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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA IBRATI SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA SARA CRISTINA SARAIVA BATISTA DINIZ CUIDADOS PALIATIVOS INTERDISCIPLINARES HUMANIZADO EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA METASSÍNTESE 8

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATISOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIMESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

SARA CRISTINA SARAIVA BATISTA DINIZ

CUIDADOS PALIATIVOS INTERDISCIPLINARES HUMANIZADO EM

UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA METASSÍNTESE

TERESINA - PI

2018

8

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SARA CRISTINA SARAIVA BATISTA DINIZ

CUIDADOS PALIATIVOS INTERDISCIPLINARES HUMANIZADO EM

UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA METASSÍNTESE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.

Orientador: Prof. Dr. Edilson Gomes de Oliveira

TERESINA - PI

2018

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SARA CRISTINA SARAIVA BATISTA DINIZ

CUIDADOS PALIATIVOS INTERDISCIPLINARES HUMANIZADO EM

UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA METASSÍNTESE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.

Aprovado em: _____/______/______.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Edilson Gomes de OliveiraInstituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

(Orientador)

Prof. Ms. Evandro SenaInstituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinador Interno

Prof. Ms. Mirela PessoaInstituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinadora Interno

Prof.ª Ms. Thays VanessaInstituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinadora Interna

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RESUMO

Palavras-chave: Cuidados Paliativos e Humanização.

O cuidado com o paciente em fase terminal é uma abordagem complexa por atender todas as

dimensões do ser cuidado e se sua família. Este estudo teve como objetivo analisar o processo

de humanização em cuidados paliativos. Foi realizada uma revisão integrativa de 20 artigos

localizados no Lilacs e BDENF no período de 2013 a 2017. A análise dos artigos aponta para

a sobrecarga emocional da equipe multiprofissional e da família ao vivenciarem os cuidados

aos pacientes em fase terminal tanto em domicílio, quanto na unidade hospitalar. Embora, o

cuidados ofertado seja o maior exemplo de humanização. Esta pesquisa visa ampliar a

discussão dos cuidados paliativos na saúde pública, e fornecer subsídios a futuros estudos que

tratarão da temática.

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ABSTRACT

Keywords: Palliative Care and Humanization of Assistance

Caring for the terminally ill patient is a complex approach by addressing all dimensions of

being cared for and your family. This study aimed to analyze the process of humanization in

palliative care. An integrative review of 20 articles located in Lilacs and BDENF was carried

out between 2013 and 2017. The analysis of the articles points to the emotional overload of

the multiprofessional team and the family when experiencing the care of patients in the

terminal phase both at home and in the Hospital unit. Although, the care offered is the greatest

example of humanization. This research aims to broaden the discussion of palliative care in

public health, and provide subsidies to future studies that will address the issue.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................5

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................................................7

3METODOLOGIA.................................................................................................................8

4 RESULTADOS....................................................................................................................9

5 DISCUSSÕES......................................................................................................................15

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................19

REFERÊNCIAS.....................................................................................................................20

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1. INTRODUÇÃO

O termo Cuidados Paliativos (CP) que é utilizado pelas equipes multiprofissionais

em pacientes fora de possibilidades terapêuticas teve sua primeira definição em 1990 pela

Organização Mundial da Saúde (OMS) como cuidado ativo e total para pacientes cuja doença

não é responsiva a tratamento de cura. Em 2002, essa definição foi atualizada ampliando a

abordagem que promovesse a qualidade de vida dos pacientes e familiares com controle da

dor e de outros sintomas, além de problemas psicossociais e espirituais. (CARVALHO;

PARSONS, 2012)

O desenvolvimento das tecnologias de suporte de vida verificado nas últimas

décadas, promoveu o melhora no campo do diagnóstico e do tratamento, contribuindo para o

aumento da sobrevida e da expectativa de vida dos pacientes. (ANDRADE et al., 2017;

SILVA et al., 2016).

Além disso, os mesmos autores afirmam, que essas tecnologias permitem

postergar a morte, tornando uma abordagem focada mais na cura do que no cuidado e bem-

estar do paciente. Devido à complexidade dessas unidades de cuidado e suas tecnologias, é

comum que a prática tecnicista e mecanizada se sobressaia em relação ao cuidado holístico e

humanizado.

