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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita. DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO FEVEREIRO 2020 1 Alexandre Cunha - 29/6/2022 C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2019/DezBra19 COPRODUÇÕES CANAL BRASIL LICENCIAMENTOS CANAL BRASIL

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DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

FEVEREIRO 2020

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Alexandre Cunha - 20/5/2023C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2019/DezBra19

COPRODUÇÕES CANAL BRASIL LICENCIAMENTOS CANAL BRASIL

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Legalidade (2019) (121’) Direção: Zeca Brito – Em 1961, o presidente Jânio Quadros renuncia ao posto mais importante da república. Seu sucessor, João Goulart, era taxado como comunista e malvisto pela alta cúpula do exército. Cabe ao então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola (Leonardo Machado), liderar a campanha da legalidade, cujo objetivo era garantir o direito do vice-presidente de assumir o cargo. Em meio a esse momento de grande turbulência, o caudilho reúne forças para garantir a posse de Jango e acaba sendo o elo de ligação para um triângulo amoroso formado por Cecília (Cleo Pires), uma jornalista de um veículo norte-americano, Luis Carlos (Fernando Alves Pinto), um famoso antropólogo, e seu irmão, Tonho (José Henrique Ligabue).

O filme de Zeca Brito joga luz a um episódio fundamental na história brasileira. A campanha da legalidade mobilizou, durante 14 dias, diversos setores da sociedade em prol do direito constitucional de garantir a posse de um vice-presidente eleito democraticamente. Três anos antes do golpe de 1964, o exército já começava a mostrar suas intenções políticas e a alimentar o medo do comunismo, em plena guerra fria, a partir da figura de João Goulart. O trabalho de Leonel Brizola, à época já uma das personalidades mais poderosas da política nacional, ao lado do chefe do 3º exército, general José Machado Lopes, evitou a primeira tentativa de um golpe de estado e assegurou mais três anos de democracia no país.

PRINCIPAIS DESTAQUESLegalidade (2019)

Direção: Zeca Brito

Sinopse: A ficção dirigida por Zeca Brito mostra o governador Leonel Brizola liderando um movimento sem precedentes na história do Brasil: a Legalidade. Lutando pela constituição, mobiliza a população na resistência pela posse do presidente João Goulart. Em meio ao iminente golpe militar, uma misteriosa jornalista pode mudar os rumos do país.

Horários: Sex., dia 14/02, às 20h25; mad. de qua./qui., dia 20/02, à 1h55; qui., dia 20/02, às 21h55 e mad. de dom./seg., dia 21/02, às 3h35.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Chicuarotes (2019) (95’) Direção: Gael García Bernal – O longa-metragem dirigido por Gael García Bernal, em seu segundo trabalho como diretor, mostra como a pobreza estrutural e uma vida sem perspectivas age nas periferias da Cidade do México. Cagalera (Benny Emmanuel) e Moloteco (Gabriel Carbajal) são jovens dos subúrbios da capital mexicana. Sem estudos e emprego formal, eles tentam ganhar a vida fazendo pequenas esquetes como palhaços em ônibus, mas a pouca habilidade para comédia dificilmente conquista adeptos e as contribuições recebidas são poucas ou nulas. Em um ato desesperado, Cagalera rebela-se contra as tentativas honestas e arrasta o companheiro para o mundo do crime, sem ter, no entanto, a noção da espiral de violência que será desencadeada a partir dessa decisão.

Gael García Bernal propõe um roteiro dramático de grande densidade ao explorar diversas camadas dos problemas trazidos pela pobreza, como a violência doméstica, o abandono do estado às classes menos privilegiadas e a falta de perspectiva de jovens sem acesso à educação e ao mercado de trabalho. Se Cagalera mostra-se agressivo e recusa-se a aceitar sua condição, Moloteco demonstra fé na arte como forma de salvação. A hostilidade do jovem, no entanto, também vem de casa, depois de anos assistindo ao pai, Batturo (Enoc Leaño), atacando sua mãe, Tonchi (Dolores Heredia), depois de chegar em casa alcoolizado. A soma de todas essas características chega a um resultado esperado em qualquer lugar do mundo, em uma matemática cujos valores sempre tendem ao negativo.

Chicuarotes (2019) / Latinidades

Direção: Gael García Bernal

Sinopse: Cagalera e Moloteco são dois amigos adolescentes que vivem em San Gregorio, bairro periférico da Cidade do México. Insatisfeitos com sua difícil situação financeira e status social, eles acabam se envolvendo com o mundo do crime ao executar pequenos delitos, na esperança de uma nova vida.

Horários: a confirmar.

PRINCIPAIS DESTAQUES

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O Festival de Berlim é um dos mais tradicionais eventos internacionais dedicados à sétima arte. Realizada desde 1951, a prestigiada mostra alemã reúne, há mais de meio século, importantes lançamentos do mercado cinematográfico e já revelou grandes talentos para o mundo, premiados com o famoso Urso de Ouro. Em 2020, o Canal Brasil preparou uma seleção especial, em meio ao vasto acervo de grandes produções que já passaram pelo festival, algumas pérolas nacionais e internacionais exibidas ou premiadas pelo júri alemão, trazendo obras de destaque apresentadas nos últimos anos. Além dos filmes, o canal vai estar presente na capital alemã, fazendo a cobertura jornalística do evento, que será exibida no Cinejornal e nas plataformas digitais. Entre os dias 14/02 e 01/03, o festival desembarca na tela do Canal Brasil.

