aze-vedo, as personagens são obser vadas como ele-mentos colet ivos caracter izados por condicio-nantes de origem social , sexo e etnia. Na passa-gem transcri ta, o confronto entre brasi le iros e por tugueses revela prevalência do elemento bra-s i le iro, pois :

A) lutar pelo bem da colet ividade. B) atender a interesses pessoais. C) er radicar a desigualdade social . D) minimizar as di ferenças individuais. E) estabelecer vínculos sociais profundos.

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A) destaca o nome de personagens brasi le iras e omite o de personagens por tuguesas. B) exalta a força do cenário natural brasi le iro e considera o do por tuguês inexpressivo. C) mostra o poder envolvente da música brasi -le ira, que cala o fado por tuguês. D) destaca o sentimental ismo brasi le iro, contrá-r io à tr is teza dos por tugueses. E) atr ibui aos brasi le iros uma habi l idade maior com instr umentos musicais.

Ai, palavras, ai , palavras, que estranha potência a vossa! Todo o sentido da vida principia a vossa por ta: o mel do amor cr is tal iza seu perfume em vossa rosa; sois o sonho e sois a audácia, sois o sonho e sois a audácia, calúnia, fúria, der rota. . . A l iberdade das almas, ai ! com letras se e labora. . . E dos venenos humanos sois a mais f ina retor ta: f rági l , f rági l , como o vidro e mais que o aço poderosa! e mais que o aço poderosa! Reis, impérios, povos, tempos, pelo vosso impulso rodam.. . MEIRELLES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 ( fragmento).

O fragmento destacado foi t ranscri to do O fragmento destacado foi t ranscri to do Ro-manceiro da Inconfidência, de Cecíl ia Meireles. Central izada no episó dio histó r ico da Inconfi -dência Mineira, a obra, no entanto, e labora uma ref lexã o mais ampla sobre a seguinte rela-çã o entre o homem e a l inguagem:

A) A força e a resis tência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das pa-lavras. B) As relaçõ es humanas, em suas múlt iplas es-feras, têm seu equilíbrio vinculado ao s ignif ica-do das palavras. C) O signif icado dos nomes nã o expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida. D) Renovando o s ignif icado das palavras, o tempo permite às geraçõ es per petuar seus valo-res e suas crenças. E) Como produto da cr iat ividade humana, a l inguagem tem seu alcance l imitado pelas inten-çõ es e gestos.

Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa. Deus veio num raio. Entã o apareceram os bichos que comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a roupa, a espada e o dever. Em seguida se cr iou a f i losofia, que expl icava como nã o fazer o que nã o devia ser fe i to. Entã o surgiram os números racionais e a His-tó r ia, organizando os tó r ia, organizando os eventos sem sentido. A fome desde sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o calmante e o est imulante. E alguém apagou a luz. E cada um se vira como pode, ar rancando as cascas das fer idas que alcança. BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.) . Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objet iva, 2001.

Os poemas Os poemas sã o pássaros que chegam nã o se sabe de onde e pousam no l ivro que lês. Quando fechas o l ivro, e les alçam vô o como de um alçapã o. Eles nã o têm pouso Eles nã o têm pouso nem por to; al imentam-se um instante em cada par de mã os e par tem. E olhas, entã o, essas tuas mã os vazias, no maravi lhado espanto de saberes que o al imento deles já estava em t i . . . QQUINTANA, Mário. Antologia Poética. Por to Alegre: L&PM Pocket, 2001, p. 104.

O poema sugere que o le i tor é par te fundamen-tal no processo de constr uçã o de sentido da poesia. O verso que melhor expressa essa ideia é

A) “Os poemas sã o pássaros que chegam”. B) “Quando fechas o l ivro, e les alçam vô o”. C) “Eles nã o têm pouso”. D) “E olhas, entã o, essas tuas mã os vazias,”. E) “que o al imento deles já estava em t i . . .”.

mesma mor te Severina: que é a mor te de que se morre de velhice antes dos tr inta de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia. MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 ( fragmento).

Nesse fragmentNesse fragmento, par te de um auto de Natal , o poeta retrata uma si tuaçã o marcada pela

A) presença da mor te, que universal iza os sofr i -mentos dos nordest inos. B) f igura do homem agreste, que encara ter na-mente sua condiçã o de pobreza. C) descriçã o sentimental is ta de Severino, que divaga sobre quest õ es existenciais. D) miséria, à qual muitos nordest inos estã o ex-postos, s imbolizada na f igura de Severino. E) opressã o socioeconô mica a que todo ser humano se encontra submetido.

Mor te e vida Severina Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equi l ibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pesobre as mesmas per nas f inas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca t inta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de mor te igual ,

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O nascimento da crônica Há um meio ceHá um meio cer to de começar a crônica por uma tr ivial idade. É dizer: Que calor! Que desenfrea-do calor! Diz-se is to, agi tando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou s implesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazemse algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópo-l is, e La glace est rompue; está começada a crônica.

Mas, le i tor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de Esdras. Antes de Esdras, antes de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé, houve calor e crônicas. No paraíso é provável , é cer to que o calor era mediano, e não é prova do contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razõenu por duas razões, uma capital e outra provin-cial . A primeira é que não havia al faiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-os, Adão andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial , porque as nossas províncias estão nas circunstâncias do primeiro homem. ASSIS, M. In: SANTOS, J .F. As cem melhores crônicas brasi le iras. Rio de Janei-ro: Objet iva, 2007 ( fragmento).

Um dos traços fundamentais da vasta obra l i te-rária de Machado de Assis reside na preocupa-ção com a expressão e com a técnica de compo-sição. Em O nascimento da crônica, Machado permite ao lei tor entrever um escri tor c iente das caracter ís t icas da crônica, como a) texto breve, diálogo com o lei tor e registro pessoal de fatos do cotidiano. b) s íntese de um assunto, l inguagem denotat iva, exposição sucinta. c) l inguagem l i terária, nar rat iva cur ta e conf l i -tos inter nos. d) texto f iccional cur to, l inguagem subjet iva e cr iação de tensões. e) pr iorização da informação, l inguagem impes-soal e resumo de um fato.

Car ta ao Tom 74 Rua Nascimento Si lva, cento e sete Você ensinando pra Elizete As canções de canção do amor demais Lembra que tempo fel iz Ah, que saudade, Ipanema era só fe l ic idade Ipanema era só fe l ic idade Era como se o amor doesse em paz Nossa famosa garota nem sabia A que ponto a cidade tur varia Esse Rio de amor que se perdeu Mesmo a tr is teza da gente era mais bela E além disso se via da janela Um cantinho de céu e o Um cantinho de céu e o Redentor É, meu amigo, só resta uma cer teza, É preciso acabar com essa tr is teza É preciso inventar de novo o amor MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente. São Paulo: Universal ; Phi-l ips,1975 ( fragmento).

O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta marcas do gênero textual car ta, possibi l i tando que o eu poético e o inter-locutor

A) compar t i lhem uma visão real is ta sobre o amor em sintonia com o meio urbano. B) troquem notícias em tom nostálgico sobre as mudanças ocorridas na cidade. C) façam confidências, uma vez que não se en-contram mais no Rio de Janeiro. D) tratem pragmaticamente sobre os dest inos do amor e da vida ci tadina. E) acei tem as transformações ocorridas em pontos turís t icos específ icos.

The Day That Never Comes - Metal l ica

Bor n to push you aroundBetter just s tay downYou pul l awayHe hits the f leshYou hit the ground

Mouth so ful l oMouth so ful l of l iesTend to block your eyesJust keep them closedKeep prayingJust keep wait ing

Wait ing for the oneThe day that never comesWhen When you stand up and feel the warmthBut the sunshine never comesNo, the sunshine never comes

Push you cross that l ineJust s tay down this t imeHide in yoursel fCrawl in yoursel fYYou' l l have your t ime

God, I ' l l make them payTake i t back one dayI ' l l end this dayI ' l l splat ter color on this g ray

A narrat iva enxuta e dinâmica de Fer nando Bo-nassi configura um painel evolutivo da história da humanidade. Nele, a projeção do olhar con-temporâneo manifesta uma percepção que

A) recorre à tradição bíbl ica como fonte de ins-piração para a humanidade. B) desconstrói o discurso da f i losofia a f im de quest ionar o conceito de dever. C) resgata a metodologia da história para de-nunciar as at i tudes ir racionais. D) transi ta entre o humor e a i ronia para cele-brar o caos da vida cotidiana. E) sat ir iza a matemática e a medicina para des-mist i f icar o saber cientí f ico.

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Ing lês

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According to the NY Times inter view with actor Rami Malek, Oscar winner 2019 for best actor for the movie “Bohemian Raphsody”, the actor points out in his speech that:

A) the scenographic work helped him in his act ing in the f i lm.B) the clothes used for the scenes B) the clothes used for the scenes were cr ucial to his role in the movie.C) the work of the makeup and costume team contr ibuted to the high physical proximity of the actor to the character he represented.D) The teeth and nose produced by the makeup D) The teeth and nose produced by the makeup and costume team made the actor feel comfor ta-ble in the scenes of Freddie Mercur y.E) the costume was less impor tant than the makeup for the performance in the movie.

Wait ing for the oneThe day that never comesWhen you stand up and feel the warmthBut the sunshine never comes

Love is a four let ter wordAnd never spoken here

LLove is a four let ter wordHere in this prison

I suffer this no longerI ' l l put an end to this, I swearThis, I swear, the sun wil l shineThis, I swearThis, I swearThiThis, I swearDisponível em: <https://www.letras.mus.br/metal l ica/1321934/> Acesso em: 24 set . 2019.

Metal l ica is one of the best known heavy metal rock bands today. In this song released in 2008, the band general ly aims:

A) to poA) to por tray violence as i t is, with expl ici t vio-lence.B) representing death as an al ly of war, as is natural ly perceived and accepted in this con-text .C) representing the "Judgment Day" of the person suffer ing in the war.D) to quest ion the inter nal personal conf l icts of those par t ic ipat ing in the war, conf l icts over violence, hatred, revenge and forgiveness.E) f igure thoughts of hope and joy for talking about love, even in a bad context such as war.

Twitter is a ver y successful social network for sharing shor t messages, as wel l as sharing cur-rent af fairs using #hashtags. On the other hand, this social network uses the humor and sharing of memes that “viral izes” on the inter net , being shared to other social networks, such as What-sapp and Facebook, among others. Another s ide of the use of Twitter is the exchange of messa-ges and war nings in the pol i t ical environment, such as the exchanges that are taking place be-tween presidents around the world, among other personal i t ies - s ingers, actors, youtubers etcAccording to the Twitter shared meme and recent facts about US poli t ical events, i t can be concluded thatDisponível em: <https://www.dai lymail .co.uk/news/ar t ic le-7502211/Impeach--PEA-CH-Twitter-explodes-memes-ImpeachTheMF-trends-Donald-Tr ump-inquir y.html>Acesso em: 27 set . 2019

A) Donald Tr ump, current president of the United States, is placed as an expressionless f igure, which cannot be understood in the cur-rent pol i t ical context.B) President Donald Tr ump's facial expression reveals his dis interest in his current pol i t ical s i -tuat ion.C) the creator of the meme put Donald Tr ump, the current president of the United States, as a target for pol i t ical and image debaucher y.D) the verbal text is re lated to the nonverbal one, only by pol i t ical bias, s ince i t is a text in-formed by the president.E) Twitter is a social network that is being used by presidents as a ver y ef fect ive and fast com-municat ion vehicle.

Hami Malek on ‘Bohemian Rhapsody’ Queen and Br yan singer

FFor Rami Malek, his f i rs t Oscar nomination — for his tur n as Freddie Mercur y in the Queen biopic “Bohemian Rhapsody” — means talking about teeth. He said that preproduction discus-s ions about the s inger’s pearly whites, including their s ize, their shape — were as impor tant as the chompers themselves [ … ]

Malek in character as Freddie Mercur y in “Bohemian Rhapsody.”Credit20th Centur y Fox

[inter viewer] People talk about shoes and other costume elements helping them get into charac-ter. Did the teeth do that for you? [Malek] People talk about the teeth and makeup and wardrobe. But i t ’s the makeup ar t is ts and the costume designer that help me the most. So to get to talk about why we need the teeth or what s ize the teeth are and why [Jan Sewell , the hair and makeup designer] had to make my nose more aquil ine — i t ’s those conversat ions that are just as helpful to me as hthat are just as helpful to me as having the phy-sical teeth themselves.

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C ) K ok o, w h o h a d a h ig h er IQ th a n m a ny h u m a ns, cou ld u nd ers ta nd a nd expres s h im self in Eng lish .D ) K ok o, w h o k new m ore th a n 2,000 Eng lish w ord s, w a s a n expert in sig n la ng u a g e.E) E) K ok o, w h o w a s a g orilla w ith h ig h IQ a nd h ig h com m u nica tion s k ills, k new s evera l la ng u a -g es.

D o G u n Ow ners W a nt G u n C ontrol?By J es s Bid g ood a nd Sa brina T a vernise(24 a pril 2018)

Tom G a lina t s ig ned a letter to la w m a k ers, u rg ing th em to expa nd b a ck g rou nd ch eck s for g u n pu rch a ses. M r. G a lina t, 35, a fa rm er a nd h u nter w h o ow ns nine g u ns, tra veled la s t m onth from h is h om e in Pea ch a m , Vt., to M ontpelier, th e s ta te ca pita l, w ith a firm g oa l in m ind : C on-vince la w m a k ers to ena ct a b a n on h ig h -ca pa ci-ty m a g a zines. J ona th a n Lea ch , 56, a policy a na lys t in A u -g u s ta , M e., a nd th e ow ner of a bou t 10 g u ns, tes -tified before M a ine leg isla tors in fa vor of a bill to let ju d g es ord er people d eem ed d a ng erou s to s u rrend er th eir firea rm s . M r. Lea ch s a id h e w a nted to s erve a s a cou nterw eig h t to g u n rig h ts enth u sia s ts h e k new w ou ld s pea k a g a inst th e id ea .D isponivel em : < h ttps:/ / w w w .nytim es.com / 2018/ 04/ 24/ u s / g u n-ow ners -la w s --pa rk la nd .h tm l> A ces so em : 27 s et. 2019

Ba sed on th e text, it is correct to s ta te th a t

A ) Tom believes th a t th e a cqu isition of w ea pons s h ou ld be proh ibited .B) T h e m en m entioned th ink th a t w ea pons a re d a ng erou s .C ) Tom a nd J ona th a n a g ree th a t th ere is g u n control.D ) Tom criticizes th e a nnou ncem ent of firea rm s in fa r-rea ch ing m a g a zines.E) E) J ona th a n criticizes th ose w h o a d voca te th e u s e of w ea pons.

Look a t th e im a g e a nd rea d th e follow ing new s:

A Fox New s g u es t d ispa ra g ed teena g e clim a te a ctivis t G reta T h u nberg by ca lling h er " m en-ta lly ill."

