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A educação garante o futúro

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expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - [email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

A Educação comoformadora da cidadania 4

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Vontade é o nome damelhor professora

Bancadas aprimorama profissionalização

Povo educado...

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Centroweg é referencialem ensino técnico

idade limpa. Esta frase é comu-mente lida em lixeiras públicas,incentivando as pessoas a man-

ter sua cidade limpa e organizada. A mensagemdeixa claro que a cidade só fica limpa quando opovo é educado. Mas como chegar a essa tal edu-cação? O que distingue a pessoa educada daque-la sem educação? E da mal-educada?

Na verdade, o conceito de Educação é muitoamplo. E é assim, com E maiúsculo, que se en-tende essa amplitude. Não se pode limitar a Edu-cação ao ambiente da sala de aula, onde a crian-ça, o adolescente e o adulto aprendem Gramáti-ca, Química ou Medicina. Essa Educação com-preende a orientação que a criança começa a re-ceber em casa, na família; na igreja, se for adep-to de alguma religião; no trabalho, buscandoaperfeiçoamento e mantendo um ambiente derespeito e confiança; na rua, usando a lixeira...

Enfim, a verdadeira Educação se pratica emtodos os lugares, todo o tempo. E ela serve nãoapenas para formar bons alunos e ótimos profis-sionais. O objetivo principal da Educação é for-mar bons cidadãos.

...c9A escola precisaensinar a aprender

Professora Vontade

Werner Ricardo VoigtUm dos fundadores da WEGe membro do Conselho deAdministração

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nossa opinião editorial

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Por trás de tudo,está uma condição

essencial: o gosto peloque se faz

Toda história desucesso é fruto devontade e deabraçar asoportunidades

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carcaça era de um dína-mo de automóvel. O es-tator, as bobinas, toda aparte interna tinha sidoconstruída com o conhe-

cimento adquirido em livros técni-cos alemães. O ano era 1944. Naépoca era comum as crianças iremmorar com um mentor para apren-der uma profissão. O conhecimentoera passado através dos livros e daprática. Interessado em eletricidadedesde os 8 anos, fui morar com Her-mann Purnhagen para aprender mú-sica e eletricidade. E acabei, com 14anos, ajudando a fabricar o primei-ro motor elétrico de Jaraguá do Sul.

Os conhecimentos em eletricida-de e eletrônica me levaram mais lon-ge. Comecei trabalhando na oficinade Werner Stroh-meyer. Com 18anos, servi o exér-cito em Curitiba eestudei radiotele-grafia e eletrônica.De volta a Joinvil-le, trabalhei naEmpresul (hojeCelesc) e na Kan-ning e Weber.

Em 1953 vim para Jaraguá doSul, onde montei uma oficina de con-serto de dínamos, geradores, moto-res e aparelhos elétricos em geral.Mantive esse negócio até me arris-car, junto com meus amigos Eggon eGeraldo, a fundar uma fábrica demotores elétricos, um sonho que pa-recia maluco, mas que todo dia aWEG prova que estava certo.

Por trás de tudo isso está uma con-dição essencial: o gosto pelo que sefaz. Desde pequeno eu sabia o quequeria e, mesmo contrariando meupai, que me queria com ele na serra-ria, fui atrás de minha vocação.

A vontade é a melhor professoraque existe. Sempre achei estranho verjovens indecisos, sem saber que car-

reira abraçar, perdendo um tempoprecioso que podia estar sendo usa-do para aperfeiçoamento. Essa situ-ação é pior ainda hoje em dia, já quese inverteu a situação de 60 anosatrás, quando sobrava vontade e fal-tava oportunidade.

As oportunidades estão aí. Hácursos técnicos e universidades aténos pontos mais distantes dos gran-des centros para se aprender os se-gredos da eletricidade, da física oude qualquer outra disciplina. O aces-so ao ensino é muito mais fácil, avariedade de cursos e horários dáchance para quase todos seguiremuma profissão. Prova disso é o au-mento de 80% no número de uni-versitários do Brasil nos últimos 8anos.

Só umacoisa não mudou:a importância doc o n h e c i m e n t oprático. Um enge-nheiro precisa deanos, depois deformado, para co-meçar a entenderbem de motor elé-

trico. Precisa sair mais da frente docomputador, como eles gostam, e irmais para dentro da fábrica. Esse co-nhecimento prático não se adquireem livros ou em palestras. Mesmo com a importância daprática, o ensino formal hoje é maisdo que necessário. É através dele queos jovens têm acesso aos fundamen-tos básicos de uma profissão.

O que antes era aprendido compaciência e tempo, hoje é aprendidocom método e recursos modernos,de forma muito mais dinâmica. Paraquem está começando agora, mon-tar motores elétricos em velhas car-caças de automóveis, só se for pordiversão.

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cidadania

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Educação emtodas as salas

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Educação é saberqual é a capitaldo Nepal, mastambém significaser um cidadão

ocê sabe qual é a capital doNepal? Sabe calcular a raizquadrada de números fra-cionários? Já ouviu falar de

Graciliano Ramos? Talvez saiba tudo;talvez tenha esquecido alguma coisa.Mas tudo isso você aprendeu na es-cola, numa certa época. Isso era par-te do que chamamos educação.

Parte, porque essa educação é si-nônimo de ensino. Há uma outraEducação, com E maiúsculo, na qualos conceitos são muito mais amplos.Ela vai do be-a-bá no ensino funda-mental e passa por todas as fases dacarreira escolar, até o aprendizado deuma profissão. No meio de tudo, obom e velho “muito obrigado”, re-cheado de “por favor” e “desculpe”.O objetivo disso? Formar cidadãos.E o que é um cidadão? É alguém quesabe o que está acontecendo no mun-do, que dá sua contribuição para oaprimoramento da sociedade, quevaloriza a formação familiar. E podeaté saber qual é a capital do Nepal,mas isso não é prioritário.

O importante é ver a Educaçãocomo uma bússola, sempre indican-do o caminho correto. Pouco adiantaalguém ser cortês e gentil, se o seulinguajar for igual ao do “seu Creys-son”. Da mesma forma, o alto nívelde erudição não transforma em cida-dão um sujeito avarento, tirano ouvigarista. As cadeias estão repletas debandidos com diploma de curso su-perior; nem por isso deixam de sercriminosos.

Não se deve pensar em buscar aqualidade do ensino como um obje-tivo único e final, mas como parte deum esforço que garanta um aumentoda qualidade de vida da população,com uma Educação sólida. Entenda-se Educação, aqui, como algo amplo,não limitado às salas de aula, mas que

se estende por todas as camadas dasociedade e em todos os momentosda vida. É a escola dos sonhos, aque-la que prepara não apenas um aluno,mas um cidadão. Que prepara, porexemplo, um metalúrgico para serpresidente da República, substituin-do um sociólogo formado na Sorbon-ne.

O ensino formal tem sua parcelana formação de uma cultura, de umaidentidade de um povo. Outra gran-de responsabilidade cabe à família, àsociedade que acolhe todos os indi-víduos. De nada adianta um excelen-te sistema de ensino, com planos deeducação bem montados, se fora dasala de aula a pessoa não encontrauma orientação segura. É no lar, nafamília, que começa a educação de

Atividades didáticas desenvolvem o raciocínio

Força total no México

A WEG ganhou o Prêmio Pra-ta da Abamec - Associação Brasi-leira dos Analistas do Mercado deCapitais. O prêmio é concedido àsempresas que apresentam númerose resultados financeiros na Abamec- SP durante cinco anos consecuti-vos. O prêmio tem como objetivovalorizar a transparência das em-presas de capital aberto, para queo Brasil possa continuar contandocom um mercado acionário moder-no e cada vez mais aberto a todosos empresários e investidores.

A WEG recebeu o prêmio jun-to com outras grandes empresas dopaís, como Eletropaulo, Light, Sou-za Cruz, CSN e Perdigão.

Abamecpremiaempresas

A WEG foi uma das empresas de maior des-taque na pesquisa Top Five, da revistaNEI - Noticiário de Equipamentos In-dustriais, publicada em outubro, comum total de 19 produtos figu-rando entre os cinco preferi-dos, sendo sete em primeirolugar e quatro em segundo.

Os produtos que ficaramem primeiro lugar na escolhados leitores foram: acionamen-tos para motores, capacitores, ca-pacitores para correção de fator de po-tência, inversores de freqüência, moto-res elétricos, transformadores e variadoresde velocidade.

A pesquisa Top Five é realizada todo ano commais de 40 mil executivos de empresas de todo oBrasil. É uma das mais respeitadas pesquisas de opi-nião do mercado industrial.

Sete produtos campeõesdo Top Five

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giro

Seguindo o objetivo de ampliarcontinuamente a presença no mun-do, a WEG estabeleceu há dois anosuma aliança estratégica com a Mabe,uma das maiores fabricantes de pro-dutos da linha branca da AméricaLatina, situada no México. A rela-ção firmada envolve a aquisição deativos e a complementação da linhade produtos, assumindo a produçãoe comercialização dos produtos daMabe Motores, unidade que tem ca-pacidade de fabricação de 1,8 milhãode motores/ano e detém 40% da par-ticipação no mercado mexicano. Aprodução supre a necessidade pró-pria da WEG México em suas linhasde produção e também atende omercado, não só de eletrodomésti-cos, mas de outros segmentos, comocompressores e movimentação de ar.

Agora, a estrutura fabril da WEGMéxico está sendo remodelada, coma construção de uma planta totalmen-te nova e moderna. A meta é produ-

zir o primeiro motor em 2003. O pro-jeto envolve a construção de duas uni-dades produtivas, uma para a produ-ção de motores industriais e monofá-sicos e, outra, para a produção de ge-radores GTA (200 a 400 frames) emotores de alta voltagem HGF (315a 560 frames). O investimento totalserá de US$ 15 milhões.

A aliança é estratégica para o cres-

cimento da WEG no México, país noqual a empresa vem investindo forte-mente nos últimos anos com a im-plementação de uma filial, a aquisi-ção de fábrica de motores industriaise o início da construção de um mo-derno parque industrial, que vai au-mentar a flexibilidade de produção eo apoio logístico no mercado mexi-cano.