Sexta, dia 14/02 – Central do Brasil (1998)Sábado, dia 15/02 – Tinta Bruta (2018)Domingo – dia 16/02 – O Que Está Por Vir (2016)

Sexta, dia 21/02 – Mãe Só Há Uma (2016) Sábado, dia 22/02 – Greta (2019)Domingo, dia 23/02 – Synonymes (2019)

Sexta, dia 28/02 – Praia do Futuro (2014) Sábado, dia 29/02 – Bixa Travesty (2019)Domingo, dia 01/03 – Corpo e Alma (2017)

Festival de Berlim

Filmes brasileiros e internacionais, exibidos ou premiados neste grande festival internacional de cinema, chegam à tela do Canal Brasil em fevereiro.

De 14/02 a 01/03De sexta a domingo, às 23h10.Horário alternativo: segunda a quarta, às 4h.

PRINCIPAIS DESTAQUES

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DESTAQUE: Central do Brasil (1998) (111’) Direção: Walter Salles – O vaivém da Central do Brasil inspira o aclamado longa-metragem de Walter Salles. No elenco, estão Fernanda Montenegro, Marília Pêra, Soia Lira, Othon Bastos, Otávio Augusto, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira e o então estreante Vinícius de Oliveira. Dora (Fernanda Montenegro) redige correspondências para analfabetos na Central do Brasil, de onde saem trens rumo à periferia do Rio de Janeiro. Uma de suas clientes é Ana (Soia Lira), que deseja escrever uma carta para o marido distante, acompanhada do filho, Josué (Vinícius de Oliveira). O menino sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Mas, ao sair da estação, Ana morre em um acidente e deixa Josué abandonado. Mesmo a contragosto, Dora acaba acolhendo o garoto e envolvendo-se com ele. A partir daí, os dois começam uma jornada pelo interior do país à procura do pai desaparecido.

Sucesso de público e crítica, o título conquistou mais de 40 prêmios em festivais do Brasil e do exterior. Dentre eles, o Urso de Ouro de melhor filme e o Urso de Prata de melhor atriz (Fernanda Montenegro) no Festival de Berlim de 1998, além do Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira em 1999. Central ainda ficou entre os cinco finalistas para a disputa do Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999 e rendeu uma rara indicação para uma atriz não americana: Fernanda Montenegro tornou-se a primeira artista brasileira a disputar o troféu mais cobiçado da sétima arte.

Central do Brasil (1998)

Direção: Walter Salles

Elenco: Fernanda Montenegro, Marília Pêra e Vinícius de Oliveira

Vencedor do Urso de Ouro de melhor filme, urso de prata de melhor atriz e prêmio do júri ecumênico no Festival de Berlim.

Horários: sex., dia 14/02, às 23h10 e seg., dia 18/02, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

Tinta Bruta (2018)

Direção: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon

Elenco: Shico Menegat, Guega Pacheco e Bruno Fernandes

Vencedor do Teddy de melhor filme e do prêmio C.I.C.A.E. na Mostra Panorama no Festival de Berlim.

Horários: sábado, dia 15/02, às 23h10 e quarta., dia 19/02, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

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DESTAQUE: Tinta Bruta (2018) (118’) Direção: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon – Pedro (Shico Menegat) passa por uma fase conturbada na vida. O jovem gaúcho enfrenta um processo criminal por agredir um homem – o motivo do crime é elucidado apenas no ato final do roteiro – e se vê obrigado a lidar com a despedida iminente da irmã, Luiza (Guega Pacheco), a única familiar com quem se relaciona. O rapaz abandonou a faculdade de Química e passou a ganhar dinheiro fazendo shows eróticos no seu próprio quarto sob o codinome Garoto Neon, dançando em frente à câmera com o corpo pintado por tintas brilhantes no escuro. O apelo com seu público cativo, no entanto, vem diminuindo depois do surgimento de Leo (Bruno Fernandes), um dançarino que também executa performances com pigmentos cintilantes, complicando ainda mais a vida do protagonista.

Os gaúchos Filipe Matzembacher e Marcio Reolon surgiram como revelações em Beira Mar (2016). O mais recente trabalho da dupla traz novamente à tona o tema da diversidade sexual e acompanha o cotidiano de um jovem tímido que, ao enfrentar um momento de crise, realiza shows eróticos privados em sua própria casa para grupos na Internet como forma de se libertar dos demônios pessoais. O drama novamente chamou a atenção da crítica nacional, ganhando os Redentores de melhor filme, roteiro, ator e ator coadjuvante no Festival do Rio, e internacional, conquistando dois troféus no prestigiado Festival de Berlim (Alemanha): o prêmio Teddy – dedicado a roteiros sobre o universo LGBT – e o Prêmio de Cinema de Arte.