Os CP constituem uma modalidade terapêutica a ser utilizada desde o início de um

diagnóstico de uma doença crônico-degenerativa, porem atualmente, são utilizados somente

quando a medicina tradicional não consegue resgatar a vida do doente. Muitos artigos

mencionam a morte como um fracasso para o profissional, ao invés de um episódio que faz

parte da vida (ALMEIDA; SALES; MARCON, 2014; HERMES;LAMARCA, 2013).

Segundo Fumis (2012), há muitos doentes em CP internados em Unidades de

Terapia Intensiva e que poderiam estar recebendo um acompanhamento multidisciplinar em

suas casas. Reflexões sobre quais intervenções terapêuticas devem ser instituídas, quais os

limites, qual o local adequado para morrer são de fundamental importância e precisa ser feita

para rever atitudes, refazer metas e aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e dos

familiares que enfrentam doenças incuráveis. Nota-se que no Brasil, a prática de não iniciar

ou suspender o tratamento de limitação de suporte de vida cresce nos últimos anos.

Embora, segundo Queiroz et al. (2013), no Brasil, ainda há carência de uma

política nacional com ações que contemplem o fim da vida, dentro do modelo paliativos que

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significa valorizar o controle dos sintomas, a abordagem integral multidisciplinar, envolvendo

o doente e seu grupo familiar do diagnóstico até o luto.

Paliar, por ser considerada uma dimensão do cuidado em saúde, é uma abordagem

complexa e que objetiva atender todas as dimensões do ser cuidado e de sua família, a equipe

multiprofissional composta por enfermeiro, psicólogo, médico, assistente social,

farmacêutico, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, dentista e

assistente espiritual, devendo ser priorizada, onde o profissional adote uma postura reflexiva

em relação às práticas de cuidado. (CARDOSO et al., 2013).

Segundo Silva et al. (2013) “o grande obstáculo para o desenvolvimento dos

cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva é o despreparo da equipe multiprofissional

em indicar a abordagem paliativa.”

Diante do exposto, a intervenção da equipe multidisciplinar é essencial tanto para

a qualidade de sobrevida do paciente hospitalizado quanto para o enfrentamento da situação

por parte dos familiares do doente, visto que a interação com a paliação de um familiar em

uma unidade hospitalar geralmente provoca profundas alterações na dinâmica familiar.

Portanto, cabe à equipe multidisciplinar fornecer subsídios para que os familiares

sintam protagonistas do processo de cuidar e criem vínculo com os seus doentes no processo

humanizado do CP. Objetiva-se com o referido trabalho analisar o processo de humanização

em cuidados paliativos.

Apesar dos avanços no que diz respeito à humanização da assistência, observou-se

a necessidade de produzir um estudo que analise o cenário atual dos cuidados paliativos no

Brasil e a percepção dos familiares acerca do processo de cuidado instituído nessas unidades,

a fim da melhoria da assistência prestada pelos profissionais de saúde que atuam no âmbito da

paliação.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

O Brasil está apresentando grande envelhecimento populacional. (SILVEIRA;

CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014) Baseado nisso, a forma de cuidar dos profissionais

brasileiros também muda, dando ênfase aos cuidados paliativos, porem o assunto recente no

país e desconhecido por grande parte de profissionais que trabalham com pacientes em fase

terminal. (HERMES; LAMARCA, 2013)

Fundada em São Paulo, em 1997, a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos

baseada na Associação Europeia de Cuidados Paliativos, adaptou os estatutos a nossa

realidade, visando proporcionar a vinculação científica e profissional entre a equipe de saúde

que estuda e pratica as disciplinas ligadas aos cuidados nas enfermidades crônico-evolutivas,

em fase avançada e na terminalidade; aperfeiçoar a qualidade de atenção aos enfermos;

fomentar as pesquisas no campo dos cuidados paliativos por meio de congressos, seminários,

conferências, com o objetivo de elevar o nível técnico científico de todos os profissionais de

saúde; desenvolver, assessorar e prestar assistência técnica sobre conteúdo, programas

curriculares e acadêmicos de educação na área de saúde; estudar e discutir problemas éticos e

suas implicações na prática dos cuidados paliativos; e promover o bem-estar da comunidade,

preservando a melhoria da qualidade de vida dos enfermos, nos diversos níveis de saúde.