Maquete da nova fábrica

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ProjetoEducaçãoAmbientalrecebe títuloestadual

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qualquer pessoa.No Brasil, sempre que Educação

entra em debate, vem à tona a per-manente preocupação com a refor-ma. Seja de currículo, seja de méto-dos de ensino, seja do próprio siste-ma em si, tem-se a impressão que aEducação está sempre precisando dereformas. Na verdade, as transforma-ções são constantes. Quando se com-para a atual situação do ensino noBrasil com o panorama de trinta anosatrás, percebe-se como o sistema evo-luiu. E não foi por causa de algumagrande reforma, tipo “Programa demodernização definitiva do ensino”ou “Grande plano de salvação da edu-cação”. As mudanças vêm sendo fei-tas aos poucos, sempre com o obje-tivo de adaptar o sistema à moderni-zação da sociedade e a suas necessi-dades.

Veja o que diz o texto de aberturado Plano Nacional de Educação,aprovado pelo Congresso há dois anose válido por mais oito: “A instalaçãoda República no Brasil e o surgimen-to das primeiras idéias de um planoque tratasse da educação para todo oterritório nacional aconteceram si-multaneamente. À medida que o qua-dro social, político e econômico doinício deste século (20) se desenha-va, a educação começava a se imporcomo condição fundamental para odesenvolvimento do país. Havia gran-de preocupação com a instrução, nos

seus diversos níveis e modalidades.Nas duas primeiras décadas, as vári-as reformas educacionais ajudaram noamadurecimento da percepção cole-tiva da educação como um problemanacional”. Ou seja: no final do sécu-lo 19 o Brasil já discutia a Educaçãocomo prioridade - e já se comentavasobre a necessidade de reformas...

(A íntegra do Plano Nacional deEducação está no site do Ministérioda Educação: www.mec.gov.br)

Os planos

No Brasil, foi em 1962 que apa-receu o primeiro Plano Nacional deEducação. Ele foi proposto como umainiciativa do Ministério da Educaçãoe Cultura, e consistia, basicamente,num conjunto de metas a ser alcan-çadas num prazo de oito anos. E astais reformas não demoraram: já em1965 houve uma revisão, acompanha-da de outra um ano depois. Esta sechamou Plano Complementar de Edu-cação, e modificou a distribuição dosrecursos federais, beneficiando a im-plantação de ginásios orientados parao trabalho e o atendimento de analfa-betos com mais de dez anos.

A Constituição de 1988 trouxe devolta à discussão a idéia de um planonacional com força de lei, capaz deconferir estabilidade às iniciativasgovernamentais na área de Educação.Dez anos depois, finalmente, o Exe-cutivo enviou ao Congresso umamensagem propondo a instituição doPlano Nacional de Educação. Seusobjetivos estão no capítulo 2:4 A elevação global do nível de es-colaridade da população.4 A melhoria da qualidade do ensi-no em todos os níveis.

Leitura amplia o conhecimento

Esporte e lazer contribuem na formação do cidadão

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O projeto de educação ambientaldo Santuário Rã-Bugio, desenvol-vido com alunos do ensino funda-mental de Guaramirim (SC) e re-gião, com apoio da WEG, rece-beu do governo estadual o título“Amigo de Santa Catarina”. Noprojeto, os alunos aprendem so-bre a importância de conservar afloresta atlântica e sua biodiversi-dade. Os anfíbios são o principalalvo, porque nesta região (Nortede Santa Catarina) há uma das mai-ores concentrações de espécies domundo, várias delas endêmicas, eque são ameaçadas quando o meioambiente sofre algum tipo de in-tervenção humana.

Os alunos assistem a palestras emsala de aula e também são conduzi-dos para o Santuário Rã-Bugio, ondepodem observar na própria naturezaas espécies de anfíbios que vivem naregião, bem como seu ciclo de vida.Eles também percorrem trilhas pelo

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WEG estende a Ação Comunitária

interior da floresta para aprender so-bre sua importância na conservaçãodas nascentes. O projeto é patroci-nado pela Fundação O Boticário deProteção à Natureza, Fundação Avi-na (Suíça) e recebe também um im-portante apoio da WEG.

Diariamente, cerca de 80 alunos visitam o Santuário

Exame de dosagem de glicose foi uma das ações

A Ação Comunitária, uma das principais inicia-tivas de integração da WEG com as comunidadesem que a empresa atua, foi realizada, pela primeiravez, fora de Jaraguá do Sul. No dia 30 de novembroa Ação Comunitária foi levada à cidade de Araquari(SC), onde a WEG mantém uma unidade de reflo-restamento e fabricação de embalagens.

Em Araquari, a Ação Comunitária foi realizadano Centro de Desenvolvimento Comunitário do Ita-pocu. Voluntários da WEG e da comunidade se en-volveram em atividades como exames de colesterol,glicose e visão, corte de cabelo, confecção de docu-mentos, diversão para as crianças e palestras sobreprimeiros-socorros, acidentes domésticos, higienepessoal e do ambiente e higiene bucal. No total, fo-ram realizados 2.558 atendimentos. A WEG envol-veu nove entidades, 45 voluntários externos e 29 fun-cionários.

Na sétima edição da Ação Comunitária, realiza-da no Centro de Jaraguá do Sul em setembro, maisde 16 mil pessoas foram atendidas. Desde a primei-ra edição, o total supera 64 mil atendimentos.

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Qualidade de ensino ereconhecimento

Quem estuda ou já passou pelaescolinha comprova a qualidade doensino e a importância na vidaprofissional. José Vieira é um dosmuitos exemplos na empresa. Eleentrou no Centroweg em 1975, edepois de formado começou naempresa como ajustador mecâni-co, foi mandrilhador, retificadorde coordenada, chefe da Usinagemde Precisão e chefe da Fabricaçãode Ferramentas, até assumir a fun-ção atual de chefe da Usinagem,na Ferramentaria do Parque Fa-bril I. “O Centroweg foi a baseda minha carreira. O nível de en-sino profissional na escolinha atéhoje é incomparável, o treinamen-to dado não tem similar no mer-cado”, afirma.

Bianca Oliari Macoppi, estu-dante do 2º ano de Eletrônica, sen-te-se privilegiada por estudar nolocal. “Recebemos conhecimentoaprofundado na área técnica, so-mos reconhecidos pela empresa eo ensino também ajuda bastanteno estudo de 2º grau, em discipli-nas como Matemática e Física”,ressalta.

Números emdestaque

4 Até hoje, a escolinha formou2.200 alunos

4 Em 2001, o investimento noCentroweg chegou a quaseR$ 1 milhão

Garotas também buscam cursos do Centroweg

José Vieira: da escolinha até a chefia da Usinagem

Bianca: privilégio por estudar no Centroweg

4 A redução dasdesigualdades sociais e re-

gionais no tocante ao acesso e à per-manência, com sucesso, na educaçãopública.4 Democratização da gestão do en-sino público, nos estabelecimentos ofi-ciais, obedecendo aos princípios daparticipação dos profissionais da edu-cação na elaboração do projeto peda-gógico da escola e a participação dascomunidades escolar e local em con-selhos escolares ou equivalentes.

Estes objetivos mostram a preo-cupação com a Educação com E mai-úsculo. Lá estão “elevação global donível”, “redução das desigualdades so-ciais” e “democratização da gestão”.Ou seja: o Plano não se detém nosmétodos de ensino, mas procura teruma abrangência a mais ampla pos-sível.

Este Plano, aprova-do em 1998, en-trou em vigor doisanos depois, com

prazo de uma décadapara reavaliação. Até lá, certa-

mente, o Plano sofrerá mudanças, oensino terá reformas... Mas, o que émais importante, a Educação terá be-nefícios. Jamais as mudanças agradama todos, porém é no debate que surgeo aprimoramento. Se muitas pesso-as, por exemplo, não concordam como “provão” e outros sistemas de avali-ação, há quem os defenda como asúnicas ferramentas atualmente capa-zes de aferir o nível do ensino no país.

Matemática

Nota média da 4ª série

Português1995 1997 1999 2001 1995 1997 1999 2001

190,6 190,8181,0 176,3

188,2 186,5170,7 165,1

Estas avaliações são importantes pararevelar fatos como este: caiu a notamédia dos alunos da 4ª série do ensi-no fundamental, de 1999 para 2001.Este foi o resultado do Sistema Naci-onal de Avaliação da Educação Bási-ca, divulgado no início de dezembro.E o que esse resultado mostra? Entreoutras coisas, que “a escola, muitasvezes, esquece que é papel dela traba-lhar questões simples, e que os alu-nos não necessariamente chegam aosistema tendo já aprendido essas no-ções”, como disse a diretora de avali-ação da educação básica do MEC, IzaLocatelli, em entrevista ao jornal Fo-lha de S. Paulo.

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A falta deverba

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comunidade

Reconhecimento pelaexcelência no ensino

escola de ensino profissio-nalizante, fundada em 1968para formação de mão-de-obra, tornou-se modelo em

capacitação técnica. A qualidade doensino atrai o interesse de jovens damicrorregião de Jaraguá do Sul, tan-to que transforma a disputa pelasvagas num verdadeiro vestibular. Aprocura vem batendo recordes suces-sivos nos últimos cinco anos.

No processo de seleção para osalunos que vão ingressar em feverei-ro de 2003, foram 1.139 inscritos(637 rapazes e 502 moças), concor-rendo às 68 vagas oferecidas. O re-conhecimento é resultado da quali-dade de ensino e da importância daescolinha para o futuro profissionaldos jovens. O Centroweg oferece oscursos de Mecânica, Eletrônica, Ele-trotécnica, Mecatrônica e Química,e a atualização é a principal caracte-rística.

Os alunos aprendem com profes-sores qualificados e equipamentoscom alta tecnologia. Contam aindacom ajuda de custo, registro em car-teira, material didático e dispõem detodos os equipamentos de ponta uti-lizados no processo produtivo da em-

Quando se fala emeducação, a WEG éreconhecida,principalmente porcausa do Centroweg

de optar por um dos cinco cursosoferecidos, os candidatos assistem apalestras sobre cada curso para aju-dar na escolha. As escolas e as famí-lias se mobilizam na divulgação emotivação aos adolescentes. “Nahora das inscrições há uma mobili-zação das escolas, recebemos ligaçõesde diretores, solicitando informaçõespara colocar nos murais e alertar osestudantes a concorrer às vagas, com-provando o prestígio do Centrowegentre a população”, destaca NatalinoPetry, chefe do Centroweg - e ex-alu-no. “O Centroweg é hoje um inves-timento na comunidade, oferecendooportunidades aos futuros profissio-nais nas áreas técnicas e tambémcontribuindo como um reforço paraa educação convencional”, afirma. OCentroweg funciona em convêniocom o Senai, e toda a estrutura émantida pela WEG.

