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PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE GESTORES NA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE SALVADOR BAHIA
Leandro Gileno Militão Nascimento1
Ivan Luiz Novaes2
Rosa Maria Silvia Furtado3
Rodrigo Luiz Lasse Ferreira4
Aldo Melhor Barbosa5
Grupo de Trabalho–Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação BásicaAgência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo
Este artigo decorre de estudos realizados no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão Educacional e Formação de Gestores (NUGEF), grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação Gestão e Tecnologias Aplicadas a Educação, na Universidade do Estado da Bahia A partir desses estudos foram desenvolvidas algumas pesquisas cujas temáticas estão associadas à gestão da escola. O tema abordado neste aqui tem a finalidade de contribuir com algumas reflexões sobre programas de formação de gestores escolares, no qual destacamos dois de âmbito nacional que são: Programa de Capacitação a Distância de Gestores Escolares – PROGESTÃO; Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública que tem como objetivo formar lideranças escolares comprometidas e focadas no sucesso dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental e médio, bem como a atualização em gestão escolar, na perspectiva da gestão democrática e da efetivação do direito à educação escolar com qualidade social. O outro programa é de âmbito municipal da rede de ensino de Salvador-BA, chamado de Programa de Formação de Gestores Escolares cujo objetivo é Contribuir no desenvolvimento das competências básicas para o exercício efetivo das funções de diretor e de vice-diretor, para sua atuação nas unidades escolares da rede municipal de ensino. Nossas reflexões incidem, especialmente, sobre esses programas que estão sendo
1Mestre em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Gestor escolar, Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Gestão Educacional e Formação de Gestores (NUGEF), E-mail [email protected] em Educação pela Université de Sherbrooke - Canadá. Professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia e Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Gestão Educacional e Formação de Gestores - NUGEF. E-mail: [email protected] em Educação e Contemporaneidade pela UNEB. Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia – UNEB/ Campus IX – Barreiras/ BA e da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. E-mail: [email protected] Graduado em Direito pelo Centro Universitário da Bahia, Assistente de Avaliação Institucional da Secretaria Especial de Avaliação Institucional (SEAVI) da Universidade do Estado da Bahia. Integra o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gestão Educacional e Formação de Gestores (NUGEF) Universidade do Estado da Bahia. E-mail [email protected] Graduado em Informática pela Universidade Católica do Salvador. Atua junto a Secretaria Especial de Avaliação Institucional (SEAVI) da Universidade do Estado da Bahia. Integra o Núcleo de Pesquisa em Gestão Educacional e Formação de Gestores (NUGEF) E mail: [email protected].
desenvolvidos na rede municipal de ensino de Salvador-BA. Procuramos evidenciar alguns problemas que afetam os cursos de formação de gestores, bem como destacar aspectos que podem provocar efeitos positivos nesse tipo de formação. Os elementos que integram nossas reflexões pretendem contribuir, em última instância, para aperfeiçoar os processos de gestão da escola pública.
Palavras chaves: Educação. Gestão. Organização. Formação de Gestores.
Um breve olhar sobre a formação do gestor escolar
O olhar sobre as políticas internacionais, bem como sobre leis e normas educacionais
de abrangência nacional e local, pode conduzir ao entendimento de que há uma necessidade
de as instituições oficiais, secretarias de educação, universidades, entre outros,
implementarem ações no sentido de promover a formação continuada do gestor escolar.
Entendemos que essa necessidade está associada à compreensão de que o gestor escolar ocupa
um lugar estratégico na melhoria dos resultados produzidos pela gestão escolar.
Cabe assinalar, que o conjunto de leis e normas a qual nos referimos, vem se
configurando em contexto de rápidas mudanças de natureza política, social, econômica e
tecnológica. Mudanças que, em seu veio central, vem provocando instabilidades nas
instituições educacionais, sobretudo, nas escolas. Um tipo de instabilidade que vem ensejando
a necessidade de reorientar a condução da gestão escolar. Do nosso ponto de vista, isso
provoca impactos diretos sobre o gestor de escola, no que tange às suas competências para
responder a esse cenário de mudanças.
