Web viewSessões de trabalho autónomo – reflexão e mediação...
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1- DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO - Oficina de formação
Conceção de materiais pedagógico-didáticos no âmbito dos Novos Programas de
Português/Dicionário Terminológico/Acordo Ortográfico
2- RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA AÇÃO: problema/necessidade de formação identificado
2.1 Atendendo à implementação, no presente ano letivo,:
a) dos Novos Programas de Português do ensino básico (NPP);
b) do Dicionário Terminológico (DT) da Língua Portuguesa, a aplicar quer no 3º ciclo do
ensino básico quer no ensino secundário;
c) do novo Acordo Ortográfico (AO) da Língua Portuguesa;
2.2 Considerando o normativo da DGIDC (Ponto 5 do Despacho/Informação n.º
10/DF/SEEBS/2011, de 29 de Julho de 2011) que estipula atribuição de um espaço
comum na componente não letiva do horário semanário dos professores do grupo 300
para o desenvolvimento de trabalho colaborativo com vista à disseminação de
formação anterior,
2.3 Tendo em conta:
a) a recente requalificação das instalações escolares e o apetrechamento das salas de
aula com novas tecnologias no âmbito do PTE, como sejam os quadros interativos;
b) a necessidade de se dar cumprimento a metas e estratégias preconizadas no Projeto
Educativo da escola, concretamente às questões-problema suscitadas no
Domínio/Área de Melhoria F – Recursos Humanos (Como satisfazer e cumprir a
necessidade de atualização contínua e permanente a nível científico, pedagógico,
técnico, social e pessoal?) e no Domínio/Área de Melhoria C – Plano de Ação Educativa:
organização das práticas de ensino e das aprendizagens (Como otimizar a gestão
articulada de currículos, programas e atividades educativas?),
torna-se premente disponibilizar formação destinada aos docentes que e ainda não
tiveram contacto com o novo programa, a nova terminologia, o novo AO, a
familiarização com a integração das tecnologias nas práticas de investigação e ensino,
com o intuito de atualizar conhecimentos e de promover atitudes de mudança.
Pretende-se que os docentes conheçam as propostas de práticas pedagógicas
presentes no NPP e nos instrumentos programáticos e linguísticos, os avanços
metodológicos da didática da língua materna e da literatura e os contributos
científicos das áreas do saber mais diretamente implicadas no ensino da Língua
Portuguesa, visando a elaboração e testagem de materiais e de documentos didático-
pedagógicos em diversos suportes.
2.4 A metodologia de trabalho oficinal e colaborativo revela-se uma boa estratégia
para a formação centrada na escola, nos grupos docentes e nos contextos educativos
específicos; constitui, de igual modo, importante processo na promoção de atitudes de
mudança, conducentes à melhoria constante e ao aperfeiçoamento das práticas
letivas.
É consabido que:
a) esta modalidade de formação docente, enquanto oficina pedagógica, configura
uma mais-valia como forma de construir conhecimento a partir da ação e da reflexão,
sem perder de vista, porém, a base teórica;
b) numa oficina se cria um contexto otimizador de apropriação, construção e produção
de conhecimentos teóricos e práticos, de modo reflexivo e ativo;
c) a oficina pedagógica atende, basicamente, a quatro finalidades:
i. articulação de conceitos, pressupostos e noções com ações concretas,
vivenciadas pelos participantes;
ii. vivência e execução de tarefas em equipa, isto é, apropriação coletiva e
colaborativa de saberes;
iii. reflexão sobre práticas desenvolvidas;
iv. construção e produção de materiais pedagógico-didáticos adequados à
satisfação e aperfeiçoamento de necessidades formativas e de respostas proativas
face a novos desafios.
Assim, pretende-se propiciar aos professores do Grupo 300 da Escola Secundária José
Estêvão (ESJE) as ferramentas necessárias a uma didática do Português cientificamente
fundamentada e pedagogicamente validada, de acordo com as orientações propostas
pelo NPP e demais documentos e contextos acima referenciados.
