WEG em Revista 25

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Viagem fantástica

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

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frase do filósofo francês René Descartes éesclarecedora quanto à importância dopensar, desde que começou a saga da hu-

manidade. Os exemplos estão em todos os lugarese épocas, demonstrando que a maior utilizaçãodas potencialidades do cérebro determinam o graude sucesso nas empreitadas - para o bem ou para omal. Ninguém pode negar a incrível capacidadecerebral de um Napoleão, um Gengis Khan, umCésar... Mesmo visando apenas a conquista depovos, a destruição ou o poder, eles tinham no in-telecto uma arma poderosa. Felizmente, as con-trapartidas são em maior número. O mundo criougênios como Marco Polo, Einstein, Nobel, RuiBarbosa, Abraham Lincoln e tantos outros queutilizaram sua inteligência a serviço do bem dahumanidade. Graças a eles, o homem rompeu fron-teiras, reprimiu os violentos conquistadores, pro-porcionou comodidades e vem tornando o planetaum lugar melhor para se viver. Tudo por conta dautilização na medida certa de sua capacidade ce-rebral. O que falta, ainda, é descobrir exatamen-te onde vai dar cada curva do labirinto que for-ma o próprio cérebro. Esta é uma fantástica via-gem ainda no seu início.

Martin WerninghausDiretor da WEG Euro

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�Ser inteligente não é sóter QI alto, mas é ter acapacidade de seadaptar às mudançaspara sobreviver

Jogo de cintura já épré-requisito para sercolocado no currículo

profissional

nteligência não é só questão deQI. Inteligência tem muito maisa ver com capacidade de adapta-ção. Não é o mais forte que so-

brevive, é o que melhor se adapta àmudança, bem disse Darwin, o cria-dor da teoria da seleção natural.

Os exemplos estão aí, todos os dias.Dos ótimos profissionais que um diativeram emprego garantido e hoje es-tão fora do mercado de trabalho, àsempresas que foram líderes e hoje nemexistem mais. Pessoas e empresas quenão se adaptaram às constantes mu-danças da tecnologiaou do mercado. Jogode cintura passa a serpré-requisito, comimportância sufici-ente para ser coloca-do no currículo doprofissional ou namissão da empresa.

O jeitinho brasi-leiro é um dos maiores orgulhos naci-onais. Só que o jeitinho brasileiro nãoé brasileiro. É português! Nossos des-cobridores são campeões em encontraralternativas, em improvisar, em olharo problema por um ângulo totalmen-te novo e encontrar as soluções maissurpreendentes. Já era assim em 1500,quando Cabral oficialmente encostousuas caravelas na Bahia, é assim aindahoje.

Posso falar por experiência pró-pria, já que estou em pleno períodode transição, e em Portugal. NaWEG, o rodízio de funções é roti-neiro, quem acompanha a WEG emRevista sabe disso. Em janeiro assu-mo a superintendência da WEGQuímica, depois de dois anos à frenteda WEG Portugal, aqui na pequena

cidade de Maia, perto do Porto.Piada de português já foi um es-

porte nacional dos mais populares noBrasil. Felizmente, esse preconceitoestá diminuindo com o tempo e coma proximidade crescente entre os doispaíses. E, convenhamos, o povo quedeu ao mundo Camões e FernandoPessoa não pode nunca ter a capacida-de intelectual contestada. Mas é natu-ral de países vizinhos ou parentes seespezinharem mutuamente. Brasil eArgentina, Inglaterra e França, Esta-dos Unidos e Canadá são só os exem-

plos mais conheci-dos.

Para o Brasil, asvantagens de serum aliado de Por-tugal são muitas.Nossos descobrido-res são uma portade entrada perfeitapara a Europa e seu

Mercado Comum. A proximidade dalíngua, a identidade cultural e até,pode-se dizer, o parentesco dos doispaíses, tudo contribui para o brasi-leiro se sentir em casa em Portugal.Mesmo para a WEG, que já tinhauma experiência de anos com filiaiscomerciais na Europa, Portugal foi aescolha natural na hora de montaruma fábrica.

O mesmo vale para os países doMercosul, ou para o México. Paraempresas que estão se iniciando nomercado exterior, nada melhor doque dar os primeiros passos em ca-minhos já conhecidos. Aproveitaroportunidades como essa, ou melhor,adaptar-se a essa situação, é mais queum sinal de inteligência. É um pas-so na escala evolutiva.

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patrocinando 500 jovens, alunos de 5ªa 8ª séries e do ensino médio, das se-guintes escolas de Jaraguá do Sul: Es-cola Estadual Básica Prof. Giardini LuizLenzi, Escola de Ensino Médio AbdonBatista, Escola Municipal de EnsinoFundamental Rodolpho Dornbusch eEscola Estadual Básica Alvino Tribess.

O programa estimula os alunos aformar grupos para criar e desenvol-ver projetos próprios. O objetivo defazer com o que o jovem se envolva ese comprometa com ações como estasé o desenvolvimento de três eixos bá-sicos da educação. O primeiro é o pro-tagonismo juvenil, permitindo que ojovem seja o personagem principal dasua história e crie soluções para seusproblemas. O segundo é a educaçãopara valores, ensinando o adolescentea lidar consigo mesmo, com os outros,com a natureza e com as indagaçõesda existência humana. O terceiro é acultura da trabalhabilidade, despertan-do no jovem a percepção da impor-tância e da necessidade do trabalho nomundo em que vivemos.

Os participantes do programa naEscola Alvino Tribess criaram umprojeto que leva a Filosofia e seusquestionamentos a alunos do ensinofundamental da escola. Eles usam li-vros, jogos e material reciclado paraestimular a discussão de temas, a crí-tica e a reflexão entre os pequenos.

Outro grupo da escola criou umprojeto para incentivar a leitura e aprodução de textos entre os alunosmenores. Os jovens lêem para as cri-anças e as incentivam a escrever pe-quenas histórias.

Na mesma escola, os adolescen-tes criaram um grêmio estudantil.Outro projeto desenvolvido na Alvi-no Tribess é o do Aluno-Guia, umaforma de prevenir acidentes e de le-var os estudantes à reflexão sobre asregras de segurança no trânsito.

Na Escola Professor Giardini

Luiz Lenzi o projeto mistura combateà violência, criatividade, reciclagem ediversão. Alunos de 6ª a 8ª séries pro-duziram brinquedos com material re-ciclado, para as crianças menores brin-carem no recreio. Segundo o professorMarcelo Ezio Przybyela, orientador doprojeto, o objetivo do trabalho era ofe-recer uma diversão sadia para os pe-quenos, evitando correria e confusão.“O legal é ver as crianças se divertindocom os brinquedos que fizemos”, dizRosangela Maria da Costa, de 15 anos.

Outro projeto desenvolvido naGiardini Lenzi foi o do Grêmio, parapromover atividades culturais, espor-tivas e de integração.

Na Escola Rodolpho Dornbusch, agarotada criou um jornal para desen-volver a escrita e a critividade dos alu-nos e, ao memo tempo, socializar suasações. Na mesma escola foi elaborado

um trabalho para desenvolver o gostopela poesia entre os jovens, além dedespertar novos escritores e incenti-var o hábito da leitura.

Uma rádio escolar. É o projetodesenvolvido pelos participantes doLargada 2000 na Escola Abdon Ba-tista. Os adolescentes arrecadaramdinheiro, compraram equipamentose viraram locutores. O objetivo, se-gundo o texto de apresentação doprojeto, é “incentivar a democraciaentre os alunos e levar informação eentretenimento” a alunos e funcio-nários. Ainda na Abdon Batista, agarotada mostrou que é artista.Criou um grupo de teatro e montouuma peça, visando a integração e odesenvolvimento dos alunos, abrin-do espaço para que cada um demons-tre o que tem de melhor.

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O Sesi, que representa o progra-ma em cada cidade, dá o apoio e aorientação necessários. Já a empresaentra com os recursos para manter oprograma e realizar os eventos de apre-sentação.

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Alex é o “cé-rebro” do Cru-zeiro.

H o m e rSimpson tem océrebro do ta-manho de umamendoim.

O primeirocomputador, o Eniac, criado em 1946,se chamava “cérebro eletrônico”.

Os médicos só perdem a esperançaquando ocorre a morte cerebral do pa-ciente.

Os hominídeos, com seu cérebro de-senvolvido, dominaram a vida na Ter-ra.

Uma boa idéia? Vamos fazer umatempestade cerebral.

ão há como dissociar o cé-rebro de qualquer ativida-de humana. Centro de to-das as funções, o cérebro éo responsável pela integra-

ção do organismo com o meio. Ouseja: o mais perfeito e bonito dos cor-pos não terá qualquer função se não

contiver o devido “recheio” no crânio.Mesmo que lá dentro convivam ape-nas o “Tico” e o “Teco”.

Logicamente, uma pessoa com ape-nas dois neurônios sobrevive unica-mente nas piadas. Para um ser huma-no normal, não há como desencadearrespostas aos estímulos internos e ex-ternos portando só dois neurônios. Afi-nal, o neurônio é o principal compo-nente do sistema nervoso. E, para queo funcionamento deste sistema seja sa-tisfatório, é preciso haver uma médiade 15 bilhões destas células!

Para ter uma noção da complexi-dade do cérebro, veja essa definiçãoda neurocientista Silvia Helena Car-doso: “O cérebro humano é conside-rado a mais complexa estrutura exis-tente na Terra (talvez no Universo).É um objeto bem definido, localiza-

do dentro docrânio e podeser visualiza-do, tocado emanipulado.É compostode substânci-as químicas,enzimas ehormôniosque podemser medidos eanal isados.Sua arquitetura é caracterizada porcélulas neuronais, vias neurais e sinap-ses. Seu funcionamento depende deneurônios, os quais consomem oxigê-nio, trocando substâncias químicasatravés de suas membranas, e manten-do estados de polarização elétrica in-terrompidos por breves períodos de

������������� ��Não, não se trata doCérebro, aquele ratocabeçudo, parceirodo Pinky; o rei é océrebro humano

ROBERTO SZABUNIA

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uem é adolescente hojetem vários desafios pelafrente, por conta das exi-gências do mundo. É pre-ciso ser competitivo, cri-

ativo, flexível, pró-ativo, saber traba-lhar em equipe, isso para dizer o mí-nimo. Não se aprende a ser assim noslivros ou em aulas teóricas. Mas a es-cola pode ser o palco onde o alunoviverá as experiências que lhe darão abagagem necessária para seguir emfrente. É no que aposta o ProgramaLargada 2000-Aliança Jovem para oTerceiro Milênio, criado pelo Institu-to Ayrton Senna e pelo Sesi (ServiçoSocial da Indústria).