Quanto à implementação de ações que visam promover uma formação direcionada ao
gestor escolar, estudos desenvolvidos por Freitas (2009) indicam que algumas políticas
públicas de formação do gestor tiveram seu marco inicial no final dos anos de 1990 e início
dos anos 2000. Para a autora (FREITAS, 2009), nesse período incrementou-se estratégias de
preparação de gestores escolares, associando-as à necessidade de melhorar as condições
educacionais do País.
De outra parte, o Ministério de Educação e Cultura (MEC) justificava que as
políticas de formação para gestores decorriam, em parte, da análise e resultados apresentados
pelos estudantes no Censo Escolar, bem como do desempenho destes no Sistema de
Avaliação Básica (SAEB). De acordo com Aguiar (2011), o MEC identificava que a melhoria
da qualidade da educação nas escolas públicas estaria relacionada ao fortalecimento de uma
gestão escolar democrática, participativa, que viesse garantir mudanças na qualidade da
educação.
As políticas públicas de formação de gestores, portanto, surgem a partir de programas
cujo objetivo visa formar profissionais preparados para assumir uma gestão escolar, e, são
impulsionadas por alguns fatores, tais como: (i) avaliações externas (internacionais e
nacionais) que passaram a estabelecer uma correlação entre resultados educacionais e o
desempenho dos gestores; (ii) atendimento de metas do Plano Nacional de Educação e, (iii)
melhorar os resultados produzidos pelas escolas (FREITAS, 2009).
Associado as esses fatores, incluem-se as mudança de paradigma de gestão. Isto é, a
passagem de um tipo de gestão, que se pode considerar autocrática, à medida que se
restringiam ao arbítrio do gestor, para um tipo de gestão democrática. Esta última com o forte
apelo para a participação dos sujeitos nas decisões relativas à gestão escolar. Frente às
demandas educacionais e ante ao leque de responsabilidades e novas atribuições conferidas ao
gestor escolar, nos parece que as razões apresentadas pelos órgãos oficiais para a
implementação de políticas de formação de gestores, estão bem sintonizadas com o cenário
educacional.
Programas de formação de gestores em curso
Com efeito, é possível observar que há uma diversidade de programas de formação
de gestores em curso. Em geral, esses programas têm como objetivo qualificar a formação
desses profissionais, a fim de que possam assimilar e novos conhecimentos aplicados à prática
do cotidiano da gestão escolar. Freitas (2009) considera que esses programas visam aumentar
a qualificação do gestor para fazer frente às demandas, aumentar a competência e a
racionalidade gestora, o poder de decisão e a capacidade de mobilizar a comunidade escolar
em prol da melhoria dos processos e resultados educacionais. Consideramos, todavia, que o
problema em torno da formação não está circunscrito à ausência de oferta de políticas e
programas, mas ao tipo de formação que é oferecida aos gestores.
Apresentamos a seguir, alguns programas de formação de gestores escolares no
Brasil, a saber: Programa de Capacitação a Distância de Gestores Escolares - PROGESTÃO -
Programa de Formação Continua de Gestores de Educação Básica - PROGED; Programa
Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública; PARFORMAÇÃO; Curso de
Gestão Escolar - Salvador-BA; Programa de Formação de Gestores Escolares (Salvador-BA);
Certificação de Gestores (Salvador-BA); Programa Gerenciando a Escola Eficaz.
Alguns desses programas possuem abrangência nacional. Nesse sentido, alguns
estados do nordeste optaram pela formação de seus gestores escolares por meio do Programa
Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, outros, como por exemplo,
Pernambuco e Ceará, implantaram programas próprios de formação de gestores escolares. Na
visão de Silva (2012), as políticas públicas de formação das últimas décadas apontam para um
formato de formação em serviço, utilizando a modalidade à distância para os cursos
desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC) e, tem sido proporcionado via regime de
colaboração entre os entes da federação.
Essa forma de conciliar programas de abrangência nacional e local visa atender
necessidades da gestão escolar do próprio estado, ao tempo em que considera as
especificidades locais. Isso não implica que tais Programas de caráter nacional tenham menor
importância no processo de formação dos gestores.
Nesse cenário, recentemente foi criado o Programa Diretor Principal6, pelo
Ministério da Educação (MEC). Tal Programa tem como objetivo melhorar a educação
básica, aumentar a valorização dos profissionais e oferecer aos diretores ensino especializado
em gestão financeira, administrativa e pedagógica.
