Wellness Musculacao Terapeutica
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12/11/2009
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MUSCULAO TERAPUTICAMUSCULAO TERAPUTICA
Prof. Ms Fabio Ganime Prof. Ms Fabio GanimeProf. Ms Fabio Ganime
Como prescrever exerccios de Como prescrever exerccios de musculao de forma correta e musculao de forma correta e segura para um indivduo com segura para um indivduo com
leso msculo esqueltica?leso msculo esqueltica?
Aluno com dor pode Aluno com dor pode fazer musculao? fazer musculao?
Dor e Sua Relao com a Gravidade do Estresse Dor e Sua Relao com a Gravidade do Estresse Repetitivo Segundo Magee (2005)Repetitivo Segundo Magee (2005)
NvelNvel 11 DorDor apsaps umauma atividadeatividade especficaespecficaNvelNvel 22 DorDor apsaps umauma atividadeatividade especficaespecfica ee quequedesaparecedesaparece comcom oo aquecimentoaquecimentoNvelNvel 33 DorDor durantedurante ee apsaps umauma atividadeatividade especficaespecficaee queque nono afetaafeta oo desempenhodesempenhoNvelNvel 44 DorDor durantedurante ee apsaps umauma atividadeatividade especficaespecficaee queque afetaafeta oo desempenhodesempenhoNvelNvel 55 DorDor durantedurante aa realizaorealizao dede atividadesatividades dadavidavida diriadiriaNvelNvel 66 DorDor surdasurda constanteconstante emem repousorepouso queque nonoperturbaperturba oo sonosonoNvelNvel 77 DorDor surdasurda queque perturbaperturba oo sonosono
Prof. Ms. Fabio Ganime
Como Como prescrever o prescrever o treinamento nessa treinamento nessa
situao? situao?
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As progresses dos As progresses dos exerccios exerccios teraputicos teraputicos
so so baseadas baseadas principalmente nas trs principalmente nas trs
fases da leso.fases da leso.
Prof. Ms Fabio Ganime
Fases de Reabilitao Fases de Reabilitao e Recondicionamento e Recondicionamento das Leses das Leses Msculo Msculo
EsquelticasEsquelticas
Recuperao MsculoRecuperao Msculo--EsquelticaEsqueltica
Fase de resposta inflamatriaFase de resposta inflamatria
Fase de reparao fibroblsticaFase de reparao fibroblstica
Fase de maturaoFase de maturao--remodelaoremodelao
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
ApesarApesar destasdestas fasesfases seremseremapresentadasapresentadas comocomo fasesfasesdistintas,distintas, oo processoprocesso dederecuperaorecuperao contnuo,contnuo,ocorrendoocorrendo sobreposiosobreposio dede umaumafasefase outraoutra durantedurante oo processoprocesso..NoNo havendohavendo portanto,portanto, pontospontosdefinidosdefinidos dede incioincio ee trminotrmino..
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
Processo de Recuperao
POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
Princpios do Treinamento Ps-Leso
Nunca sobre-estressar tecidos em recuperao
Subestimar as cargas de treinamento (1-2 x 15-20repeties).
Evitar o processo de fadiga (3 a 5 de recuperao)
Cumprir critrios especficos para progredir de umafase para outra
Adaptar o programa a cada indivduo e as suasnecessidades e objetivos especficos
POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
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Fase de Resposta InflamatriaFase de Resposta Inflamatria
LogoLogo apsaps aa leso,leso, dd--sese incioincio ooprocessoprocesso dede recuperaorecuperao..
AA destruiodestruio dodo tecido,tecido, produzproduz lesolesocelularcelular dede diversosdiversos tecidostecidos molesmoles..
EstaEsta lesoleso celular,celular, induzinduz aa umauma alteraoalteraometablica,metablica, liberandoliberando substnciassubstncias quequeiniciaminiciam aa respostaresposta inflamatriainflamatria..
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
Fase Inflamatria
Dor, inchao, e vermelhido
Sntese de colgeno
nmero de clulas inflamatrias
2-6 dias ou mais seguintes a uma leso aguda
KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
InflamaoInflamao AA fasefase inflamatriainflamatria inicialinicial
crticacrtica parapara todotodo oo processoprocessodede recuperaorecuperao.. CasoCaso essaessarespostaresposta nono realizerealize oo quequesese esperaespera deladela ou,ou, casocaso nonoceda,ceda, aa recuperaorecuperao normalnormalnono ocorreocorre.. ((PrenticePrentice,, 20022002))
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
Fase de Reparo FibroblsticoFase de Reparo Fibroblstico
ApsAps osos fenmenosfenmenos vascularesvasculares eeexudativosexudativos dada inflamao,inflamao, iniciainicia--sese aaatividadeatividade dede proliferaoproliferao ee regeneraoregeneraodede tecidotecido cicatricialcicatricial ee oo reparoreparo dodo tecidotecidoqueque foifoi lesadolesado..
AA fasefase dede fibroplasiafibroplasia podepode durardurar atat oitooitosemanassemanas..
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Fase de Reparo FibroblsticoFase de Reparo Fibroblstico
NestaNesta fase,fase, aa maioriamaioria dosdos sinaissinais eesintomassintomas associadosassociados aa fasefase inflamatriainflamatriadesaparecemdesaparecem..