O Que Está por Vir (2016)

Direção: Mia Hansen-Løve

Elenco: Isabelle Huppert e André Macron

Vencedor do Urso de Prata de melhor diretor e indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Horários: Domingo, dia 16/02, às 23h10 e quinta, dia 19/02, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

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INÉDITO e EXCLUSIVO: O Que Está por Vir (2016) (102’) Direção: Mia Hansen-Løve – Nathalie (Isabelle Huppert) é uma professora de filosofia cuja vida parece caminhar suavemente. As primeiras cenas do drama dirigido por Mia Hansen-Løve sugerem um cotidiano tranquilo para a professora de filosofia, cujos dias são passados entre as aulas, a paixão pelos livros, um casamento estável com Heinz (André Macron) e uma convivência harmoniosa com os filhos. Como sugere o título, no entanto, o que estar por vir lhe reserva tempos de bem menor calmaria. Em um período curto, uma tempestade interrompe seu silêncio quando ela passar a ter que lidar com a hipocondria da mãe, sempre pronta a lhe alarmar pelos mínimos detalhes, problemas profissionais sobre a edição dos seus livros e até uma crise conjugal inesperada em um matrimônio supostamente consolidado pelas décadas.

A francesa Mia Hansen-Løve é uma revelação do cinema francês. Depois de começar a carreira como atriz, encontrou-se definitivamente por trás das câmeras, colecionando indicações aos principais festivais internacionais de cinema. Seu primeiro longa-metragem, Tout est Pardonné (2007), foi indicado à Câmera de Ouro no Festival de Cannes (França), evento no qual ela foi laureada com o Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard pela sua produção seguinte, O Pai dos Meus Filhos (2009). Com O Que Está por Vir (2016), a cineasta conquistou o Urso de Prata de melhor direção, além de indicação ao Urso de Ouro. No elenco dessa coprodução entre França e Alemanha exibida em eventos nos Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda e Romênia estão Isabelle Huppert, André Marcon, Roman Kolinka e Edith Scob.

Mãe Só Há Uma (2016)

Direção: Anna Muylaert

Elenco: Matheus Nachtergaele, Naomi Nero e Dani Nefussi

Vencedor do Teddy pelo prêmio do júri no Festival de Berlim.

Horários: sexta, dia 21/02, às 23h10 e terça, dia 25/02, às

FESTIVAL DE BERLIM

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DESTAQUE: Mãe Só Há Uma (2016) (90’) Direção: Anna Muylaert – Pierre (Naomi Nero) é um adolescente de 16 anos de perfil nada convencional e desobediente às convenções tradicionais de gênero. Com um visual andrógino, ele toca em uma banda de rock, se veste com roupas femininas, pintas as unhas, usa maquiagem no rosto e demonstra interesse por ambos os sexos, mas é acompanhado por meninas na maioria das vezes. Ele mora com a mãe, Aracy (Dani Nefussi), e a irmã, Jacqueline (Laís Dias), e demonstra o comportamento rebelde de um jovem aparentemente perdido. Seu cotidiano é radicalmente alterado quando um oficial de justiça bate à porta alegando que sua mãe o raptou da maternidade ainda bebê, e seus pais biológicos o procuram desde então.

A revelação altera radicalmente o dia a dia do jovem, encaminhado por uma assistente social à casa de seus pais biológicos, um casal bem-sucedido formado Matheus (Matheus Nachtergaele) e Glória (também interpretada por Dani Nefussi), onde mora Joca (Daniel Botelho), seu novo irmão. O sonho do reencontro com o filho há décadas distante, afastado por um crime bárbaro, é, ao mesmo tempo, um pesadelo para o adolescente quando a euforia por recuperar o tempo perdido transforma-se em sufocamento emocional. Ansiosos, os consortes tentam recomeçar a vida e incluir o menino em um cotidiano já pré-estabelecido, muitas vezes forçando seus próprios costumes e hábitos na rotina dele. A cineasta insere um abismo emocional na diferença entre o que Matheus e Glória esperam de Pierre – agora rebatizado de Felipe – e aquilo que o menino tem a oferecer de fato. Longe de uma abordagem maniqueísta, a direção expõe os erros e acertos de ambos os lados dessa narrativa.

Greta (2019)

Direção: Armando Praça

Elenco: Marco Nanini, Denise Weinberg e Démick Lopes

Indicado como revelação e ao Teddy no Festival de Berlim.

Horários (na mostra): sáb., dia 22/02, às 23h10 e qua., dia 25/02, às 4h.

Horários (fora da mostra): mad. de qua./qui., dia 27/02, às 2h20 e sex., dia 28/02, à 0h55.

FESTIVAL DE BERLIM

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Greta (2019) (97’) Direção: Armando Praça – O drama de Armando Praça traz a história de um velho enfermeiro que comete um crime para ajudar uma amiga com um severo problema de saúde e começa a criar uma relação afetiva com um de seus pacientes. Pedro (Marco Nanini) trabalha em um hospital público de Fortaleza. Sua melhor amiga é Daniela (Denise Weinberg), uma artista transexual cuja morte é iminente devido a uma complicada doença nos rins em fase terminal. Para tentar ajudar a única companheira de vida a conseguir uma vaga na unidade em que trabalha, o protagonista decide sequestrar Jean (Démick Lopes), um doente recém-chegado ao local, com o objetivo de disponibilizar o leito da lotada clínica à colega. O rapaz, no entanto, é um homem violento, acusado de um brutal assassinato a facadas e apresenta um estado vital preocupante, com feridas graves oriundas do homicídio que ele mesmo cometeu. O convívio entre ambos é de inicial estranheza, mas em pouco tempo a relação ganha contornos amorosos de cumplicidade e afeto de formas pouco convencionais.