O referido Programa define que os diretores de escolas federais, estaduais ou
municipais do ensino básico terão direito a um curso de qualificação e, em contrapartida,
receberão uma bonificação oferecida mensalmente pelo MEC. Inicialmente, terão direito ao
curso apenas os diretores de escolas com mais de 500 estudantes matrículas. Sendo assim, o
número de possíveis beneficiados será limitado, ou seja, aproximadamente 16 mil (número
somado de escolas de ensino fundamental e médio que cumprem esse requisito). Isso
representa menos de 20% do total de diretores atendidos.
O Programa Diretor Principal foi disponibilizado na internet para consulta pública. Essa
medida visa proporcionar o acesso a alunos, pais, pesquisadores, professores ou qualquer cidadão,
possa opinar sobre o Programa. Parece-nos uma importante iniciativa, na medida em que visa
formar gestores escolares em âmbito nacional.
Cabe assinalar que existem alguns problemas que afetam esses programas. Para
Lück (2000), por exemplo, alguns programas fazem parte das políticas públicas
educacionais de formação de caráter experimental ou piloto, possuem propostas
fragmentadas, descontextualizadas, algumas das quais são definidas com base em idealizações
definidas pelos tomadores de decisão, sem levar em consideração a realidade e suas demandas
concretas e, até mesmo, dissociadas dos resultados pretendidos. De modo complementar, a autora (LÜCK, 2010) apresenta algumas limitações que 6 Disponível em: <http://diretorprincipal.com.br>.
podem afetar a formação do gestor escolar, ou seja: programas pautados em
generalizações, distanciamento entre teoria e prática, descontextualização dos conteúdos,
enfoque no indivíduo, métodos de transmissão de conhecimentos.
Com efeito, esses problemas não ocorrem de forma linear em todos os programas,
todavia, a articulação entre os conteúdos temáticos explorados e a realidade vivenciada pelos gestores se notabiliza como um dos problemas centrais conforme destaca documento produzido pela da Fundação Vitor Civita, o qual mapeou práticas de seleção e capacitação de diretores escolares em 2011:
Destaca-se que não se pode promover mudanças efetivas nas práticas educacionais sem que suas propostas e ações sejam consistentes e bem articuladas e sem que estejam substanciadas na compreensão da realidade da cultura organizacional existente nas escolas. (LÜCK, 2011, p.26).
Por certo, esses problemas podem ser reconduzidos e superados, à medida que
dediquem maior atenção a contextualização das temáticas abordadas à realizada vivenciadas
pelas escolas públicas e articulem os conteúdos, isto é, estabeleça uma sincronia entre teoria e
prática.
Programas de formação de gestores escolares da rede municipal de ensino de Salvador-
BA
Em âmbito local, ou seja, no município de Salvador, o curso de formação de gestores
promovido entre os anos 2006 a 2014, pela Secretaria Municipal de Educação de Salvador
(SMED), foi oferecido na modalidade de Ensino a Distância (EaD). É importante salientar
que está formação se constituiu como um dos requisitos para que professores pudessem se
candidatar à função de gestor escolar. A referida formação, ou curso se apresenta com
objetivo de contribuir para o desenvolvimento das competências básicas para o exercício
efetivo das funções de diretor e vice-diretor de unidades escolares da rede municipal de
ensino.
Desse modo, o curso tronou-se uma exigência legal a partir da Lei Complementar
Municipal 036/2004, cujo artigo 35 define como objetivo: proporcionar a seus participantes
conhecimentos básicos para administrar uma instituição pública de ensino, de forma a criar
um perfil de gestão para as escolas da Rede Pública Municipal de Ensino do Salvador. Vale
lembrar que esse curso não tem continuidade durante o mandato do gestor e também não há
um acompanhamento da prática desse profissional como forma de contribuir para a gestão
escolar.
Em 2010, o Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências para
Gestores Escolares e Educadores foi promovido pela SMED como forma de dar continuidade
à formação dos gestores da rede municipal de ensino de Salvador. Este Programa teve um
caráter diferenciado, na medida em que foi desenvolvido na modalidade presencial. O
objetivo central se destinava ao aprimoramento das competências consideradas essenciais à
função de gestão, assim como ao difusão das melhores práticas de gestão escolar.