Fox New s is s u ed a n a polog y a fter M ich a el K now les, id entified onscreen a s a contribu tor a t th e rig h t-w ing D a ily W ire w ebsite, referred to T h u nberg a s a “ m enta lly ill Sw ed ish ch ild .” K now les w a s d ispa ra g ing th e influ entia l 16--yea r-old Sw ed ish a ctivis t a fter com m ents s h e m a d e a t th e U nited Na tions C lim a te A ction Su m m it in NSu m m it in New York on Sept. 23, 2019, th a t re-ceived w id esprea d pu blic a ttention. D isponível em : < h ttps:/ / w w w .snopes.com / fa ct-ch eck / fox-new s - g u es t- g reta - -th u nberg / > A ces so em : 27 s et 2019

T h e inform a tion brou g h t in th e new s ind ica tes th a t

a ) Sw ed ish 16-yea r-old a ctivis t G reta T h u m berg is being criticized for h er na tiona lity.b ) G reta T h u m berg , 16-yea r-old a ctivis t, prota -g onis t of th e s ch ool clim a te s trik es, is a ta rg et of jou rna lis ts for being a very you ng a nd con-troversia l d ig ita l influ encer.c) T h e Sw ed ish a ctivis t w a s rid icu led by th e Fox New s g u es t a s being ca lled " m enta lly ill."d ) G reta T h u m berg h onors you ng people w h o s eek to pres s u re g overnm ents to ra ise a w a re-nes s a nd m obilize th e popu la tion a bou t clim a te ch a ng e on th e pla net.e) T h e Sw ed ish a ctivis t ca u ses controversy a nd feed s th e h a tred cu ltu re of you ng netizens, be-ca u se s h e d oes not k now h ow to s pea k live a nd u s es profa nity to rea ch g overnm ents.

G orila w h o m a s tered s ig na l la ng u a g e d ies in C a lifornia(27 ju ne 2018)

““K ok o – th e g orilla k now n for h er extra ord i-na ry m a s tery of s ig n la ng u a g e, a nd a s th e pri-m a ry a m b a s s a d or for h er end a ng ered s pecies – pa s sed a w a y yes terd a y [W ednesd a y] m orning in h er s leep a t th e a g e of 46”, a G orilla Fou nd a -tion pres s relea se s a id . T h e g orilla , w h o w a s s a id to h a ve a n IQ of betw een 75 a nd 95, cou ld u nd ers ta nd 2,000 w ord s of s pok en Eng lish . T h e a vera g e IQ for h u m a ns on m a ny tes ts is 100, a nd m os t people s core s om ew h ere betw een 85 a nd 115.Even th ou g h s om e s cientis ts h a ve ca s t d ou bt on th e extent of th e g orilla ’s com m u nica tive s k ills, s h e w a s a ble to u s e s ig n la ng u a g e to convey th ou g h ts a nd feeling s. (27 ju ne 2018).

D isponível em : < h ttps:/ / w w w .bbc.com / new s / w orld - u s -ca na d a --44559261> A ces so em : 27 s et. 2019.

Ba sed on th e text a bou t K ok o, ch oose th e option th a t bes t s u m m a rizes th e m a in id ea .

A ) K ok o, w h o w a s th e firs t end a ng ered s pecies a m b a s s a d or, d ied a t 46.B) K ok o, d espite being a g orilla , k new h ow to com m u nica te th rou g h s ig n la ng u a g e.

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There is no fr igate l ike a book

There is no fr igate l ike a book To take us lands away,Nor any coursers l ike a page Of prancing poetr y –This traverse may the poorest take WWithout oppress of tol l –How fr ugal is the chariot That bears a human soul.

DICKINSON, E. Disponível em: <www.poets.org>. Acesso em: 27 set . 2019.

EmiEmily Dickinson was an American poet who l ived a secluded l i fe in the nineteenth centur y. This author 's poem extols books for their power to

A) bui ld knowledge.B) car r y the mind.C) al low social ascension.D) dD) develop creat ivi ty.E) inf luence the way of act ing.

Roman documents discovered

WWe often think that the best information from the Roman world comes from Egypt, where the dr yness preser ves papyri . However, in Bri tain the reverse condit ions occur. At Vindolanda – a Roman for t located two miles behind Hadrian’s Wall – the humidity preser ved wooden writ ing tablets that were thrown into a bonfire when the fofor t was evacuated in CE 105.These wooden tablets were one of the most im-por tant discoveries made in Roman Bri tain in the 20th centur y. They were used not for g rand writ ings but for memoranda and accounts, so they provide the best insight into l i fe in the Roman army found anywhere in the world. One of the tablets says:Octavius to Candidus: “I need money. I have bought 5,000 bushels of g rain, and unless you send me some money, I shal l lose my deposit and be embarrassed” .Disponível em: <http://www.archaeology.co.uk> (adaptado).

The documents discovered in Vindolanda

A) are paA) are papyr us preser ved by the dr y cl imate of the region in which they were found.B) contain information about the evacuation of the for t in the year 105 of the Christ ian Era.C) preser ve records of f inancial disputes be-tween ordinar y ci t izens.D) are wooden records, with precious informa-t ion about l i fe in the Roman army.E) depict the l ives of Roman soldiers, who l ived in a for t that was set ablaze in the year 105.

Taking into account this power relat ionship where one manipulates the other, which state-ment is re lated to the person who is being mani-pulated?

A) He/she uses negativi ty as a s trategy.B) He/she remains distant and in control .C) He/she hides behind a guise of love.D) He/she feels confused and gui l ty.E) He/she gains in power over the other one.

I love you “but”“Honey, I love you BUT.. .”Is NOT a declarat ion of love. Joy Stevens

Declarat ion of love, manipulat ion, power play, or verbal abuse?

It is so I t is so sweet and tender to begin a sentence with this declarat ion of love. After al l , i t can be said, with a smile on the face an innocent pa-t ience in the voice.Bit is i t tender and loving?No!It is actual ly a s trategy for power and control by gui l t . The I - love-you-but… person” uses ne-gat ivi ty for leverage.[… ] I t can also be quite psychological ly damaging, then, to be ia a relat ionship with this person. Your par tner is constantly bel i t t l ing you while behind a guise of love.You are being manipulated in a power play. You are probably confused and often feel ing gui l ty. You are being verbal ly abused!

DisponíDisponível em: <http://cyber parent.com/abuse/but.htm> Acesso em 27 set . 2019.

Vocabuláriolevarage: poderbel i t t l ing: depreciando, deprimidoguise: aparê ncia

In the f i rs t paraIn the f i rs t paragraph the author suppor ts the idea that the declarat ion “I love you, but. . .” is manipulat ive beacause i t can be said with

A) sweet compliments.B) romantic words.C) posi t ive at t i tudes.D) funny expressions.E) thoughtful proposalE) thoughtful proposals.

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“El s i lencio de las s irenas”

El debut de Beatr iz García Guirado en el género El debut de Beatr iz García Guirado en el género de la novela prometí a ser un soplo de aire fresco en la narrat iva fantást ica españ ola. La sospecha de la existencia de un ser mitológico de origen desconocido pone patas ar r iba el mundo racio-nal y ordenado del protagonista. En esta presen-cia y en el vér t igo que causa se esconde el efecto de lo fantást ico. La s irena es uno de esos seres increíbles dejado de lado en los ú l t imos t iempos. Somos más de vampiros, zombies y fantasmas. Pero en la s irena hay una per versidad sensual , una casi real idad al intentar at isbarla asomándo-nos por la baranda de un barco, que la hace ini -gualable a las demás cr iaturas sobrenaturales. Aunque la idea es muy buena, a la autora se le escapa entre los dedos este efecto de lo fantást i -co. La presencia de la s irena se desdibuja bajo una trama, aunque original , demasiado extensa y elaborada para tan pocas páginas. El lenguaje empleado, muy poético, distrae al lector de la historia. Ambiciona mucho, y por eso en ocasiones se vuelve confusa, obl igando a retroceder un par de páginas en la lectura para cerciorar nos de en qué lugar estamos o quién es determinado personaje. Se trata de una escri tura muy perso-nal , y eso es de agradecer, pero cuya intensidad puede funcionar para las pocas páginas de un relato breve. Para una novela, la lectura se hace cuesta ar r iba.(Disponible en: <http://que- leer.com/2016/04/28/si lencio- las-s irenas/>.)

El texto:

A) resume la ú l t ima novela de Beatr iz García. B) divulga el l ibro “El s i lencio de las s irenas”. C) promueve una nueva obra f iccional . D) estudia los seres mitológicos en la novela es-pañ ola. E) cr i t ica una obra de narrat iva fantást ica.

¿Por qué es necesario tomar conciencia?

Con base en el género textual y la temática del Texto 1, es correcto af irmar que:

A) se trata de un gráf ico sobre la preocupante concentración de plást icos en los océanos y la interferencia negativa en la vida marina. B) se trata de un aB) se trata de un ar t í culo de opinión que presen-ta ci fras del mundo y de Perú sobre el uso del plást ico. C) se trata de una infograf í a que presenta diver-sas informaciones acerca del uso de plást ico en el mundo y en Perú .D) se trata de un af iche sobre como los per ua-nos desar rol lan la problemática del reciclaje.

( ) Sus poderes son incomparables a los demás seres sobrenaturales.Señ ala la al ter nativa que presenta la secuencia correcta, de ar r iba hacia abajo.

A) V – F – V – F. B) F – V – V – V. C) F – V – F – V. D) V – F – V – D) V – F – V – V. E) F – V – F – F.

Sobre las s irenas presentes en la l i teratura, identi f ica como verdaderas (V) o falsas (F) las s iguientes af irmativas:( ) Compar ten el lugar con otros seres fantást i -cos en la l i teratura de la actual idad.( ) Tienen como caracter í s t ica una seducción mal intencionada.( ) Son reales, a l contrario que vampiros, zom-bies y fantasmas.

SOSTÉ N INTELIGENTE Cuando nos sentimos soloCuando nos sentimos solos, deprimidos, angus-t iados o aburridos solemos consolar nos con al i -mentos. La mayoría de las personas no solo comen cuando t ienen hambre s ino de acuerdo con sus emociones. En un esfuerzo por contro-lar e l “comer emocional”, Microsoft ha creado un sostén intel igente capaz de detectar los estados de ánimo.

Espanhol

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Para el autor, leer “El s i lencio de las s irenas” fue:

A) un trabajo dif í c i l . B) un encuentro fantást ico. C) una opor tunidad de conocer a la autora. D) una buena distracción. E) una experiencia inquietante.

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La locució n “si bien” (primera l ínea del tercer párrafo), en ese contexto, equivale a:

A) pues bien. B) o bien. C) aunque.D) más bien.

La traducció n al por tugués de “sentirse aburri -do” (primera l ínea del primer párrafo), s in cam-biar e l sentido dado en ese contexto, es:

A) Sentir -se entediado. B) Sentir -se aborrecido. C) Sentir -se embr utecido.D) Sentir -se cansado.

La comprensió n de un texto es e l resultado de la interacció n entre las pistas que proporciona un texto y el conocimiento preexistente del lector. La pista que le permite a Usted infer ir que el sostén intel igente aú n no es un producto comercial está en:

A) “intento por A) “intento por ayudar a los comedores emocio-nales”. B) “el protot ipo contiene sensores removibles”. C) “monitorea la act ividad cardiaca y de la piel”. D) “tecnología s imilar para la ropa inter ior masculina”.

ME ENVIDIAN PORQUE SOY RICO Y GUAPOCrist iano Crist iano Ronaldo abandonó el estadio Maksi -mir cojeando al apoyar el pie derecho y ar ras-trando un humil lante sentimiento de discr imina-ció n que no fue capaz de reprimir. La af ic ió n local reunida en el fondo nor te le había estado gri tando durante todo el par t ido, ¡Lionel Mes-s i !¡Lionel Messi ! , en oleadas sucesivas, de intensidad creciente, puesto que era evidente que el mensaje zahería a su dest inatario. La reacció n se dedujo de los gestos que Crist iano devolvió a la hinchada croata.La gente, entusiasmada con su cántico, no se detuvo ni cuando Jerko Leko cazó al jugador por tugués a dest iempo propinándole una ter r ible patada en el tobi l lo. El alar ido de dolor resonó en todo el campo. Crist iano cayó paral izado por el t rauma pero el árbi tro, e l nor uego Svein Oddvar Moen, no sancionó al agresor con ama-ri l la. Como el lateral r i l la . Como el lateral ya cargaba una amonesta-ció n, la segunda tar jeta habría supuesto su ex-plusió n. Y Leko siguió en el campo hasta el f inal .Al ver e l micró fono de nuestra radio, cuando se dir igía al autobú s, e l jugador por tugués di jo lo que le sal ió del alma. Sus palabras fueron una dest i lació n de sus propios sentimientos. Su en-trenador, José Mourinho, l leva un añ o denun-ciando entre dientes que los árbitros de Europa protegen a Messi y desprotegen al resto

El protot ipo contiene sensores removibles, entre el los un electrocardiograma, que monito-rean la act ividad cardiaca y de la piel para medir los niveles de estrés e indicar e l estado de humor de la usuaria. A través de una apl ica-ció n, recibe en su celular aler tas de su estado de ánimo, recalcando los momentos de mayor pel ig ro en los que podría comer en exceso debido al estrés. Si bien el sostén aú n t iene mucho por mejorar, como el t iempo de duració n de la pi la, es un primer intento por ayudar a los comedores emocionales. Una de las principales causas que impiden a las personas mantenerse en un peso saludable. Los intentos por crear una tecnología s imilar para la ropa inter ior una tecnología s imilar para la ropa inter ior masculina resultaron poco exitosos, debido a que los sensores se encontraban muy le jos del corazó n. Disponible en Acceso en 15/10/2014.

De acuerdo a lo le ído, es correcto af irmar que:A) el sostén intel igente reduce el estrés. B) e l sostén intel igente monitorea el estado de humor. C) las pi las del sostén intel igente mejoraron mucho.D) El sostén intel igente es una ropa inter ior masculina.

Fuente: http://www.camelias.com.co/wp-content/upload-s/2017/01/plegable.pdf Acceso en: 11/03/2019

Es posible af irmar que el anuncio sugiere que la destr ucció n del medio ambiente es: A) razonable para garantizar e l desar rol lo sos-tenible. B) precavida hacia la conser vació n de nuestro mundo. C) insensata porque nos aniqui la a nosotros mismos. D) congr uente con la preser vació n de las espe-cies.

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E n e l s e gu nd o párrafo, e l pe riod i s ta com e nta q u e la patad a q u e re ci b i ó e l ju gad or portu gu és fu e :

A ) p itad a a d e s ti e m po. B) cas tigad a por e l árb itro. C) propinad a s in ne ce s i d ad .D ) aplau d id a e ntre la h inch ad a. E ) d ad a e n u na rod illa.E ) d ad a e n u na rod illa.

Cab ra s ola H ay q u i e n d ice q u e s oy com o la cab ra; Lo d ice n lo re p ite n, ya lo cre o; Pe ro s oy u na cab ra m u y e xtrañ a Q u e lle va u na m e d alla y s i e te cu e rnos . ¡Cab ra! E n ve z d e m ala le ch e yo d oy llanto. ¡Cab ra! ¡Cab ra! Por lo m ás p e ligros o m e pas e o. ¡Cab ra! M e lle vo b i e n con alim añ as tod as , ¡Cab ra! Y e s cri b o e n los te b e os . Vivo s ola, cab ra s ola, — q u e no q u i s e cab rito e n com pañ ía — cu and o s u b o a lo alto d e e s te valle s i e m pre e ncu e ntro u n lirio d e ale gría. Y vY vivo por m i cu e nta, cab ra s ola;

A l final d e l te xto s e re coge q u e , para e l ju gad or, e l h e ch o d e q u e él s e a rico y gu apo:

A ) s orpre nd e a los árb itros . B) pre ocu pa al e ntre nad or.C) com place a la afició n.D ) e m pañ a e l éxito.E ) d e s ata las e nvid ias .

