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Escola Secundária da Amadora Ano Lectivo 2010/11 Curso: EFA Secundário Sociedade, Tecnologia e Ciência NG: 6. Urbanismo e Mobilidade DR: DR2 - Contexto Profissional. Profs: Fernanda Coelho e José António

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Escola Secundária da Amadora

Ano Lectivo 2010/11

Curso: EFA Secundário

Sociedade, Tecnologia e Ciência

NG: 6. Urbanismo e Mobilidade

DR: DR2 - Contexto Profissional.

Profs: Fernanda Coelho e José António

Aluno: Pedro Miguel Fernandes Pires

EFA-4

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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Actividades da terra...........................................................................................................3

Agricultura biológica.........................................................................................................6

Princípios...........................................................................................................................6

O que são insecticidas biológicos?....................................................................................7

Conclusão........................................................................................................................10

Pesquisa...........................................................................................................................10

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Introdução

Neste trabalho irei falar sobre a agricultura em Portugal, sendo que tentarei

também abortar outros assuntos como a agricultura biológica e os insecticidas

biológicos.

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Terra arável dentro das explorações, 1999

ACTIVIDADES DA TERRA

A agricultura

Desde a adesão de Portugal à ex-CEE, a

produção agrícola tem crescido menos do que

a oferta alimentar. O resultado é um défice

crescente do grau de auto-suficiência em

produtos agrícolas. Em 2002 Portugal produziu

apenas 1/4 dos cereais consumidos, cerca de

2/5 do trigo e do milho, 1/3 das oleaginosas e

do vinho de mesa, 2/3 da batata, 4/5 dos frutos e metade do arroz, para referir apenas

alguns exemplos. Houve no entanto excedentários em alguns produtos tais como vinhos

de qualidade (mais do dobro do que os consumidos) e hortícolas, (cerca de vez e meia);

havia défice nas carnes de bovino, suíno, caprino e ovino, cuja produção representou

pouco mais de 3/5 do consumo interno, embora o conjunto da produção animal

ultrapasse ligeiramente as necessidades. A agricultura tem uma importância muito

variável segundo as regiões. Em termos de emprego é especialmente importante na

região Centro, mas é no Alentejo que o valor acrescentado é mais elevado. A antiga

NUT Lisboa e Vale do Tejo era a região que apresentava a menor importância, embora

aqui se concentrem os pomares e as vinhas mais produtivas de Portugal.

Ocupação do solo, 1999

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Produção agrícola total e grau de auto-suficiência em produtos agrícolas, a preços

correntes, 1988/2001

Importância da agricultura a nível regional, em %

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A contribuição das regiões Norte e Centro para a produção agrícola nacional tem

vindo a diminuir, principalmente na região Norte (25,1% em 1995/96; 23,7% em

1990/00), embora a agricultura continue a ser muito importante na economia local

destas regiões que apresentam padrões de especialização muito semelhantes quanto à

produção vegetal. Os produtos hortícolas, os frutos (incluindo as uvas) e o vinho

representam os principais sectores da produção. O vinho é especialmente importante na

região Norte, representando quase 1/5 da produção agrícola regional e mais de 2/5 da

produção total nacional. As duas regiões concentram a produção nacional de centeio e

mais de metade da de azeite. Apesar da quebra registada na produção animal, o

desenvolvimento no sector leiteiro tem sido responsável pelo incremento de plantas

forrageiras que já representam mais de 6% da produção agrícola nas duas regiões. Na

região Centro, destaca-se ainda o aumento da produção de aves embora a sua

contribuição para a produção total nacional tenha vindo a diminuir.