É importante destacar que o Programa Nacional Escola de Gestores da Educação
Básica Pública e Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares
(PROGESTÃO), passaram a integrar também as políticas de formação de gestores da rede
municipal de ensino de Salvador. A partir das atividades desenvolvidas por tais Programas,
foram promovidas reuniões com gestores da rede municipal a fim discutir resultados do
Censo Escolar, matrícula, relações com o Conselho Escolar, medidas de inclusão social de
estudantes, entre outras temáticas. Consideramos que, embora essas discussões ocorram de
forma esporádica e sem o devido aprofundamento temático, vem contribuindo para uma maior
reflexão sobre a formação dos gestores escolares.
É importante relembrar que PROGESTÃO nasceu de uma iniciativa desenvolvida
pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), em parceria com as
Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. O objetivo geral do Programa é “formar
lideranças escolares comprometidas e focadas no sucesso dos alunos das escolas públicas de
ensino fundamental e médio” (MACHADO, 2004, p.13).
Esse programa tem um modelo de financiamento consorciado, envolvendo apoio
financeiro e de cooperação técnica da Fundação Ford, cooperação técnica em educação a
distância da Universidade de Educação a Distância da Espanha (UNED) e parceria da
Fundação Roberto Marinho para a produção dos vídeos do programa.
Segundo David (2011), a estrutura metodológica do PROGESTÃO é baseada no
estudo autônomo da equipe gestora e no trabalho de acompanhamento dos cursistas, por
multiplicadores e tutores, que em geral, são profissionais com formação em nível superior e
comprovada experiência em gestão escolar.
O estado da Bahia aderiu ao referido Programa em 2004, como uma política de
formação continuada, oferecendo aos gestores da rede estadual a oportunidade de participar
dessa experiência. Seguindo essa tendência, o Estado da Bahia concebeu e implantou, em
2010, a experiência do ambiente virtual de aprendizagem PROGESTÃO. Trata-se de um
espaço virtual que articula as dimensões de gestão e pedagógica do programa no Estado. A
estrutura do programa passou a abranger também a rede municipal de ensino.
Segundo Machado (2006), a implementação do PROGESTÃO na Bahia trouxe
avanços para as escolas da rede estadual, entre os quais destacamos a troca de experiências,
visão mais ampla sobre avaliação da aprendizagem, projeto pedagógico e função social da
escola e maior segurança do gestor em relação às decisões a serem tomadas.
Na rede municipal de ensino de Salvador, a primeira etapa do PROGESTÃO
aconteceu em 2009, quando foram selecionados os gestores escolares. Já na segunda etapa,
que aconteceu em 2012, foram selecionados alguns gestores que tinham habilidades
tecnológicas. Cabe destacar que alguns gestores abandonaram a formação, mas as causas
desse abandono ainda não foram identificadas pela coordenação do programa, nem pela a
SMED. Entendemos que seria muito importante analisar e localizar as razões pelas quais
ocorreu tal evasão, a fim de buscar meios para sanar esse problema.
Ante a situação em que as escolas se encontravam, isto é, com carência de pessoal de
apoio, de professores, material didático, com problemas de natureza social, violência, entre
outros, interferem na aprendizagem dos alunos da rede municipal de ensino de Salvador.
Nesse contexto, uma importante medida política adotada pelos gestores se caracteriza pela
retomada, em 2010, os encontros do Fórum Permanente de Gestores das Escolas Municipais
de Salvador no sentido de mobilizar e ampliar a participação de gestores da rede municipal de
ensino, para buscar soluções para os problemas das escolas junto à secretaria de educação.
O Fórum Permanente de Gestores das Escolas Municipais de Salvador vem se
constituindo um espaço de discussão, troca de experiência, estudos sobre a legislação e busca
de melhorias na educação municipal. Em 2011, o referido Fórum emitiu uma carta de
princípios, cuja finalidade se destina a orientar o papel dos gestores escolares e estabelecer
compromissos com a educação pública do município de Salvador.