Contando com o apoio de escolase de empresas patrocinadoras, como aWEG, o programa visa implantar en-tre os adolescentes valores como au-tonomia, solidariedade e competênciapara o trabalho. Cada empresa patro-cina um determinado número de alu-nos de uma ou mais instituições deensino da sua cidade. A WEG come-çou a participar no início deste ano,

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Projeto do Sesi eInstituto Ayrton Senna,patrocinado pela WEG,trabalha para formarjovens autônomos,solidários e competentes

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Todo ser vivo dotado de um siste-ma nervoso é capaz de modificar oseu comportamento em função de ex-periências passadas. Essa modificaçãocomportamental é chamada de apren-dizado, e ocorre no sistema nervosograças a uma propriedade denomina-da plasticidade cerebral.

É o aprendizado que permite aoser humano consolidar sua posiçãodominante sobre a Terra. Ao utilizara plasticidade cerebral, os hominíde-os descobriram que podiam manuse-ar objetos. A partir daí, começou oprocesso da civilização, com a agri-cultura, a caça, a manufatura... In-felizmente, os neurônios também fo-ram responsáveis por ensinar aos pri-mitivos que eles teriam menos traba-lho se tirassem dos outros aquilo quepoderiam plantar ou caçar. E foi in-ventada a mão-leve!

Ao aprender a utilizar cada vezmais todo o potencial do seu cérebro,o homem acabou criando um rival: océrebro artificial. O computador é,hoje, o principal representante desta“raça” superdesenvolvida. A literatu-ra e o cinema são pródigos em tentar

despolarização”.Mas, afinal, o que faz uma pessoa

ser mais inteligente que outra? Here-ditariedade, influência do meio, esfor-ço próprio, cérebro mais desenvolvi-do? Um pouco de tudo.

O que dizer de alguém como Al-bert Einstein, por exemplo? Quandonasceu, gerou preocupação na famí-lia, por causa do formato irregular dacabeça. A parte posterior do seu crâ-nio era grande e angulosa. Os pais eavós temiam que fosse uma má-for-mação, e que isso impedisse o desen-volvimento mental da criança. Umadas passagens mais pitorescas da bio-grafia de Einstein deu-se nos primei-ros dias de vida. Ao pegar o bebê nocolo, uma das avós reagiu estrepitosa-mente, exclamando: “Viel zu dick!Viel zu dick!” (“Pesado demais!”).

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concretizar as ilações em torno dotema. O livro “1984”, de GeorgeOrwell, talvez tenha sido o mais ex-pressivo ao elevar à máxima potênciao eventual domínio das máquinas so-bre o homem. O “big brother” nãoperdia sequer um grão de poeira so-bre um livro, na perfeição de sua vi-gilância sobre os habitantes.

Por enquanto, não há motivo paratemer uma “revolução das máquinas”(e nem dos bichos, como preconizou omesmo Orwell). Neste início de ter-ceiro milênio, o homem conseguiu, issosim, colocar a máquina a seu coman-do. Qualquer máquina, de um reló-gio a um supercomputador, traz ape-nas benefícios. Ou, pelo menos, sãoprojetadas para tal. É claro que as má-quinas podem ser usadas para o mal;mas aí entra novamente o cérebro hu-mano, alterando um caminho origi-nalmente traçado (lembra do homi-nídeo “mão-leve”?).

A “guerra” entre homem e máqui-na, por enquanto, fica no nível lúdi-co. Do adolescente tentando aumen-tar seu “score” no videogame, ao cere-bral russo Gary Kasparov, número umdo xadrez mundial, enfrentando oprograma X3D Fritz num tabuleirovirtual, esta batalha não tem mortosnem feridos. Apenas egos magoados,quando não conseguimos vencer o ad-versário no Soccer Play ou perdemostodas as “vidas” de Lara Croft emTomb Raider. Ou, ao contrário, egospremiados, como no caso de Kaspa-rov, que empatou o duelo com Fritz.

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A pergunta que fica: quando ohomem conseguirá desvendar todos osmistérios do cérebro? A resposta, pro-vavelmente, é: nunca. Veja o que dizo matemático inglês Robert Penrose:“É um ardil. Quando o cérebro hu-mano se aperfeiçoar a ponto de enten-der a si próprio ele se terá modificadode tal forma que será preciso iniciar oestudo de novo do ponto de partida”.

Além da comunidade científica, háentidades que têm o cérebro como seuprincipal objeto de estudos. Uma des-tas entidades é a Mensa, uma socieda-de formada por pessoas de alto QI -Quociente de Inteligência. A socieda-de foi fundada em 1946, na Inglater-ra, e tem hoje quase 100.000 mem-bros em mais de 100 países. A idéiaoriginal é criar “uma sociedade apolí-tica e livre de distinções raciais ou re-ligiosas, com o objetivo de fomentar ainteligência e promover o convívio depessoas intelectualmente estimulantes”(a definição está o site do ramo brasi-leiro da Mensa). No Brasil são cercade 300 membros. Para se filiar, basta

ter um QI nafaixa dos 2%superiores dapopulação,comprovadopor testesa p l i c a d o spela própriaMensa, oureconhecidospor ela.

Para o presidente da Mensa noBrasil, o neurocirurgião Joel AugustoRibeiro Teixeira, o homem ainda estáno começo da descoberta de todos os

meandros do cérebro. “Há uma dis-cussão intensa sobre a hereditarieda-de da inteligência. O que se sabe é quehá uma carga genética, e não é peque-na; mas ainda estamos longe de de-terminar exatamente de quanto é estacarga”, diz o médico.

O que seria mais útil para a hu-manidade, em termos de descobertas:uma excursão tripulada aos confins doSistema Solar ou uma hipotética via-gem miniaturizada no interior do cé-rebro? A esta questão, o dr. Joel prefe-re não ser conclusivo: “Na verdade, sãoobjetivos diferentes, mas que podemse completar. Porém, se o homem seaprofundar no estudo dos meandrosdo cérebro, pode utilizar esse conhe-cimento no estudo do universo”.

A tal “viagem miniaturizada” já foitema de filme e de livro. Em 1966 odiretor norte-americano Richard Flei-sher criou “Viagem Fantástica” (Fan-tastic Voyage), hoje um filme cult deficção científica. Até o célebre escri-tor de ficção científica Isaac Asimov

chegou a escrever dois livros sobre omesmo tema. Mas, para o dr. Joel Tei-xeira, tal viagem só é possível na áreada imaginação. “Hoje, para esquadri-nhar o cérebro, a ciência se baseia napesquisa, no conhecimento das célu-las, no estudo em nível molecular; oresultado é o mesmo de uma supostaviagem miniaturizada”, diz o presiden-te da Mensa.

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...não tivesse Alex no meio-cam-po, o Cruzeiro seria campeão?

...Homer Simpson não tivesse océrebro do tamanho de um amendo-im, o seriado teria alguma graça?

...o primeiro computador nãoconseguisse somar 2 + 2, seria chama-do de “cérebro eletrônico?

...o homem primitivo continuas-se andando de quatro, você estaria len-do essa revista?

Que revista??!!

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Cérebro e Mente - Revista Eletrônica de Divulgação Científica emNeurociência - http://www.epub.org.br/cm/home.htmRevista Intermedic - http://www.epub.org.br/intermedic/n0103/cm/artigo_p.htmMensa Brasil: www.mensa.com.br

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A WEG está entre “As MelhoresEmpresas na Gestão de Pessoas”, deacordo com a pesquisa feita pelo jor-nal Valor Econômico, em parceria como Hay Group. As 40 empresas vence-doras foram tema da revista Valor Car-reira, que circulou no final de outu-bro. O resultado da pesquisa foi defi-nido a partir de depoimentos dos pró-prios funcionários das empresas.

Para obter um retrato fiel das opi-niões dos trabalhadores, foram distri-buídos 45 mil questionários. Esta dis-tribuição obedeceu, em primeiro lu-gar, uma proporção em relação aonúmero de funcionários de cada em-presa. Dentro de cada companhia, osquestionários foram distribuídos afuncionários de diferentes níveis hie-rárquicos, funções, locais de trabalhoe tempo de casa.

Depois de apurar as respostas, areportagem da revista Valor Carreirafoi conhecer o ambiente de trabalhodas 40 vencedoras, empresas dos qua-tro cantos do país, em grandes e pe-quenas cidades. Uma das característi-

A WEG foi premiada pelo SeloProcel 2003 (Programa Nacional deConservação de Energia Elétrica), emtodas as linhas Standard e Alto Ren-dimento de motores avaliadas: II pó-los de 1 cv a 250 cv, IV pólos de 1 cva 250 cv, VI pólos de 1 cv a 200 cv eVIII pólos de 1 cv a 150 cv.

cas comuns a todas elas é a qualidadede vida dos empregados.

Para a WEG, ter mais um prêmioconquistado a partir da avaliação daspessoas que trabalham na empresa re-força a certeza de estar no caminhocerto. “Receber essa avaliação dos co-laboradores é fundamental para umaempresa que tem objetivos definidose que considera a qualidade e a satis-fação das pessoas imprescindíveis parao desenvolvimento. Graças à partici-pação de cada um, a empresa é valori-zada e reconhecida em todo o mun-do”, diz o presidente executivo daWEG, Décio da Silva.