M ou rinh o afi rm a q u e los ju e ce s m altratan s ob re tod o a Cri s tiano, au nq u e n ingu na e s tad ís tica, h as ta e l m om e nto, h aya am parad o e s ta pos i b ili -d ad . “M e lle vo tre s pu ntos d e s u tu ra”, s e q u e jó Cri s tiano. “No e nti e nd o e s tos arb itraje s . Pi e ns o q u e por s e r rico, gu apo, por s e r u n gran ju ga-d or, las pe rs onas ti e ne n e nvid ia d e m í. No e ncu e ntro otra e xplicació n”.

A l in icio d e l te xto, s e d ice q u e e l ju gad or Cri s -tiano R onald o s alió d e l e s tad io :

A ) cojo. B) b izco. C) a gatas . D ) e n cam illa. E ) m anco.

No poe m a, o e u lírico s e com para à cab ra e no q u into ve rs o u tiliza a e xpre s s ã o “m ala le ch e ” para s e au torre pre s e ntar com o u m a pe s s oa:

A ) influ e nciáve l pe la opin i ã o d as d e m ai s . B) cons ci e nte d e s u a d ife re nça pe rante as ou tras . C) confoC) conform ad a por n ã o pe rte nce r a ne nh u m gru po. D ) corajos a d iante d e s itu açõ e s arri s cad as . E capaz d e trans form ar m au h u m or e m pranto.

Fu e nte : h ttps ://22tons latinos .b logs pot.com /2013/08/ A cce s o e n : 11/03/2019

D e acu e rd o con la h i s tori e ta, e s CO R R E CTO afi r-m ar q u e e l gato Gatu rro:

A ) apab u lló apre s u rad am e nte al h om b re e n u na re -lació n d e rival y s u b y u gad o. B) e nte nd ió la ord e n q u e re ci b i ó e n conform id ad con lo s olicitad o. C) m e tió e l h ocico e n u na s itu ació n inu s u al por e rror d e inte rpre tació n. D ) te nd ió u na tram pa a los ratone s a cau s a d e la s u m i s i ó n al d om inad or.

E l pe riod i s ta d ice q u e e l ju gad or, al ve r e l m i -cró fono d e la rad io :

A ) criticó q u e s e le m u ltara. B) d i jo q u e s e i b a a ve ngar. C) e xpre s ó lo q u e él s e ntía.D ) re accionó com o s u e le . E ) contó q u e s e re ti rab a.

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Q u e yo a n ingún re b añ o pe rte ne zco. Si s u fri r e s e s tar com o u na cab ra, E ntonce s s í lo e s toy, no d u d ar d e e llo. FU E R TE S, G. Poe ta d e gu ard ia. Barce lona: Lu m e n, 19 9 0.

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H is tória/F ilos ofi a/S ociologia

A fotograf ia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasi l , ao expressar a

A) ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de lei te, desenvolvendo uma relação de proximidade e subordinação em relação aos senhores.B) inteB) integração dos escravos aos valores das c las-ses médias, cult ivando a família como pi lar da sociedade imperial .C) melhoria das condiçõ es de vida dos escravos obser vada pela roupa luxuosa, associando o tra-balho doméstico a privi légios para os cat ivos.D) esfera da vida privada, central izando a f igura feminina para af irmar o trabalho da mulher na educação letrada dos infantes.E) distr ibuição étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio para superar a mest içagem.

Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presi -dência, os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, o senhor Getú l io Vargas, que deve ser candidato de algum gr upo polít ico oculto, mas é também o candidato popular. Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que querem ver se continuam nas posiçõ es e o “queremos” popular… Afinal , o que é que o “queremos” popular… Afinal , o que é que o senhor Getú l io Vargas é? É fascista? É comunis-ta? É ateu? É cristão? Quer sair? Quer f icar? O povo, entretanto, parece que gosta dele por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.O movimento polít ico mencionado no texto ca-racter izou-se por

A)reclamar a par t ic ipação das agremiaçõ es par-t idárias.B)apoiar a permanência da ditadura estadono-vista.C)demandar a confirmação dos direi tos traba-lhistasD)reivindicar a transição const i tucional sob in-f luência do gover nante.E)resgatar a representat ividade dos s indicatos sob controle social .

A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências histó r icas das di taduras civi l - -mil i tares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980. Depois do Brasi l (e do Paraguai de Stroessner) , foi a vez da Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Ur uguai e Chile (1973) e Argentina (novamen-te, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civi l -mil i tares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais característ i -cas um anticomunismo mil i tante, a identi f ica-ção do inimigo inter no, a imposição do papel polít ico das Forças Armadas e a def inição de fronteiras ideoló gicas.Levando-se em conta o contexto em que foi cr iada, a refer ida operação t inha como objet ivo coordenar aA)modif icação de l imites ter r i toriais.B)sobrevivência de of iciais exi lados.C)interferência de potências mundiais.D)repressão de at ivistas oposicionistas.E)implantação de gover nos nacional is tas.

Na imagem, da década de 1930, há uma crít ica à conquista de um direi to pelas mulheres, re la-cionado com a

A)redivisão do trabalho doméstico.B)l iberdade de orientação sexual.C)garantia da equiparação salarial .D)aprovação do direi to ao divó rcio.E)obtenção da par t ic ipação elei toral .

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A solução mil i tar da cr ise polít ica gerada pela sucessão do presidente Washington Luis em 1929–1930 provoca profunda r uptura inst i tucio-nal no país. Deposto o presidente, o Gover no Provisó rio (1930–1934) precisa administrar as di ferenças entre as correntes polít icas integran-tes da composição vi toriosa, herdeira da Aliança Liberal .No contexto histó r ico da cr ise da Primeira Re-pública, veri f ica–se uma divisão no movimento tenentista. A atuação dos integrantes do movi-mento l iderados por Juarez Távora, os chama-dos " l iberais" nos anos 1930, deve ser entendida como

A) a al iança com os cafeicultores paulis tas em defesa de novas eleições.B) o retor no aos quar téis diante da desi lusão polít ica com a "Revolução de 30".C) o compromisso polít ico–inst i tucional com o gover no provisó rio de Vargas.D) a adesão ao social ismD) a adesão ao social ismo, reforçada pelo exemplo do ex–tenente Luís Carlos Prestes.E) o apoio ao gover no provisó rio em defesa da descentral ização do poder polít ico.

Na imagem, encontram-se referências a um mo-mento de intensa agitação estudanti l no país. Tal mobil ização se expl ica pela

A) divulgação de denúncias de corr upção envol-vendo o presidente da República.B) cr iminal ização dos movimentos sociais real i -zada pelo Gover no Federal .c) adoção do ar rocho salarial implementada pelo Ministério da Fazenda.d) compra de apoio polít ico promovida pelo Poder Executivo.E) violência da repressão estatal atr ibuída às Forças Armadas.

O autor da const i tuição de 1937, Francisco Campos, af irma no seu l ivro, O Estado Nacio-nal , que o elei tor ser ia apático; a democracia de par t idos conduzir ia à desordem; a independên-cia do Poder Judiciário acabaria em injust iça e inef iciência; e que apenas o Poder Executivo, central izado em Getúl io Vargas, ser ia capaz de dar racional idade imparcial ao Estado, pois Vargas ter ia providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um gênio polít ico.

A) os elei tores, polít icos e juízes ser iam mal in-tencionados. B) o gover no Vargas ser ia um mal necessário, mas transi tó r io. C) Vargas ser ia o homem adequado para im-plantar a democracia de par t idos. D) a Const i tuição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia l iberal . E) Vargas ser ia o homem capaz de exercer o poder de modo intel igente e correto.

A charge ironiza a polít ica desenvolvimentista do gover no Juscel ino Kubitschek, ao

A) evidenciar que o incremento da malha viária diminuiu as desigualdades regionais do país.B) destacar que a moder nização das indústr ias di -namizou a produção de al imentos para o mercado inter no.C) enfat izar que o crescimento econô mico impli -cou aumento das contradições socioespaciais.D) ressal tar que o invest imento no setor de bens duráveis incrementou os salários de trabalhado-res.E) mostrar que a ocupação de regiões inter iora-nas abriu frentes de trabalho para a população local .

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A consol idação do regime democrático no Brasi l contra os extremismos da esquerda e da direi ta exige ação enérgica e permanente no sentido do aprimoramento das inst i tuições po-lít icas e da real ização de reformas corajosas no ter reno econô mico, f inanceiro e social .Mensagem programática da União Democrática Nacional (UDN) — 1957.

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Os trabalhad ores d everão exig ir a constitu ição d e u m g overno nacionalis ta e d em ocrático, com participação d os trabalhad ores para a realiza-ção d as s eg u intes m ed id as:a) Reform a bancária prog res sis ta; b )Reform a ag rária qu e exting a o latifúnd io; c) Reg u lam entação d a L ei d e Rem es sas d e L u cros.M anifes to d o C om and o G eral d os T rabalhad ores ( C G T ) — 1962. BO-NA VIDES, P; A M A RA L , R.

Nos anos 1960 eram com u ns as d ispu tas pelo s ig nificad o d e term os u sad os no d ebate político, com o d em ocracia e reform a. Se, para os s etores ag l u tinad os em torno d a U DN, as reform as d e-veriam as seg u rar o livre m ercad o, para aqu eles org anizad os no C G T, elas d everiam res u l tar em

A ) fim d a intervenção es tatal na econom ia.B) crescim ento d o s etor d e bens d e cons u m o.C ) controle d o d esenvolvim ento ind u s trial .D ) atração d e inves tim entos es trang eiros.E) lim itação d a propried ad e privada.

Para o Parag u ai, portanto, es sa foi u m a g u erra pela s obrevivência. D e tod o m od o, u m a g u erra contra d ois g ig antes es tava fad ad a a s er u m tes te d ebilitante e s evero para u m a econom ia d e base tão es treita. L opez precisava d e u m a vitó ria rápid a e, s e não conseg u is se vencer rapid am en-te, provavel m ente não venceria nu nca.A G u erra d o Parag u ai teve consequ ências políti-cas im portantes para o Brasil , pois

A ) representou a afirm ação d o Exército Brasilei-ro com o u m ator político d e prim eira ord em .B) confirm ou a conqu is ta d a h eg em onia brasilei-ra sobre a Bacia Platina.C ) confirm ou a conqu is ta d a h eg em onia brasilei-ra sobre a Bacia Platina.D ) incentivou a ad oção d e u m reg im e constitu -cional m onárqu ico.E) s ol u cionou a crise financeira, em razão d as ind enizações recebid as.

Seg u iam - se vinte criad os cu s tosam ente ves tid os e m ontad os em s oberbos cavalos ; d epois d es tes, m archava o Em baixad or d o Rei d o C ong o m ag -nificam ente ornad o d e s ed a azu l para anu nciar ao Senad o qu e a vinda d o Rei es tava d es tinada para o d ia d ezes seis. Em respos ta obteve repeti-d as vivas d o povo qu e concorreu aleg re e ad m irad o d e tanta g rand eza. C oroação d o Rei d o C ong o em Santo A m aro, Bahia apu d D EL PRIORE, M .

Orig inária d os tem pos coloniais, as fes ta d a C o-roação d o Rei d o C ong o evid encia u m proces so d e

A ) excl u s ão s ocial .B) im posição relig iosa.C ) acom od ação política.D ) s u pres são s im bó lica.E) res sig nificação cu l tu ral .

A m u d ança apresentad a na tabela é reflexo d a L ei Eu sébio d e Q u eiroz qu e, em 1850 :

A )aboliu a escravid ão no territó rio brasileiro.B)d efiniu o tráfico d e escravos com o pirataria.C )elevou as taxas para im portação d e escravos.D )libertou os es cravos com m ais d e 6 0 anos.E)g arantiu o d ireito d e alforria aos escravos.

Os escravos, obviam ente, d ispu nham d e pou cos recu rsos políticos, m as não d esconheciam o qu e s e pas sava no m u nd o d os pod erosos. A proveita-ram - se d as d ivisões entre es tes, s elecionaram tem as qu e l h es interes savam d o id eário liberal e anticolonial, trad u ziram e em pres taram s ig nifi-cad os pró prios às reform as operad as no escravis m o brasileiro ao long o d o s écu lo XIX .A o long o d o s écu lo XIX , os neg ros escraviza-d os constru íram variadas form as para resis tir à escravid ão no Brasil . A es tratég ia d e l u ta citad a no texto baseava-se no aproveitam ento d as:

O índ io era o único elem ento então d isponível para aju d ar o colonizad or com o ag ricu l tor, pes -cad or, g u ia, conheced or d a natu reza tropical e, para tu d o is so, d everia ser tratad o com o g ente, ter reconhecid as s u a inocência e al m a na m ed id a d o pos s ível . A d iscu s s ão relig iosa e ju ríd ica em torno d os lim ites d a liberd ad e d os índ ios s e con-fu nd iu com u m a d ispu ta entre jes u ítas e colo-nos. Os pad res s e apresentavam com o d efensores d a liberd ad e, enfrentand o a cobiça d esenfreada d os colonos.

A ) es tru tu ras u rbanas com o am biente para esca-par d o cativeiro.B) d im ensões territoriais com o elem ento para facilitar as fu g as.C ) lim itações econô m icas com o pres são para o fim d o escravis m o.D ) contrad ições políticas com o brecha para a conqu is ta d a liberd ad e.E) id eolog ias orig inárias com o artifício para res g atar as raízes africanas.

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PROPAGANDA: O exame dos textos e mensa-gens de Propaganda revela que ela apresenta posições parciais, que ref letem apenas o pensa-mento de uma minoria, como se exprimissem, em vez disso, a convicção de uma população; trata-se, no fundo, de convencer o ouvinte ou o lei tor de que, em termos de opinião, está fora do caminho cer to, e de induzi- lo a aderir às teses que lhes são apresentadas, por um meca-nismo bem conhecido da psicologia social , o do conformismo induzido por pressões do gr upo sobre o indivíduo isolado. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de polí-t ica, Brasíl ia: UnB, 1998 (adaptado).

De acordo com o texto, as estratégias argumen-tat ivas e o uso da l inguagem na produção da propaganda favorecem a

A) ref lexão da sociedade sobre os produtos anunciados.B) di fusão do pensamento e das preferências das grandes massas.C) imposição das ideias e posições de gr upos específ icos.D) decisão consciente do consumidor a respei -to de sua compraE) identi f icação dos interesses do responsável pelo produto divulgado.

Apó s a Declaração Universal dos Direi tos Hu-manos pela ONU, em 1948, a Unesco publicou estudos de cientis tas de todo o mundo que des-qual i f icaram as doutr inas racistas e demonstra-ram a unidade do gênero humano. Desde então, a maioria dos pró prios cientis tas europeus passou a reconhecer o caráter discr iminató rio da pretensa superioridade racial do homem branco e a condenar as aber rações cometidas em seu nome. Si lveira.

Car taz: “Quem bate na mulher machuca a fa-mília inteira”

Campanhas publici tár ias podem evidenciar problemas sociais. O Car taz tem como f inal i -dade

A) aler tar os homens agressores sobre as con-sequências de seus atosB) Conscientizar a população sobre a necessi -dade de denunciar a violência doméstica.C) instr uir as mulheres sobre o que fazer em casos de agressão.D) desper tar nas cr ianças a capacidade de re-conhecer atos de violência doméstica.E) exigir das autoridades ações preventivas contra a Violência doméstica.

O consumidor do século XXl, chamado de novo consumidor social , tende a se compor tar de modo diferente do consumidor tradicional . Pela associação das característ icas apresentadas no diagrama, infere-se que esse novo consumidor sofre inf luência da

A) cultura do comércio eletr ô nico.B) busca constante pelo menor preçB) busca constante pelo menor preço.C) divulgação de informações pelas empresas.D) necessidade recorrente de consumo.E) postura comum aos consumidores tradicio-nais.

Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas bus-caram a conversão dos indígenas ao catol ic is -mo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela

A) demarcação do ter r i tó r io indígena.B) manutenção da organização famil iar.C) valorização dos líderes rel igiosos indígenas.D) preser vação do costume das moradias cole-t ivas.E) comunicação pela língua geral baseada no tupi.

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A tr ibo não possui um rei , mas um chefe que não é chefe de Estado. O que s ignif ica isso? Simplesmente que o chefe não dispõe de nenhu-ma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O chefe não é um comandante, as pessoas da tr ibo não têm nenhum dever de obediência. O espaço da chefia não é o lugar do podechefia não é o lugar do poder. Essencialmente encarregado de el iminar conf l i tos que podem surgir entre indivíduos, famíl ias e l inhagens, o chefe só dispõe, para restabelecer a ordem e a concórdia, do prest ígio que lhe reconhece a so-ciedade. Mas evidentemente prest ígio não s igni-f ica poder, e os meios que o chefe detém para real izar sua tarefa de pacif icador l imitam-se ao uso exclusivo da palavra. CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francis-co Alves, 1982 (adaptado).

O modelo pol í t ico das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado l iberal burguês porque se baseia em:

A) Imposição ideológica e normas hierárquicas.B) Determinação divina e soberania monárquica.C) Inter venção consensual e autonomia comuni-tár ia.D) Mediação jurídica e regras contratual is tas.E) Gestão colet iva e obrigações tr ibutárias.

Os selvagens e a massa: papel do racismo cien-t í f ico na montagem da hegemonia racial .A posição assumida pela Unesco, a par t ir de 1948, foi motivada por acontecimentos então re-centes, dentre os quais se destacava o(a)

A) ataque fei to pelos japoneses à base mil i tar americana de Pearl HarborB) desencadeamento da Guerra Fria e de novas r ival idades entre naçõesC) mor te de milhões de soldados nos Combates a Segunda Guerra Mundial .D) execução de judeus e es lavos presos em guetos e campos de concentração nazistasE) lançamento de bombas atômicas em HiroshiE) lançamento de bombas atômicas em Hiroshi-ma e Nagasaki pelas forças nor te-americanas

Uma sociedade é uma associação mais ou menos autossuficiente de pessoas que em suas relações mútuas reconhecem cer tas regras de conduta como obrigatórias e que, na maioria das vezes, agem de acordo com elas. Uma so-ciedade é bem ordenada não apenas quando está planejada para promover o bem de seus membromembros. mas quando é também efet ivamente regulada por uma concepção pública de just iça. Is to é, t rata-se de uma Sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os outros acei tam, o mesmo princípio de just iça. RAWLS, J. Uma teoria da just iça São Paulo. Mar t ins Fontes, 1997 adaptado).A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual aspecto do pensamento moder no?

A) A relação entre l iberdade e autonomia do Liberal ismo.B) A independência entre poder e moral do Ra-cional ismo.C) A convenção entre cidadãos e soberano do Absolutismo.D) A dialét ica entre indivíduo e gover no auto-crata do Ideal ismo.E) A contraposição entre bondade e condição selvagem do Natural ismo.

O f i lósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambigui-dade. Quando se l imita a supor tar a ambiguida-de, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam constr uir uma f i losofia absolutamente posi t iva, sô conse-guiram ser f i lósofos na medida em que, s imultaneamente, se recusaram o direi to de se instalar no saber absoluto. O que caracter iza o f i lósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um cer to repouso neste movimento. MERLEAU-PONTY, M. Elogio da f i losofia. Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).

O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos const i tut ivos da at ividade do f i lóso-fo, que se caracter iza por

A) reunir os antagonismos das opiniões ao método dialét ico.B) ajustar a c lareza do conhecimento ao inat is -mo das ideias.C) associar a cer teza do intelecto à imutabi l ida-de da verdade.D) conci l iar o r igor da invest igação à inquietu-de do quest ionamento.E) compatibi l izar as estr uturas do pensamento aos princípios fundamentais

Esse ônibus relaciona-se ao ato prat icado, em 1955, por Rosa Parks, apresentada em fotogra-f ia ao lado de Mar t in Luther King. O veículo alcançou o estatuto de obra museológica por s imbolizar o(a)

A) impacto do medo da corr ida armamentista.B) democrat ização do acesso à escola pública.C) preconceito de gênero no transpor te colet ivo.D) def lagração do movimento por igualdade civi l .E) eclosão da rebeldia no compor tamento juve-ni l .

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A democracia que eles pretendem é a democra-cia dos privi légios, a democracia da intolerân-cia e do ó dio. A democracia que eles querem é para l iquidar com a Petrobras, é a democracia dos monopó l ios, nacionais e inter nacionais, a democracia que pudesse lutar contra o povo. Ainda ontem eu af irmava que a democracia jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo l ivremente vem para as praças – as praças que são do povo. Para as r uas – que são do povo. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br/secao/ar t igos/discur-so-de- joao-goular t -nocomicio-da-central . Acesso em: 29 out. 2015

Em um momento de radical ização polít ica, a retó r ica no discurso do presidente João Gou-lar t , proferido no comício da Central do Brasi l , buscava just i f icar a necessidade de:

A) conter a aber tura econô mica para conseguir a adesão das el i tes.B) impedir a ingerência exter na para garantir a conser vação de direi tos.C) regulamentar os meios de comunicação para coibir os par t idos de oposição.D) aprovar os projetos reformistas para atender a mobil ização de setores trabalhistas.E) incrementar o processo de desestat ização E) incrementar o processo de desestat ização para diminuir a pressão da opinião pú bl ica.

A rebel ião luso-brasi le ira em Per nambuco co-meçou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antô nio. Uma das primeiras medidas de João Fer nandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes t inham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da ter ra”, entusiasmada com esta proclamação heroica. com esta proclamação heroica. VAINFAS, R. Guerra declarada e paz f ingida na restauração por tu-guesa. Tempo, n. 27, 2009.

O desencadeamento dessa revolta na América por tuguesa seiscentis ta foi o resultado do(a)

A) fraqueza bél ica dos protestantes batavos.B) comércio transat lântico da Á fr ica ocidental .C) auxíl io f inanceiro dos negociantes f lamen-gos.D) diplomacia inter nacional dos Estados ibéri -cos.E) interesse econô mico dos senhores de enge-nh

Na sociologia e na l i teratura, o brasi le iro foi por vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas não é isso o que acontece nas redes sociais : a democracia racial apregoada por Gilber to Freyre passa ao largo do que acontece diaria-mente nas comunidades vir tuais do país. Levan-tamento inédito real izado pelo projeto Comunica que Muda [ . . . ] mostra em nú meros a intole-rância do inter nauta tupiniquim. Entre abri l e junho, um algori tmo vasculhou plataformas [ . . . ] atrás de mensagens e textossobre temas sensí-veis, como racismo, posicionamento polít ico e homofobia.

Foram identi f icadas 393.284 mençõ es, sendo 84% delas com abordagem negativa, de exposi -ção do preconceito e da discr iminação.Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 6 dez. 2017 (adaptado).

Ao abordar a postura do inter nauta brasi le iro mapeada por meio de uma pesquisa em platafor-mas vir tuais, o texto

A) minimiza o alcance da comunicação digi tal .B) refuta ideias preconcebidas sobre o brasi le i -ro.C) relat iviza responsabi l idades sobre a noção de respeito.D) exempli f ica conceitos contidos na l i teratura e na sociologia.E) expõ e a inef icácia dos estudos para al terar tal compor tamento.

Rodrigo havia s ido indicado pela oposição para f iscal duma das mesas elei torais. Pô s o revó lver na cintura, uma caixa de balas no bolso e enca-minhou-se para seu posto. A chamada dos elei to-res começou às sete da manhã. Plantados junto da por ta, os capangas do Trindade ofereciam cé-dulas com o nome dos candidatos of ic iais a todos os elei tores que entravam. Estes, em sua quase total idade, tomavam doci lmente dos papeluchos e depositavam-nos na ur na, depois de assinar a au-têntica. Os que se recusavam a isso t inham seus nomes acintosamente anotados.VERISSIMO. E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo. 2003 (adaptado).

Erico Veríssimo tematiza em obra f iccional o se-guinte aspecto característ ico da vida polít ica du-rante a Primeira Repú bl ica:

A) Identi f icação forçada de homens analfabetos.B) Monitoramento legal dos plei tos legis lat ivos.C) Repressão explíci ta ao exercício de direi to.D) Propaganda direcionada à população do campo.E) Cerceamento pol icial dos operários s indical i -zados.

A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social acar retou, no modo de def inir toda real ização humana, uma evidente degrada-ção do ser para o ter. A fase atual , em que a vida social está totalmente tomada pelos resultados da economia, leva a um desl izamento general iza-do do ter para o parecer, do qual todo ter efet ivo deve extrair seu prestígio imediato e sua função ú l t ima. Ao mesmo tempo, toda real idade indivi -dual tor nou-se social , diretamente dependente da força social , moldada por ela. DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.

Uma manifestação contemporânea do fenô meno descri to no texto é o(a)

A) valorização dos conhecimentos acumulados.B) exposição nos meios de comunicação.C) aprofundamento da vivência espir i tual .D) for talecimento das relaçõ es inter pessoais.E) reconhecimento na esfera ar tíst ica.

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G eogra fia

Sobre a Primeira Revolução Industr ial e as transformações do espaço geográf ico leia as af ir -mativas abaixo e escolha a correta.

A) As modif icações f icaram apenas no âmbito econômico não interfer indo na pol í t ica ter r i to-r ial europeia.B) As cidades crescem e se mult ipl icam em um processo de urbanização contínuo, as at ividades econômicas passam a ser do controle das cida-des.C) Através da especial ização do trabalho pro-porcionado pela DIT, alguns países europeus es-pecial izaram-se na produção industr ial .D) Não houve separação entre capital e t raba-lho, o modo de produção capital is ta só é def ini -do na II Revolução Industr ial .E) Cidades se tor naram grandes centros fabris como Lancashire e Birmingham nos Estados Unidos da América.

Com relação a organização do espaço social bra-s i le iro, é correto af irmar que:

A) Os aspectos f ís icos e naturais (c l ima, hidro-graf ia, vegetação, relevo e solo) são os únicos que formam o real espaço geográf ico.B) A colonização por tuguesa trouxe um modelo econômico expor tador, desenvolvendo o merca-do inter no do país.C) As indústr ias brasi le iras se prosperaram de forma uniforme no mesmo tempo histórico.D) O processo mais impor tante e fundamental é o socioeconômico.E) As fer rovias e as constr uções de suas l inhas foi um agente de integração para todas as regiões brasi le iras.

Uma das principais at i tudes que prejudicam as f lorestas é o desmatamento. Metade das f lorestas do mundo, segundo est imativas inter nacional-mente aceitas, já foi destr uída. Entre as conse-quências principais desse processo, podem ser c i -tadas as seguintes, exceto:

A) enchentes de r iosB) diminuição da biodiversidade.C) decréscimo do assoreamento dos canais f lu-viais.D) prol i feração de pragas e doenças.E) empobrecimento dos solos.

Uma das principais at i tudes que prejudicam as f lorestas é o desmatamento. Metade das f lorestas do mundo, segundo est imativas inter nacional-mente aceitas, já foi destr uída. Entre as conse-quências principais desse processo, podem ser c i -tadas as seguintes, exceto:

A) enchentes de r iosB) diminuição da biodiversidade.C) decréscimo do assoreamento dos canais f lu-viais.D) prol i feração de pragas e doenças.E) empobrecimento dos solos.

Quando é meio-dia nos Estados Unidos, o Sol , todo mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria i r à França num minuto para assis t i r ao pôr do sol . SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

AA diferença espacial c i tada é causada por qual caracter ís t ica da Terra?A) Achatamento de suas regiões polares.B) Movimento em tor no do seu próprio eixo.C) Arredondamento de sua forma geométrica.D) Variação periódica de sua distância do Sol.E) Incl inação em relação ao seu plano de órbita.

A III Revolução Industr ial também é conhecida por Revolução Técnico-Cientí f ica e ocorre na metade do século XX, após o término da II Guerra Mundial . O Brasi l apresenta alguns pro-blemas para que o campo industr ial se adapte a novos elementos trazidos por esta revolução de técnicas e tecnologias. Leia atentamente as af ir -mativas e escolha a al ter nativa que aponte para esse obstáculo que é: A) O distanciamento geográf ico do Brasi l dos demais países desenvolvidos e industr ial izados.B) A grande extensão ter r i torial do Brasi l e polos industr iais l imitados.C) O grande crescimento industr ial brasi le iro está presente na indústr ia de consumo.D) O sis tema econômico é agrário expor tador não necessi tando de tecnologia e aprimoramen-tos de tecnologia de ponta.E) A capacitação técnica-cientí f ica da produção nacional é l imitada e recebe pouco invest imen-to.

Sobre a urbanização brasi le ira no início da se-gunda metade do século XX, houve uma mudan-ça radical de cenário, r uas alargadas, viadutos, rodovias, a subst i tuição do bonde e das l inhas fer roviárias. Podemos relacionar transpor te e ur-banização e expl ica- la, no texto, pela:

A) Retirada de invest imentos estatais no setor de transpor te. B) Necessidade de transpor te individual em vez do colet ivo.C) A peri fer ia dos centros urbanos se adéqua e desenvolve transpor tes al ter nativos para sanar suas necessidades.D)D) Aglomeração do espaço urbano impede a constr ução de transpor te metroviário.E) O transpor te rodoviário prospera associado às mult inacionais automobil ís t icas.

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Sobre as rest ingas e suas áreas de planícies pode formar uma vegetação herbácia, arbust i -va e até mesmo arbó rea. Essas regiões podem ocorrer eventos erosivos pela elevação do nível do mar e o aumento da urbanização cos-teira. Sobre a rest inga brasi le ira em toda sua faixa l i torânea é correto af irmar:

A) Os ecossistemas costeiros representam áreas pouco sobrecarregadas devido a ocupa-ção humana e o processo de urbanização.B) Onde a cober tura vegetal ocorre em mosai-cos, encontrando-se em praias, cordões areno-sos, dunas, depressões, ser ras e planaltos, sem apresentar di ferenças f is ionômicas impor tan-tesC) Suscetíveis à erosão costeira causada, entre outros fatores, por amplas zonas de transpor te de sedimentos, e levação do nível re lat ivo do mar e urbanização acelerada.D) Onde o solo arenoso não apresenta dif iculD) Onde o solo arenoso não apresenta dif icul -dade para a retenção de água e o acesso a nu-tr ientes necessários ao desenvolvimento da co-ber tura vegetal herbácea em praias e dunas.E) Nenhuma das al ter nativas está correta.

A convecção na Região Amazônica é um im-por tante mecanismo da atmosfera tropical e sua variação, em termos de intensidade e posi -ção, tem um papel impor tante na determina-ção do tempo e do cl ima dessa região. A nebu-losidade e o regime de preciptação determi-nam o cl ima amazônicFISCH, G; MARENGO, J.A; NOBRE,C.A. Uma revisão geral sobre o cl ima da Amazônia. Acta Amazônica, v. 28, n.2, 1998 (adaptado).

O mecanismo cl imático regional descri to está associado à característ ica do espaço físico de: A) Resfr iamento da umidade da superfície.B) B) Variação da ampli tude de temperatura.C) Dispersão dos ventos contra-alísios.D) Existência de barreiras de relevo.E) Convergência de f luxos de ar.