Ressaltamos que esse Fórum se tornou reconhecido pela SMED e pelos profissionais
de educação da rede municipal de ensino, pelo trabalho coerente que vêm desenvolvendo
junto aos gestores escolares e vice-gestores da rede municipal. Cabe assinalar que os
representantes desse Fórum são chamados pelo órgão central para discutir algumas políticas,
tais como: merenda escolar, conselho escolar, educação infantil, estrutura física, eleições de
gestores, entre outros assuntos. Com o fórum, o gestor escolar passou a ter um meio
legitimado de participação e comunicação com a SMED.
Com efeito, uma das dificuldades que os gestores da rede municipal de Salvador-BA
vêm encontrando se refere em como conciliar as políticas educacionais gerais e programas
implantados nas escolas do município de Salvador.
No quadro a seguir, apresentamos algumas dessas políticas educacionais e programas
que são implementados na rede municipal de ensino.
Tabela 1 - Políticas Educacionais no município de Salvador-BAPolítica Pública Educacional Normatização Esfera
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Federal
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE)
Resolução/CD/FNDE nº 22, de 22 de junho de 2012
Federal
Programa Escola Aberta Resolução/CD/FNDE nº 62, de 14 de dezembro de 2009
Federal
Programa Mais Educação Decreto nº 7083, de 27 de janeiro de 2010 Federal
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)
Medida Provisória n° 1.784, de 14/12/98 Federal
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
Decreto nº 7084, de 27 de janeiro de 2010 Federal
Política Nacional de Educação Ambiental
Lei nº 9795/1999 Federal
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Portaria n° 1458, de 14 de Dezembro de 2012 Federal
Programa Proinfância. Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007 Federal
Programa Salvador Alfabetiza Sistema Estruturado de Ensino do Instituto Alfa e Beto.
Decreto nº 23.810 de março de 2013 Municipal
Programa Salvador Avalia(PROSA)
Decreto nº 23.810 de março de 2013 Municipal
Programa de Autonomia para Manutenção e Melhoria Escolar (AMME)
Implantado em 2004, buscando garantir a autonomia prevista no artigo 15 da Lei Federal nº 9.394 de 1996.
Municipal
Projeto Presença Decreto nº 5209, de 17 de setembro de 2004 Federal
Fonte: dados organizados pelos autores com fulcro em <http://www.educacao.salvador.ba.gov.br> .
A responsabilidade de execução dessas políticas incide, direta ou indiretamente,
sobre do gestor escolar, os quais necessitam de algum conhecimento para poder desenvolvê-
las com seu grupo escolar. Constantemente são lançadas novas políticas educacionais que
precisam ser conhecidas e acompanhadas, a fim de que se possa incrementá-las nas unidades
de ensino. Nesse processo, o gestor escolar apresenta um papel estratégico na condução das
políticas e atividades, especialmente, no que se refere ao envolvimento da comunidade
escolar.
Quanto ao curso de formação do gestor escolar oferecida pela rede municipal,
consideramos, todavia, que este apresenta limitações no tange aos subsídios necessários para
atuação do gestor. Entendemos que uma formação limitada, do ponto de vista do alinhamento
entre a teoria e a prática, isto é, entre os conteúdos utilizados pelos programas e as demandas
do cotidiano da gestão da escola, dificilmente conseguirá cumprir suas atribuições ou as
exigências políticas, sociais, administrativas e pedagógicas que lhes são demandadas.
Nesse contexto, acreditamos que é importante que a Secretaria de Educação do
Município de Salvador-BA estabeleça uma relação mais próxima com os gestores escolares, a
fim de orientar e acompanhar as ações dos programas em suas escolas, dando segurança e
apoio na implementação e no desenvolvimento de tais programas. Embora, os diretores
encontrem dificuldades para responder satisfatoriamente as demandas, é importante refletir
que não há como dissociar políticas públicas educacionais da gestão escolar.
De acordo com Novaes e Carneiro (2012), os gestores das escolas reúnem condições
de acolherem e efetivarem os objetivos e ações definidas pelas políticas educacionais, todavia,
consideram, também, que os gestores podem encontrar formas e maneiras de dar sentidos às
políticas, isto é, interpretá-las dentro de perspectiva distintas e ângulos de percepção
diferentes.