3- DESTINATÁRIOS DA AÇÃO
3.1 Proponentes: Professores do Grupo 300 da ESJE
3.2 Número de proponentes: 18
3.3 Destinatários da oficina de formação: Professores do Grupo 300 da ESJE
4- EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇA DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
DIDÁTICOS
No âmbito da formação contínua e num quadro de mudança e de inovação como o
que acima se desenhou nas razões justificativas da presente iniciativa, pretende-se
alcançar os seguintes objetivos:
4.1 investir na inovação pedagógica e na formação científica, pedagógica e didática dos docentes; 4.2 promover e valorizar a formação, incentivando a qualificação de professores, com vista à melhoria do seu desempenho, à formação contínua, à atualização de conhecimentos e competências promotores de melhores níveis de satisfação; 4.3 melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem através de um
aperfeiçoamento dos saberes, da prática pedagógica e do fenómeno educativo;
4.4 promover a preparação de professores críticos e reflexivos;
4.5 implementar hábitos de trabalho colaborativo interpares, de natureza
translacional, com vista à criação de uma comunidade de reflexão, aprendizagem e
partilha de experiências, independentemente dos ciclos de ensino;
4.6 desenvolver metodologias de investigação-ação;
4.7 fomentar o trabalho cooperativo, aprofundando a capacidade para relacionar a
teoria e a prática;
4.8 desenvolver competências e saberes propiciadores de reflexão sobre as práticas
letivas e a sua adequação aos pressupostos programáticos e aos contextos de ensino
e aprendizagem;
4.9 testar metodologias, procedimentos e conteúdos programáticos e equipamentos,
incentivando uma prática reflexiva, problematizadora e atuante por parte dos
docentes;
4.10 criar recursos, a nível de escola, para utilização nas aulas de Língua Portuguesa,
de acordo com os NPP e demais pressupostos teóricos supra mencionados.
5- CONTEÚDOS DA AÇÃO
Desenvolvimento de práticas pedagógicas no âmbito das competências específicas
preconizadas para a Língua Portuguesa – Compreensão Oral, Expressão Oral; Leitura;
Escrita; Conhecimento Explícito da Língua, a saber:
5.1 Planificação dos trabalhos a desenvolver em grande/pequeno grupo;
5.2 Estudo/apropriação dos pressupostos teóricos dos seguintes documentos
estruturantes: NPP, DT, AO;
5.3 Análise e comentário desses documentos e de algum material de apoio já existente
(ex: recursos disponibilizados pelas editoras);
5.4 Produção de materiais didáticos para aplicação em sala de aula;
5.5 Testagem dos materiais produzidos nas sessões conjuntas e em trabalho
autónomo;
5.6 Promoção do debate e da troca de experiências didáticas entre os professores da
área disciplinar, com base nos materiais produzidos nas sessões conjuntas e em
trabalho autónomo, reforçando a dimensão do trabalho colaborativo entre
docentes;
5.7 Avaliação global da acção.
6- METODOLOGIAS DA REALIZAÇÃO DA AÇÃO
6.1 Vertentes metodológicas:
A oficina implicará:
6.1.1 Sessões presenciais conjuntas e em pequenos grupos –
a. Apresentação das etapas do trabalho a desenvolver e explicitação de:
i. Enquadramento da oficina de formação proposta;
ii. Metodologia e calendarização do trabalho a desenvolver;
iii. Pressupostos teóricos dos documentos-base norteadores dos trabalhos a
desenvolver;
iv. Critérios de avaliação do processo e do produto final.
b. Desenvolvimento das tarefas teórico-práticas enunciadas;
c. Apresentação e discussão das propostas dos trabalhos realizados nas sessões
presenciais e não presenciais, bem como da aplicação em espaço de sala de aula.
6.1.2 Sessões de trabalho autónomo – reflexão e mediação pedagógica dos saberes
teóricos para aplicação em sala de aula; construção de novos materiais
didáticos promotores de aprendizagens significativas pela sua aplicação em
contexto escolar; partilha dos resultados da aplicação de materiais
construídos; elaboração do relatório final.