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O Prêmio Abimaq Fornecedor doAno de 2003 foi entregue à WEG nodia 8 de dezembro, em São Paulo. Oprêmio é promovido pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Máquinas eEquipamentos (Abimaq), em parce-ria com o Sindicato Nacional da In-dústria de Máquinas (Sindmaq).

As empresas premiadas são defini-das, anualmente, pelo voto dos asso-ciados da Abimaq.

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A WEG foi premiada com o Tro-féu Visão da Agroindústria, na cate-goria Transformadores. A cerimôniade entrega do prêmio - conferido pelarevista Visão - foi no dia 28 de no-vembro, em Sertãozinho (SP). O agro-negócio é um dos segmentos de mer-cado que mais crescem no Brasil.

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A Springer Carrier, empresa fabri-cante de sistemas de conforto ambien-tal, conferiu aos motores e acionamen-tos WEG uma premiação na primeiraedição do programa Score Card. Oprograma visa premiar fornecedoresque se destacam na qualidade dos pro-dutos, atendimento e outros requisitos.

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WR - Você se destacava, na in-fância, por ser mais inteligente queas demais crianças de sua idade?

Roger - Acho que sim, mas nãoera muito visível, a não ser pelo ren-dimento escolar. Durante todo o pri-mário eu permaneci como o primeiroaluno da classe. Cheguei a pular oquarto ano, indo direto para o cursode admissão, como se chamava naépoca o último ano do primário.

WR - Você nunca teve uma in-clinação para Ciências?

Roger - Bem, música é matemáti-ca, mas eu entendo o que você querdizer: existe uma certa crença de quea pessoa muito inteligente deva ser umfísico, ou um matemático. Na verda-de eu gosto até hoje de Física, e umde meus brinquedos prediletos quan-do criança era um conjunto de quí-mica. Mas minha inclinação semprefoi mais para a área de humanas, Por-tuguês, Inglês, Francês, Filosofia e So-ciologia, além de Arquitetura, que eucheguei a cursar.

WR - Como surgiu o seu inte-resse pela música?

Roger - Desde pequeno eu gostode música. Minha mãe e meu tio to-cavam piano, alguns primos mais ve-lhos tocavam violão. Acho que ter as-

������� ����������Roger, Leôspa, Sílvio e Edgard formaram uma bandacover, em 1980. Em 82 decidiram dar à banda o nomeUltraje a Rigor. Hoje, Roger Moreira é o remanescente daformação original. Roger, além de líder do Ultraje, fazparte da Mensa, entidade internacional que congrega os2% da população mundial com inteligência acima damédia (veja na página 6). Neste papo exclusivo com aWEG em Revista, Roger fala de inteligência e de música.

assim dizer. É claro que eu gosto, mastalvez fosse bom fazer parte dos ou-tros 99%, como quase todo mundo.

WR - Você acha que o homem jádesvendou tudo a respeito do cére-bro?

Roger - Acho que o homem nãodesvendou tudo nem a respeito do seutraseiro, quanto mais do cérebro...

WR - Por que o homem não con-segue tornar o planeta um lugar me-lhor para se viver?

Roger - Boa pergunta. Provavel-mente a melhor resposta foi a dada porShakespeare em Hamlet: “Há maiscoisas entre o Céu e a Terra, Horácio,do que sonha a nossa vã filosofia”.

WR - Nos encontros da Mensa,o papo é totalmente “cabeça”?

Roger - Nem de longe. Mas mui-tas vezes é estimulante, e esse é umdos objetivos da Mensa, estimular acabecinha. O que não faz mal pra nin-guém.

sistido “Help!”, com os Beatles, tam-bém ajudou. Aprendi a tocar violãoquase sozinho, lendo os cadernos demúsica de minha mãe.

WR - Até que ponto a sua inte-ligência foi determinante no suces-so da carreira?

Roger - Bem, eu não me conside-ro um músico brilhante, mas conse-gui levar a cabo meus projetos. Euacho que eu soube explorar meus pon-tos fortes, superar os fracos, fazer boasletras e ter um conhecimento muitogrande de todos os aspectos necessá-rios para a minha carreira.

WR - Como você chegou à Men-sa?

Roger - Vi uma matéria na Revistada Folha e resolvi fazer o teste, porcuriosidade.

WR - Qual a sensação de estarentre uma privilegiada parcela de 2%de “crânios”, em todo o mundo?

Roger - Esses tais 2% estariam den-tro dos critérios de admissão da Men-sa; o meu teste indicou que eu estariaentre o 1% de “crânios”, como vocêchama. Mas, se você pensar bem, issosignifica que, teoricamente, há ummilhão e meio de pessoas, só no Bra-sil, com o QI parecido com o meu.Não chega a ser um “superpoder”, por

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Eggon João da Silva, um dos fun-dadores da WEG e presidente do Con-selho de Administração, ganhou o prê-mio Lifetime Achievement. Esta hon-raria foi criada para reconhecer umasólida trajetória de sucesso pessoal enos negócios, e o vencedor é eleitopelos finalistas que concorrem ao prê-mio Empreendedor do Ano. Eggonrecebeu o prêmio, no dia 23 de outu-bro, das mãos do presidente da Ernst& Young, Júlio Sérgio Cardozo. Du-rante a cerimônia, o fundador daWEG foi homenageado e entrevista-

A Secretaria de Comércio Exteri-or do Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior e aAssociação de Comércio Exterior doBrasil (AEB), conferiram à WEG Ex-portadora o Prêmio Destaque de Co-mércio Exterior, na categoria Desta-que Tecnológico. A entrega, com apresença do presidente Luiz InácioLula da Silva, foi no dia 28 de novem-bro, no Rio de Janeiro, durante o 23ºEncontro Nacional de Comércio Ex-terior (Enaex).

O Prêmio também foi entregue emmais nove categorias: Exportador, Pe-queno e Médio Exportador, Conquis-ta de Mercado, Logística, Exportadorde Serviços, Responsabilidade Social,Internacionalização da Empresa, Ges-tão no Comércio Exterior e Apoio àExportação.

������������������������Centrada num sistema de administração moderno epraticando a responsabilidade social, a WEG temcolecionado prêmios e distinções. Nestas páginas, asconquistas mais recentes.

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do pelos apresentadores Carlos Nas-cimento e Mônica Waldvogel. Em se-guida, falou sobre a história de suces-so da WEG.

Esta é a 6ª edição brasileira do Prê-mio Empreendedor do Ano, promo-vido em mais de 30 países pela Ernst& Young. O prêmio é o reconheci-mento do valor e do talento dos em-preendedores, uma maneira de divul-gar o que há de novo no mundo dosnegócios, apresentando os benefíciosgerados pelas empresas, e um grandeincentivo à atividade empreendedora.

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O presidente do Conselho deAdministração da WEG, EggonJoão da Silva, e o diretor presiden-te Décio da Silva foram eleitospara o Fórum de Líderes da Ga-zeta Mercantil. A cerimônia depremiação foi realizada no dia 2de dezembro, em São Paulo. Aeleição para o Fórum de Líderes éfeita pelos assinantes da GazetaMercantil. São escolhidos os em-presários e executivos considera-dos os mais representativos emseus setores de atividade. São cin-co eleitos de cada um de 47 seto-res dos negócios, sendo que o mais

votado figura como líder daquelesegmento. Décio da Silva foi eleitolíder no segmento EquipamentosElétricos.

Criado em 1977, o Fórum deLíderes reúne as mais destacadas li-deranças do país em um espaçopara o debate e a troca de experi-ências sobre temas importantes darealidade nacional. Expressar e di-vulgar com fidelidade o pensamen-to de camadas representativas doempresariado, sobre a realidadeeconômica, financeira, política esocial do país são alguns dos obje-tivos do Fórum.

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Rigor de grandesclientes é umreferencial para aWEG em todosos mercados

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Os motores antigos geralmente sãosuperdimensionados, apresentandobaixos valores de rendimento e fatorde potência. Isto se deve à carência,na época de fabricação destes moto-res, de materiais mais resistentes àtemperatura e de melhores caracterís-ticas de performance. Para se ter umaidéia, um motor atual representa 10%do tamanho do mesmo motor do iní-cio do século 20. Com o desenvolvi-mento de materiais mais resistentes àtemperatura, desenvolveram-se moto-res mais compactos e com melhorescaracterísticas de performance (rendi-mento e fator de potência).

A situação se torna mais desfavo-rável quando estes motores sofremconstantes rebobinamentos. A cada re-bobinamento o motor pode perderseu rendimento original.

Isto se deve aos mais diversos fa-tores, como:

Dependendo da temperatura atin-gida durante o defeito no motor,pode-se recozer as chapas, mudan-do suas características de perfor-mance, reduzindo rendimento efator de potência.

Seguindo o exemplo anterior, po-dem surgir microssoldas entre aschapas, produzindo perdas locali-zadas, gerando aquecimento e aconseqüente redução de vida útil.

Se não são seguidas as prescriçõesdos fabricantes nos rebobinamen-tos, pode-se ter um motor combaixos valores de rendimento e fa-tor de potência, bem como redu-ção de sua vida útil.

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Para promover a utilização demotores mais eficientes e criar aconsciência de conservação de ener-gia, bem como a reciclagem dos ma-teriais utilizados nos motores, como

cobre, ferro e aço, a WEG criou oPrograma de Substituição de Moto-res à base de troca.

De posse dos valores do motor novoe do valor da recuperação do motorqueimado, pode-se verificar a econo-mia de energia obtida com a utilizaçãodo motor de Alto Rendimento Plus.

Considerando um motor de 10 cv,IV pólos, operando 24 horas por dia,temos:

Rendimento do motor standard -89%

Rendimento do motor ARPlus -91%

kWh = 0,736 x 10 x 8760 x ( 100/89 - 100/91) =

ou seja, uma economia anual de1.593 kWh/ano.