Somos conhecedores das dificuldades dos gestores da rede municipal em lidar com o
desenvolvimento das políticas, programas e projetos que são desenvolvidos à rede municipal
de ensino e nas escolas. Atualmente percebemos que o gestor precisa também reunir outras
competências, sobretudo, no que se refere à captação de recursos e sua execução.
Reconhecemos a importância das iniciativas de formação, no entanto, consideramos
que há problemas no que tange ao enfrentamento imediato dos problemas cotidianos da
escola, ou seja, os gestores demonstram dificuldades para conciliar o tempo dedicado ao curso
de formação e as atividades de gestor na escola. Isso nos leva a questionar: como os
conteúdos apresentados podem impactar no cotidiano da gestão escolar? Como obter o apoio
daqueles que não integram os programas de formação a fim de integrá-los a uma nova
dinâmica de gestão?
Em geral, há certa carência de pessoal qualificado e em número suficiente para
atender as necessidades de coordenação pedagógica e de secretaria escolar. De outra parte,
consideramos que os gestores de escolas da rede municipal de ensino de Salvador-BA,
enfrenta o desafio de entender as nuances e atribuições desses cargos, a fim de compreender
todo o processo de funcionamento de uma unidade escolar e poder orientar os profissionais
que com ele atuam.
No campo da produção acadêmica sobre formação de gestores, a literatura indica que
esta temática se apresenta com destaque e relevância no campo das discussões educacionais.
Louis e Novaes, por exemplo, afirmam que a expansão desse tipo de estudos e pesquisas pode
decorrer da necessidade de obter conhecimentos sistemáticos acerca dos sujeitos que lidam
diretamente com a gestão (diretores) e do ambiente no qual que atuam (escola). (2012, p.78)
De acordo com os autores (LOUIS E NOVAES, 2012), em geral, estudos e pesquisas
buscam identificar entraves que afetam a gestão da escola e fatores que limitam as ações dos
gestores escolares. Alguns dos estudos realizados por Novaes e Louis (2009), indicam que há
estudos que demonstram que os diretores consideram que as escolas não dispõem das
condições financeiras, materiais, ou ainda de pessoal preparado para responder às rápidas
mudanças em matéria de gestão escolar. De outra parte, observam que a formação continuada
do gestor escolar é um dos fatores que podem contribuir para que os gestores possam
responder às demandas, atribuições e inovações da gestão escolar.
Sobre a execução desse Programa nos municípios brasileiros existem algumas
pesquisas, as quais fornecem subsídios à nossa análise, a saber: Barreto (2007), A formação
continuada de Gestores escolares em dois municípios Mineiros: do PROCAD ao
PROGESTÃO; Araujo (2006), O “PROGESTÃO” NO CONTEXTO DAMODERNIZAÇÃO
DO ESTADO BRASILEIRO: mediação para a democratização da gestão escolar ou para a
implantação da lógica gerencial na escola?; Barreto (2009), POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE
GESTORES ESCOLARES: DIMENSÃO PEDAGÓGICA E DE GESTÃO EM AMBIENTE
VIRTUAL DE APRENDIZAGEM; Scotuzzie Silva (2011), O CONCEITO DE GESTOR
EMPREENDEDOR DISSEMINADO POR UMA POLÍTICA PÚBLICA; Machado (2006),
PROGESTÃO, CONSTRUINDO SABERES E PRÁTICAS DE GESTÃO NA ESCOLA
PÚBLICA.
Essas pesquisas, em geral, buscam explorar implicações desses cursos na gestão das
escolas. Indicam que há um crescente interesse pela formação do gestor escolar nos
programas de formação.
Os estudos de Araújo (2006), por exemplo, analisou todos os módulos
PROGESTÃO. A partir desse estudo, apresentou algumas críticas ao programa, conforme
descritas a seguir:
1. Perfil do gestor escolar entendido como administrativo, em detrimento das
competências pedagógicas historicamente exigidas a esse profissional da educação;
2. Lógica gerencial na gestão da escola pública brasileira;
3. Admissão da livre indicação como modo legítimo de escolha dos dirigentes
escolares, sem questionar se tal modo fortalece ou enfraquece a autonomia e a gestão
democrática da escola etc.