6.2 Calendarização
6.2.1 Período de realização da oficina durante o ano escolar: de janeiro a junho de
2012
6.2.2 Número total de horas previstas:
a) Sessões presenciais conjuntas: 25 horas (17 sessões: 16 sessões de 90
minutos + 1 sessão de 60 minutos)
b) Sessões de trabalho autónomo: 25 horas
7. APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA
Data: ___ / ___ / _______ Cargo: ______________________________________________
Assinatura: ____________________________________________________________________
8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA
9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Far-se-á a avaliação sistemática do desempenho e da produtividade nas sessões
presenciais e a avaliação global dos materiais produzidos, incluindo a apresentação dos
trabalhos de grupo e a reflexão feita no grande grupo. No final da oficina, os
formandos apresentarão um relatório individual.
A avaliação expressa-se na tabela de 0 a 10 valores, de acordo com os dispositivos
legais da formação contínua de professores.
10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO
Questionário de avaliação do formador; questionário de avaliação dos formandos.
11. REFERÊNCIAS
11.1 BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
AMOR, Emília (1993). Didáctica do Português. Lisboa: Texto Editora.BARBEIRO, L. & PEREIRA, L. (2007). O ensino da escrita: a dimensão textual. Lisboa:
ME-DGIDC.COSTA, João et al. (2010). Conhecimento Explícito da Língua – Guião de
Implementação do Programa, edição online.Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Ministério da
Educação. Lisboa: DEB, 2001.Desempenho dos Alunos em Língua Portuguesa – Ponto da Situação . Lisboa: Ministério
da Educação, 2007.Dificuldades dos Alunos em Língua Portuguesa. Lisboa: ME-DGIDC, 2008.
DUARTE, Inês. (1998). “Algumas boas razões para ensinar gramática”. In A Língua Mãe e a paixão de aprender. Homenagem a Eugénio de Andrade. Actas. Porto: Areal editores.
DUARTE, Inês. (2000). Língua Portuguesa. Instrumentos de análise. Lisboa: Universidade Aberta.
DUARTE, I. & MORÃO, P. (Org.) (2006). Ensino do Português para o Século XXI. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/Edições Colibri.
FIGUEIREDO, O. (2004) Didáctica do Português Língua Materna – Dos Programas de ensino às Teorias e das Teorias às Práticas. Porto: Asa.
FREITAS, Maria João et al. (2007). O Conhecimento da Língua: desenvolver a consciência fonológica. Lisboa: ME-DGIDC.
OLIVEIRA, F. & DUARTE, I. M. (2004). Da língua e do Discurso. Porto: Campo de Letras.Organização Curricular e Programas. Lisboa: DEB, 1991, Vol. I.Posição dos docentes relativamente ao ensino da Língua Portuguesa . Lisboa: ME-
DGIDC, 2008.Programas de Língua Portuguesa – Plano de Organização do Ensino-Aprendizagem.
Lisboa: ME-DGIDC, 1991, vol. II.Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: ME-DGIDC, 2009.Programas de Língua Portuguesa – uma visão diacrónica. Lisboa: ME-DGIDC.SIM-SIM, Inês. (2007). O Ensino da Leitura: a compreensão de textos. Lisboa: ME-
DGIDC.REIS, Carlos (Org.) (2008). Actas da Conferência Internacional do Ensino do Português.
Lisboa: ME-DGIDC.SILVA, Encarnação et. al. (2010). Leitura – Guião de Implementação do Programa.
Edição online. Lisboa: ME-DGIDC.
11.2 Sítios na Internethttp://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=11&ppid=2
(Implementação do Programa de Português do Ensino Básico – Instrumentos de trabalho)
http://www.dgidc.minedu.pt/index.php?s=pesquisar&search=acordo+ortogr%E1fico&filter=&searchOk=ok (Acordo Ortográfico)
http://www.apl.org.pt/ ( Associação Portuguesa de Linguística)http://www.app.pt/ (Associação de Professores de Português)http://www.ciberescola.com/ (Ciberescola da Língua Portuguesa)http://dt.dgidc.min-edu.pt/ (Dicionário Terminológico)