As representações car tográficas é uma fer ra-menta impor tante para a Geograf ia, entre seus elementos podemos ci tar as coordenada geográficas. Sobre algumas de suas apl icações na car tograf ia está correta a af irmativa:

A) São uti l izadas exclusivamente para confec-ção de mapas e car tas c l imáticasB) São s inais apl icados em cotas al t imétr icas e bat imétr icas de relevo.C) Define áreas de mesma temperatura no Globo Terrestre.D) Identi f icam zonas cl imáticas dist intas e const i tuem um sistema de orientação.E) Calcula a distância real com a distância E) Calcula a distância real com a distância gráfica expressa nos mapas.

O termo hotspots é empregado para grandes áreas mundiais de grande biodiversidade este ja ameaçada de destr uição por di ferentes formas de agressões e ocupações do espaço. Leia aten-tamente as af irmativas e escolha a Incorreta.

A) Grande par te dos hotspots se local iza na faixa inter tropical , sendo uma área boa para o desenvolvimento da biodiversidade.B) A expansão das áreas de cult ivos se tor na uma ameaça aos hotspost .C) C) Regiões Peninsulares e Insulares da Á sia se tor nam perigosas devido ao crescimento popu-lacional , expansão urbana e áreas de cult ivo de ar roz.D) A Mata Atlântica é um dos hotspots brasi -le iro e o Mico-Leão-Dourado foi um dos símbo-los ut i l izados para as campanhas de preser va-ção da Mata, devido à ameaça de ext inção de sua espécieE) O processo acelerado de desmatamento da Amazônia e ocupação i legal de Terras de f lo-restas desmatadas e queimadas para serem uti -l izadas economicamente de forma i legal por fa-zendeiros entre outros. Coloca em perigo um dos mais biodiversos hotspots da atual idad

Sobre o índice anual de chuvas da Amazônia, e las decorrem de:

A) Ascensão do ar em face das elevações do Planalto Central e da cober tura vegetal presen-te neste planalto.B) Baixo valor de evapotranspiração potencial existente na região.C) Ascensão do vapor de água da par te mais in-fer ior da troposfera, o ar aquecido ascendente se resfr ia e se condensa.D) Massas de ar termicamente diferentes se en-contram com predomínio de anticic lonesE) A baixa nebulosidade dominante e das densas f lorestas perenif ó l ias que propiciam a ascensão orográfica do ar úmido.

Sobre a questão da preser vação ambiental , existe uma ideia que preza por sua preser vação total , onde não pode ser ut i l izada ou viabi l iza-da qualquer forma de exploração econômica. Qual dinâmica de proteção ambiental se encai-xa nesta descrição:

A) Econômica sustentável .B) Cotenção de impactos ambientais.C) Uti l ização progressiva dos Recursos Natu-rais.D) Proibição permanente da natureza e de qualquer exploração vinculada a ela.E) Definição de áreas priori tárias para explora-ção econômica.

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Sobre a Industr ial ização mundial e brasi le ira é correto af irmar:

A) A descentral ização das indústr ias possibi l i -ta a redução do desemprego estr utural .B) As indústr ias germinativas são oriundas da I Revolução Industr ial .C) As indústr ias de bens de capital equipam outras indústr ias como a de agricultura.D) Nos países centrais, as indústr ias germina-t ivas são tradicionais e estão concentradas nas metrópoles.E) As indústr ias de bens intermediários se lo-cal izam próximas aos centros consumidores no Brasi l não ocorre desta forma, devido ao pla-nejamento urbano prévio.

No século XX, percebemos uma nova lógica para a local ização industr ial buscando espa-ços pela capacidade organizacional e tecnoló-gica onde o processo produtivo atenda dife-rentes local idades. A espacial ização do pro-cesso produtiva aponta que:

A) Os atuais espaços industr iais, ut i l izam muita força de trabalho qual i f icado e poucos trabalhadores semiquali f icados, sendo uma real idade global .B) As indústr ias são instaladas visando a mão de obra barata e a proximidade com o merca-do consumidor.C) A polí t ica de subst i tuição de impor tação foi incentivada pelo estabelecimento de em-presas estrangeiras em países de indústr ia tardia.D) Polí t icas estatais possibi l i taram a cr iação de espaços industr iais em países de terceiro mundo para consumirem a produção de países centrais.E) NE) Novos espaços industr iais organizam-se em tor no de f luxo de informação que é responsá-vel por reunir e distr ibuir as fases de produ-ção

Sobre a Crise de 1929, a s i tuação econômica do Brasi l também foi afetada, a produção ca-feeira continuava elevada e os fazendeiros ex-pandiam suas plantações, com a cr ise a venda da safra f icou prejudicada. A polí t ica econô-mica brasi le ira teve a reação de:

A) Atrair empresas estrangeirasB) Reformular seu s is tema fundiário.C) Permit ir a entrada de mão de obra estran-geira.D) Desenvolver uma polí t ica industr ial .E) Financiar crédito para pequenos agriculto-res

Sobre a questão urbana brasi le ira e seus centros urbanos, le ia as af irmativas abaixo e escolha a al ter nativa correta que discorre sobre a real ida-de dos centros urbanos brasi le iros.

A) Inicialmente cresceram de forma desordena-da, atualmente possuí uma infraestr utura bem planejada que possibi l i ta a circulação.B) Crescimento harmonioso e uma grande cir -culação de automóveis.C) Crescimento planejado, mas padecem com grande número de automóveis e congest iona-mento diário.D) Crescimento sem planejamento e infraestr u-tura, o aumento do número de automóvel é um problema juntamente com a segregação espa-cial .E) Crescimento espontâneo e ordenado, o pro-blema está nas l inhas de metrô e na tecnologia avançada empregada para seu funcionament

Uma das discussões pol í t icas que se destaca atualmente, pelo seu caráter inovador e por afetar valores conser vadores, diz respeito à adoção de medidas compensatórias para gr upos étnicos discr iminados historicamente na popu-lação brasi le ira. Os defensores dessas pol í t icas argumentam que elas se just i f icam por:

a) Incor porar ao mercado de trabalho gr upos que são ví t imas de preconceito.b) Faci l i tar a incor poração de gr upos discr imi-nados ao mercado consumidor.c) Reser var postos de trabalhos para gr upos ét -nicos est igmatizados socialmente.d) garantir às minorias direi tos que lhes são ne-gados const i tucionalmente.e) Possibi l i tar, através de pol í t icas de quotas, o acesso a profissões que faci l i tem a ascensão social .

Algumas mudanças cl imáticas foram atestadas em áreas de conurbação inclusive em regiões brasi le iras. As mais s ignif icat ivas são:

A) redução de pluviosidade e supressão da brisa urbana.B) Desaparecimento das inversões térmicas e aumento da umidade relat iva.C) DimiC) Diminuição da temperatura e da insolação.D) Melhor divisão da pluviosidade ao logo do ano e redução na nebulosidade.E) Aumento da nebulosidade e formação das i lhas de calor.

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F ísica

Entre os pontos A e B, é apl icada uma diferen-ça de potencial de 30 V. A intensidade da cor-rente elétr ica no resis tor de 10 Ω é:

A) 1,0 A B) 1,5 A C) 2,0 A D) 2,5 A E) 3,0 A

Um chuveiro elétr ico, l igado em 120V, é per-corr ido por uma corrente elétr ica de 10A, du-rante de 10 minutos. Quantas horas levaria uma lâmpada de 40W, l igada nesta rede, para consu-mir a mesma energia elétr ica que foi consumida pelo chuveiro?

A) 6 horas B) 5 horas C) 4 horas D) 3 horas

Um automóvel possui uma bateria de 12V de força eletromotriz. Quando a chave de ignição do automóvel é acionada, a bateria for nece uma corrente elétr ica de 60A, durante 2s, ao motor de ar ranque. A energia for necida pela bateria, em joules, é deA) 360 B) 720 B) 720 C) 1000 D) 1440 E) 2000

Uma lâmpada tem as seguintes especif icações: 127 V - 100 W. Se esta lâmpada é acesa duran-te 30 dias, 24 horas por dia, a energia elétr ica consumida será:

A) 100 kwh B) 86,4 kwh C) 127 kwh D) 72 kwh E) 12,7 kwh

A f igura abaixo representa o trecho AB de um circuito elétr ico, onde a di ferença de potencial entre os pontos A e B é de 30 V.

A resistência equivalente desse trecho e as cor-rentes nos ramos i1 e i2 são, respect ivamente:

A) 5 Ω; 9,0 A e 6,0 A B) 12 Ω; 1,0 A e 1,5 AC) 20 Ω; 1,0 A e 1,5 A D) 50 Ω; 1,5 A e 1,0 AE) 600 Ω; 9,0 A e 6,0 A

Qual a resis tência equivalente da associação a seguir?

A) 80 Ω B) 100 Ω C) 90 Ω D) 62 Ω E) 84 Ω

No circuito representado no esquema a seguir, a resis tência de R2 é igual ao tr iplo da resis tên-cia R1.

O valor do resis tor R, em ohms, é igual a:A) 20 B) 10 C) 5,0 D) 3,6 E) 1,8

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A conta de luz apresentada pela companhia de energia elétr ica a uma residência de cinco pes-soas, referente a um período de 30 dias, indi-cou um consumo de 300 kWh. A potência média ut i l izada por pessoa, nesse período, foi de:

A) 6 W B) 13 W C) 60 W D) 83 W E) 100 W

Uma estudante que ingressou na universidade e, pela primeira vez, est á morando longe da sua fa-mília, recebe sua primeira conta de luz:

Se essa estudante comprar um secador de cabelos que consome 1000 W de potência e considerando que ela e suas 3 amigas ut i l izem esse aparelho por 15 minutos cada uma durante 20 dias no mês, o acréscimo em reais na sua conta mensal ser á de

A) R$ 10,00B) R$ 12,50C) R$ 13,00C) R$ 13,00D) R$ 13,50

Numa cidade da Europa, no decorrer de um ano, a temperatura mais baixa no inver no foi de 23 ºF e a mais al ta no verão foi de 86 ºF. A variação da temperatura, em graus Celsius, ocorrida nesse período, naquela cidade, foi :

A) 28,0 ºC. B) 35,0 ºC. C) 40,0 ºC) 40,0 ºC. D) 50,4 ºC. E) 63,0 ºC.

A tabela apresenta as substâncias com suas res-pect ivas temperaturas de fusão, F, e ebulição, E, nas CNTP:

Na constr ução de um termô metro para medir temperaturas entre -60 ºC e +60 ºC deve-se ut i -l izar como substância termométrica:

A) mercú r io.B) á lcool etíl ico. C) éter. D) á gua. E) ni trogênio.

Um chuveiro de 2 400 W, funcionando 4 h por dia durante 30 dias, consome a energia elétr i -ca em quilowatts-hora, de:

A) 288B) 320C) 18000D) 288000E) 0,32

Um chuveiro elétr ico de 3,2 KW ligado a 110 V, consome, em 15 min:

A) 29 J B) 2,31 kWh C) 0,80 kWh D) 4,3 kJ E) 1,1 kJ

Um circuito elétr ico doméstico s imples est á l igado à rede de 110 V e protegido por um fu-sível F de 10 A, como o esquema da f igura abaixo:

Uma dona de casa deseja passar roupa com a luz acesa. A potência má xima de um fer ro de passar roupa que pode ser l igado, s imultanea-mente, a uma l á mpada de 100 W, sem que o fusível inter rompa o circuito, é aproximada-mente:

A) 1.000 W.B) 1.200 W.C) 1.350 W.D) 250 W.

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Na escala termométrica X, ao nível do mar, a temperatura do gelo fundente é -30 ºX e a tem-peratura de ebulição da á gua é 120 ºX. A tem-peratura na escala Cels ius que corresponde a 0ºX é :

A) 15 ºC. B) 20 ºC. C) 25 ºC. D) 28 ºC. E) 30 ºC.

Essa f igura mostra par te de duas ondas, I e II , que se propagam na superfície da á gua de dois reser vató r ios idênticos.

Com base nessa f igura é correto af irmar que:

A) A frequência da onda I é menor do que o da onda II , e o comprimento de onda de I é maior do que o de II . B) As duas onda têm a mesma ampli tudeB) As duas onda têm a mesma ampli tudes, mas a freqüência da onda I é menor do que o da onda II . C) As duas onda têm a mesma freqüência, e o comprimento de onda é maior na onda I do que na onda II . D) Os D) Os valores da ampli tude e do comprimento de onda são maiores na onda I do que na onda II . E) Os valores da freqüência e do comprimento de onda são maiores na onda I do que na onda II .

Uma onda se propaga em uma corda, conforme f igura ao lado. Com base nos dados apresenta-dos, conclui -se que a frequência dessa onda é :

A) 2 Hz B) 3 Hz C) 6 Hz D) 9 Hz E) 12 Hz

A f igura mostra uma onda propagando-se para a direi ta em uma corda, com velocidade de 12,0 m/s. O ponto P, ao ser at ingido pela onda, leva 3,0 . 10-2 s para retor nar pela primeira vez à posição inicial .

O comprimento de onda é :A) 2,5 . 10-3 m. B) 2,0 . 10m. B) 2,0 . 10m. C) 3,6 . 10-1 m.D) 7,2 . 10-1 m. E) 4,0 . 102 m.

Uma escala termométrica arbitrá r ia X atr ibui o valor -20 ºX para a temperatura de fusão do gelo e 120 ºX para a temperatura de ebulição da á gua, sob pressão normal. A temperatura em que a escala X dá a mesma indicação que a Cels ius é :

A) 80. B) 70. B) 70. C) 50. D) 30. E) 10.

Temos visto ul t imamente uma far ta divulgação de bolet ins meteorol ó gicos nos diversos meios de comunicação e as temperaturas são geral -mente indicadas nas escalas Fahrenheit e/ou Celsius. Entretanto, embora seja a unidade de medida de temperatura do SI, não temos visto nenhuma informação de temperatura em KKelvin. Se o bolet im meteorol ó gico informa que no dia as temperaturas mínima e má xima numa determinada cidade serão, respect iva-mente, 23 ºF e 41 ºF, a variação dessa tempe-ratura na escala Kelvin é :

A) -7,8 K. B) 10 K. C) 32,4 K. D) 283 K. E) 291 K.

Qual a frequência do som, em Hz, cuja onda tem 2,0m de comprimento e se propaga com uma velocidade de 340m/s?

A) 340 HzB) 680 HzC) 170HzD) 510 HzE) 100HzE) 100Hz

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Na f igura estão representados os deslocamen-tos y das par t ículas de uma onda transversal como função de sua coordenada x em um de-terminado instante.

A freqüência da onda é 2 Hz. Qual o módulo da velocidade de propagação da onda na dire-ção x?

A) 2 m/s B) 3 m/s C) 4 m/s D) 6 m/s E) 8 m/s

Um fato corr iqueiro ao se cozinhar ar roz é o der ramamento de par te da água de cozimento sobre a chama azul do fogo, mudando-a para uma chama amarela. Essa mudança de cor pode susci tar inter pretações diversas, re lacionadas às substâncias presentes na água de cozimento. Além do sal de cozinha (NaCl) , nela se encon-tram carboidratotram carboidratos, proteínas e sais minerais. Cienti f icamente, sabe-se que essa mudança de cor da chama ocorre pela

A) reação do gás de cozinha com o sal , volat i l i -zando gás c loro.B) emissão de fótons pelo sódio, excitado por causa da chama.C) produção de derivado amarelo, pela reação com o carboidrato.D) reação do gás de cozinha com a água, for-mando gás hidrogênio.E) excitação das moléculas de proteínas, com formação de luz amarela.