(MELO, 2008)

Como já citado, a OMS atualiza a definição de CP em 2002. E no mesmo ano, o

Ministério da Saúde institui o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos

publicando a Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002 (Nickel et al, 2016). O

objetivo é proporcionar qualidade de vida a um paciente quando há impossibilidade de

tratamento modificador da doença. Apesar das melhorias técnicas e legislativas, a morte

continua sendo uma certeza.

Os autores Garcia, Rodrigues e Lima (2014) afirmam que no Brasil, não há um

serviço de cuidados paliativos proporcional a demanda, visto que o envelhecimento da

população e o aumento de doenças como o câncer estão associados diretamente a esses

cuidados, principalmente, quando em países menos desenvolvidos, os diagnósticos são dados

em estágios mais avançados da doença.

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3. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa. Na primeira etapa, elaborou-se a seguinte

pergunta norteadora: Quais os assuntos são mais abordados pelos profissionais de saúde

referente ao processo de cuidados paliativos humanizado? Na segunda etapa, definiram-se as

bases de dados e os critérios de inclusão e exclusão. A base de dados eletrônica selecionada

foi a LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), BDENF (Base de dados

de enfermagem), os critérios de inclusão adotados foram: artigos e documentos publicados

entre 2013 a 2017, disponíveis na íntegra e em português, inglês ou espanhol. Excluíram-se

teses, dissertações e artigos duplicados. Os descritores utilizados foram: cuidados paliativos e

humanização.

Inicialmente foram localizadas 102 publicações. Após aplicação dos critérios

obteve-se um total de 20 artigos. Na terceira etapa foi elaborado e aplicado formulário para

coleta dos dados contendo perguntas referentes aos objetivos, metodologia e resultados

obtidos nos estudos. Na quarta, as publicações foram analisadas criticamente após leitura do

conteúdo coletado. A quinta etapa abordou a discussão dos resultados e a identificação de

lacunas do conhecimento acerca da temática. Na sexta etapa realizou-se a formatação e

elaboração da revisão.

A discussão foi dividida em três categorias: Equipe multidisciplinar: os

responsáveis pelos cuidados paliativos humanizado, Cuidados paliativos humanizado pela

percepção familiar e Unidade de Terapia Intensiva Humanizada.

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4. RESULTADOS

Para a elaboração deste estudo, foram analisados 20 artigos científicos que

atenderam aos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Dentre os 20 artigos

analisados, quatro foram publicados em 2013, seis foram publicados em 2014, seis em 2015,

um no ano de 2016 e 3 no ano de 2017.

No Quadro 1, encontram-se os referidos artigos.

Quadro 1 - Distribuição dos estudos localizados nas bases de dados LILACS e BDENF sobre

o processo de cuidados paliativos humanizado pelos profissionais de saúde, no período de

2013 a 2017, segundo caracterização do título, autores, periódico, ano de publicação e

contribuições para a prática.

Título Autores Periódico Ano de

publicação

Contribuições para a

prática

Cuidados

Paliativos: uma

abordagem a

partir das

categorias

profissionais de

saúde

Hermes HR;

Lamarca ICA

Rev. Ciência

& Saúde

Coletiva

2013 Analisar como as categorias

profissionais descritas acima,

estão abordando os

cuidados paliativos.

Sentimentos,

acolhimento e

humanização em

cuidados

paliativos as

crianças

portadoras de

leucemia

Soares MR;

Rodrigues TG;

Nascimento

DM; Rosa

MLS; Viegas

SM da F;

Salgado P de O

Rev. fundam.

care online

2013 Compreender a visão da

equipe multidisciplinar

perante a criança portadora

de leucemia em cuidado

paliativo

Percepção dos Vasques TCS; Rev. 2013 Conhecer como

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trabalhadores de

enfermagem

acerca da

implantação dos

cuidados

paliativos

Lunardi

VL; Silveira RS

da; Gomes GC;

Filho WD;

Pintanel AC

Enfermagem

UERJ

trabalhadores de

enfermagem, que atendem

pacientes com essas

características, percebem a

implementação dos CP no

seu cotidiano de trabalho.

