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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA MARCIO MARQUES REMOÇÃO DO INTRODUTOR ARTERIAL PELO ENFERMEIRO EM ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL CORONARIA

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

MARCIO MARQUES

REMOÇÃO DO INTRODUTOR ARTERIAL PELO ENFERMEIRO EM

ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL CORONARIA

São Paulo

2013

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REMOÇÃO DO INTRODUTOR ARTERIAL PELO ENFERMEIRO EM ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL CORONARIA

Artigo apresentado para conclusão de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva, a

SOBRATI – Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, como artefato dos requisitos para

obtenção do Titulo de Mestre.

ORIENTADOR: DOUGLAS FERRARI

Médico Intensivista, Docente Universitário, Mestre e

Doutor em Terapia Intensiva. Presidente fundador da SOBRATI e editor da Revista

Intensiva. Presidente do IBRATI (Instituto Brasileiro de terapia Intensiva).

São Paulo

2013

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MARCIO MARQUES

REMOÇÃO DO INTRODUTOR ARTERIAL PELO ENFERMEIRO EM ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL CORONARIA

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________Prof. Dr. Douglas Ferrari.

Presidente da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI(Orientador)

_____________________________________________

______________________________________________

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DEDICATÓRIA

Dedico este artigo à minha Família, que nos momentos de minha ausência dedicada ao estudo superior, sempre fizeram entender que o futuro, é feito a partir da constante dedicação no presente!

Há tantos a agradecer, por tanto se dedicarem a mim, não só mente por terem ensinado, mas por terem me feito aprender! A palavra mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados, aos quais, sem nominar terão meu eterno agradecimento!

Por final, a aquele, que me permitiu tudo isso, ao longo de toda a minha vida, e, não só mente nestes anos como universitária, a você meu DEUS, obrigado, reconheço cada vez mais em todos os meus momentos, que você é o maior mestre, que uma pessoa pode conhecer e reconhecer!

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REMOÇÃO DO INTRODUTOR ARTERIAL PELO ENFERMEIRO EM ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL CORONARIA

REMOVAL OF NURSES IN THE ARTERY INTRODUCER TRANSLUMINAL CORONARY ANGIOPLASTY

MARCIO MARQUESEnfermeiro, graduado pela FASM, Pós-graduado em Urgência e Emergência.

[email protected] Ferrari

Presidente da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRAT

Resumo

Introdução: A prática dos procedimentos na Cardiologia Intervencionista está marcada por grandes avanços. E com isso estaca-se que o enfermeiro deve estar preparado para realizar a remoção do introdutor, aplicando uma pressão manual no local de entrada da bainha até obter a hemostasia, atentando-se para possíveis complicações vasculares, uma vez que algumas destas estão relacionadas com a retirada do introdutor arterial. Este estudo demonstrou através de revisão literária respeitando o assunto proposto diante das aplicações, o objetivo de compreensão e elucidação quanto a está pratica. Ficando evidenciado que o profissional quando bem preparado desenvolve uma atuação eficaz e com poder de resolutividade frente ao seu conhecimento sobre a retirada do introdutor arterial e suas possíveis complicações. Estudos mostram que é uma técnica muito praticada e pesquisada por médicos, mas não de exclusividade. Sendo que compete ao enfermeiro capacitado, o conhecimento sobre o procedimento e seus possíveis riscos eminentes. Desta forma conclui-se que cabe ao Enfermeiro o aprofundamento continuo nos estudos, domínio e um bom direcionamento na escolha da especialização, respeitando os princípios éticos de cada área de atuação.Palavras chaves: Remoção de Introdutor; Enfermagem; Angioplastia; Cateterismo.

AbstractIntroduction: The practice of procedures in Interventional Cardiology is marked by major ad-vances. And with this cutting is that the nurse must be prepared to perform the removal of the in-troducer, applying a manual pressure to the entry site until hemostasis sheath, paying attention to vascular complications, since some of these are related to removal of the arterial introducer. This study demonstrated through literature review respecting the matter before the proposed applica-tions, the goal of understanding and elucidation as is practical. Becoming evident that the profes-sional develops when well prepared and effective action against the power of solving their knowledge about the removal of the arterial sheath and its complications. Studies show that one technique is widely practiced and researched by doctors, but not exclusive. Being that it is for a nurse, knowledge about the procedure and its possible risks eminent.

Keywords: Removal Introducer; Nursing; Angioplasty; Catheterization.