Normalmente,Normalmente, aindaainda existeexiste dordor palpaopalpaoee quasequase sempresempre emem algunsalguns movimentosmovimentosqueque foramforam oo tecidotecido lesadolesado..
ConformeConforme ocorreocorre aa progressoprogresso dada cicatriz,cicatriz,ocorreocorre diminuiodiminuio dada dordor..
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Produo de fibras de colgeno
Pouca organizao das fibras de colgeno
nmero de clulas inflamatrias
Perodo: 5 ao 21 dia.
Aproximadamente at 2 meses
Fase de Reparo
KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
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Fase de RemodelaoFase de Remodelao AA fasefase dede maturaomaturao--remodelaoremodelao dada
recuperaorecuperao caracterizadacaracterizada pelopelo realinhamentorealinhamentoouou remodelaoremodelao dasdas fibrasfibras colgenascolgenas quequecompemcompem oo tecidotecido cicatricialcicatricial..
EsteEste processoprocesso ocorreocorre dede acordoacordo comcom asas forasforastnseistnseis queque oo tecidotecido submetidosubmetido..
OO avanoavano dada decomposiodecomposio ee aa sntesesntese dodocolgenocolgeno estoesto associadosassociados aoao aumentoaumento constanteconstantedada forafora tnsiltnsil dada matrizmatriz cicatricialcicatricial..
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
Fase de RemodelaoFase de Remodelao ComCom oo aumentoaumento dodo estresseestresse ee dada tenso,tenso, asas
fibrasfibras colgenascolgenas realinhamrealinham--sese emem umauma posioposio dedeeficinciaeficincia mxima,mxima, paralelasparalelas ss linhaslinhas tnseistnseis..
OO tecidotecido adquireadquire dede formaforma gradual,gradual, aa aparnciaaparncia eefunofuno normais,normais, apesarapesar dada cicatrizcicatriz normalmentenormalmentenono serser toto forteforte quantoquanto oo tecidotecido originaloriginal..
GeralmenteGeralmente apsaps trstrs semanas,semanas, formaforma--sese umaumacicatrizcicatriz firmefirme forteforte ee avascularavascular..
Prof. Ms. Fabio GanimeProf. Ms. Fabio Ganime
Fase de Remodelao Alinhamento das fibras de colgeno
fora do tecido
Incio: 21 dias.
Dependendo da leso, pode levar at 2 a 4 meses aps a leso aguda
KOVALESKI, J.E. ET AL (2001); POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
Quais Quais as estratgias as estratgias que devem ser que devem ser
adotadas?adotadas?
E s t g i o d eR e c u p e r a o
I n f l a m a t r i o F i b r o b l s t i c o /P r o l i f e r a t i v o
R e m o d e l a g e m /M a t u r a o
T e m p o ( d i a s ) 0 - 6 5 - 2 1 2 0 d i a s o um a i s
T e r a p i a S u g e r i d a R e p o u s o , g e l o, d i m i n u i o
d a t e n s o ,a n t i -
i n f l a m a t r i o s
I n t r o d u o g r a -d u a l a o S t r e s s ,
M o d a l i d a d e sq u e a u m e n t e m a
s n t e s e d e c o l g e n o
S t r e s sp r o g r e s s i v o n o
t e c i d o
E f e i t o f i s i o l g i c o P r e v e n o d ai n f l a m a op r o l o n g a d a
P r e v e n o d ar u p t u r a d e
n o v o s v a s o ss a n g u n e o s e
f i b r i l a s d ec o l g e n o
P r o m o v e r as n t e s e d e s u -
b s t n c i a d eb a s e .
A u m e n t o d oc o l g e n o
A u m e n t o d a sl i g a e s
c r u z a d a sA u m e n t o d ot a m a n h o d a s
f i b r a s ea l i n h a m e n t o
A u m e n t o n a sl i g a e s
c r u z a d a s( t e n d e s e
l i g a m e n t o s )D i m i n u i od a s l i g a e s
( c p s u l aa r t i c u l a r )
A u m e n t o n ot a m a n h o d a
f i b r i l a
P r i n c i p a l o b j e t i v o E v i t a r ar u p t u r a d e
n o v o s t e c i d o s
P r e v e n i re x c e s s i v a a t r o f i a
m u s c u l a r ea r t i c u l a r
O t i m i z a r ar e c u p e r a o
d o t e c i d o
HAWARY, STANISH, CURWIN, 1997. Sports Med. Nov; 24(5)
Estratgias para o Treinamento na Fase de Inflamao
Preveno de novos danos teciduais eprolongamento da inflamao
Uso de relativo repouso e modalidades passivas detratamento
Manuteno da funo cardiorrespiratria e damusculatura no lesionada
No utilizar exerccios ativos para a rea lesionada
POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
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Estratgias para o Treinamento na Fase de Reparo
Preveno de excessiva hipotrofia muscular e degenerao articular da rea lesionada
Manuteno da funo cardiorrespiratria e da musculatura no lesionada
Possveis opes de exerccios incluem:
POTACH, D.H. & BORDEN, R.A. (2000)
- Exerccios submximos (isomtrico,