AFuturos profissionais têm contato com equipamentos sofisticados

presa e no mercado. Também rece-bem benefícios oferecidos aos cola-boradores da empresa, como alimen-tação e plano de saúde. Outro dife-rencial é o fato de todos os alunosformados serem contratados paracontinuar trabalhando e fazer carrei-ra na empresa. Atualmente, cerca de15% dos colaboradores são ex-alu-nos do Centroweg, vários deles ocu-pando cargos em nível de chefia egerência. Um exemplo é Décio daSilva, que estudou na escolinha, ehoje é o presidente executivo.

Um reforço

O ingresso no Centroweg coinci-de com o início do ensino médio.Os alunos estudam na escolinha aomesmo tempo em que fazem a esco-la normal, em turno diferente. Antes

Um problema histórico para aEducação, no Brasil, é a eterna lutacontra a falta de recursos financei-ros. O orçamento da União paraesta área é sempre contestado, pordirecionar menos verba do que se-ria necessário. E os governos semprese defendem com a necessidade dedistribuir os recursos de forma equi-librada, entre todos os setores. Para2003, por exemplo, a Educação teráuma fatia de R$ 17,69 bilhões noorçamento da União. Representan-tes do setor já alertaram para o ris-co de faltar dinheiro. E brandem osnúmeros deste ano, que mostram aliberação de R$ 18,04 bilhões aténovembro.

Como se não bastasse, no iní-cio de dezembro a Associação Na-cional dos Dirigentes das Institui-ções de Ensino Superior avisou queas 53 universidades federais cor-riam o risco de começar 2003 pa-ralisadas, em função do atraso nopagamento de contas. O próximoministro da Educação corria o ris-co de assumir o cargo com as uni-versidades federais paralisadas!

O conceito de Educação ampla,não limitada à sala de aula, é difundi-do há tempos nos vários setores dasociedade. Ele engloba, entre outros,o ensino técnico profissionalizante. Aformação orientada diretamente auma profissão vem ganhando força nopaís, graças a uma variedade de insti-tuições de ensino e de empresas queoferecem ensino e vagas aos jovens(veja o exemplo da WEG na reporta-gem sobre o Centroweg, nesta edi-ção).

Entre as vozes que sempre defen-deram o ensino profissionalizante es-tava a do economista Roberto Cam-pos. No livro Na Virada do Milênio,Roberto Campos diz: “Nas reformasde terceira geração, devemos dar ên-fase à educação básica e vocacional,visando pelo me-nos dobrar aescolarida-de médiada força det r aba lho .

O orçamento da Uniãopara 2003 prevêR$ 17,69 bilhões

para a área da Educação

Educação globalIsso é indispensável para seaumentar a taxa de empre-gabilidade na sociedade pós-industrial do futuro, já carac-terizada como a sociedade doconhecimento”. Outra defensora da Edu-cação global é a educadoraNilda Teves, ex-secretária deCiência e Tecnologia do Riode Janeiro, ex-superintenden-te-geral de Ensino da Univer-sidade Federal do Rio de Ja-neiro e ex-diretora-geral deEnsino da Secretaria da Edu-cação, atualmente trabalhan-do na reformulação curricu-lar na Universidade Veiga deAlmeida (RJ). “Penso em edu-cação numa visão global, aeducação técnica, a educação

humanística, artística. Em nenhumpaís do mundo você universaliza oensino superior, isso é um blefe. Pre-cisamos olhar para o ensino técnicocomo um ensino fundamental de qua-lidade. Sou uma defensora contumazdo ensino técnico”, disse Nilda Te-ves, em entrevista à revista Educação(edição 67). “É preciso pensar a edu-cação não restrita ao âmbito da esco-la”, reforça a educadora.

Não há como contestar o velhoditado: a educação vem do berço. Li-teralmente. Se a família começar oprocesso em casa, certamente estarácontribuindo para formar uma pes-soa melhor. No final, um cidadão me-lhor. Que até pode saber que a capi-tal do Nepal é Katmandu.

Roberto Campos

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Estrutura e objetivos das bancadas

Ênfase no relacionamento

A WEG investe no relacionamento com asescolas, mantendo programas de visitas, capa-citação gratuita de professores - os inscritos sóse responsabilizam pelas despesas de passageme hospedagem - e disponibilizando material di-dático. Além da distribuição durante as visitase cursos, os materiais (catálogos e manuais deprodutos) estão disponíveis no sitewww.weg.com.br. As visitas acontecem todasas terças e quartas-feiras, durante todo o anoletivo, totalizando uma média anual de 1.700visitantes. O elo entre a empresa e a comuni-dade acadêmica é o Centro de Treinamento deClientes (CTC).

A parceria também toma forma no Con-curso WEG de Conservação de Energia, quehá quatro anos vem premiando e incentivandoas boas idéias dos estudantes na área. Desde acriação, foram premiadas 15 escolas técnicas e14 universidades, com 29 bancadas didáticasentregues como prêmio para as instituições,além de microcomputadores para o aluno e oprofessor orientador dos projetos vencedores.

Qual a conseqüência do investimento paraa WEG? Desenvolvimento. Afinal, educação étudo...

Todos os dias, o final do recreioé esperado com ansiedade pelos alu-nos da 1ª série da Escola Municipalde Ensino Fundamental Alberto Bau-er, de Jaraguá do Sul. Eles não vêema hora de começar uma atividade queenvolve aprendizado com muita ani-mação e alegria. É o momento de in-terpretar cantigas populares, resgata-das com os pais e os avós. Entre asmais conhecidas estão “Atirei o Pauno Gato”, “Escravos de Jó” e “A Ca-noa Virou”.

A turminha tem bons motivospara se sentir feliz e orgulhosa, porfazer parte do projeto “Cantigas po-pulares - Construção da escrita”, clas-sificado entre os 53 selecionados doBrasil, de um total de 3.252 traba-lhos, no Prêmio Victor Civita 2002,mais conhecido como “Oscar do Pro-fessor”. Com cerca de 60 páginas, oprojeto apresentado, desenvolvidopela alfabetizadora Karin Gianini To-mazelli Bartel, abrange 18 cantigas,de 100 pesquisadas pelos alunos daEscola Alberto Bauer e mais quatroinstituições do município, em umtrabalho macro feito pelas professo-

ras participantes do programa de For-mação de Alfabetizadores (Profa).

O envolvimento, a felicidade e aanimação dos pequenos na hora dasencenações reflete a importância deescola e família trabalharem juntaspara garantir a qualidade da educa-ção. “A escola e a família têm que seruma coisa única para a educação”,afirma a educadora Karin, que temformação em Pedagogia e pós-gradu-ação em Informática na Empresa eInformática na Educação. “O suces-so do nosso projeto veio desse envol-vimento, dessa interação com a co-munidade. Levamos os país e avóspara a escola para interagir com osalunos e, assim, resgatar e manter atradição”, destaca. Com as cantigas,além do folclore, foram trabalhadasas linguagens oral e escrita, garantin-do o aprendizado e conhecimentopara os baixinhos.

E o envolvimento não foi só inici-al. As cantigas populares encantaramtanto as crianças, que até os alunosmaiores participam das brincadeiras.“A educação é uma resposta de todaa sociedade, e quanto mais parceri-

Ciranda, cirandinha....

as, mais conquistas. É preciso o com-prometimento dos governantes e aparticipação das empresas e da co-munidade e a atualização dos profes-sores. É uma cadeia: temos de bus-car as informações do mundo, trans-formá-las em conhecimento e nova-mente em informação, repassando-aaos alunos, para que eles possam fa-zer o mesmo, num ciclo constante”,ressalta Karin.

Karin recebe prêmio pelo projetoCantigas Populares

Animação geral dos alunos na hora das cantigas

FLÁ

VIO

UET

A

DIV

ULG

ÃO

Características técnicas gerais

4Tensão de alimentação: 220, 380 ou440 Vca (trifásico)

4Classe de tensão: 600 Vca

4Tensão de Comando: 220 Vca(monofásico)

4Freqüência: 60 Hz (50 Hz opcional)

4Estruturas metálicas em chapa deaço, fosfoatizadas e com pintura emepóxi pó, por sistema eletrostático

Controle de Velocidade de Motores CA:4Utilização, parametrização e ajuste de inversores

de freqüência4Identificação e solução de eventuais problemas

nos inversores4Simulação da carga com diâmetro

Medidas Elétricas:4Comprovar as leis da Física relacionadas4Familiarização com instrumentos de medição4Levantamento do triângulo de potência

Eletrotécnica Industrial:4Comprovar os princípios da eletricidade4Executar circuitos de iluminação4Executar circuitos para partida de motores com

diversas ligações4Familiarizar-se com equipamentos industriais

Chaves de Partida com Simulador de Defeitos:4Analisar panes em quadros de comando de

motores4Desenvolver o raciocínio lógico para manu-

tenções

Automação com Controladores Programá-veis:

4Linguagem de programação4Elaborar softwares aplicativos em substi-

tuição de comandos convencionais4Automatizar circuitos utilizando CLPs

Controle de Velocidade de Motores CC:4Utilização, ajuste e regulagem de conver-

sores CA/CC4Identificação de eventuais defeitos duran-

te a operação4Simulação de carga com dinamômetro

Automação com Servoacionamentos CA:4Utilização, parametrização, ajuste, aná-

lise de desempenho de servoconverso-res CA

4Simulações de aplicações com servos

Chaves de Partida Estática Soft-Starters:4Identificar e solucionar eventuais pro-

blemas nas chaves de partidas estáticas4Estudar a aplicação de soft-starters4Ajustar e parametrizar

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outra visão

WR - Como o sr. avalia o relaciona-mento do brasileiro com seu próprioidioma?Moura e Castro - Excessivamenteconfortável, do ponto de vista dasnecessidades de internacionalizaçãodo país. Aos brasileiros jamais ocor-re que há outras línguas e que co-nhecê-las é parte do equipamentopara um mundo moderno. Quandona Europa o bilingüismo é coisa dopassado (são três, no mínimo), nóscontinuamos a só pensar em portu-guês e a arranhar o inglês com difi-culdade.