O biodiesel é um biocombustível obtido a par t ir de fontes renováveis, que surgiu como alter nativa ao uso do diesel de petróleo para motores de combustão inter na. Ele pode ser obtido pela reação entre tr igl icerídeos, presen-tes em óleos vegetais e gorduras animais, entre outros, e álcoois de baixa massa molar, como o metanol ou etanol, na presença de um catal isametanol ou etanol, na presença de um catal isa-dor, de acordo com a equação química:A função química presente no produto que re-presenta o biodiesel é :

Q uímica

A onda da f igura se move para a direi ta. Sabe--se que o ponto P efetua um movimento com-pleto de subida e descida em 20 segundos.

Sobre essa onda é correto af irmar que

A) a ampli tude da onda vale 10 cm.B) o comprimento de onda vale 30 cm.C) ela é uma onda longitudinal .D) a freqüência da onda vale 20 Hz.E) a velocidade da onda é 3 cm/s.

Um menino caminha pela praia ar rastando uma vareta. Uma das pontas da vareta encosta na areia e osci la, no sentido transversal à dire-ção do movimento do menino, traçando no chão uma cur va na forma de uma onda. Uma pessoa obser va o menino e percebe que a fre-qüência de osci lação da ponta da vareta encostada na areia é de 1,2 Hz e que a distância entre dois máximos consecutivos da onda for-mada na areia é de 0,80 m. A pessoa conclui então que a velocidade do menino é:

A) 0,67 m/s. B) 0,96 m/s. C) 1,5 m/s. D) 0,80 m/s.

A lâmina de uma campainha elétr ica imprime a uma corda est icada 60 vibrações por segundo.

Se a velocidade de propagação das ondas na corda for de 12 m/s, então a distância entre duas cr is tas sucessivas, em metros, será de:

A) 0,6 B) 0,5 C) 0,4 C) 0,4 D) 0,3 E) 0,2

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Na pi lha eletroquímica Zn0/Zn2+/Cu2+/Cu0 ocorrem reaçõ es de oxir redução. Nesse s is tema pode-se af irmar que:

A) há oxidação de Cu0 a Cu2+ no pó lo negati -vo. B) há oxidação de Zn0 a Zn2+ no pó lo negati -vo. C) há oxidação de Cu0 a Cu2+ no pó lo posi t i -vo. D) há oxidação de Zn0 a Zn2+ no pó lo posi t i -vo. E) há redução de Zn2+ a Zn0 no pó lo posi t ivo

Dado um sistema relat ivo a uma pi lha de Mg e Zn:

Sabendo que os elétrons f luem do eletrodo de magnésio para o eletrodo de zinco, podemos af irmar que:

A) a reação não é espontâ nea.B) o eletrodo de magnésio é o pó lo posi tB) o eletrodo de magnésio é o pó lo posi t ivo.C) o eletrodo de zinco é o cátodo.D) o eletrodo de zinco sofre corrosão.E) a concentração de Mg2+ diminui.

A respeito da reação: ZnO + C Zn + CO, são fei tas as se-guintes af irmaçõ es:

I ) O carbono sofre oxidação e, por tanto, é o agente redutor. II ) O composto ZnO é o agente oxidante, pois contém o elemento que produz a oxidação.III) O número de oxidação do Zn varia de -2 para O no processo. IV) O Zn recebe 2 elétrons, e seu número de oxidação passa de +2 para 0.

As af irmativas corretas são:

A) I e II apenaA) I e II apenas. B) I , II e III apenas. C) I , III e IV apenas. D) II e III apenas. E) I . II e IV apenas.

Quatro tubos contêm 20 mL de água cada um. Coloca-se nesses tubos dicromato de potássio (K2Cr2O7) nas seguintes quantidades:

A solubi l idade do sal , a 20 ºC, é igual a 12,5 g por 100 mL de água. Apó s agitação, em quais dos tubos coexistem, nessa temperatura, solu-ção saturada e fase só l ida?A) Em nenhum. B) Apenas em D. C) Apenas em C e D.D) Apenas em B, C e D.E) Em todos.

Considere a reação representada pela equação química não-balanceada a seguir :H2S + Br2 + H2O H2SO4 + HBrNesse processo, pode-se af irmar que:

A) o Br2 é o agente redutor.B) o H2SO4 é o agente oxidante.C) a reação é de dupla troca.D) para cada mol de Br2 consumidD) para cada mol de Br2 consumido, é produ-zido 1 mol de HBr.

O fer ro é encontrado na natureza na forma de seus minérios, tais como a hemati ta (α- -Fe2O3), a magneti ta (Fe3O4) e a wusti ta (FeO). Na sider urgia, o fer ro gusa é obtido pela fusão de minérios de fer ro em altos for nos em condiçõ es adequadas. Uma das etapas nesse processo é a formação de monó xi-do de carbono. O CO (gasoso) é ut i l izado para reduzir o FeO (só l ido), conforme a equação química:

FeO (s) + CO (g) –> Fe (s) + CO2 (g) ∆ H = ?

Considere as seguintes equaçõ es termoquími-cas:Fe2O3 (s) + 3 CO (g) –> 2 Fe (s) + 3 CO2 (g) ∆ H = –25 kJ/mol de Fe2O33 FeO (s) + CO2 (g) –> Fe3O4 (s) + CO (g) ∆ H = –36 kJ/mol de CO22 Fe3O4 (s) + CO2 (g) –> 3 Fe2O3 (s) + CO (g) ∆ H = +47 kJ/mol de CO2

O O valor mais pró ximo de ∆ H em kJ/mol de FeO, para a reação indicada do FeO (só l ido) com o CO (gasoso) é:

A) -14B) -17C) -50D) -64E) -100E) -100

E) os menores coef icientes de H2S e Br2, na equação balanceada, são 1 e 4, respect ivamen-te.

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Tem-se uma solução saturada de KBr, a 60 ºC, contendo 85,5 g do sal em 100 g de água. Res-fr iando-se a solução até 20 ºC, pode-se con-cluir que:(Dados de solubi l idade do KBr em 100g de água: 20 ºC, 65,2 g; 60 ºC, 85,5 g)

A) a solução f icará insaturada.B) não haverá deposição do sal .C) haverá formação de cor po de chão.D) a solução inicial não estava saturada.E) a solução f inal f icará mais concentrada.

No processo de industr ial ização da mamona, além do ó leo que contém vários ácidos graxos, é obtida uma massa orgâ nica, conhecida como tor ta de mamona. Esta massa tem potencial para ser ut i l izada como fer t i l izante para o solo e como complemento em rações animais devido a seu elevado valor proteico. No entanto, a totor ta apresenta compostos tó xicos e alergênicos di ferentemente do ó leo da mamona. Para que a tor ta possa ser ut i l izada na al imentação animal, é necessário um processo de descontaminação. Revista Química Nova na Escola. V. 32, no 1, 2010 (adaptado).

A) l ipofi l ia B) hidrofi l ia C) hipocromia.D) cromatofi l ia E) hiper polarização

Um método para determinação do teor de etanol na gasol ina consiste em mistura volumes conhecidos de água e de gasol ina em um frasco específ ico. Apó s agitar o frasco e aguardar um período de tempo, medem-se os volumes das duas fases imiscíveis que são obtidas: uma or-gâ nica e outra aquosa. O etanol, antes miscível com a gasol ina, encontra-se agora miscícom a gasol ina, encontra-se agora miscível com a água. Para expl icar o compor tamento do etanol antes e depois da adição de água, é ne-cessário conhecer

A) a densidade dos líquidos.B) o tamanho das moléculas. C) o ponto de ebulição dos líquidosD) os átomos presentes nas moléculas. E) o t ipo de interação entre as moléculas.

A 25 ºC, o pH de uma solução aquosa de cer to eletró l i to é igual a 14. Qual a concentração de OH– dessa solução?

A) 1 mol/L. B) 7 mol/L. C) 14 mol/L. D) 10-7 mol/L. E)10-14 mol/L. E)10-14 mol/L.

A curcumina, substâ ncia encontrada no pó amarelo-alaranjado extraído da raiz da curcu-ma ou açafrão-da-índia (Curcuma longa), apa-rentemente, pode ajudar a combater vários t ipos de câ ncer, o mal de Parkinson e o de Al-zheimer e até mesmo retardar o envelhecimen-to. Usada há quatro milênios por algumas culturas orientais, apenas nos ú l t imos anos passou a ser invest igada pela ciência ociden-tal . Na estr utura da curcumina, identi f icam-se gr upos característ icos das funções a) éter e álcool. b) éter e fenol. c) éster e fenol. d) al -deído e enol. e) a ldeído e ésterNa estr utura da curcumina, identi f icam-se gr upos característ icos das funções.

A) éter e álcool. B) éter e fenol. C) éster e fenol. D) aldeído e enol. E) aldeído e éster.

A baunilha é uma espécie de orquídea. A par t ir de sua f lor, é produzida a vani l ina (conforme representação química), que dá origem ao aroma de baunilha.

Na vanil ina estão presentes as funções orgâ ni-cas

A) aldeído, éter e fenol. B) álcool, a ldeído e éter. C) álcool, cetona e fenol.D) aldeído, cetona e fenol.E) ácido carboxíl ico, aldeído e éter.

Refr igerantes são soluções aquosas saturadas com gás carbô nico. Cer ta solução tem concen-tração de íon hidrogênio igual a 2,0.10-4 íon · g/L. Esse refr igerante apresenta pH compreen-dido na seguinte faixa:(Dado: log 2 = 0,30)

A) 0 < pH < 2,0.B) 4,0 < pH < 8,0. C) 11 < pH < 14.D) 2,0 < pH < 4,0. E) 8,0 < pH < 11.

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Pest icidas são substâncias ut i l izadas para pro-mover o controle de pragas. No entanto, após sua apl icação em ambientes aber tos, a lguns pest ic idas organoclorados são ar rastados pela água até lagos e r ios e, ao passar pelas guelras dos peixes, podem difundir-se para seus teci -dos l ipídicos e lá se acumularem. A caracter íst ica desses compostos, responsável pelo pro-cesso descri to no texto, é o(a)

A) baixa polaridade.B) baixa massa molecular. C) ocorrência de halogênios. D) tamanho pequeno das moléculas. E) presença de hidroxi las nas cadeias

Músculos ar t i f ic iais são disposi t ivos fei tos com plást icos intel igentes que respondem a uma cor-rente elétr ica com um movimento mecânico. A oxidação e redução de um polímero condutor cr iam cargas posi t ivas e/ou negativas no mate-r ial , que são compensadas com a inserção ou expulsão de cát ions ou ânions. Por exemplo, na f igura os f i lmes escuros são de pol ipir rol e o f i lme branco é de um eletról i to pol imérico con-tendo um sal inorgânico. Quando o pol ipir rol sofre oxidação, há a inserção de ânions para compensar a carga posi t iva no pol ímero e o f i lme se expande. Na outra face do disposi t ivo o f i lme de pol ipir rol sofre redução, expulsando ânions, e o f i lme se contrai . Pela montagem, em sanduíche, o s is tema todo se movimenta de forma harmônica, conforme mostrado na f igura.

A camada central de eletról i to pol imérico é im-por tante porque

A) absor ve a i r radiação de par t ículas car rega-das, emit idas pelo aquecimento elétr ico dos f i lmes de pol ipir rol .B) permite a di fusão dos íons promovida pela apl icação de diferença de potencial , fechando o circuito elétr ico. C) mantém um gradiente térmico no material para promover a di latação/contração térmica de cada f i lme de pol ipir rol . D) permite a condução de elétrons l ivres, pro-movida pela apl icação de diferença de poten-cial , gerando corrente elétr ica. E) promove a polarização das moléculas pol i -méricas, o que resulta no movimento gerado pela apl icação de diferença de potencial .

Um método para determinação do teor de etanol na gasol ina consiste em mistura volumes conhecidos de água e de gasol ina em um frasco específ ico. Após agitar o frasco e aguardar um período de tempo, medem-se os volumes das duas fases imiscíveis que são obtidas: uma or-gânica e outra aquosa. O etanol, antes miscível com a gasol ina, encontra-se agora miscícom a gasol ina, encontra-se agora miscível com a água. Para expl icar o compor tamento do etanol antes e depois da adição de água, é ne-cessário conhecer

A) a densidade dos l íquidos.B) o tamanho das moléculas. C) o ponto de ebulição dos l íquidos.D) os átomos presentes nas moléculas.E) o t ipo de interação entre as moléculas.

Alguns materiais pol iméricos não podem ser ut i l izados para a produção de cer tos t ipos de ar tefatos, se ja por l imitações das propriedades mecânicas, se ja pela faci l idade com que sofrem degradação, gerando subprodutos inde-sejáveis para aquela apl icação. Tor na-se im-por tante, então, a f iscal ização, para determinar a natureza do pol ímero ut i l izado na fabri -cação do ar tefato. Um dos métodos possíveis baseia-se na decomposição do pol ímero para a geração dos monômeros que lhe deram origem. A decomposição controlada de um ar tefato gerou a diamina H2N(CH2 )6NH2 e o diácido HO2C(CH2 )4CO2H. Logo, o ar tefato era fei to de A) pol iéster.B) pol iamida.C) pol iet i leno. D) pol iacri lato. E) pol ipropi leno.

As moléculas de nanoputians lembram f iguras humanas e foram criadas para est imular o in-teresse de jovens na compreensão da l ingua-gem expressa em fórmulas estr uturais, muito usadas em química orgânica. Um exemplo é o NanoKid, representado na f igura:

Em que par te do cor po do NanoKid existe car-bono quater nário? A) Mãos.B) Cabeça.C) Tórax. D) Abdômen.E) Pés.

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Um impor tante princípio da biologia, re lacio-nado à transmissão de caracteres e à embriogê-nese humana, foi quebrado com a descober ta do microquimerismo fetal . Microquimerismo é o nome dado ao fenômeno biológico referente a uma pequena população de células ou DNA presente em um indivíduo, mas derivada de um organismo geneticamente dist into. Invest i -gando-se a presença do cromossomo Y foi re-velado que diversos tecidos de mulheres conti -nham células masculinas. A anál ise do históri -co médico revelou uma correlação extrema-mente curiosa: apenas as mulheres que antes t iveram f i lhos homens apresentaram microquimerismo masculino. Essa correlação levou à inter pretação de que existe uma troca natural entre células do feto e mater nas durante a gra-videz.

O princípio contestado com essa descober ta, re lacionado ao desenvolvimento do cor po humano, é o de que

a) o fenótipo das nossas células pode mudar por inf luência do meio ambiente.b) a dominância genética determina a expres-são de alguns genes.c) as mutações genéticas introduzem variabi l i -dade no genoma.d) mitocôndrias e o seu DNA provêm do gameta mater no.e) as nossas células cor porais provêm de um único zigoto.

No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre elas, a proteína p53 é at ivada em res-posta a mutações no DNA, evitando a progres-são do ciclo até que os danos sejam reparados, ou induzindo a célula à autodestr uição.

A ausência dessa proteína poderá favorecer a a) redução da s íntese de DNA, acelerando o cic lo celular. b) saída imediata do cic lo celular, antecipando a proteção do DNA. c) at ivação de outras proteínas reguladoras, in-duzindo a apoptose. d) manutenção da estabi l idade genética, favore-cendo a longevidade. e) prol i feração celular exagerada, resultando na formação de um tumor.

Tanto a febre amarela quanto a dengue são doenças causadas por vír us do gr upo dos arbo-vír us, per tencentes ao gênero Flavivir us, exis-t indo quatro sorotipos para o vír us causador da dengue. A transmissão de ambas acontece por meio da picada de mosquitos, como o Aedes ae-gypti . Entretanto, embora compar t i lhem essas caracter ís t icas, hoje somente existe vacina, no Brasi l , para a febre amarela e nenhuma vacina efet iva para a dengue.