Considerando o custo atual dokWh de R$ 0,15, verificamos que aeconomia anual em energia elétricacorresponde a:

Economia (R$) = 1593 x 0,15 =R$ 239,00

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kWh = 0,736 x CV x Nh x{ (100/�s) - (100/�ARP) }

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Pelo apresentado, vê-se que oPrograma de Substituição WEGé extremamente vantajoso. Já épraticado por diversos clientes noBrasil, em segmentos como celu-lose e papel, siderurgia, minera-ção, açúcar e álcool, químico e pe-troquímico. Esta prática tambémé utilizada no exterior, onde oprincipal objetivo é eliminar asucata existente no mercado, oti-mizando as instalações elétricascom instalações de melhor perfor-mance.

Os motores serão adquiridosdiretamente pela WEG Motores,e a quantidade de motores a se-

rem utilizados, potência e polari-dade devem ser informados pelocliente. Neste caso, os motores ve-lhos podem ser negociados da se-guinte forma:

1) Venda dos motores usadospara a WEG como “Venda de Ati-vo Imobilizado”. Nesta operação avenda é isenta de ICMS.

2) Venda dos motores usadospara a WEG como uma “Venda deMotor Usado”. Neste caso há umaredução na base de cálculo doICMS em 80% (o ICMS incidesobre 20% do valor da nota fiscal).

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s inúmeros fornecimentose homologações para cli-entes do porte da ItaipuBinacional, Furnas, DukeEnergy, Tractebel, Eletro-

sul, Chesf e outras empresas brasilei-ras e internacionais de geração e trans-missão de energia confirmam a pre-sença da WEG entre as indústrias deponta no segmento de transformado-res e reatores de grande porte. “Sãograndes clientes, extremamente exi-gentes quanto à capacidade técnica,fabril e de ensaio”, observa CarlosPrinz, gerente de Vendas da WEGTransformadores.

Estas empresas seguem um rigo-roso sistema de avaliação de seus for-necedores. As auditorias incluem a li-nha de equipamentos nas classes detensões de até 550 kV, reforma e re-potenciação de transformadores de

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força e fornecimento de subestaçõescompletas em regime turn-key (chavena mão).

Tanto rigor se justifica. Somente aItaipu, por exemplo, abastece uma re-gião que reúne cerca de 70% do PIBbrasileiro. Técnicos da binacional es-tiveram na WEGfazendo uma ava-liação. “Ficamosimpressionadoscom o controle dequalidade, o labo-ratório bem equi-pado, a equipe deprofissionais ca-pacitados, treina-dos e com vastoconhecimento dosegmento”, cons-tata o engenheiroMoacyr Ribeiroda Silva Júnior,gerente de Gestãode Estoques daItaipu.

Avaliação semelhante faz WilsonJorge França, gerente de Equipamen-tos de Alta Tensão de Furnas: “A WEGestá preparada para qualquer trabalho,

e a nossa inten-ção é aprimoraro relacionamen-to”. Este tam-bém é o propó-sito da Eletrosul,confirmado peloseu gerente deManutenção ,Ênio CezarCampesatto dosSantos: “Temosadmiração pelaequipe da WEG,que tem se con-firmado nos pro-dutos e serviços.A empresa tem

uma postura voltada para a qualida-de”.

A capacitação da WEG é essencialpara estas e outras empresas, como aDuke Energy e a Tractebel. Para aChesf, por exemplo, está reformandoem campo um transformador de 180MVA em 550 kV, na usina hidrelétri-ca de Xingó, no rio São Francisco. “AWEG vem nos atendendo satisfatori-

amente, cumprindo o cronograma”,afirma Gilberto Moraes Pessoas, che-fe de Manutenção de Subestações daChesf.

Empresas e laboratórios de outrospaíses também comprovam a capaci-tação da WEG. Recentemente houveuma inspeção coordenada por JavierRomero Álvarez, auditor de Sistemasde Qualidade do Laboratório de Pro-vas de Equipamentos e Materiais (La-pem), ligado à Comissão Federal deEletricidade (CFE), do México. AWEG conquistou a homologação, es-tando habilitada a participar de lici-tações da concessionária estatal Elec-nor.

“Esta certificação é uma referên-cia para que outros segmentos mexi-canos especifiquem e adquiram osnossos transformadores”, conclui AldoFelipe Manke, gerente Técnico daWEG Transformadores.

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�����������������������������ENGENHEIRO CLÁUDIO JOSÉ MARTINS

Analista de Vendas TécnicasWEG Motores

*��+���� )�O objetivo do Plano de Substitui-

ção WEG é apresentar as condiçõestécnicas e comerciais, levando em con-sideração a relação custo-benefício,para a substituição, à base de troca,de motores elétricos danificados oucom muitos anos de uso, por motoresnovos do tipo Alto Rendimento Plus.

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Motores de Alto Rendimento Plus,em comparação aos motores tipo stan-dard, de acordo com as normasABNT, IEC, Nema e CSA:

Maior quantidade de cobre - Re-duz as perdas Joule (perdas no es-tator)

Chapa magnética com baixas per-das - Reduz a corrente magneti-zante e, conseqüentemente, as per-das no ferro

Enrolamento dupla camada - Pro-vê melhor dissipação de calor

Rotores tratados termicamente -Reduz as perdas suplementares

Menor região de entreferro - Re-duz as perdas suplementares

Há uma boa relaçãocusto-benefício nasubstituição de motoresantigos ou danificados

nquanto o consumo deenergia cresce no país, o au-mento da capacidade de ge-ração requer altos investi-mentos e longos prazos. O

resultado é o aumento do custo da ele-tricidade e ameaças de desabasteci-mento, preocupando o governo, osconsumidores e as empresas. O custoda energia elétrica no Brasil cresceuentre 16% e 25% em 2001, variandoconforme a região. No mesmo ano, ainflação, medida pelo IGPM (ÍndiceGeral de Preços de Mercado), subiubem menos: 10,37%.

Por isso, projetos de economia deenergia estão na ordem do dia, prin-cipalmente das indústrias, responsá-veis por 43% (150 bilhões de kWh)do consumo de energia no país, se-gundo a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). Promover a econo-mia com redução da produção trariamais perdas do que ganhos. A respos-ta é a adoção de soluções que econo-mizem energia, sem interferir na pro-dução. Os motores, responsáveis por55% do consumo anual de energia daindústria, são considerados focos im-portantes em projetos de economia deenergia bem sucedidos.

A Nestlé, que tem hoje 24 fábri-cas e 8 centros de distribuição no Bra-sil, está fazendo sua parte nessa eco-nomia. Entre vários projetos de re-dução de consumo de energia, elaestá promovendo a substituição demotores elétricos antigos por moto-res de alto rendimento. O projeto de

troca está concentrado nos motoresque funcionam de 20 a 24 horas pordia. O seu idealizador foi o engenhei-ro Gilberto Tonim, que gerencia aEngenharia de Eletricidade e Auto-mação na Nestlé Brasil, contandotambém com o trabalho do engenhei-ro de projetos elétricos Edson Zutine dos especialistas em elétrica de cadaunidade.

“Nosso objetivo é economizarenergia, por isso decidimos trocar mo-tores obsoletos, que gastam mais ele-tricidade, por motores de alto rendi-mento. O custo da energia está subin-do num patamar acima do preço domotor”, diz Tonim. “Hoje não vale apena comprar motor standard. A di-ferença de custo do motor de alto ren-dimento é pequena comparada à eco-nomia de energia gerada”, explica.

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Substituição de motores temsido uma solução rápida ecom resultados garantidos,como exemplifica a Nestlé

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POTÊNCIA(CV)

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CARCAÇA

8090S90L

100L112M132S132M160M160L180M200M200L

RENDIMENTOSTANDARD

79,582,583,085,588,089,088,590,291,091,091,792,4

ARPLUS

82,684,085,088,090,091,091,792,492,693,093,093,2

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Não é por acaso que os motores dealto rendimento da WEG são verdes. Autilização de motores AR Plus WEG éconsiderada ecologicamente correta, poisa empresa dispõe de um plano de incen-tivo à troca de motores antigos, que sãoreciclados.

O plano de troca consiste na com-pra, pela WEG, dos motores antigos queestão sendo substituídos por motores ARPlus. Este crédito é utilizado exclusiva-mente para compra de motores AR Plus.

Os motores antigos podem ser dequalquer fabricante, tanto em operaçãoquanto em stand by ou danificados, des-de que estejam inteiros (com rolamen-tos, tampas, bobinagem etc.).

Eles são sucateados e suas partes sãorecicladas, transformando-se em matéria-prima (cobre, aço, alumínio e ferro).

A reciclagem destas matérias-primasdiminui a necessidade de extração, con-

servando as reservas naturais. Tam-bém evita que esta sucata seja reu-tilizada, o que deixa de alimentar ocomércio de motores e peças recon-dicionadas, que são vendidas semcritérios de qualidade e ocasionamgrandes gastos com energia e ma-nutenção, além do aumento do ris-co de acidentes.

As distribuidoras de energia podemser boas parceiras em projetos de econo-mia, principalmente graças à resoluçãoda Aneel. “Nós acreditamos que é preci-so investir em conservação de energia, eescolhemos os clientes que apresentaramprojetos com o melhor custo/benefício”,afirma Walter Henrique Bernardelli, ge-rente de Engenharia da CMS Energy,uma empresa americana com quatro con-cessionárias de energia, envolvendo ge-ração e distribuição nos estados de SãoPaulo e Minas Gerais. Nem sempre é fá-cil encontrar bons projetos, com bons re-sultados. “Além de analisar o potencialda proposta, precisamos comprovar a efi-ciência”, explica. Segundo Bernardelli, oque torna o projeto da Nestlé bem suce-dido é o foco em equipamentos de fun-cionamento contínuo, dimensionados deacordo com a carga, permitindo o rendi-mento máximo.