Cuidados

Paliativos a

criança com

câncer

França JRF de

Sá; Costa SFG

da; Nóbrega

MML; Lopes

MEL

Rev.

Enfermagem

UERJ

2013 Compreender a experiência

existencial de enfermeiros

no cuidado com crianças

com câncer sem

possibilidades terapêuticas.

O existir da

enfermagem

cuidando na

terminalidade da

vida: um estudo

fenomenológico

Almeida CSL

de; Sales CA;

Marcoon SS.

Rev. Esc.

Enferm. USP

2014 Compreender o sentido e o

significado atribuídos,

pelos profissionais de

enfermagem, ao cuidado

paliativo oncológico

hospitalar.

A estruturação de

um serviço de

cuidados

paliativos no

Brasil: relato de

experiência.

Garcia JBS;

Lima SF;

Rodrigues

RF.

Rev.

Brasileira de

Anestesiologi

a

2014 Compartilhar a

experiência ocorrida em

um hospital de referência

em oncologia e apresentar

iniciativas que auxiliassem

no desenvolvimento do

serviço de cuidados

paliativos.

Percepção da

equipe de

enfermagem

frente aos

cuidados

paliativos

oncológicos:

estudo

Silva WCBP

da; Silva

MA; Pereira

ER; Silva

RMC

Online

Brazilian

Journal of

Nursing

2014 Compreender a percepção

da equipe de enfermagem

frente ao cuidado paliativo

em oncologia, a partir do

referencial

fenomenológico em

Merleau-Ponty e indicar as

implicações desta

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fenomenológico. percepção nas práxis de

enfermagem.

Percepções de

familiares de

pessoas

portadoras de

câncer sobre

encontros

musicais durante

o tratamento

antineoplásico.

Silva VA da;

Sales CA;

Marcoon SS.

Rev. Bras.

Enferm

2014 Desvelar a percepção de

familiares acompanhantes

que convivem com o

câncer e o tratamento

antineoplasico em uma

casa de apoio que utiliza

encontros musicais como

tratamento.

Percepção da

equipe

multiprofissional

sobre cuidados

paliativos.

Silveira MH;

Clampone

MHT;

Gutierrez

BAO.

Rev. Bras.

Geriatr.

Gerontol.

2014 Investigar os significados

apresentados pela equipe

multiprofissional, bem

como identificar o prazer e

o sofrimento no trabalho

em cuidados paliativos.

Cuidados

paliativos ao

paciente em fase

terminal

Andrade CG

de; Santos

FS; Alves

AMP de M;

Costa SFG

da.

Rev. Baiana

Enferm.

2014 Descrever a compreensão

e as estratégias adotas por

enfermeiros na promoção

de cuidados paliativos

direcionados a paciente em

fase terminal.

Terminalidade da

vida infantil:

percepções e

sentimentos de

enfermeiros.

Menin GE;

Pettenon

MK.

Rev. Bioética 2015 Compreender as

percepções e sentimentos

do profissional enfermeiro

diante do processo de

morte e morrer infantil.

Deliberação

moral em sedação

paliativa para

uma equipe de

cuidados

Eich M;

Verdi MIM;

Martins PPS.

Rev. Bioética 2015 Compreender de que

forma os profissionais de

saúde lidam com os

conflitos éticos

relacionados a sedação

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paliativos

oncológicos.

paliativa, bem como

investigar se as discussões

e decisões são realizadas e

deliberadas no âmbito da

equipe multiprofissional.

Cuidados

paliativos na

atenção primária

a saúde:

considerações

éticas.

Souza HL de;

Hohl KG;

Schveitzer

MC; Paz CR

de P; Zoboli

ELCP;

Pessalacia

JDR.

Rev. Bioética 2015 Identificar casos de

pacientes em cuidados

paliativos que estivessem

sendo atendidos, de

alguma forma, na Atenção

primária em saúde e, com

isso, inventariar os

problemas éticos vividos

pela equipe nessa

experiência.

Cuidados

paliativos:

desafios para

cuidadores e

profissionais de

saúde.

Alves RF;

Cavalcante

KB; Angelim

RM; Melo

MO; Andrade

SF de O.