WR - O idioma brasileiro é difícilde aprender?Moura e Castro - Quase todas as lín-guas faladas são relativamente fáceisde ser aprendidas, à exceção, paranós, dos idiomas tonais, como o chi-nês. Já para ler e escrever, os proble-mas maiores começam a aparecer.Mas não nas línguas latinas, que nãotêm mais declinações e que são emi-nentemente fonéticas, como o por-tuguês. Portanto, é uma língua fácil.

WR - A voz corrente diz que o brasi-leiro só não lê porque não tem aces-so ao livro, por ganhar mal. O sr.concorda, ou acha que há outrosmotivos?Moura e Castro - Praticamente to-dos os brasileiros têm livros-textos,até razoáveis. E não são lidos. Hájornaleiros cheios de revistas, relati-vamente baratas. Há bibliotecas. Sefosse o fator econômico a causa pre-ponderante, as classes médias leriammuito mais. Em definitivo, não creioque seja por razões econômicas. É aescola e a sociedade produzida poresta escola que não criam o hábitoda leitura.

WR - Muito se debate sobre a “me-lhor maneira” de ensinar o Portuguêsna escola. Existe, afinal, algum méto-do que seja mais eficaz?

Ensinar menos, aprender mais

Conhecer outrosidiomas é parte doequipamento para ummundo moderno. Destaforma, o economistaCláudio de Moura eCastro resume anecessidade que todosdevem ter de adquirirconhecimentos.Articulista da revistaVeja, Moura e Castro éescritor, mestre emEducação e Ph.D emEconomia. Nestaentrevista exclusiva àWEG em Revista, elefaz uma análise daeducação no Brasil,hoje.

Moura e Castro - Qualquer métodorazoavelmente ensinado dá certo. Oerro do método, qualquer que sejaele, é não colocar a leitura como ati-vidade central.

WR - Como priorizar a educação,num país com tanto desequilíbriosocial e econômico?Moura e Castro - O principal passoestá sendo dado pelas transformaçõestecnológicas que passaram a reque-rer muito mais educação e, em par-ticular, leituras. Cada vez mais, hámanuais de instrução, regulamentos,contratos, instruções por escrito. Talmudança leva os brasileiros a ficarmais tempo na escola, mesmo sendoreprovados. Isso é o início do con-serto. Mas a escola tem que fazer asua parte, dando ênfase na leitura ena sua interpretação, ao invés deinundar os alunos com currículoshorrorosamente extensos.

WR - O que o sr. espera da adminis-tração Lula na área da educação?Moura e Castro - Que deixe a ideo-logia, as cruzadas impossíveis, as uto-pias irrealizáveis e aterrisse no mun-do real. Os recursos são os que aíestão. É mister obter o máximo de-les. A sala de aula é dispersiva e gas-ta o tempo no que não educa.

WR - Se o sr. fosse ministro da Edu-cação, qual seria sua primeira ação?Moura e Castro - Focalizar a educa-ção de primeiro grau. Foi universali-zada. Agora falta lutar, palmo a pal-mo, pela qualidade, pelo real apren-dizado na sala de aula. É preciso en-sinar menos para aprender mais. Épreciso foco no miolo do que devefazer a escola: ensinar a ler, entenderbem o que leu, usar números, expres-sar-se verbalmente com competênciae usar números para resolver os pro-blemas do mundo real (não deduzirteoremas). O resto é perfumaria.

Alunos aprendem como em uma empresa real

DIV

ULG

ÃO

Fundamentais para o aprendizado

“As bancadas didáticas são umdos maiores instrumentos de marke-ting da empresa e uma ferramentaque contribui na evolução da educa-ção técnica no Brasil. Têm papel fun-damental na disseminação da tecno-logia no meio escolar e nas universi-dades, auxiliando os alunos a visuali-zar na prática o que vêem nos livros,de maneira simples e didática”, des-taca Umberto Gobbato, diretor daWEG Automação.

Os clientes concordam sobre osbenefícios. “Trata-se de bancadas ver-sáteis e completas, que permitem re-alizar desde experiências de eletrici-dade básica (ligações de lâmpadas flu-orescentes por exemplo) até aciona-mentos elétricos de alta performan-ce, como é o caso de servomotores aímãs permanentes”, destaca NelsonSadowski, professor titular da Uni-versidade Federal de Santa Catarina

(UFSC), que ministra disciplinas deConversão Eletromecânica de Ener-gia de Máquinas Elétricas. “O usodestes equipamentos permitiu enri-quecer de modo expressivo o ensinode Engenharia Elétrica em nosso de-partamento”, afirma. Os equipamen-tos são utilizados nas aulas práticasde diversas disciplinas dos cursos deGraduação em Engenharia Elétrica ede Produção Elétrica da UFSC.

Para o pesquisador Julio Cesar, daFaetec, do Rio de Janeiro, as banca-das WEG são primordiais e não po-dem ser dispensadas num curso téc-nico. “São ferramentas fundamentaisno processo de aprendizado. Os equi-pamentos, que contam com a garan-tia e a qualidade da marca WEG, vãobeneficiar cerca de 300 alunos emcada uma das sete escolas atendidas.Estamos muito felizes, porque pelaprimeira vez na história tivemos aces-so a verba pública para esse tipo deprojeto, e por poder contar com aWEG”, afirma.

Acesso facilitado

Em 2001 a WEG adotou a políti-ca de preços subsidiados para o for-necimento de bancadas. As escolasdispõem de linhas de financiamentopelo Programa de Expansão da Edu-cação Profissional - Proep -, iniciati-va do Ministério da Educação em par-ceria com o Ministério do Trabalho eEmprego, que visa a modernização daeducação profissional no país.

A empresa oferece oito modelosde bancada: Controle de Velocida-de de Motores CA, Chaves de Par-tida Estática Soft-Starters, Automa-ção com Controladores Programá-veis, Automação com Servoaciona-mentos CA, Chaves de Partida comSimulador de Defeitos, MedidasElétricas, Eletrotécnica Industrial eControle de Velocidade de MotoresCC. As peças e acessórios tambémpodem ser adquiridos diretamentena WEG, solucionando os proble-mas de reposição.

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negócios

Bancadas didáticas proporcionam aperfeiçoamento tecnológico

ão há desenvolvimento semeducação. Essa frase foimuito citada durante a úl-tima campanha eleitoral.

Todos os candidatos a presidente de-fenderam a educação como princí-pio básico para a construção de umpaís melhor. Essa visão é unânimeem todas as esferas sociais. Não hádúvida de que, tendo acesso ao co-nhecimento, o ser humano está maispreparado para lutar por seus direi-tos, enfrentar as dificuldades, vislum-brar saídas, buscar alternativas parauma vida melhor e ajudar o país acrescer. Oferecer educação de quali-dade para todos é um dever do Esta-do, mas que precisa da participaçãode toda a sociedade.

Aprendizado maispróximo da realidade

Sistemas deTreinamento da WEGlevam tecnologia deponta às instituiçõesde ensino técnico

N

As empre-sas têm papelfundamental ,pois detêm tec-nologia de pon-

ta e necessi-tam de mão-de-obra quali-ficada. Nada

mais normal que façam a sua parte einvistam na educação dos atuais e fu-turos profissionais. Na WEG, edu-cação é princípio básico. Além de umcentro de ensino profissionalizantepara jovens em cursos técnicos - oCentroweg - e de programas de in-centivo como o Concurso WEG deConservação de Energia Elétrica, aempresa mantém parceria com esco-las técnicas, universidades e outrasempresas no fornecimento de ban-cadas didáticas, projetadas e fabri-cadas pela WEG Automação.

Os Sistemas de TreinamentoWEG são completas metodologias deensino técnico, constituídas por equi-pamentos e séries metódico-didáti-cas com manual do instrutor, do alu-no e método de avaliação por tarefa.Com as bancadas, os alunos experi-mentam a sensação de trabalhar emuma empresa de verdade, a partir detreinamento real.

Criadas inicialmente para treinaros colaboradores, simulando condi-ções reais de uso de equipamentoseletroeletrônicos, as bancadas foram

sendo aprimoradas de acordo com odesenvolvimento tecnológico dosequipamentos utilizados nas indústri-as. Com a excelência técnica alcan-çada, os sistemas de treinamentoWEG passaram a ser fornecidos paraescolas e empresas de todo o Brasil.Em 2002 já foram negociadas 75 ban-cadas, para 17 escolas técnicas e uni-versidades.

Entre os prin-cipais e recentesfornecimentos des-taca-se o da Secre-taria da Ciência,Tecnologia e De-s envo l v imen toEconômico e Tu-rismo do Estadode São Paulo (SC-TDET). São 31bancadas destina-das aos CentrosEstaduais de Educação TecnológicaPaula Souza (Ceeteps) dos municípi-os paulistas de Santos, Botucatu e SãoJoaquim da Barra.

Outro negócio relevante foi con-cretizado com apoio da Fundação Car-los Chagas Filho de Amparo à Pesqui-sa do Estado do Rio de Janeiro (Fa-perj). Vinte e quatro bancadas foramnegociadas por intermédio dos pesqui-sadores Jorge José Gomes de Souza eJulio Cesar Pinto de Medeiros, da Fun-dação de Apoio à Escola Técnica doEstado do Rio de Janeiro (Faetec), coma participação dos professores das sete

FOTO

S FL

ÁV

IO U

ETA

Neste ano, a WEG já

negociou 75 bancadas

para 17 instituições

de ensino

escolas técnicas estaduais que serãobeneficiadas, sendo quatro localizadasna capital, uma em Niterói, uma emCampos dos Goytacazes e uma emNova Iguaçu. Cada escola receberáquatro bancadas.

Os sistemas de Treinamento já fo-ram entregues nas escolas e estão sen-do instalados. No início de 2003 a

WEG começará otreinamento dosprofessores respon-sáveis pela utiliza-ção.A partir do próxi-mo ano letivo osalunos vão podercontar com ensinoem bancadas quetraduzem o que háde mais avançadoem tecnologia emuso no mercado.

“As escolas são responsáveis pela for-mação dos alunos; se trabalharemcom equipamentos desatualizados,vão responder pela preparação defa-sada, por isso existe a preocupaçãoem oferecer a melhor formação, con-tando com a parceria das empresas”,ressalta Leodomar Luiz Lopes, geren-te do Centro de Treinamento de Cli-entes (CTC) da WEG. “Com as ban-cadas, as escolas mantêm o aluno sin-tonizado com o que há de mais atua-lizado em termos de tecnologia, daforma como é usada na indústria”,afirma.