Embora a autora apresente tais críticas, de outra parte a reconhece a importância de
“olhar de forma criteriosa para um programa de formação de gestores escolares que é hoje o
maior Programa brasileiro nesta modalidade” (ARAUJO, 2006, p.152).
Destacamos, ainda, o trabalho de Machado (2006), intitulado “PROGESTÃO:
Construindo Saberes e Práticas de Gestão na Escola Pública”, no qual a autora conta as
experiências exitosas do PROGESTÃO em vinte e cinco unidades da Federação. Machado
(2006) apresenta resultados de um trabalho coletivo baseado na vivência prática e cotidiana
dos gestores escolares a partir do PROGESTÃO, trazendo reflexões críticas sobre os desafios
enfrentados e as lições aprendidas na construção de uma gestão democrática dos sistemas de
ensino e das escolas brasileiras.
O estudo citado apresenta ainda algumas contribuições de pesquisadores, entre os
quais destacamos o trabalho de Bernadete Gatti, em coautoria com Glaucia Novais e Yara
Espósito. As autoras fazem uma avaliação externa do PROGESTÃO, buscando contribuir
para a melhoria do programa e para a compreensão dos seus possíveis impactos.
Os estudos desenvolvidos por Machado (2006) apoiaram-se nos trabalhos da
professora Kátia Siqueira de Freitas, intitulado “O PROGESTÃO: Importância e
Credibilidade Sócio-Educacional”. Freitas (2006) identifica em seus estudos, a credibilidade
do programa, o cuidado e o compromisso dos intelectuais de todo o Brasil que organizaram o
material impresso, considerado como o melhor já produzido para estudo a distância da gestão
da educação.
A autora (FREITAS) afirma que “a preocupação do programa é com o
desenvolvimento dos gestores escolares, no sentido de estes impulsionarem a gestão
democrática, participativa e responsável do ensino público” (2006, p.51). Considera que o
Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares (PROGESTÃO) se constitui em
um marco na história brasileira dos cursos a distância via material impresso e encontro
presenciais.
O Programa Nacional de Escola de Gestores da Educação Básica Pública
O Programa Nacional de Escola de Gestores da Educação Básica Pública, agora
coordenado pela Secretaria de Educação Básica SEB/MEC, em nível de pós-graduação (lato
sensu), com carga horária de 400 horas, surge para atender uma demanda observada pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP): cerca de 70%
dos gestores das regiões nordeste, norte e centro-oeste tinham formação em nível superior; e
destes, pouco mais de 20% tinham curso de especialização.
Dessa forma, buscou-se atender a tal demanda e, em 2005-2006 foi ofertado o Curso
de Especialização em Gestão Escolar7, na modalidade a distância, em convênio com dez
universidades públicas federais, a saber: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT), Universidade Federal de Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do
Piauí (UFPI), Universidade Federal de Tocantins (UFT), Universidade Federal do Ceará
(UFC), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(URGS) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Segundo a apresentação do projeto no portal do MEC, esse programa surgiu da
necessidade de construir processos de gestão escolar compatíveis com a proposta e a
concepção da qualidade social da educação, baseada nos princípios da moderna administração
pública e de modelos avançados de gerenciamento de instituições públicas de ensino,
buscando, assim, qualificar os gestores das escolas da educação básica pública, a partir do
oferecimento de cursos de formação a distância.
Aguiar (2011) afirma que essa política teve início em 2004, e que o MEC justificou a
necessidade da formação dos gestores devido ao baixo rendimento dos alunos no censo
escolar daquele ano e nos resultados das avaliações do Sistema Nacional de Avaliação
(SAEB).
O programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública tem como
objetivos gerais:
– Formar, em nível de especialização (lato sensu), gestores educacionais efetivos das 7 Projeto do Curso de Especialização em Gestão Escolar, 2007.Disponível em:<http://portal.mec.gov.br>.
escolas públicas da educação básica, incluindo aqueles de educação de jovens e adultos, de
educação especial e de educação profissional;
– Contribuir para a qualificação do gestor escolar, na perspectiva da gestão
democrática e da efetivação do direito à educação escolar com qualidade social.