Rev. Psicol. 2015 Identificar os desafios

enfrentadospelos diversos

profissionais da saúde, no

processo de cuidar de

enfermos terminais;

conhecer as dificuldades

enfrentadas por esses

profissionais no ambiente

hospitalar; saber como se

dá a relação entre

profissional e paciente

clinicamente complicado

no contexto hospitalar;

conhecer a visão da equipe

multiprofissional sobre o

papel do psicólogo no

exercício dos cuidados

paliativos.

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Significado

atribuído pelas

enfermeiras para

o cuidado do

paciente terminal.

Lopera-

Betancur MA

Enfermaría universitária

2015 Compreender o

significado que as

enfermeiras concedem a

educação no cuidado ao

paciente em processo

terminal.

Representação

social dos

enfermeiros sobre

cuidados

paliativos.

Britto SMC

de; Ramos R

de S; Santos

EI dos;

Veloso O da

S; Silva AM

da; Mariz RG

de A

Rev. Cuidarte 2015 Identificar a estrutura das

representações sociais dos

enfermeiros sobre

cuidados paliativos e

discutir as possíveis

repercussões dessas

representações no

cotidiano da prática

assistencial.

Reflexão sobre a

morte e o morrer

na UTI: a

perspectiva do

profissional.

Vicensi M do

C

Rev. Bioética 2016 Ressaltar que o processo

de morte, embora faça

parte do contexto laboral

desses profissionais,

desperta sentimentos de

impotência, de indiferença

e até mesmo de fuga e

negação, demonstrando

desconforto ou, ainda,

certa tentativa de camuflar

o verdadeiro sentimento

em relação à morte.

Procura-se também

discorrer sobre a morte

concebida como perda,

sofrimento, mal-estar,

tristeza, medo, ausência e

fim de tudo.

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Implantação de

uma Unidade de

Cuidados

Paliativos num

hospital de média

complexidade de

Londrina- PR:

relato de

experiência.

Marcucci, FCI;

Mendes IAS;

Dias CAM;

Nascimento LA

do; Pedri WLN

Rev. de

Saúde

Pública do

Paraná

2017 Descrever a experiência da

implantação de um serviço

CP num hospital geral

público de média

complexidade, apresentar as

etapas realizadas e as

observações iniciais, além de

discutir a inserção desta

abordagem no contexto da

saúde pública.

A percepção dos

enfermeiros de

um hospital geral

sobre os cuidados

paliativos

Santos BC dos;

Souza IM de;

Scaldelai R de

S; Lozano T da

SP; Sailer GC;

Preto VA

Rev.

Enfermagem

UFPE on line

2017 Identificar a percepção de

enfermeiros de uma unidade

hospitalar sobre cuidados

paliativos.

Cuidados

paliativos em

Unidade de

Terapia

Intensiva:

percepção dos

profissionais de

enfermagem

Faria TNT de;

Carbogim FC;

Alves KR;

Toledo LV;

Marques DA

Rev.

Enfermagem

UFPE on line

2017 Compreender a percepção e

a vivência da equipe de

Enfermagem em uma UTI

adulto sobre os cuidados

paliativos prestados aos

pacientes em estado

terminal.

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5. DISCUSSÃO

Equipe multidisciplinar: os responsáveis pelos cuidados paliativos humanizado.

Diante do levantamento de artigos realizado, percebe-se a importância da

abordagem multidisciplinar, visto que o adoecimento atinge dimensões biopsicossociais e

espirituais.

Hermes e Lamarca (2013) realizaram uma revisão integrativa analisando o que as

categorias profissionais abordaram sobre cuidados paliativos e afirmaram: “Os cuidados

paliativos pressupõem a ação de uma equipe multiprofissional, já que a proposta consiste em

cuidar do indivíduo em todos os aspectos: físico, mental, espiritual e social. O paciente em

estado terminal deve ser assistido integralmente, e isto requer complementação de saberes,

partilha de responsabilidades, onde demandas diferenciadas se resolvem em conjunto.”

Os profissionais de saúde entendem como cuidados paliativos a assistência

prestada ao paciente fora da possibilidade de cura, buscando a minimização de sintomas e

preservando a qualidade de vida do indivíduo. Enfoque em cuidados básicos e na promoção

de seu conforto, higiene, integridade cutâneo-mucosa e analgesia, observando-se, também, a

necessidade de diminuição de sofrimento. (Cardoso et al, 2013; Varques et al, 2013)

Além de vivenciarem o cuidado, o encontro com a morte faz parte da rotina dos

profissionais, despertando sentimentos difíceis de serem enfrentados, por falta de preparo para

trabalhar com esse sentimento, gerando dificuldades para aplicar os cuidados paliativos.