1-Enfermeiro Pós-graduação em Urgência e Emergência, Mestrando em Terapia Intensiva – SOBRATI.

2-Médico Intensivista, Professor Universitário, Mestre e Doutor em Terapia Intensiva

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INTRODUÇÃO

O coração é um órgão muscular cavitario que se localiza abaixo do osso anterior do tórax

(chamado de esterno), ligeiramente deslocado para a esquerda, composto por agrupamento

de músculos especiais responsáveis pelo bombeamento cardíaco, onde é formado por

quatro cavidades; as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo. A

nutrição do músculo cardíaco é mantida por uma rede de vasos chamada artérias

coronárias1.

São elas as doenças cardiovasculares que mais causam preocupação no Brasil e no mundo

devido a sua alta incidência nas mais variadas faixas etárias e sobre o estilo de vida atual.

Com o desenvolvimento e evolução de estudos hemodinâmicos, por intermédio de técnicas

e materiais avançados, tem se um diagnóstico-intervencionista preciso, diminuindo-se

expressivamente as taxas de mortalidade das coronariopatias 2.

A evolução da doença aterosclerótica manifesta-se clinicamente sob duas formas: a angina

de peito crônica, também conhecida como angina estável e as síndromes coronárias

agudas. Na angina estável, os sintomas resultam do desenvolvimento das placas

ateroscleróticas, que provoca a diminuição do lúmen das artérias, de forma a condicionar a

redução do fluxo sanguíneo em condições de esforço físico ou stress emocional 3.

No contexto das síndromes coronárias agudas, podemos ver pacientes com oclusão total ou

parcial de uma artéria coronária apresentando infarto agudo do miocárdio (IAM) com ou

sem supradesnivelamento do segmento ST, Sendo uma das causas de maior morbidade e

mortalidade, apesar dos avanços tanto no tratamento como na prevenção dessas condições,

acarretando grandes custos aos sistemas de saúde 4.

A angioplastia transluminal coronária (ATC) foi realizada pela primeira vez em humanos

em 1977 por Andreas Gruentzig. Atualmente é o procedimento de escolha em nível de

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tratamento na revascularização da maioria dos casos de doença arterial coronária (DAC),

devido a avanços tecnológicos e a instrumentais mais sofisticados, com á disponibilidade

de equipamentos de nova geração e de novas drogas antitrombóticas, com o uso ostensivo

de endopróteses coronárias, também chamadas de stents 5.

Por ser um tratamento intervencionista não cirúrgico e consistir na dilatação arterial, na

regressão ou estabilização da placa aterosclerótica, prevenindo suas complicações,

especialmente a trombose, irrigando o miocárdio com o aumento do fluxo coronariano,

quando a angioplastia é bem sucedida, a obstrução é reduzida de forma notável. Perante

tantos avanços científicos e tecnológicos, temos as unidades de hemodinâmica (UHD), é

originária do grego haima (sangue) e dynamis (força), denotando, o estudo dos

movimentos do sangue e das forças que o impulsionam, é uma área de cardiologia

invasiva, destinada ao utilizar de seus serviços para métodos diagnósticos e terapêuticos,

de forma rápida e precisa, com técnicas eficientes visam menores riscos para o paciente 6.

As vias de escolha podem ser pela artéria femoral, braquial ou radial, onde um fio guia é

inserido no cateter e percorre a artéria coronária, até chegar ao local desejado, na lesão a

ser tratada. Porem o acesso arterial femoral em geral é a via de escolha mais utilizada,

permitindo maior rapidez, de fácil localização, devido ao calibre do vaso ser maior. O

acesso transradial é uma alternativa segura, proporcionando assim maior conforto ao

paciente, quanto à mobilização, deambulação precoce, menores custos hospitalares,

apresentando taxas de complicações semelhantes e até menores que a abordagem arterial

femoral. Na igualdade da qualidade ao procedimento, equivalendo-se do sucesso e

diminuição de complicações hemorrágicas, com a utilização de um regime antitrombótico

agressivo 7.

Existem sangramentos associados à intervenção coronária percutânea (ICP) que são

complicações que podem ocorrer durante ou após a intervenção coronária. Com a evolução

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da terapia antiagregante plaquetária e antitrombinica surgiram novas classes de fármacos

como; ácido acetilsalicílico e clopidogrel, inibidores da glicoproteica IIb/IIIa que são

responsáveis por proporcionar bloqueio máximo da agregação plaquetária, auxiliando a

angioplastia coronária com o uso do balão reduzindo a oclusão aguda do vaso tratado e

suas complicações. A heparina não fracionada (HNF), a sua utilização endovenosa é

aplicada após o implante do introdutor junto à solução de soro fisiológico que será instilada

nesta via, durante o procedimento. Devido ao ter outras características importantes como o

seu menor custo e a possibilidade de antagonização, gerada pelo trauma vascular induzido

pelo cateter balão, prevenindo também a formação de trombos no material utilizado no

procedimento 8.