Indicada a duas categorias no Festival de Berlim (Alemanha) – melhor filme de estreia e o prêmio Teddy, voltado para obras com temática LGBTQ+ – e vencedor de três troféus Mucuripe no Cine Ceará em 2019, a produção dirigida pelo cineasta cearense apresenta um protagonista melancólico, cuja figura de Greta Garbo é o ponto de partida. Solitário como a icônica atriz sueca, o enfermeiro é homossexual e, aos 70 anos, tem aventuras sexuais fugazes com outros homens buscando sempre o prazer instantâneo, nunca atreladas a qualquer outro tipo de sentimento. A solidão não está restrita ao campo amoroso, sendo extrapolada em todos os outros âmbitos da vida – a película tem como locação apenas o hospital em que o personagem principal trabalha e o apartamento em que vive – e a única exceção é a singular amizade restante, também com prazo de validade para se extinguir a qualquer momento. No fim de uma vida melancólica, sem grandes conquistas e histórias escassas para se contar, restam apenas as nostálgicas lembranças e as interpretações de Greta Garbo para este enfermeiro esquecido pelo tempo.

Synonymes (2019)

Direção: Nadav Lapid

Elenco: Tom Mercier, Quentin Dolmaire e Louise Chevillotte

Vencedor do Urso de Ouro e do prêmio FIPRESCI, e indicado ao Teddy no Festival de Berlim.

Horários: dom.., dia 23/02, às 23h10 e qui., dia 26/02, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Synonymes (2019) (123’) Direção: Nadav Lapid – A premiada coprodução entre Israel, França e Alemanha narra a história de Ioav (Tom Mercier), um jovem israelita que compra uma passagem apenas de ida para a França com o objetivo de se livrar da loucura que acredita ter tomado conta de seu país natal. Nessa jornada em rumo ao inesperado, um dicionário francês-hebreu torna-se seu melhor amigo – dessa relação nasce o título da obra de Nadav Lapid. Prestes a morrer de frio na gelada cidade luz, o jovem é acudido por Caroline (Louise Chevillotte) e Emile (Quentin Dolmaire), seus únicos companheiros nessa aventura. Sem dinheiro, morando de favor e comendo sempre a mesma refeição para economizar, ele consegue um emprego como segurança na embaixada de Israel e começa a questionar sua identidade; não apenas sobre sua nacionalidade, mas também sobre sua religião.

Nadav Lapid é uma das revelações da sétima arte de Israel. Com apenas cinco filmes no currículo em pouco mais de 10 anos de produção, o cineasta já conquistou mais 18 prêmios e outras muitas indicações a prestigiados festivais ao redor do mundo – com destaques para duas nominações ao Festival de Cannes (França) – por obras de grande primor estético, roteiros sem linearidade e uma grande dose de humor e sarcasmo. Seu mais recente filme se inspira livremente na vivência do próprio realizador em Paris, onde estudou literatura antes de se firmar atrás das câmeras. Estrelado por Tom Mercier, Louise Chevillotte e Quentin Dolmaire, o longa-metragem conquistou o Urso de Ouro e o prêmio FIPRESCI no Festival de Berlim em 2019, além de participar de eventos na Suécia, Noruega, Espanha, Austrália, no Uruguai e nos Estados Unidos.

Praia do Futuro (2014)

Direção: Karim Aïnouz

Elenco: Wagner Moura, Jesuíta Barbosa e Clemens Schick

Indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Horário: sex., dia 28/02, às 23h10 e ter., dia 03/03, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

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DESTAQUE: Praia do Futuro (2014) (106’) Direção: Karim Aïnouz – A Praia do Futuro monta um dos mais belos cartões-postais de Fortaleza, capital cearense e cidade natal de Karim Aïnouz. Nesse cenário tão familiar ao cineasta, o realizador ambientou um roteiro sobre o papel da coragem e do medo na construção de um ser humano a partir dos personagens vividos por Wagner Moura, Jesuíta Barbosa e o alemão Clemens Schick. A coprodução entre Brasil e Alemanha foi indicada ao Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim (Alemanha), vencedora do prêmio de melhor ator coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e ainda conquistou láureas em Havana (Cuba), Milão (Itália) e San Sebastian (Espanha).