Bancadas mantêm os alunos atualizados tecnologicamente

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Bancadas didáticas proporcionam aperfeiçoamento tecnológico

ão há desenvolvimento semeducação. Essa frase foimuito citada durante a úl-tima campanha eleitoral.

Todos os candidatos a presidente de-fenderam a educação como princí-pio básico para a construção de umpaís melhor. Essa visão é unânimeem todas as esferas sociais. Não hádúvida de que, tendo acesso ao co-nhecimento, o ser humano está maispreparado para lutar por seus direi-tos, enfrentar as dificuldades, vislum-brar saídas, buscar alternativas parauma vida melhor e ajudar o país acrescer. Oferecer educação de quali-dade para todos é um dever do Esta-do, mas que precisa da participaçãode toda a sociedade.

Aprendizado maispróximo da realidade

Sistemas deTreinamento da WEGlevam tecnologia deponta às instituiçõesde ensino técnico

N

As empre-sas têm papelfundamental ,pois detêm tec-nologia de pon-

ta e necessi-tam de mão-de-obra quali-ficada. Nada

mais normal que façam a sua parte einvistam na educação dos atuais e fu-turos profissionais. Na WEG, edu-cação é princípio básico. Além de umcentro de ensino profissionalizantepara jovens em cursos técnicos - oCentroweg - e de programas de in-centivo como o Concurso WEG deConservação de Energia Elétrica, aempresa mantém parceria com esco-las técnicas, universidades e outrasempresas no fornecimento de ban-cadas didáticas, projetadas e fabri-cadas pela WEG Automação.

Os Sistemas de TreinamentoWEG são completas metodologias deensino técnico, constituídas por equi-pamentos e séries metódico-didáti-cas com manual do instrutor, do alu-no e método de avaliação por tarefa.Com as bancadas, os alunos experi-mentam a sensação de trabalhar emuma empresa de verdade, a partir detreinamento real.

Criadas inicialmente para treinaros colaboradores, simulando condi-ções reais de uso de equipamentoseletroeletrônicos, as bancadas foram

sendo aprimoradas de acordo com odesenvolvimento tecnológico dosequipamentos utilizados nas indústri-as. Com a excelência técnica alcan-çada, os sistemas de treinamentoWEG passaram a ser fornecidos paraescolas e empresas de todo o Brasil.Em 2002 já foram negociadas 75 ban-cadas, para 17 escolas técnicas e uni-versidades.

Entre os prin-cipais e recentesfornecimentos des-taca-se o da Secre-taria da Ciência,Tecnologia e De-s envo l v imen toEconômico e Tu-rismo do Estadode São Paulo (SC-TDET). São 31bancadas destina-das aos CentrosEstaduais de Educação TecnológicaPaula Souza (Ceeteps) dos municípi-os paulistas de Santos, Botucatu e SãoJoaquim da Barra.

Outro negócio relevante foi con-cretizado com apoio da Fundação Car-los Chagas Filho de Amparo à Pesqui-sa do Estado do Rio de Janeiro (Fa-perj). Vinte e quatro bancadas foramnegociadas por intermédio dos pesqui-sadores Jorge José Gomes de Souza eJulio Cesar Pinto de Medeiros, da Fun-dação de Apoio à Escola Técnica doEstado do Rio de Janeiro (Faetec), coma participação dos professores das sete

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Neste ano, a WEG já

negociou 75 bancadas

para 17 instituições

de ensino

escolas técnicas estaduais que serãobeneficiadas, sendo quatro localizadasna capital, uma em Niterói, uma emCampos dos Goytacazes e uma emNova Iguaçu. Cada escola receberáquatro bancadas.

Os sistemas de Treinamento já fo-ram entregues nas escolas e estão sen-do instalados. No início de 2003 a

WEG começará otreinamento dosprofessores respon-sáveis pela utiliza-ção.A partir do próxi-mo ano letivo osalunos vão podercontar com ensinoem bancadas quetraduzem o que háde mais avançadoem tecnologia emuso no mercado.

“As escolas são responsáveis pela for-mação dos alunos; se trabalharemcom equipamentos desatualizados,vão responder pela preparação defa-sada, por isso existe a preocupaçãoem oferecer a melhor formação, con-tando com a parceria das empresas”,ressalta Leodomar Luiz Lopes, geren-te do Centro de Treinamento de Cli-entes (CTC) da WEG. “Com as ban-cadas, as escolas mantêm o aluno sin-tonizado com o que há de mais atua-lizado em termos de tecnologia, daforma como é usada na indústria”,afirma.

Bancadas mantêm os alunos atualizados tecnologicamente

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outra visão

WR - Como o sr. avalia o relaciona-mento do brasileiro com seu próprioidioma?Moura e Castro - Excessivamenteconfortável, do ponto de vista dasnecessidades de internacionalizaçãodo país. Aos brasileiros jamais ocor-re que há outras línguas e que co-nhecê-las é parte do equipamentopara um mundo moderno. Quandona Europa o bilingüismo é coisa dopassado (são três, no mínimo), nóscontinuamos a só pensar em portu-guês e a arranhar o inglês com difi-culdade.

WR - O idioma brasileiro é difícilde aprender?Moura e Castro - Quase todas as lín-guas faladas são relativamente fáceisde ser aprendidas, à exceção, paranós, dos idiomas tonais, como o chi-nês. Já para ler e escrever, os proble-mas maiores começam a aparecer.Mas não nas línguas latinas, que nãotêm mais declinações e que são emi-nentemente fonéticas, como o por-tuguês. Portanto, é uma língua fácil.

WR - A voz corrente diz que o brasi-leiro só não lê porque não tem aces-so ao livro, por ganhar mal. O sr.concorda, ou acha que há outrosmotivos?Moura e Castro - Praticamente to-dos os brasileiros têm livros-textos,até razoáveis. E não são lidos. Hájornaleiros cheios de revistas, relati-vamente baratas. Há bibliotecas. Sefosse o fator econômico a causa pre-ponderante, as classes médias leriammuito mais. Em definitivo, não creioque seja por razões econômicas. É aescola e a sociedade produzida poresta escola que não criam o hábitoda leitura.

WR - Muito se debate sobre a “me-lhor maneira” de ensinar o Portuguêsna escola. Existe, afinal, algum méto-do que seja mais eficaz?

Ensinar menos, aprender mais

Conhecer outrosidiomas é parte doequipamento para ummundo moderno. Destaforma, o economistaCláudio de Moura eCastro resume anecessidade que todosdevem ter de adquirirconhecimentos.Articulista da revistaVeja, Moura e Castro éescritor, mestre emEducação e Ph.D emEconomia. Nestaentrevista exclusiva àWEG em Revista, elefaz uma análise daeducação no Brasil,hoje.

Moura e Castro - Qualquer métodorazoavelmente ensinado dá certo. Oerro do método, qualquer que sejaele, é não colocar a leitura como ati-vidade central.

WR - Como priorizar a educação,num país com tanto desequilíbriosocial e econômico?Moura e Castro - O principal passoestá sendo dado pelas transformaçõestecnológicas que passaram a reque-rer muito mais educação e, em par-ticular, leituras. Cada vez mais, hámanuais de instrução, regulamentos,contratos, instruções por escrito. Talmudança leva os brasileiros a ficarmais tempo na escola, mesmo sendoreprovados. Isso é o início do con-serto. Mas a escola tem que fazer asua parte, dando ênfase na leitura ena sua interpretação, ao invés deinundar os alunos com currículoshorrorosamente extensos.

WR - O que o sr. espera da adminis-tração Lula na área da educação?Moura e Castro - Que deixe a ideo-logia, as cruzadas impossíveis, as uto-pias irrealizáveis e aterrisse no mun-do real. Os recursos são os que aíestão. É mister obter o máximo de-les. A sala de aula é dispersiva e gas-ta o tempo no que não educa.

WR - Se o sr. fosse ministro da Edu-cação, qual seria sua primeira ação?Moura e Castro - Focalizar a educa-ção de primeiro grau. Foi universali-zada. Agora falta lutar, palmo a pal-mo, pela qualidade, pelo real apren-dizado na sala de aula. É preciso en-sinar menos para aprender mais. Épreciso foco no miolo do que devefazer a escola: ensinar a ler, entenderbem o que leu, usar números, expres-sar-se verbalmente com competênciae usar números para resolver os pro-blemas do mundo real (não deduzirteoremas). O resto é perfumaria.

Alunos aprendem como em uma empresa real

DIV

ULG

ÃO

Fundamentais para o aprendizado

“As bancadas didáticas são umdos maiores instrumentos de marke-ting da empresa e uma ferramentaque contribui na evolução da educa-ção técnica no Brasil. Têm papel fun-damental na disseminação da tecno-logia no meio escolar e nas universi-dades, auxiliando os alunos a visuali-zar na prática o que vêem nos livros,de maneira simples e didática”, des-taca Umberto Gobbato, diretor daWEG Automação.

Os clientes concordam sobre osbenefícios. “Trata-se de bancadas ver-sáteis e completas, que permitem re-alizar desde experiências de eletrici-dade básica (ligações de lâmpadas flu-orescentes por exemplo) até aciona-mentos elétricos de alta performan-ce, como é o caso de servomotores aímãs permanentes”, destaca NelsonSadowski, professor titular da Uni-versidade Federal de Santa Catarina

(UFSC), que ministra disciplinas deConversão Eletromecânica de Ener-gia de Máquinas Elétricas. “O usodestes equipamentos permitiu enri-quecer de modo expressivo o ensinode Engenharia Elétrica em nosso de-partamento”, afirma. Os equipamen-tos são utilizados nas aulas práticasde diversas disciplinas dos cursos deGraduação em Engenharia Elétrica ede Produção Elétrica da UFSC.

Para o pesquisador Julio Cesar, daFaetec, do Rio de Janeiro, as banca-das WEG são primordiais e não po-dem ser dispensadas num curso téc-nico. “São ferramentas fundamentaisno processo de aprendizado. Os equi-pamentos, que contam com a garan-tia e a qualidade da marca WEG, vãobeneficiar cerca de 300 alunos emcada uma das sete escolas atendidas.Estamos muito felizes, porque pelaprimeira vez na história tivemos aces-so a verba pública para esse tipo deprojeto, e por poder contar com aWEG”, afirma.