Na região do Alentejo, que apresenta o segundo PIB mais baixo do país (54,5% da

média da UE em 2000), logo a seguir aos Açores, a agricultura representa uma parte importante

da economia regional, quer como emprego, quer como valor acrescentado. Uma das suas

características mais importantes é a diferente especialização, relativamente às outras regiões, o

que, em certa medida, também está relacionado com a contribuição da Política Agrícola Comum

(PAC), quer através de instrumentos de apoio ao mercado, como aos preços (leite, açúcar e

bovinos), quer por pagamentos directos (cereais, tabaco, oleaginosas, bovinos e ovinos). Ainda

é no Alentejo que se produzem mais de 40% dos cereais do país, toda a produção de trigo duro e

cerca de 70% da de trigo mole assim como a totalidade da cevada, aveia e oleaginosas. A

produção de tabaco em rama, açúcar, plantas forrageiras e azeite é igualmente importante,

representando entre 18% (tabaco) e 30% (açúcar) da produção nacional. Os hortícolas têm

também algum peso, embora menor do que nas restantes regiões nacionais. Regista-se uma

acentuada especialização no sector da carne, cuja importância aumentou ao longo da década de

90; aqui se criam mais de 1/4 dos bovinos e mais de metade dos ovinos.

A agricultura na região do Algarve baseia-se principalmente na produção de frutos,

nomeadamente de citrinos de que é o maior produtor (3/5 da produção nacional); e mercê das

suas condições edafo-climáticas, a produção de frutos tropicais equivale já a cerca de 1/4 da

produção nacional. A produção de leite e de bovinos é igualmente importante a nível regional,

mas insignificante no cômputo geral.

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As regiões da Madeira e dos Açores continuam muito dependentes da agricultura,

principalmente os Açores, cujo sector leiteiro é particularmente importante tendo a produção

anual quase duplicado nos últimos dez anos, representando actualmente, cerca de 1/4 da

produção portuguesa (500 000 ton). Muitas terras aráveis foram convertidas em pastagem para o

gado leiteiro, principalmente entre os anos 60 e 70 do século passado, originando importantes

problemas, quer ambientais, quer de escoamento do excesso de carne de vaca, e a escassez de

matéria-prima para a indústria açucareira local.

As explorações agrícolas portuguesas evoluíram muito nos últimos dez anos. Em 2001,

a superfície agrícola utilizada (SAU) ascendia a 3 838 000ha (42% do território nacional), dos

quais 42% correspondiam a terras aráveis, 36% a áreas de prados e pastagens permanentes, 20%

a culturas permanentes. No conjunto, 85% da superfície agrícola localizava-se em áreas

consideradas desfavorecidas, das quais 29% em áreas ‘montanhosas’ o que constitui mais um

obstáculo à intensificação da agricultura.

Agricultura biológica

Simplificando, a agricultura biológica é um

sistema agrícola que procura fornecer-lhe a si,

consumidor, alimentos frescos, saborosos e autênticos e

ao mesmo tempo respeitar os ciclos de vida naturais.

Princípios

Para alcançar isto, a agricultura

biológica baseia-se numa série de objectivos e

princípios, assim como em práticas comuns

desenvolvidas para minimizar o impacto

humano sobre o ambiente e assegurar que o

sistema agrícola funciona da forma mais

natural possível.

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As práticas tipicamente usadas em agricultura biológica incluem:

Rotação de culturas, como um pré-requisito para o uso eficiente dos recursos

locais

Limites muito restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, de

antibióticos, aditivos alimentares e auxiliares tecnológicos, e outro tipo de

produtos

Proibição absoluta do uso de organismos geneticamente modificados

Aproveitamento dos recursos locais, tais como o uso do estrume animal como

fertilizante ou alimentar os animais com produtos da própria exploração

Escolha de espécies vegetais e animais resistentes a doenças e adaptadas às

condições locais

Criação de animais em liberdade e ao ar livre, fornecendo-lhes alimentos

produzidos segundo o modo de produção biológico

Utilização de práticas de produção animal apropriadas a cada espécie

O que são insecticidas biológicos?

