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1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA JULIANO ABREU PACHECO EFEITO FOTOBIOMODULADOR NA ESTABILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA DURANTE O PROCESSO ONCOTERÁPICO Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIINSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

JULIANO ABREU PACHECO

EFEITO FOTOBIOMODULADOR NA ESTABILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA DURANTE O PROCESSO ONCOTERÁPICO

São Paulo – S.P2019

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JULIANO ABREU PACHECO

EFEITO FOTOBIOMODULADOR NA ESTABILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA DURANTE O PROCESSO ONCOTERÁPICO

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva do Grupo IMBES/IBRATI, sob a transcrição de artigo científico, como requisito obrigatório para obtenção do título de mestre em Terapia Intensiva.

Orientadora: Cláudia Conforto de Sá

São Paulo – S.P2019

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIINSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

EFEITO FOTOBIOMODULADOR NA ESTABILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA DURANTE O PROCESSO ONCOTERÁPICO

JULIANO ABREU PACHECO¹

CLÁUDIA CONFORTO DE SÁ²

¹Graduação em Bacharelado em Odontologia pela CESVA (1998), Especialista em Odontologia Hospitalar pelo Hospital Albert Einstein (2017), mestrando pelo IMBES (Instituto Multidisciplinar Brasileiro de Educação em Saúde). [email protected]

²Graduação em Bacharelado em Fisioterapia pela UNICID (1989), Especialista em Fisioterapia Cardiológica pela UNIFESP, Doutorado pela SOBRATI(2015). [email protected]

São Paulo – S.P2019

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que estiveram ao meu lado, em especial, Esposa (Roberta), Filhos, Pais (Milton e Luisa), Amigos e demais familiares, sejam através de incentivos motivadores ou orações.

Foram momentos únicos e do mais profundo aprendizado que contribuíram de maneira pontual no engrandecimento técnico-científico dentro da visão multiprofissional nesta seara de pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas.

Esta gratidão é extensiva ao Hospital de Câncer de Ribeirão Preto que contribuiu solidariamente no desenvolvimento dos trabalhos.

E saliento a importância da orientadora Prof Drª Cláudia Conforto de Sá que agregou cotidianamente no transcorrer de todas as etapas de maneira salutar e pessoal.

Enfim, “Um passo importante para realização de um grande Sonho”.

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RESUMO

Neste estudo de caso a Fotobiomodulação foi utilizada na região craniofacial e sistêmica para o controle sintomatológico na paciente portadora de Fibromialgia (síndrome de fibrosite ou fibromiosite), simultaneamente à oncoterapia através do hormônio específico (Tamoxifeno-TMX) . Este planejamento não invasivo e de baixo custo surge como uma alternativa na recuperação sistêmica de portadores desta síndrome no Hospital do Câncer de Ribeirão Preto.

Palavras-chaves: Fibromialgia,Fotobiomodulação,Laserterapia,Oncologia, Câncer, Dentista, Hormônio.

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ABSTRACT

In this case study, Photobiomodulation was used in the craniofacial and systemic region for the symptomatic control in patients with Fibromyalgia (fibrositis syndrome or fibromyositis), simultaneously with oncotherapic therapy through the specific hormone (Tamoxifen-TMX). This non-invasive and low-cost planning emerges as an alternative in the systemic recovery of patients with this syndrome at Hospital do Câncer de Ribeirão Preto.

Keywords: Fibromyalgia, Photobiomodulation, Laser therapy, Oncology, Cancer, Dentist, Hormone.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................7

2. ESTUDO DE CASO................................................................................9

2.1 Conduta clínica (Terapia¹) .................................................................11

3. DISCUSSÃO..........................................................................................13

Gráfico (Estágioinicialefinal)................................................................14