Acesso facilitado

Em 2001 a WEG adotou a políti-ca de preços subsidiados para o for-necimento de bancadas. As escolasdispõem de linhas de financiamentopelo Programa de Expansão da Edu-cação Profissional - Proep -, iniciati-va do Ministério da Educação em par-ceria com o Ministério do Trabalho eEmprego, que visa a modernização daeducação profissional no país.

A empresa oferece oito modelosde bancada: Controle de Velocida-de de Motores CA, Chaves de Par-tida Estática Soft-Starters, Automa-ção com Controladores Programá-veis, Automação com Servoaciona-mentos CA, Chaves de Partida comSimulador de Defeitos, MedidasElétricas, Eletrotécnica Industrial eControle de Velocidade de MotoresCC. As peças e acessórios tambémpodem ser adquiridos diretamentena WEG, solucionando os proble-mas de reposição.

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Estrutura e objetivos das bancadas

Ênfase no relacionamento

A WEG investe no relacionamento com asescolas, mantendo programas de visitas, capa-citação gratuita de professores - os inscritos sóse responsabilizam pelas despesas de passageme hospedagem - e disponibilizando material di-dático. Além da distribuição durante as visitase cursos, os materiais (catálogos e manuais deprodutos) estão disponíveis no sitewww.weg.com.br. As visitas acontecem todasas terças e quartas-feiras, durante todo o anoletivo, totalizando uma média anual de 1.700visitantes. O elo entre a empresa e a comuni-dade acadêmica é o Centro de Treinamento deClientes (CTC).

A parceria também toma forma no Con-curso WEG de Conservação de Energia, quehá quatro anos vem premiando e incentivandoas boas idéias dos estudantes na área. Desde acriação, foram premiadas 15 escolas técnicas e14 universidades, com 29 bancadas didáticasentregues como prêmio para as instituições,além de microcomputadores para o aluno e oprofessor orientador dos projetos vencedores.

Qual a conseqüência do investimento paraa WEG? Desenvolvimento. Afinal, educação étudo...

Todos os dias, o final do recreioé esperado com ansiedade pelos alu-nos da 1ª série da Escola Municipalde Ensino Fundamental Alberto Bau-er, de Jaraguá do Sul. Eles não vêema hora de começar uma atividade queenvolve aprendizado com muita ani-mação e alegria. É o momento de in-terpretar cantigas populares, resgata-das com os pais e os avós. Entre asmais conhecidas estão “Atirei o Pauno Gato”, “Escravos de Jó” e “A Ca-noa Virou”.

A turminha tem bons motivospara se sentir feliz e orgulhosa, porfazer parte do projeto “Cantigas po-pulares - Construção da escrita”, clas-sificado entre os 53 selecionados doBrasil, de um total de 3.252 traba-lhos, no Prêmio Victor Civita 2002,mais conhecido como “Oscar do Pro-fessor”. Com cerca de 60 páginas, oprojeto apresentado, desenvolvidopela alfabetizadora Karin Gianini To-mazelli Bartel, abrange 18 cantigas,de 100 pesquisadas pelos alunos daEscola Alberto Bauer e mais quatroinstituições do município, em umtrabalho macro feito pelas professo-

ras participantes do programa de For-mação de Alfabetizadores (Profa).

O envolvimento, a felicidade e aanimação dos pequenos na hora dasencenações reflete a importância deescola e família trabalharem juntaspara garantir a qualidade da educa-ção. “A escola e a família têm que seruma coisa única para a educação”,afirma a educadora Karin, que temformação em Pedagogia e pós-gradu-ação em Informática na Empresa eInformática na Educação. “O suces-so do nosso projeto veio desse envol-vimento, dessa interação com a co-munidade. Levamos os país e avóspara a escola para interagir com osalunos e, assim, resgatar e manter atradição”, destaca. Com as cantigas,além do folclore, foram trabalhadasas linguagens oral e escrita, garantin-do o aprendizado e conhecimentopara os baixinhos.

E o envolvimento não foi só inici-al. As cantigas populares encantaramtanto as crianças, que até os alunosmaiores participam das brincadeiras.“A educação é uma resposta de todaa sociedade, e quanto mais parceri-

Ciranda, cirandinha....

as, mais conquistas. É preciso o com-prometimento dos governantes e aparticipação das empresas e da co-munidade e a atualização dos profes-sores. É uma cadeia: temos de bus-car as informações do mundo, trans-formá-las em conhecimento e nova-mente em informação, repassando-aaos alunos, para que eles possam fa-zer o mesmo, num ciclo constante”,ressalta Karin.

Karin recebe prêmio pelo projetoCantigas Populares

Animação geral dos alunos na hora das cantigas

FLÁ

VIO

UET

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ULG

ÃO

Características técnicas gerais

4Tensão de alimentação: 220, 380 ou440 Vca (trifásico)

4Classe de tensão: 600 Vca

4Tensão de Comando: 220 Vca(monofásico)

4Freqüência: 60 Hz (50 Hz opcional)

4Estruturas metálicas em chapa deaço, fosfoatizadas e com pintura emepóxi pó, por sistema eletrostático

Controle de Velocidade de Motores CA:4Utilização, parametrização e ajuste de inversores

de freqüência4Identificação e solução de eventuais problemas

nos inversores4Simulação da carga com diâmetro

Medidas Elétricas:4Comprovar as leis da Física relacionadas4Familiarização com instrumentos de medição4Levantamento do triângulo de potência

Eletrotécnica Industrial:4Comprovar os princípios da eletricidade4Executar circuitos de iluminação4Executar circuitos para partida de motores com

diversas ligações4Familiarizar-se com equipamentos industriais

Chaves de Partida com Simulador de Defeitos:4Analisar panes em quadros de comando de

motores4Desenvolver o raciocínio lógico para manu-

tenções

Automação com Controladores Programá-veis:

4Linguagem de programação4Elaborar softwares aplicativos em substi-

tuição de comandos convencionais4Automatizar circuitos utilizando CLPs

Controle de Velocidade de Motores CC:4Utilização, ajuste e regulagem de conver-

sores CA/CC4Identificação de eventuais defeitos duran-

te a operação4Simulação de carga com dinamômetro

Automação com Servoacionamentos CA:4Utilização, parametrização, ajuste, aná-

lise de desempenho de servoconverso-res CA

4Simulações de aplicações com servos

Chaves de Partida Estática Soft-Starters:4Identificar e solucionar eventuais pro-

blemas nas chaves de partidas estáticas4Estudar a aplicação de soft-starters4Ajustar e parametrizar

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A falta deverba

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comunidade

Reconhecimento pelaexcelência no ensino

escola de ensino profissio-nalizante, fundada em 1968para formação de mão-de-obra, tornou-se modelo em

capacitação técnica. A qualidade doensino atrai o interesse de jovens damicrorregião de Jaraguá do Sul, tan-to que transforma a disputa pelasvagas num verdadeiro vestibular. Aprocura vem batendo recordes suces-sivos nos últimos cinco anos.

No processo de seleção para osalunos que vão ingressar em feverei-ro de 2003, foram 1.139 inscritos(637 rapazes e 502 moças), concor-rendo às 68 vagas oferecidas. O re-conhecimento é resultado da quali-dade de ensino e da importância daescolinha para o futuro profissionaldos jovens. O Centroweg oferece oscursos de Mecânica, Eletrônica, Ele-trotécnica, Mecatrônica e Química,e a atualização é a principal caracte-rística.

Os alunos aprendem com profes-sores qualificados e equipamentoscom alta tecnologia. Contam aindacom ajuda de custo, registro em car-teira, material didático e dispõem detodos os equipamentos de ponta uti-lizados no processo produtivo da em-

Quando se fala emeducação, a WEG éreconhecida,principalmente porcausa do Centroweg

de optar por um dos cinco cursosoferecidos, os candidatos assistem apalestras sobre cada curso para aju-dar na escolha. As escolas e as famí-lias se mobilizam na divulgação emotivação aos adolescentes. “Nahora das inscrições há uma mobili-zação das escolas, recebemos ligaçõesde diretores, solicitando informaçõespara colocar nos murais e alertar osestudantes a concorrer às vagas, com-provando o prestígio do Centrowegentre a população”, destaca NatalinoPetry, chefe do Centroweg - e ex-alu-no. “O Centroweg é hoje um inves-timento na comunidade, oferecendooportunidades aos futuros profissio-nais nas áreas técnicas e tambémcontribuindo como um reforço paraa educação convencional”, afirma. OCentroweg funciona em convêniocom o Senai, e toda a estrutura émantida pela WEG.

AFuturos profissionais têm contato com equipamentos sofisticados

presa e no mercado. Também rece-bem benefícios oferecidos aos cola-boradores da empresa, como alimen-tação e plano de saúde. Outro dife-rencial é o fato de todos os alunosformados serem contratados paracontinuar trabalhando e fazer carrei-ra na empresa. Atualmente, cerca de15% dos colaboradores são ex-alu-nos do Centroweg, vários deles ocu-pando cargos em nível de chefia egerência. Um exemplo é Décio daSilva, que estudou na escolinha, ehoje é o presidente executivo.

Um reforço

O ingresso no Centroweg coinci-de com o início do ensino médio.Os alunos estudam na escolinha aomesmo tempo em que fazem a esco-la normal, em turno diferente. Antes

Um problema histórico para aEducação, no Brasil, é a eterna lutacontra a falta de recursos financei-ros. O orçamento da União paraesta área é sempre contestado, pordirecionar menos verba do que se-ria necessário. E os governos semprese defendem com a necessidade dedistribuir os recursos de forma equi-librada, entre todos os setores. Para2003, por exemplo, a Educação teráuma fatia de R$ 17,69 bilhões noorçamento da União. Representan-tes do setor já alertaram para o ris-co de faltar dinheiro. E brandem osnúmeros deste ano, que mostram aliberação de R$ 18,04 bilhões aténovembro.

Como se não bastasse, no iní-cio de dezembro a Associação Na-cional dos Dirigentes das Institui-ções de Ensino Superior avisou queas 53 universidades federais cor-riam o risco de começar 2003 pa-ralisadas, em função do atraso nopagamento de contas. O próximoministro da Educação corria o ris-co de assumir o cargo com as uni-versidades federais paralisadas!

O conceito de Educação ampla,não limitada à sala de aula, é difundi-do há tempos nos vários setores dasociedade. Ele engloba, entre outros,o ensino técnico profissionalizante. Aformação orientada diretamente auma profissão vem ganhando força nopaís, graças a uma variedade de insti-tuições de ensino e de empresas queoferecem ensino e vagas aos jovens(veja o exemplo da WEG na reporta-gem sobre o Centroweg, nesta edi-ção).