Donato (Wagner Moura) é um salva-vidas na turbulenta Praia do Futuro. Seu ofício nas areias gera grande admiração de Ayrton (Jesuíta Barbosa), seu irmão mais novo, orgulhoso das proezas do protagonista em evitar tragédias nos mares cearenses. Um dia, no entanto, a desgraça não é evitada e ele não consegue salvar um amigo de Konrad (Clemens Schick), um turista alemão em viagem ao Brasil. O contato com o europeu, no entanto, muda radicalmente sua vida; eles se apaixonam e Donato decide abandonar a vida nas ensolaradas orlas cearenses para viver na fria e distante Berlim (Alemanha). Longe de sua realidade e de sua família, o personagem principal vai precisar colocar suas habilidades como salvador a seu próprio benefício – em águas muito mais turbulentas do que as das praias

FESTIVAL DE BERLIMBixa Travesty (2018)

Direção: Kiko Goifman e Claudia Priscilla

Elenco: Linn da Quebrada e Jup do Bairro

Indicado ao Teddy de melhor documentário no Festival de Berlim.

Horário: sáb., dia 29/02, às 23h10 e qua., dia 03/03, às 4h.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Bixa Travesty (2019) (75’) Direção: Kiko Goifman e Claudia Priscilla – Linn da Quebrada é uma figura de ares revolucionários por diversos espectros. Cantora e ativista trans, a protagonista do filme de Kiko Goifman e Claudia Priscilla – e apresentadora do programa TransMissão, do Canal Brasil, ao lado de Jup do Bairro – faz de sua arte e da própria vida um ato político e libertário para a militância LGBTQ+. O documentário coproduzido pelo Canal Brasil em parceria com a Válvula Produções tem a performer como ponto central de uma discussão ampla sobre identidade de gênero, homofobia, fluidez sexual e padrões sociais, tudo isso a partir de uma mescla de momentos que vão desde a vida privada e caseira da artista, encenações em banheiros e saunas até os espetáculos extravagantes por ela realizados.

Vencedora de prêmios na Espanha, França, Canadá e Itália, a película recebeu ainda indicações ao Teddy – láurea dedicada a produções de temática

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ESTREIA: Corpo e Alma (2017) (97’) Direção: Ildikó Enyedi – O filme de Ildikó Enyedi narra uma história de amor bastante distante dos tradicionais contos de fada. Endre (Géza Morcsányi) é o diretor financeiro de um matadouro com um cotidiano nada emocionante. Sem família, com poucos amigos e uma deficiência física que o impede de mexer um de seus braços, seus dias são passados em meio às carcaças do frigorífico em uma rotina exaustiva de trabalho. A contratação de Mária (Alexandra Borbély), recém-chegada inspetora de qualidade da empresa, no entanto, lhe traz uma nova perspectiva de vida. A moça, bem mais jovem, tímida e com um comportamento robótico, altera o dia a dia da firma e, após um assalto no local, eles descobrem que estão tendo os mesmos sonhos, por pontos de vista diferentes; ambos imaginam que são cervos em meio à natureza.

A produção húngara conquistou quatro láureas no Festival de Berlim (Alemanha) – além do Leão de Ouro, foi agraciado com os prêmios FIPRESCI, do júri ecumênico e dos leitores de um jornal local – e outros 12 honrarias em eventos realizados na Austrália, Espanha e Índia, além de uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Com dois protagonistas nada usuais, sem qualquer possibilidade de heroísmo, o filme mostra uma história de amor absolutamente humana, longe dos maniqueísmos e das idealizações comuns frequentemente vistas nas telas. Os personagens tentam levar os devaneios noturnos divididos no universo imaginário para a vida real, mas rapidamente percebem a lacuna a separar ambos os mundos. A intenção, no entanto, é justamente mostrar, com todas as adversidades, o quanto viver pode ser melhor do que sonhar.

Corpo e Alma (2017)

Direção: Ildikó Enyedi

Elenco: Géza Morcsányi e Alexandra Borbély

Vencedor do prêmio FIPRESCI, do Urso de Ouro, do Prêmio do Júri Ecumênico e do prêmio do júri popular no Festival de Berlim.

Horário: dom., dia 01/03, às 23h10 e qui., dia 05/03, às 4h.

FESTIVAL DE BERLIM

INÉDITO e EXCLUSIVO: Bixa Travesty (2019) (75’) Direção: Kiko Goifman e Claudia Priscilla – Linn da Quebrada é uma figura de ares revolucionários por diversos espectros. Cantora e ativista trans, a protagonista do filme de Kiko Goifman e Claudia Priscilla – e apresentadora do programa TransMissão, do Canal Brasil, ao lado de Jup do Bairro – faz de sua arte e da própria vida um ato político e libertário para a militância LGBTQ+. O documentário coproduzido pelo Canal Brasil em parceria com a Válvula Produções tem a performer como ponto central de uma discussão ampla sobre identidade de gênero, homofobia, fluidez sexual e padrões sociais, tudo isso a partir de uma mescla de momentos que vão desde a vida privada e caseira da artista, encenações em banheiros e saunas até os espetáculos extravagantes por ela realizados.