Nos últimos anos, a produção agrícola tem enfrentado diversos problemas, entre

eles, estão os insectos-pragas responsáveis por perdas de 20 a 30% na produção mundial

de alimentos de origem vegetal. De acordo com alguns pesquisadores, cerca de 67.000

espécies de insectos causem danos às plantações sendo as regiões tropicais,

normalmente as mais pobres do mundo, as que mais sofrem com a alta incidência de

insectos-pragas.

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Entre os métodos de controlo que integram o manejo integrado de pragas (MIP),

sobressai-se o uso de insecticidas.

Porém, a busca por métodos

biológicos de controlo tem sido

realizada por várias entidades ao redor

do mundo, devido à necessidade de

uma agricultura mais sustentável e

desenvolvida com uma maior

preocupação com a preservação do

meio ambiente. Nos últimos anos, tem

aumentado os estudos sobre o uso de

insecticidas biológicos.

Os insecticidas biológicos ou bioinseticidas são substâncias de origem biológica

que matam insectos-pragas. Os bioinseticidas apresentam custo menor que os

insecticidas químicos e maior tempo de vida útil dado

à dificuldade da praga se tornar resistente ao seu uso,

além de serem mais específicos e menos poluentes.

Porém, em contrapartida exigem estudos mais

aprofundados. Vários países utilizam bioinseticidas

para o controle de pragas da lavoura, sendo que esses

agentes, actualmente representam mais de 2% do

mercado de insecticidas do mundo.

Existem basicamente três grupos de ingredientes activos dos insecticidas

biológicos: os fungos, as bactérias e os vírus. Existem vários casos de utilização prática

de ingredientes activos biológicos usados no controle de pragas de algumas culturas. O

fungo M. anisopliae tem sido

amplamente utilizado para

controlar a cigarra da folha da

cana-de-açúcar, bem como a

broca dos citrus, na citricultura.

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O fungo B. bassiana tem sido usado no controle duma séria praga da banana. Na

cultura da seringueira, o fungo Insectonrum sporothrix tem sido usado no controle do

pecevejo-de-renda Leptopharsa heveae. Em relação aos vírus, o Baculovirus anticarsia

usado na cultura da soja, para a lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis é o principal

exemplo.  

O uso de insecticidas biológicos é

um método de controlo de insectos-pragas

que apresentam grandes perspectivas de

aumento, devido à sua eficiência, baixo

custo e impacto ambiental, além de trazer

uma importante contribuição social,

gerando empresas denominadas biofábricas

com possibilidade de empregos.

Enquanto o uso de insecticidas biológicos

ainda permanece significativamente atrás dos

insecticidas químicos sintéticos, muitos aspectos

relacionados à segurança e ao meio ambiente

favorecem o contínuo aumento da utilização desses

agentes para o controle de pragas. Isso, até o

momento, não são patogénicos para os mamíferos,

pássaros, anfíbios ou répteis. Além disso, esses

insecticidas apresentam menores custos para o

desenvolvimento e registos quando comparados com

os insecticidas químicos convencionais.

Nesse contexto, os insecticidas biológicos raramente devem ser considerados

isoladamente no controle de pragas. Esse tipo de controlo deverá fazer parte de um

conjunto de medidas, as quais actuando em harmonia com o ambiente, sejam capazes de

reduzir a população dos insectos-pragas a níveis de danos não económicos.

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Conclusão

Este trabalho foi efectuado em formato de texto com base em pesquisa na internet e reflexão da mesma, sobre vários assuntos do tema “Ruralidade e Urbanidade – A agricultura”.

Tendo sido efectuado o trabalho com o melhor aspecto gráfico possível e tendo

sido indicadas as fontes consultadas. Neste trabalho foram tratados assuntos sobre a

agricultura em Portugal, sendo que também tentei abortar outros assuntos como a

agricultura biológica e os insecticidas biológicos.

Pesquisa

http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3b_1.html

http://cjigraciosa.no.sapo.pt/

http://www.jornallivre.com.br/200343/o-que-sao-inseticidas-biologicos.html