4. CONCLUSÃO.......................................................................................14

5. REFERÊNCIAS....................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada pela presença de uma ampla gama de sintomas que influenciam diretamente múltiplos sistemas no corpo promovendo uma dificuldade para designá-la em uma categoria sistêmica específica. É manifestada geralmente por dor generalizada e persistente, sensibilidade anormal à dor e sintomas adicionais, como fadiga, distúrbios do sono e sintomas de humor (1-2). Contudo a patogênese se encontra controversa, mas pode ser atribuída ou sugerida por estresse ou fatores psicológicos idiopáticos. Foi conhecida inicialmente como fibrosite, da qual evoluiu para a especificação atual do termo Fibromialgia (FM), devido aos sintomas de dores contínuas ou intermitentes observadas em portadores destes quadros álgicos generalizados (3), e maiores suscetibilidades aos transtornos comórbidos psiquiátricos (1-2). Pesquisas vem ao longo dos anos apontando que as alterações nas produções dos hormônios serotonina e epinefrina têm fomentado uma possível etiologia para o desencadeamento para a Fibromialgia, haja vista que os antidepressivos tricíclicos e antidepressivos seletivos de serotonina usados na terapêutica para o tratamento, altera o equilíbrio hormonal o que proporcionaria a etiologia da doença. É possível que as anormalidades promovidas nas vias hormonais favoreçam o amortecimento dos sinais de dor aferentes, causando um aumento na percepção da dor (4). Esta síndrome chega a afetar 2% da população com pico de incidência em mulheres de meia-idade. E costuma se sobrepor a outras síndromes somáticas funcionais, como a síndrome da fadiga crônica e a disfunção da articulação temporomandibular. Mas mesmo associada a transtornos de humor e ansiedade, pesquisas sugerem que, embora os transtornos somáticos funcionais estejam relacionados e potencialmente interajam com condições psicológicas, eles são independentes (5). Esta dor somática generalizada e sensível aos tecidos profundos resultam da sensibilização das vias de dor neural, sem se esquivar das combinações variáveis de fadiga, distúrbios do sono, disfunção cognitiva e sofrimento psicológico (6). Mas há de se observar que patologias musculoesqueléticas, como a disfunção temporomandibular (DTM) (7) possui relação direta na compressão mandibular durante as atividades cotidianas e de repouso nos

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pacientes portadores da Fibromialgia (7-8), nos quais a coexistência dessas patologias geram um desfecho clínico de alta complexidade (9). Programas de treinamento aeróbico, de força e misto (combinação de aeróbica, força e flexibilidade) mostraram reduzir a dor, o número de pontos sensíveis, fadiga, depressão e ansiedade e melhoraram a qualidade de vida relacionada à saúde, bem como a capacidade funcional (10-11). As atividades odontológicas direcionadas para a região crânio facial são indicadas para o tratamento da Disfunção Temporamandibular (DTM) como um procedimento combinado a outras terapias como a eletroterapia, fisioterapia, mobilização da articulação temporomandibular e massagem facial para a diminuição da dor (12-13). A DTM é uma disfunção de difícil controle e tratamento devido aos fatores externos que funcionam como um sinal psicossomático complicador que contribui para a cronicidade do quadro da fibromialgia (sistêmica). Nas novas nuances de tratamentos, o uso de uma terapia não invasiva (fotobiomodulação=laserterapia) surge como um recurso auxiliar nobre, pois possui a capacidade de interação com tecidos biológicos, podendo desencadear efeitos bioenergéticos e proliferativos celulares e moleculares, cujos fotorreceptores primários estão localizados na cadeia respiratória mitocondrial (14-15) contribuindo com respostas pontuais analgésicas e antiinflamatórias, chegando ao relaxamento muscular satisfatório (16). A fototerapia através do laser de baixa intensidade (LIB) e terapia com diodos emissores de luz (LED), estão sendo executadas em pacientes portadores de síndromes dolorosas, dentre elas a Fibromialgia e a Disfunção temporomandibular DTM (17). O LIB contribui na modulação de várias vias de sinalização e mecanismos fisiológicos envolvidos na analgesia (18-19). Pesquisas sugerem que a fotobiomodulação aumenta os níveis de βendorfina, fluxo linfático e suprimento sanguíneo, além de reduzir a bradicinina, a liberação de histamina, o inchaço, as moléculas associadas à dor e a fase de inflamação, o que leva ao relaxamento muscular (20-21). E corrobora também com a fundamentação terapêutica, elucidada na pesquisa que tratou um grupo de pacientes com o protocolo de laser de baixa potência, da qual o grupo exposto ao laser apresentou maior diminuição da dor do que o grupo que não se submeteu a esta fototerapia, sustentada pelo exame de imagem, através da tomografia computadorizada de emissão monofotônica (SPECT)