Esse fato pode ser atr ibuído à:

A) maior taxa de mutação do vír us da febre amarela do que do vír us da dengue.B) al ta variabi l idade antigênica do vír us da dengue em relação ao vír us da febre amarela.C) menor adaptação do vír us da dengue à po-pulação humana do que do vír us da febre ama-rela.D) presença de dois t ipos de ácidos nucleicos no vír us da dengue e somente um t ipo no vír us da febre amarela.E) baixa capacidade de indução da resposta imunológica pelo vír us da dengue em relação ao da febre amarela.

Os sapos passam por uma metamorfose comple-ta. Os gir inos apresentam cauda e brânquias ex-ter nas, mas não têm per nas. Com o crescimento e desenvolvimento do gir ino, as brânquias desa-parecem, as per nas surgem e a cauda encolhe. Poster iormente, a cauda desaparece por apopto-se ou mor te celular programada, regulada por genes, resultando num sapo adulto jovem.

A organela ci toplasmática envolvida diretamen-te no desaparecimento da cauda é o

Alter nativasa) r ibossomo.b) l isossomo.c) peroxissomo.d) complexo golgiense.

As proteínas de uma célula eucariót ica pos-suem peptídeos s inais, que são sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereça-mento para as di ferentes organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvol-veu uma nanopar t ícula capaz de car regar pro-teínas para dentro de t ipos celulares específ icos. Agora ele quer saber se uma nanopar t ícu-la car regada com uma proteínasbloqueadora do cic lo de Krebs in vi tro é capaz de exercer sua at ividade em uma célula cancerosa, poden-do cor tar o apor te genético e destr uir essas cé-lulas

Ao escolher essa proteína bloqueadora para car regar as nanopar t ículas, o pesquisador deve levar em conta um peptídeo s inal de endereça-mento para qual organela?

a) Núcleo.b) Mitocôndria.c) Peroxissomo.d) Complexo golgiense.e) Retículo endoplasmático.

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Vários m étod os s ão em preg ad os para preven-ção d e infecções cau sad as por m icrorg anis m os. D ois d es ses m é tod os u tilizam org anis m os vivos e s ão eles: as vacinas atenu ad as, consti-tu íd as por pató g enos aviru lentos, e os probió -ticos qu e contêm bactérias benéficas. Na fig u ra s ão representad os cinco d iferentes m ecanis m os d e excl u s ão d e pató g enos pela ação d e probió ticos no intes tino d e u m anim al .

Q u al m ecanis m o d e ação d es ses probió ticos prom ove u m efeito s im ilar ao d a vacina?

a) 5b ) 4c) 3d ) 2e) 1

Os valores d as cobertu ras d os anos d e 2 0 14 e 2 0 16 não es tão inform ad os no g ráfico e d eseja- -se es tim á -Ios. Para tal , levou - se em consid era-ção qu e a variação na cobertu ra d e vacinação d a cam panha antirrábica, nos períod os d e 2 0 13 a 2 0 15 e d e 2 0 15 a 2 0 17, d eu - se d e form a linear.

Q u al teria sid o a cobertu ra d es sa cam panha no ano d e 2 0 14?

a) 62,3% b ) 63,0 % c) 63,5% d ) 64,0 % e) 65,5%

Os m ed icam entos s ão rotineiram ente u tiliza-d os pelo s er h u m ano com o intu ito d e d im inu ir ou , por m u itas vezes, cu rar pos s íveis transtor-nos d e saúd e. Os antibió ticos s ão g ru pos d e fárm acos inserid os no tratam ento d e d oenças cau sad as por bactérias.

Na terapêu tica d as d oenças m encionad as, al g u ns d es ses fárm acos atu am

A ) ativand o o s is tem a im u nol ó g ico d o h ospe-d eiro.B) interferind o na cascata bioqu ím ica d a in-flam ação.C ) rem ovend o as toxinas s intetizad as pelas bactérias.D ) com batend o as cé l u las h osped eiras d as bac-térias.E) d anificand o es tru tu ras específicas d a cé l u la bacteriana.

No m apa es tão representad os os biom as bra-sileiros qu e, em fu nção d e s u as caracterís ti-cas físicas e d o m od o d e ocu pação d o territó -rio, apresentam prob lem as am bientais d is tin-tos. Nes se s entid o, o prob lem a am biental d es -tacad o no m apa ind ica.

a) d esertificação d as áreas afetad ab) pol u ição d os rios tem porários.c) qu eim ad as d os rem anescentes veg etais.d ) d es m atam ento d as m atas ciliares.e) contam inação d as á g u as s u b terrâneas.

A veg etação apresenta ad aptações ao am biente, com o plantas arb ó reas e arb u s tivas com raízes qu e s e expand em h orizontal m ente, perm itind o forte ancorag em no s u b s trato lam acento; raízes qu e s e expand em vertical m ente, por cau sa d a baixa oxig enação d o s u b s trato; folhas qu e tê m g l ând u las para elim inar o exces so d e sais ; folhas qu e pod em apresentar cu tícu la espes sa folhas qu e pod em apresentar cu tícu la espes sa para red u zir a perd a d e á g u a por evaporação. A s caracterís ticas d escritas referem - se a plantas ad aptad as ao biom a:

a) C errad o. b ) Pam pas. c) Pantanal. d ) M ang u ezal . e) M ata d e C ocais.

A raiva é u m a d oença viral e infecciosa, trans m i-tid a por m am íferos. A cam panha nacional d e va-cinação antirrábica tem o ob jetivo d e controlar a circu lação d o víru s d a raiva canina e felina, pre-venind o a raiva h u m ana. O g ráfico m os tra a co-bertu ra (porcentag em d e vacinad os ) d a cam pa-nha, em cães, nos anos d e 2 0 13,20 15 e 2 0 17, m u nicípio d e Belo Horizonte, em M inas G erais.

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A síndrome de Down, que afeta um em cada mil recém-nascidos, não é uma doença, mas a mais comum das al terações cromossomiais. Trata-se de uma condição genética que vem acompanhada de algumas peculiar idade para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da cr iança. A pessoa com síndro-me de Dme de Down faz par te do universo da diversi -dade humana e tem muito a contr ibuir com de-senvolvimento de uma sociedade inclusiva.Assinale a al ter nativa que representa, correta-mente, um cari ó t ipo de por tador da Síndrome de Down.

a) 45, X. b) 46, XX. c) 47, XXY.d) 47, XY +21. e) 47, XY+18

Representação esquemá t ica do núcleo de uma cé lula em meiose.

A segregação dos alelos, descober ta por Mendel, ocorre a) entre I e II . b) entre II e III . c) entre III e IV. d) em I. d) em I. e) em II

Uma das característ icas mais fundamentais dos metazoá r ios são os olhos, que se apresen-tam em uma variedade de t ipos. Quase todos são sensíveis à luz, e a maioria possui algum t ipo de fotor receptor, porém somente os re-presentantes de alguns f i los desenvolveram olhos capazes de formar imagens. Os olhos compostos compreendem de poucas a muitas unidades fotor receptoras ci líndricas denomi-nadas omatídios. Cada omatídio contr ibui com a imagem de uma par te do objeto, de modo que o conjunto forma a sua imagem total .

Assinale a al ter nativa que indica, corretamen-te, qual g r upo animal é caracter izado pelos olhos descri tos acima.

a) Ar tr ó podes b) Anelídeos c) Cnidá r iosd) Moluscose) Platelmintos

Os vír us não per tencem a nenhum dos cinco reinos. Pesquisadores se dividem entre aqueles que não os consideram seres vivos, pois não possuem metabolismo pró prio, e os que consi -deram que a capacidade de repl icação, a here-ditar iedade e a evolução j á são suf icientes para consider á - los como tais.

Com base nos conhecimentos sobre vír us, con-sidere as af irmativas a seguir.

I . Os vír us são const i tuídos por uma ou vá r ias moléculas de á c ido nucleico, protegidas por uma cá psula de proteína.II . Os vír us se reproduzem assexuadamente por bipar t ição, primeiramente duplicando seu mate-r ial genético e, em seguida, dividindo-se.III . O vír us do có lera, doença transmit ida pela sal iva de seus por tadores, causa fraqueza mus-cular progressiva, lesões na pele e nas mucosas.IV. Os vír us podem ser combatidos por vacinas fabricadas com agentes infecciosos atenuados, que promovem a reação do organismo ao pro-duzir anticor pos específ icos.

Assinale a al ter nativa correta.

a) Somente as af irmativas I e II são corretas.b) Somente as af irmativas I e IV são corretas.c) Somente as af irmativas III e IV são corretas.d) Somente as af irmativas I , II e III são corre-tas.e) Somente as af irmativas II , III e IV são corre-tas

A seguir estão l is tados tanto os nomes comuns quanto os científ icos de quatro espécies dist in-tas entre s i .1. Sequoia (Sequoiadendron giganteum)2. Caval inha (Equisetum spp)3. Palmeira-real (Archontophoenix cunningha-miana)4. Abacateiro (Persea americana)Considerando as espécies l is tadas, assinale a al ter nativa que apresenta, cor reta e respect iva-mente, a c lassi f icação destas.a) Gimnosperma, Pteridó f i ta, Monocoti ledô-nea,Dicoti ledônea.b) Gimnosperma, Monocoti ledônea, Pteridó f i -ta, Angiosperma.c) Angiosperma, Gimnosperma, Angiosperma, Dicoti ledônea.d) Gimnosperma, Bri ó f i ta, Monocoti ledônea, Dicoti ledônea.e) Angiosperma, Bri ó f i ta, Monocoti ledônea, Dicoti ledônea.

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Leia o texto a seguir. ”A ocorrência de vermi-noses, como as causadas por platelmintos pa-rasi tas, está relacionada a s i tuações socioeco-nô micas desfavoráveis. Frequentemente essas doenças afetam pessoas que vivem em condi-ções precárias de habitação, saneamento e de maus hábitos de higiene.”

Com base nos conhecimentos sobre teníase, as-s inale a al ter nativa correta.

a) Uma característ ica da Taenia é a presença de tubo digestó r io, uma vez que esses parasi tas precisam digerir o al imento ret irado do intes-t ino do hospedeiro.b) O hospedeiro intermediário da Taenia sol ium é o boi e o da Taenia saginata é o porco e, em ambos os casos, a tênia adulta vive presa à parede do intest ino grosso desses animais, de onde são el iminados os ovos pro-duzidos por reprodução sexuada.c) Uma par te impor tante do cic lo da teníase é quando as fezes do porco ou do boi, contami-nadas por cis t icercos, acidentalmente caem na água e são ingeridas pelos humanos.

Obser ve a seguinte i lustração e assinale a al -ter nativa correta.

a) O darwinismo estabeleceu o conceito de se-leção natural e de herança dos caracteres ad-quir idosb) Para Darwin, o ambiente induz os seres a se modif icarem para se adaptarem a ele. Para La-marck, o meio age selecionando as mudanças já existentes.c) O lamarckismo consist ia de duas le is : le i do uso e desuso e le i da seleção natural .d) Para Lamarck, o ambiente induz os seres a se modif icarem para se adaptarem a ele. Para Darwin, o meio age selecionando as mudanças já existentes.e) Darwin, ao e) Darwin, ao expl icar o comprimento do pes-coço da girafa, dizia que este ter ia se alongado devido à necessidade de alcançar al imentos nas par tes mais al tas das ár vores. Já Lamarck entendia que, no passado, os ancestrais das gi -rafas atuais possuíam pescoços de tamanho va-r iável , e a competição pelo al imento disponível favoreceu as girafas de pescoço longo.

Pode-se c lassi f icar em cinco os métodos de ve-r i f icação dos caracteres hereditários existentes nas células sanguíneas, para f ins de exclusão de pater nidade, quais se jam: determinação de marcadores er i troci tár ios; sér icos e enzimáti -cos; cromossô micos; leucocitários e de DNA. Tais exames const i tuem grande contr ibuição às ações de invest igação de pater nidade. O famoso sis tema ABO foi descober to no ano de 1900 por Karl Landsteiner, apresentando quatro t ipos sanguíneos A, B, O e AB, sendo o mais comum o t ipo O. A par t ir de então, esse s is tema passou a integrar o cader no processual das ações invest igató r ias, sendo comumente co-nhecido por “exame de sangue”. E na grande maioria das vezes seus resultados se prestam para excluir a pater nidade. No que se refere à herança dessas característ icas, este s is tema é determinado por alelos múlt iplos, ou seja, exis-tem mais de dois ló cus di ferentes para o mesmo gene, embora no mesmo genó tipo só se apresentem dois deles ao mesmo tempo e como sempre um herdado do pai e outro da mãe. Assim, existem 3 alelos: I a, I b, i , capazes de ocuparem dois a dois um cer to ló cus gênico.

Considerando essas informações, assinale a al -ter nativa correta.

a) Os genes “I a” e “I b” são recessivos sobre i , mas dominantes entre s i .b) É impossível uma criança de t ipagem sanguí-nea do gr upo O ter pai com t ipagem sanguínea do t ipo A e mãe com t ipagem B.c) Se a cr iança é O, seu genó tipo é i i , receben-do um gene i de seu pai e outro de sua mãe; seu genó tipo é i i , já que o gr upo O é determi-nado por genes dominantes.d) A af irmação “Filhos de pais de sangue O nunca podem ter sangue A” é verdadeira.e) Um casal formado por um indivíduo com t i -pagem sanguínea do gr upo A e o outro com t i -pagem sanguínea do gr upo B pode gerar des-cendentes de todos os t ipos sanguíneo

d) O ser humano contamina-se ao ingerir car ne cr ua ou mal cozida que contém cist icercos, os quais, no intest ino delgado, sofrem algumas al -terações e prendem-se à mucosa intest inal atra-vés do escó lex.e) A teníase, quando comparada com a cist icer-cose humana, é a forma mais grave da parasi to-se, porque neste caso, o ser humano f ica por muito tempo l iberando ovos de Taenia saginata no ambiente, podendo contaminar outras pes-soas

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Em relação aos insetos, considere as af irmati -vas a seguir.

I . São representantes da Classe Insecta: abe-lhas, baratas, moscas, aranhas, besouro, gafa-nhotos, entre outros. II . Possuem substâncias químicas chamadas feromônios, que, quando secretadas, agem como mensageiros químicos, desper tando di-versos compor tamentos como ataque, defesa, acasalamento, s inal de alarme, entre outros. III . Alguns vivem em sociedade, sendo estes os insetos sociais (abelhas, formigas e cupins) e apresentam uma nítida divisão de trabalho e de cooperação entre eles. IV. Têm o cor po dividido em cabeça, t ó rax e abdômen, possuem quatro pares de per nas e um par de asas.

Está coEstá correto apenas o que se af irma em

a) I e III b) II c) I e IId) II e III e) I , III e IV

Sabe-se que, em determinada raça de gatos, a pelagem preta uniforme é condicionada por um gene dominante B e a pelagem branca unifor-me, pelo seu alelo recessivo b. Do cr uzamento de um casal de gatos pretos, ambos heterozigo-tos, espera-se que nasçam:

a) 100% de gatos pretos.b) 100% de gatos brancos.c) 25% de gatos pretos, 50% de malhados e 25% de brancos.d) 75% de gatos pretos e 25% de gatos brancos.e) 100% de gatos malhados.