Com o aperfeiçoamento dos procedimentos de intervenção percutânea sobre as coronárias,

os stents farmacológicos ou recobertos com drogas e os não farmacológicos surgiram como

opção mais eficaz. A eficácia imediata dos stents em dilatar a lesão aterosclerótica

coronariana, combinada à probabilidade da terapia antiplaquetária dupla em controlar a

trombose precoce intra-stent. Os stents farmacológicos comparados ao stent convencional

foram os grandes aliados na estratégia de tratamento da doença coronariana, onde

comparado seus benefícios depende principalmente da redução da reestenose. A maior

limitação para o emprego disseminado dos stents farmacológicos é o custo9.

O paciente que ao ser submetido à administração de meios de contraste pela via

endovenosa e arterial, sendo o iônico mais tóxico do que o não iônico, pode proporcionar o

desenvolvimento de nefropatia induzida pelo mesmo, cuja incidência é considerável maior

nos diabéticos, idosos e naqueles com doença renal preexistente. Há o MC Gadolíneo que

é primeiro contraste a ser aprovado para uso clínico em 1988. Onde foi proposto como uma

das opções naqueles pacientes com insuficiência renal ou outra razão para evitar-se o uso

de contraste, com a qualidade da imagem adequada, ainda que inferior à dos contrastes

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iodados10.

O enfermeiro em hemodinâmica tem as responsabilidades de uma unidade de cuidados

críticos. Realizando no primeiro momento junto ao paciente a coleta de dados, sobre

sensibilidade alérgica, hiper-hipotireoidismo, insuficiência renal ou qualquer outra

alteração orgânica. Buscando entender o que o paciente sabe a respeito de sua doença e

sobre o exame a ser realizado, com o objetivo de esclarecer suas dúvidas e questões gerais

pertinentes ao procedimento. Orienta-lo sobre possíveis efeitos colaterais que ocorrem com

a administração do contraste. Uma intervenção precoce do enfermeiro identifica possíveis

complicações reduzindo o desconforto do paciente, e a redução de custos hospitalares,

contribuindo para uma assistência eficaz, consolidando a integralidade do cuidado 11 12.

É importante que o enfermeiro tenha conhecimento sobre a monitorização adequada,

repouso absoluto no leito, mobilização do membro onde foi inserido o introdutor, observar

pulsação e preenchimento capilar do mesmo, a retirada do introdutor arterial, devera

ocorrer após a coleta do Tempo de tromboplastina parcialmente ativada (TTPA) o tempo

adequado para a retirada, e sobre validação médica. Conhecendo sobre os riscos eminentes,

quanto às incidências e complicações que podem aparecer no sítio da punção na forma de

hemorragias, sangramentos, hematomas, fístulas, pseudoaneurismas e isquemias. A

retirada do introdutor arterial após procedimentos coronários percutâneos diagnósticos e

terapêuticos pode ser realizada por profissional enfermeiro, de acordo com parecer técnico

COREN-DF n.º 014/2001, desde que o mesmo tenha se submetido a um curso de

Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva ou Enfermagem em Unidade de

Hemodinâmica, pois o procedimento é complexo e pode acarretar sérios riscos ao

paciente13.

As formas de retirada da bainha introdutora e a técnica hemostática, realizada pela

enfermeira, através de compressão manual e/ou mecânica, com ou sem o auxilio de

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dispositivos de oclusão vascular, o tempo em que terá que ocorrer está hemostásia. Logo

após o curativo oclusivo que será realizado no local da inserção arterial 14.

OBJETIVO

Descrever a atuação do enfermeiro e seus critérios para a realização da remoção do

Introdutor Arterial Pós-Intervenção Coronária Percutânea.