(ALMEIDA; SALES; MARCON, 2014; BRAGA; QUEIROZ, 2013)

Os doentes terminais e seus familiares demandam muitos cuidados dos

profissionais de saúde, porém os profissionais sentem-se satisfeitos com a qualidade do

serviço prestado e, principalmente, com a resposta positiva do familiar gerada por esse

cuidado. Sendo assim, o cuidado ao paciente terminal e de sua família, possibilita a formação

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de vínculos, sendo decisiva para a concretização da assistência humanizada. (Cardoso et al,

2013; SILVEIRA; CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014)

Sabendo que doenças crônicas também atingem crianças e adolescentes, se faz

importante os cuidados paliativos no processo de morte deste público. A enfermagem deve

oferecer apoio ao paciente e a família, principalmente, durante o complexo cuidado a criança

com câncer. (COSTA; CEOLIM, 2010)

Segundo a pesquisa de França et al (2013), os enfermeiros reconhecem a

importância da comunicação verbal e não verbal com a criança com câncer em cuidados

paliativos, de acordo com o seu nível de compreensão, com bom humor e brincadeiras, além

de enfatizar a importância de se reconhecer o real estado biopsicoespiritual da criança para

atendê-la de acordo com suas especificidades.

Soares et al (2013) e Menin e Petterson, (2015) associam a longa permanecia

hospitalar e internações recorrentes ao desenvolvimento de vínculos, possibilitando-lhes

conhecer particularidades tanto da família quanto da criança, aprendendo a identificar suas

necessidades para, assim, prestar um cuidado com qualidade. A assistência, principalmente

dos enfermeiros, é desafiada quando o foco é a morte. É um processo de difícil aceitação

porque se associa que toda criança deve ter vida longa.

Cuidados Paliativos humanizado pela percepção familiar.

Alguns artigos pesquisados mostram que as relações familiares na terminalidade

da vida acontecem, geralmente, no domicílio, causando alterações significativas na dinâmica

familiar.

Sabe-se que os cuidados paliativos podem ser desenvolvidos tanto a nível

hospitalar, quanto em domicílio.

Nos estudos realizados que abordam sobre a percepção de familiares sobre os

cuidados no fim da vida, observou-se que a assistência domiciliar é enfatizada por propiciar

maior grau de humanização, por envolver o familiar no cuidado, reduzir complicações de

internações hospitalares e diminuir custos.

Quando um indivíduo adoece, toda a família sofre e busca se adaptar ao novo

cotidiano em prol de cuidar do seu familiar. A vivência do avanço da doença e o nível de 16

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dependência do cuidador com o enfermo é apontado como fator estressante. (Pinheiro et al,

2016; BORGES; MENDES, 2012; Viana et al, 2017)

No estudo de Pinheiro et al (2016), o local de morte variou entre o domicílio e o

hospital. Para alguns participantes da pesquisa, a morte em casa é mais confortante para o

doente, mas no hospital contam com profissionais capacitados para ajudar no enfrentamento

da perda e da dor.

Muitas vezes, a família deseja a internação hospitalar para o alívio dos sintomas

do paciente. Para os familiares, a atenção humanizada é aquela que os profissionais possuem

habilidades interpessoais, acolhendo e apoiando o sofrimento familiar e do paciente. (Oliveira

et al, 2013; BORGES; MENDES, 2012) A atenção humanizada deve apoiar a família no

momento que se mais precisa de ajuda que é a eminencia da morte. (Viana et al 2017)

Unidade de Terapia Intensiva Humanizada

Segundo Filho et al (2008): “Os CP devem integrar todos os setores de cuidados

em saúde. Todos os pacientes, independente de suas idades, com diagnóstico de

uma doença ameaçadora à vida, ou enfrentando uma condição debilitante são

candidatos aos CP. Desta forma, o paliativismo é apropriado principalmente para

os pacientes que sofrem de câncer, insuficiência cardíaca grave progressiva,

falência hepática e/ou renal, doenças neurodegenerativas como o Alzheimer,

lesões medulares graves, doenças pulmonares crônicas e degenerativas, e

inúmeras outras condições encontradas freqüentemente nas UTI, e também por

vezes fora da terapia intensiva. Entretanto, surgem evidências na literatura sobre

o controle inapropriado de sintomas, ao final de vida nas UTI.”