Vencedora de prêmios na Espanha, França, Canadá e Itália, a película recebeu ainda indicações ao Teddy – láurea dedicada a produções de temática

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DESTAQUE: O Médico Alemão (2013) (93’) Direção: Lucía Puenzo – Josef Mengele foi um dos mais cruéis oficiais da Alemanha nazista. O médico era conhecido como o “Anjo da Morte” por torturar e assassinar milhares de judeus em atos bárbaros. Pouco antes da chegada das tropas soviéticas ao país, conseguiu escapar para a América do Sul. A cineasta Lucía Puenzo adaptou a história real de uma família argentina que conviveu com o militar sem saber de quem se tratava, e a lista de honrarias é extensa. Foram 15 láureas da Academia Argentina de Ciências Cinematográficas e da Associação de Críticos da Argentina, somadas, um prêmio no Festival de Havana (Cuba) e indicações à mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes (França), e ao Goya (Espanha). Alex Brendemühl, Natalia Oreiro, Diego Peretti e Elena Roger estrelam o elenco.

A obsessão de Mengele (Alex Brendemühl) por uma suposta pureza da raça humana não terminou após o fracasso do projeto de Adolf Hitler na 2ª Guerra Mundial. O sádico doutor imigrou para a Argentina, onde conheceu a família de Eva (Natalia Oreiro) e Enzo (Diego Peretti). Ao atravessar a Patagônia, ele se apresenta ao clã e pede para segui-los até Bariloche, para onde o casal também ruma com os dois filhos, Lilith (Florencia Bado) e Tomas (Alan Daicz), para restaurar e colocar novamente em funcionamento um velho hotel da família. O médico demonstra evidente interesse na condição de saúde da menina, portadora de uma doença que afeta o crescimento dela, e na matriarca, grávida de gêmeos. À primeira vista, apesar de seco, ele se apresenta como um homem cordial e educado, com a intenção de ajudar a jovem.

O Médico Alemão (2013)

Direção: Lucía Puenzo

Elenco: Alex Brendemühl, Natalia Oreiro e Diego Peretti

Indicado ao prêmio Un Certain Regard no Festival de Cannes.

Horário: terça, dia 04/02, às 22h; mad. de qui./sex., dia 07/02, à 0h15; e mad. de sáb./dom., dia 09/02, às 2h45.

LATINIDADES

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Todas as Razões para Esquecer (2017) (91’) Direção: Pedro Coutinho – Antonio (Johnny Massaro) terminou recentemente um namoro de dois anos com Sofia (Bianca Comparato). O relacionamento já não ia bem há algum tempo, mas mesmo com a certeza de que foi a decisão correta a se tomar, o jovem sofre com a separação e passa por um processo depressivo. A vida de solteiro lhe parece estranha, as companhias dos amigos não lhe agradam e seu único refúgio está nas sessões de terapia com Elisa (Regina Braga). Ao passar do tempo, o protagonista passa pelas mais conhecidas fases do luto – negação, raiva, barganha, depressão e, finalmente, a aceitação – e começa a passar a vida a limpo.

O filme de Pedro Coutinho é uma comédia romântica com pitadas de questionamentos sociais. Entre dramas e risadas, o roteiro traz no papel principal um anti-herói clássico, incapaz de se encaixar em âmbitos sociais, fracassado profissionalmente e, a partir do término de seu relacionamento, sem sorte no amor. No universo dos solteiros, a película questiona a fugacidade dos relacionamentos virtuais a partir dos aplicativos de namoro, a complexidade de lidar afetivamente com alguém via telefone, a pouca chance de sucesso em um mundo de relações cada vez mais efêmeras e as fugas de pessoas que simplesmente não aprenderam a lidar com as emoções e estão à procura de saídas mais rápidas.

Todas as Razões para Esquecer (2015)

Direção: Pedro Coutinho

Elenco: Johnny Massaro e Bianca Comparato

Horários: sábado, dia 01/02, às 21h25; sexta, dia 07/02, às 18h10; domingo, dia 09/02, às 19h50; segunda, dia 10/02, às 16h30; terça, dia 11/02, às 10h55; quinta, dia 13/02, às 10h05; e quarta, dia 19/02, às 14h10.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Uma Noite Não É Nada (2019) (96’) Direção: Alain Fresnot – Paulo Betti e Luiza Braga estrelam esse drama do cineasta francês Alain Fresnot ambientado na São Paulo de meados da década de 1980. Agostinho (Paulo Betti) é um professor de física de ares decadentes. Sua vida conjugal é monótona, as aspirações profissionais são nulas – ele dá aula em um curso de supletivo noturno – e a rotina é morosa. Toda essa morosidade cessa quando ele conhece Márcia (Luiza Braga), uma aluna décadas mais jovem, emocionalmente conturbada, com rompantes de alegria e tristeza repentinos, e soropositiva. A relação entre ambos, antes meramente estudantil, torna-se pessoal e ganha ares de obsessão por parte do mestre. Em pouco tempo, o docente vai arriscar o casamento com Januária (Claudia Mello) e até a própria vida em prol desse sentimento compulsivo.

Alain Fresnot e Paulo Betti trabalharam juntos em Ed Mort (1997), em um dos mais famosos papeis do ator na sétima arte. Mais de 20 anos depois, cineasta e intérprete se reencontram nesse drama rodado em uma depressiva cidade de São Paulo – a fotografia pálida reforça a apatia dos personagens no maior município do país. Ambientando na década de 1980, o filme recorda os estigmas de pessoas que contraíram o vírus da AIDS em uma época em que a contaminação era uma sentença de morte breve. A relação entre os personagens denota a complexidade dos sentimentos de ambos; o que de início sugere uma postura de salvamento da jovem do mundo das drogas, logo cede seu lugar à luxúria; e o que sugere o amor, rapidamente transforma-se em obsessão. Uma noite pode não ser nada, como sugere o título do filme, mas, às vezes, pode ser tudo que resta.