METODOLOGIA

Este estudo se caracteriza como uma pesquisa exploratória da revisão bibliográfica,

caracterizada por utilizar material já elaborado, visando buscar e refletir sobre o

conhecimento técnico cientifica, respaldo legal e ético15. Trata-se de uma revisão

estruturada da literatura, onde as principais fontes de buscas e levantamentos de dados

foram: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e em participações nas bases de dados BIREME,

LILACS, MEDLINE e SCIELO, Demais materiais foram obtidos por consulta a livros-

texto consagrados na literatura médica da área de cardiologia, assim como os consensos da

Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e

Cardiologia Intervencionista. Descritores utilizados: Enfermagem, Cateterismo,

Hemodinâmica, Angioplastia, Cardiologia, Diagnostico. Os critérios de inclusão foram:

artigos de enfermagem, com idioma em português, inglês; disponíveis online na integra; de

artigos publicados entre os períodos de 2007 a 2012, sendo utilizado de um artigo em

especial do ano de 2005 por conter assuntos pertinentes ao trabalho. Alem desses artigos

livros que trouxeram a temática cardiológica. Nas buscas dos artigos nas bases de dados

foram selecionados 52 artigos onde ao aplicar os critérios de inclusões e exclusões na

leitura dos artigos para introdução foram inclusos 28 entre as bases de dados e exclusos 24

dos artigos. Sendo que selecionados para amostra foram 16 artigos, no primeiro semestre

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de 2012, e acrescentando de mais 06 artigos para o segundo semestre do mesmo ano.

DESENVOLVIMENTO

O coração é uma bomba muscular constituída por duas câmaras receptoras (aurículas) e

duas câmaras bombeadoras (ventrículos). A função do coração é gerar pressão impelindo o

sangue para os vasos sanguíneos. O sangue fluí de uma área de maior  pressão para uma área de

menor pressão. E com isso o surgimento dos estudos hemodinâmicos tiveram início em

1905, com Fritz Bleichroeder, que introduziu um cateter em veias e artérias de cães e em

suas próprias veias.Com o aperfeiçoamento, o estudo e o desenvolvimento das técnicas de

intervenção, por Sones e Judkins, realizou-se, em 1977, a primeira Angioplastia Coronária

Transluminal Percutânea (ACTP), No Brasil, os primeiros exames em hemodinâmicas

iniciaram-se em 1966, sendo a primeira ACTP realizada em Curitiba/PR, em 1979 1-16.A

Angioplastia Coronária é um tratamento intervencionista não cirúrgico e consiste na

dilatação, com balão, de placas responsáveis pela manifestação clínica da insuficiência

coronária. O balão, inicialmente, é introduzido através de uma artéria periférica e

posicionado no local da lesão, onde é insuflado para dilatá-la, e retirado logo a

seguir.Quando a angioplastia é bem sucedida, a obstrução é reduzida de forma notável.

Embora efetuada nas artérias periféricas em muitos casos, a angioplastia foi estudada após

a dilatação das artérias coronárias 6-16 .

Com o progresso da tecnologia em saúde constata-se o avanço dos métodos e técnicas

diagnosticas e tratamentos médicos eficientes em diferentes situações clínicas. Dentre estes

se destacam os relativos ás doenças cardiovasculares e em específicos os procedimentos

em hemodinâmicos. Com a evolução de técnicas e dispositivos na Cardiologia

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Intervencionista tem propiciado crescente número de procedimentos diagnósticos e

terapêuticos, permitindo, também, realizá-los de maneira mais simples e segura. 6

Hoje em nosso País como em todo o mundo, uma das causas de maior morbidade e

mortalidade, são as síndromes coronárias agudas, mesmo com tanto avanço tecnológico4.

A técnica de revascularização miocárdica mais empregada no tratamento da cardiopatia

isquêmica, que é realizada sob anticoagulação e antiagregação plaquetária combinadas e a

heparina não fracionada (HNF) é, em nosso meio, o anticoagulante mais utilizado nesse

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cenário. A ação antitrombolitica da HNF pode ser monitorizada na sala de hemodinâmica

pelo tempo de coagulação ativada (TCA). Com o advento de terapias antitrombóticas e

antiplaquetárias cada vez mais potentes, necessárias para reduzir as complicações

isquêmicas peri- procedimento é necessário reavaliar o risco atual do sangramento, a fim

de balancear o risco e o benefício dessas novas terapias. 8-17.

As intervenções coronarianas percutâneas passaram por sucessivas etapas evolutivas desde

sua introdução. O surgimento dos stents de metal, não recobertos com drogas, melhorou os

resultados imediatos e tardios da revascularização por cateter em relação às primeiras

angioplastias que utilizavam apenas o cateter-balão. A eficácia imediata dos stents em

dilatar. A lesão aterosclerótica coronariana, aliada à capacidade da terapia antiplaquetária

dupla em controlar a trombose e a reestenose precoce intra-stent, fizeram dessa estratégia

importante arma no tratamento da doença coronariana. Com a utilização agregante ao

regime antiplaquetário de AAS, associado à ticlopidina ou clopidogrel pós-implante de

stent, podem ocorrer complicações hemorrágicas 9-18.