O fato de Mendel ter optado pelo uso da er vi -lha Pisum sat ivum para o seu estudo genético se deve aos aspectos favoráveis a seguir c i tados, EXCETO.

a) Ciclo de vida cur to.b) Faci l idade de cult ivo.c) Estr utura da f lor que favorece à fecundação cr uzada.d) Variedades faci lmente identi f icáveis por serem dist intas.e) Alto índice de fer t i l idade nos cr uzamentos de variedades di ferentes.

Um menino tem o lobo da orelha preso e per-tence a uma família na qual o pai , a mãe e a i rmã possuem o lobo da orelha sol to. Esta di -ferença não o incomodava até começar a estu-dar genética e aprender que o lobo da orelha sol to é um caráter controlado por um gene com dominância completa. Aprendeu também que os gr upos sanguíneos, do s is tema ABO, são determinados pelos alelos IA, IB e i. Que-rendo saber se era ou não f i lho biol ó gico deste casal , buscou informações acerca dos t ipos sanguíneos de cada um da família. Ele veri f i -cou que a mãe e a i rmã per tencem ao gr upo sanguíneo O e o pai , ao gr upo AB.

Com base no enunciado é correto af irmar que

a) a i rmã é quem pode ser uma f i lha biol ó gica, se o casal for heterozigoto para o caráter g r upo sanguíneo.b) o menino é quem pode ser um f i lho biol ó gi -co, se o casal for heterozigoto para o caráter lobo da orelha sol ta.c) ambos os i rmãos podem ser os f i lhos biol ó -gicos, se o casal for heterozigoto para os dois caracteres.d) o pai desta família pode ser o pai biol ó gico de ambos os f i lhos, se for homozigoto para o caráter g r upo sanguíneo.e) a mãe desta família pode ser a mãe biol ó gi -ca de ambos os f i lhos, se for homozigota para o caráter lobo da orelha sol ta

Mimetismo é um termo uti l izado em biologia, a par t ir da metade do século XIX, para desig-nar um t ipo de adaptação em que uma espécie possui característ icas que evoluíram para se as-semelhar com as de outra espécie. As obser va-ções do natural is ta Henr y Walter Bates, estu-dando borboletas na Amazônia, levaram ao desenvolvimento do conceito de mimetismo bate-s iano.

É cor reto af irmar que o mimetismo batesiano é uma adaptação em que

a) a fêmea de algumas espécies de inseto é imi-tada por f lores que se beneficiam da tentat iva de có pula do macho para sua pol inizaçãob) uma espécie apresenta característ icas que a assemelham ao ambiente, di f icultando sua lo-cal ização por outras espécies com as quais in-terage.c) um modelo inofensivo é imitado por um pre-dador para se aproximar o suf iciente de sua presa a ponto de capturá-la.d) um modelo t ó xico ou perigoso é imitado por espécies igualmente t ó xicas ou perigosas.e) um modelo t ó xico ou perigoso é imitado por espécies palatáveis ou inofensivas.

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A diagonal de um quadrado inscri to em uma circunferência de raio 18cm é :

a) 18cmb) 9cmc) 27cmd) 36cme) 4,5cm

Duas circunferências estão classi f icadas como tangentes exter nas. Sabendo que o raio de uma delas é igual a 13cm e que o raio da outra vale 1cm, a distância entre os centros desta circun-ferência é , em cm:

A) 13cmB) 12cmC) 14cmD) 1cmE) 12cm

Duas circunferências concêntr icas possuem raios r1= 2,7cm e r2= 1,3cm. A distância entre os centros destas duas circunferências é :

A) 0cmB)1,3cmC)2,7cmD)4cmE)1,4cmE)1,4cm

O número de faces tr iangulares de uma pirâmi-de é 11. Pode-se, então, af irmar que esta pirâ-mide possui :

A) 33 vér t ices e 22 arestasB) 12 vér t ices e 11 arestasC) 22 vér t ices e 11 arestasD) 11 vér t ices e 22 arestasE) 12 vér t ices e 22 arestas

Um geó logo encontrou, numa de suas explora-ções, um cris tal de rocha no formato de um poliedro, que sat is faz a relação de Euler, de 60 faces tr iangulares. O número de vér t ices deste cr is tal é igual a:

A) 35B) 34C) 33D) 32E) 31

A uma caixa d’á gua de f i r na cúbica com 1 metro de lado, est á acoplado um cano ci líndri -co com 4cm de diâmetro e 50 m de comprimen-to. Num cer to instante, a caixa est á cheia de á gua e o cano vazio. Solta-se a á gua pelo cano até que f ique cheio. Qual o valor aproximado da al tura da á gua na caixa no instante em que o cano f icou cheio?

A) 90cmB) 92cmC) 94cmD) 96cmE) 98cm

Um polígono regular de 4 lados est á c ircuns-cr i to em uma circunferência de raio 25cm. O valor do lado deste polígono, em cm é :a) 12,5cmb) 50cmc) 25cmd) 75cme) 100cm

Um hexá gono est á inscri to numa circunferên-cia de diâmetro 68cm . O valor do lado deste hexá gono é : a) 68cmb) 136cmc) 34cmd) 17cme) 86cm

A altura de um tr iângulo equil á tero inscri to numa circunferência é 27cm. Sendo assim, o raio desta circunferência é , em cm:

A) 18cmB) 9cmC) 13,5cmD) 27cmE) 10cmE) 10cm

Um quadrado de lado 48cm est á c ircunscri to, sendo assim o valor do raio desta circunferên-cia inter na ao quadrado é :

A)10cmB) 4,8cmC) 50cmD) 48cmE) 24cm

Num tr iângulo equil á tero circunscri to, o raio da circunferência é 5cm. A al tura deste tr iân-gulo equil á tero é :

A) 5cmB) 10cmC) 2,5cmD) 15cmE) 12,5cm

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RET A Y= 3X+ a tem apenas u m ponto em com u m com a parábola y= x²+ x + 2 . Qu al o valor d e a?

A ) -2B) -1C ) 0D ) 1E) 2E) 2

Os pontos ( 0,0); ( b,2b) e ( 5b,0) s ão vértices d e u m retâng u lo. Qu ala coord enada d o ou tro vér-tice?

A ) ( -b,-b )B) ( 2b,b)C ) ( 4b,-2b)D ) ( 3b, -2b )E) ( 2b,- 2b )

C onsid ere as s eg u intes retas e as afirm açõ es a s eg u ir.

y= 2x – 1y= - ( 1 / 2)x + 2

I – A s retas nu nca se cru zam .II – A s retas s e encontram em u m ú nico ponto d e abscis sa positiva. III – A s retas s ão peIII – A s retas s ão perpend icu lares.

Qu ais es tão corretas?

A penas IA penas IIA penas IIII e IIII, II e III

U m a facu ld ad e m antém 8 cu rsos d iferentes. N o ves tib u lar, os cand id atos pod em fazer opção por 3 cu rsos, d eterm inand o-os por ord em d e prefe-rência. Então, o nú m ero d e pos s ível d e form as d e optar é:A ) 6 .720B) 336C ) 520D )120E) 56

Dada a reta y = 3x + 10, ind iqu e qu ais alterna-tivas s ão verd ad eiras.

I) A reta cru za o eixo em ( 10,0)II) O coeficiente ang u lar d a reta vale 3.III) A reta cru za o eixo x em ( 10/ 3,0)

A ) A penas IB) A penas IIC ) II e IIID ) I e IIE) I, II e III

Calcu le a d is tância entre os pontos ( 7,2) e ( -1,8).

A ) 8B) 6C ) 10D ) 12E) 7

D eseja-se criar u m a s enha para os u s u ários d e u m s is tem a, com eçand o por três letras escolh i-d as entre cinco A , B, C, D e E s eg u id as d e qu atro al g aris m os escolh id os entre 0, 2, 4, 6, 8. Se entre as letras pu d er haver repetição, m as s e os al g aris m os forem tod os d is tintos, o nú m ero total d e s enhas pos s íveis é:

A ) 78125B) 72000C ) 15000D ) 6420E) 50

Os nú m eros pares com 4 al g aris m os d is tintos, qu e pod em os obter com os elem entos d o con-ju nto 0; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8, s ão em nú m eros d e:

A ) 63B) 420C ) 5 .( 62)D ) 5 .( 43)E) 380

U m a s ecretária pos s u i 6 cam isas 4 saias e 3 pares d e sapatos. O nú m ero d e m aneiras d is tin-tas com qu e a s ecretária pod erá s e arru m ar u sand o u m a cam isa, 1 saia e 1 par d e sapatos correspond e a:

A ) 13B) 126C ) 72D ) 54E) 48

Se (n-1) ! / (n+ 1) ! -n! = 1 / 81, então n é ig u al a:

A ) 13B) 11C ) 9D ) 8E) 6

O prod u to d e 20.18.16.14.....6.4.2 é equ ivalen-te a:

A ) 20! / 2B) 2 .20!C ) 20! / 210D ) 210.10!E) 20! / 10!

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Um conjunto de três dados possui média ari t -mética igual a 5. Sabendo que a mediana destes dados é 5 e que os outros dois dados estão separados por 4 unidades, qual das al ter -nat ivas apresenta o produto entre esses dados?A) 95B) 100C) 105D) 110E) 115

Numa escola com 1200 alunos foi real izada uma pesquisa sobre o conhecimento desses em duas l ínguas estrangeiras, inglês e espanhol. Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam inglês, 500 falam espanhol e 300 não falam qualquer um desses idiomas. Escolhendo--se um aluno dessa escola ao acaso e sabendo--se que ele não fala inglês, qual a probabi l idade de que esse aluno fale espanhol?

A) 1/2B) 5/8C) 1/4D) 5/6E) 5/14

Qual a ordem das matrizes abaixo, respect iva-mente?

A) 2x3; 3x3; 1x1B) 2x2; 2x3; 2x1C) 3x3; 3x1; 2x3D) 3x3; 2x2; 1x1E) 2x2; 2x3; 1x2

Calcule o(s) valor(es) possível(eis) para que o determinante da matriz A seja nulo

A) X=0B) X=1 e x=3C) X=1D) X=2 e X=5E) X=0 e x=5

Qual o valor dos juros produzidos por um ca-pital de 9.200,00 R$, a taxa de juros de 5% ao mês, durante 3 meses?

(a) 1080,00 (b) 1180,00 (c) 1280,00 (d) 1380,00 (e) 1410,00

Determine a, b,c, d: A) a=3; b=2; c= -1; d=6B) a=-4; b=11; c= 1; d=5C) a=2; b=3; c= 9; d=-6D) a=4; b=1; c= 11; d=4E) a=5; b=5; c= 1; d=-1

A probabi l idade do nascimento de um bebê do sexo feminino é de 50%. Uma senhora possui 3 f i lhas mulheres e está grávida. Qual a pro-babi l idade do novo bebê também ser mulher?A) 1/4B) 1/16C) 1/2D) 1/256E) 1/8

Uma turma tem 20 alunos sendo que apenas um deles é homem. A professora cr ia gr upos de 3 pessoas a f im de real izar uma at ividade. Escolhendo-se um desses gr upos ao acaso, qual a probabi l idade de ser o gr upo do rapaz?

A) 1/5B) 1/2048C) 1/1140C) 1/1140D) 1/5642E) 1/6568

Jogando-se 2 dados, qual a probabi l idade da soma dos números ser par ou um número primo?A) 5/6B) 8/11C) 30/121D) 10/11E) 11/12E) 11/12

Foi real izado um experimento para teste de um novo remédio. Das 100 pessoas seleciona-das, sendo 50% homens, foram distr ibuídos re-médios verdadeiros e placebos, de forma igua-l i tár ia entre os sexos. Escolhendo aleatoria-mente uma pessoa no gr upo, qual a probabi l i -dade dela ser mulher e estar usando o placebo?

A) 15%B) 20%C) 25%D) 45%E) 50%

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A que taxa um capital de R$ 24.000,00 rende 1080,00 em 6 meses. (a) 0,5% a.m. (b) 0,75% a.m. (c) 1,00% a.m. (d) 1,25% a.m.

d) 105e) 135

Marcelo começou a fazer o trabalho previsto para determinado dia às 9h15min. À s 10h 45min havia completado 25% do trabalho pre-visto. Mantidas as condições de trabalho e sem inter r upções, Marcelo terminará o trabalho pre-visto às

(A) 14h 30min.(B) 14h 45min.(C) 15h.(D) 15h 15min.(E) 15h 30min.

O responsável pela expedição constatou que o número de caixas de um lote de cer to produto era 50%maior que o número máximo de caixas que poderiam ser car regadas no veículo desig-nado para o transpor te. Providenciou, então, um segundo veículo, idêntico ao primeiro, divi -diu as caixas desse lote em dois g r upos de igual número, sem restar nenhuma, e colocou cada gr upo de caixas em um dos veículos. Se apó s o car regamento restou espaço para mais 12 dessas caixas em cada veículo, então é correto af irmar que o número total de caixas car rega-das nos dois veículos foi igual a

(A) 96.(B) 88.(C) 72.(D) 64.(E) 60.

Considere a progressão geométrica f ini ta (a1, a2, a3, . . . ,a11, a12), na qual o primeiro termo vale metade da razão e a7 = 64 . a4. O últ imo termo dessa progressão é igual a

(A) 212(B) 216(C) 222(D) 223(D) 223(E) 234

Pedro pergunta a Paulo se ele pode trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$ 50,00. Paulo responde que tem exatamente R$ 200,00 na car teira em notas de R$ 50,00, R$ 20,00 e R$ 10,00, mas não sabe quantas notas tem de cada valor. Sabe apenas que tem pelo menos uma de cada valor. Considere que todas as dis -tr ibuições possítr ibuições possíveis de notas de R$50,00, R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na car-teira de Paulo sejam igualmente prováveis. A probabi l idade de que Paulo possa fazer a troca pedida por Pedro é de:(A) 2/13(B) 4/13(C) 5/13(D) 6/13(E) 7/13

Sabendo que o juro de R$120.000,00 foi obtido com a apl icação de 150.000,00 à taxa de 8% ao tr imestre, pode-se concluir que o prazo foi de:

(a) 2 anos e 5 meses (b) 2 anos e 6 meses (c) 2 anos e 7 meses (d) 2 anos e 8 meses (d) 2 anos e 8 meses

Qual o capital que, à taxa de juros de 2,5% ao mês, rende juros de rende juros de R$ 12.600,00 em 3 anos?

(a) R$11.000,00 (b) R$12000,00 (c) R$13000,00 (d) R$14.000,00

Por quanto tempo deve ser apl icado o capital de R$ 8.000,00 a taxa de juros de 16% ao ano, para obtermos um montante de termos um montante de R$ 8.320,00?

(a) 3 meses (b) 4 meses (c) 5 meses (d) 6 meses (d) 6 meses (e) 7 meses

Em uma pesquisa fei ta com um gr upo de 160 pessoas, descobriu-se que 60% gosta de cho-colate ao lei te e 40% gosta de chocolate amargo, mas não gosta de chocolate ao lei te. Dos que gostam de chocolate ao lei te, 25% também gosta de chocolate amargo. Desse gr upo de 160 pessoas, o número de pessoas que gostam de chocolate amargo e deque gostam de chocolate amargo e de

(A) 24.(B) 64.(C) 72.(D) 88.(E) 90.

Em uma pesquisa sobre as at ividades de lazer no f inal de semana, 80 pessoas responderam que vão ao shopping Center, 40 pessoas respon-deram que vão ao cinema e 15 pessoas respon-deram que vão ao shopping Center e ao cinema. Dessa forma, o total de pessoas entrevistadas nessa pesquisa e igual aa) 125b) 120c) 115

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