Uma Noite Não É Nada (2019)

Direção: Alain Fresnot

Elenco: Paulo Betti, Luiza Braga e Claudia Mello

Horários: quinta, dia 27/02, às 22h20 e sábado, dia 29/02, às 4h.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

A Serpente (2019)

Direção: Jura Capela

Elenco: Lucélia Santos, Matheus Nachtergaele e Silvio Restiffe

Horários: madrugada de terça/quarta, dia 12/02, à 0h30 e madrugada de quinta/sexta, dia 21/02, às 4h50.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

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INÉDITO e EXCLUSIVO: A Serpente (2019) (63’) Direção: Jura Capela – Jura Capela se declara um amante da obra de Nelson Rodrigues. Não à toa, o cineasta pernambucano decidiu levar às telas, em seu primeiro trabalho como diretor de um longa-metragem de ficção, um célebre texto do cronista. Última peça escrita pelo romancista, A Serpente já recebera adaptação para o cinema em 1992 sob o olhar de Alberto Magno, em filme estrelado por Jece Valadão, Marco Nanini, Monique Lafond, Zezé Motta e Cristina Bério. Quase três décadas depois, Lucélia Santos, Matheus Nachtergaele e Silvio Restiffe remontam a trama sobre uma crise familiar encharcada com os tradicionais questionamentos morais e dilemas sexuais, temas recorrentes na obra do dramaturgo.

As irmãs Lígia e Guida (ambas interpretadas por Lucélia Santos) moram na mesma casa. A primeira, ainda virgem, casa-se com Décio (Sílvio Restiffe) e aguarda ansiosamente a noite de núpcias para finalmente ter sua primeira experiência sexual. Após a celebração, no entanto, ela descobre que o homem é impotente e, em crise, o casal rapidamente se desfaz quando ele a troca por uma lavadeira. Sentindo-se rejeitada, a moça cogita o suicídio. Para evitar a morte da irmã, Guida oferece o marido, Paulo (Matheus Nachtergaele), por uma noite. Entre dilemas morais e intensos debates sexuais, a família entra em crise. Logo fica claro que um dos três personagens precisará ocupar a cova aberta do lado de fora da residência.

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INÉDITO e EXCLUSIVO: Intruso (2009) (74’) Direção: Paulo Fontenelle – Paulo Fontenelle assina este suspense psicológico estrelado por Eriberto Leão, Danton Mello e Juliana Knust, entre outros, escolhido como parte da programação do Festival do Rio. O thriller mostra uma típica casa de uma família do subúrbio obrigada a receber a visita de um estranho misterioso (Eriberto Leão), cujas regras devem ser obedecidas à risca. Não há muitas explicações para essa sentença e nem sobre a origem desse invasor indesejado; a única informação dada ao espectador é que ninguém pode sair da casa ou ter qualquer tipo de contato com o mundo exterior. Rodado em apenas uma locação, a produção cria uma série de situações claustrofóbicas até revelar o intuito verdadeiro desse intruso misterioso.

Intruso (2009)

Direção: Paulo Fontenelle

Elenco: Eriberto Leão, Danton Mello e Juliana Knust

Horários: terça, dia 04/02, às 19h; quarta, dia 12/02, às 17h45; quinta, dia 13/02, às 14h50; sexta, dia 14/02, às 9h45 e segunda, dia 17/02, às 15h25.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

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ESTREIA: Brasil Animado 3D (2011) (74’) Direção: Mariana Caltabiano – Mariana Caltabiano propõe uma grande viagem pelas belezas naturais do Brasil e pelos traços mais marcantes da cultura nacional nesta bem-humorada animação. O passeio pelo país é ciceroneado por Stress, um empresário focado em encontrar novas formas de enriquecer, e Relax, um diretor de cinema que tenta convencer o magnata a investir nas suas produções. Juntos, eles estão à procura do grande jequitibá rosa, a árvore mais antiga do país e objeto de desejo do empreendedor, interessado em cobrar ingressos para visitar a majestosa obra da natureza. Sem ter qualquer noção de encontrar a árvore, eles saem em uma jornada nação adentro e apresentando nossas riquezas e características, passando pela orla de Copacabana inspiradora da Bossa Nova, pela capoeira da Bahia e até pela pedra furada no Ceará. Uma excursão das mais animadas – e não apenas pelo estilo do filme.

Brasil Animado 3D (2011)

Direção: Mariana Caltabiano

Horários: quarta, dia 05/02, às 17h40; quinta, dia 06/02, às 15h15; segunda, dia 10/02, às 11h10 e terça, dia 11/02, às 7h55.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

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Porta dos Fundos – Contrato Vitalício (2015)

Horários: quinta, dia 06/02, às 22h10; sábado, dia 08/02, às 20h15; domingo, dia 09/02, às 18h e segunda, dia 10/02, às 9h20.

Colegas (2019)

Horário: sábado, dia 29/02, às 21h15.