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das ATMs envolvidas (16). Já neste estudo de caso do Hospital do Câncer de Ribeirão Preto, abordaremos uma paciente que é portadora da FM, mas que também faz utilização hormonal adjuvante (TMX- Tamoxifeno) para câncer de mama no estágio pós-ciclo da quimioterapia. Este hormônio tem uma importante redução de 47% no risco de recidiva e de 26% no risco de morte (22). Entretanto, dentre os efeitos colaterais desta droga, um deles é a rigidez nas articulações e/ou dor semelhante à sensação de reincidência da artrite em diversas articulações ao mesmo tempo. Este quadro se torna na maioria das vezes preocupante, pois a dor articular pode levar à interrupção dessa terapia, tão efetiva no controle da doença (23). Em um estudo comparativo de terapias com pacientes que receberam tamoxifeno, a maioria tiveram sintomas articulares, que foram de intensidade leve a moderada, eliminando a necessidade de retirada do tratamento. E observaram que a intervenção mais adequada para o manejo da dor na artralgia associada ao TMX pode ser uma combinação de mudanças no estilo de vida, como a introdução de exercícios com pesos, abstenção do tabagismo, moderação no consumo de álcool, ingestão de suplementos dietéticos de cálcio e vitamina D para proteção óssea, e Opções farmacológicas (24) (Tabela 1).

Tabela 1: Opções farmacológicas, Fonte (24)

Já a terapia foto-complementar (sistêmica) através do recurso Intravascular Irradiation off blood (Ilib), desencadeia um sistema antioxidante composto por enzimas, sendo que a principal, SOD ZnCu, é o maior agente antioxidante (25) que possuímos e quinta enzima em volume no organismo humano. Entretanto, de acordo com uma revisão recente, sugere-se evidências confirmando que as enzimas catalase peroxidade e ceruloplasmina também absorvem o laser vermelho o que potencializa

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outras enzimas, o que, obviamente, aumenta ainda mais a propriedade antioxidante destas enzimas quando irradiadas no processo Ilib. E estes efeitos terapêuticos da luz poderão minimizar os efeitos colaterais provocados pelos ciclos quimioterápicos, hormonioterápicos e das sessões de radioterapias como eminente redução das inflamações e algias.

2. ESTUDO DE CASO

Paciente do sexo feminino E.M.G.H, 53 anos de idade, branca, diagnosticada com carcinoma invasivo multifocal de mama direita em 2013. Foi realizada a tumorectomia e linfadenectomia de nódulos linfáticos axilares no mesmo ano, e após, realizou-se tratamento com Quimioterapia (QT) – 4 ciclos (Taxol), Radioterapia que findou-se em outubro de 2013. Paciente fez uso de gabapentina 300mg via oral e Tamoxifeno com quadro clínico de fogachos, esteatose hepática moderada e Fibromialgia (FM). Em outubro de 2017, apresentou-se ao serviço de Odontologia do Hospital do Câncer para diagnóstico e acompanhamento dos reflexos provenientes das terapias oncológicas. Na consulta inicial constatou-se deficiência na higienização oral, xerostomia incipiente, disgeusia e fadiga muscular na região bilateral da face. A paciente passava por acompanhamento fisioterápico no mesmo hospital uma vez por semana. O objeto central deste estudo foi efetuar a fototerapia controlada na região na região externa da face pontuando os músculos Temporal, Masseter e cápsula articular (ATM) , de maneira não invasiva no Hospital do Câncer de Ribeirão Preto (SP), através do laser XT, marca DMC, potência útil emissor laser vermelho: 100 mW ± 20 %, comprimento de onda laser vermelho 660 nm ± 10 nm, efeito fotobiomodulador, com protocolo específico, e utilização da função fotoenteraI/Ilib (Intravascular Laser Irradiation of Blood) na artéria radial do punho como ação complementar. Esta radiação emitida pelos Lasers de Baixa Potência (LBP) tem demonstrado efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes, sendo, por isso, bastante utilizada no processo de reparo tecidual, em virtude das baixas densidades de energia usadas e comprimentos de onda capazes de penetrar nos tecidos (26-27). Atualmente, este Laser de Baixa Intensidade (LBI) está sendo utilizado para a recuperação global do paciente em diversas especialidades da área