A WEG forneceuos motores de alto ren-dimento para a Nes-tlé e deu todo o supor-te no levantamentoinicial para a defini-ção dos que seriamtrocados e a especifi-cação daqueles que se-riam ideais para subs-tituí-los. Foram tro-cados motores de com-pressores, torres de res-friamento, caldeira,bombas, ventiladorese exaustores. Estes sãoalguns dos equipa-mentos que mais consomem energianuma indústria. Os compressores conso-mem 25% do total, seguidos pelas bom-bas (22%) e pelos ventiladores (16%),segundo pesquisas feitas em indústrias eu-ropéias.

De acordo com Roberto Carlos Con-tini, engenheiro de aplicação e vendasda WEG que atende a Nestlé, a princi-pal vantagem da troca é a economia deenergia, mas há outras vantagens. “Vocêtroca motores antigos (com cerca de 20anos) por motores produzidos com umanova concecpção, com um fator de servi-ço de 15% a mais do que a potêncianominal, com melhor rendimento e eco-logicamente corretos, pois a WEG reci-cla os motores antigos; e ainda têm doisanos de garantia”, resume.

Depois da troca dos motores, o pró-ximo passo para economizar ainda maisé a utilização de inversores de freqüên-cia. Contini explica que, mesmo com asevidentes vantagens da troca, a maiordificuldade das empresas é ver a viabili-dade. “As empresas têm dificuldade emfazer o levantamento dos motores que de-vem ser substituídos. Por isso, a WEGestá à disposição para orientar o proces-so”, afirma. O retorno da substituição éproporcional ao grau de utilização domotor. Quanto mais contínuo seu fun-

cionamento, maior a diferença de ener-gia economizada ao longo dos meses emais rápido o investimento se paga.

Tonim afirma que a empresa esco-lheu a WEG como fornecedora por seruma empresa presente em todo o Brasil.“A WEG é igual às Casas Pernambuca-nas, sempre tem uma na sua cidade. Naverdade, para Araras, essa afirmação nãovale, pois temos a Eletro Guimarães (re-presentante WEG), porém não temosmais as Casas Pernambucanas”, brin-ca. Para a Nestlé, essa presença em todoo Brasil é um assunto muito sério: “Te-mos fábricas espalhadas em vários luga-res, e com a WEG temos um agente sem-pre próximo. Além disso, a presença étambém mundial. Há alguns meses, es-tive na Tailândia e me deparei com umequipamento importado da Europa queusava um motor WEG”.

A presença da WEG no Brasil, jun-to aos clientes, é realizada através do su-porte de 1.800 revendas, 310 assisten-tes técnicos e 105 representantes comer-ciais. No caso da Nestlé de Araras (SP),este suporte técnico-comercial é feito peloAssistente Técnico e Revenda Eletro Gui-marães, por meio de Maurício Guima-rães, e pelo representante comercialEvandro Nicoluzzi, da RepresentaçõesEvandro Nicoluzzi.

Segundo Tonim, o projeto focou osmotores que rodam durante 90% a 100%do tempo, pois eles permitem um retor-no mais rápido do investimento. “A trocade um motor antigo que funciona 24 ho-ras por um de alto rendimento se pagaem dois anos”, afirma. Para dar o pontapéinicial do projeto, a Nestlé contou com oapoio da distribuidora de energia CMSEnergy. A CMS financiou a compra dosprimeiros 141 motores, por meio de umaresolução da Aneel, que determina que asempresas de distribuição de energia elé-trica devem destinar um percentual de suareceita operacional anual a projetos e açõesde economia de energia, ou eficiência ener-gética.

A primeira fase foi completada em no-vembro, envolvendo as fábricas de Ara-ras, Araçatuba e São José do Rio Pardo -produtoras de Nescafé, Nescau, Molico,creme de leite, cereais e sopas infantis etoda a linha Maggi -, e significou um in-vestimento de aproximadamente R$ 600mil. Além disso, em Araras, está sendoconstruída uma nova planta para fabrica-ção de Nescafé, onde 100% dos motoressão de alto rendimento.

Com o sucesso do pacote inicial, aempresa entrará numa segunda fase, emque planeja uma compra da mesma gran-deza da anterior, adicionando mais cercade R$ 600 mil ao investimento, com oapoio da CMS Energy. Segundo Tonim,a Nestlé, neste momento, busca outrasconcessionárias para projetos de eficienti-zação energética e tem potencial para in-vestir mais R$ 2 milhões nos próximosdois anos, somente em motores de altorendimento.

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Verifique se existem motores superdimensionados e tente adequá-los

Quando for substituir motores, sejam queimados ou superdimensiona-dos, utilize motores de alto rendimento

Quando o regime de funcionamento de um motor for muito variável,pode ser feito um ajuste por meio da instalação de inversores de freqüência

Desligue os motores das máquinas quando estas não estiverem operando

Faça manutenções preventivas periódicas

Verifique se os dispositivos de partida estão adequados

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De acordo com Roberto Carlos Con-tini, engenheiro de aplicação e vendasda WEG que atende a Nestlé, a princi-pal vantagem da troca é a economia deenergia, mas há outras vantagens. “Vocêtroca motores antigos (com cerca de 20anos) por motores produzidos com umanova concecpção, com um fator de servi-ço de 15% a mais do que a potêncianominal, com melhor rendimento e eco-logicamente corretos, pois a WEG reci-cla os motores antigos; e ainda têm doisanos de garantia”, resume.

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Por isso, projetos de economia deenergia estão na ordem do dia, prin-cipalmente das indústrias, responsá-veis por 43% (150 bilhões de kWh)do consumo de energia no país, se-gundo a Agência Nacional de Energia

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“Nosso objetivo é economizarenergia, por isso decidimos trocar mo-tores obsoletos, que gastam mais ele-tricidade, por motores de alto rendi-mento. O custo da energia está subin-do num patamar acima do preço domotor”, diz Tonim. “Hoje não vale apena comprar motor standard. A di-ferença de custo do motor de alto ren-dimento é pequena comparada à eco-nomia de energia gerada”, explica.

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Rigor de grandesclientes é umreferencial para aWEG em todosos mercados

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Os motores antigos geralmente sãosuperdimensionados, apresentandobaixos valores de rendimento e fatorde potência. Isto se deve à carência,na época de fabricação destes moto-res, de materiais mais resistentes àtemperatura e de melhores caracterís-ticas de performance. Para se ter umaidéia, um motor atual representa 10%do tamanho do mesmo motor do iní-cio do século 20. Com o desenvolvi-mento de materiais mais resistentes àtemperatura, desenvolveram-se moto-res mais compactos e com melhorescaracterísticas de performance (rendi-mento e fator de potência).

A situação se torna mais desfavo-rável quando estes motores sofremconstantes rebobinamentos. A cada re-bobinamento o motor pode perderseu rendimento original.

Isto se deve aos mais diversos fa-tores, como:

Dependendo da temperatura atin-gida durante o defeito no motor,pode-se recozer as chapas, mudan-do suas características de perfor-mance, reduzindo rendimento efator de potência.

Seguindo o exemplo anterior, po-dem surgir microssoldas entre aschapas, produzindo perdas locali-zadas, gerando aquecimento e aconseqüente redução de vida útil.

Se não são seguidas as prescriçõesdos fabricantes nos rebobinamen-tos, pode-se ter um motor combaixos valores de rendimento e fa-tor de potência, bem como redu-ção de sua vida útil.

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Para promover a utilização demotores mais eficientes e criar aconsciência de conservação de ener-gia, bem como a reciclagem dos ma-teriais utilizados nos motores, como

cobre, ferro e aço, a WEG criou oPrograma de Substituição de Moto-res à base de troca.

De posse dos valores do motor novoe do valor da recuperação do motorqueimado, pode-se verificar a econo-mia de energia obtida com a utilizaçãodo motor de Alto Rendimento Plus.

Considerando um motor de 10 cv,IV pólos, operando 24 horas por dia,temos:

Rendimento do motor standard -89%

Rendimento do motor ARPlus -91%

kWh = 0,736 x 10 x 8760 x ( 100/89 - 100/91) =

ou seja, uma economia anual de1.593 kWh/ano.

Considerando o custo atual dokWh de R$ 0,15, verificamos que aeconomia anual em energia elétricacorresponde a:

Economia (R$) = 1593 x 0,15 =R$ 239,00

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kWh = 0,736 x CV x Nh x{ (100/�s) - (100/�ARP) }

kWh = Energia economiza-da no período NhCV = Potência nominal domotor em cvNh = Nº de horas em ope-ração�s = Rendimento do motorstandard�ARP = rendimento do mo-tor Alto Rendimento Plus

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Pelo apresentado, vê-se que oPrograma de Substituição WEGé extremamente vantajoso. Já épraticado por diversos clientes noBrasil, em segmentos como celu-lose e papel, siderurgia, minera-ção, açúcar e álcool, químico e pe-troquímico. Esta prática tambémé utilizada no exterior, onde oprincipal objetivo é eliminar asucata existente no mercado, oti-mizando as instalações elétricascom instalações de melhor perfor-mance.

Os motores serão adquiridosdiretamente pela WEG Motores,e a quantidade de motores a se-

rem utilizados, potência e polari-dade devem ser informados pelocliente. Neste caso, os motores ve-lhos podem ser negociados da se-guinte forma:

1) Venda dos motores usadospara a WEG como “Venda de Ati-vo Imobilizado”. Nesta operação avenda é isenta de ICMS.

2) Venda dos motores usadospara a WEG como uma “Venda deMotor Usado”. Neste caso há umaredução na base de cálculo doICMS em 80% (o ICMS incidesobre 20% do valor da nota fiscal).

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s inúmeros fornecimentose homologações para cli-entes do porte da ItaipuBinacional, Furnas, DukeEnergy, Tractebel, Eletro-

sul, Chesf e outras empresas brasilei-ras e internacionais de geração e trans-missão de energia confirmam a pre-sença da WEG entre as indústrias deponta no segmento de transformado-res e reatores de grande porte. “Sãograndes clientes, extremamente exi-gentes quanto à capacidade técnica,fabril e de ensaio”, observa CarlosPrinz, gerente de Vendas da WEGTransformadores.