A oferta do Curso de Especialização em Gestão Escolar envolve o MEC, como
instância propositiva, coordenadora e financiadora; os estados e municípios, que constituem o
comitê gestor local e propiciam a indicação dos gestores para fazerem o curso; e as
universidades federais, que implantam e coordenam o curso em cada estado.
Em 2007, o Programa passou a fazer parte do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), com o objetivo de contribuir para a formação efetiva de gestores
educacionais da escola pública, dispondo de elementos teórico-práticos que viabilizem uma
educação escolar básica com qualidade social e na perspectiva da inclusão (BRASIL/MEC,
2009).
A proposta de formação destina-se aos profissionais que integram a equipe gestora
da escola: diretor e vice-diretor, totalizando, no máximo, dois participantes por escola. São
requisitos especiais para a participação nos processos de formação a distância do Programa
Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, considerando as diretrizes do Plano
de Desenvolvimento da Educação (PDE), que os diretores e vice-diretores de escolas públicas
atuem em:
a) escolas municipais e estaduais com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação
(IDEB);
b) escolas municipais e estaduais dos municípios com baixo IDEB, escolas
municipais e estaduais de capitais com mais de 200.000 habitantes.
É importante salientar também que tais programas trazem pontos favoráveis para a
formação dos gestores escolares. São contribuições que pretendem elevar a qualidade do
aperfeiçoamento desses profissionais, atingindo dessa forma a gestão escolar. De acordo com
Aguiar (2011), existem alguns pontos favoráveis, entre os quais se destacam:
Articulação externa mediante contatos com instituições e órgãos da sociedade civil, como a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o propósito de assegurar sustentação política e acadêmica ao programa;A formação acadêmica do curso fica sob a responsabilidade das instituições
federais;Reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz à articulação necessária entre a teoria e a prática (ação-reflexão-ação) e à exigência de que se leve em conta a realidade da escola, da sala de aula e da profissão docente, ou seja, das condições materiais e institucionais em que atua o gestor escolar;Organização do currículo em blocos temáticos, articulados por eixos norteadores, de modo que os conteúdos das áreas temáticas não se esgotem na carga horária atribuída;Metodologia de resolução de problemas, permitindo que a aprendizagem se desenvolva no contexto da prática profissional do cursista.Incentivá-los a refletir sobre a gestão democrática e a desenvolver práticas colegiadas de gestão no ambiente escolar que favoreçam a formação cidadã do estudante, (AGUIAR, 2011, p.79-80).
No município de Salvador, a responsabilidade pela execução do Programa ficou com
a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Cerca de sessenta e oito gestores escolares da rede
municipal de ensino já foram formados pelo Programa. Ao terminarem o curso é conferido
aos gestores participantes o certificado de especialistas em Gestão Escolar.
Considerações Finais
Entendemos que os estudos e as críticas apresentadas aos programas de formação de
gestores podem contribuir para repensar tais programas, revendo alguns pontos, ações,
temáticas, carga horária etc, para que possam proceder reformulações e modificações para
aprimoramentos. Tratando-se de uma políticas de formação de gestor, assim como qualquer
outra política educacional, vamos perceber pontos favoráveis e desfavoráveis.
Nesse contexto a formação do gestor escolar vem requerendo maior intensificação,
bem como demandando ser colocada na ordem de prioridades das políticas, de modo a
desenvolver competências e habilidades para lidar com as diversas atribuições do gestor
escolar, com vistas a capacitá-los para atuar de forma competente e se posicionar frente aos
desafios postos por uma sociedade em constantes mudanças.
Diante do exposto, não podemos negar a importância dos programas de formação de
gestores escolares e da ação do gestor para garantir e efetivar as conquistas legais e a
democratização das relações e do ensino; mas percebemos que ainda se mantém um
distanciamento entre as exigências ou garantias legais e a prática da gestão na escola, um
distanciamento entre os discursos e as ações.
Tais observações têm fortalecido o entendimento de que, para melhorar a qualidade do
ensino, um dos fatores centrais, assim pensamos, implica no investimento na formação do
gestor escolar, a fim de que este possa ter subsídios para aliar seus discursos a suas ações,
atendendo às mudanças educacionais.
REFERÊNCIAS
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Titulo Trabalho: PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE GESTORES NA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SALVADOR BAHIA
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