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de saúde; e suas respostas são consideradas benéficas (28-29) em uma variedade de diferentes modalidades, devido ao seu efeito fotobiomodulador (30), sendo que de maneira específica, este mecanismo quando acionado na região crânio-facial relaciona-se ao “reparo neuronal e na neurogênese”, não apenas na formação de novas células cerebrais, mas também na “sinaptogênese”, que é a formação de novas conexões entre as células cerebrais existentes (31). Portanto, há de se pontuar que as condições sistêmicas e localizadas durante a terapia do tratamento do câncer contribuem na sintomatologia das artralgias, e nesse nicho de pacientes que fazem uso de medicamentos quimioterápicos e hormioterápicos estas funções são alteradas com certa freqüência influenciando negativamente no bem estar orgânico e emocional. Quando atua à nível celular, o laser de baixa potência provoca modificações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas, influenciando no aumento do metabolismo, na proliferação e maturação celular, na quantidade de tecido de granulação e na diminuição dos mediadores inflamatórios, induzindo o processo de cicatrização (32-33). E quando a molécula é absorvida pela luz permite um aumento do metabolismo celular, caracterizado pela estimulação de fotorreceptores na cadeia respiratória mitocondrial, alterações nos níveis de ATP celular, liberação de fatores de crescimento e síntese de colágeno (34-35). E esta função complementar Ilib, desencadeou um sistema antioxidante composto por enzimas, sendo que a principal ZnCu SOD, é o maior agente antioxidante (36) que possuímos e quinta enzima em volume no organismo humano e apresenta-se mais resistente à variações de temperatura e à desnaturação por substâncias como cloreto de guanidina, duodecil sulfato de sódio, ou uréia. Ou sejam, várias enzimas do nosso corpo absorvem o laser vermelho o que potencializa outras enzimas, melhorando a função antioxidante destas enzimas quando irradiadas no processo ILIB. E estes efeitos terapêuticos da luz poderão minimizar os efeitos colaterais provocados pelos ciclos quimioterápicos, hormonioterápicos e das sessões de radioterapias.

2.1 Conduta clínica (Terapia¹)i) Higienização da cavidade oral com clorexidine 0,12% por fricção digital,

utilizando-se da gaze estéril; ii) Mensuração da dor² (Tabela 2);

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iii)Aplicação do Laser de Baixa Intensidade² (LIB) laser XT, marca DMC, potência útil emissor laser vermelho: 100 mW ± 20 %, comprimento de onda laser vermelho 660 nm ± 10 nm, 1joule (10 segundos) – vermelho/infravermelho 10 segundos nos músculos assinalados bilateral) – figura a, e;

iv)terapia complementar de 15 minutos fotoenteral (Ilib), na artéria radial do punho;

²A mensuração da dor foi permeada pela Escala Comportamental da dor (EC):

Tabela 2 – Mensuração da dor¹: Escala Comportamental da dor (EC) / fonte (37)

A paciente foi acompanhada de maneira periódica durante 4 meses segundo quadro abaixo (Tabela 3), através do protocolo proposto de Lib localizado (Figura a), e de maneira simultânea a terapia Ilib (Figura b) permeando a doutrinação proposta pela estudiosa Dra Adriana shaposhink sobre “gerenciamento dos pacientes” que necessitam de um controle regulatório maior para manutenção do estado de saúde geral.

Figura a (Pontos de aplicação do Lib) Figura b (Ilib na arterial radial do punho)

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Fonte: Hospital de Câncer Ribeirão Preto

Os Resultados obtidos foram crescentes até chegarem à normatização da função sensorial anterior ao prazo proposto inicialmente, conforme quadro (Tabela 3) abaixo:DATA Terapia¹ Dor

CraniofacialEC ¹ Dor

tronco/membrosEC ²

31/10/2017 Lib / Ilib sim 10 sim 1014/11/2017 Lib / Ilib sim 10 sim 1021/11/2017 Lib / Ilib sim 8 sim 828/11/2017 Lib / Ilib sim 6 sim 812/12/2017 Lib / Ilib sim 3 sim 619/12/2017 Lib / Ilib não 0 sim 609/01/2018 Lib / Ilib não 0 sim 616/01/2018 Lib / Ilib não 0 sim 330/01/2018 Lib / Ilib não 0 sim 306/02/2018 Lib / Ilib não 0 sim 320/02/2018 Lib / Ilib não 0 sim 306/03/2018 Lib / Ilib não 0 sim 3Tabela 3: Cronologia dos protocolos propostos para utilização do Lib e Ilib.

EC¹ / EC²: Aferições efetuadas antes da intervenção fototerápica.

Terapia¹: Conduta clínica proposta.