Estas empresas seguem um rigo-roso sistema de avaliação de seus for-necedores. As auditorias incluem a li-nha de equipamentos nas classes detensões de até 550 kV, reforma e re-potenciação de transformadores de

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força e fornecimento de subestaçõescompletas em regime turn-key (chavena mão).

Tanto rigor se justifica. Somente aItaipu, por exemplo, abastece uma re-gião que reúne cerca de 70% do PIBbrasileiro. Técnicos da binacional es-tiveram na WEGfazendo uma ava-liação. “Ficamosimpressionadoscom o controle dequalidade, o labo-ratório bem equi-pado, a equipe deprofissionais ca-pacitados, treina-dos e com vastoconhecimento dosegmento”, cons-tata o engenheiroMoacyr Ribeiroda Silva Júnior,gerente de Gestãode Estoques daItaipu.

Avaliação semelhante faz WilsonJorge França, gerente de Equipamen-tos de Alta Tensão de Furnas: “A WEGestá preparada para qualquer trabalho,

e a nossa inten-ção é aprimoraro relacionamen-to”. Este tam-bém é o propó-sito da Eletrosul,confirmado peloseu gerente deManutenção ,Ênio CezarCampesatto dosSantos: “Temosadmiração pelaequipe da WEG,que tem se con-firmado nos pro-dutos e serviços.A empresa tem

uma postura voltada para a qualida-de”.

A capacitação da WEG é essencialpara estas e outras empresas, como aDuke Energy e a Tractebel. Para aChesf, por exemplo, está reformandoem campo um transformador de 180MVA em 550 kV, na usina hidrelétri-ca de Xingó, no rio São Francisco. “AWEG vem nos atendendo satisfatori-

amente, cumprindo o cronograma”,afirma Gilberto Moraes Pessoas, che-fe de Manutenção de Subestações daChesf.

Empresas e laboratórios de outrospaíses também comprovam a capaci-tação da WEG. Recentemente houveuma inspeção coordenada por JavierRomero Álvarez, auditor de Sistemasde Qualidade do Laboratório de Pro-vas de Equipamentos e Materiais (La-pem), ligado à Comissão Federal deEletricidade (CFE), do México. AWEG conquistou a homologação, es-tando habilitada a participar de lici-tações da concessionária estatal Elec-nor.

“Esta certificação é uma referên-cia para que outros segmentos mexi-canos especifiquem e adquiram osnossos transformadores”, conclui AldoFelipe Manke, gerente Técnico daWEG Transformadores.

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WR - Você se destacava, na in-fância, por ser mais inteligente queas demais crianças de sua idade?

Roger - Acho que sim, mas nãoera muito visível, a não ser pelo ren-dimento escolar. Durante todo o pri-mário eu permaneci como o primeiroaluno da classe. Cheguei a pular oquarto ano, indo direto para o cursode admissão, como se chamava naépoca o último ano do primário.

WR - Você nunca teve uma in-clinação para Ciências?

Roger - Bem, música é matemáti-ca, mas eu entendo o que você querdizer: existe uma certa crença de quea pessoa muito inteligente deva ser umfísico, ou um matemático. Na verda-de eu gosto até hoje de Física, e umde meus brinquedos prediletos quan-do criança era um conjunto de quí-mica. Mas minha inclinação semprefoi mais para a área de humanas, Por-tuguês, Inglês, Francês, Filosofia e So-ciologia, além de Arquitetura, que eucheguei a cursar.

WR - Como surgiu o seu inte-resse pela música?

Roger - Desde pequeno eu gostode música. Minha mãe e meu tio to-cavam piano, alguns primos mais ve-lhos tocavam violão. Acho que ter as-

������� ����������Roger, Leôspa, Sílvio e Edgard formaram uma bandacover, em 1980. Em 82 decidiram dar à banda o nomeUltraje a Rigor. Hoje, Roger Moreira é o remanescente daformação original. Roger, além de líder do Ultraje, fazparte da Mensa, entidade internacional que congrega os2% da população mundial com inteligência acima damédia (veja na página 6). Neste papo exclusivo com aWEG em Revista, Roger fala de inteligência e de música.

assim dizer. É claro que eu gosto, mastalvez fosse bom fazer parte dos ou-tros 99%, como quase todo mundo.

WR - Você acha que o homem jádesvendou tudo a respeito do cére-bro?

Roger - Acho que o homem nãodesvendou tudo nem a respeito do seutraseiro, quanto mais do cérebro...

WR - Por que o homem não con-segue tornar o planeta um lugar me-lhor para se viver?

Roger - Boa pergunta. Provavel-mente a melhor resposta foi a dada porShakespeare em Hamlet: “Há maiscoisas entre o Céu e a Terra, Horácio,do que sonha a nossa vã filosofia”.

WR - Nos encontros da Mensa,o papo é totalmente “cabeça”?

Roger - Nem de longe. Mas mui-tas vezes é estimulante, e esse é umdos objetivos da Mensa, estimular acabecinha. O que não faz mal pra nin-guém.

sistido “Help!”, com os Beatles, tam-bém ajudou. Aprendi a tocar violãoquase sozinho, lendo os cadernos demúsica de minha mãe.

WR - Até que ponto a sua inte-ligência foi determinante no suces-so da carreira?

Roger - Bem, eu não me conside-ro um músico brilhante, mas conse-gui levar a cabo meus projetos. Euacho que eu soube explorar meus pon-tos fortes, superar os fracos, fazer boasletras e ter um conhecimento muitogrande de todos os aspectos necessá-rios para a minha carreira.

WR - Como você chegou à Men-sa?

Roger - Vi uma matéria na Revistada Folha e resolvi fazer o teste, porcuriosidade.

WR - Qual a sensação de estarentre uma privilegiada parcela de 2%de “crânios”, em todo o mundo?

Roger - Esses tais 2% estariam den-tro dos critérios de admissão da Men-sa; o meu teste indicou que eu estariaentre o 1% de “crânios”, como vocêchama. Mas, se você pensar bem, issosignifica que, teoricamente, há ummilhão e meio de pessoas, só no Bra-sil, com o QI parecido com o meu.Não chega a ser um “superpoder”, por

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Eggon João da Silva, um dos fun-dadores da WEG e presidente do Con-selho de Administração, ganhou o prê-mio Lifetime Achievement. Esta hon-raria foi criada para reconhecer umasólida trajetória de sucesso pessoal enos negócios, e o vencedor é eleitopelos finalistas que concorrem ao prê-mio Empreendedor do Ano. Eggonrecebeu o prêmio, no dia 23 de outu-bro, das mãos do presidente da Ernst& Young, Júlio Sérgio Cardozo. Du-rante a cerimônia, o fundador daWEG foi homenageado e entrevista-

A Secretaria de Comércio Exteri-or do Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior e aAssociação de Comércio Exterior doBrasil (AEB), conferiram à WEG Ex-portadora o Prêmio Destaque de Co-mércio Exterior, na categoria Desta-que Tecnológico. A entrega, com apresença do presidente Luiz InácioLula da Silva, foi no dia 28 de novem-bro, no Rio de Janeiro, durante o 23ºEncontro Nacional de Comércio Ex-terior (Enaex).

O Prêmio também foi entregue emmais nove categorias: Exportador, Pe-queno e Médio Exportador, Conquis-ta de Mercado, Logística, Exportadorde Serviços, Responsabilidade Social,Internacionalização da Empresa, Ges-tão no Comércio Exterior e Apoio àExportação.

������������������������Centrada num sistema de administração moderno epraticando a responsabilidade social, a WEG temcolecionado prêmios e distinções. Nestas páginas, asconquistas mais recentes.

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do pelos apresentadores Carlos Nas-cimento e Mônica Waldvogel. Em se-guida, falou sobre a história de suces-so da WEG.

Esta é a 6ª edição brasileira do Prê-mio Empreendedor do Ano, promo-vido em mais de 30 países pela Ernst& Young. O prêmio é o reconheci-mento do valor e do talento dos em-preendedores, uma maneira de divul-gar o que há de novo no mundo dosnegócios, apresentando os benefíciosgerados pelas empresas, e um grandeincentivo à atividade empreendedora.

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O presidente do Conselho deAdministração da WEG, EggonJoão da Silva, e o diretor presiden-te Décio da Silva foram eleitospara o Fórum de Líderes da Ga-zeta Mercantil. A cerimônia depremiação foi realizada no dia 2de dezembro, em São Paulo. Aeleição para o Fórum de Líderes éfeita pelos assinantes da GazetaMercantil. São escolhidos os em-presários e executivos considera-dos os mais representativos emseus setores de atividade. São cin-co eleitos de cada um de 47 seto-res dos negócios, sendo que o mais

votado figura como líder daquelesegmento. Décio da Silva foi eleitolíder no segmento EquipamentosElétricos.

Criado em 1977, o Fórum deLíderes reúne as mais destacadas li-deranças do país em um espaçopara o debate e a troca de experi-ências sobre temas importantes darealidade nacional. Expressar e di-vulgar com fidelidade o pensamen-to de camadas representativas doempresariado, sobre a realidadeeconômica, financeira, política esocial do país são alguns dos obje-tivos do Fórum.

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A pergunta que fica: quando ohomem conseguirá desvendar todos osmistérios do cérebro? A resposta, pro-vavelmente, é: nunca. Veja o que dizo matemático inglês Robert Penrose:“É um ardil. Quando o cérebro hu-mano se aperfeiçoar a ponto de enten-der a si próprio ele se terá modificadode tal forma que será preciso iniciar oestudo de novo do ponto de partida”.

Além da comunidade científica, háentidades que têm o cérebro como seuprincipal objeto de estudos. Uma des-tas entidades é a Mensa, uma socieda-de formada por pessoas de alto QI -Quociente de Inteligência. A socieda-de foi fundada em 1946, na Inglater-ra, e tem hoje quase 100.000 mem-bros em mais de 100 países. A idéiaoriginal é criar “uma sociedade apolí-tica e livre de distinções raciais ou re-ligiosas, com o objetivo de fomentar ainteligência e promover o convívio depessoas intelectualmente estimulantes”(a definição está o site do ramo brasi-leiro da Mensa). No Brasil são cercade 300 membros. Para se filiar, basta

ter um QI nafaixa dos 2%superiores dapopulação,comprovadopor testesa p l i c a d o spela própriaMensa, oureconhecidospor ela.