Entre as vozes que sempre defen-deram o ensino profissionalizante es-tava a do economista Roberto Cam-pos. No livro Na Virada do Milênio,Roberto Campos diz: “Nas reformasde terceira geração, devemos dar ên-fase à educação básica e vocacional,visando pelo me-nos dobrar aescolarida-de médiada força det r aba lho .

O orçamento da Uniãopara 2003 prevêR$ 17,69 bilhões

para a área da Educação

Educação globalIsso é indispensável para seaumentar a taxa de empre-gabilidade na sociedade pós-industrial do futuro, já carac-terizada como a sociedade doconhecimento”. Outra defensora da Edu-cação global é a educadoraNilda Teves, ex-secretária deCiência e Tecnologia do Riode Janeiro, ex-superintenden-te-geral de Ensino da Univer-sidade Federal do Rio de Ja-neiro e ex-diretora-geral deEnsino da Secretaria da Edu-cação, atualmente trabalhan-do na reformulação curricu-lar na Universidade Veiga deAlmeida (RJ). “Penso em edu-cação numa visão global, aeducação técnica, a educação

humanística, artística. Em nenhumpaís do mundo você universaliza oensino superior, isso é um blefe. Pre-cisamos olhar para o ensino técnicocomo um ensino fundamental de qua-lidade. Sou uma defensora contumazdo ensino técnico”, disse Nilda Te-ves, em entrevista à revista Educação(edição 67). “É preciso pensar a edu-cação não restrita ao âmbito da esco-la”, reforça a educadora.

Não há como contestar o velhoditado: a educação vem do berço. Li-teralmente. Se a família começar oprocesso em casa, certamente estarácontribuindo para formar uma pes-soa melhor. No final, um cidadão me-lhor. Que até pode saber que a capi-tal do Nepal é Katmandu.

Roberto Campos

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Qualidade de ensino ereconhecimento

Quem estuda ou já passou pelaescolinha comprova a qualidade doensino e a importância na vidaprofissional. José Vieira é um dosmuitos exemplos na empresa. Eleentrou no Centroweg em 1975, edepois de formado começou naempresa como ajustador mecâni-co, foi mandrilhador, retificadorde coordenada, chefe da Usinagemde Precisão e chefe da Fabricaçãode Ferramentas, até assumir a fun-ção atual de chefe da Usinagem,na Ferramentaria do Parque Fa-bril I. “O Centroweg foi a baseda minha carreira. O nível de en-sino profissional na escolinha atéhoje é incomparável, o treinamen-to dado não tem similar no mer-cado”, afirma.

Bianca Oliari Macoppi, estu-dante do 2º ano de Eletrônica, sen-te-se privilegiada por estudar nolocal. “Recebemos conhecimentoaprofundado na área técnica, so-mos reconhecidos pela empresa eo ensino também ajuda bastanteno estudo de 2º grau, em discipli-nas como Matemática e Física”,ressalta.

Números emdestaque

4 Até hoje, a escolinha formou2.200 alunos

4 Em 2001, o investimento noCentroweg chegou a quaseR$ 1 milhão

Garotas também buscam cursos do Centroweg

José Vieira: da escolinha até a chefia da Usinagem

Bianca: privilégio por estudar no Centroweg

4 A redução dasdesigualdades sociais e re-

gionais no tocante ao acesso e à per-manência, com sucesso, na educaçãopública.4 Democratização da gestão do en-sino público, nos estabelecimentos ofi-ciais, obedecendo aos princípios daparticipação dos profissionais da edu-cação na elaboração do projeto peda-gógico da escola e a participação dascomunidades escolar e local em con-selhos escolares ou equivalentes.

Estes objetivos mostram a preo-cupação com a Educação com E mai-úsculo. Lá estão “elevação global donível”, “redução das desigualdades so-ciais” e “democratização da gestão”.Ou seja: o Plano não se detém nosmétodos de ensino, mas procura teruma abrangência a mais ampla pos-sível.

Este Plano, aprova-do em 1998, en-trou em vigor doisanos depois, com

prazo de uma décadapara reavaliação. Até lá, certa-

mente, o Plano sofrerá mudanças, oensino terá reformas... Mas, o que émais importante, a Educação terá be-nefícios. Jamais as mudanças agradama todos, porém é no debate que surgeo aprimoramento. Se muitas pesso-as, por exemplo, não concordam como “provão” e outros sistemas de avali-ação, há quem os defenda como asúnicas ferramentas atualmente capa-zes de aferir o nível do ensino no país.

Matemática

Nota média da 4ª série

Português1995 1997 1999 2001 1995 1997 1999 2001

190,6 190,8181,0 176,3

188,2 186,5170,7 165,1

Estas avaliações são importantes pararevelar fatos como este: caiu a notamédia dos alunos da 4ª série do ensi-no fundamental, de 1999 para 2001.Este foi o resultado do Sistema Naci-onal de Avaliação da Educação Bási-ca, divulgado no início de dezembro.E o que esse resultado mostra? Entreoutras coisas, que “a escola, muitasvezes, esquece que é papel dela traba-lhar questões simples, e que os alu-nos não necessariamente chegam aosistema tendo já aprendido essas no-ções”, como disse a diretora de avali-ação da educação básica do MEC, IzaLocatelli, em entrevista ao jornal Fo-lha de S. Paulo.

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ProjetoEducaçãoAmbientalrecebe títuloestadual

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qualquer pessoa.No Brasil, sempre que Educação

entra em debate, vem à tona a per-manente preocupação com a refor-ma. Seja de currículo, seja de méto-dos de ensino, seja do próprio siste-ma em si, tem-se a impressão que aEducação está sempre precisando dereformas. Na verdade, as transforma-ções são constantes. Quando se com-para a atual situação do ensino noBrasil com o panorama de trinta anosatrás, percebe-se como o sistema evo-luiu. E não foi por causa de algumagrande reforma, tipo “Programa demodernização definitiva do ensino”ou “Grande plano de salvação da edu-cação”. As mudanças vêm sendo fei-tas aos poucos, sempre com o obje-tivo de adaptar o sistema à moderni-zação da sociedade e a suas necessi-dades.

Veja o que diz o texto de aberturado Plano Nacional de Educação,aprovado pelo Congresso há dois anose válido por mais oito: “A instalaçãoda República no Brasil e o surgimen-to das primeiras idéias de um planoque tratasse da educação para todo oterritório nacional aconteceram si-multaneamente. À medida que o qua-dro social, político e econômico doinício deste século (20) se desenha-va, a educação começava a se imporcomo condição fundamental para odesenvolvimento do país. Havia gran-de preocupação com a instrução, nos

seus diversos níveis e modalidades.Nas duas primeiras décadas, as vári-as reformas educacionais ajudaram noamadurecimento da percepção cole-tiva da educação como um problemanacional”. Ou seja: no final do sécu-lo 19 o Brasil já discutia a Educaçãocomo prioridade - e já se comentavasobre a necessidade de reformas...

(A íntegra do Plano Nacional deEducação está no site do Ministérioda Educação: www.mec.gov.br)

Os planos

No Brasil, foi em 1962 que apa-receu o primeiro Plano Nacional deEducação. Ele foi proposto como umainiciativa do Ministério da Educaçãoe Cultura, e consistia, basicamente,num conjunto de metas a ser alcan-çadas num prazo de oito anos. E astais reformas não demoraram: já em1965 houve uma revisão, acompanha-da de outra um ano depois. Esta sechamou Plano Complementar de Edu-cação, e modificou a distribuição dosrecursos federais, beneficiando a im-plantação de ginásios orientados parao trabalho e o atendimento de analfa-betos com mais de dez anos.

A Constituição de 1988 trouxe devolta à discussão a idéia de um planonacional com força de lei, capaz deconferir estabilidade às iniciativasgovernamentais na área de Educação.Dez anos depois, finalmente, o Exe-cutivo enviou ao Congresso umamensagem propondo a instituição doPlano Nacional de Educação. Seusobjetivos estão no capítulo 2:4 A elevação global do nível de es-colaridade da população.4 A melhoria da qualidade do ensi-no em todos os níveis.

Leitura amplia o conhecimento

Esporte e lazer contribuem na formação do cidadão

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O projeto de educação ambientaldo Santuário Rã-Bugio, desenvol-vido com alunos do ensino funda-mental de Guaramirim (SC) e re-gião, com apoio da WEG, rece-beu do governo estadual o título“Amigo de Santa Catarina”. Noprojeto, os alunos aprendem so-bre a importância de conservar afloresta atlântica e sua biodiversi-dade. Os anfíbios são o principalalvo, porque nesta região (Nortede Santa Catarina) há uma das mai-ores concentrações de espécies domundo, várias delas endêmicas, eque são ameaçadas quando o meioambiente sofre algum tipo de in-tervenção humana.

Os alunos assistem a palestras emsala de aula e também são conduzi-dos para o Santuário Rã-Bugio, ondepodem observar na própria naturezaas espécies de anfíbios que vivem naregião, bem como seu ciclo de vida.Eles também percorrem trilhas pelo

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WEG estende a Ação Comunitária

interior da floresta para aprender so-bre sua importância na conservaçãodas nascentes. O projeto é patroci-nado pela Fundação O Boticário deProteção à Natureza, Fundação Avi-na (Suíça) e recebe também um im-portante apoio da WEG.

Diariamente, cerca de 80 alunos visitam o Santuário

Exame de dosagem de glicose foi uma das ações

A Ação Comunitária, uma das principais inicia-tivas de integração da WEG com as comunidadesem que a empresa atua, foi realizada, pela primeiravez, fora de Jaraguá do Sul. No dia 30 de novembroa Ação Comunitária foi levada à cidade de Araquari(SC), onde a WEG mantém uma unidade de reflo-restamento e fabricação de embalagens.

Em Araquari, a Ação Comunitária foi realizadano Centro de Desenvolvimento Comunitário do Ita-pocu. Voluntários da WEG e da comunidade se en-volveram em atividades como exames de colesterol,glicose e visão, corte de cabelo, confecção de docu-mentos, diversão para as crianças e palestras sobreprimeiros-socorros, acidentes domésticos, higienepessoal e do ambiente e higiene bucal. No total, fo-ram realizados 2.558 atendimentos. A WEG envol-veu nove entidades, 45 voluntários externos e 29 fun-cionários.