Esse crescimento, aliado à preocupação com os custos da permanência hospitalar, tem

reduzido o tempo de internação convencional para sua realização. E com a contribuição de

profissionais de saúde, quanto às informações prestadas aos pacientes, bem como na

percepção de suas reais necessidades, preocupações e suas inseguranças. Embora as

intercorrências sejam pouco frequentes, o estresse emocional pode prejudicar o preparo ao

exame. Assim, torna-se fundamental a conscientização dos profissionais no sentido de

informar os pacientes, instruindo-os sobre os benefícios alcançados com a compreensão

tanto dos procedimentos como dos aspectos relacionados à adesão ao tratamento após a

alta hospitalar 6..

Considerando-se que os profissionais enfermeiros que atuam nas unidades de

Hemodinâmica e Terapia Intensiva, por serem unidades de cuidados críticos, devem ser

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capacitados, ter liderança, atualização, treinamento e pensamento critico 6.

Cabe ressaltar o importante papel do enfermeiro, que além de ter o conhecimento técnico

cientifico atuar na assistência, e tomadas de decisões é o responsável legal por seu setor

naquele determinado momento. Esse profissional deve acompanhar a evolução da

tecnologia do serviço e da constante inovação de materiais 6.

Diante desse contexto, o enfermeiro deve desenvolver estudos nessa área para evoluir

continuamente seus conhecimentos e suas habilidades, em vista aos constantes avanços

científicos, adaptações e implementações de novas tecnologias, o que tem contribuído para

a complexidade dos processos de trabalho neste setor de saúde 17.

As complicações vasculares e hemorrágicas que ocorrem no sítio de punção podem ser

significantes em termos de morbidade, e são mais prováveis de ocorrer quando o

procedimento é feito sob um regime agressivo de anticoagulação e antiagregação. Já o

sitio de acesso transradial, devido à localização superficial da artéria radial, permite fácil

compressão, com subsequente diminuição das complicações hemorrágicas 19.

A escolha do local de acesso vascular na maioria dos centros é mais uma questão de

tradição, opinião e experiência do operador que uma decisão baseada em evidência, sendo

os sítios de acesso mais utilizados. Que é a artéria femoral, braquial e radial. O sitio

femoral tem sido o sítio de acesso preferido para os procedimentos coronarianos, mas

apresenta algumas limitações, precoce como o deambular a restrição no leito. 21.

E com isso é importante às ações assistenciais de enfermagem nos períodos pré, trans e

pós-exame, No preparo do ambiente e do material para a realização do procedimento, no

monitoramento do status de saúde, bem como no cuidado direto do cliente, são

indispensáveis principalmente nas primeiras 6 a 12 horas pós-exame, ocasião em que o

cliente está em repouso restrito ao leito devido à punção da artéria femoral. Onde após ser

orientado quanto ao procedimento será realizado ema contenção no membro onde foi

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realizado a punção arterial, para não mobilização do mesmo, diminuindo assim possíveis

complicações hemorrágicas 6-21.

Cabe ao enfermeiro o conhecimento sobre o diagnóstico do paciente, e suas possíveis

complicações, ação e reações de medicações administradas antes, durante e após o

procedimento, como o uso de antiagregantes, antitronboliticos contrastes relação de

osmolaridade dos mesmos 6.

Durante o preparo do paciente, o enfermeiro deve identificar possíveis riscos a

complicações de acordo com as características de cada paciente, por exemplo, reações

alérgicas prévias, histórico de hemorragias, presença de diabetes entre outras 11.

O enfermeiro deve atentar ao uso do contraste iônico (baixa osmolaridade) ou não iônico,

obedecendo às indicações de cada um, e também controlar possíveis reações que o paciente

possa apresentar durante as injeções intra-cateter, como alergias e arritmias imediatas. O

cuidado com relação ao uso do contraste também deve ser realizado após o procedimento,

pois alguns pacientes podem desenvolver nefropatia induzida por meio de contraste

radiológico 10.

É de suma importância o conhecimento técnico cientifico e especialização para este

enfermeiro na unidade de hemodinâmica, ou Unidade de Terapia Intensiva, quanto à

retirada do introdutor arterial13.