Para o presidente da Mensa noBrasil, o neurocirurgião Joel AugustoRibeiro Teixeira, o homem ainda estáno começo da descoberta de todos os

meandros do cérebro. “Há uma dis-cussão intensa sobre a hereditarieda-de da inteligência. O que se sabe é quehá uma carga genética, e não é peque-na; mas ainda estamos longe de de-terminar exatamente de quanto é estacarga”, diz o médico.

O que seria mais útil para a hu-manidade, em termos de descobertas:uma excursão tripulada aos confins doSistema Solar ou uma hipotética via-gem miniaturizada no interior do cé-rebro? A esta questão, o dr. Joel prefe-re não ser conclusivo: “Na verdade, sãoobjetivos diferentes, mas que podemse completar. Porém, se o homem seaprofundar no estudo dos meandrosdo cérebro, pode utilizar esse conhe-cimento no estudo do universo”.

A tal “viagem miniaturizada” já foitema de filme e de livro. Em 1966 odiretor norte-americano Richard Flei-sher criou “Viagem Fantástica” (Fan-tastic Voyage), hoje um filme cult deficção científica. Até o célebre escri-tor de ficção científica Isaac Asimov

chegou a escrever dois livros sobre omesmo tema. Mas, para o dr. Joel Tei-xeira, tal viagem só é possível na áreada imaginação. “Hoje, para esquadri-nhar o cérebro, a ciência se baseia napesquisa, no conhecimento das célu-las, no estudo em nível molecular; oresultado é o mesmo de uma supostaviagem miniaturizada”, diz o presiden-te da Mensa.

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...não tivesse Alex no meio-cam-po, o Cruzeiro seria campeão?

...Homer Simpson não tivesse océrebro do tamanho de um amendo-im, o seriado teria alguma graça?

...o primeiro computador nãoconseguisse somar 2 + 2, seria chama-do de “cérebro eletrônico?

...o homem primitivo continuas-se andando de quatro, você estaria len-do essa revista?

Que revista??!!

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Cérebro e Mente - Revista Eletrônica de Divulgação Científica emNeurociência - http://www.epub.org.br/cm/home.htmRevista Intermedic - http://www.epub.org.br/intermedic/n0103/cm/artigo_p.htmMensa Brasil: www.mensa.com.br

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A WEG está entre “As MelhoresEmpresas na Gestão de Pessoas”, deacordo com a pesquisa feita pelo jor-nal Valor Econômico, em parceria como Hay Group. As 40 empresas vence-doras foram tema da revista Valor Car-reira, que circulou no final de outu-bro. O resultado da pesquisa foi defi-nido a partir de depoimentos dos pró-prios funcionários das empresas.

Para obter um retrato fiel das opi-niões dos trabalhadores, foram distri-buídos 45 mil questionários. Esta dis-tribuição obedeceu, em primeiro lu-gar, uma proporção em relação aonúmero de funcionários de cada em-presa. Dentro de cada companhia, osquestionários foram distribuídos afuncionários de diferentes níveis hie-rárquicos, funções, locais de trabalhoe tempo de casa.

Depois de apurar as respostas, areportagem da revista Valor Carreirafoi conhecer o ambiente de trabalhodas 40 vencedoras, empresas dos qua-tro cantos do país, em grandes e pe-quenas cidades. Uma das característi-

A WEG foi premiada pelo SeloProcel 2003 (Programa Nacional deConservação de Energia Elétrica), emtodas as linhas Standard e Alto Ren-dimento de motores avaliadas: II pó-los de 1 cv a 250 cv, IV pólos de 1 cva 250 cv, VI pólos de 1 cv a 200 cv eVIII pólos de 1 cv a 150 cv.

cas comuns a todas elas é a qualidadede vida dos empregados.

Para a WEG, ter mais um prêmioconquistado a partir da avaliação daspessoas que trabalham na empresa re-força a certeza de estar no caminhocerto. “Receber essa avaliação dos co-laboradores é fundamental para umaempresa que tem objetivos definidose que considera a qualidade e a satis-fação das pessoas imprescindíveis parao desenvolvimento. Graças à partici-pação de cada um, a empresa é valori-zada e reconhecida em todo o mun-do”, diz o presidente executivo daWEG, Décio da Silva.

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O Prêmio Abimaq Fornecedor doAno de 2003 foi entregue à WEG nodia 8 de dezembro, em São Paulo. Oprêmio é promovido pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Máquinas eEquipamentos (Abimaq), em parce-ria com o Sindicato Nacional da In-dústria de Máquinas (Sindmaq).

As empresas premiadas são defini-das, anualmente, pelo voto dos asso-ciados da Abimaq.

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A WEG foi premiada com o Tro-féu Visão da Agroindústria, na cate-goria Transformadores. A cerimôniade entrega do prêmio - conferido pelarevista Visão - foi no dia 28 de no-vembro, em Sertãozinho (SP). O agro-negócio é um dos segmentos de mer-cado que mais crescem no Brasil.

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A Springer Carrier, empresa fabri-cante de sistemas de conforto ambien-tal, conferiu aos motores e acionamen-tos WEG uma premiação na primeiraedição do programa Score Card. Oprograma visa premiar fornecedoresque se destacam na qualidade dos pro-dutos, atendimento e outros requisitos.

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uem é adolescente hojetem vários desafios pelafrente, por conta das exi-gências do mundo. É pre-ciso ser competitivo, cri-

ativo, flexível, pró-ativo, saber traba-lhar em equipe, isso para dizer o mí-nimo. Não se aprende a ser assim noslivros ou em aulas teóricas. Mas a es-cola pode ser o palco onde o alunoviverá as experiências que lhe darão abagagem necessária para seguir emfrente. É no que aposta o ProgramaLargada 2000-Aliança Jovem para oTerceiro Milênio, criado pelo Institu-to Ayrton Senna e pelo Sesi (ServiçoSocial da Indústria).

Contando com o apoio de escolase de empresas patrocinadoras, como aWEG, o programa visa implantar en-tre os adolescentes valores como au-tonomia, solidariedade e competênciapara o trabalho. Cada empresa patro-cina um determinado número de alu-nos de uma ou mais instituições deensino da sua cidade. A WEG come-çou a participar no início deste ano,

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Projeto do Sesi eInstituto Ayrton Senna,patrocinado pela WEG,trabalha para formarjovens autônomos,solidários e competentes

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Todo ser vivo dotado de um siste-ma nervoso é capaz de modificar oseu comportamento em função de ex-periências passadas. Essa modificaçãocomportamental é chamada de apren-dizado, e ocorre no sistema nervosograças a uma propriedade denomina-da plasticidade cerebral.

É o aprendizado que permite aoser humano consolidar sua posiçãodominante sobre a Terra. Ao utilizara plasticidade cerebral, os hominíde-os descobriram que podiam manuse-ar objetos. A partir daí, começou oprocesso da civilização, com a agri-cultura, a caça, a manufatura... In-felizmente, os neurônios também fo-ram responsáveis por ensinar aos pri-mitivos que eles teriam menos traba-lho se tirassem dos outros aquilo quepoderiam plantar ou caçar. E foi in-ventada a mão-leve!

Ao aprender a utilizar cada vezmais todo o potencial do seu cérebro,o homem acabou criando um rival: océrebro artificial. O computador é,hoje, o principal representante desta“raça” superdesenvolvida. A literatu-ra e o cinema são pródigos em tentar

despolarização”.Mas, afinal, o que faz uma pessoa

ser mais inteligente que outra? Here-ditariedade, influência do meio, esfor-ço próprio, cérebro mais desenvolvi-do? Um pouco de tudo.

O que dizer de alguém como Al-bert Einstein, por exemplo? Quandonasceu, gerou preocupação na famí-lia, por causa do formato irregular dacabeça. A parte posterior do seu crâ-nio era grande e angulosa. Os pais eavós temiam que fosse uma má-for-mação, e que isso impedisse o desen-volvimento mental da criança. Umadas passagens mais pitorescas da bio-grafia de Einstein deu-se nos primei-ros dias de vida. Ao pegar o bebê nocolo, uma das avós reagiu estrepitosa-mente, exclamando: “Viel zu dick!Viel zu dick!” (“Pesado demais!”).

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concretizar as ilações em torno dotema. O livro “1984”, de GeorgeOrwell, talvez tenha sido o mais ex-pressivo ao elevar à máxima potênciao eventual domínio das máquinas so-bre o homem. O “big brother” nãoperdia sequer um grão de poeira so-bre um livro, na perfeição de sua vi-gilância sobre os habitantes.

Por enquanto, não há motivo paratemer uma “revolução das máquinas”(e nem dos bichos, como preconizou omesmo Orwell). Neste início de ter-ceiro milênio, o homem conseguiu, issosim, colocar a máquina a seu coman-do. Qualquer máquina, de um reló-gio a um supercomputador, traz ape-nas benefícios. Ou, pelo menos, sãoprojetadas para tal. É claro que as má-quinas podem ser usadas para o mal;mas aí entra novamente o cérebro hu-mano, alterando um caminho origi-nalmente traçado (lembra do homi-nídeo “mão-leve”?).

A “guerra” entre homem e máqui-na, por enquanto, fica no nível lúdi-co. Do adolescente tentando aumen-tar seu “score” no videogame, ao cere-bral russo Gary Kasparov, número umdo xadrez mundial, enfrentando oprograma X3D Fritz num tabuleirovirtual, esta batalha não tem mortosnem feridos. Apenas egos magoados,quando não conseguimos vencer o ad-versário no Soccer Play ou perdemostodas as “vidas” de Lara Croft emTomb Raider. Ou, ao contrário, egospremiados, como no caso de Kaspa-rov, que empatou o duelo com Fritz.