Na sétima edição da Ação Comunitária, realiza-da no Centro de Jaraguá do Sul em setembro, maisde 16 mil pessoas foram atendidas. Desde a primei-ra edição, o total supera 64 mil atendimentos.

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Educação emtodas as salas

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Educação é saberqual é a capitaldo Nepal, mastambém significaser um cidadão

ocê sabe qual é a capital doNepal? Sabe calcular a raizquadrada de números fra-cionários? Já ouviu falar de

Graciliano Ramos? Talvez saiba tudo;talvez tenha esquecido alguma coisa.Mas tudo isso você aprendeu na es-cola, numa certa época. Isso era par-te do que chamamos educação.

Parte, porque essa educação é si-nônimo de ensino. Há uma outraEducação, com E maiúsculo, na qualos conceitos são muito mais amplos.Ela vai do be-a-bá no ensino funda-mental e passa por todas as fases dacarreira escolar, até o aprendizado deuma profissão. No meio de tudo, obom e velho “muito obrigado”, re-cheado de “por favor” e “desculpe”.O objetivo disso? Formar cidadãos.E o que é um cidadão? É alguém quesabe o que está acontecendo no mun-do, que dá sua contribuição para oaprimoramento da sociedade, quevaloriza a formação familiar. E podeaté saber qual é a capital do Nepal,mas isso não é prioritário.

O importante é ver a Educaçãocomo uma bússola, sempre indican-do o caminho correto. Pouco adiantaalguém ser cortês e gentil, se o seulinguajar for igual ao do “seu Creys-son”. Da mesma forma, o alto nívelde erudição não transforma em cida-dão um sujeito avarento, tirano ouvigarista. As cadeias estão repletas debandidos com diploma de curso su-perior; nem por isso deixam de sercriminosos.

Não se deve pensar em buscar aqualidade do ensino como um obje-tivo único e final, mas como parte deum esforço que garanta um aumentoda qualidade de vida da população,com uma Educação sólida. Entenda-se Educação, aqui, como algo amplo,não limitado às salas de aula, mas que

se estende por todas as camadas dasociedade e em todos os momentosda vida. É a escola dos sonhos, aque-la que prepara não apenas um aluno,mas um cidadão. Que prepara, porexemplo, um metalúrgico para serpresidente da República, substituin-do um sociólogo formado na Sorbon-ne.

O ensino formal tem sua parcelana formação de uma cultura, de umaidentidade de um povo. Outra gran-de responsabilidade cabe à família, àsociedade que acolhe todos os indi-víduos. De nada adianta um excelen-te sistema de ensino, com planos deeducação bem montados, se fora dasala de aula a pessoa não encontrauma orientação segura. É no lar, nafamília, que começa a educação de

Atividades didáticas desenvolvem o raciocínio

Força total no México

A WEG ganhou o Prêmio Pra-ta da Abamec - Associação Brasi-leira dos Analistas do Mercado deCapitais. O prêmio é concedido àsempresas que apresentam númerose resultados financeiros na Abamec- SP durante cinco anos consecuti-vos. O prêmio tem como objetivovalorizar a transparência das em-presas de capital aberto, para queo Brasil possa continuar contandocom um mercado acionário moder-no e cada vez mais aberto a todosos empresários e investidores.

A WEG recebeu o prêmio jun-to com outras grandes empresas dopaís, como Eletropaulo, Light, Sou-za Cruz, CSN e Perdigão.

Abamecpremiaempresas

A WEG foi uma das empresas de maior des-taque na pesquisa Top Five, da revistaNEI - Noticiário de Equipamentos In-dustriais, publicada em outubro, comum total de 19 produtos figu-rando entre os cinco preferi-dos, sendo sete em primeirolugar e quatro em segundo.

Os produtos que ficaramem primeiro lugar na escolhados leitores foram: acionamen-tos para motores, capacitores, ca-pacitores para correção de fator de po-tência, inversores de freqüência, moto-res elétricos, transformadores e variadoresde velocidade.

A pesquisa Top Five é realizada todo ano commais de 40 mil executivos de empresas de todo oBrasil. É uma das mais respeitadas pesquisas de opi-nião do mercado industrial.

Sete produtos campeõesdo Top Five

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giro

Seguindo o objetivo de ampliarcontinuamente a presença no mun-do, a WEG estabeleceu há dois anosuma aliança estratégica com a Mabe,uma das maiores fabricantes de pro-dutos da linha branca da AméricaLatina, situada no México. A rela-ção firmada envolve a aquisição deativos e a complementação da linhade produtos, assumindo a produçãoe comercialização dos produtos daMabe Motores, unidade que tem ca-pacidade de fabricação de 1,8 milhãode motores/ano e detém 40% da par-ticipação no mercado mexicano. Aprodução supre a necessidade pró-pria da WEG México em suas linhasde produção e também atende omercado, não só de eletrodomésti-cos, mas de outros segmentos, comocompressores e movimentação de ar.

Agora, a estrutura fabril da WEGMéxico está sendo remodelada, coma construção de uma planta totalmen-te nova e moderna. A meta é produ-

zir o primeiro motor em 2003. O pro-jeto envolve a construção de duas uni-dades produtivas, uma para a produ-ção de motores industriais e monofá-sicos e, outra, para a produção de ge-radores GTA (200 a 400 frames) emotores de alta voltagem HGF (315a 560 frames). O investimento totalserá de US$ 15 milhões.

A aliança é estratégica para o cres-

cimento da WEG no México, país noqual a empresa vem investindo forte-mente nos últimos anos com a im-plementação de uma filial, a aquisi-ção de fábrica de motores industriaise o início da construção de um mo-derno parque industrial, que vai au-mentar a flexibilidade de produção eo apoio logístico no mercado mexi-cano.

Maquete da nova fábrica

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expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - [email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

A Educação comoformadora da cidadania 4

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Vontade é o nome damelhor professora

Bancadas aprimorama profissionalização

Povo educado...

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Centroweg é referencialem ensino técnico

idade limpa. Esta frase é comu-mente lida em lixeiras públicas,incentivando as pessoas a man-

ter sua cidade limpa e organizada. A mensagemdeixa claro que a cidade só fica limpa quando opovo é educado. Mas como chegar a essa tal edu-cação? O que distingue a pessoa educada daque-la sem educação? E da mal-educada?

Na verdade, o conceito de Educação é muitoamplo. E é assim, com E maiúsculo, que se en-tende essa amplitude. Não se pode limitar a Edu-cação ao ambiente da sala de aula, onde a crian-ça, o adolescente e o adulto aprendem Gramáti-ca, Química ou Medicina. Essa Educação com-preende a orientação que a criança começa a re-ceber em casa, na família; na igreja, se for adep-to de alguma religião; no trabalho, buscandoaperfeiçoamento e mantendo um ambiente derespeito e confiança; na rua, usando a lixeira...

Enfim, a verdadeira Educação se pratica emtodos os lugares, todo o tempo. E ela serve nãoapenas para formar bons alunos e ótimos profis-sionais. O objetivo principal da Educação é for-mar bons cidadãos.

...c9A escola precisaensinar a aprender

Professora Vontade

Werner Ricardo VoigtUm dos fundadores da WEGe membro do Conselho deAdministração

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nossa opinião editorial

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Por trás de tudo,está uma condição

essencial: o gosto peloque se faz

Toda história desucesso é fruto devontade e deabraçar asoportunidades

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carcaça era de um dína-mo de automóvel. O es-tator, as bobinas, toda aparte interna tinha sidoconstruída com o conhe-

cimento adquirido em livros técni-cos alemães. O ano era 1944. Naépoca era comum as crianças iremmorar com um mentor para apren-der uma profissão. O conhecimentoera passado através dos livros e daprática. Interessado em eletricidadedesde os 8 anos, fui morar com Her-mann Purnhagen para aprender mú-sica e eletricidade. E acabei, com 14anos, ajudando a fabricar o primei-ro motor elétrico de Jaraguá do Sul.

Os conhecimentos em eletricida-de e eletrônica me levaram mais lon-ge. Comecei trabalhando na oficinade Werner Stroh-meyer. Com 18anos, servi o exér-cito em Curitiba eestudei radiotele-grafia e eletrônica.De volta a Joinvil-le, trabalhei naEmpresul (hojeCelesc) e na Kan-ning e Weber.

Em 1953 vim para Jaraguá doSul, onde montei uma oficina de con-serto de dínamos, geradores, moto-res e aparelhos elétricos em geral.Mantive esse negócio até me arris-car, junto com meus amigos Eggon eGeraldo, a fundar uma fábrica demotores elétricos, um sonho que pa-recia maluco, mas que todo dia aWEG prova que estava certo.

Por trás de tudo isso está uma con-dição essencial: o gosto pelo que sefaz. Desde pequeno eu sabia o quequeria e, mesmo contrariando meupai, que me queria com ele na serra-ria, fui atrás de minha vocação.

A vontade é a melhor professoraque existe. Sempre achei estranho verjovens indecisos, sem saber que car-

reira abraçar, perdendo um tempoprecioso que podia estar sendo usa-do para aperfeiçoamento. Essa situ-ação é pior ainda hoje em dia, já quese inverteu a situação de 60 anosatrás, quando sobrava vontade e fal-tava oportunidade.

As oportunidades estão aí. Hácursos técnicos e universidades aténos pontos mais distantes dos gran-des centros para se aprender os se-gredos da eletricidade, da física oude qualquer outra disciplina. O aces-so ao ensino é muito mais fácil, avariedade de cursos e horários dáchance para quase todos seguiremuma profissão. Prova disso é o au-mento de 80% no número de uni-versitários do Brasil nos últimos 8anos.

Só umacoisa não mudou:a importância doc o n h e c i m e n t oprático. Um enge-nheiro precisa deanos, depois deformado, para co-meçar a entenderbem de motor elé-

trico. Precisa sair mais da frente docomputador, como eles gostam, e irmais para dentro da fábrica. Esse co-nhecimento prático não se adquireem livros ou em palestras. Mesmo com a importância daprática, o ensino formal hoje é maisdo que necessário. É através dele queos jovens têm acesso aos fundamen-tos básicos de uma profissão.

O que antes era aprendido compaciência e tempo, hoje é aprendidocom método e recursos modernos,de forma muito mais dinâmica. Paraquem está começando agora, mon-tar motores elétricos em velhas car-caças de automóveis, só se for pordiversão.

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