Lib: Laser de Intensidade Baixa

Ilib: Intravascular Irradiation of Blood (laser intravenoso não invasivo)

3. DISCUSSÃO

Neste estudo, a propositura inicial foi promover uma posologia não invasiva, através da fotobiomodulação local e sistêmica visando uma melhora do quadro álgico na região facial e geral provocada pelo quadro de fibromialgia. Os resultados obtidos após a primeira e segunda aplicações do

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14/11/2017

28/11/2017

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20/02/2018

06/03/2018

EC crânio EC T/M

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laser (lib e ilib) não alteraram o quadro, mas a partir da 3ª aplicação houve a diminuição da dor tanto na região crânio facial quanto nos troncos/membros, mesmo com o tratamento hormonioterápico simultâneo. Esta evolução produziu um maior equilíbrio nas atividades habituais da paciente e impacto fundamental na autoestima o que permitiu uma melhora na retomada da qualidade de vida. Destaque para a sequência positiva no EC¹ em comparação ao EC², evolução esta que se tornou uma crescente nas 10 consultas posteriores até chegar à um grau aceitável na Escala Comportamental (EC) de nível 3, o que tornou relevante para um quadro de fibromialgia em associação com TMX. Acrescento a esta, a sustentação que a fototerapia demonstra em exercer atividade celular salutar, o aumento do metabolismo celular, melhora a regeneração celular, invoca uma resposta anti-inflamatória, promove a redução do edema, reduz a formação de tecido fibroso, estimula a função nervosa, reduz a produção da substância P, estimula a produção a longo prazo de óxido nítrico, diminui a formação de brad-iquinina, histamina e acetilcolina, e estimula a produção de endorfinas (38). E o gráfico abaixo elucida a tramitação da dor até a neutralização na região crânio facial (EC crânio) e estágio aceitável nas regiões de tronco e membros (EC T/M):

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Gráfico (Estágio inicial e final) Fonte : Hospital Câncer Ribeirão Preto

4. CONCLUSÃO

É inegável a evolução clínica deste caso em específico, através da fotobiomodulação, e importante o envolvimento multidisciplinar de toda equipe nas suas diversas especialidades que contribuíram de maneira assertiva para estabilização do quadro. Embora os resultados clínicos pareçam muito promissores, e o laser de baixa potência se encaixe perfeitamente no reino de terapia "de alta tecnologia", é preciso ter cuidado para não considerá-la como uma nova panaceia. O ideal que esta tecnologia continue perpetuando avanços neste tema de controle álgico relacionada à fibromialgia, das quais as repercussões sistêmicas potencializem benefícios irradiados a outros sítios fundamentais à manutenção da saúde. Os efeitos biomédicos da irradiação a laser de baixa potência foram investigados em diversas áreas da saúde. Efeitos benéficos como a imunossupressãoimunoestimulação, doença auto-imune e regeneração nervosa foram descritos e ganham força como uma nova modalidade terapêutica, devido ao reconhecimento como uma opção de tratamento viável para uma gama diversificada de doenças e condições caracterizadas por lesão, degeneração, inflamação e dor (39). Mas é importante ressaltar que os objetivos de contenção da doença foram atingidos e reitero a necessidade de gerenciarmos de maneira permanente estes pacientes acometidos pela fibromialgia e que ainda estão se submetendo às oncoterapias. para o controle da doença. E saliento que “O laser não foi capaz de substituir muitas das técnicas e modalidades físicas atuais, no entanto, ele pode ser usado em conjunto para melhorar a saúde dos pacientes (40)”.

5. REFERÊNCIAS

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34- Posten W, Wrone DA, Dover JS, Arndt KA, Silapunt S, Alam M. Lowlevel laser therapy for wound healing: Mechanism and efficacy. Dermatol Surg 2005;31:334-40;

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Publicação:

Global Journal of Medical Research: F Diseases Volume 18 Issue 4 Version 1.0 Year 2018 Type: Double Blind Peer Reviewed International Research Journal Publisher: Global Journals Online ISSN: 2249-4618 & Print ISSN:0975-5888 Photobiomodulator Effect on Fibromyalgia Stabilization in the Oncoterapeutic Process By Ms Juliano Abreu Pacheco, Dr José Israel Sanchez Robles, Dr Cláudia Conforto de Sá & Ms Guilherme Luna Martinez,https://globaljournals.org/GJMR_Volume18/4-hotobiomodulator-Effecton-Fibromyalgia.pdf

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIINSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

EFEITO FOTOBIOMODULADOR NA ESTABILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA DURANTE O PROCESSO ONCOTERÁPICO

JULIANO ABREU PACHECO

Aprovado em: ____/____/2019

BANCA EXAMINADORA

Orientadora

_________________________________________________________1º Examinador

___________________________________________________________2º Examinador

São Paulo – S.P2019

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