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patrocinando 500 jovens, alunos de 5ªa 8ª séries e do ensino médio, das se-guintes escolas de Jaraguá do Sul: Es-cola Estadual Básica Prof. Giardini LuizLenzi, Escola de Ensino Médio AbdonBatista, Escola Municipal de EnsinoFundamental Rodolpho Dornbusch eEscola Estadual Básica Alvino Tribess.

O programa estimula os alunos aformar grupos para criar e desenvol-ver projetos próprios. O objetivo defazer com o que o jovem se envolva ese comprometa com ações como estasé o desenvolvimento de três eixos bá-sicos da educação. O primeiro é o pro-tagonismo juvenil, permitindo que ojovem seja o personagem principal dasua história e crie soluções para seusproblemas. O segundo é a educaçãopara valores, ensinando o adolescentea lidar consigo mesmo, com os outros,com a natureza e com as indagaçõesda existência humana. O terceiro é acultura da trabalhabilidade, despertan-do no jovem a percepção da impor-tância e da necessidade do trabalho nomundo em que vivemos.

Os participantes do programa naEscola Alvino Tribess criaram umprojeto que leva a Filosofia e seusquestionamentos a alunos do ensinofundamental da escola. Eles usam li-vros, jogos e material reciclado paraestimular a discussão de temas, a crí-tica e a reflexão entre os pequenos.

Outro grupo da escola criou umprojeto para incentivar a leitura e aprodução de textos entre os alunosmenores. Os jovens lêem para as cri-anças e as incentivam a escrever pe-quenas histórias.

Na mesma escola, os adolescen-tes criaram um grêmio estudantil.Outro projeto desenvolvido na Alvi-no Tribess é o do Aluno-Guia, umaforma de prevenir acidentes e de le-var os estudantes à reflexão sobre asregras de segurança no trânsito.

Na Escola Professor Giardini

Luiz Lenzi o projeto mistura combateà violência, criatividade, reciclagem ediversão. Alunos de 6ª a 8ª séries pro-duziram brinquedos com material re-ciclado, para as crianças menores brin-carem no recreio. Segundo o professorMarcelo Ezio Przybyela, orientador doprojeto, o objetivo do trabalho era ofe-recer uma diversão sadia para os pe-quenos, evitando correria e confusão.“O legal é ver as crianças se divertindocom os brinquedos que fizemos”, dizRosangela Maria da Costa, de 15 anos.

Outro projeto desenvolvido naGiardini Lenzi foi o do Grêmio, parapromover atividades culturais, espor-tivas e de integração.

Na Escola Rodolpho Dornbusch, agarotada criou um jornal para desen-volver a escrita e a critividade dos alu-nos e, ao memo tempo, socializar suasações. Na mesma escola foi elaborado

um trabalho para desenvolver o gostopela poesia entre os jovens, além dedespertar novos escritores e incenti-var o hábito da leitura.

Uma rádio escolar. É o projetodesenvolvido pelos participantes doLargada 2000 na Escola Abdon Ba-tista. Os adolescentes arrecadaramdinheiro, compraram equipamentose viraram locutores. O objetivo, se-gundo o texto de apresentação doprojeto, é “incentivar a democraciaentre os alunos e levar informação eentretenimento” a alunos e funcio-nários. Ainda na Abdon Batista, agarotada mostrou que é artista.Criou um grupo de teatro e montouuma peça, visando a integração e odesenvolvimento dos alunos, abrin-do espaço para que cada um demons-tre o que tem de melhor.

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O Sesi, que representa o progra-ma em cada cidade, dá o apoio e aorientação necessários. Já a empresaentra com os recursos para manter oprograma e realizar os eventos de apre-sentação.

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Alex é o “cé-rebro” do Cru-zeiro.

H o m e rSimpson tem océrebro do ta-manho de umamendoim.

O primeirocomputador, o Eniac, criado em 1946,se chamava “cérebro eletrônico”.

Os médicos só perdem a esperançaquando ocorre a morte cerebral do pa-ciente.

Os hominídeos, com seu cérebro de-senvolvido, dominaram a vida na Ter-ra.

Uma boa idéia? Vamos fazer umatempestade cerebral.

ão há como dissociar o cé-rebro de qualquer ativida-de humana. Centro de to-das as funções, o cérebro éo responsável pela integra-

ção do organismo com o meio. Ouseja: o mais perfeito e bonito dos cor-pos não terá qualquer função se não

contiver o devido “recheio” no crânio.Mesmo que lá dentro convivam ape-nas o “Tico” e o “Teco”.

Logicamente, uma pessoa com ape-nas dois neurônios sobrevive unica-mente nas piadas. Para um ser huma-no normal, não há como desencadearrespostas aos estímulos internos e ex-ternos portando só dois neurônios. Afi-nal, o neurônio é o principal compo-nente do sistema nervoso. E, para queo funcionamento deste sistema seja sa-tisfatório, é preciso haver uma médiade 15 bilhões destas células!

Para ter uma noção da complexi-dade do cérebro, veja essa definiçãoda neurocientista Silvia Helena Car-doso: “O cérebro humano é conside-rado a mais complexa estrutura exis-tente na Terra (talvez no Universo).É um objeto bem definido, localiza-

do dentro docrânio e podeser visualiza-do, tocado emanipulado.É compostode substânci-as químicas,enzimas ehormôniosque podemser medidos eanal isados.Sua arquitetura é caracterizada porcélulas neuronais, vias neurais e sinap-ses. Seu funcionamento depende deneurônios, os quais consomem oxigê-nio, trocando substâncias químicasatravés de suas membranas, e manten-do estados de polarização elétrica in-terrompidos por breves períodos de

������������� ��Não, não se trata doCérebro, aquele ratocabeçudo, parceirodo Pinky; o rei é océrebro humano

ROBERTO SZABUNIA

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

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frase do filósofo francês René Descartes éesclarecedora quanto à importância dopensar, desde que começou a saga da hu-

manidade. Os exemplos estão em todos os lugarese épocas, demonstrando que a maior utilizaçãodas potencialidades do cérebro determinam o graude sucesso nas empreitadas - para o bem ou para omal. Ninguém pode negar a incrível capacidadecerebral de um Napoleão, um Gengis Khan, umCésar... Mesmo visando apenas a conquista depovos, a destruição ou o poder, eles tinham no in-telecto uma arma poderosa. Felizmente, as con-trapartidas são em maior número. O mundo criougênios como Marco Polo, Einstein, Nobel, RuiBarbosa, Abraham Lincoln e tantos outros queutilizaram sua inteligência a serviço do bem dahumanidade. Graças a eles, o homem rompeu fron-teiras, reprimiu os violentos conquistadores, pro-porcionou comodidades e vem tornando o planetaum lugar melhor para se viver. Tudo por conta dautilização na medida certa de sua capacidade ce-rebral. O que falta, ainda, é descobrir exatamen-te onde vai dar cada curva do labirinto que for-ma o próprio cérebro. Esta é uma fantástica via-gem ainda no seu início.

Martin WerninghausDiretor da WEG Euro

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�Ser inteligente não é sóter QI alto, mas é ter acapacidade de seadaptar às mudançaspara sobreviver

Jogo de cintura já épré-requisito para sercolocado no currículo

profissional

nteligência não é só questão deQI. Inteligência tem muito maisa ver com capacidade de adapta-ção. Não é o mais forte que so-

brevive, é o que melhor se adapta àmudança, bem disse Darwin, o cria-dor da teoria da seleção natural.

Os exemplos estão aí, todos os dias.Dos ótimos profissionais que um diativeram emprego garantido e hoje es-tão fora do mercado de trabalho, àsempresas que foram líderes e hoje nemexistem mais. Pessoas e empresas quenão se adaptaram às constantes mu-danças da tecnologiaou do mercado. Jogode cintura passa a serpré-requisito, comimportância sufici-ente para ser coloca-do no currículo doprofissional ou namissão da empresa.

O jeitinho brasi-leiro é um dos maiores orgulhos naci-onais. Só que o jeitinho brasileiro nãoé brasileiro. É português! Nossos des-cobridores são campeões em encontraralternativas, em improvisar, em olharo problema por um ângulo totalmen-te novo e encontrar as soluções maissurpreendentes. Já era assim em 1500,quando Cabral oficialmente encostousuas caravelas na Bahia, é assim aindahoje.

Posso falar por experiência pró-pria, já que estou em pleno períodode transição, e em Portugal. NaWEG, o rodízio de funções é roti-neiro, quem acompanha a WEG emRevista sabe disso. Em janeiro assu-mo a superintendência da WEGQuímica, depois de dois anos à frenteda WEG Portugal, aqui na pequena

cidade de Maia, perto do Porto.Piada de português já foi um es-

porte nacional dos mais populares noBrasil. Felizmente, esse preconceitoestá diminuindo com o tempo e coma proximidade crescente entre os doispaíses. E, convenhamos, o povo quedeu ao mundo Camões e FernandoPessoa não pode nunca ter a capacida-de intelectual contestada. Mas é natu-ral de países vizinhos ou parentes seespezinharem mutuamente. Brasil eArgentina, Inglaterra e França, Esta-dos Unidos e Canadá são só os exem-

plos mais conheci-dos.

Para o Brasil, asvantagens de serum aliado de Por-tugal são muitas.Nossos descobrido-res são uma portade entrada perfeitapara a Europa e seu

Mercado Comum. A proximidade dalíngua, a identidade cultural e até,pode-se dizer, o parentesco dos doispaíses, tudo contribui para o brasi-leiro se sentir em casa em Portugal.Mesmo para a WEG, que já tinhauma experiência de anos com filiaiscomerciais na Europa, Portugal foi aescolha natural na hora de montaruma fábrica.

O mesmo vale para os países doMercosul, ou para o México. Paraempresas que estão se iniciando nomercado exterior, nada melhor doque dar os primeiros passos em ca-minhos já conhecidos. Aproveitaroportunidades como essa, ou melhor,adaptar-se a essa situação, é mais queum sinal de inteligência. É um pas-so na escala evolutiva.

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