No estudo de Moritz e colaboradores (2008) é citado os princípios fundamentais dos

cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Como por exemplo: aceitar a morte como

um processo natural do fim da vida; garantir a qualidade de vida e do morrer; aliviar a dor e

outros sintomas associados, cuidar dos aspectos clínicos, psicológicos, sociais, espirituais dos

pacientes e de seus familiares. Os mesmos descrevem também as ações paliativas que devem

ser seguidas na unidade.

- Planejamento e ação: Todas as ações de prevenção e terapêutica devem ser planejadas com a

participação da família/paciente e da equipe assistencial; Privilegiar a adequada comunicação;

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Page 20: ibrati.org · Web viewO cuidado com o paciente em fase terminal é uma abordagem complexa por atender todas as dimensões do ser cuidado e se sua família. Este estudo teve como objetivo

Fornecer apoio aos envolvidos no processo (familiares e funcionários); Permitir flexibilidade

das visitas e, se possível, um acompanhante.

- Controle dos sintomas e promoção do conforto ao paciente: A prevenção e tratamento da dor

devem ser incorporados como rotina dos cuidados intensivos. O alivio da dor deve ser

garantido mesmo nas situações de duplo efeito da medicação; Reconhecer e tratar aspectos

físicos e psicológicos da dispneia e da dor.

- Visar o bem estar do doente e não a maleficência: Suspenção de tratamentos fúteis, que

prolonguem o morrer (ex: drogas vasoativas, métodos dialíticos, nutrição parenteral total.);

Adequação dos tratamentos não fúteis (ex: sedoanalgesia individualizada, reavaliação do

suporte ventilatório).

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o estudo percebe-se que o processo de internação de um familiar em uma

unidade hospitalar gera mudanças tanto na estrutura como na dinâmica diária dos cuidadores e

familiares, pois se criam neles sentimentos de ansiedade, medo, culpa e sofrimento por ter um

ente em um ambiente complexo, estressante, impessoal e até temeroso. Salientando que a

família é fundamental no contexto humanizado do cuidado paliativo com o doente terminal.

Essa participação possibilita a interação paciente-família e o estabelecimento do vínculo

afetivo, que em consonância com a literatura estudada, favorece a amenização do sofrimento e

facilita o processo com o profissional.

Porém, verifica-se que pelos apontamentos dos estudos que há dificuldades em

vivenciar a morte como um processo natural por parte dos profissionais, gerando insatisfação

profissional, trazendo consequências para o ambiente, já que gera uma interferência na

dinâmica do trabalho dos profissionais. Em um estudo de Queiroz et al, 2018, a falta de

experiências dos profissionais em UTI são encontradas devido as ações para favorecer o

cuidados paliativo não condizem com as práticas da terapia intensiva, além de gerar

insegurança nos familiares, como mostra a literatura.

Constata-se, também, que os estudos sobre humanização em cuidados paliativos

estão centrados nos cuidados de enfermagem, fato compreensível, pois historicamente, a

enfermagem assumi o papel do cuidado direto. Por isso, torna-se necessário, que valorizem a

inserção e a preparação do profissional para esse tipo de paciente, sinalizando para uma

possibilidade de ampliação do cuidado dentro da instituição ou no ambiente domiciliar

Os estudos apontam a necessidade que os familiares têm de espaços nas

instituições e com os próprios profissionais, de escuta, para que eles possam manifestar e

compartilhar seus sentimentos e necessidades específicas da situação vivenciada. Isso, como

abordado em alguns estudos, levaria a melhora da qualidade da assistência prestada.

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Esta revisão demonstra a necessidade de estudos a respeito do cuidado com a

própria família e profissionais durante a vivência da morte eminente de um doente em fase

terminal e, também, a respeito de como melhorar a ações e conhecimento multiprofissionais

sobre o cuidado paliativo no ambiente de terapia intensiva.

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