O manuseio do local da punção e a retirada do introdutor arterial após as intervenções

coronárias percutâneas têm aspecto importante, pois estão relacionados às complicações

hemorrágicas e vasculares, ocasionando aumento da morbidade e dos custos hospitalares 13.

A técnica de compressão manual é utilizada, com o posicionamento das duas mãos, 2 cm

acima do orifício de punção femoral, fixando e imobilizando a artéria sobre a base óssea, a

intensidade da forca aplicada, faz com que ocorra a cessação do sangramento 14.

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Existem outros dispositivos que podem ser utilizado para a técnica de remoção do

introdutor onde se utilizam de compressão mecânica; onde sua base é colocada sob o

quadril do paciente. O braço superior é ajustado acima da artéria Femoral; o disco de

acrílico é posicionado no local da inserção de forma que a área de acesso e o introdutor

fiquem encaixados com sua abertura em “V”; uma pressão é aplicada ate promover a

cessação do sangramento 14-20.

Mantendo-se uma pressão constante. Nas duas técnicas a compressão é mantida por no

mínimo 20min; após este período, ocorrendo a hemostasia, a compressão é removida e a

área de acesso avaliado. Os pulsos poplíteo e pedioso, do membro adjacente, são

observados antes, durante e após a técnica de compressão 20.

Segundo a North American Nursing Diagnosis Association um Diagnóstico de

Enfermagem constitui: “um julgamento sobre as respostas do indivíduo, família ou da

comunidade aos problemas de saúde e processos vitais”. Um diagnóstico de enfermagem

proporciona base para a seleção de intervenções de enfermagem para atingir resultados

pelos quais a enfermeira é responsável 22.

Nesse sentido, podemos estabelecer metas e prescrições de enfermagem.

Para pacientes nas seis primeiras horas pós-angioplastia cardíaca:

- minimizará os riscos de lesão renal a partir da primeira hora pós-exame, por meio de

orientação e estímulo para ingesta hídrica com a finalidade de eliminar o contraste 10-12;

- diminuirá os níveis de ansiedade e o medo da cirurgia cardíaca, a partir de orientação

sobre a indicação e o prognóstico desse tratamento 02-12;

- obter ajuda para o autocuidado de higiene íntima, a partir de medidas de suporte durante

eliminações 12;

- diminuir a dor e alcançará conforto no período pós-exame (intra-hospitalar e após a alta)

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por meio do estabelecimento de posicionamento terapêutico e administração da medicação

prescrita 12;

- restituir a integridade dos tecidos no local da punção arterial gradualmente até nos

próximos 5-7 dias, por meio de curativo compressivo nas primeiras 24 horas e aberto a

partir do segundo dia 12-14.

- minimizar riscos de hemorragia, hematoma e perfusão ineficaz no membro

angioplastado, pela monitoração do pulso, enchimento capilar e temperatura 8-12;

- minimizar os riscos de lesão química pela restrição no leito 12.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante desta realidade apresentada e embasada nos artigos relacionados, visando que é um

tema muito carente em estudos relacionados ao titulo abordado. Tendo como conhecimento

sobre as determinantes patologias, sinais e sintomas das mesmas, exames laboratoriais,

interpretando e os descrevendo, condutas na assistência de enfermagem ao paciente

reconhecendo suas necessidades básicas, atentando-se as suas queixas e as possíveis

complicações. Visto que o enfermeiro por ser um profissional capacitado, com

conhecimentos técnico e cientifico, deveriam aprimorar-se mais a está técnica, onde é um

procedimento que vem crescendo muito em nosso Pais, com as doenças arterial coronárias.

E com isso, disseminar, seus conhecimentos através de estudos, em busca de seus ideais e

espaço profissional.

A importância da inserção do enfermeiro em um ambiente que permite a prática

profissional voltada para o ensino e pesquisa na busca da melhor evidência de enfermagem

sobre investigações da nossa prática assistência determina que a boa prática seja

implementada e acompanhada para diminuir o impacto negativo dos desfechos

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cardiovasculares.

REFERÊNCIAS

1. Rodrigues ARB, Quilici AP,TonelotoAA, Marques AML, Carvalho AO, Gonçalves CHB, Andrade CM, Ferreira CRR, Trondoli DI, Carmine DG. et al. Enfermagem em cardiologia / cuidados avançados. Barueri, SP; Manole, 1ªed.2007; p.03-15.

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