Faroeste Caboclo (2018)

Horário: sábado, dia 22/02, às 21h10 e quinta, dia 27/02, às 20h05.

LONGAS-METRAGENS DE FICÇÃO

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INÉDITO e EXCLUSIVO: No Caminho das Pedras (2019) (70’) Direção: Marco Antonio Campos Pereira – Muitos são os elos que ainda ligam o Brasil a Portugal. Há uma ligação, no entanto, bem debaixo dos nossos pés, que levam o nome da mãe-pátria, mas pouco são vistas como traços culturais. As pedras portuguesas, tradicionais calçadas do Rio de Janeiro, são uma curiosa conexão entre os países. O documentário de Marco Antonio Campos Pereira percorre a história desse pavimento e destaca a importância cultural desse vínculo para historiadores, músicos e poetas em homenagem aos 450 anos da cidade, abordando o processo de urbanização da cidade maravilhosa.

No Caminho das Pedras (2019)

Direção: Marco Antonio Campos Pereira

Horários: terça, dia 11/02, às 18h55; segunda, dia 17/02, às 14h10; quarta, dia 19/02, às 15h45; quinta, dia 20/02, às 7h30 e sexta, dia 21/02, às 11h45.

LONGAS-METRAGENS DOCUMENTAIS

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Construção (2008)

Horários: quarta, dia 05/02, às 20h; quinta, dia 06/02, às 18h; sexta, dia 07/02, às 16h e domingo, dia 09/02, às 10h50.

Elegia de um Crime (2018)

Horário: quarta, dia 12/02, às 20h; quinta, dia 13/02, às 18h10; sexta, dia 14/02, às 16h45 e domingo, dia 16/02, às 11h.

Fogo no Mar (2016)

Horário: quarta, dia 19/02, às 20h; quinta, dia 20/02, às 18h10; sexta, dia 21/02, às 16h e domingo, dia 23/02, às 11h20.

O Samba É Meu Dom – Wilson das Neves (2018)

Horário: quarta, dia 26/02, às 20h; quinta, dia 27/02, às 18h15; sexta, dia 28/02, às 16h e domingo, dia 01/03, às 11h.

SESSÃO É TUDO VERDADE

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SÉRIES DOCUMENTAISOpção América (2020)

Direção: Adriana L. Dutra

Sinopse: A vida de latino-americanos, nativos de diferentes países, que imigraram para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor.

Estreia: quarta, dia 05/02, às 19h30.Horários: quarta, às 19h30.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Opção América (2020) (7 x 25’) – A série documental dirigida por Adriana L. Dutra traz o depoimento de homens e mulheres nascidos em nações da América Latina que deixaram seus países, forçadamente ou por vontade própria. Miguel Sigler (Cuba), Hugo Acha (Bolivia), Beto Giraldo (Colombia), Adriana Mendes (Venezuela), Urbano Santos (Brasil), Alba Leguizamon (Argentina) e Angie Bell (Haiti) possuem passados completamente diferentes. A única coisa a lhes unir é a vida na América do Norte, pelos motivos mais distintos. Na série, os entrevistados comentam como chegaram aos EUA, as razões para imigrar, a falta de esperança por um futuro melhor em suas terras natais e as dificuldades de viver em um lugar completamente diferente do que estavam acostumados.

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As séries têm um lugar especialmente reservado nas noites de sextas-feiras. Para quem não gosta de esperar por uma semana até o próximo capítulo e prefere maratonar, assistindo a tudo de uma só vez, o Canal Brasil abre diversos horários especiais na grade. Em fevereiro, as ficções Aldo, Mais Forte Que o Mundo e Malasartes retornam à programação com episódios exibidos em sequência.

Aldo – Mais Forte Que o MundoDomingo, dia 02/02, às 17h15; segunda, dia 10/02, às 14h10; quarta, dia 12/02, às 21h40; e sábado, dia 15/02, às 10h35.

MalasartesDomingo, dia 16/02, às 17h35; segunda, dia 24/02, às 14h10; quarta, dia 26/02, às 21h55 e sábado, dia 29/02, às 10h55.

MARATONAS DE SÉRIES

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Sábado, dia 01/02, às 16h15

DESTAQUES DA GRADE

Sábado, dia 01/02, às 20h

SÁBADO, DIA 01/02

Domingo, dia 02/02, às 15h25

Domingo, dia 02/02, às 13h30

Domingo, dia 02/02, às 21h20

DOMINGO, DIA 02/02

DOMINGO, DIA 09/02

Domingo, dia 09/02, às 16h35

Domingo, dia 09/02, às 21h25

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DESTAQUES DA GRADEDOMINGO, DIA 16/02

DOMINGO, DIA 23/02

Domingo, dia 16/02, às 19h55

Domingo, dia 16/02, às 21h20

Domingo, dia 23/02, às 13h25

Domingo, dia 23/02, às 21h15

Domingo, dia 23/02, às 15h35

Domingo, dia 23/02, às 19h15

SÁBADO, DIA 29/02

Sábado, dia 29/02, às 15h55

Sábado, dia 29/02, às 17h40

Sábado, dia 29/02, às 19h45

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